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Aspectos éticos da obtenção de dentes por estudantes de uma graduação em Odontologia.

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Academic year: 2017

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estudantes de uma graduação em Odontologia

Elaine Fernandes Felipe 1, Greise Borges Mezzari da Costa 2, Nilton Jank Júnior 3, Jorge Alexandre da Costa 4

Resumo

O objeivo do presente trabalho foi avaliar a procedência dos dentes uilizados em uma perspeciva éica e legal pelos alunos do curso de Odontologia da Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul. Foram empre

-gados dois quesionários com perguntas relacionadas à temáica, um direcionado aos professores e outro aos alunos. Os resultados mostraram que existe comércio ilegal de dentes entre os estudantes do curso de Odontologia, pois 11% dos discentes entrevistados airmaram já ter comprado dentes em algum momento de sua vida acadêmica, sendo o fornecedor mais citado o colega de faculdade. O trabalho mostrou que são uili

-zados em torno de 688 dentes por semestre, divididos entre cinco disciplinas pré-laboratoriais; dentre essas, nenhuma relata de maneira formal as implicações éicas e legais do uso de dentes humanos.

Palavras-chave: Dente. Ensino. Bioéica. Legislação.

Resumen

Análisis éico de la obtención de dientes uilizados por estudiantes de una graduación en Odontología

El objeivo de este estudio fue evaluar los méritos de los dientes uilizados en una perspeciva éica y jurídica para los estudiantes de Odontología de la Universidad del Sur de Santa Catarina – Unisul. Se emplearon dos cuesionarios con preguntas relacionadas con el tema, uno a los profesores y otro a los estudiantes. Los resul

-tados mostraron que existe un comercio ilegal de dientes entre los estudiantes de odontología, ya que el 11% de los estudiantes encuestados dijeron que ya habían comprado los dientes en algún momento de su vida académica, siendo citada empresa el compañero de la universidad. El estudio mostró que se uilizan alrede

-dor de 688 dientes por semestre, dividido entre cinco disciplinas pre-laboratorio, entre ellos, no hay informes de implicaciones formalmente legales y éicas de la uilización de los dientes humanos.

Palabras-clave: Diente. Enseñanza. Bioéica. Legislación.

Abstract

Ethical aspects of teeth obtained by odontology graduates

The objecive of this study was to evaluate the merits of the teeth used in an ethical and legal perspecive for students of Denistry, University of Southern Santa Catarina – Unisul. Two quesionnaires were employed, one applied to the professors and another to the students with quesions concerning the subject. The results sho

-wed that there is illegal trade of teeth among students of Denistry from Unisul, because 11% of respondents airmed they had bought teeth at some point in their academic life, in which the most menioned provider was a college classmate. This work presented that around 688 teeth are used per semester divided into ive pre-laboratory disciplines; among these, none reports formally legal and ethical implicaions of using human teeth.

Key words: Tooth. Teaching. Bioethics. Legislaion.

Aprovação CEP 10.078.4.02.III

1. Graduanda elainefernandesfelipe@live.com 2. Graduadagreise.costa@unisul.br 3. Graduadonilton.junior@unisul.br 4. Mestre

Jorge.costa@unisul.br – Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), Tubarão/SC, Brasil.

Correspondência

Elaine Fernandes Felipe – Rua Januário Corrêa Bitencourt, 15 CEP 88708-285. Tubarão/SC, Brasil.

Declaram não haver conlito de interesse.

Artig

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O dente humano é uma ferramenta didáica valiosa nos cursos de Odontologia, pois é por meio dele que os alunos têm o primeiro contato prái

-co -com técnicas e materiais em muitas disciplinas pré- clínicas laboratoriais 1-6. Os discentes sentem-se

mais seguros para a práica clínica quando obtêm treinamento prévio em dentes humanos, embora ante questões éicas, legais e de biossegurança acei

-tem igualmente o treino em dentes de resina 4.

Também são empregados como fonte dos mais diversos ipos de pesquisa da área odontoló

-gica, já que nenhum material é capaz de reproduzir tão bem as caracterísicas ísico-químicas e morfo

-lógicas quanto o próprio elemento dental 7-9. Uma

faculdade de Odontologia pode gastar de três a qua

-tro mil dentes por semestre, divididos em aividades de pesquisa e para ins didáicos 2.

Os dentes, quando manipulados de maneira inadequada, apresentam grande potencial de infec

-ção. É necessário haver um protocolo de desinfec

-ção, esterilização e armazenamento visando o uso seguro do órgão dental 3,10,11. A Lei 9.434, de 4 de

fevereiro de 1997, que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para ins de transplante e tratamento, e sobre outras provi

-dências, considera como crime no seu arigo 15 o comércio de órgãos, com pena prevista de três a oito anos de reclusão e multa 12. O arigo 6 diz ser

contravenção remover, post-mortem, órgãos, teci

-dos e partes do corpo humano de pessoas não iden

-iicadas. O arigo 210 do Código Penal prevê ainda pena de um a três anos de cárcere para aqueles que violarem sepulturas 13.

O Código de Éica Odontológica, em seu Ca

-pítulo XVII, adverte que consitui infração éica desatender as normas do órgão competente e a le

-gislação sobre pesquisa em saúde 14. Complementa

indicando que também é vedado infringir a legisla

-ção que regulamenta a uiliza-ção de cadáver para estudo e/ou exercícios de técnicas cirúrgicas, bem como a que regula os transplantes de órgãos e teci

-dos post-mortem e do “próprio corpo vivo”.

A Resolução CNS 466/12 baseia-se em vários documentos internacionais que norteiam a éica em pesquisas envolvendo seres humanos 15. Com a

criação dos comitês de éica em pesquisa, a origem dos dentes usados em análises passou a ter que ser especiicada para a aprovação, pois os comitês não autorizam pesquisas que uilizam dentes humanos com origem desconhecida ou ilegal 16. Esse fato faz

com que, obrigatoriamente, os elementos dentais uilizados em pesquisas atualmente estejam de acordo com as exigências legais e éicas, ou seja, es

-tejam acompanhados de termo de consenimento livre e esclarecido (TCLE) para doação, e a grande maioria origina-se de bancos de dentes humanos 8-9.

Porém, os dentes usados pelos alunos de gra

-duação na maioria das insituições de ensino não têm origem legal 3,5,6. Ainda é pequeno o número de

bancos de dentes humanos nas faculdades brasilei

-ras. A maioria dos professores simplesmente entrega a lista dos elementos dentários necessários para a disciplina, cabendo ao aluno obter os dentes 5. Como

grande parcela dos estudantes não recebe orienta

-ções sobre as implica-ções éicas e legais da aquisição de órgãos dentais e os professores não quesionam a origem desses elementos, os discentes acabam ob

-tendo dentes de forma ilícita e não éica, geralmente adquirindo-os em cemitérios, clínicas pariculares e até mesmo de colegas, mantendo o tráico de mate

-rial humano 1-6, 17.

Material e método

Este trabalho foi avaliado e aprovado pelo comitê de éica em pesquisa (CEP/Unisul) e todos os sujeitos pesquisados autorizaram sua paricipa

-ção na invesiga-ção mediante leitura e assinatura do TCLE. Os dados foram coletados a parir de dois quesionários com questões fechadas: um voltado para os alunos de graduação e outro dirigido aos professores responsáveis pelas disciplinas do curso de Odontologia da Unisul. Foram convidados a par

-icipar do estudo os 45 docentes responsáveis pelas disciplinas do curso citado, bem como os 182 alunos matriculados, sendo que, quando um discente cur

-sava disciplinas de diferentes fases, considerou-se o semestre menos adiantado.

Após a apresentação pormenorizada do traba

-lho, na qual foram abordados o assunto, objeivo, metodologia, riscos e os cuidados tomados para a preservação do anonimato e o esclarecimento de qualquer eventual dúvida a respeito da pesquisa, os sujeitos receberam o quesionário e o TCLE. Os documentos foram recolhidos em urnas separadas, garanindo o anonimato dos paricipantes.

Após as aplicações dos quesionários os resul

-tados foram tabulados e submeidos à análise es

-taísica descriiva. O número de dentes uilizados por semestre foi calculado muliplicando o número médio das turmas (20 alunos) pela quanidade mé

-dia de elementos dentários solicitados ao aluno por disciplina. A aplicação do quesionário ocorreu dez dias antes do encerramento do segundo semestre leivo de 2010.

Artig

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Resultados

Pariciparam da pesquisa 182 alunos matri

-culados entre o primeiro e o nono semestre. A dis

-tribuição dos estudantes por fase se encontra no Quadro 1. Entre os discentes pesquisados, 89% rela

-taram nunca ter comprado dentes, sendo que estes foram obidos a parir de concessões. A doação por denista conhecido foi citada por 72% dos estudan

-tes paricipan-tes, 35% receberam órgãos dentários de colega de faculdade, 20% conseguiram os ele

-mentos junto a postos de saúde, 17% em clínicas po

-pulares e 15% obiveram os dentes em cemitérios. Entre os alunos pesquisados, 11% declararam já ter comprado dentes humanos. A compra de ele

-mentos dentários de colega de faculdade foi apon

-tada por 4,7% dos alunos, como cemitérios (2,1%), técnico em prótese dentária (1,5%), denista conhe

-cido (1,2%), clínicas populares (1%) e denista ilegal (0,5%).

A descontaminação do elemento dental foi relatada por 63,2% dos alunos pesquisados, sendo a imersão em diferentes soluções de hipoclorito de sódio a mais citada (22,5%). A submersão em água oxigenada foi mencionada por 19,8% e a imersão em álcool a 70o foi apontada por 17% dos discentes

consultados. Também foram relatados lavagem com água e sabão (11%), fervura em água (10%), sub

-mersão em água com bicarbonato de sódio (9%), exposição à luz solar (5,7%) e esterilização em au

-toclave (5%).

Embora 19,2% do total de paricipantes te

-nham declarado receber alguma orientação sobre as implicações éicas e legais da obtenção e uso do elemento dental, esse número variou entre 0% dos alunos do primeiro semestre e 93% dos alunos da nona fase, conforme o Quadro 1.

Pariciparam deste estudo 41 disciplinas re

-presentadas pelos seus docentes responsáveis. Den

-tre as matérias pesquisadas, cinco (12,2%) solicitam dentes humanos para as aividades em laboratório. O número de elementos solicitados, conforme indi

-cado no Quadro 2, varia de 2 a 14. Todas as discipli

-nas que solicitam órgãos dentários aos estudantes declararam orientá-los a respeito das questões éi

-cas e legais envolvidas; porém, tais informações são passadas de maneira informal. Os discentes são ain

-da instruídos a buscar os elementos junto ao banco de dentes humanos, prefeituras, clínica da faculda

-de e proissionais conhecidos.

Dentre as disciplinas pesquisadas que não so

-licitam dentes humanos, cinco declararam também

orientar os alunos sobre as questões éicas e legais envolvidas no uso de elementos dentários, mas essa orientação acontece de maneira informal. Somente em uma delas os alunos recebem informação cur

-ricular em sala de aula a respeito das implicações éicas e legais envolvidas.

Quadro 1. Distribuição de alunos por semestre e índice de alunos que receberam orientações éicas e legais a respeito do uso de dentes extraídos

Semestre alunosNo de % que recebeu orientação éico-legal sobre o uso de dentes humanos

1 15 0%

2 22 9%

3 14 14%

4 28 25%

5 20 30%

6 27 63%

7 14 29%

8 28 11%

9 14 93%

Total

(média) (20,22)182 19,2% Fonte: elaborado pelos autores, 2013.

Quadro 2. Número de dentes solicitados por disciplina e número uilizado por semestre

Disciplina

No de dentes solicitados por

aluno

Dentes uilizados por semestre

A 2 40,44

B 3 60,66

C 4 80,88

D 11 222,42

E 14 283,08

Total 687,48

Fonte: elaborado pelos autores, 2013.

Discussão

O uso de dentes naturais ainda é uma reali

-dade nas disciplinas laboratoriais. Embora esta pes

-quisa não tenha explorado a razão da uilização dos elementos dentários, estudos indicam que nenhum modelo ariicial é capaz de reproduzir com tanta i

-delidade as caracterísicas do elemento dental 7-9, 18,

Artig

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somada ao fato perinente de que o treinamento em dentes naturais deixa o aluno mais coniante para a práica em pacientes 4.

Conforme os resultados deste trabalho, pode

-mos esimar que sejam uilizados aproximadamente 688 dentes por semestre nas disciplinas laboratoriais da universidade em questão. Carvalho 2 esimou que

uma faculdade de Odontologia uiliza em torno de 3.000-4.000 elementos dentários por semestre en

-tre aividades de pesquisa e ensino. Tal diferença nos resultados deve-se ao fato de que, neste estudo, não foram contados os dentes uilizados na realização de pesquisas. O comércio de dentes ainda é uma reali

-dade nos corredores da facul-dade de Odontologia da Unisul, pois foi relatado por 11% dos alunos entre

-vistados. Trabalhos anteriores já apontavam a exis

-tência da venda de órgãos dentários entre os aca

-dêmicos do curso de Odontologia, com índices que variam entre 1,2% em publicação recente 6 e

40%-70% em publicações mais anigas 3,5. A conscieniza

-ção dos alunos, bem como a estrutura-ção de Bancos de Dentes Humanos, parece ter contribuído para a diminuição do comércio de elementos dentários.

Com exceção dos alunos do sexto e nono se

-mestres, que airmaram ter recebido orientações a respeito das implicações éicas e legais do uso de dentes humanos, representando, respecivamente, 63% e 93% dos entrevistados, em nenhuma outra turma o índice icou acima dos 50%, embora este as

-sunto tenha sido abordado por onze (27%) das dis

-ciplinas entrevistadas. Contudo, na maioria das ve

-zes de maneira informal. Em apenas uma disciplina, sem práica clínica, o assunto é tratado de maneira formal e voltado quase que exclusivamente para os aspectos éicos-legais em Odontologia.

A conscienização do aluno de Odontologia so

-bre as implicações éicas e legais que envolvem o uso de dentes humanos deve ocorrer de modo for

-mal e gradaivo durante o desenvolvimento na gra

-duação. Dessa forma, no momento em que forem solicitados elementos dentários naturais, o aluno terá formação teórica para não cometer infrações éicas e descumprir a legislação brasileira. Aliar a Odontologia Legal ao fortalecimento dos Bancos de Dentes Humanos é a melhor maneira de adequar o uso de elementos dentários necessários para a for

-mação proissional, dentro das exigências éicas e legais, além de proporcionar o uso biologicamente mais seguro de dentes.

Além de todo o aprendizado técnico, o aluno de Odontologia deve também ser apresentado a to

-das as questões éicas, culturais e sociais envolvi-das no exercício de sua proissão. O cirurgião-denista

trata de pessoas e não simplesmente de dentes. Contudo, conforme trabalho publicado por Amo

-rim e colaboradores 19, o ensino de Odontologia na

graduação no Brasil é predominantemente técnico e curaivo.

O uso de dentes humanos pelos alunos de gra

-duação de Odontologia representa mais uma face da complexa realidade social e cultural brasileira, pois os cidadãos das classes sociais menos favoreci

-das têm menor acesso à informação e aos avanços técnicos da odontologia, além de desconhecerem o valor do órgão dental, estando, portanto, mais vul

-neráveis a práicas muiladoras e a doação ilegal do dente 15. Assim, quanidade expressiva dos dentes

uilizados no ensino da Odontologia provém de pes

-soas socialmente desfavorecidas 20-21, frutos de um

círculo social vicioso. Cabe aos proissionais envolvi

-dos estar atentos a esses fatores no devido processo de obtenção do consenimento, buscando evitar a exploração e a violação da dignidade dos doadores de dentes.

Considerações inais

Os resultados deste estudo revelam a existên

-cia do comércio de dentes entre os alunos de um curso de graduação em Odontologia de uma univer

-sidade do Brasil. Revelam, também, que os profes

-sores não exigem a ceriicação da procedência dos dentes, de modo que a maioria dos elementos ui

-lizados não atende as exigências éicas, legais e de biossegurança para a uilização de órgãos humanos. Além disso, segundo a maioria dos estudantes con

-sultados, a informação a respeito das implicações éicas e legais do uso de dentes humanos ocorre for

-malmente apenas no nono semestre da graduação, quando é ministrada disciplina que aborda exclusi

-vamente o tema.

É indubitável que o conhecimento das implica

-ções éicas e legais a respeito da uilização de órgãos humanos nas práicas de aprendizado é componen

-te fundamental para a conscienização dos alunos paricipantes de disciplinas laboratoriais que uili

-zam dentes humanos em aividades pré-clínicas. Por isso, é necessário que as informações e relexões éicas sobre o assunto sejam abordadas desde os primeiros semestres do curso, antes que os alunos ingressem nas disciplinas laboratoriais.

Em paralelo, a capacitação dos docentes responsáveis por disciplina laboratorial quanto à necessidade de ceriicação de procedência dos dentes também é fundamental para a redução do

Artig

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uso de dentes indevidamente obidos. Finalmente, a criação e o fortalecimento dos bancos de dentes humanos também contribuiriam para que alunos e professores tenham acesso a dentes que atendam

às exigências éicas e legais, vez que são funções do banco de dentes a coleta e distribuição de den

-tes humanos dentro de padrões éicos, legais e de biossegurança.

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Paricipação dos autores

Elaine Fernandes Felipe: redação do arigo e revisão críica, aprovação da versão a ser publicada. Greise Borges Mezzari da Costa: revisão bibliográica, coleta de dados, análise e interpretação dos dados. Nilton Jank Júnior: revisão bibliográica e tabulação dos dados. Jorge Alexandre da Costa: coleta de dados, redação do arigo, revisão críica e aprovação da versão a ser publicada.

Recebido: 7.8.2013

Revisado: 5.2.2014

Aprovado: 6.3.2014

Artig

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