• Nenhum resultado encontrado

O preparo para o autocuidado do cliente diabético e família.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "O preparo para o autocuidado do cliente diabético e família."

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

o

PR EPARO PARA O AUTOC U IDADO D O C LI E NTE DIABÉTICO E FAMi LlA*

Mrgaea Luce ** Maia Iayra Pdlha ***

Reina Lcia Vai e Aeida **** Mingela Oiva da Silva *****

RESUMO

-R e lato parcial, q uanti-q u a l itativo, d e de p e s q u i s a-ação realizada em unidade d e internação p i loto/ambulat6rio do Hos pital d e E n s i no, exte n s i vo a mo­ rad i a . O bjetivo: e stabelecer modelos d e i nteg ração hospital /com u n idade, v i s ando o ind ivCduo n a ' u n i dade familiar, face à recuperação/reabi l itação e i nteg ração ao trabalho/sociedade, con s i d e rando os p roblemas d a morad ia/traba lho e apl icando a a p roposição do S U D S n a e xte n s ão das ações h o s p italares a com unidade. Visi­ tas dom i c i l i a res evantam a s condições d a mo rad i a , consolidando a partici pação familiar no p roce s s o . D u ra nte a internacção o s c u i d ados d e e nfe rmagem realiza­ dos são o rientado s , cond u z i ndo

à

p a rtic ipação e à realização destes, pelo c l i e nte e fam i liares.

ABSTRACT

-P a rtial report, q u antity = q u ality, of action- re s e rc h d eveloped i n the w ard te

s

ambu latory of a U n iv e rsity H o s pital , exte n s i v e to hom e ; i nteg rating stud ents, teache rs and n u rs i n g te am . O bjecti ve: to establish stand a rd s to i nteg rate h o s p ital /com m u n ity , see k i n g the man in the home c i rcle, oppose the recovery/re h a b i l itation and the i nteg ration to work /society, conside ring the p roblems in the home/wo r k and put into practice the propo s ition of the S U D S with extens ion to the hospital/ commu n ity acti o n s . H o m e v i s its raising the home c o n d itio n s , fam i l y and /or comm u n ity, consolidating the partici pation of them i n the p roces s o Du ring the i nterm, the n u rsing c a re . o r iented to conduct to the partici pation and rea l i z ation of the care b y the client and re lative s h a p p i n i n g the same i n the a m b u l ato ry p robatio n .

1

I NTRODUÇÃO

o autcuidado como suporte educaivo já exise como poosa de ssistência desde o surmento da enfemagem odena, oém a ênfae mior foi dada a r da teoia do Autcuidado de OREM

(1980),

cuja premissa báica é a crença de que o homem tem habilidades inatas para cuidar de si mesmo, e que e pode enecir com o cuidado da equie de saóde qundo apeenta limitçes decorentes da flta de saóde. O autcuiddo epeena a foma de despater­ nlizr a ssistência, tonndo-a picipaiva.

A equie de saóde tem, ois, o pael de deenvol­ ver s hablitades de autcuidado os clientes, deixn­ do-lhes o dirito de decidir sobe a mudnça de com­ pomeno. Esa é uma aitudde exemene dif­ cl, já que sde aprende o temo todo que "omos os resonáveis elo cuidr". NORONHA (198).

As vntagens do autcuiddo são muitas, om, com ior relevncia, stá a oação da elação custo/beneicio, lcançada, ene outs consequên­ cias, or mior indeendncia do cliene, e diminuição de sus eintes.

Escolheu-� o cliente diaéco pa a peão do autcuidado, devido a er uma dença crônica e

que, no decorer de sua st6ia, é acompnhda de vas complicaçes, ncessitndo ornto de cuida­ dos constntes or pate do portador e seus fes, bem como, or er sido ciado o Plno Ncionl de Prevenção e Contole do Diabetes Mellius do Minisé­ io da Saóde.

Confome JADZINSK Y

( 1987)

e PERRASE ·

( 1987),

a educação paa o autcuiddo a mudnçs de aitudes do diabéico, a fD de eem aingidos tês objeivos fundmenis: a) idenicação de eus temo­ res e niedades; 2) aquisiço de hábitos; e

3)

apendi­ zagem de hablidades.

O trablho está endo do elo Departa­ mento de Metodoloia da oa de Enfemagem Anna Ney - EEAN, em conjunto com o Seriço de deenvolento da Divisão de Enfemagem do Hos­ pitl de Ensino da Univesidade Fel do Rio de Ja­ neiro (UFRJ), em uma unidade de ntenção piloto, em que s possionis lotados demonsm interes­ se em paicipr, endo rablhados ra l.

Inicia-e o progrma de autclidado ao cliente a pir do momento em que este apresente condiçes metaóics e emocionis de paricipar s eses de

• Pêmio Las Neo ds Res -I! lugr - 412 Cnso Bsileio e Enfeagm - FloOOolis - Sna Caa

•• Pofeor Adjno da Ecola de Enfemagem Aa Ney/Univesidde Fdel do Rio de Jneo. Dmento de Meo­ oloa •

... Profeor Asisene a Ecola de Enfemagem Ana Ney/Univesiade Fedel do Rio de Jneio. Depeno de Me­ todol�gia.

.. *. Enfemeia Lienciaa.1 Auxilir da Pquia.

• .. * * Enfemeia Chefe de Seor do Hspil Uivesiio Clemenio Faga Filho - Univesiade Feeal do Rio de Jeo.

(2)

orientÇão, as quais são das indivdulmente e em grupo. Durante todo o proceso a fia e/ou co­ munidades ão considerds como paricipntes efei­ vs. ZAGUR Y et li (1984) amam que "em ne­ nhuma outra dença, o contole deede tanto da apendizagem sobe a natuea da dença, os princí­ pios em que e beia o traamento, s norms dietéti­ cs geris, assim como s vntagens da insuina ou dos hiogicentes oris, entre outros fatoes. Funda­ mentlmente, a instrução leva

à compeenão de que,

se existe lguma dença na qul a esoa oradoa pode inluir decisivmente sobe o eu futuo, esta é a Dabees Melius".

Ra-e tmbém, visis domiclires, durante a hospitção do ciente, a m de seem conhcids as condições mbientis e fes qe afetm o pe­ paro para o autocuidado a er desenvolvido em bses resicas, é marcda outra visita a6s a lta, desina­ da

à

suervisão do autocuidado e prenchimento das lacuns existentes na sua execução. Estas visitas levm em cona a afção de MENDES (1975) de que, quando "na entevista no ambulat6rio, a clintela amava aer adquiir, pepaar e strr a insu­ lina coeente e na obervação destas aividades no domicOio, concluiu-se que, dos cinquenta visiados aens dois (4%) havm agido coretmente."

Quando o paciente rcebe lta, apra-se o etor­ no ao ambulat6rio para consultas médicas, de enfer­ magem e de nutição, com a f'mlidade de e avliar e enfar os pontos críicos do autocuidado e propiciar meios pra esolução de novos problems suridos.

Serão apesentados os esultados parciis das ati­ vidades cima descrits, referentes ao eríodo de julho a dezembo de 1988, tendo sido atendidos 42 pacien­ tes e 14 fs.

É

mortnte reltr que a equia ainda se enconta em andmento.

OBJETIVOS

- Ofercer aos graduados e 6e-graduados exe­ riência de práica protssionl, com o cliene diaéico e seus res, voltados para a me­ todologia do autocuiddo.

- Apesenr a nha de esquisa-ção aos estu­ dntes e .enfemeios de p6s-grduaço, levn­ do-os a popor soluções pra os problemas en­ contrados na comunidade.

- Ur o Sistema Unitcdo Descentrado da Saúde na extensão das çes hospies

à

comunidde, visndo ao autcuidado do cliente e/ou flia/comunidade.

- Atender com tecnologia apopriada, as ncesi­ dds da clientela.

- Idenitcar pováveis diaéicos e hieensos através da avção sistemçatica, no peiro contato com os fres.

2

MEDOLOG IA

É

uda a pesquisa-ação, na qul THIOL­ LENT (1986) refere er necea a picipação ds pesos mpicdas nos problems invesigados.

Critéio pa

selção da clientela

-Seem déicos do io I ou 11, moradoes da a po­ graáica (AP - Maré, Bonsucesso, Ramos, Penha e Ilha), com excção dos bros mais distntes (Vigário Geral, Paada de Lucs, Jrdim América e Brás de Pi­ na).

Os diaéicos dos ipos I e 11 moradoes fora da áea pográica picipam da esquisa enquanto intendos.

Instrumentos uados

-Urm-se vá­

ios instrumentos exeimenis no decorer da oera­ cionção, oém os apovdos e geradores dos da­ dos tabuldos fom:

1) Formulrio para levntaento de clientes -com a f'midade de idenitcr o cliente picipnte do estudo e vetcar o gau de conhecimento do mes­ mo obre a dença, insulina, autocuidado etc.; este era apicdo ap6s seleção dos cienes que e enqudravam , na opulação lvo e nops citéios estabelcidos.

2) Fomulio pra visita domicir, aplicado qundo da ração da visita para, num pimeiro contato, avaliar as condiçes sócio-econÔmics e de moradia e, tmbém, levantar os conhcimentos dos fres sobe a doença. O mesmo roteio foi em-, pregado para averiguação das condições de dapação

do cliente, ap6s a lta, e os conhecientos adquiridos por este e por seus faes.

Cabe ressltr que qundo o ciente residia fora da área progrmáica, o formuláio era apicdo aos flies ainda no eríodo de intenação do mesmo.

3)

Fomulário de coleta de dados, ap6s lta hospi­ tlr, aplicdo em visita domicilir, por uma bolsista de inicição cientica, pra avliação do apendizado do cliene relaiva à oientação rcebida dunte a hospitizção.

4) Mapa dos lcis de aplicação de insuna, ai­ xdo na caeceira do leito, paa que -poprio cliene

registe o lcl de aplicação da insuina e se oriente

qunto ao odzio de locis; serve, tambem, como fa­ tor de integrção cerca do autocuidado reliado en- . tre equie ssistencial e filiares.

5) Crtão de contole de glicosúia e aplicação de insulina - entegue ao cliente lguns dias nes da alta, com a oientção de que, ap6s a mesma, todos os horios, resultadfos de glicosúria, quntidade de in­ sulina e lcl de sua aplicação deveiam ser egistra­ dos, com o f'm de er contolada a apendizagem no retomo ao mbulat6rio para consulta médica e de en­ femagem.

Plano de trabalho

-Form esaelcidas qua­ tro fses a serem eguidas. São elas:

}! Fase: Apresenr o projeto de esquisa em reunião multiprofionl de representanes dos diferen­ tes setoes envolvidos no trablho (nutricionistas, mé­ dicos, enfemeos de aúde comuniia, do desenvol­ vmento, da unidade de intenação ploto, em como assistene scil, pofessores, lunos e monitores de enfemagem), vando a integração destes ns atiida­ des do trablho; esclcer a equie de enfemagem da unidde de intenação ploto e levantr, através de en­ trevista e este de conhcimentos pré e 6s treinmen­ to, os níveis de inteese (área afeiva) e conhecmen­ tos (áres cogniivas e psicomotora) etidos o diabetes e a ssisência. volda para o autcuiddo.

2! Fse: Entrevistar a clientela elecionda pra a apresentação dos projetos; obter a aquiescência desta em paricipar do tablho; aplicar o fomulário pa identitcação, veicação de conhcmentos, autoi­ zação de vsits domiclir e nfomação do melhor hoio pra rá-lo, assim como indicação da pes­ soa mis proxima ao cliente que odeia paricipr do autocuiddo. Orienr os clientes intenados, atavés

(3)

da equie de enfemagem e/ou cessão de ivos e ma­ nuais, uação de jogos sobre sinis, sintoms, com­ plicaçes e cuidados geris elciondos com a Dabe­ tes, bem como sobre a imortncia da sua paricipação no tramento.

- Convidr clientes e famiares, independene­ ente da área de mora, pra picipaem juntos ou em seprdo) de euniões semnis com a equie do projeto para apresentação, de­ monstação e discussão do autocuidado refe­ rente a glicos1ia, ios de medicção, dieta, au­ to e heteo-apicção de insulina (técnica de apicção, cuidados, mnutenção e gurda do matel e da nsuna), exercícios, medidas pe­ venivas, adaptação dos cuidados no egresso ao lr, bem como infomação sobre faes diaéicos em otencil.

- Esclacer e suervisionar diariamente - todos os embros da equie - a rezação das práti­ cas de auto-aplicação de insuina, glicosúria, anotação no mapa, etc., e registro do nível de desenvoltura do cliente na ração das aivi­ dades.

- Entegar o Boletim Dietoterápico ao cliente e colcr o mapa ds egiões do corpo a api­ cação de insuina na cabeceira da cma, logo que o mesmo esiver em condiçes de mnu­ seá-lo, popicindo a leitura e o eclrcimento de dúvidas.

- Rer, através ds monitoras de extenão*, viSita domiciar àqueles que residem na área pogrmática, durante a intenção, com piori­ dade determinada confome a ncessidade do cliente e famlia. O objetivo é conhecer a mora­ dia e os fres, avliando as condiçes locais para subsidiar s orientçes necessáas. - Elaorar e entregar ao ciente o cartão de con­

tole da glicos1ria e insulina, o cartão de ideni­ icação do diaéico e o manual educativo sobe diaetes e autcuidado (os dois úlimos encon­ ta-e em fae de elaboração).

Na lta, aprazr, no ambulat6rio, a data de retor­ no do cliente pra consultas no mesmo dis: da enfer­ magem, da nutição e médica, e orientar o mesmo so­ bre a necessidade de trazer o crtão de controle da gli­ cosúia e insuina pra a consulta. Contactar a enfer­ meira do mbulat6io para propiciar os meios de ope­ racionção da mrcação de consuls para a mesma data de retomo.

Funcionndo desa 2� fse do plano:

Após a adissão ela equipe de enfemagem do setor, os monitores detecavam os cientes que nces­ sitavam de visita domiciar e aprzavam a visita à re­ sidência dos mesmos, gerlmente nos ins de emana. Durante a visita domiciliar, além da veicação ds condiçes de moradia, dogrupo fir e/ou comuni­ dade, erm radas demonstraçes de cuidados de enfemagem e trenmento dos preentes para exe­ cução deses cuidados. Os famlires de clientes não

residentes na a progrmática eam entevistadas e oientadas elos monitores duante a visita hospitlr ao cliente.

Nese intem, e durnte os contatos diios com a quipe de enfemagem, os clientes rcebiam ivros sobe o Diaetes e erm oientados sobre o autcuida­ do, a medida da glicosúria e a auto-apicção da insu­ lina. Uma cez por semna a equie de psqusa reu­ nia-se com clientes e fres, inicilmente em la a parte, e, osteriormene, nas enfemaiads onde a equie passava a orientar e/ou esclarecer dúvidas ds questões te6ricas e práics através de dscussões" demonstrações e uso de materil ilustrativo. Em con­ sequência as aividdes aplicads erm regisadas no plno dirio de cuiddos, e na evolução de enfema­ gem, bem como a desenvoltura do cliente. Estes regis­ tros são importantes para integrr a equipe de traba­ lho, evitar deplicação de ções, e permiir o desenvol­ vimento equencil do processo educaivo, a verii­ cação constnte da suervisão da evolução clfnica e avição do desempenho do ciente no eu autcuida­ do.

3! Fe: Discuir com a enfemeira da consulta de enfermagem mbulatoril a aplicação do Formulário de Coleta de Dados após Alta Hospitlar na consula de enfemagem, por ela ou pelos cdêicos de en­ femagem, qundo do etomo do cliene ao ambulat6-rio.

- Veriicar o segumento do trataento medica­ mentoso e dietéico, reforçar a orientação dada na consulta de enfemagem ambulatol e de­ terminar a necessidde de ezação de outras visitas domiciliares.

Esta fse não consta nos resultados prciais, porém, foi niciada em mrço de

89,

com a prtici­ pação dos alunos de graduação na consulta de enfer­ magem e visita domiclir.

4� F!: Propor ao Hospitl que adote a estraégia

do autocuiddo após a apovação do esultado por es­ crito.

- Solicitar a paricipação do Serviço de Desen­ volvmento no sentido de incentivar a comu­ nhão de esforços Çara que o cliene eja o po­ vedor do seu cuidado.

- Formar grupos de auto-ajuda no ambulat6rio, nas uniddes de intenação e na comunidde, pra se reunirem a m de trocem expeiên­ cias, eceberem ensino e até fomarem um bazr de venda de mateiis e medicmentos para os diabéticos a preço de custo.

3

A P R E S E N TAÇÃO, A N Á L I S E E D I SCUSSÃO

DOS R ESULTADOS PAR C I A I S

Quniaivos

Para clariicar o entendimento com relção aos resultados foram elaborados

5 (cinco) quadros repe­

sentativos da cientela aendida n2 22 semestre de

1 988, tnto da área pogrmáica como fora da mes­

ma.

* Monitos de Exenão são estudanes conaads ela Univesidade como Bolsiss paa am nos pojetos de exão

(4)

Os quados ão apesentados a seguir:

QUADRO

I -Dsibuição dos pcientes diaéicos paricipntes da esquisa, por bro de moradia, tio de diaetes e isia dor. Peíodo de Julho de Dezembo de

1 988.

B ·

Vsia Doir (V.D.)

-:

Ilha do Bonsu- Fora da

Diabetes Govena dor Ramos cesso Totl

Tio I Com V.D.

3

Sem V.D.

3

Tio II Com V.D.

5

Sem V.D. 1

Inorado

-Totl 1 2

* A P -

Áa

Pogmática

Durnte o desenvolvimento do projeto ocorrerm 2 6bitos, sendo

0 1

da AP e outro de fora da mesma. Houve duas recusas: um negou-se a foncer o ende­ reço paa que fosse feita a visita, tendo-se mostrado pouco rcepivo no Hospil, em paricular, e outro não quis fonecer qualquer ddo elucidaivo obre o diabetes, durante a visia domiciliar.

Para a execução de s de uma visita domicr, form selcionados aqueles que tinham mis diiculda­ de no aprendizado ou que tinham miores limitções ísicas para se auto-cuidarem. Não foi feita mis de uma visita domicilir em todos os pacientes da área progamáica, devido a pouca disponibilidade de tem­ po das monitors, diiculdde de transporte pra os lo­ cis de moradia, bem como, pouca segurança para as mesmas.

A ercepção dos monitores durante as visits domicilires, com relação ao cliente diabético e seu flir, foi a seguinte:

- "Flia em boas condições s6cio-econômicas,

A F '

1

2 -

6

- 1

1 5

19

- 2 1 8

- -

3

4

- -

- -

5

1

5

24

42

possibiliando ratamento e contole do Diabetes de bom nfvel. Grau de conhecimento e orientção em bom nível. Falia parece pipar ativmente do tratmento do cliente, inda assim mantém um bom nfvel de independência. Embora haja conhcimento, este não segue a dieta";

- "Pecebi que a cliente é tratada como uma nca­ pacitada. É prciso que se trablhe a ceitção da Dia­ betes elo cliene e flia';

- "A famia deconhece totlmente os sinais, sin­ tomas e tratamento do diabetes. O marido da ciene mostra muito interesse em aprender a colaborar no tratamento da esposa, no entnto a ilha relatou não ter tempo para pricipar de orientações".

NOGUEIRA & FONSECA (1977) ressltam a imporância da abordagem familiar para a assistência adequada à saúde, saientando que o ambiente fmiliar, quer sob o asecto de relacionmento afeivo-scial, quer sob o spcto ffsico, consitui, no conjunto, uma ds mis poderosas forças que inluencim a pro­ mção, poeção e recueração da saúde dos indivfvi­ duos.

QUADRO

11 -Número de faiares paricipantes da orientação ns visis domices or bro - Pefodo de Julho a Dezembro de

1 988

Núero de Visits Ilha do or bairro da

Govena-A P dor

1 - 2

3

3 - 5

3

6 - 8

2

Total 8

Pelo quadro acima veriica-se que houve parici­ pação signiicativa de familiares durane a oientação dada nas visits domiciliares, já que em 7 (sete) e­ sidências (metade da amostra) obteve-se a partici­ pação de

3

a

5

pessoas.

Levntou-se a hip6tee de que a fequência de fliares não foi maior porque nos horários em que as visitas form reds, muitos estavm trablhan­ do.

A participação da falia no preparo para o auto­ cuidado do cliente diabético é fundamenal, já que muis vezes o cliente tem imitações para o

autcui-Rmos Bonsu-cesso Fora da Tol A P

- 1 1

5

1

3

- 7

- - - 2

1 4

1

1 .

dado como reinopatias, ausência de membos, etc., devendo um dos famiares aprender a executar os cuidados relaivos

à

dieta, medida da glcosúria e/ou aplicação de insulina, bem como manter a regulaidade dos mesmos. A visita domiciliar ossibita, confome NOGUEIRA & FONSECA (1977), "o conhecimento do indivíduo dentro do eu verdadero contexto, ca­ rcterizado pelas condições de habitação, ou pelas e­ laçes afeivo-ociis entre os vios membros da flia, que são alguns dos importantes fatores a se­ rem ideniicados para a prestação de ssistêcia inte­ gral

à

saóde".

(5)

QUADRO

m -f�uênca e picipnes or eunão

da

na unie ploto pa pcientes diaéticos e

fes. Período: Agosto e Deembro de 1988

Das 10 17 24 3 1 1 4 2 1 28 05

ds Aosto Setmbo

Reunies

Frequência de

pici-pação 8 5 5 2

O

6 7

As pries sete reuniões form das em sla popria, com pricipação da equie da esquisa, e, a

r da oitava, ns enfes, devido ao fato

de lguns pacientes prefeirem não r dess; paa ese m dividiu-e a equie de esquia ente os gru­ pos de pacientes feminos e mcunos companha­ dos dos escivos fes.

As reunies com pacientes diabéticos e eus fmi­ lires eram rds ntes do hoio da visita hospi­ tlat, a m de que e pudese obter um nómero mior de pricipntes, emora isto nem sempre ocorese. O dia ecolhido pra a orientação foi a qua-feira,

de-13

19 26 9 16 23 30 07 14

Outubo Novmbo Deembo Totl

--7 4 3 6 4 4 3 6 83

vido à pouca disoniblidade do rupo de pequSa e clientela nos demis dias. Perceeu-e que a aprendi­ zagem dos déicos e de eus fEes era lenta e grdual, havendo, porém, grnde interesse dos mes­ mos em apender. Os paricipnes avrm com m­ portntes as discusses, e solicitavm erisão paa traeem outos families s reuniões; em contapr­ ida, legarm flta de cursos innceros para pici­ pação mis efeiv. Acredita-e que a oienação ao cliene daéico deve ser uma constne, pncipal­ mente pela diiculdade de apeensão das nfomações dads.

QUADRO

IV -Tipo de autcuidado do na Unidade de Intenação elos diaéicos. PerídoL junho a

Deembo de 1988.

Autcuiddo Medida de Aplicção

GlicQ- de

Insul-sóia lina

Pacientes 1 1 2

Os motivos que levarm à não excução do auto­ cuidado foram deiciência visul, obnubilço, rte­ rioscleoe, desinteese, alem da incapacidde de aceir a auto-aplicação de uma injço. Em trablho rado por MALERBI (1987), em São Paulo, foi constatato que as complicações is fequenteente enconrads nos 1659 clientes ndos form: neu­ ropaias eriféricas (38%), reinopaias (30%), coro­ nariopais (15%) e arteiosclerose de extemidades (13%). Eses resultados demonstrm o lto grau de morbidde na opução atendida.

Durnte o deenrolr do trablho, ecebeu-e tmém que o cliene diaético, enqunto neado, tem diiculdade em ceitr a idéia de que ele popio deve cuidar de si e ssm tomar-e indeendene da

. .

Medids de

Não

Glicosória

Igno-e Aplicação Exe- Totl

cução rados de Insuina

12 15 2

equie de aóde. Acedita-se que isto ocorra devido a um "pé-conceito" de que, qundo intenado, o cliente toma-se "pciente" e deve ser tratdo ela quie de saóde como l, e segundo suas popris plavs "ra féris" e gosta de "er cuidado", o que diiculta a oientação. Outros, já com cegueira ou diiculdade de vsão, não nhm condiçes sequer de medir sua pro­ pria gicosúia. MACHADO et ii (1979), em traba­ lho sobre oientação de enfermagem na auto-aplicação de insuna, relata que, alguns pacienes ejeitarm a

idéia da oientção, legndo er quem lhes fZeSe a

aplicção. Esa rejeição odeia ser ainda ditada por

nómeros moivos, s como: fla de nerese, medo, ansiedade, etc.

QUADRO

V -Avão do grau de conhmento do cliene diaéico na visita domicliar ap6s a lta, ei­

zada ela bolsisa de inicição cintfica* - Perído: julo a Dezembo de 1988.

Assntos

Conhee Conece Prcilmente No Conhece

Diaetes - 8

-Insulina 5 3

-Gicosóra 7 1

-Glicemia 5 2 1

Hierglicemia 1 2 5

Hioglicemia 2 1 5

* Bolsisa e Inicição Cieníica: são sns, m eicine e rendimnto or cma de sete (), inesados m qui­

a, que excum ete io de ablho no de m ojeo já exisne.

(6)

No:

Com relço aõ conhmento do ciené daéico aceca de sua dença. diidiu-e o tema em conhce, conhce prciente e não conhce, da eguinte foma:

- Conhce: sae o que é a dença, como ocoe, sns e sntoms, como tratá-l. - Conhce prcimente: não sabe defr de

for-Percebeu-e que a diiculdade de apeenão se dá nos ontos eferentes à a cogniiva, estndo condi­ zentes com os esultados qulitaivos ds euniões.

Nos conhcimentos que abrangiam a áea psico­ motora, como medida de glicosória e apicação de

in-•

Oualitativos

Na anise qulitaiva dos dados levntados, cita­ remos

5

(cinco) questões dos fomulrios de pacientes, bem como s respostas dads or estes e por seus fa­ res em eunião conjunta, nes de eem sido orientados.

I! Questão:

Pelas infomações que chagm ao seu conhecimento, diria que a diabetes tem cura?

"Acredito que não tenha cura, mesmo porque, no caso de minha me, o fator psicol6gico é a principl causa de aumento do açócar no sngue".

"O diabétes não tem cura. Minha irmã tamém é diaéica e tem muita difeença ente a gente. Tem cois que ela sente que não sinto e que eu sinto e ea não sene. Tenho um sobrinho diabéico que não tem problems" .

'ÇNão tem cura, mas se seguir e izer as coisas direiinho, dá para viver bem individualmente e so­ cialmente".

'ÇTem cura; se a gente penr do lado eligioso, pode haver um milagre. Mas, colocndo o pé o chão dá para conviver com a diabétes. O diabéico deve to­ mar a decisão de fzer dieta e o tratmento".

Oberva-se que a incurablidade da dença é re­ conhcida e dois demonstraram que a solução é saber conviver com a patologia. A impossibilidade de cura paa o ;iabético é lgo que requer ua gande luta in­ teior pra ceitr. Percebe-se que poucos são aqueles que elmente entendem esta impossibidade e tenm conviver sem esernça. A maioria se refuia nos

. esígnios de Deus deixando a eu critério a cua ou não".

2! Questão:

Vcê cedita que a diabétes lte-rou a economia da

fa?

"Se for comprar s6 podutos dietéicos ica muito cro, ms se souber escolher em os mentos ermi­ idos, é possível e limentar bem e não gstar muito". "No nosso caso não, orque temos uma situação econômica raoável. Ms acedito que para muita gen­ te eja muito difcil uma dieta propícia".

"A dieta é muito cra, mas a vida é cura e emos que r proveito dela, or isso, sempre que osso, eu compo podutos dietéicos". .

"Sim porque a dieta ica muito cra, or exemplo, os podutos dietéicos são caríssimos. O idel eria que tofdos os diabéicos pudesem ser orientdos qunto à

dieta pra s -ossíveis subsituiçes. Acredito que

a completa o que é a dença, coo coe,

s e sntoms e coo

tatá-la.

- Não conhce: não tem conhcmento lgum so­ be a dena, como ocore, inis e sntomas e como taá-la.

. suna, houve mior fcidde de apendagem. No­ ta�e que o deconhcmento sobe hier e hipoglice­

a podeça ser causado or e tratar de ssunto mis

. abstrato.

muitos não om fzer a dieta por poblems

econômicos" .

"Altera muito. O Clnitest cusa quatrocentos e poucos cruados. Ainda dá paa levar, pois ceo do INPS"

Nota-se a ênfae dada aos produtos dietéicos que no entnto não são esencis, odendo a fa fer uso de dieta ónica.

Sendo o diabetes uma doença cra, é imporante que e ensine este cientela ur cuidados e tcnics aleativas de contole, como uso do raivo de Be­ nedict, eução da seinga e agulha, subsituição de alimentos, cuidados adequados com o corpo, etc.

3!

Questão:

Você estaia disosto a compnhr o tratmento do seu fr diaéico?

"Sim, e cho muito vlido encontos como este"; "Tmbém sou diaéico e gostaia de apender mis. Estou apendendo a aplicar a insulina. Eu não tenho problema, não sigo a dieta. Minha ã, ela tem muita força de vontade. Lá em csa tdo mundo fala para ela comer porque não sente nada".

"Sim, eu gostria de apender muito mais, ois ele sabe muito, ms guarda tudo pra si". .

"Sim, estou disosto a colaborar com o ratra­ mento de minha esosa e dr apoio, mas deende ex­ clusivmente dela. Isso que está contecendo aqui é um sonho. Sonho porque isto que está contecendo aqui, não contce em lugar nenhum".

Os familiares desejm reunies para ecci­ mentos e orientação de como lidar com a poblemáica de seus diabéicos, poém isto depende do grau de de­ senvolvimento da

fa.

Para haver paricipação da fia na dença é ncessrio que esta esteja orgnizada, e num gau de amadurcimento

l,

que ermia opercionr as soluções para seus problems.

A efeividade do acompanhmento ó vi ocorer se os faes iverem oportunidade de eforçar o apendizado através da reeição de orientaçes ia unidade de ntenação, visita domiciliar e consula de enfeagem.

4!

Questão:

Você tem conecimento ds com­ plicaçes dcoentes do não seguento do tratmen­ to pescito?

"Estou com uma inlmação no olho e cho que por causa do diabetes e tenho domênca nas ens e

(7)

acho que é de diaetes mém. Emagri muito, stou pesando 28 K g. A médica disse que assim não oso continur, tenho que engordr os poucos".

"Há vrias complicaçes de rns, o, feids que não ciam, ígdo, estÔago, sess e sexul. Há 10 anos, a e dele aplicou uma insulina com uma agulha que pensou estr esteda e í apceu um tumor no baço dele. Ele veio rapidmene aqui a o hospital e foi logo trado. O médico disse que se não ivesse coroido a emo, ele odia er icado em o braço".

Sei que ocore problemas de circulção, domên­ ca, poblems inlmat6ios nos 6rgãos geniis lte­ rçes no sistema nervoso, os diabéicos são muito re­ traídos. Enítm, eu cho que o daetes atinge tdo o orgismo, seria mis fcil falar o que ele não caua.

Deveia haver mis esclcimentos e propagnda. É

um poblema tão séio qunto a AIDS, ms exise uma decença muito grande por parte ds autoridades es­ ponsáveis" •

Ests resosts mostrm a ansiedade paa obter mior oienação sobe a patologia e a ncessidade de reuniões para o eclarcmento de dó vids e ape­ enses.

Vle essaltar o ólimo regiso cido, da neces­ sidade de mior divulgção, na mpensa ecia e fa­ lada, como está ocorendo com a AIDS, sobe as complicações e sobre a conduta a er adotada a

melhor convívio com a dença e descoerta pecoce.

O erceiro reiso demonstra a ncessidade de ensinmentos práticos da aplicação de insulina, treino e suervisão fequente, do cliente e seus filiaes.

5!

Quesão:

Você tem conhecimento da dieta escíica para o daéico?

"Conheço a dieta, ei que não devo comer mas­ sas, lguns legumes, não osso eer efigernes e comer pão. Sigo a dieta".

-"Não ode comer beterraba e cenour. Fica dí­ cil fzer a dieta ela falta de conhcimento tnto da dença como da imortncia da pópia dieta".

'ÇMeu mrido não é muito de dce, não costuma comer muito, é diícil. Eu tinha 150 de glicose, tomei um emdio or cinco ds e ele me fez muito l. Me mndarm fzer dieta. Já esive uma vez sem foças e os médicos me derm doce e melhoei. Já tomei chá de lor de jmbo. Eu não ei em qul é a dieta. Para m é não comer muita mssa, doce, não tomr cca-cola. Eu s6 1rgo o cafezinho".

"Sei qul é a dieta, ms mnha espoa não segue ielmente or char muito diícil. Tlves orque ela não esteja totene concienda da imporcia. Ela já fequentou uma colÔnia de féras de diaéicos, ms mesmo ssim ainda abusa".

'ÇAcho muito diícil fzer comida epaado. Eu gosto de refigerantes. Não conhço o dietéico. Qundo tenho pciência, eu faço slds".

as dclrações denom falta de: conhecimento ds subsituiçes imenres, esmulo pra eguí-la e compeenão dos fes, ois não há ncessidade de imentação epaada pra o diaéico or er ela adquada ao ser humano em geral.

M.CHOVICH & DUNN ( 1984) elatm que os requerimentos básicos nuticionis de um pciene diaéico são os mesmos ds essos não diaéicas. Isto signiica que o diaéico deve aens pestar atenção à qulidade e à qunidde do que coe. Os

diaéicos, na sua miora, gostm muito de dces, tors, celos, etc. e têm nde diiculdde em

evitá-los, meso em oientados. Neste pono, deve entrr a oientção da nuicioisa, pra ensinar os diaéics e fies quis são os entos adequa­ dos, quis os no adequados, em coo a melhor for­ ma de subsitur uns por outos.

VIGGIANO (1987) efere que o "nuticionista como um poissionl esencilmente educador, em todos seus plnos de ção, age em relção ao dabéi­ co, aviando a situação e rquitendo estraégas pa­ ra educção e mudança de comortmento de eus clienes em relção à ceição da dença e seu con­ trole".

Durane os quesionmentos, pecebeu-se que a mior peocução do cliente diaético e seu fir é a obediência à dieta indicada, já que a mior parte não tem condição sócio-conÔmica que emita e­ gui-la adequadmente. É difícil aos fres com­ prender que a diea do diabéico é saudável e equli­ brada e que eles tmém poderão ser diaéicos em potencil, e que, endo ssim, ó lucrarão em mudar os seus hábitos limenres pra prevenção da dença e ajuda far ao diaéico; ms, infelizmente, or de­ iciência de esol, as nuticioniss não estavam ds­ poníveis à rde, no horário ds eunies com pcien­ tes e failiares, para drem a orienação nces.

A orienação aos pcientes era feita na unidde de intenço, isoldene, e era entregue, na véspera da la, o olem dietoerápico. Foi solicitdo à nuti­ cionsta do etor que distribuísse o boleim dietoterá­ pico logo que o pciene chegsse à unidade de iner­ nção, de foma que o mesmo pudesse obter eclare­ cimentos, ssim que o mnusese, enquanto intena­ do.

veicou-e, ambém, que o diaéico no dia-a­ dia não ua-se os testes de g1icosóra (cliniest, gi­ coia e reativo de Benedict), como rona. Ele toma a dosaem de insuna de cordo com os sintoms ou e­ gue a pcição médica em a pcupção de esar toando a qunidde coreta ou não. Cabe à equie de enfemagem esclaecer melhor o uso, gurda e i­ nlidade e até como obter ou substituir a medicção.

A clienela que fequênta o Serviço, não tem condçes ímnceiras pra compar o mateial ne­ cesio para estes testes, bem como pra trca de se­ ringas e agulhs com frequência. A orienação é dada pra que eja ulizda seinga de vido, que deverá er fervida em estojo pópio ou em vslhme somene uado pra ese ítm, para reução posteior. Orienta-e, mém, no senido da einga e a aguha decartávis seem gurdads no congeldor, aós o uso com técnica sépica, envolta no pr6pio poe­ tor, podendo seem euads até 10 vezes; outra foma de conervação é a imersão do mateial (eringa e agulha) no alool, em rcipiente com tmpa. tcn­ do-se o lcol a cada semana e fervendo-e, esta oortunidade, a seringa e a agulha. MACHADO et ii

( 1979), ZAGURY (1984), RODRIGUES (1988). Dos dois métodos citados, com uso de agulha dectável, o que é mis comenddo é ao da mnu­ tenção da seringa e agulha no congeldor VOLP A T­ TO et ii (1986), POTEET et ii (198).

(8)

D I FICULDADES E N CONTRADAS DURANTE A

P ESQUISA

1) Flta de trnsporte p a o s lcis de difcl acesso, o que contribui

a

um mior gsto de temo ns vitas dores. (grupo de equisa).

2) Não cumprmento, elo cliente, do tratento pescrito para o diaetes, pincipene em relção à dieta e os testes de glicosúria, devido à bxa con­ dição sócio-conômica de muitos daéicos e não for­ ncmento do materil elas insituiçes de saúde.

3) Pouca disponiblidade da equipe de saúde em piciar do pepro pra o autocuidado do cliente diaéico e de eu flir.

4) Pouca picipção de fres nas reuniões devido a flta de condiçes innceiras pra o rans­ porte, els euniões se rezem no hoário de tra­ blho dos esmos e, tmbém or diiculdade de co­ municação do Serviço Scil com as fiares.

5) Diiculdade de aceitação da mudaça de com­ porento assistencil dos proissionis de saúde, dinte da teoria do autocuidado, devido a sua ouca ução na prática, ns insituiçes de saúde.

4

CONCLUSÕES

É fundmentl incluir o cliente, seus fes e/ou migos, e colegas de trablho na orienção e ns demonstraçes de aplicação de insulina, medida de gli­ cosúia, ideniicação e socorro qundo da hio e hi­ perglicemia, composição de alimentação, pevenção e detecção de possível diabéico e hiertenso no gruo far e/ou comunidade, bem como na prevenção ds complicações do Diabetes.

A orientação e as demonstraçes devem ser pau­ tadas ns eais condiçes do cliente, de sua mordia e nas diiculdades de apeensão demonstdas, nas rs cogniiva, psicolotora e afetoiva (nível de escolrida­ de, presença de deiciência sics, negação da dença, etc.), a o om apoveitmento e a efeiva pici­ pação no autocuidado.

Engajr acadêmicos de enfemagem em pogra­ mas voltados pra o autcuidado do cliente e cooe­ rção da fa é ampliar em muito, seus conheci­ mentos, e levá-lo à relexão sobre a prática ssisten­ cil; da mesma foma, é conduir os enfemeiros à

"desoboizção" na ssistência, propicindo uma pos­ tura paricipaiva, que priorize . a mudança de compor­ tamento do cliente dinte de sua patoloia e vlorize os componentes do eu meio ambiente.

R EFER Ê N C IAS B I B L IOG R ÁFICAS

BRASIL - Miniséio a Sa1e. Sceria Nacional de Pos Esciais de Sa1de. Divisão Ncional de Dnçs cônico-egeneraivs. Pogma Nacioal de Eduo e Conole do Diaees Mellitus - PNECD - Bsiia - DF, 1988.

2 JODZINSKY; M. Dies mellits, or que dr? In:

Eucção m Dabetes, Editor Lerte Dno, Viória: Unigic, 1987, p. 1 1 - 14.

3 MACHAO, M.N. et i. Orienação de enfemagm a

auto-aplicção de s. Rev. Bs. Enf. , Bsia, 32

(2): 1 67-75, 1979.

4 MALERBI, D. Difens níveis de complexidade no aen­ dimeno ao paciene diabéio: a necssidade de ecen­ aliação. In: Educaço m Dabetes, Editor Laerte · Deno, Vitória: Uigraic, 1987. p. 29-37.

5 MENDES I.A.C. Obevço a adminisação de isulina em pcients diaéicos no doiciio. Rio de Jneio, 1975, p. 50-70 (Tee de Mesado - Escola de Enfer­ agm Ana Nery/UFR).

6 MILCHOVITCH, S.K . & DUNN, B.L. Dabete: o que você deve aber. Rio de Jneio: Aheneu, 1984. p. 20-21.

7 NORONHA, R. Experiência paicipaiva mobiliadoa de enfemagem; condições pévias paa o aucuidado.

Rv. Bs. Enf., Basiia: 39 (1): 34-43, fevJmr. 1986.

8 NOGUEIRA, M.F.C. & FONSECA, R.M.G.S. . A visia domiciliária cmo médo de ssisência de enfema­ gem à flia. Rev. Brs. Enf. USP, 1 1( 1): 28-50, abro 1977.

9 OREM, D.E. Nung theoes' the ase ofpofeol ur­ ng pracce. Prenie-hall, Nw Jeey: 1980. p. 90- 106.

10 PERRASSE, A.V. O plnejmeno de m pogma de edção em dibee. In: EdUcação m Dabets. Editor Lete Dmceno, Vitória: Uigaf, 1987. p. 25-28.

1 1 PO TEET, G. W. et alii. Oucome of muliple uage of dis­

osble syringes in the sulin-quiing diabeic. Nurs.

Res., 3(): 350-2, ov/dc., 1987.

12 RODRIGES , A.A. et ll. Dabetes eis. Manl ela­

oado elo Hospial Goveador Isel Pinheiro - IP­ SEMG, BH, MG, 1988. p. 14- 1 9.

1 3 THIOLLENT, M. Metoooga a pesqusa-aço. 3 ed. ão Paulo: Coez, 1986. p. 14- 18.

1 4 VIGGIANO C.E. Educação em diabetes: paicipção do

nuricionisa a equipe mulidisciplinar ie a1de. n:

Educação em Dabetes, Editor Laee Deno, Vitória, Uniaf, 1987. p. 60-6 1.

1 5 VOLPA T fO A. et ll. Mnul de Oienção a paciens pordoes de Diabes Mellitus. Reva Gaúca e En­ feagm. Poro Alere, 7 (2): 325-335, jul. 1986.

16 ZAGURY, L., ZAGURY, T., GUIDACI, J. Dabetes sm

eo. Rio de Janeio: ed. Rco, 1984, p.7-9O.

Referências

Documentos relacionados

Para aprofundar a compreensão de como as mulheres empreendedoras do município de Coxixola-PB adquirem sucesso em seus negócios, aplicou-se uma metodologia de

Dentre as principais conclusões tiradas deste trabalho, destacam-se: a seqüência de mobilidade obtida para os metais pesados estudados: Mn2+>Zn2+>Cd2+>Cu2+>Pb2+>Cr3+; apesar dos

Diante do exposto, pode ser observado que a estabilidade química de poliésteres em sistemas de liberação em sua forma micro e nanoestruturada foi investigada e que

MELO NETO e FROES (1999, p.81) transcreveram a opinião de um empresário sobre responsabilidade social: “Há algumas décadas, na Europa, expandiu-se seu uso para fins.. sociais,

Neste estudo foram estipulados os seguintes objec- tivos: (a) identifi car as dimensões do desenvolvimento vocacional (convicção vocacional, cooperação vocacio- nal,

segunda guerra, que ficou marcada pela exigência de um posicionamento político e social diante de dois contextos: a permanência de regimes totalitários, no mundo, e o

APRENDIZAGEM ATIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: TRANSFORMANDO A SALA DE AULA EM UM ESPAÇO DE CRIATIVIDADE Eloá Fernanda de Freitas1* Elizabeth Ramalho Soares Bastos2** Resumo: Este artigo

Para preparar a pimenta branca, as espigas são colhidas quando os frutos apresentam a coloração amarelada ou vermelha. As espigas são colocadas em sacos de plástico trançado sem