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Relatório e prestação de contas 1997

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Presidente Vice-presidentes

Vogais

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Presidente Vlce·presidente Vogais

Suplentes

FUNDAÇÃO GETULIO VARffiAS PRESIDENTE FUNDADOR

LuiZ Simões Lopes PRESIDENTE Jorge Oscar de Mello Flôres

DIRETOR-GERAL Jose Affonso Fausto Barbosa

CONSELHO DIRETOR Jorge Oscar de Mello Flôres Francisco OSwaldo Neves Dornelles Carlos Ivan Simonsen Leal Marcos Cíntra Cavalcanti de Albuquerque Celina Vargas do Amaral Peixoto José Luiz Miranda Luiz Fernando da Silva Pinto Manoel Fernando Thompson Motta Manoel Fio Corrêa Jr. Man:ílio Marques Moreira Roberto de Oliveira Campos Roberto Paulo Cezar de Andrade Alfredo América de Souza Rangel Carlos Alberto Pires de Carvalho e Albuquerque Daniel Dantas

Eugenio Emílio Staub Gilberto Dupas José Júlio Senna Maria Sílvia Bastos Marques Oswaldo Antunes Maciel Pedro Leitão da cunha

CONSELHO CURADOR carlos Alberto U!nz Cesar Protásio Armando Kiatiil'(Klabin, Irmãos 8> Cia.) Antonio Monteiro de Castro Filho (Souza Cruz SA) Associação de Bancos do Estado de São Paulo Banco Crédit Commen:ial de France S.A. Diogo Lordello de Mello Domingos Marques Grello Edmundo penna Barbosa da Silva Félix de Bulhões (S.A. White Martins) Gustavo de Sã e Silva (Estado de São Paulo) Heitor Chagas de Oliveira Instituto de Resseguros do Brasil (lRB) José Ephim Mlndlin

Marcos A. Magalhães (Fhilips do Brasil Ltda.) Mãrio Abrantes da Silva Pinto Mauro salles (sanes DMB&B publicidade S.A.) Paulo Guilhenne Aguiar Cunha (Cia. Ultragaz S.A.) sergio Franklin Quintella

Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalização do Rio de Janeiro Theodoro ArthOll

Cristiano Buarque Franco Neto (Banco Bozano, Simonsen SA) Fernando Roberto Moreira Salles (Unibanco - União de Bancos Brasileiros S.A.) Guilherme Augusto Frering (Caemi Mineração e Metalurgia S.A.) João Pedro Gouvêa Vieira Filho (Refmaria de Petróleo lpiranga S.A.) Jorge Paulo Lemann (Banco de Investimentos Garantia S.A.) Lineu de Paula Machado (Banco Boavista SAl Luiz Roberto do Nascimento Silva Mareio JoãO de Andrade Fortes

Maria do Carmo Nabuco de Almeida Braga (Icatu Empreendimentos e Participações S.A.) Patrick de Larragoiti Lucas (Sul América Terrestres, Marítimos e Acidentes - Cia. de Seguros) Pedro Henrique Mariani Bittencourt (Banco da Bahia Investimentos S.A.)

Roberto Duailibi (DPZ Propaganda S.A.) CONSELHO CONSULTIVO Carlos Moacyr Gomes de Almeida Eliezer Baptista Gilberto Duarte Prado

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Introdução 7

Relatório de Atividades 9

Administração Superior 11

1. Assembléia Geral 11 2. Conselho Curador 13 3. Conselho Diretor 14 4. Presidência 21

Direção Geral 24

1. Divisão Administrativa - DIA 26 2. Divisão Financeira - DIF 26

3. Divisão de Gestão da Informação - DIGI 27 4. Editora FGV 29

5. Instituto Superior de Administração e Economia da Amazônia -ISAE-AM 29 6. Instituto Superior de Administração e Economia do Mercosul-ISAE-Mercosul 32

Institutos, Escolas e Centros 33

1. Instituto Brasileiro de Economia -IBRE 33 Z. Escola Brasileira de Administração Pública - EBAP 38 3. Escola de Administração de Empresas de São Paulo - EAESP 43 4. Escola de Pós-Graduação em Economia - EPGE 48 5. Centro de Pesquisa e Documentação de História

Contemporânea do Brasil- CPDOC 51

Prestação de Contas 53

Prestação de Contas do Exercício de 1997: informações sintéticas 55

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Anexos 61

Anexo 1. Pesquisas e Estudos 63

Anexo 2. Produção Intelectual de Prof.ssores, Pesquisadores e Técnicos 77 Anexo 3. Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado Aprovadas 96 Anexo 4. Congressos, Conferências e Seminários 103

(5)

INTRODUÇÃO

o exercido de 1997, que já se iniciara com a preocupa-ção acerca da estabilidade do real, que corria o risco resultante da protelação indefmida das reformas -particularmente a fiscal, a administrativa e a da previ-dência sodal-, teve ao final urna perturbação inespe-rada, com os reflexos mundiais da crise que se iniciou em países do Pacífico, com quedas nas bolsas de valo-res e com insolvências de empvalo-resas importantes.

Felizmente, no Brasil as autoridades monetárias tomaram providências adequadas e oportunas e, até o presente, atravessamos a fase tempestuosa sem maIores conseqüências.

A preocupação generalizada em nosso país com o aprimoramento profissional, a par de uma me-lhora da produtividade para fazer frente à globali-zação, criou fortes demandas no mercado para nossos cursos de educação continuada e nossas ati-vidades de consultoria, as quais, somadas ao

inte-resse atual pela memória do país em todos os seus aspectos, deram lugar a uma grande quantidade de

(6)

RELATÓRIO

DE

ATIVIDADES

. . . fUNDAÇÃO

(7)

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

In memoriam

As primeiras linhas deste relatório são dedicadas à memória do eminente mestre e saudoso amigo Ma-rio Henrique Simonsen (1935-97), cujo falecimento, dia 9 de fevereiro, tocou profundamente a todos da Fundação Getulio Vargas, à qual o grande brasileiro emprestou o brilho de sua genialidade e propiciou primorosas iniciativas. Além de ter ocupado os car-gos de professor e diretor da Escola de Pós-Gradua-ção em Economia (EPGE), e de vice-presidente da Instituição e de seu Conselho Diretor, exercidos com raro brilho e extraordinária visão, Mario Henrique

.si-monsen deixou traços indeléveis de sua. personalida-de fulgurante quando, ainda rnuitojovem. participou da vida pública na qualidade de :Rii:nistro da Fazenda e, depois, do Planejamento. Todos os órgãos colegia-dos da Administração Superior- Assembléia Geral, Conselho Curador e ConselhQ Diretor - manifesta-ram, em suas reuniões, voto de extremo pesar pela perda prematura do destacado companheiro.

Em 5 de dezembro de 1997, na solenidade de inauguração das novas instalações, a Biblioteca Cen-tral da Fundação Getulio Vargas passou a ser deno-minada Biblioteca Mario Henrique Simonsen.

1. Assembléia Geral

Ordinária

Em 30 de abril de 1997, realizou-se a 51ª Assembléia Geral Ordinária da Fundação Getulio Vargas, sob a

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presidência do dr. Jorge Oscar de Mello Flôres. Ante-cedendo a essa reunião deveria ter havido, no mes-mo dia, uma assembléia geral extraordinária, tal como convocada pelo Diário Oficial do Estado do Rio

dejaneiro e jornais de grande circulação, com o obje-tivo de aprovar a proposta do presidente para que fossem feitas alterações nos estatutos. Essa assem-bléia geral extraordinária, no entanto, teve de ser adiada, conforme noticiado nos mesmos periódicos, em virtude do fato de a proposta não ter sido apro-vada a tempo pelo procurador da Curadoria das Fun-dações.

(8)

Consul-tec, o professor Sérgio Ribeiro da Costa Werlang. su-cessor do mestre na direção da EPGE, o engenheiro Arlindo Lopes Corrêa. seu colaboradO{ e depois su-cessor na presidência do Mobral, e o bacharel Hum-berto Mata, assessor político de Mario Henrique Simonsen quando este exerceu o cargo de ministro da Fazenda e, depois. do Planejamento (governos Er-nesto Geisel e João Figueiredo).

Cumprindo a agenda. a Assembléia Geral apro-vou por unanimidade o Relatório de Atividades e a Prestação de Contas (Balanço) da FGV referentes ao exercícío de 1996, já aprovados unanimemente pe-los conselhos Curador e Diretor. com pareceres dos conselheiros Luiz Fernando da Silva Pinto, do Conse-lho Diretor, e Heitor Chagas de Oliveira, do ConseConse-lho Curador.

O parecer aprovado pelo Conselho Diretor ressal-tou os seguintes aspectos: a) manteve-se a tendência, verificada no ano anterior, de desempenho econômi-co equilibrado em termos de resultado orçamentá-rio; b) houve expressivo crescimento da receita de serviços, da ordem de 41% com relação ao ano ante-rior; c) contraiu-se o déficit operacional. acompa-nhando tendência do ano anterior, caindo de 29%. em 1995, para 15%, em 1996. em face da receita ope-racional; d) os valores previstos para 1997 poderão ser considerados "estimativas conservadoras" de abertura da execução orçamentária e deverão ser al-terados no correr do ano; e) as melhorias de perfor-mance foram efetivadas com um contingente total de

pessoas praticamente inalterado no correr do ano (cerca de 1.200 pessoas). Em suas considerações fi-nais, o parecer destaca que: a) a FGV praticamente tri-plicou seu porte econômico no período 1992-96, expandindo sua atuação em inúmeras frentes de ati-vidades: b) é recomendável acelerar, na medida do possível, estudos relativos à graduação universitária na projeção Rio de Janeiro da FGV; c) a presença ma-cro da FGV junto à sociedade brasileira vem sendo, ao longo do tempo, da maior importância, o que leva a sugerir a discussão e a análise da conveniência de se realizar a projeção (balanço) macroeconômico-social

da Instintição. de forma a se contar com um instru-mento estratégico, não só para a gestão institucional, como também para a comunicação social. junto às suas interfaces corporativas. O parecer enaltece a FGV com palavras de admiração, entusiasmo e incen-tivo pelo esforço que vem sendo realizado pela Ins-tituição, com todos os seus integrantes, para seu continuo ajustamento a um quadro nacional e inter~ nacional extremamente dinâmico.

o parecer do Conselho Curador considera como principal destaque a decisão da FGV, de caráter es-tratégico. de direcionar todos os esforços finalísticos da Instituição para dois grandes conjuntos de ativi-dades: as de excelência acadêmica e as atividades de educação contínuada, adaptadas às exigências do mer-cado, o que implica constante aperfeiçoamento e

busca de ações, que de fato agreguem valor. Fir-madas essas diretrizes básicas, o passo pro ativo ca-racterístico das gestões lúcidas foi a criação da Comissão Especial de Planejamento Estratégico e seus desdobramentos indispensáveis. Após louvar o esforço desencadeado para captação de recursos (fi.md raising), o parecer sugere que, nos próximos

exercícios, com vistas a melhorar a qualidade dos pareceres. que são elaborados por pessoas distantes do cotidiano da FCV, o Relatório de Atividades e a Prestação de Contas contenham, de forma clara, in-fonnações sobre os critérios relativos às definições de fontes de receitas e informações abertas quanto às categorias de despesas (não apenas o número agregado), além de sua variação relativamente ao ano anterior.

A Assembléia Geral aprovou, por unanimidade. a proposta do presidente da FGV de ingresso de no-vos membros na Assembléia Geral, uma vez que to-dos os candidatos realizaram doação à FGV de valor igualou superior ao limite mínimo exigido, tendo atendido às demais condições estabelecidas. inclu-sive apreciação e aprovação prévias dos conselhos Diretor e Curador. É a seguinte a relação de novos integrantes da Assembléia Geral: pessoa fisica:

(9)

pessoas jurídicas: Banco Excel Econômico S.A., Ban-co Safra S.A., Natura CosmétiBan-cos, Amil Assistência Médica Internacional, Arapuã Importação e Comér-cio S.A.. Banco Real, Serasa Centralizadora de Servi-ços dos Bancos. A segunda proposta aprovada foi a de serem reeleitos por mais seis anos (1997-2003) os membros vogais do Conselho Curador que termi-nariam seu mandato em 1997. Foram, assim, reelei-tos por unanimidade para o período 1997-2003: Associação de Bancos do Estado de São Paulo, Banco Crédit Commercial de France S.A., Heitor Chagas de Oliveira, Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), Kla-bin Irmãos & Cia., Mário Abrantes da Silva Pinto e Sergio Franklin Quintella.

Extraordinária

Reunida em sua 11ª sessão extraordinária, no dia 18 de setembro de 1997, a Assembléia Geral aprovou as modificações nos Estatutos propostas pelo presiden-te Jorge Oscar de Mello Flôres, ouvidos os conselhos Diretor e Curador, segundo as quais a Fundação Ge-tulio Vargas passou a contar com três vice-presiden-tes e mais dois conselheiros suplenvice-presiden-tes do Conselho Diretor. Esse acréscimo de dois membros no Conse-lho Diretor, passando de 19 para 21 membros, foi di-tado pela experiência, estatisticamente registrada, de que o número total de membros vogais e suplen-tes do Conselho Diretor deve corresponder ao triplo do quórum exigido para as sessões ordinárias.

A Assembléia Geral aprovou também a inclusão - no §2º do art. 20, que trata da extinção da Insti-tuição - de nova exigência legal, passando este a ter a seguinte redação: "Deliberada a extinção, o pa-trimônio se destinará a fundações congêneres regis-tradas no Conselho Nacional de Assistência Social, respeitado, quando for o caso, o disposto no art. 37",

A Assembléia Geral aprovou ainda, observadas as prescrições regimentais, a admissão dos seguin-tes novos membros: Afonso Arinos de Mello Franco Neto, Alexandre Koch 1brres de Assis, Álvaro Guima-rães de Oliveira, Antonio Carlos Porto Gonçalves,

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Breno Genari, Célio Jurandir Lora, César Cunha Campos, Cláudio L. S. Haddad, Cristiano Buarque Franco Neto, Edmundo Maia de Oliveira Ribeiro, Fá-tima Bayma de Oliveira, José Júlio Senna, Luiz Caro los Merege, Luiz Guilherme Schymura de Oliveira, Marcelo Serfaty, Marcos Cintra Cavalcanti de Albu-querque, Maria Sílvia Bastos Marques, Moysés Glatt, Norman de Paula Arruda Filho, Renato Fra-geIli Cardoso, Ricardo Simonsen, Roberto Brasil e Uriel de Magalhães.

Por proposta do presidente, foram eleitos vice-presidentes o professor Marcos Cintra cavalcanti de Albuquerque, ex-diretor da EAESp, o conselheiro Francisco Oswaldo Neves Dornelles e o professor Carlos Ivan Simonsen Leal, ex-diretor da EPGE; para membros suplentes do Conselho Diretor, foram elei-tos os jovens e destacados economistas Maria Sílvia Bastos Marques e José Júlio Senna.

2. Conselho Curador

No primeiro semestre de 1997, o Conselho Curador, na forma do disposto na alínea a do §22 do inciso XV do art. 7º dos Estatutos, reuniu-se ordinariamente no dia 7 de abril para pronunciar-se sobre os assun-tos que seriam submetidos à Assembléia Geral Ordi-nária, anunciada para o dia 30 do mesmo mês,

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muito menos um pessimista obstinado, mas procu-ro ser um realista esperançoso"_ O plenário, inteira-mente solidário, dedicou um momento d~ silêncio à memória do saudoso mestre.

o Conselho Curador aprovou por unanimidade: o parecer do conselheiro Heitor Chagas de Oliveira so-bre o Relatório de Atividades e a Prestação de Contas (Balanço) da FGV referentes ao exercício de 1996; a proposta do presidente da FGV de se reeleger, por mais um período de seis anos, os membros do Con-selho cujo mandato tenninaria em 1997; a proposta do presidente da FGV de alterar os Estatutos - cria-ção de mais dois cargos de vice-presidente, fonna de sucessão do presidente, criação de mais dois suplen-tes no Conselho Diretor - ; e de ingresso na Assem-bléia Geral de mais urna pessoa física e seis pessoas jurídicas, já que todos cumpriram os requisitos exi-gidos.

o

presidente da FGV comunicou, lamentando a ocorrência, haver a diretora-geral, Celina Vargas do Amaral Peixoto, resignado ao cargo, declarando sua decisão na reunião do Conselho Diretor de 24 de março.

No segundo semestre. o Conselho Curador reu-niu-se no dia 20 de outubro, presidido por seu pre-sidente, conselheiro Carlos Alberto Lenz Cesar Protásio, que solicitou ao presidente da FGV, dr. Jor-ge Oscar de Mello Flôres, especialmente convidado, que se pronunciasse sobre as deliberações da

As-sembléia Geral Extraordinária, realizada dia 18 de setembro, e cuja transcrição de sua gravação havia, de início, sido distribuída a todos os presentes.

o

presidente Jorge Oscar de Mello Flôres, abor-dando as alterações feitas no Regimento Geral, em decorrência das modificações estatutárias, comuni-cou haver introduzido a presença facultativa, com direito a voto, dos vice-presidentes nas reuniões do GCG, no intuito de fortalecer a administração parti-cipativa, da qual o GCG é um marco na FGV. Além disso, os diretores que participam do GCG devem, obrigatoriamente. reunir-se previamente com seus

subordinados para transmitirem ao GCG os pontos de vista de suas unidades.

Restabelecendo a relação histórica, mantida por cerca de 50 anos, de 5:1 entre a contribuição de pes-soas jurídicas e a de pespes-soas fisicas, o Conselho Cu-rador aprovou a elevação dos valores mínimos então vigentes para R$2s0.000,OO no caso de pessoas jurí-dicas e para R$sO.OOO,OO no caso de pessoas fisicas, valores esses sujeitos a correção pelo IGP-M.

o Conselho Curador decidiu ainda permitir o par-celamento das contribuições em até 24 meses, mas nesse caso o candidato só poderá ingressar na As-sembléia Geral quando houver completado o paga-mento.

3. Conselho Diretor

Na forma da alínea a do §2º do inciso XIV do art. aº dos Estatutos, o Conselho Diretor reuniu-se ordina-riamente 12 vezes durante o ano de 1997, nos dias 27 de janeiro. 24 de fevereiro, 24 de março, 28 de abril, 26 de maio, 30 de junho, 28 de julho, 25 de agosto, 29 de setembro, 27 de outubro, 24 de no-vembro e 22 de dezembro.

Em todas as sessões, em cumprimento ao dis-posto no inciso VII do art. 8º dos Estatutos, o dire-tor·adjunto representante da Diretoria Geral, com a função de coordenar a gestão financeira, apresen-tou ao plenário comentários e esclarecimentos so-bre a execução orçamentária.

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presidente, partindo de sugestão do conselheiro Luiz Fernando da Silva Pinto, que fossem criadas mais duas vice·presidências e que o Conselho Dire-tor tivesse mais um vogal e dois suplentes. Assim, no caso de o presidente se afastar no meio do man-dato, assumiria a Presidência o vice-presidente que tivesse sido por ele indicado; e, não tendo havido in-dicação, ocuparia a Presidência o vice-presidente que. para isso. fosse eleito pelo Conselho Diretor. O Conselho aprovou, por unanimidade, o ingresso na Assembléia Geral, proposto pelo presidente, de uma pessoa fisica e três jurídicas que atenderam a todas as exigências vigentes.

A diretora-geral informou sobre diversas previ-dências em curso atinentes à organização e ao fun-cionamento da FGV: reforrnlllação do plano de contas; diagnóstico das informações gerenciais; au-ditoria das contas da FGV; da FGV-Previdência Priva-da e Priva-das contas decorrentes do relacionamento Priva-da FGV com o I5AE-Amazônia, o 15AE-Mercosul, a So-brade (Sociedade Brasileira de Apoio à Ciência Eco-nômica) e a Abrasca; reestruturação organizacional da FGV; e revisão orçamentária para execução no se-gundo semestre. O diretor do IBRE, professor Anto-nio Salazar Pessôa Brandão, comunicou que, no fim de 1996, assinou um acordo de cooperação técnica com a Standard & Poors, dos Estados Unidos, para apoiar a FGV nas operações de rating, a fim de ga-rantir ao IBRE absoluto domínio técnico e operacio-nal dessa atividade.

Na segunda sessão, de n2 462, realizada dia 24 de fevereiro, o presidente Jorge Oscar de Mello Flôres comunicou o falecimento, ocorrido no dia 9 do mesmo mês, do colega e amigo, vice-presidente da Fundação e do Conselho Diretor, Mario Henrique Simonsen, sendo registrado o voto de extremo pe-sar de todos os presentes pelo desaparecimento de tão eminente mestre.

o conselheiro Luiz Fernando da Silva Pinto foi de-signado para examinar e dar parecer sobre o Relató-rio de Atividades e a Prestação de Contas da FGV

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(Balanço) referentes ao exercido de 1996. A diretora-geral, conselheira Celina Vargas do Amaral Peixoto, informou ao plenário sobre o andamento das provi-dências tomadas quanto ao diagnóstico das infor-mações gerenciais da FGV e à auditoria das contas da Fundação. Atendendo à indagação do conselheiro Manoel Fernando Thompson Motta, o presidente descreveu a situação atual de negociação de cada imóvel da FC'V; alguns há muito desativados, e rsaltou que se tornou bem mais dificil proceder a es-sas negociações em razão da obrigatoriedade de ser ouvido sempre o procurador da Curadoria das Fun-dações.

Na terceira sessão, de nº 463, realizada no dia 24 de março de 1997, a diretoraMgeral comunicou que a Subsecretaria Administrativa do Ministério da Fa-zenda solicitara à FGV plano de trabalho para a rea-lização do convênio a ser assinado no montante de cerca de R$9,SOO milhões.

o plenário aprovou, por unanimidade, o parecer do conselheiro Luiz Fernando da Silva Pinto sobre o Relatório de Atividades e a Prestação de Contas (Ba-lanço) da FGV referentes ao exercido de 1996.

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mi-lhões. Consigna o balanço o resultado final positivo de US$l91 mil e investimentos que totalizam cerca de US$6.408 milhões. dos quais US$2;G73 milhões na EAESp, mantido no exercício o mesmo contingen-te de pessoal de 1995 (1.200). O parecer sugere a aceleração dos estudos relativos à graduação uni-versitária na projeção Rio de Janeiro da FGV, a dis-cussão e a análise da conveniência de se realizar a projeção (balanço) macroeconômico-social da FGV, de forma a se contar com um instrumento estratégi-co, não só para a gestão institucional, como também para a comunicação social junto às suas interfaces corporativas mais relevantes, públicas e privadas.

o presidente informou haver sido incluída na agenda. por solicitação do conselheiro Eugenio Emi-lia Staub, uma apreCiação sobre a atuação do ISAE-Amazônia, objetivando a designação de uma comis-são para proceder a um exame completo da questão. O conselheiro Gilberto Dupas corroborou a intenção, afirmando que dois assuntos deveriam merecer a maior atenção do Conselho Diretor: ISAE-Amazônia e terceirizações, propondo que fosse criada uma co-missão composta por membros do Conselho para esse fim. O presidente declarou que pretendia rever a situação, a partir de uma carta que dirigiria ao go-vernador do estado do Amazonas, para reformular os convênios que a FGV mantém com esse governo e com o ISAE, e afirmou que a matéria era, estatuta-riamente, atribuição da direção executiva da FGV, do contrário, o Conselho Diretor teria de apreciar cente-nas de convênios. Diversos conselheiros concorda-ram com a opinião do presidente e, por proposta do conselheiro José Luiz Miranda, o plenário, por sua maioria, abandonou a idéia de criação da comissão. A conselheira Celina Vargas do Amaral Peixoto enfa-tizou a necessidade de ser constituída uma comis-são, formada por membros do Conselho Diretor e da direção superior da FGV, para analisar e encaminhar solução para os institutos criados em Manaus e em Curitiba. O presidente afirmou que o cargo de dire-tor-geral da FGV é da exclusiva confiança do presi-dente; em resposta, a diretora-geral declarou que

relações de confiança se pautam pela reciprocidade e que, ali, naquele momento, pedia demissão do car-go de diretora-geral da Fundação Getulio Vargas. O conselheiro Pedro Leitão da Cunha interveio e, di-zendo que a colaboração do Conselho Diretor sem-pre tem fortalecido a direção da FGV, insistiu na formação de uma comissão de membros do Conse-lho Diretor. O presidente reiterou sua declaração an-terior de que não teria sentido encaminhar ao Conselho mais de 300 convênios, quando havia ape-nas um caso concreto a estudar, que era o dos ISAEs. Concluiu dizendo que esperava a colaboração do Conselho na fIxação de regras e condições modela-res para a formulação e a execução de convênios e terceirizações.

Na quarta sessão, de nQ 464, realizada no dia 28 de abril de 1997, o Conselho Diretor, por unanimida-de. ratificou a aprovação das alterações estatutárias propostas pelo presidente na sessão anterior. O pre-sidente informou ter expedido a Portaria nº 8/97, dispondo sobre convênios e terceirizações e que a essa portaria seguir-se-iam normas de procedimen-to para os diversos casos e situações de assistência técnica a ser prestada pela FGV.

Foi registrado um voto de grande pesar pelo fale-cimento do renomado economista Dênio Nogueira.

Por proposta do presidente, aceita unanimemen-te pelo plenário, foram admitidos novos membros na Assembléia Geral, totalizando, com os nomes já aprovados este ano, mais oito I1).embtos: uma pessoa fisica - a sra. Elizabeth Pessôa Cavalcanti de Albur-querque Marinho - e sete pessoas jurídicas - Ban-co Excel EBan-conômiBan-co S.A., BanBan-co Safra S.A., Natura Cosméticos S.A .. Amil Assistência Internacional, Ira-puã Importação e Comércio S.A., Banco Real e Serasa Centralizadora de Serviços dos Bancos.

(13)

re-sultado alcançado no trimestre, declarou ter sido o melhor em muitos anos, apresentando, além de me-lhoria da receita, significativa redução nas despesas correntes. Foi anunciado pelo diretor da EAESP que o Curso de Graduação da FGV em São Paulo obteve classificação A no "provão" promovido pelo MEC para avaliar o ensino universitário no país.

Tendo em vista a manifestação do conselheiro Oswaldo Antunes Maciel em relação à demissão da diretora-geral, o presidente afirmou, fundamentan-do-se nos Estatutos, que cabe ao Conselho Diretor definir as políticas gerais e não pontuar sua atuação ocupando-se de casos isolados, devendo funcionar como legislativo e não como executivó, e deu como exemplo dessa participação a portaria distribuída nesta sessão; por fim, o presidente indicou o conse-lheiro Oswaldo Antunes Maciel para presidir uma comissão com o objetivo de estudar e propor uma política geral para os casos que envolvam atividades terceirizadas da FGV, e o conselheiro sugeriu para membros da Comissão os conselheiros Celina Vargas do Amaral Peixoto. Gilberto Dupas, Luiz Fernando da Silva Pinto, Manoel Fernando Thompson Motta e Ro-berto de Oliveira Campos, tendo estes dois últimos declinado do convite por força de outros compro-missos.

Na quinta sessão, de nº 465, realizada no dia 26 de maio de 1997, o conselheiro Gilbe-rto Dupas refe-riu-se à carta que enviara ao presidente da FGV vi-sando à designação imediata do professor Antonio Salazar Pessôa Brandão, diretor do IBRE, para o car-go de diretor-geral, nome já escolhido pelo próprio presidente, posto que essa designação independe das alterações estatutárias que permanecem sub

ju-dice no gabinete do procurador da Curadoria das Fundações. O presidente informa já ter tido enten-dimento com o professor Antonio Salazar Pessôa Brandão para dar-lhe ciência de que o intuito do re-tardamento era livrá-lo da fase de transição por que passava a Fundação e que, com ele, combinaria a época mais oportuna para a sua nomeação. Acres-centou que esteve com o procurador, tendo este

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apenas feito objeção com relação à intenção .de a FGV tornar-se filantrópica, nada tendo manifestado contrariamente às demais alterações estatutárias.

o diretor-adjunto da Diretoria Geral, professor José Cezar Castanhar, recebeu plena autorização do Conselho Diretor para concluir as negociações que vem mantendo com os servidores para ajustar a pauta de reivindicações, inclusive salariais, às possi-bilidades de atendimento da FGV. A proposta da FGV-Sede consistiu em um reajuste salarial, a partir de maio inclusive (data-base), de 6% (aumento no-minal) e mais um abono imediato de 45% de um sa-lário a cada servidor, abono este não incorporado ao salário.

Foi designado o conselheiro Alfredo América de Souza Rangel para presidir a comissão de conse-lheiros, que serão por ele mesmo convidados. para examinar e dar parecer sobre quatro trabalhos de apreciação e comentários com relação ao estudo da dra. Celina Vargas do Amaral Peixoto referente ao ISAE-Amazônia e ao ISAE-Mercosul.

Foi considerada pelo Conselho Diretor a situação deficitária do CPDoe e da Editora, tendo o conse-lheiro Gilberto Dupas opinado no sentido de essas duas unidades serem conceituadas sob o aspecto de componentes culturais do perfil de excelência da Fundação Getulio Vargas e não apenas em sua ex-pressão contábil.

o

professor Carlos Ivan Simonsen Leal, diretor da EPGE, distribuiu aos conselheiros um exemplar do

Controle acadêmico da EPGE, que despertou a maior atenção e elogiosos comentários.

(14)

Cunha e Gilberto Dupas, não participaram, por te-rem declinado do convite, os conselheiros Luiz Fer-nando da Silva Pinto e Manoel Fernanclo Thompson Motta. O relatório contém conclusões, lidas resumi-damente, 12 recomendações e diversos anexos, ter· minando com proposta no sentido de que o trabalho constasse da ata da reunião do Conselho e fosse ob-jeto de deliberação da sessão seguinte, a realizar-se em julho.

Informou o presidente que a Arthur Andersen, que iria fazer auditoria nas empresas de terceiriza-ção contratadas pela FGV, desistiu de fazê-lo e que. conseqüentemente, havia sido feita uma reunião com três outras empresas de consultoria, que em breve deveriam apresentar suas propostas.

O diretor-adjunto da Diretoria Geral, professor José Cezar Castanhar, ao apresentar seus comentários e esclarecimentos sobre a execução orçamentária e patrimonial, concluiu suas informações declarando que o relatório da Divisào Financeira revelava um de-sempenho muito superior ao dos anos anteriores. compensando os esforços e a dedicação aplicados pe-los dirigentes e integrantes dos quadros da Fundação Getulio Vargas. Comunicou ainda o professor Casta-nhar ter a FGV recebido a 1

ª

parcela referente ao con-vênio. no montante de R$9.360.000.00. assinado com a Subsecretaria Administrativa do Ministério da Fa-zenda.

o professor Armando Cunha, diretor da EBAp, anunciou que a Escola Brasileira de Administração Pública recebera duas distinções: a) o Grupo Técnico Consultivo da Capes, em 19 de maio último, reco-mendara o Curso de Administração, em nível de Doutorado, da EBAP (o recrutamento da primeira turma será feito no 2º semestre de 1997); e b) o mi-nistro de Estado chefe da Casa Civil da Presidência da República comunicara, no dia 24 do corrente, ao diretor da EBAP, que a escola fora selecionada para participar da Rede Nacional de Capacitação, destina-da a formar os gerentes dos programas sociais prio-ritários do governo federal. O Projeto Rede Nacional

de Capacitação é parte essencial do Programa de Apoio à Gestão Social no Brasil e conta com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Social do BID.

o professor Rubens Penha Cysne, diretor do Cen-tro de Estudos de Reforma do Estado da EPGE, co-municou a realização, na sede da FGV; no Rio de Janeiro, dias 9 a 13 de julho próximo, do 111 Seminá-rio Internacional de Direito da Concorrência, promo-vido pela FGV!Centro de Estudos de Reforma do Estado da EPGE (CERES), Ibrae, Cade e OCDE. A aber-tura do seminário realizar-se-á no Palácio do Planal· to pelo presidente da República, com a presença dos ministros Pedro Malan, da Fazenda, e Iris Rezende, da Justiça. Com a participação de 25 países, entre os quais Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Es-tados Unidos, França, Guatemala, Itália, Japão, Mé-xico, Nicarágua, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, Uruguai e Venezuela, o seminário contará com a presença de representantes do Banco Mundial, da OEA, da Comunidade Européia etc. e seu objetivo será regular e defender a concorrência. O professor Antonio Salazar Pessôa Brandão, diretor do IBRE, in-formou que será inaugurad.o, dia 1

º

de julho, às 17 horas, naquele instituto, a sala Octavio Gouvêa de Bulhões, e pediu a presença de todos à homenagem a ser prestada ao renomado mestre.

Na 467ª sessão, realizada no dia 28 de julho, o presidente anunciou a apresentação da proposta or-çamentária revista para o 2º semestre, considerando de forma .independente a execução orçamentária corrente.

(15)

con-traria o Regimento Geral da FGV - , o presidente propôs que se usasse o colegiado multidisciplinar competente para o trabalho - o GCG (Grupo de Coordenação Geral). Assim. as recomendações pro-postas pela Comissão, juntamente com a minuta de portaria preparada pela Presidência, seriam distri-buídas aos membros do GCG, proposta que foi una-nimemente aprovada pelo plenário.

o

presidente referiu-se à inclusão no planeja-mento estratégico da estratégia da informação e o conselheiro Manoel Fernando Thompson Motta mencionou a conveniência de enquadramento da Bi-blioteca Mario Henrique Simo.nsen nos requisitos da Lei Rouanet e sugeriu que o professor M~acyr Anto-nio Fioravante fizesse uma exposição a respeito.

Na 468ª sessão, realizada no dia 25 de agosto, o presidente informou que o GCG, em sua última reu-nião, dia 22, debatera e aprovara a minuta de porta-ria elaborada pela Presidência (nQ 18/97) sobre formas de ampliação da capacidade operacional da FGV e que esta entraria em vigor na data de sua pu-blicação, informando ainda que já estavam sendo elaboradas outras minutas de portarias.

o presidente comunicou ao plenário haver rece-bido carta assinada por diversos conselheiros con-cordando com a sugestão do conselheiro Oswaldo Antunes Maciel de que não mais foss~m convidados sistematicamente os diretores das unidades da FGV para as reuniões do Conselho Diretor, mas apenas quando conveniente ao esclarecimento dos debates em plenário o presidente convidasse o diretor ou di-retores que pudessem trazer contribuições.

o presidente submeteu ao plenário relação de 24 proponentes a admissão na Assembléia Geral, tendo todos sido aprovados, uma vez que satisfizeram a todas as condições regimentais pertinentes. São eles: Afonso Arinos de Mello Franco Neto {professor da EPGE}, Alexandre Koch Torres de Assis (ex-aluno da EPGE, executivo da Merrill Lynch & Co.), Álvaro Guimarães de Oliveira (professor da EPGE), Antonio Carlos Porto Gonçalves (professor da EPGE), Breno

19

Genari (ex-professor da EBAP, consultor da EPGE), Célio Jurandir Lora (professor da EPGE), César Cunha Campos (mestre por universidade da Áustria, doutor por universidade de Londres, consultor da EPGE), Cláudio L. S. Haddad (ex·professor da EPGE, ex-dire-tor do Banco Central, presidente do Banco Garantia), Cristiano Buarque Franco Neto (executivo do Banco Bozano, Simonsen, membro do Conselho Curador da FGV), Edmundo Maia de Oliveira Ribeiro (professor

da EPGE), Fátima Bayma de Oliveira (professora da EBAP), José Júlio Senna (ex-professor da EPGE, ex-di-retor do Banco Central, executivo do Banco Gra-phus), Luiz Carlos Merege (professor da EAESp, ex-diretor administrativo da EAESP). Luiz Guilherme Schymura de Oliveira (professor da EPGE). Marcelo Serfaty (diretor do Banco Pactuai), Marcos Cintra Ca-valcanti de Albuquerque (professor da EAESp, ex-di-retor da EAESP), Marcos Vinícius Vilaça (ministro do Tribunal de Contas da União), Maria Sílvia Bastos Marques (diretora da Cia. Siderúrgica Nacional, ex-diretora do BNDES), Moysés Glatt (professor da EPGE), Norman de Paula Arruda Filho (superinten-dente do ISAE-Mercosul). Renato Fragelli Cardoso (professor da EPGE), Ricardo Simonsen (ex-aluno da EPGE, executivo do Banco PactuaI), Roberto Brasil (consultor da EPGE), Uriel de Magalhães (professor da EPGE).

o

presidente comunicou a realização, no dia 18 de setembro, da Assembléia Geral Extraordinária para tratar da aprovação dos novos membros da As-sembléia Geral e das alterações estatutárias propos-tas pelo presidente e aprovadas pelos conselhos Diretor e Curador. O presidente esclareceu que, an-tes de marcar a data da assembléia, entendeu-se com o procurador da Curadoria das Fundações. ten-do este declaraten-do que, já eliminada a _ consideração de entidade filantrópica, estava de acordo com to-das as demais modificações.

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des-creveu a refonna por que vem passando a Biblioteca, despertando grande atenção e sugestões do plenário.

,

O presidente informou já ter expedido três porta-rias sobre convênios e contratos (n2S 8/97. 18/97 e 23/97) e que a KPMG Consultores já concluíra as au-ditorias no ISAE-Amazônia e no ISAE-Mercosul, na Sobracie, na Abrasca e nas demais instituições parti-cipantes de trabalhos da Fundação realizados medi-ante convênios de assistência técnica, consultoria, ensino e pesquisa.

Comunicou o presidente que tão logo fosse apre-sentado o relatório definitivo. este seria encaminha-do à Comissão que dará parecer sobre o relatório elaborado pela conselheira Celina Vargas do Amaral Peixoto e que foi o ponto de partida da série de estu-dos, análises e avaliações que vêm sendo realizados desde o princípio do ano, quando a conselheira afas-tou-se do cargo de diretora-geral da FGV.

Anunciou o presidente que foi concluído o estu-do para introduzir na FGV os cursos de Graduação em Administração e Economia, dizendo que, a seu ver, esses cursos não darão superávit, mas esperava que fossem fmanceiramente equilibrados.

Na 470ª sessão, realizada no dia 27 de outubro, o conselheiro José júlio Seima foi indicado para exami-nar e dar parecer sobre a proposta orçamentária para 1998. O conselheiro Pedro Leitão da Cunha dis-se que a FGV no Rio de janeiro tem um conteúdo atribuível à FGV como um todo e que a conceituação atual impede a alocação de custos fora da Sede, quando, na verdade, há três grandes centros de cus-tos: a Sede, o Rio e São Paulo (EAESP). A conceitua-ção do conselheiro Leitão da Cunha despertou grande interesse por parte dos conselheiros Luiz Fernando da Silva Pinto, Oswaldo Antunes Maciel e do vice-presidente Carlos Ivan Simonsen Leal, susci-tando manifestações favoráveis à idéia.

o presidente fez distribuir a transcrição da gra-vação da Assembléia Geral Extraordinária realizada no dia 18 de setembro.

IIBUOTECA

MARIU tlEI'IHIOUE SIMONStN

20

O presidente referiu-se à designação do novo dire-tor-geral, que, conforme ficara estabelecido. viria a ser o professor Antonio Salazar Pessôa Brandão. atual diretor do IBRE. Declarou, no entanto, o presidente que. depois da Assembléia Geral Extraordinária de 18 de setembro último, havia sido procurado pelo pro-fessor Salazar, que abrira mão da indicação, manifes-tando sua preferência pelo cargo técnico que exerce. Assim. disse o presidente, "tive que pensar em um substituto e comecei por examinar as atribuições do diretor-geral e as condições mais essenciais para exer-cê-las. Com base nessas condições, competência, ex-periência e bom entrosamento comigo e com os diretores. a escolha recaiu em um ex-aluno meu na Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de janeiro. que tem uma firma de consultoria e du-rante ano e mei,! fez na Fundação Getulio Vargas ex-celente trabalho de renovação de grande abrangência e de profundidade em certos aspectos. visando, entre outros objetivos, à maior integração entre as unida-des, à adoção da administração participativa como prática de gestão, ao planejamento estratégico e a outros tantos métodos e instrumentos de ação que, desde então, passaram a gerar maior eficiência. pro-dutividade. meios mais adequados e eficazes de supe-rar as dificuldades, cabendo assinalar que somente por condições alheias à vontade e à iniciativa tanto do consultor quanto da administração superior da FGV os trabalhos de modernização da instituição não puderam ser concluidos. Trata-se do consultor José Affonso Fausto Barbosa, que está viajando. Pretendo convidá-lo tão logo ele volte ao Brasil".

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de-cidira criar cursos de Graduação em Administração e Economia, para os quais fora feito um estudo de viabi-lidade. Acrescentou ainda que, antes da decisão final, o grupo de estudos iria à Brasília para saber das exi-gências e da tramitação do processo para autorização da realização dos cursos. O vice-presidente Carlos Ivan Simonsen Leal informou que o Ibmec gostaria de transferir à FGV seus cursos de Administração e de Economia.

Na 471ª sessão, realizada no dia 24 de novembro, assumiu especial destaque a modificação das de-monstrações financeiras elaborada e apresentada pelo vice-presidente Carlos Ivan Simonsen Leal, que a submeteu à apreciação do plenário. A modificação reduziu os três relatórios usuais a três páginas ape-nas, permitindo, em acréscimo. uma nova visão das informações de maior interesse e nova forma de apresentação dos demonstrativos, considerados de maior clareza para o imediato entendimento da exe-cução orçamentária e patrimonial. O vice-presidente colocou-se à disposição do plenário para receber crí-ticas e sugestões e ressaltou que o Conselho Diretor passará a ter os dados da FGVjRio e da FGV/São Pau-lo consolidados.

o conselheiro Pedro Leitão da Cunha reiterou sua proposta de que, ao invés de se considerar a FGV divi-dida em duas partes - FGV/Rio e FGV/São Paulo-. fosse instituída a triade FGV/Sede. FGY/Rio e FGV/São Paulo, mais consentânea com a realidade, sobretudo na consideração dos custos e resultados, tomando mais eqüitativo o rateio do custo FGVjSede entre as partes FGV/Rio e FGV/SP.

O presidente propôs a indicação do conselheiro José Júlio Senna para examinar e dar parecer sobre a proposta orçamentária para 1998, o que foi aprova-do unanimemente pelo plenário.

Na 472ª sessão, realizada no dia 22 de dezembro, teve destaque o parecer do conselheiro José Júlio Senna sobre a proposta orçamentária para 1998. O assunto gerou invulgar participação dos membros do Conselho, que concluiu aprovando as seguintes

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medidas: a) aprovação do orçamento, como está, em caráter provisório; b) suspensão dos investimentos que não tenham autorização expressa do presiden-te, ouvido o diretor-geral; c) apresentação dos pla-nos de trabalho ao plenário no dia 9 de março de 1998, às 13 horas; d) determinação, pelo diretor-ge-ral. da formatação da proposta orçamentária e das instruções normativas pertinentes, previamente aprovadas pelo Conselho Diretor.

Por aclamação, foi aprovada a indicação do con-selheiro Luiz Fernando da Silva Pinto para examinar e dar parecer sobre o Relatório de Atividades e Pres-tação de Contas da FGV referentes ao exercício de 1997.

Foi aprovada por unanimidade a proposta do pre-sidente, com emenda do conselheiro Carlos Alberto Pires de Carvalho e Albuquerque, de considerar no Regimento Geral as unidades sui generis - denomi-nadas unidades especiais - , que possuem receita independente da FGV, o que lhes garante vida finan-ceira própria, e são orientadas por um órgão cole-giado misto, em que os representantes da FGV são minoritários. São elas o FUNBio (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade), o CCE (Comitê de Cooperação Empresarial) e o Centro de Informações para o De-senvolvimento.

4. Presidência

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No decorrer de 1997, o presidente cumpriu inte· gralmente todas as suas atribuições estatutárias, quais sejam: presidir as sessões do COll.,'ielho Diretor, a Assembléia Geral Ordinária, as reuniões do Grupo de Coordenação Geral (GCG). e participar das sessões do Conselho Curador. Além dos próprios encargos, o presidente, para atender à melhor conveniência da Fundação em face das circunstâncias, assumiu pes· soalmente no mês de abril, na fonna da alínea a do

inciso IV do art. 9º dos Estatutos, o exercício das atribuições de diretor-geral, em decorrência de a di· retora-geral, conselheira Celina Vargas do Amaral Peixoto, haver resignado ao cargo, por livre e espon-tânea vontade, após seis anos de atuação dinâmica e modernizante. Coincidindo a saída da diretora-geral com a próxima aprovação, em Assembléia Geral, de alterações estatutárias, da implementação de políti-cas, da ampliação de metas e da expansão de ati-vidades, tudo isso implicando reformas e ajustes característicos das fases de transição, o presidente houve por bem não designar de imediato o novo di-retor-geral.

No primeiro semestre, manifestou-se maior inte-gração entre membros do Conselho Diretor e a dire-ção executiva da FGV, tornando-se expressiva a colaboração de diversos conselheiros, inclusive par-ticipando, na qualidade de supervisores, de comis-sões, ou constituindo, eles mesmos, comissões designadas pelo plenário para avaliações, estudos e

pareceres.

Especial atenção foi dispensada pela Presidência aos trabalhos da CEPE (Comissão Especial de Planeja-mento Estratégico), que tem sido de extraordinária valia para a condução das atividades da Fundação e para a preservação da estabilidade econômico-fman-ceira da Instituição. permitindo decisões com visão antecipadora sobre metas, alinhamentos e rumos pertinentes às mudanças que se impõem neste final de século às entidades de vocação pioneira bem-suce-didas em sua trajetória, que não podem permanecer

passivas para não sofrerem os desairosos e indesejá-veis efeitos da entropia.

No decurso de 1997, o presidente elaborou, com a participação do GCG, diversas portarias regulando a realização de convênios de assistência técnica, distri-buindo-as aos membros do Conselho Diretor como contribuição para a flxação da política geral de con-vênios e a ser adotada pela FGV.

o presidente Jorge Oscar de Mello Flôres designou, em fins de outubro de 1997, o engenheiro José Affon-so Fausto Barbosa para o cargo de diretor-geral da FGV. O novo diretor-geral já havia prestado relevantes serviços à Fundação no período 1992/93, promoven-do com êxito uma reformulação de procedimentos da FGV em sua ação administrativa.

Tão logo assumiram. os vice-presidentes e os no-vos membros do Conselho Diretor passaram a cola-borar intensamente com a Instituição, excedendo as expectativas. Assim é que os três vice-presidentes têm procurado fortalecer a posição da FGV junto ao governo e às classes empresariais. bem como estrei-tar os laços de cooperação entre todas as unidades da Fundação.

Por seu turno. têm sido sempre oportunas as in-tervenções, no Conselho Diretor, dos novos conse-lheiros Maria Sílvia Bastos Marques e José JUlio Senna, economistas pós-graduados na EPGE, tendo cabido ao último examinar e relatar a proposta orça-mentária para 1998, ressaltando-se o fato de que seu parecer motivou a decisão do Conselho Diretor de incumbir o novo diretor-geral de estabelecer nova formatação e novas instruções normativas, ob-jetivando mais clara definição dos demonstrativos e melhor entendimento dos fatores e valores em jogo.

(19)

significativo no período 1994-96, não pôde ter a mes-ma eficácia a partir de meados de 1996, por força de circunstâncias que impediram o êxito da contratação de técnico experiente para dirigir profissionalmente o processo.

A Presidência, diante do êxito conseguido, man-tém rigorosa observância aos três procedimentos que adotou e que se complementam e se integram

23

na consecução das metas a serem atingidas: o plane-jamento estratégico, a administração participativa e a delegação de competência.

A preservação do equilíbrio fmancerro alcançado desde 1995 tem sido o leitmotiv da administração

(20)

DIREÇÃO

Inicialmente, cabe ressaltar que a Presidência, nos termos regimentais, assumiu as funções da Direção Geral de 31 de março a 29 de outubro de 1997, data da posse do novo diretor-geral.

Conforme salientado no relatório semestral. foi significativa a melhoria da receita operacional, me-lhoria essa resultante do aumento das atividades de educação continuada e dos serviços de consultoria, conjugado com a redução de custos das atividades de apoio, tudo isso feito sem prejuízo das atividades de natureza acadêmica.

o incremento das atividades das unidades-fim e

as demandas das atividades de administração geral da FGV levaram ao exame da assessoria jurídica da Direção Geral 476 documentos, entre convênios, protocolos de intenção, contratos e termos aditivos.

São destaques nas atividades acadêmicas a apro-vação dos projetos propostos pela EPGE e pelo (PDDC. no âmbito do Programa de Centros Acadê-micos de Excelência do CNPq (pronex) e a aprovação, pelas autoridades governamentais, do Curso de Doutorado em Administração Pública proposto pela EBAP. que deverá ser iniciado no ano letivo de 1998.

A comissão nomeada para estudar a possibilida-de possibilida-de instalação possibilida-de cursos possibilida-de graduação na FGV-Rio de Janeiro concluiu seus trabalhos recomendando que as unidades interessadas fizessem propostas es-pecíficas em suas áreas de atuação. tendo em vista que os estudos revelaram potencialidades técnica e operacional e viabilidade financeira para a execução dos cursos.

GERAL

Logo após sua posse, o novo diretor-geral propôs a extinção dos cargos de diretor administrativo e di-retor financeiro, assumindo-lhes as atribuições, o que representou economia para a FGV.

'Ulmbém após sua posse, foi implantado o Núcleo de Estudos sobre o Terceiro Setor no Rio de Janeiro e o novo plano de saúde da Unimed.

No nivel administrativo, os estudos referentes aos procedimentos contábeis geraram a edição de portaria da Presidência aprovando um novo plano de contas para a FG\l. Estão sendo ultimadas as pro-vidências para implantação do sistema de troca de informações entre as unidades sobre a negociação de contratos, convênios e similares com clientes po-tenciais. bem como para divulgação de solicitações de serviços à FGV e de resumos dos instrumentos ju-ridicos já assinados para a prestação de serviços. o que propiciará um retrato de todos os serviços que estão sendo prestados, em determinado momento. pela FGV através de cada uma de suas unidades.

Estão sendo também ultimadas propostas do di-retor-geral para estabelecer novo instrumento de delegação de competência e, visando a racionalizar os procedimentos relativos a pagamentos, para no-vas normas referentes a prazos de tramitação dos documentos que resultem em desembolsos por par-te da FG\f.

o

FUNBio

(21)

iniciati-vas associadas à conservação e ao uso sustentável da biodiversidade no Brasil, iniciou suas atividades com a divulgação, em janeiro, de um Edital de Cha-mada de Projetos.

Foi então criado um Comitê de Avaliação, com re-presentantes das mais diversas instituições acadê-micas e científicas do país, para julgamento das propostas enviadas em resposta ao edital. Já em março, o Comitê divulgou os resultados da primeira fase da avaliação, ao mesmo tempo em que uma Co-missão de Fomento, juntamente com a Secretaria Executiva do FUNBio, preparava formulários para apresentação dos projetos, com vistas à segunda fase de avaliação.

Em maio, o Comitê de Avaliação reuniu-se para a realização da última fase do processo de seleção e preparou uma lista dos projetos a serem recomenda-dos ao Conselho Deliberativo do FUNBio e, em ju-nho, foram selecionados os projetos.

Foram realizadas sessões de treinamento sobre as normas de utilização dos recursos apartados pelo FUNBio para os executores dos 10 projetos selecio-nados.

Um contrato-modelo foi aprovado e, finalmente, em novembro, foram realizados os primeiros repas-ses de recursos a projetos em desenvolvimento.

o

Centro de Economia Mundial

o Centro de Economia Mundial, com o apoio do Co-mitê de Cooperação Empresarial, realizou no decorrer de 1997 nove seminários enfocando temas interna-cionais e suas repercussões na América Latina e, em especial, no Brasil.

Em 24 de janeiro de 1997, sob o patrocínio da Fe-deração das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e o apoio do jornal Gazeta Mercantil, teve lugar o se-minário Perspectivas e Desafios da América Latina, com a participação do embaixador Marcílio Marques Moreira, do cientista político Amaury de Souza e do economista Guillermo perry, representante do Banco

25

Mundial, do Departamento da América Latina e Ca-ribe. O evento discutiu os desafios enfrentados pelos países latino~americanos na conquista do desenvol-vimento sustentado.

Em abril, o CCE organizou um almoço para seus membros e convidados especiais, no qual o embai-xador José Botafogo Gonçalves, subsecretário de As-suntos Políticos e Econômicos do Ministério das Relações Exteriores, proferiu palestra sobre o Merco-sul e a Área de Livre Comércio das Américas (Alca).

Nos dias 15 e 16 de maio, realizou-se, com o pa-trocínio da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e do Jornal do Brasil, o seminário in-ternacional A Reforma das Telecomunicações: Plane-jando o Brasil para o Século XXI, que contou com a participação do ministro das Comunicações, Sérgio Vieira da Motta, de representantes de empresas de telecomunicações nacionais e internacionais, de re-presentantes da Câmara dos Deputados e do Banco Mundial.

No período de 10 a 12 de setembro de 1997, o CCE participou também, no hotel Renaissance, em São Paulo, do 1997 Mercosur Economic Summit, promo-vido pelo world Economic Forum, organização inter-nacional voltada para o desenvolvimento mundial que congrega empresários, líderes governamentais e representantes acadêmicos. Estiveram presentes à reunião de cúpula o sr. Joel Korn. presidente do CCE, e o professor Carlos Geraldo Langoni, diretor do Cen-tro de Economia Mundial.

(22)

In-ternacionais, Marcos Caramuru, além de acadêmicos e outros associados do CCE.

,

Em 10 de outubro, realizou-se o seminário Strate-gic Thinking, Learning & Planning: the Living Com-pany, com a participação de Arie de Geus, autor do livro The living company, traduzido para mais de 10 idiomas; Napier Collyns, co-fundador e diretor da Global Business Network; Ornar Carneiro da Cunha, presidente da AT&T, e David Pirret, presidente da Shell BrasiL O evento abordou a importância do Mercosul não só como estímulo ao intercâmbio co-mercial entre o Brasil e os demais países que o com-põem, mas, sobretudo, como uma escola para a globalização, onde as empresas brasileiras poderão aprender a competir sem proteção.

Encerrando a programação de 1997, o CCE e a Fe-deração das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro promoveram, no dia 14 de novembro, o seminário Megapotências Emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e Indonésia, com a presença do diretor do De-partamento de Perspectivas de Desenvolvimento do Banco Mundial, dr. Uri Dadush, coordenador da equipe de economistas responsável pelo relatório anual Global economic prospects and the developing countries, e do diretor do Departamento do Brasil do Banco Mundial, dr. Gobind Nankani. O relatório ana-lisa as relações entre os países desenvolvidos e a economia mundial nas áreas de comércio, investi-mentos diretos externos e fluxos de capital, com es-pecial ênfase no panorama das economias em desenvolvimento e em transição denominadas The

Big 5 - China, Índia, Indonésia, Brasil e Rússia.

1. Divisão Administrativa - DIA

Na área administrativa é importante ressaltar a con-tinuação do processo de melhoria das instalações prediais, com a conclusão da segunda etapa das obras nas dependências da EBAP (4' andar) e das re· formas nas instalações da DIGI (6º andar), na Biblio-teca (7º andar), nas áreas comuns do IBRE (8º andar),

em salas da EPGE (10' e 11' andares). em dependên-cias do CPDDC (12º andar), em sala da Diretoria Ad-ministrativa (13Q andar), no Restaurante (14º andar) e na Livraria

J.

Carneiro Felipe.

Deu-se também continuidade à reforma dos ele-vadores e aumentou-se a capacidade da subestação de força do prédio da FGV-$ede.

Na área de telefonia, concluiu-se a ampliação da capacidade de troncos e ramais, o que melhorou sensivelmente a comunicação interna e externa da FGV.

Na área de recursos humanos, deu-se ênfase ao treinamento de pessoal e à informatização de diver· sas rotinas, visando a melhorar o fluxo de informa-ções.

2. Divisão Financeira - DIF

Em 1997, a execução orçamentária da FGV apresen-tou-se equilibrada, a exemplo do que aconteceu nos anos de 1995 e 1996, devendo-se este equilíbrio ao esforço das unidades, que conseguiram em 1997 di-namizar suas receitas operacionais.

A receita operacional, confrontada com a do exercicio de 1996, indica um incremento real da or-dem de 28%.

Dada a necessidade de informações em diversos níveis e formatos, tudo em tempo real, a Divisão Fi-nanceira vem procurando dotar as unidades da FGV de instrumental para este fim. Acompanhando as atualizações tecnológicas e as necessidades crescen-tes de informações, planeja-se para o exercício de 1998 o desenvolvimento e a modernização de uma série de sistemas, sob a responsabilidade da Divisão de Orçamento e Contabilidade.

(23)

sobre investimentos, o que também proporcionou maior segurança aos recursos da FG'V

Procurando-se obter maior eficiência nas aplica-ções, foram elaboradas planilhas detalhadas para a análise da performance dos diversos produtos do mercado financeiro, sobretudo os fundos de renda flxa de 30 e 60 dias, aprimorando-se também o sis-tema de informações gerenciais. com novas plani-lhas, para medir a performance da carteira da FGV em relação a índices de inflação, dólar, IR e CDI (banco por banco) e também em relação à média do mercado.

No ano de 1997 dois fatores tiveram influência sobre os investimentos: a CPMF e a crise das bolsas asiáticas.

A incidência da CPMF fez com que se procurasse alongar os prazos de aplicação dos recursos da FG'V Os investimentos foram concentrados em fundos de renda fixa de 60 dias, que chegaram a representar 78% dos recursos aplicados. Essa estratégia permi-tiu a otimização da rentabilidade da carteira, que em vários meses chegou a superar 100% do CDI.

Já a crise das bolsas asiáticas em fins de outubro, com repercussões em todo o mundo, fez com que o governo aumentasse as taxas de juros do mercado. Isso provocou uma mudança de postura nas aplica-ções, voltando-se a preferência para' os CDBs pós e prefixados, o que significa uma posição mais conser-vadora e, conseqüentemente, uma rentabilidade pouco abaixo do CDI. Com o aumento das taxas de juros e a estabilidade da variação do IGP-M, a receita financeira teve uma recuperação nos resultados dos dois últimos meses do ano, As taxas médias mensais da carteira de aplicações da FGV acumularam a ren-tabilidade real de 23,55% no ano.

As receitas e as despesas foram acompanhadas diariamente através do fluxo de caixa, o que permi-tiu direcionar melhor as aplicações e prever as ne-cessidades de recursos para atender ao fluxo de compromissos futuros,

27

Em 1997 fez-se também o levantamento de toda a documentação dos imóveis de propriedade da FGV, verificando-se a necessidade de regularizar alguns registros, principalmente o do Edifício-Sede, o que já está sendo providenciado.

Deu-se ainda especial atenção à renegociação dos contratos dos imóveis alugados à FGV, para compatibilizar seus preços aos praticados no mer-cado.

3. Divisão de Gestão da Informação

- DIGI

Criada em 1994. a Divisão de Gestão da Informação (DlGI) é responsável pela introdução e pelo desen-volvimento de tecnologias de informação na FGV, vi-sando à modernização e à capacitação tecnológica da Instituição, bem como pela manutenção de sua rede de computadores, pelo desenvolvimento de no-vos sistemas e bancos de dados, pelo suporte técni-co e pela melhoria das técni-condições de acesso à infor-mação.

Considerando que, em organizações como a FGV - cujas atividades estratégicas concentram-se nas áreas de educação, informação e conhecimento - , a adequação da infra-estrutura de tecnologia da infor-mação é fator crítico de sucesso, o trabalho desen-volvido pela DIGI procurou acompanhar, interna e externamente, a evolução da tecnologia e fortalecer a infra-estrutura de produção e acesso à informação.

No tocante ao fluxo interno de informações, além do atendimento das demandas das unidades da FGV, cabe destacar:

(24)

e demais informações de interesse para os partici-pantes do plano - ; e Comunicados - espaço aber-to às unidades para veiculação de suas mfonnações.

Integração FGV-RJ/FGV-SP: visando a uma maior

inte-gração com a EAESp, foram desenvolvidos estudos para a implementação, ainda no primeiro trimestre de 1998, de uma linha de comunicação de dados/voz com a FGV-Sp, para conferir maior eficiência e con-fiabilidade ao compartilhamento de informações. e de um novo sistema comum de correio eletrônico com recursos avançados de formatação e capacidade multimídia, além de serviços de calendário e agen-damento transparentes através da rede.

Biblioteca: realizou-se em 1997 uma profunda reestru-turação fisica e tecnológica, envolvendo não só a re-forma das instalações mas também a implementação de serviços com base nas tecnologias de informação. Exemplos dessa reestruturação são a consulta on-line ao acervo, o controle eletrônico dos empréstimos, a implementação do alerta on-line integrado à Internet

e à Intranet. com infonnações sobre as novas aquisi-ções, e os sumários das revistas acadêmicas. Precedeu essa reestruturação um amplo programa de treina-mento visando à capacitação dos profissionais no uso das novas tecnologias. Em 5 de dezembro de 1997, a biblioteca foi reinaugurada, passando a ser denomi-nada Biblioteca Mario Henrique Simonsen, em home-nagem ao saudoso e emérito vice-presidente da FGV.

Cursos: em parceria com as escolas da FGV, a DIGI desenvolveu cursos de extensão com orientação tec-nológica, como o Curso de Gestão e ~cnologia da Informação da EBAP e o MBA em Tecnologia Aplica-da Aplica-da EPGE, fornecendo uma sofisticaAplica-da estrutura tecnológica para alunos, professores e para a coor-denação dos cursos, além de ter contribuído para a elaboração dos currículos e fornecido professores para algumas disciplinas. Na mesma linha, tem leva-do a tecnologia da Internet e da Intranet para diver-sos curdiver-sos realizados pela FGV internamente elou

em convênio com outras instituições.

As ações externas da DIGI visam principalmente a uma integração maior da FGV com o mundo, sua inserção na infra-estrutura provedora de informa-ções e a disponibilização de canais para a colocação de seus produtos e serviços. São pontos de destaque no exercício de 1997:

Internet: em 1997 foram desenvolvidos estudos

vi-sando à ampliação, ainda no primeiro se.mestre de 1998, da capacidade de conexão da FGV com a Inter-net através da Rede Rio. A nova ligação será feita por meio de radiofreqüência. diretamente com o LNCC na Urca, onde a FGV se conecta com o

back-bane da Internet.

Integração com redes externas de comunicação:

avan-çou bastante em 1997 a ligação da Rede FGV com outras redes priv~das, nacionais ou internacionais, em função do acordo firmado com a GlobalOne, que tem por objetivo o desenvolvimento e a comerciali-zação de serviços de informação e de comunicação.

Projeto MasterSaf para ampliar o trabalho que vem

sendo desenvolvido a fim de abranger não só o aten-dimento à legislação tributário-fiscal, mas também a prestação de serviços de consultoria. parte signifi-cativa das receitas geradas pelo MasterSAF Data

Ware House em 1997 foi aplicada no

desenvolvimen-to de novos módulos do sistema, o que possibilidesenvolvimen-tou sua integração com ferramentas do tipo data mining

e EIS, de fundamental importância para o processo de gestão empresarial.

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Capacitação: foi concluída a primeira fase do

progra-ma de treinamento desenvolvido com o apoio da An-drew W. Mellon Foundation, e que teve como foco principal o treinamento e a capacitação de profissio-nais da área de biblioteconomia e ciência da informa-ção. M longo do ano foram treinados pelo projeto mais de 260 profissionais da informação. que atuam em 100 instituições do sistema nacional de ciência e tecnologia.

4. Editora FGV

Em 1997, a Editora continuou investindo na forma-ção de seu catálogo.

Administrativamente, aprofundou sua reestru-turação, com a implantação de novas práticas geren-ciais, e dedicou especial atenção aos novos meca-nismos de controle e alocação de custos.

Quanto às vendas, criou novas frentes de distri-buição nos estados. iniciou contatos visando à reali-zação de vendas diretas para as grandes redes de livrarias e abriu um excelente canal para consigna-ções com as livrarias das editoras universitárias. Im-plementou ainda campanhas de vendas e contratou os serviços da linha 0800 com a Telerj. Assinou con-trato para um novo serviço de distribuição porta a porta dos periódicos nas cidades do ltio de Janeiro e de São Paulo, alugou e permutou várias malas para ampliar a rede de assinantes e disponibilizou por 24 horas uma linha telefônica com fax.

Além dos periódicos produzidos pela FGV, a Edito-ra produziu e lançou. em 1997. 22 títulos. alguns em co-edição, como O salão dos passos perdidos, de

Evan-dro Lins e Silva (com a Nova Fronteira), Meia-volta, volver: um estudo antropológico sobre a hierarquia mili-tar, de Piero de Camargo Leirner (com a Fapesp). Ava-liação e determinação de padrões na educação latino-americana: realidades & desafios, organizado por

He-lena Bomeny (com o preal) e Projeto e mÍssão: o movi-mento folclórico brasileiro 1947-64. de Luis Rodolfo da Paixão Vilhena (com a Funarte), nas áreas de

econo-29

mia. administração, arquivologia, antropologia. his-tória e ciência política.

A Editora estabeleceu uma interessante e bem-sucedida parceria com o Jornal do Commercio na

pro-dução do livro O rei dos jagunços: crônica histórica e de costumes sertanejos sobre os acontecimentos de Ca-nudos, de Manoel Benício, lançado por ocasião do

centenário de Canudos e em comemoração aos 170 anos do jornal. Lançou também livros com tiragens maiores do que as habituais (esgotadas em curto eSM paço de tempo), que tiveram grande repercussão na mídia. como Ernesto Geisel. organizado por Maria CeM

lina D'Araujo e Celso Castro, e Mário Lago: boemia e política, de Mônica Velloso. Alguns deles figuram nas

listas de jornais como bestMsellers, contribuindo para

divulgar a imagem da nova Editora FGV.

Visando a consolidar sua imagem e a da FGV no universo editorial, a Editora marcou presença na VIII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro e em outras feiras e eventos.

Além disso, concluiu as obras e a automação da LivrariaJ. Carneiro Felipe, com a implantação do sis-tema de leitura de códigos de barras integrado ao faturamento e ao controle de estoque.

A Editora FGV ampliou ainda suas áreas de atuação com promoções e lançamentos, melhorou sua comuni-cação com a Instituição e com os bairros adjacentes, principalmente com as escolas e faculdades vizinhas, e contratou com exclusividade a distribuição do catáM logo da OCDE.

Uma Assessoria de Imprensa atuante vem divul-gando os lançamentos e a nova imagem da Editora FGVe da Livraria nos meios de comunicação.

5. Instituto Superior de Administração e Economia da

Amazônia - ISAE-AM

Referências

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