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Os setenta anos da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn).

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Academic year: 2017

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DOCUMENTÁRIO

OS SETENTA ANOS DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM (ABEn)

THE BRAZILlAN NURÇING AÇÇOCIATION (ABEN) ÇEJENTIETH ANNIJERÇARY

Isabel dos Reis Silva Oliveira 1

Ivete Santos Bareto 2

Maria Goreti de Lima 1

R E S U M O : Os setenta a n os da existência da Associação Brasileira de Enfermagem, a ntes Associação Brasileira de Enfermeiras Diplomadas, representa m , na verdade, setenta a nos da história da Enfermagem no Brasil . Constata mos, n u m a retrospectiva histórica, que a criação d a entidade; a sua org a n ização que passa por várias mudanças, adapta n d o-se à s exigências i m postas pelas conju nturas; os marcos c ulturais, onde se destacam a Revista Brasileira de Enfermagem, Semana Brasileira de Enfermagem, Seminário Nacional d e Pesquisa e m Enfermagem, os Encontros Regionais de Enfermagem e o Congresso Brasileiro d e Enfermagem, são demonstrações da força e garro desta entidade q u e sobrevive das l u tas, conquistas e realizações da categoria . Destaca mos o avanço político a partir das duas últimas décadas na org a n ização estruturo I e polític a , o processo decisório mais democrático intern a mente e externa mente (Conselho Nacional da ABEn ) ; u m a expressão política social autõnoma e n q u a n to sociedade civil, maior entrosa mento com outras entidades nacional e internacion a l . Por fim , relacionamos o s d esafios que s e a presentam para a a t u a l gestão de entidade.

U N ITER MOS : Retrospectiva h istórica - Avanço político n a organização -Democratização.

A BSTRACT: The celebration of the Brazilian N u rsing Association seventieth a n niversary, former Brazilian Groduated N u rses Association, represents, i n fact, seventy years of the history of N u rsing i n Brazi l . We have certified , i n a historical retrospective that the entity ' s creation , its organization which has been through several c h anges, ada pting itself to the demands i m pased by the conjunctures; the cultural land marks, where the Brazilian N ursing Magazine, Brazilian N ursing Week, National Seminar of Researc h i n N u rsing, the N ursin g Regional Meetings and the Brazilian Congress of N u rsing are highlighted Ond are a demonstration of power a n d g u ts o f t h i s entity that survives from the struggle, conquests a n d achievements for the category . We a l so h ig h light the political advance these last two decades for the political a n d structural org a nization , the m ore democratic decisory process both i nterna i and externa l l y ( A B E n ' s National Council ) ; an autonomous social a n d political expression w h i l e civil society, better relationship with other national a n d international entities. Finally, we relate the c h a llenges w h i c h a p pear t o the entity ' s present management.

KEYWO R DS : H istorical retrospective Democratization .

1 Enfermeira d a FHDF - Diretora d a ABEn Nacional. 2 Enfermeira da U FG - Diretora da ABEn Nacional.

Org a n ization political advance

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0l \ 'E I IU\, {ia/vI /0" Rei" Si[c'il d aíii

I N T R O D U Ç Ã O

Antes de contar a h i stória da criação da Associação B rasileira de Enfermagem (AB E n ) , fa laremos da orga n ização associativa do(a) enfermeiro(a ) , tendo como escopo o entendimento de q u e as ações das entidades que representam a categoria , isoladas ou coletivamente , expressam sua organização de forma g loba l , ple n a , seja no campo científico cu ltu ra l (AB E n ) , trabalhista ( Federação Nacional dos E nfermeiros/FN E ) ou d i sci p l i n a r do exercício profissional (Conselho Federal de E nfermagem/CO F E N ) . Todas se complementa m , perm iti ndo a rea lização do objetivo maior das entidades , abordando o conj u nto do exercício e da prática profissional da e nfermagem : o desenvolvimento do seu con h ecimento teórico , a defesa d e seus interesses e a reg u lamentação de seu exercício profissional.

A existência de d iversas entidades com fi nal idades d istintas encontra respaldo na leg islação vigente . O objetivo , entretanto , deveria ser ú n ico : a

formação de uma moral homogênea entre os p rofissionais. O "perfi l do profissional ideal" ou as concepções de m u ndo e das relações sociais (o i n d ivíduo / cidadão / p rofissional) mostram n itidamente u m a das concepções centrais das sociedades ca pita l istas, relações sociais fu ndamenta is na frag mentação dos i n d ivíduos, na "separação dos homens em i n d ivíduos -isolados ou/não em classes" . Percebemos também q u e a sepa ração de fi nalidades e objetivos entre as e ntidades contri b u i para a seg regação e a l ienação do trabalhador sobre a i m portâ ncia do seu próprio traba l h o . E m gera l , ele associa-se apenas ao s i n d icato p o r não compreender a importância da s u a o rga n i zação profissional e p e l o entendimento de q u e o S i n d icato bu sca rá s u a seg u rança econôm ica - refo rçando a dicotomia existente entre luta econôm ica e capacitação p rofissional .

D u ra nte o governo m i l itar, a repressão pol ítica criou obstáculos para a s i n d icalização no B ras i l , e as associações ass u m i ram m u itas vezes a luta traba l h i sta - com a ABEn não foi d iferente . Assim é q u e , no fi n a l dos anos 70, os enfermeiros se reu n i ram para pensar uma nova i nterven ção nos rumos da entidade, denomi nada esta i n iciativa "Movimento Participação" E le visava con scientizar todos q u e a A B E n é uma entidade defen sora dos d i reitos i n d ivid uais e coletivos de seus associados e da sociedade, i n iciando uma reflexão sobre o p rocesso da enfermagem na saúde, utilizando pa ra isso os seus eventos e a sua p rática q u otidiana- a ABEn passa a refletir, apoiar e enca m i n har l utas em conj u nto com as entidades de enfermagem e da saúde, tendo uma participação mais efetiva nos fóru n s de d i scussão nacion a l do desenvolvimento do sistema de saúde e da Enfermagem B rasileira .

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O B J E T I VO S

1 . E labora r u m a retrospectiva h i stórica d a AB E n , destaca ndo a evo l u ção estrutura l e o rg a n izacio n a l , os m a rcos c u ltu ra i s , as re lações i nternacionais, as l utas , as vitórias , as rea l izações e os desafios atuais. 2 . Sistematiza r os dados encontrados de forma a elabora r u m texto próprio

pa ra divulgar a AB E n , com base em conteúdos h istóricos, j u nto aos a l u nos de d iferentes n íveis de enfermage m e aos profissionais de serviço.

M E T O D O L O G I A

o estudo foi rea l i zado com base e m referencial b i b l iog ráfico , docu mentos h i stóricos existentes na sede d a A B E n - N acional em B ras í l i a . Com o objetivo de fac i l itar a compreensão do traba l h o , os co nteúdos foram d ivid idos e ag ru pados de acordo com a sua evol u ção estrutural e o rg a n izacional .

A Criação

No d ia 1 2 de agosto de 1 926 deu-se o primeiro passo org a n izacional da l uta da enfermagem brasileira : foi criada a Associação Brasileira de E nfermagem d u rante o governo de Artur d a S i lva Bern a rdes. Seu primeiro nome foi Associação B ras i leira d e Enfermei ras D i p lomadas . E ra o primei ro reflexo da chegada da enfermagem "moderna" em nosso país, centrada no modelo america n o e seg u indo as orientações n ormativas d o Conselho I ntern acion a l de E nferme i ros/C I E (estatuto , o rga n ização, fu ncionamento ) . Não houve, entreta nto , n e n h u ma d i scussão sobre suas d i retrizes pol íticas q u e p udessem subsidiar a s relações de traba l h o da d i retoria c o m a "categoria", com as entidades i nternacionais, com o governo e com a sociedade.

Do berço , a Associação traz a essência do corporativismo e a intensificação da d ivisão do traba l h o em enfermage m , separando as "verdadeiras" enfermei ras e os p rofissionais ocupacionais. Traz ainda em seu bojo a alia nça h istórica da enfermagem com as classes d o m i n a ntes . A relação estreita com o Governo faziam as reivind icações serem ate n d idas com mais faci l idade. I n icialmente , eram adm itidas como sócias da e ntidade apenas as e nferm e i ras d iplomadas por Escolas.

Pode-se con s iderar que, neste primeiro momento, os principais objetivos da Associação e ra m :

1 . Lutar pelo desenvolvimento d a enfermagem n o B ras i l .

2 . Apropriação de todo cam po d o con hecimento d a enfe rmagem pelo e nferm e i ro .

3 . Forta lecimento de u m espí rito d e corpo , privileg iando o statu s socia l e cu ltu ra l .

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OU VEIRA, Isabel dos Reis Silva et a/h

Fundadoras

A convicção de que uma profissão para se desenvolver necessita de uma associação levou , em 1 926, as pioneiras, ex-alunas da Escola Ana Neri, a "ousarem", dentro de suas "concepções ideológicas", dar início ao projeto da ABEn. Eram elas: Maria Francisca de Almeida Reis, Remidia Bandeira de Sousa Gayoso, Judith Arêas, I solina Lossio, Isaura Barbosa Lima, Odete Seabra, Cecy Clause e Heloisa Veloso.

Designativos

I nicialmente a entidade denominou-se Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas (ANED). Em 1 929, passou a chamar-se Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras (ANEDB).

Em 1 944 , houve uma alteração no estatuto e a palavra "nacional" foi retirada, atendendo solicitação do Ministério do Trabalho. O nome da entidade simplificou-se para Associação Brasileira de Enfermeiras Diplomadas (ABED).

Em 1 953, por sugestão da Presidente da ABED, Glete de Alcântara, foi

aprovada a mudança do nome para Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), que permanece até os dias atuais.

Organização

Em 1 926 foi eleita uma diretoria provisória, constitu ída por Remidia Bandeira de Sousa Gayoso (Presidente); Isolina Lossio (Secretária) e Isaura Barbosa de Lima (Tesoureira), que dirigiu a entidade até 1 927, quando a Diretoria foi escolhida por eleição indireta, em Assembléia de Enfermeiros. A gestão durou de 1 927 a 1 938, com a segu inte composição: Edith de Magalhães Fraenkel (Presidente); Heloisa Veloso ( 1 a Secretária); Maria Francisca de Almeida Reis

( 1 a Tesoureira); em 1 929 foram acrescidos à Diretoria os cargos de Vice­ Presidente, 2a Secretária e Conselho Fiscal, conforme registro de "Anayde Correia de Cavalho". Na diretoria de 1 938 são acrescidos mais dois cargos, o de 2a Tesoureira e o de Bibliotecária, surgindo, como plano de trabalho, a criação das Comissões Permanentes que, seg undo Hilda A. Krisch , dariam "oportunidade a outros sócios de trabalharem para a Associação. I nicialmente foi criada a Comissão Permanente de Educação e Legislação, de caráter permanente, contin uando como Comissão até 1 993. Com a ampliação do plano, foram sendo criadas outras comissões, algumas com durações transitórias:

I nformações e Publicidade ( 1 944/1 955); I ntercâmbio Cultural e Profissional ( 1 946/1 963) , Assistência ( 1 955/1 963) .

Com a reformulação estatutária ocorrida em 1 993 foi alterada a composição da Diretoria com as com issões sendo transformadas em diretorias: de Educação; Científico- Cultural; de Assuntos Profissionais; de Publicações e Comunicação Social; do Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem (CEPEn).

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O s S e t e n t a A n o s da A s s o c i a ç ã o B ra s i l e i ra d e E nfe r m age m (A B E n)

Órgãos Deliberativos

Eles foram criados para apoiar a entidade nas relações com seus associados, descentralizando o poder da Diretoria. São os seguintes órgãos deliberativos criados na estrutura da ABEn :

Comissão Consultiva

Foi criada em 1 944 , composta por sete membros, sendo integrada por representantes de órgãos públicos como SESP e DASP. Sua finalidade era colaborar no encaminhamento de demandas, que exigiam soluções concretas e imediatas, destacando-se:

1 . Sindicato dos Enfermeiros, que se encontrava nas mãos dos práticos

( 1 943),

2 . Salários dos enfermeiros;

3 . Criação do Conselho de Enfermagem;

4 . Concurso Público - aberto pelo Departamento de Administração de Pessoal do Serviço Público (DASP).

Conselho Deliberativo (1946/1958)

A h istória não detalha o trabalho desenvolvido por este Conselho, segundo Oliveira, 1 990, "salvo quando refere á competência do mesmo para aprovar anualmente o relatório da Diretoria e a constituição das Comissões Permanentes, assim como o trabalho de apreciação de documentos elaborados pela Comissão de Regimento". Ele era composto pelos membros da Diretoria, Conselho Fiscal, Presidente das Seções, redatora da Revista Anais de Enfermagem, diretoras das Divisões e quatro membros associados, eleitos pela Assembléia Geral

Conselho Nacional da ABEn

Na reforma do estatuto da ABEn, em 1 986 , foi criado o Conselho Nacional da

ABEn/CONABEn (órgão deliberativo e intermediário entre as Assembléias de Delegados e a Diretoria da ABEn). O CONABEn é constitu ído pelos presidentes das Seções e integrantes da Diretoria Nacional. Foi implementado pela primeira diretoria eleita pelo "Movimento Participação" com o intuito de efetivar uma prática de trabalho democrático entre as diretorias nacionais e das seções. É nessa instância que são traçadas as diretrizes políticas de trabalho da ABEn. O Conselho reúne-se ordinariamente duas vezes por ano ou extraordinariamente quando necessário.

Assembléia Geral

Foi instituída, em 1 929, com o nome de Assembléia Geral Ordinária, passando a chamar-se Assembléia de Delegados em 1 965. A patir de 1 988 foi denominada Assembléia Nacional de Delegados (ANO), como órgão máximo de deliberação da entidade, responsável pelo estabelecimento das diretrizes

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O L I VE I RA, Isabel dos Reis Silva et alii

necessárias ao cumprimento de suas finalidades. É constituída de delegados natos (membros da Diretoria Nacional, Presidentes das Seções e Regionais) e delegados eleitos nas Seções (sócios efetivos) A ANO reúne-se em Sessão Ordinária uma vez por ano por convocação do presidente da ABEn Nacional, ou em sessão extraordinária quando necessário (Estatuto da ABEn , art 46). As deliberações específicas das Seções são realizadas em Assembléia Geral da Seção (AGS) e, no âmbito Regional, pela Assembléia Geral Regional (AGR).

Seções

Em 1 945, iniciou-se o processo de descentralização da ABED, com a criação

da "Associação de Enfermeiras Diplomadas de São Paulo", e do "Núcleo do Distrito Federal", em 1 946, seguindo-se a da Amazônia (Amazonas, Pará,

Maranhão e Território do Norte) e, sucessivamente, seções congêneres nos demais estados. A Seção corresponde á U nidade da Federação e constitui a base da organização e a estrutura da entidade. No período de 1 945 a 1 979

foram instaladas 22 Seções da ABEn, 23 Regionais e um n úcleo em todo o país

(Anexo I).

Estatuto

A Associação estruturou-se no período de 1 928/1 943 . Quando solicita da sua

filiação ao Conselho I nternacional de Enfermeiros (CIE), a entidade teve de

adaptar-se às exigências do órgão internacional. Até o final de 1 928, a entidade

permaneceu funcionando em caráter informal, quando foi elaborado e aprovado o primeiro e definitivo estatuto, publicado no Diário Oficial de 5 de maio de 1 929.

O Estatuto é o instrumento noteador da organização, filosofia, objetivos e estrutura da entidade. Na tentativa de adequar a entidade às necessidades de seus associados e de impulsionar seu crescimento político, o estatuto da ABEn de 1 926/ 1 995 passou por sete reformulações. Em 1 975, destaca-se a inclusão

dos técnicos de enfermagem no quadro de sócios e, em 1 976 , em Assembléia

de Delegados extraord inária, realizada no XXVI I I C B E n , delibe rou-se sobre a

criação do sócio especial para incluir os estudantes do ú ltimo ano do curso de graduação.

O atual estatuto foi reformu lado e aprovado em sessão extraordinária da

Assembléia Nacional de Delegados, por ocasião do 46° CBEn, Porto Alegre-RS.

Patrimônio

É constituído de bens móveis e imóveis e o acervo h istórico documental da ABE n , que possu i um terreno na I lha do Governador, que se destina à construção da casa do Enfermeiro, e a sede da ABEn Nacional, situada à SGA

Note, Quadra 603, Conj unto "B", Brasília-DF, em terreno doado pela Novacap

em 1 958.

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O s S et e l t a A ll o s d a A s s o L' i a ç i!o B ra . , i l ' i ra d' . l1' rllag'lll (A B . Il )

Marcos Culturais

Foram con stru ídos ao longo dos anos, perm a necendo como trad ição d a vida associativa ; destacam-se :

Revista Brasileira de Enfermagem (REBEn)

Foi criada em 20 d e maio de 1 932 com a denom i n ação de "Anais de E nfe rmagem", tendo seus d i re itos a utora is reg istrados em 1 934. E m 1 954 passou a ser denominada " Revista B rasileira de Enfe rmagem". É u m dos ó rgãos oficiais de d ivu lgação da Associação B rasileira d e Enfe rmagem e tem por fi n a l idade d ivulgar a p rod ução das d iferentes á reas do saber de interesse da enfermage m , visa n d o o desenvolvimento técn ico-científico e cu ltu ra l da profissão. Com period icidade trimestra l , a revista p u b l ica m atérias inéd itas, sob a forma de artigos, de resu ltados de pesq u isa , de atu a l ização e de o p i n ião. Coordenada pela D i retora de P u b l i cações e Com u n icação Social da ABE n , a revista p u b l ica trabalhos selecionados pelo seu Conse l h o E d itori a l , com posto por pesq u i sadores de renome científico , m a ntendo uma g ra n d e p reocu pação com a q u a l idade da revista . H oje, 80% dos seus trabalhos são fruto d e investigação científica . Seg u ndo Ara új o , 1 995, " N esses 63 a nos de existência, a h istória da R E B E n tem sido m a rcada por i n ú meras d ificu ldades, mas também pela tenacidade e esforço , não só de seus ed itores e colaboradores , como tam bém das d i retorias da A B E n " . A R E B E n é fi n anciada com recu rsos do P rog ra m a de Apoio a P u b l icações Científicas do MCT, C N Pq e F I N E P .

Boletim Informativo (BI)

É o outro órgão oficial de d ivu lgação d a AB E n , criado em 1 958. Seu primeiro n ú mero foi p u b l icado em março deste a n o . Seu objetivo n a época , conforme reg istro de Ma ria Rosa Sousa P i n h e i ro , e ra "pôr os associados a par das n otícias mais s i g n ificativas sobre a p rofissão". Ele representa h oje não apenas um info rm ativo de noticias da enfermagem às Seções e aos seus a ssociados, mas evo l u i u no objetivo de tornar-se e d u cativo e de maior expressividade . Deu um

sa lto de q u a l idade n o seu projeto g ràfico , com d ia g ra mação mais moderna e a

i n c l u são do sistema de porte pago e devo l u ção gara ntida pela ECT. Os conteúdos das matérias p u b l icadas m ostram que a enfermage m , por meio do trabalho desenvolvido pela s u a entidade , està i n serida n o contexto geral da sociedade , d i scuti ndo os temas específicos da enfe rmagem e o aspecto gera l de s u a i n serção nas pol íticas de saúde e nas pol íticas p ú b l ica s .

O B I t e m p u b l icação trimestral e é d i stri b u í d o às Seções E stad uais e Reg ionais, aos associados, às i n stituições de e n s i n o , agências de fomento à pesqu isa, às e ntidades de enfe rmagem e da sa ú d e .

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OLIVEIRA, Isabel dos Reis Silva et alii

Catálogos "Informações sobre Pesquisas e Pesquisadores em

Enfermagem "

Com o progresso da pesqu isa em enfermagem, a ABEn , por meio do Centro

de Estudos e Pesqu isas em Enfermagem (CEPEn), publicou , em 1 979, o seu

primeiro catálogo, contendo todas as informações sobre "pesqu isas e

pesqu isadores em enfermagem" . De 1 979 a 1 995, foram publicados treze

volumes, com o constante crescimento dos trabalhos apresentados. Esta publicação possibilita a d ivulgação do que há de mais recente na investigação da enfermagem brasileira através da Dissertação de Mestrado e Tese de Doutorado

ou Livre-Docência. O CEPEn tem procurado manter a regularidade anual de sua

publicação.

Acevo do CEPEn

o CEPEn foi criado no dia 1 7 de j ulho de 1 97 1 , e consta do banco de teses;

seleção, registro e organização de periódicos, biblioteca e documentos

relacionados á enfermagem .

Dia Nacional do Enfermeiro

I n stitu ído no d ia 1 2 de maio de 1 938, por força do Decreto-Lei 2956/38, pelo Presidente Getúlio Vargas, em pleno Estado Novo, foi u ma homenagem do

Estado á Enfermagem, identificada como "sacerdócio, ate e vocação" e não

como recon hecimento do seu trabalho. Foi impotante porque surge a Semana Brasileira de Enfermagem .

Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn)

S u rgiu na Escola de E nfermagem Ana Nery, idealizada por sua diretora , Lais

Netto dos Reis, em 1 940. I nicialmente era denominada "Semana do E nfermeiro",

mais tarde, em 1 958, antes de sua oficialização, passou a ser chamada

"Semana Brasileira de E nfermagem". Foi institu ída pelo Decreto n° 48202, de

1 960, pelo presidente Juscelino Kubitschek, estabelecendo o período de 1 2 a 20

de maio para o evento.

I nicialmente , as comemorações tinham o objetivo de homenagear os destaques da enfermagem (em particular Florence N ig htingale e Ana Nery), d ivulgar a profissão e permitir a confraternização dos profissionais. Hoje, predominam os eventos científicos políticos e culturais, q uando seus espaços são utilizados para debater assuntos referentes á profissão, debater as políticas de saúde, condições de trabalho, d ivulgar a profissão j unto á comu nidade, por meio de eventos comu nitários e cursos, e i nformar sobre a produção científica da enfermagem .

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O s S e te n ta A n o s da A s s o c i a ção B ra s i l e i ra de E nfe rm a g e m (A B E n)

Congresso Basleiro de Enfermagem (CBEn)

O I Congresso Nacional de Enfermagem foi realizado em São Paulo, em 1 947, criando assim u m espaço de g rande importância para o desenvolvimento científico da enfermagem , para sua divulgação como profissão, para o recrutamento de associados e para o financiamento da entidade. O primeiro Congresso teve como tema "Elaborar, em conj unto, u m programa eficiente de enfermagem, visando o desenvolvimento da profissão num plano elevado". Neste� 70 anos de existência (1 926/1 996), foram realizados 47 Congressos Brasileiros de Enfermagem, exceto nos anos de 1 953 e 1 96 1 porque o Brasil sediou o X Congresso I nternacional do C I E e um Latino-Americano do Comitê I nternacional Católico de Enfermei ras e Assistentes Médico-Sociais (CI CIAMS).

Os Congressos receberam a denominação Nacional até o IX Congresso Nacional de Enfermagem, em 1 956. A partir desta data, são identificados como Congresso Brasileiro de E nfermagem , para distinguir do Congresso Nacional (Poder Legislativo no Brasil).

Os CBEn'S têm como objetivo, dentre outros, propiciar o intercâmbio político técnico, científico e cultu ral entre os militantes da enfermagem dos vários Estados da Federação, entidades nacionais e i nternacionais desta área e esti m u lar a produção científica, tecnológica e cultu ral da enfermagem , promover sua d ivulgação e encaminhar resoluções e recomendações a partir dos problemas debatidos pela categoria nas plenárias.

A partir das resoluções e recomendações dos Congressos, foram implementadas inúmeras ações de enfermagem. Observa-se que por m uito tempo as recomendações dos Congressos voltavam-se principalmente para questões internas e dirigidas às escolas, modificando-se a patir da inteferência dos movimentos sociais e das novas perspectivas da enfermagem .

Foi real izado um estudo sobre as resoluções e recomendações de 33 Congressos realizados entre 1 947 a 1 982 . Segu ndo Oliveira, este estudo levou à identificação das principais metas e objetivos trabalhados no período, constituindo-se nos verdadeiros projetos da enfermagem brasileira: ampliação da capacidade de formação profissional da enfermagem; estruturação e regu lamentação da enfermagem como profissão ; estruturação do seviço de enfermagem nas instituições de saúde; definição e aprovação de um Código de Ética da Enfermagem ; aprimoramento da assistência de enfermagem e estruturação da organização profissional da enfermagem no Brasil. Estes projetos foram trabalhados pela ABEn a partir das diretrizes traçadas pelos Congressos. O 48° CBEn será realizado em São Paulo, cujo tema é "A enfermagem , os 70 anos da ABEn e as perspectivas para o próximo milênio", homenageando a entidade (Anexo 2).

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O L I VE I RA, Isabel dos Reis Silva ct alii

Seminário Nacional de Pesquisa em Enfermagem (SENPE)

Na estrutura organizacional da ABEn, destaca-se o Centro de Estudos e Pesqu isas em Enfermagem (CEPEn), órgão destinado a promover e a incentivar a pesquisa na área de enfermagem . Como parte de suas atividades o CEPEn deve "promover a realização de encontros, seminários, jornadas e outros tipos de reuniões cientificas a fim de estabelecer o diagnóstico da situação da pesquisa em enfermagem no Pais".

O primeiro SENPE foi realizado em 1 979, em Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, com o tema "O estado atual da pesquisa no País"'. O seminário tem a finalidade de congregar pesquisadores, enfermeiros ou de outras áreas profissionais, e representantes da comunidade científica para reflexão, análise e discussão sobre a pesquisa em enfermagem e sua inter-relação com a prática.

No período de 1 979 a 1 995, foram realizados oito SENPE'S; o nono será realizado em 1 997, Vitória-ES (Anexo 2).

Encontros Regionais de Enfermagem (ENF'S)

Os EN F'S são realizados nas diversas regiões, tendo como finalidade aglutinar a enfermagem e discutir questões de interesse regional apontando diretrizes na política de saúde. Este encontro tornou-se um momento oportuno para os profissionais e estudantes de enfermagem discutirem, refletirem e encaminharem propostas visando o enfrentamento constante da enfermagem na saúde.

Medalha Presidencial

A medalha foi uma doação do Laboratório Johnson & Johnson do Brasil á

ABEn , em homenagem ás Presidentes. Um medalhão dourado com a insígnia da Associação, constando no verso o nome de todas as Presidentes e o período de sua gestão, a ser usado em comemorações solenes e nas sessões de instalação

e encerramento dos CBEn's. Na posse da diretoria nacional, o medalhão é

passado para a Presidente empossada A primeira Presidente a usá-lo foi Clarice Della Torre Ferrarini ( 1 963).

Em 1 995, a diretoria-gestão 1 992/1 995 fez doação de um novo medalhão em ouro, pois o anterior não tinha mais espaço para escrever os nomes das presidentes. Ele foi entregue na solenidade de instalação do 4r CBEn , no Estado do Goiás

Emblema da ABEn

A necessidade de um símbolo que representasse a Associação Brasileira de Enfermagem surgiu, em 1 955, da necessidade de homenagear figuras de importância para a enfermagem . Assim foi adotada uma insígnia que deveria constar dos diplomas.

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0 , S I' t e l/ t a A ! l O � d a A .; , 0 ( 1 I1 ç l 0 B ra s i l e i ra d,. E llr lll a g ' lll (A B F Il )

E m 1 95 8 , foi criado o " E mblema da A B E n " , n a g estão d a P residente Maria Rosa d e Sousa P i n h e i ro ( 1 954/ 1 958) . Apresentado em sessão solene de abetu ra do X I I Cong resso B rasileiro de E nfermagem , passou a constar dos docu mentos oficiais da e ntidad e .

O emblema é formado d e u m retâ ng u lo azu l escu ro , tendo no centro a lâmpada de Alad i m , o céu e m azu l e o Cruze i ro do S u l em b ranco e o rodapé o u ro serve de base à s ig la da AB E n , em b ranco .

Galeria das Presidentes

Memória alusiva a todas as ex-presidentes da ABE n . Anexo 3

Galeria dos Catazes

I naug u rada em 1 99 5 , é formada pela exposição dos cartazes alusivos aos eventos rea l izados pela AB E n , Seções Estad uais e Reg ionais, como também os eventos nacionais e internacionais.

Relações Intenacionais

A Associação b uscou amplia r suas relações com a e nfermagem i nternacional e m 1 929, quando solicitou sua fil iação ao C I E . I sto acontece u , e ntretanto , sem que primeiro tivesse sido b uscada sua o rgan i zação i ntern a , n o campo pol ítico, com a defi n ição de u m a pol ítica para q u e a entidade pudesse posicionar-se concretamente d ia nte dos assu ntos nacionais e i nternacionais. A falta desta pol ítica leva a entidade a , por m u ito tempo, abd icar da luta em defesa da categoria , adotando uma p rática de colaboração e de leg itimação da ação do Estado, q u e na maioria das vezes estava a l iado aos inte resses p rivados d efend idos como m etas g lobais no setor da saúde.

A ABEn permanece fil iada ao C I E desde 1 92 9 . Existe , poré m , u m g rande i nteresse do COFEN e m tornar-se a e ntidade rep resentativa e fil iada ao C I E n o B ras i l . Se o C O F E N conseg u i r filiar-se , a ABEn será exclu íd a , p o i s o estatuto do C I E não perm ite mais que u m a entidade nacional nos seus quadros. E m 1 95 5 , fi liou-se ao Com itê I nternacional Catól ico de Enfermeira s e Assistentes Médico­ Sociais ( C I C IAM S ) , desligando-se em 1 986 por determ i nação estatutária q u e proibe fi l iação a qualquer "defin ição relig iosa". Em 1970, fil iou-se à Federação Pan-americana dos P rofissionais de E nfermagem ( F E P P E N ) . Por meio da F E P P E N , a ABEn participa da " F u ndação I be ro-Americana para o Desenvolvimento da E nfermagem ( F I D E )" . Esta F u ndação tem sede fixa n a Espa n h a .

D u ra nte m u ito tem po a ABEn manteve u m a relação c o m o C I E s e m qualquer questionamento sobre suas pol íticas e suas d i retrizes. Nem sempre elas adeq uam-se à real idade da p rática profissional n o B rasil O mesmo com portamento te.ve a ABEn com o fil iada da F E P PE N , l i mitando-se a participar das reu n iões i nternacionais e sem n e n h u m poder de i ntevenção em suas decisões.

(12)

OLIVEIA, Isabel dos Reis Silva et alií

Seg u ndo Olivei ra , a subordinação ao C I E era tal que até mesmo a proposta de elaborar u m documento que constasse a política de trabalho da ABEn só foi apresentada em 1 97 1 , após o C I E publicar em 1 969 sua carta de princípios.

A partir de 1 986 processou-se mudanças na postura da ABEn diante destas instituições internacionais. E las foram inspiradas na busca de a utonomia e na defesa da reorganização dos serviços de saúde e da reordenação política e tecnológica da prática de saúde e , em particular, da enfermagem. O Brasil passo u , então, a articular-se tanto na América Latina, por meio da FEPPEN, quanto no C I E para interferir nos seus processos eleitorais.

Em outubro deste ano de 1 996, acontecerá, no Brasil, por ocasião do 48° CBEn , a convenção que elegerá o País-sede da Secretaria Executiva deste organismo. O Brasil, através da ABEn , é candidato a sediar a Secretaria Executiva da FEPPEN.

Lutas - Vitórias - Realizações

De 1 926 a 1 976, a ABEn foi a ú n ica entidade de enfermagem a lutar pela categoria . Era u ma entidade científica e não tinha, potanto, como finalidade, a prática sindical , mesmo que em alguns momentos tenha encamin hado as lutas do enfermeiro neste campo. Para Oliveira , "trabalhou a q uestão profissional e sindical da enfermagem de forma corporativa, elitista e excludente, restringindo­ se q uase que exclusivamente às q uestões internas da enfermagem , " . Não se preocupavam em d iscutir as políticas de saúde, o que contribuiu para retardar o processo de desenvolvimento g lobal da categoria, limitando seus debates a uma d iscussão ideológica e emocional, sem aprofundar o aspecto político das q uestões . Na década de 80, tem i n ício o processo de m udanças na ABEn A

entidade começa d expressar-se como parte da sociedade, encaminhando as

lutas da enfermagem no contexto geral das políticas sociais.

452

Formação

1 . Assessoria na criação das Escolas de Enfermagem que posteriormente

se transformaram em Faculdades

2. Assessoria na formu lação do currículo m í n imo para os cursos dos profissionais de enfermagem .

3 . Estruturação e reg u lamentação da enfermagem como profissão no Brasil.

4 . Formação e profissionalização dos militantes da enfermagem , visando diminuir o contingente de práticas.

5 . Acompanhamento, discussão e participação na elaboração das leis

regu ladoras do ensino de enfermagem, até a com pleta integ ração com as leis de Diretrizes Básicas da Educação Nacional e a consolidação dos cursos superiores de enfermagem .

6 . Assessoria na formu lação do currículo m ínimo para os cu rsos dos profissionais de enfermagem.

(13)

O s S e t e n ta A n os da A s s o c i a ç ã o B ra s i le i ra de E nfer l/l age m (A B E n)

Assuntos Profissionais

1 . E laboração e acompanhamento do anteprojeto que se transformou na Lei 2 .604/55, primeira lei que reg ulamentou o exercício da profissão de enfermagem ;

2 . Providências para a criação da carreira do enfermeiro e do auxiliar de enfermagem no seviço público, com o enfermeiro ocupando cargo na faixa técn ico-científico. Esta luta d u rou 6 anos, de 1 954 a 1 960;

3 . Elaboração do primeiro Código de Ética para os profissionais de

enfermagem ;

4 . Luta pela Lei 5 . 905/73 , que d ispõe sobre a criação dos Conselhos

Federal e Reg ionais de E nfermagem, que d u rou 28 anos;

5 . Levantamento dos recu rsos e necessidades de E nfermagem no Brasil.

Processo de Democratização da ABEn

Movimento Paticipação

Em 1 979, no Congresso Brasileiro de Enfermagem realizado em Fortaleza­

C E , começa a tomar corpo um movimento de oposição à d iretoria então à frente

da ABEn . Uma parcela de enfermeiros passa a repensar o papel da entidade. É

chamado M ov iment o Pat ic ip açã o, que, para Germano ( 1 993), é um fenômeno

social e político, produto do Movimento Geral da Sociedade.

A proposta do Movimento Paticipação é fu ndamentada em nova concepção do papel da ABEn , visando uma nova relação da entidade com o Governo e com

a sociedade, encampando a l uta dos movimentos organizados da sociedade

civil , na perspectiva de construção de uma nova sociedade, mais j!sta e democrática . É também u m projeto que busca a construção de uma enfermagem democratizada, tecn icamente qualificada para a sua prática nos seviços de saúde e nas escolas e com competência política para dirigir suas entidades,

compreendendo que a enfermagem está coletivamente inserida nas lutas dos

profissionais da saúde

O Movimento levou para a entidade exigências de um posicionamento frente ao modelo de assistência de saúde no pais, e passou a oferecer estratégias concretas para mudanças nas políticas de saúde e nas políticas públicas.

Consolidação - mudança da direção política do "movimento paticipação. De 1 986 a 1 992 , a ABEn passou a ser dirigida pelo g rupo Participação, possibilitando, assim , a implementação das mudanças propostas. Seg uindo as d iretrizes pol íticas que fu ndamenta ram o movimento na sua organização, a ABEn continua sendo o símbolo da profissão, mas não abr� mão de com prom isso com a vida e a dignidade da assistência que presta à sociedade.

(14)

O LI VEIRA, Isarel dos /{eis Silva cf alii

Desafios da Gestão · 1 995/1998

1 . Profissionalização do pessoal de enfermagem sem qualificação, agora ampliado com a incorporação dos agentes comu nitários de saúde;

2. Efetiva participação nas instãncias de decisão pol ítica e técnica da área de saúde e educação e participação nos Conselhos de Saúde, 3. Luta por melhores salários e condições de trabalho, garantindo aos

trabalhadores de enfermagem condições dignas para a sua sobrevivência física, psíqu ica e intelectual;

4 . Fortalecimento de nossas organ izações profissionais, responsáveis

pela consolidação e expressão da profissão na sociedade;

5 . Produção de estudos e pesqu isas sistemáticas, objetivando

desenvolver e definir meios e padrões tecnológicos apropriados ao atendimento daqueles que demandam nossos serviços;

6 . Projeto de classificação da prática de enfermagem em saúde coletiva

e o desafio de redefinir as práticas de enfermagem

CONCLUSÃO

Durante o exercicio profissional e de representação da E ntidade, sentimos a necessidade premente de sistematizar u m h istórico em que, de forma clara , objetiva e concisa , pudéssemos mostrar para o s profissionais d e Enfermagem o que é a ABEn e sua importância para a categoria e , por que não , para os profissionais da saúde.

Nossa pesqu isa constatou a existência de g rande quantidade de dados sobre a ABEn , que estão, e ntretanto, dispersos e nem sempre permitem a com preensão do real sign ificado da entidade e de seu papel h istórico na l uta dos enfermeiros . Neste ano em que a ABEn completa 70 anos, é oportuno organizar um material, compacto, simples e objetivo que retrate esta entidade: suas lutas, vitórias, realizações e o seu papel político na h istória da enfermagem brasi leira.

(15)

O s 5 d e /l t a A II O S da A s � ) c i a ç i o B ra s i l e i ra de E nfe rmagem (A B E /l )

ANEXO 1

ASSOC IAÇÃO B RAS I L E I RA D E E N F E RMAG EM

SEÇÕES REGIONAIS

ACRE F d RA DE SANTANA(BA)

ALAGOAS I PATINGA(MG)

AMAZONAS IT AJU BÁ(MG)

BAH IA J U IZ DE FORA (MG)

CEARÁ MONTES CLAROS (MG)

DISTRITO FEDERAL UBERABA (MG)

ESPí RITO SANTO U BERÂNDIA (MG )

GOIÁS NÚCLEO DE BETIM (MG)

MARANHÃO LONDRINA (PR)

MATO G ROSSO N ITERÓi (RJ)

M I NAS GERAIS PETRÓPOLlS(RJ)

PARÁ VOL T A REDONDA (RJ)

PARAíBA MOSSORÓ (RN)

PARANÁ CAXIAS DO SUL (RS)

PERNAMBUCO SANTA MARIA (RS )

PIAuí ARARAQUARA(SP)

RIO DE JAN E I RO BAURU(SP)

RIO GRANDE DO NORTE BOTUCATU(SP)

RIO GRANDE DO SUL B RAGANÇA PAULISTA (SP)

SANTA CATARI NA CAMPINAS (SP)

SÃO PAULO �IBEIRÃO PRETO (SP)

SERGIPE SANTOS (SP)

SÃO CARLOS(SP) SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP)

SOROCABA (SP) TAUBATÉ(SP)

(16)

OLIVEIA, Isabel dos Reis Silva et alii

ANEXO 2 - CONGRESSOS BRASILEIROS DE ENFERMAGEM - CBEn'S E SEMI­

NÁRIOS NACIONAIS DE PESQUISA EM ENFERMAGEM - SENPE'S

CONGRESSOS ANO· LOCAL SEM I NÁRIOS ANO LOCAL

I 1 947 São Paulo-SP I 1 979 Ribeirão Preto-SP

l i 1 948 Rio de Janeiro-RJ l i 1 982 Brasília-DF 1 1 1 1 949 Rio de Janeiro-RJ l i 1 984 Florian�olis-SC

IV 1 950 Salvador -BA IV 1 985 São Paulo-SP

V 1 951 Rio d e Janeiro-RJ V 1 988 Belo forizonte-MG

VI 1 952 São Paulo-SP VI 1 991 Rio d e Janeiro-R]

VII 1 954 São Paulo-SP VI I 1 994 Fortaleza-CE

VI I I 1 955 Belo Horizonte-MG VII I 1 995 Ribeirão Preto-SP

IX 1 956 Porto Alegre-RS IX 1 997 Vitória-ES

X 1 957 Niterói-RJ

XI 1 958 Recife-PE

XI I 1 959 São Paulo-SP

XIII 1 960 Belo Horizonte-MG

XIV 1 962 Curitiba-PR

XV 1 963 Fortaleza-CE

XVI 1 964 Salvador -BA

XVI I 1 965 Rio de Janeiro-RJ

XVII I 1 966 Belém-PA

XIX 1 967 Brasilia-DF

XX 1 968 Recife-PE

XXI 1 969 Porto Alegre-RS

XXI I 1 970 São Paulo-SP

XXI I I 1 97 1 Manaus-AM

XXIV 1 972 Belo Horizonte-MG

XXV 1 973 . São Paulo-SP

XXVI 1 974 Curitiba-PR

XXVlt 1 975 Salvador-BA

XXVII I 1 976 Rio de Janeiro-RJ

XXIX 1 977 Florianópolis-SC

XXX 1 978 Belém-PA

XXXI 1 979 Fortaleza-CE

XXXII 1 980 Brasília-DF

XXXIII 1 981 Manaus-AM

XXXIV 1 982 Poto Aleqre-Rs

XXXV 1 983 São Paulo-SP

XXXVI 1 984 Belo Horizonte-MG

XXXVII 1 985 Recife-PE XXXVI I I 1 986 Rio de Janeiro-RJ

XXXIX 1 987 Salvador -BA

40° 1 988 Belém-PA

4 1 ° 1 989 Florianópolis-SC

42° 1 990 Natal-RN

43° 1 991 Curitiba-PA

44° 1 992 Brasília-DF

45° 1 993 Recife-PE

46° 1 994 Poto Aleqre-RS

47° 1 995 Goiânia-GO

48°(*} 1 996 São Paulo-SP

49° 1 997 Belo Horizonte -MG

(17)

O s S e t e n ta A n o s da A s s o c i a ç ã o B ra s i l e i ra d e E nfe r m a g e m (A B E n )

ANEXO 3 -PRESIDENTES DA ABEn NACIONAL

• EDITH DE MAGALHÃES FRAEN KEL 1 927/1 938

1 94 1 /1 943

1 948/1 950

• H ILDA ANNA KRISCH 1 938/1 941

• ZAíRA CINTRA VIDAL 1 943/1 947

• MARI NA BANDEIRA DE OLIVEIRA 1 947/1 948

• WALESKA PAIXÃO 1 950/1 952

• GLETE DE ALCÂNTARA 1 952/1 954

• MARIA ROSA SOUSA PINHEIRO 1 954/1 958

• MARINA DE ANDRADE RESENDE 1 958/1 962

• CLARICE DELLA TORRE FERRARI N I 1 962/1 964

• CIRCE DE MELO RIBEIRO 1 964/1 968

1 980/1 984

• AMÁLIA CORR�A DE CARVALIIO 1 968/1 972

• GLETE DE ALCÂNTARA 1 972/1 974

• MARIA DA GRAÇA SIMÕES CORTE IMPERIAL 1 974/1 976

• IEDA BARREIRA E CASTRO 1 976/1 980

• MARIA IVETE RIBEIRO DE OLIVEIRA 1 984/1 986

• MARIA JOSÉ DOS SANTOS ROSSI 1 986/1 989

• STELLA MARIA PEREI RA FERNANDES DE BARROS 1 989/1 992

• MARIA AUXILlADORA CÓRDOVA CHRISTÓFARO 1 992/1 995

• MARIA GORETTI DAVID LOPES 1 995/1 998

(18)

OlVEIRA, Isabel dos Reis Silva et alii

R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G RÁ F I C A S

1 . ASSOC IAÇÃO BRAS I L E I RA D E E N F E RMAG E M . Anais do 8 ° Seminário Nacional de Pesquisa em Enfermagem. Ribeirão Preto, 1 995. p. 1 92-1 96 .

2 . Livro d e A tas da Assembléia Nacional d e Delegados, volume V ,

VI , VI I e XI .

3. Rela tório de A tividades: gestão 1 986/ 1 989, 1 989/ 1 992 , 1 992/1 995

4. CARVALHO , Anayde Corrêa . Associação Brasileira de Enfermagem:

1 926/1 976. Documentário. Brasília: 1 976.

6 . GEOVAN I N I , Teima; MOR E I RA, Almerinda; DORN E LLES, Soraia;

MACHADO , C. A. Wilia n . História da Enfe rmagem: versões e

interpretações, ed . Revinter, 1 995

7 . OLIVE I RA, Francisca Valda S ilva de. Associação Brasileira de E nfermagem . mudança e contin uidades - a propósito do movimento

participação ( 1 979/1 989) . Natal, 1 990. R. Bras. de Enferm. ,

j u l ./ago.lset. 1 995, p. 1 93.

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