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Estudo das ausências da equipe de enfermagem.

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Academic year: 2017

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PAGINA DO ESTUDANTE

ESTUDO DAS A U S Ê N C I AS DA E Q U I P E D E E N F E R M AG E M

THE TUDY A80UT NURÇERY GROUP LACI(

EÇTUDIO DE LAÇ AUÇENClAÇ DEL EQUIPO DE ENFERMERíA

Janaína Haidê Rodrigues Belem 1 Ra quel Rapone Gaidzinski 2

R E S U M O : As ausências dos elementos da equipe de enfermagem comprometem a o rgan ização do trabalho causando sobrecarga dessa equipe, e queda na qualidade da assistência de enfermagem. O presente estudo caracteriza o tipo e distribuição das ausências da equipe de enfermagem em um hospital geral de grande porte, propondo um índice de Segurança Técnica para cobertura das ausências a parti r da real idade investigada. Foram estudadas 8 tipos de ausências entre previstas e não p revistas. O maior n ú mero de tipos de ausências encontradas foram aquelas refe rentes à ausências previstas , em seqüência encontramos licença matern idade representando o maior número de ausências não previstas.

PALAVRAS CHAV E : Ausência, Absente ísmo, Equ ipe de enfermagem

ABSTRACT: The absence of elements of n u rsing staff jeopardizes the work organ ization causing overload on this staff and reduction of quality on the nursing assistance. The present study characte rizes the type and distribution of absences of the nursing staff i n a general far-reaching hospital, purposing a Techn ical Safety Rate to cover the absences from the real ity investigated. Eight types of absences were studied between foreseen or non-foreseen. The highest number of absence types found were those ones referred to the foreseen absences . In sequence we found maternity leave rep resenting the highest number of non-foreseen absences.

KEYWOR D S : Absence, Absenteeism, N u rsing staff

R E S U M E N : Las ausencias de los elementos dei equipo de enfermería compromenten a la organización dei trabajo causado sobrecarga de ese equipo y una disminución de la calidad de la asistencia de enfermería. EI presente estudio caracteriza el tipo y distribución de las ausencias dei equipo de enferme ría en un hospital general de gran tamaio, proponiendo un índice de Seguridad Técnica para cubrir las ausencias partir de la real idad investigada. Fueron estudiadas 8 tipos de ausencias entre previstas y no prevista. E I mayor n úmero encontrado de acuerdo ai tipo de ausencias fueron aquellas referentes a las ausencias previstas, en consecuencia también encontramos licencia por maternidad representando un número mayor de ausencias no previstas.

PALAB RAS C LAV E : Ausencia, Ausentismo, Equipo de enfermería

1 Bolsista do 7º semestre do Curso de Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem

USP, bolsista de Iniciação Cietffica - CNPq

2 Enfermeira . Professora Do utora do Depa rtamento de Orientação Profissional da Escola de Enfermagem da USP.

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BEL EM, Janaina Haidê Rodrigues et ai.

INTRODUÇÃO

De acordo com a pol ítica de co rte de custos i m posta à á rea de saúde e às á reas sociais no p a ís , e n contramos um panorama de red ução de pessoal de e nfe r m a g e m c o n t ratado nas i n stitu i ções d e s a ú d e , o q u e p rovoca n ovos d i recioname ntos no g e renciamento da eq u i pe de e nfe rmagem . Sabemos q u e para p roporc i o n a rmos u m bom n íve l de assistência de e nfermag e m faz-se n ecessário um n ú m e ro adequado de f u n cionári os . N este ce nário, as ausências dos funcionários ao traba l h o contri b u e m para ag ravar as d ificu l dades encontradas , p r i n c i p a l m e nte no tocante ao g e renciame nto de e nfe rmagem e à q u a l i dade da assi stê n c i a p restada . P o r conseg u i nte, faz-se necessário com p reender a magn itude e as causas deste p robl e m a vis l u m b rando estabelecer medidas de contro l e dessa s ituação.

N a l ite ratu ra várias defi n ições e abordagens têm sido a p resentadas no que se refe re à ausência dos funcionários ao traba l h o , generi camente d e n o m i nada de absente ís m o . O absente ís m o é defi n ido por Fe/t ( 1 982) , P/a ti et ai ( 1 990) , Robazzi

et ai ( 1 990) como o hábito de faltar ao trabalho diário, vol u ntária ou i nvol u ntariamente .

Chia vena to ( 1 9 9 1 ) con s i d e ra como a res ultante da soma dos p e r íodos e m q u e os e m p regados e n contra-se ausentes ao traba l h o , sej a por falta ou atraso , q uando se espe rava q u e estivessem p resente s . Frenkie/ ( 1 980) s u g e re q u e se excl u a deste conceito as ausências reg idas por legislação específica e a O R G A N I ZAC I O N I N T E R NAC I O NAL D E L TRABAJ O ( 1 989) recomenda a excl usão de férias e folgas do cál c u l o desse índice pois tratam-se de ausências p revistas .

A l e i t u ra destas p u b l i cações i nd i ca q u e existem várias abordag e n s para o te m a , con d i ci o nadas pela val o ri zação de d ife rentes aspectos do fe n ô m e n o , o q u e res u lta e m defi n i ções d iversas para u m mesmo termo. Segundo Gaidzinski e t a i ( 1 998) abse nte ísmo é o com p o rtam ento de falta r ao traba l h o c o m freq üência, p raticado p o r u m i ndivíduo o u g ru pos de i nd i v íduos, i ndepende nte das causas q u e o m otiva e das conseqüências q u e p rovoca . O comportamento d e faltar i m p l i ca em tom a r a decisão de não com pa rece r ao traba l h o , o que excl u i as ausências por fol gas , férias e l i ce n ças p rogramadas .

P retendendo dar maior clareza ao ass u nto , Gaidzinski et ai ( 1 993) classifica­ ram as ausên cias e m : ausências p revistas e ausências não p revistas . Dessa forma, as a u s ê n cias p revistas são aq u e l as de d i re ito do trabalhador, como as fé rias e as folgas por descanso re m u n e rado semanal e d i as fe riados . As ausê ncias não p revistas são con s i d e radas as faltas abonadas , j ustificadas , i nj ustificadas , as suspe nsões , bem co m o , as l i ce n ças de d i reito do traba l h ador, u m a vez q u e a maioria das vezes , não pod e m s e r p revis íveis como l i ce nça por doença, m ate rnida­ d e , pate rn idade, etc.

A l iteratu ra pe rti n e nte ao ass u nto te m mostrado que o índ i ce d e a u s ê n cias não p revistas varia de acordo com a l g u n s fato res com o : tipo de tmba l h o , g rau de escolaridade, sexo , co n d i ções de traba l h o , p ri ncipal m e nte con d i ções onde há o favo rec i m ento do dese nvolvi me nto de dete r m i nadas doenças . Couto ( 1 987) classi­ fica essas ausências em: re lacionadas ao traba l h o , soci a i s , cultu ra i s , de p e rsona­ l i dade e por doenças .

O u t ros m ot i vos re l a c i o n ad o s às a u s ê n c i as são d e s c ritos n o e s t u d o d e

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Estudo das A usências .. .

Roge rs e t a I. ( 1 9 9 0 ) c o m o p ro b l e m a s re l aci o n ad o s ao tra n s p o rte até o l ocal d e traba l h o e fato res q u e i nfluenciam a motivação do traba l h ador, como p o r exe m p l o , a exte nsão da j o rnada, o estresse do cam p o d e traba l h o , relacionamento i nterpessoal com o g ru p o , o esti lo de l i d e rança do s u p e rvisor, oportu n idades de p romoção .

A falta de motivação do funcionário é u m fator atrelado às ausências , como refe re Flippo ( 1 970) "é i m po rtante que o e m p regado sej a capaz não apenas de trabal har, m as te n h a tam b é m boa vontade de fazê- l o . Esta boa vontade , e m g rande parte , apoia-se na hab i l i dade da ad m i n i st ração e m i ntegrar i nteresses e n ecessida­ des de seus e m p regados , com os objetivos da o rgan i zação" . Para Su//ivan;Oecker

( 1 992) , a motivação dos trabalhadores é afetada por a l g u n s fato res , relacionados à : p ráticas o rg a n i zacionais c o m o por exe m p l o , com i tês d e f u n c i o nários para reivi n d i ­ c a r m e l h o rias ; cu ltu ra d e faltar ; re lacioname nto i nte rpessoal n o a m b i e nte de trabal h o e o p róprio trabal h o (estresse n o a m b i e nte e re lacionado ao p róprio trabal h o , o esti lo de l i d e rança da chefia , oportu n idades d e promoção , etc . ) ; e ca racte r ísticas pesso­ ais, como i d ad e , n ível e d u cacion a l , responsab i l i dades fam i l i a res e q uaisq u e r outros fato res q u e afeta r as atitudes dos f u n ci onários .

A e q u i pe de e nfe rmagem é com posta , bas i ca m ente por m u l h e re s . Ass i m , p recisamos cons i d e ra r a i ns e rção da m u l he r n a sociedade e n o m e rcado de traba l h o , para ente n d e r quais são os fatores exte rnos que as levam a ause ntar-se .

Steagel - Gomes; Mendes ( 1 995) ressaltam q u e a m u l he r h oj e e n contra-se na s ituação de ch efe de fam íl i a o u , a i n d a l h e é i nc u m b i da a responsab i l i dade de com p l e m e nta r a re nda da fam íl i a . M u itas vezes , trabal h a e m até dois e m p regos além das responsab i l idades q u e l h e competem no lar, o q u e pode aca rretar estresse pelo excesso de traba l h o , e faltas para cuidar de assu ntos relacionados à fam íl i a , p ri nci pal m e nte n o q u e conce rne a o cu idado d o s f i l h os , com pan h e i ro e p a i s o u parentes p róxi mos , s e n d o ag ravado este p ro b l e m a q u a n d o não existe o s u p o rte para q u e desenvolva as atividades dom ésticas como creches, esco l a s , m orad i a apropri­ ada ou situação fam i l ia r estressante (separação do parce i ro , por exe m p l o) .

Alves ( 1 996) , tam bé m , chama a ate n ção p a ra a existê n c i a de d u p l a jornada de trabal h o dessa m u l h e r q u e , além dos papéis d e mãe e p rofissional , m u itas vezes p recisa manter mais de um e m p rego e faze r h o ras extras para satisfaze r as necess i d ades de sua fam íl i a .

Loman ( 1 993) estudando a s causas de absente ísmo re lacionadas com o s fil hos de trabal hadores de enfermagem , obteve como resu ltado, uma g rande quantidade de relatos j ustificando as ausências com cuidados aos filhos doentes , e em menor n ível , dificuldade em consegu i r outros cuidadores para o s filhos .

No estudo d e Dias;A velar ( 1 997) ocorre a ag regação d e fatores anátomo­ biológicos , fisiológicos e psicológicos como fatores i nternos acarretadores de faltas . Este estudo considero u como estím u los externos os agentes q u ím icos , f ísicos , mecân icos , microbiológicos e outros, e como estím u los i nternos os pensamentos , sentimentos , expectativas , p reocupações , necessidades afetivas , ou seja, as emo­ ções , considerando que o organ ismo possu i uma ce rta d ificu ldade em l i dar com as emoções, traduzindo-as em doenças por senti r-se ameaçado e em risco .

Segundo Jorge ( 1 995) , ao se conhecer as causas e motivos que desencadeiam o ato da falta, pode-se colaborar com o p rocesso de h u manização dos hospitais ,

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BEL EM. Janaína Haidê Rodrigues et ai.

facilitando as escalas de trabalho, para tentar d i m i n u i r os d ias duvidosos por dias de efetivo trabalho e para aumentar o g rau de satisfação no trabalho, tentando com esta estratégia, d i m i n u i r o n ú me ro de ausências , conciliando ass i m , os i nte resses do funcionário com os institucionais .

N o entanto, os estudos realizados por Gaidzinski et ai ( 1 993) , Gaidzinski et ai ( 1 998) têm demonstrado que são as ausências p revistas (folgas e férias) , as que mais i nterfe rem no q uantitativo de pessoal de e nfermagem que efetivamente está trabalhan­ do, u m a vez que esses índices são elevados , p ri ncipalmente no que se refere as ausências por folgas . Como na maioria dos hospitais não há cobetu ra para os dias de folga, o quad ro de pessoal , que via de regra já é subestimado, fica extremamente p rej u dicado , causando sob recarga de trabalho para equipe de enfermagem , o que pode comp rometer a qual idade da assistência p restada à clientela.

Acreditamos que frente a essa situação , o absente ís mo (ausências não p revistas) acabe por chamar tanta atenção dos ad m i n i strado res da i nstitu ição , uma vez q u e pode dar a i m p ressão q u e a falta de funcionári os seja deco rre n te do n ú m e ro excess ivo de faltas e l i cenças. No entanto, n a maioria das vezes isso não corresponde a rea l idade .

Os estudos sobre as ausências têm s i d o , p raticame nte , real izados apenas e m i nstitu i ções hospitalares q u e trabalham em u m reg i m e de trabalho de 36h/ semanai s , com j o rnada de 6 h/d i a ( Gaidzinski et a i , 1 99 3 , Gaidzinski et a i , 1 998,

Fugulin, 1 998) .

D i a nte d i s s o , resolvemos nesse estudo i nvesti gar, e m u m a i nstitu i ção hosp i ­ talar, com o as ausências p revistas e não p revistas se confi g u ram e m u m reg i m e de trabal h o de trabalho de 40h/se m a n a i s , com j o rnada de 8h/d i a .

O B J ETIVOS

Essa pesq u i sa tem por obj etivos :

ca racte rizar e analisar os índ i ces d e ausências p revistas e não p revistas ,da equipe de e nfe rmag e m , e m u m a i nstitu i ção de saúde com ca rga h o rária semanal de 40 h o ras e j o rnada d i á ri a de 8 h o ras ;

compara r os índ i ces e n contrados , nesse reg i m e de traba l h o , entre as u n i dades

da i n stitu i ção e com os i n d i cados na l ite ratu ra .

MATERIAL E M ÉTODO

Trata-se de estudo exp l o rató rio real izado em uma i nstit u i ção hosp italar, onde, i n i c i a l mente foram feitos contatos, com a d i retoria de e nfermagem e com o responsável pelo departame nto de pessoa l , a f i m de solicitar autorização e colabo­ ração para o dese nvolvi m ento dessa i nvestigação.

LOCAL DO ESTUDO

A pesq u isa foi real izada em u m hospital geral de g rande pote, pertencente ao município de São Paulo, que atende quatro especial idades básicas: pediatria, obstetrícia e gi necologia, ci ru rgia geral e cl ín ica médica.

Nesse hospital são atendidos pacientes através do Sistema Ú n ico de Saúde (SUS) , particulares, conveniados com alguns planos de saúde e sócios da i nstitu ição .

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Estudo das A usências . . .

Ass i m , ce rca d e 5 0 % s ã o pacie ntes p rove n i e ntes d o S U S , 4 0 % são conve n iados , 1 0% partic u l a res e associados da i nstitu ição.

Esse local foi selecionado para o estudo, pela falta de con heci m e nto de como se ca racte riza a d istri b u ição das ausências da e q u i p e d e enfe rmagem traba l h a n d o , e m u m reg i m e de 40 h o ras s e m a n a i s , com j o rnada de 08 h o ras d i á rias .

POPU LAÇÃO E AMOSTRA

A população estudada foi constitu ída pelos e nfe rm e i ros, auxi l i a res e atendentes de enfermagem q u e i nteg ram a e q u i p e de enfermagem das U n idades de I nte rnação , do Centro C i rú rg i c o , da UTI G e ral e Pediátrica .

A am ostragem foi defi n ida a parti r d o n ú m e ro total desses f u n c i o n á rios de e nfe rmagem d istri bu ídos n essas u n idades, nos três turno, n o p e r íodo de j a n e i ro a deze m b ro de 1 99 6 .

O s dados refe re ntes a d istri b u i ção d o s funcionári os n a s u n i dades f o i obtido através de uma l i stag e m dividida por centros de custos e m : centro de custo refe re nte à UTI G e ra l , U T I Pediátrica, U n idades de I nternação e Ce ntro C i rúrgico, pois esses centros de cu stos rep resentava m , s i g n ifi cativa m e nte , o total d o n ú m e ro d e funcio­ nários da enfe rmagem do hospita l . Foram exc l u ídos da amostra , os f u n cionários que foram adm itidos ou d e m itidos no transco rre r do ano de 1 99 6 .

N o centro de custo refe re nte à U T I G e ral , temos 1 65 1eitos n o total , d istri b u ídos em 1 8 le i tos de ci rurgia pediátrica ca rd i o l óg i c a , 1 6 le itos para n e u rologia, 22 l e itos para pacientes g e ra i s e 1 09 l e itos para pacie n tes c i r ú rg i cos card i o l óg i cos . N esse centro de custo e n contramos 326 funcionários de enfermage m , sendo 265 auxi l i a­ res de enfermage m , 30 e nfe rm e i ro s , 3 1 atende ntes . Para dete rm i nação da am ostra parti mos do n ú m e ro total de e nfe rme i ro s , por s e r o m e n o r g ru p o de p rofissionais dessa área, defi n i n do-se a amostra em: 30 enfe rm e i ros ; 60 auxi l i a res e 31 ate ndentes de e nfermagem .

N a U T I Pediátrica te m os 08 le itos e 27 funcionários n o tota l , q u e dividem-se em 04 enferm e i ras , 20 auxi l i ares , 03 atendente s , devido ao n ú m e ro de funcionários , toda a pop u lação foi estudada.

O Ce ntro C i rú rg i co poss u i 38 salas de c i ru rg i a e 1 23 f u n c i o n á rios de enfe rma­ gem n o tota l , d ivididos e m 08 enferme i ras , 63 auxi l ia res , 52 ate n dentes. Ass i m a a mostra constitu i-se d e : 07 enfermei ros , 5 1 auxi l i a res e 42 ate n d e nte s .

O Ce ntro de C u sto Enfermagem corresponde às U n i dades de I nte rn ação , p e rfaze ndo 1 05 2 l e i tos e 539 f u n c i o n á rios de enfe rmagem n o tota l , sendo 42 enferm e i ro s , 396 auxi l i a res e 1 0 1 atende nte s . A amostra ficou defi n i d a e m : 4 1 enferme i ros , 8 0 auxi l i a res e 5 3 ate n d e ntes .

PROCEDIM E NTO PARA COLETA DOS DADOS

Os dados refe rentes aos d i as de a u s ê n c i as dos f u n ci o n á rios fora m coletados através das fichas d e freq üência d e controle d o hospita l . Essas fichas contêm os dados refe rentes aos d ias de ausência devido a licença: mate rnidade, acide nte de trabal h o , m é d i ca ; fé rias ; faltas i nj u stificadas e j u stificadas e suspensão. O reg istro dessas a u s ê n cias é feito mensal m e nte , pelo departam e nto de pessoal nessa ficha

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BEL EM, Janaína Haidê Rodrigues et aI.

para cada funcionári o .

A s fichas foram esco l h idas aleatoriamente , segundo o n ú m e ro da amostra d e cada e l e m e nto da e q u ipe d a s u n i dades esco l h idas nesse estu d o , n ã o sendo con s i d e rado o turno de traba l h o . Esses dados foram reg istrados e m n ú m e ro de d ias de cada tipo de ausência, ocorridas d u rante o ano de 1 996 e o rgan i zados em um i n stru m e nto tipo p l a n i l ha . Recomenda-se o período de um ano para o estudo das ausências p a ra q u e possa-se a n a l i s a r os índ ices de todos os tipos de ausências q u e ocorrem n o decorrer de u m a n o .

As a u s ê n c i as por fol gas foram ca l c u l adas a parti r do n ú m e ro de f i n a i s s e m a n a do a n o , pois n e s s e reg i m e c a d a funcionário poss u i d uas f o l g a s s e m a n a i s , o q u e rep rese nta 1 04 d ias de fo lgas por f u n cionário e acresci das por m a i s 8 dias de fol gas devido aos d ias fe riados do ano q u e não coi ncid i ram com os f i n a i s de semana, obte n d o-se ass i m u m n ú m e ro de 9 , 3 d ias de fo lgas mensais p o r funcionário. Para o cál c u l o p e rcentual de cada tipo de ausência adotou-se a eq uação p roposta por Gaidzinski ( 1 9 9 1 ) :

A% = N . 1 00

F . D

onde:

A % = p e rcentual de ausên cias ;

N = n ú m e ro d i as de ausências de j a ne i ro a deze m b ro de 1 99 6 ; F = n ú m e ro funcionários

D = d ias poss íveis de oco rre r a ausência, n o período de um a n o assi m

te m o s :

D para folgas (descanso re m u n e rado semanal e fe riados) :

N

D = 365 _

(folgas)

F D para férias :

N

D = 365 _

(folgas)

F

o para a u s ê n c i as n ão p revistas

N N

D = 365 _

(folgas) _ (folgas)

F -F

-As faltas j u stificadas , i nj u stificadas e abonadas foram todas ag ru padas . Como outras l i ce n ças con s i d e ram-se os seg u i ntes tipos : noj o , gala e paternidad e .

APRESE NTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

A pesq u isa e n g l obou a análise das ausências p revistas (fol gas e férias) e das

ausên cias não p revi stas (faltas , l icenças e s uspensões) de 42 1 e l e m entos da

e q u i p e de e nfe rmage m , d estes 370 (88%) são do sexo fe m i n i n o e 5 1 ( 1 2%) são de sexo mascu l i n o .

702

A análise dos dados deu-se e m função do p e rcentual expresso nos dados

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Estudo das A usências . .

a p rese ntados a segu i r de ausências p revistas e n ã o p revistas da e q u i p e d e enfe rmagem por u n idade estudada:

Os d ados estão ap resentados e tab u l ados nos Quadros 1 , 2, 3 e 4.

C o m o resu l tado gera l , ve rifi ca m os que o índice de ausências p revistas de todas as u n i dades é s i g n ificativame nte maior que o índice de ausênci as não p revistas . As ausências p revistas p e rfaze m q uase a tota l i dade das ausências,

QUAD R O 1 : D e m o nstrativo das ausências p revi stas e não p revistas da e q u i p e de

enfe rmagem n a U n idade de Centro C i rú rg i co , São Pau l o , 1 99 6 .

CATEGORIA QUANT. AUSÊNCIAS P R E V ISTAS AUSÊNCIAS NÃO P R E VISTAS

o PROFISSIONAL M É D I A DE FOLGAS FÉRIAS S U B FALTAS LICENÇA L I C E N Ç A LICENÇA OUTRAS S U S P E N - S U B

A OU FUNÇÃO PESSOAL TOTAL M É D I C A M A T E R N . ACIDENTE L I C E N Ç A S S Õ E S TOTAL

E N F E R M E I R O 7 0 0 7 8 4 1 7 9 9 6 3 2 3 9 0 3

4 4 , 2 7 % 7 , 5 3"{, 5 1 , 80 % 0 1 6 % O , O 8 �'" 0 , 00 % 0 , 00 " " O , OO �'o 0 , 00 % 1 , 6 0 % 5 2 , 5 9 %

AUXILIAR 5 1 , 0 0 5 7 1 2 1 3 8 2 7 0 9 4 1 2 6 1 9 2 1 2 0 2 3 1 4 6 2 8 8 1

4 4 , 2 7 % 8 , 0 2 "'" 5 2 , 2 9 % 0 , 6 9 % 1 , 0 6 % 0 , 6 6 % 0 , 1 3 % 0 , 00 "·' 0 , 06 °/" 2 , 0 4 °'0 5 3 , 5 8 " "

ATE N D E N TE 4 2 , 00 4 7 0 4 1 1 5 9 5 8 6 3 1 3 2 3 0 3 1 6 8 2 8 3 9 2

4 4 2 7 % 8 , 1 8 0/" 5 2 , 4 5 % 0 , 9 0 % 2 . 0 6 % 1 , 1 4 % 0 , 0 0 % 0 , 00% 0 , 2 8 °'" 2 . 6 2 % 4 9 . 5 2 %

TOTAL 1 0 0 00 1 1 2 0 0 2 7 2 0 1 3 9 2 0 2 6 2 4 9 7 2 8 8 2 3 1 9 7 3 8 3 6

4 4 , 2 7 % 8 , 0 5 % 5 2 . 3 2 % 0 , 7 4 , 1 , 4 0 �'o 0 . 8 1 % 0 , 06 " 0 0 , 00% 0 , 0 7 % 2 , 0 4 °/0 5 2 , 9 6 �'o

Q U A D R O 2 : D e m o n strativo das ausências p revistas e não p revistas da e q u i pe de enfe rmagem n a U n idade d e I nternação , São P a u l o , 1 99 6 .

CATEGORIA QUANT. AUSÊNCIAS PREVISTAS AUSÊNCIAS NÃO P R E VISTAS

O

PROFISSIONAL M É D I A D E FOLGAS FÉRIAS S U B FALTAS L I C E N Ç A LICENÇA L I C E N Ç A O U T R A S S U S P E N - S U B

A

ou FUNÇÃO PESSOAL TOTAL MÉDICA MATERN, ACIDENTE LICENÇAS S O E S T O T A L L

E N F E R M E I R O 4 1 , 0 0 4 2 0 8 1 1 6 4 5 3 7 2 4 4 1 5 0 1 2 0 3 2 7 5 6 9 �

4 0 , 5 7 % 8 , 4 3 % 4 9 , 0 0 % 0 , 4 6 % 1 , 5 6 % 1 , 2 5 % 0 , 0 8 % 0 , 00 % 0 , 05 % 3 4 1 % 5 2 , 4 1 %

AUXILIAR 8 0 , 0 0 e 2 1 0 2 2 7 4 1 0 4 8 4 2 2 5 1 7 4 1 2 0 1 7 5 3 6 1 1 0 2 0

4 0 , 5 6 % 8 , 4 5 ", 4 9 , 0 1 % 1 , 2 0 % 0 , 9 3 % 0 , 6 4 % 0 , 00 ° ' 0 , 00% 0 , 0 9 °1" 2 , 86 "/0 5 1 , 8 7 %

ATENDENTE 5 3 . 00 5 4 3 9 1 1 4 6 6 5 8 5 1 5 7 3 0 3 1 4 4 8 3 7 0 6 8

4 0 , 5 6 % 6 , 30 % 4 6 , 86 0/" 1 , 2 3 % 2 , 3 7 °,, 0 , 0 0 �0 0 , 0 7 °'� 0 , 00 " ' 0 , 1 1 " ' 3 , 7 9 '% 5 0 , 6 4 � '

TOíAL 1 7 4 , 00 1 7 8 5 7 4 5 8 4 2 2 4 4 1 ' 2 6 6 2 7 2 4 0 1 7 3 6 1 3 4 6 2 3 7 8 7

4 0 , 5 6 % 7 , 7 8 "1" 4 8 , 3 4 % 1 , 0 4 % 1 , 5 3 % 0 , 5 8 % 0 , 0 4 % 0 , 0 0 % O , O9°, 3 , 2 8 % 5 1 , 6 2 %

(8)

BEL EM, Janaína Haidê Rodrigues et ai.

Q U A D R O 3 : Demonstrativo das ausências p revistas e não p revistas da eq u i pe de e nfe rmagem n a U n idade de Te rapia I nte nsiva , São P a u l o , 1 99 6 .

CATEGORIA OUANT. AUSÊNCIAS P R E VISTAS AUSÊNCIAS NÃO P R E VISTAS

PROFISSIONAL MÉDIA DE FOLGAS FÉRIAS SUB FALTAS LICENÇA LICENÇA LICENÇA OUTRAS SUSPEN· S U B

o

T

A

OU FUNÇÃO

E N F E R M E I R O

AUXILIAR

ATENDENTE

TOTAL

PESSOAL TOTA L MÉDICA MATERN. ACIDENTE LICENÇAS S Õ E S TOTAL

30,00 -_3_0_7-9 __ 8_94-__ 3_9_73+ __ '_s+-__ s_9+-__ 2_s_0t-__ + __ -1-__ -__ 3_24+_4_2;97

40,57% 8,89°" 49,46% 0,2 1 % 0,85% 3,58% 0,00% 0,00% 4 , 64% 5 4 . 1 0%

60, 00 -_B-1,,S-8 -_,16,S19 --,7,8- 7-_--' l S:S-_-.2 '''B-_''33''7-_'B''B-__ '-__ .2 ,' __ "B,l 1S -,B,B,32,

40,57% 8,20% 48,76% 1 , 1 0% 1 ,53% 2 ,39% 0,61 % 0,00% 0 , 1 5 % 5 .79% 54,55%

30,00 1-_3:0..7..9 -_'.:'.21' -_4:2:;OO+ __ 7.:0-__ 7.:8-__ S.:0..7-__ + __ -.-_-'+_-=B.6,3 f-_4,:8,B3,

1 20,00

40.57% 1 1 ,4 1 % 5 1 ,97%

1 23 1 6 3674 1 5990

40,57%

1 ,04% 1 , 1 6%

240 353

0,86% 1 ,27%

7,51 % O,Ol °� 0,00%

1 094 8 7

3, 93% 0.31 % 0,00%

0,10%

2 8

0 , 1 0 %

9,82% 61 ,79%

1 802 1 7792

6,48% 56,20%

Q U A D R O 4 : Demonstrativo das ausências p revistas e não p revistas da e q u i p e de e nfe rmagem na U n idade de Terapi a I ntensiva Pediátrica, São P a u l o , 1 99 6 .

CATEGORIA a U A NT. AUSÊNCIAS PREVISTAS AUSÉNCIAS NÃO P R E VISTAS

PROFISSIONAL MÉDIA D E FOLGAS FÉRIAS S U B F A L T A S LICENÇA LICENÇA LICENÇA OUTRAS S U S P E N · S U B

O T

OU FUNÇÃO

E N F E R M E I R O

AUXILIAR

ATE N D E NTE

TOTAL

PESSOAL TOTA L MÉDICA MATERN. ACIDENTE LICENÇAS SÕES TOTAL

4 ,00 -__ 4_'_0�--9-2�--S-02�--;---'B1_---+---+---+--,_--2�3r-_ 5_2�5

40,5 1 % 6,73% 47,24% 0,73% 1 ,67% 0,00% 0,00% 0,00% 2 .40% 49,64%

20,00 -_,20,5c2�-.;4,95+-.;2,5,4 7�--.;72+--7'0_--+--'---+--,---'-4�6 r-_2_6_9�3

40,55% 1 ,51% 1 ,47% 0,00% 0,00% 0,00% 0,08% 3.07% 50,90%

3,00 -__ 3,0�8r_-'2�8r_-,3�36r--�2S�--t---t---_---218r-_ 3_64,

40,58%

2 7,00 2 770

40,55%

2,62% 43,20%

6 1 S 3385

6,66% 47,2 1 %

3,29%

104

1 ,6 1 %

0,00% 0,00% 0,00%

86

1 ,33% 0,00% 0,00%

0,00% 0,40%

0,00% 0 , 1 1 °,

3 ,69% 46,89%

1 9 7 3582

3,04% 50,25%

sendo q u e o tipo de ausência p revista mais express ivo refe re-se às folgas , (40 , 56%) u m a vez q u e essa i nstitu i ção ofe rece d uas folgas semanais e m v i rtude da ca rga h o rária s e r de 40h , n u m a j o rnada de 8h d iárias.

Observa-se tam b é m que os p e rcentuais correspondentes aos dias de férias é o s e g u ndo m a i o r p e rcentual de ausências , rep resentando, p raticamente , 9 , 6 % .

(9)

Estudo das A usências . . .

G RÁ F I C O 1 - índice geral das ausências p revistas e não p revistas d a

e q u i p e de e nfe rmagem no período de j a n / d e z - 1 99 6 .

AUS. AUS. NÃO

PREVISTAS P REVISTAS

C u m p re l e m b ra r , q u e e s s a s a u s ê n c i a s são de d i re i to de todos

traba l h adores da e nfe rmagem e correspondem , p raticamente a 50% de pessoas

ausentes ao trabal h o , por folgas e fé rias. Ou sej a , há necessidade de p revisão de

50% a mais do q ua d ro pessoal de e nfermagem p revisto , p a ra que se te n h a a

cobertu ra para esses tipos de ausência.

N o estudo de Alcalá et ai ( 1 982) a taxa de ausências p revistas citada é de

24% . Bap tista ( 1 976) e ncontrou u m índice de ausências p revistas de 30% .

A reco m e ndação atual p roposta pela Reso l u ção C O F E N nº 1 89/9 6 , ta m bé m n ã o se apl ica a o local estudado, p o i s a defasagem de pessoal por ausên cias p revistas é m a i o r do que 30% . Sal ie ntamos portanto a i m p o rtância de se real izarem estudos q u antitativos p a ra dete r m i n a r a neces s i dade de cobe rtu ra d e pessoal para ausên cias p revistas n as i n stitu i ções hospitalares , u m a vez q u e o q uantitativo de folgas varia de acordo c o m a carga h o rá ri a s e m a n a l e c o m a j o rnada de trab a l h o .

N o q u e se refe re à s ausências n ã o p revistas : faltas , l icenças e suspe nsões

como m ostra o Quad ro 5, o índice foi baixo, e m média 3% . Assi m , esse g ru po de

funcionári os a p rese nta uma taxa de absente ís mo reduzida e m relação aos dados da l ite ratu ra .

E m rel ação a j o rnada de traba l h o , Gillespi ( 1 996) com p a rando tu rnos de

1 2 h o ras e tu rnos de 8 h o ras verificou que não h o uve alte ração s i g n ifi cativa em

re l ação ao n ú m e ro de ausências dos funcionários. Bap tista ( 1 976) também

com p a ro u tu rnos de 44 e 40 ho ras semanais, e concl u i u q u e não houve ram

m u d a n ças estatistica m ente s i g n ifi cativas e m re l ação ao n ú m e ro de ausências não p revistas .

De acordo com Kerper ( 1 97 1 ) , a taxa g e ra l de absente ís m o nos hospitais

ame ricanos é de 4 % . N o B ras i l , Baptista ( 1 976) ao estudar a taxa de abse nte ís mo

e m u m hosp ital de e n s i n o ide ntificou que esta taxa variou d e 1 6 % n o m áx i m o e

3% n o m ín i m o . Ass i m pode m os co n s i d e ra r q u e c o m p a rado aos í n d i ces

e n contrados na l ite ratu ra p e rti n e nte , o índ i ce de ausên cias não p revistas na i n stitu i ção e m estudo, foi baixo.

Ao a n a l i s a rmos as ausênci as n ão p revistas por categoria (Quadro 5) ,

verificamos q u e os atende ntes d e enfermagem a p rese ntara m os m a i o res

índices de absente ísm o , com u m a m é d i a de 4% de ausências não p revistas .

Bap tista ( 1 976) tam b é m e n controu os m a i o res índices de ausências não

p revistas na categoria ate nde nte de enfermage m .

(10)

BEL EM, Janaína Haidê Rodrigues et ai.

I ss o s u g e re q u e as c o n d i ções d e v i d a o u d e t ra ba l h o p re c i s a m s e r co n s i de ra d a s c o m o u m fato r i m p o rtante ao s e re l a c i o n a r as c a u s a s das a u s ê n c i as d o s f u n c i o n á ri o s . O u t ro fato r a ser co n s i d e rado é o sexo dos f u n c i o n á ri os pois a a m ostra p a ra esse estudo foi co m p osta n a sua m a i o ri a , p o r m u l h e res . Ass i m , a l i ce n ça m ate rn i dade e m a l g u m a s u n i d a d e s foi u m í n d i ce s i g n i f i cativo d e n t ro das a u s ê n c i a s n ã o p revi stas .

Ao c o m p a ra r m o s as a u s ê n c i a s n ã o p re v istas seg u n d o o t i p o d e u n i d a d e p e rce b e m o s q u e o m a i o r í n d i c e recai s o b re a U n i d a d e d e Te rap i a I nt e n s iva ( G ráf i co 2 ) .

G RÁ F I C O 2 - ín d i ce das ausências não p revistas da e q u i p e de e nfermagem , segundo a u n idade estudada, no período de jan / dez - 1 99 6 .

CENTRO UTI PED. UTI GERAL UNID. D E TOTAL

CIRÚRG INTERN.

No e ntanto , ao anal isarmos o Quadro 3 ve rificamos q u e esse índice foi mais e l evado devido à l i cença m ate rn idade .

CONCLUSÕES

Os res u l tados dessa i n vesti gação levaram às seg u i ntes concl usões :

O índ i ce médio de ausê ncias p revistas (52, 53%) foi s i g n ifi cativamente m a i o r q u e o índ ice de ausênci as não p revistas (4%) , demonstrando q u e as ausências dos f u n c i o n ários dessa i n stitu ição oco rre ram por fol g as e fé rias, ausências estas q u e constitue m -se di reito do trabal hador .

O índice m a i s express ivo refere-se as folgas p o i s esse reg i m e de trabal h o ofe rece duas folgas s e m a n a i s por funcionário.

As ausências p revistas são as responsáve is por ce rca de 50% de pessoas ausentes nas u n i dade s , have ndo portanto , a necessi dade de cob e rtu ra dessas a u s ê n cias .

O índice de ausências não p revistas e q ue caracte riza o absente ísmo co rresponde a 3 % . Esse val o r é considerado baixo e m relação aos dados da l ite ratu ra .

(11)

Estudo das A usências . . .

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Referências

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