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Estudo radiográfico dos aspectos anatômicos do fêmur proximal dos adultos brasileiros.

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(1)

w w w . r b o . o r g . b r

Artigo

Original

Estudo

radiográfico

dos

aspectos

anatômicos

do

fêmur

proximal

dos

adultos

brasileiros

Tércio

Henrique

Soares

de

Farias

a,∗

,

Vinícius

Quadros

Borges

a

,

Eduardo

Soares

de

Souza

a

,

Natália

Miki

b

e

Fernando

Abdala

a

aHospitalMunicipalDr.CárminoCaricchio,SãoPaulo,SP,Brasil

bDepartamentodeOrtopediaeTraumatologia,FaculdadedeMedicina,UniversidadeFederaldeSãoPaulo(Unifesp),SãoPaulo,SP,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem30deoutubrode2013 Aceitoem5dedezembrode2013

On-lineem23dejaneirode2015

Palavras-chave:

Fêmur/anatomiaehistologia Fêmur/fisiologia

Radiografia

r

e

s

u

m

o

Objetivo:Verificarageometriadofêmurdapopulac¸ãobrasileirapormeiodeestudo radio-gráficoecorrelacionarosvaloresquantoaosexoeaoladodireito/esquerdo.

Métodos:Foramanalisadas500radiografiasanteroposterioresdebaciadepacientes esque-leticamentemaduros,250decadasexo,semapresenc¸adeosteoartrose,fraturaselesões tumoraisouinfecciosas.Forammensuradososvaloresdocomprimentoedalarguradocolo dofêmur,doeixofemoral,doângulocolodiafisárioedooffsetfemoral.

Resultados:Observou-se uma média de 36,54mm do comprimento do colo do fêmur, 37,48mmdalarguradocolodofêmur,108,42mmdocomprimentodoeixofemoral,130,47◦ doângulocolodiafisárioe44,4mmdooffsetfemoral.

Conclusão:Os valoresmédiosdas principaismedidas dofêmur proximaldosbrasileiros diferemdetrabalhosprévios.Foipossívelevidenciartambémqueexistediferenc¸amédia estatisticamentesignificanteentrehomensemulheresparatodasasvariáveis,tantodolado esquerdoquantododireito,equeoshomenstiverammédiamaiordoqueasmulheres.

©2014SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditora Ltda.Todososdireitosreservados.

Radiographic

study

on

the

anatomical

characteristics

of

the

proximal

femur

in

Brazilian

adults

Keywords:

Femur/anatomyandhistology Femur/physiology

Radiography

a

b

s

t

r

a

c

t

Objective:ToascertainthegeometryofthefemurintheBrazilianpopulationbymeansofa radiographicstudyandtocorrelatethevalueswithregardtosexandright/leftside.

Methods:Fivehundredanteroposteriorradiographsofthepelvisofskeletallymature pati-ents(250 ofeachsex)whodidnot presentanyosteoarthrosis,fractures ortumoral or infectiouslesionswereanalyzed.Thelengthandwidthofthefemoralneck,lengthofthe femoralaxis,neck-shaftangleandfemoraloffsetweremeasured.

TrabalhodesenvolvidonoHospitalMunicipalDr.CárminoCaricchio,SãoPaulo,SP,Brasil. ∗ Autorparacorrespondência.

E-mail:terciohs@yahoo.com.br(T.H.S.deFarias).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2013.12.008

(2)

Results: Thefollowingmeanswereobserved:36.54mmforthelengthofthefemoralneck; 37.48mmforthewidthofthefemoralneck;108.42mmforthelengthofthefemoralaxis; 130.47◦fortheneck-shaftangle;and44.4mmforthefemoraloffset.

Conclusion: Themeanvaluesforthemainmeasurementsontheproximalfemurin Bra-ziliansdifferedfromthoseofpreviousstudies.Itcouldalsobeshownthattherewasa statistically significantmean differencebetweenmenandwomenforallthe variables, both ontheleft andonthe rightside, andthatthemenhad greatermeansthanthe women.

©2014SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublishedbyElsevierEditora Ltda.Allrightsreserved.

Introduc¸ão

Acabec¸a dofêmurprojeta-se superomedial eligeiramente parafrentequandosearticulacomoacetábulo.Acabec¸aeo coloformamumângulo(115◦a140,médiade126)comoeixo

longodocorpodofêmur.1Oânguloémaiornonascimento, diminuigradualmente(emtornode 150◦ norecém-nascido

echega a 133◦ aos15 anos) eé menornas mulheres, por

causadalarguradapelveedaobliquidademaiordocorpodo fêmur.2,3

A cabec¸a do fêmur e o acetábulo do osso do quadril têm crescimentos independentes, de modo que o desen-volvimentode cada umdeveocorrerde forma congruente. Esse mecanismo recebe a influência de forc¸as que atuam externamentenessasáreas.Asmaisimportantessãoopeso corporale as forc¸as de tensão dos músculos, cuja magni-tude e direc¸ão devem interagir adequadamente. Qualquer alterac¸ãodasforc¸asdecompressãoouincongruênciaarticular levaráadeformidades.Osestressesdepressão,arqueamento ecisalhamentoaqueofêmurestásujeitosãoimportantes naproduc¸ãodefraturas,bemcomonodesenvolvimentode váriosprocessospatológicos.4–6

Estudosradiográficos sugeremqueoeixodoquadril eo comprimentodocolodofêmurestãosetornandomaislongos eessasmudanc¸aspodemaumentarorisco defraturapelo aumentodobrac¸odealavanca.Naliteraturasãoamplamente debatidosoutrosfatores,nãogeométricos,quepodem pre-disporàsfraturasdofêmur,taiscomo:idadeavanc¸ada,sexo feminino,osteoporose,fatoresgenéticos–como o polimor-fismoColia1Sp1–,tabagismo,etilismo,fraturapréviaebaixo níveldeestrogênio.Assim,sãopertinentesnovasanálisesde comoopadrãogeométricopodeinterferirempatologiasdo fêmur.7–10

Segundoestatísticasamericanas,maisde250milfraturas dequadrilocorremacada anoeesse númerodeveráestar duplicadoemaproximadamente30anos.4 Otratamentoda maioriadasfraturasdefêmurécirúrgico.Portanto,é impor-tanteconhecerageometriadofêmur,umavezquegrande partedosimplantestemtamanhopadrãoselecionadoa par-tir de umintervalo fornecidopelos fabricantes. Como, por exemplo,ahastecurtaPFN®-AO/Asif,quepodetervariac¸ão

entre125◦,130e135deinclinac¸ão entreosparafusos do

coloeoeixodahasteintramedular.Aescolhaerradadesses implantespodegeraralterac¸õesnaanatomiadaarticulac¸ão doquadril.11,12

Porcausadaimportânciaclínicadosaspectos morfométri-cosdofêmurproximal,fez-seumamplolevantamentopara fornecerdadosdageometriafemoraldeossosdosbrasileiros. Oobjetivodestetrabalhofoiverificarageometriadofêmur da populac¸ão brasileira por meio de estudo radiográfico e correlacionar os valores quanto ao sexo e ao lado direito/ esquerdo.

Materiais

e

métodos

Foi feitoumestudotransversal observacional, pormeiodo qualforamanalisadospacientesquejátinhamradiografias anteroposteriores(AP)debacia,250homense250mulheres atendidosnopronto-atendimento,bemcomono ambulató-rioenaenfermariadoServic¸odeOrtopediaeTraumatologia. Nenhumaimagemradiográficafoifeitaporcausadotrabalho. ForamincluídasradiografiasAPdebaciadepacientes esquele-ticamentemaduros,semapresenc¸adeosteoartrose,fraturas elesõestumoraisouinfecciosas.

Paraobtenc¸ãodasradiografias,oraioincidenteé direcio-nadonalinhamediana,logoacimadasínfisepúbica,eospés sãorodadosinternamente,cercade15◦.Opacienteé

posicio-nadoemdecúbitodorsaleaampolaaummetrodochassi.Foi feitaacorrec¸ãodograudemagnificac¸ãoobtidopelométodo radiográfico.

Asmedidasanalisadasnofêmurforam:

Offset – distância entre o centrode rotac¸ão do quadril e umalinhatrac¸adaperpendicularmentepelocentrodadiáfise femoral(fig.1).

LCF–larguradocolodofêmur:distância,nopontomédiodo colofemoral,perpendicularaoseueixo(fig.2).

CEF–comprimentodoeixofemoral:distânciaemlinhareta queuneospontosextremosdotrocântermaioredacabec¸a femoral,noplanofrontal(fig.2).

CCF–comprimentodocolodofêmur:distância,em milíme-tros,entrearegiãoinferiordacabec¸adofêmureabasedo trocântermaior(fig.2).

ACD–ângulocolodiafisário:criadoentreocoloeadiáfise, medidonoplanofrontalpormeiodogoniômetro(fig.3).

(3)

Offset

Figura1–Medidadooffset.

eExcelOffice®2010.Estabeleceu-seumníveldesignificância

de0,05(5%)etodososintervalosdeconfianc¸aaolongodo trabalhoforamconstruídoscom95%.

Resultados

Comparou-seoladodireitoeesquerdoparatodasasvariáveis

(tabela1).Essascomparac¸õesforamfeitasseparadamenteem

cadaumdosgêneroseemambos(geral).Aquifoiusadooteste

tdeStudentpareado,umavezqueosdadossãopareados,ou seja,omesmosujeitoépesquisaecontroledelemesmo.

\Foipossívelevidenciarqueexistemalgumascomparac¸ões entreosladosquesãoconsideradasestatisticamente signifi-cantes.Paraosresultadosdelarguradocolodofêmureoffset, encontrou-sediferenc¸amédiaentreosladosparaambosos sexosenogeral.

Na comparac¸ão de comprimento do colo do fêmur observou-se diferenc¸a média estatisticamente significante somentenacomparac¸ãogeral,comumamédiade36,65do ladoesquerdocontra36,44doladodireito(p=0,048).

LCF

CEF

CCF

Figura2–LCF(larguradocolodofêmur);CEF(comprimento doeixofemoral);CCF(comprimentodocolodofêmur).

ACD

Figura3–ACD(ângulocérvicodiafisário).

Já no resultado de comprimento do eixo femoral ocor-reu significânciaestatísticaapenasnacomparac¸ãoentreos homens,emqueoladoesquerdotevemédiade114,06contra 114,39doladodireito.

Porfim,noresultadodeângulocolodiafisárioforam encon-tradasdiferenc¸asmédiasestatisticamentesignificantesentre osladosparaasmulheresenogeral.Cabedestacarqueolado esquerdotevesempremédiamaiordoqueodireito.

Para finalizar,foramcomparadosossexosparatodasas variáveis.Essascomparac¸õesforamfeitasnoladoesquerdoe nodireito.Usou-seaquiotesteAnova(tabela2).

Pode-seobservarquetantoparaoladoesquerdoquanto paraodireitoexistediferenc¸amédiaestatisticamente signifi-canteentrehomensemulheresparaascincovariáveis.Por exemplo, como offset dolado direito as mulherestiveram médiade41,97contra47,57doshomensecomooffsetdolado esquerdoasmulherestiverammédiade41,53contra46,54dos homens(p<0,001).Foipossívelnotarqueemtodasas variá-veisemambososladososhomenstiverammédiamaiordo queasmulheres.

Discussão

Vários aspectos da geometria do colo do fêmur têm sido encontrados para influenciaro risco de fratura doquadril. Pesquisastêmrelacionadoomaiorcomprimentodocolodo fêmureomenorvalordoângulocolodiafisárioàmaior inci-dênciadefraturadequadril.8,13,14

Estudospopulacionaisevidenciaramaolongodotempoum aumentodocomprimentodocolodofêmureumadiminuic¸ão dalarguradocolonapopulac¸ãofemininaeassociaramessas mudanc¸asaoaumentodoriscodefraturas,oquepodeter contribuídoparaoincrementode1/3daincidênciadefratura dequadril.15,16

Existempoucosestudosnacionaisquantoàavaliac¸ãoda geometriadofêmurproximal.17,18Porcausadaimportância da avaliac¸ão morfométrica,conseguiu-se demonstrarneste artigoumtamanhoamostralsuperioraoobservadoem estu-dosanteriores(250radiografiasmasculinase250femininas), alémdeincluir-seaquiamensurac¸ãodooffsetfemoral.

(4)

Tabela1–Comparac¸ãodasvariáveisquantoaosladosdireitoeesquerdo

Feminino Masculino Geral

Esquerdo Direito Esquerdo Direito Esquerdo Direito

Comprimentodocolodofêmur

Média 34,68 34,55 38,54 38,27 36,65 36,44

Mediana 34,00 33,00 38,27 38,20 36,10 36,00

DP 5,30 5,42 4,72 4,50 5,37 5,31

Min. 27,40 25,00 30,00 27,00 27,40 25,00

Max. 49,72 48,50 46,82 47,76 49,72 48,60

p-valor 0,355 0,056 0,048

Larguradocolodofêmur

Média 34,81 34,55 40,61 40,16 37,71 37,25

Mediana 35,00 34,72 40,00 40,00 38,00 37,00

DP 3,39 2,98 4,24 3,71 4,81 4,45

Min. 24,20 28,60 31,00 32,00 24,20 28,60

Max. 41,16 41,13 51,15 49,36 51,15 49,36

p-valor <0,001 0,001 <0,001

Comprimentodoeixofemoral

Média 102,48 102,68 114,06 114,39 108,27 108,57

Mediana 104,30 104,00 115,00 1115,00 107,46 108,00

DP 5,91 6,19 7,79 7,23 9,01 8,93

Min. 88,00 85,40 97,00 97,70 88,00 85,40

Max. 120,00 118,00 132,66 134,00 132,66 134,00

p-valor 0,519 0,047 0,051

Ângulocolodiafisário

Média 129,54 128,42 132,38 131,53 130,96 129,98

Mediana 129,90 128,10 133,40 132,00 130,00 130,00

DP 9,16 5,09 9,39 5,31 9,37 5,43

Min. 120,00 116,70 120,00 118,80 120,00 116,70

Max. 143,60 144,10 146,00 150,00 146,00 150,00

p-valor 0,023 0,103 0,006

Offset

Média 41,53 41,97 46,54 47,57 44,03 44,77

Mediana 41,31 42,55 47,00 48,60 44,60 45,00

DP 7,11 6,76 8,33 8,14 8,13 7,98

Min. 30,00 30,00 30,10 32,00 30,00 30,00

Max. 69,10 66,90 68,80 69,13 69,10 69,13

p-valor 0,002 <0,001 <0,001

ode24,3mm.Duthieetal.15analisaramapopulac¸ãoescocesa em dois períodos distintos, também observaram aumento doCCF eencontraram valoresde 34,9mm e38,3mmpara homense32,5mme35mmparamulheres.Justificaramessa diferenc¸acomumamelhornutric¸ãonainfânciaemudanc¸as nopadrãodevidaemgeral.

Quanto ao comprimento do eixo femoral (CEF), O’Neill et al.16 avaliaramo CEFnapopulac¸ão feminina em1950e 1990eencontraramvaloresde124mmede136,2mm, respec-tivamente.Reidetal.,19emestudosemelhante,encontraram valoresde124,0mme130,5mm,respectivamente.Os valo-resencontradosnesteestudoparaoCEFemcomparac¸ãocom osestudosdeO’Neilletal.16 eReidetal.19 forammenores. Pode-sejustificaressadiferenc¸apeladiferentemetodologia empregada, pois neste estudonão foi incluídaa estrutura pélvicanaanálisedoCEF,assimcomonotrabalhode Mou-rão e Vasconcellos,17 que obtiveram para o lado direito 92,1mme92,0mmparaoesquerdo.

Obtiveram-sevaloresmaisaltosparaalarguradocolodo fêmur(LCF)da populac¸ãobrasileira emcomparac¸ãocomo estudode Mourão eVasconcelos,17 cujos valoresforam de

26,7mm(±3,1)paraoladodireitoe26,3mm(±3,3)parao esquerdo.Emambososestudosnacionaisnãoforam encon-tradasdiferenc¸assignificativasentreoslados.O’Neilletal.16 observaramcorrelac¸ãopositivaentreoCCFeLCFe encontra-rammedidade36,6mme39,1mmparaLCFem1950e1990, respectivamente.Reidetal.,19commetodologiasemelhante, encontraramvaloresmédiosde38,1mmparaLCFde radiogra-fiasdemulheresde1950e38,6mmpararadiografiasde1990. Conclui-se,portanto,queosvaloresdaLCFaumentaramao longodotempo.NoestudoradiográficodeChengetal.4foram encontradosvaloresmédiosdaLCFparaambosossexos,de 35,1mmparaoladoesquerdoede35,5mmparaodireito.

Paraoângulocolodiafisário(ACD)esteestudoobteve valo-res maiores para o lado esquerdo, com diferenc¸as médias estatisticamente significantes entre os lados. Mourão e Vasconcellos17 analisaram a populac¸ão brasileira, também encontraramsignificânciaestatísticaentreosladose apresen-taramumACDde111,2◦(±5,9)paraoladodireitoede114,2

(±5,5)paraoesquerdo.Silvaetal.18encontraramvaloresde 122,5◦paraoladodireitoe125,6paraoesquerdoeexplicaram

(5)

Tabela2–Comparac¸ãodasvariáveisquantoaogênero

Esquerdo Direito

Feminino Masculino Feminino Masculino

Comprimentodocolodofêmur

Média 34,68 38,54 34,55 38,27

Mediana 34,00 38,27 33,00 38,20

DP 5,30 4,72 5,42 4,50

Min. 27,40 30,00 25,00 27,00

Max. 49,72 46,82 48,50 47,76

p-valor <0,001 <0,001

Larguradocolodofêmur

Média 34,81 40,61 34,55 40,16

Mediana 35,00 40,00 34,72 40,00

DP 3,39 4,24 2,98 3,71

Min. 24,20 31,00 28,60 32,00

Max. 41,16 51,15 41,13 49,36

p-valor <0,001 <0,001

Comprimentodoeixofemoral

Média 102,48 114,06 102,68 114,39

Mediana 104,30 115,00 104,00 1115,00

DP 5,91 7,79 6,19 7,23

Min. 88,00 97,00 85,40 97,70

Max. 120,00 132,66 118,00 134,00

p-valor <0,001 <0,001

Ângulocolodiafisário

Média 129,54 132,38 128,42 131,53

Mediana 129,90 133,40 128,10 132,00

DP 9,16 9,39 5,09 5,31

Min. 120,00 120,00 116,70 118,80

Max. 143,60 146,00 144,10 150,00

p-valor <0,001 <0,001

Offset

Média 41,53 46,54 41,97 47,57

Mediana 41,31 47,00 42,55 48,60

DP 7,11 8,33 6,76 8,14

Min. 30,00 30,10 30,00 32,00

Max. 69,10 68,80 66,90 69,13

p-valor <0,001 <0,001

dominante(aquelequesofremaiscargadepeso)poderáter ovalordoACDreduzidocomrelac¸ãoaomembro contralate-ral.Faulkneretal.,6emumestudoprospectivoemulticêntrico commulheresacimade60anos,pormeiodaDexa,obtiveram 126◦comovalordoângulocolodiafisário(ACD)dogrupo

con-trole.Chengetal.9encontraramvalormédiode125emum

estudoradiográficodofêmurproximal.

Osvaloresencontradosparaooffsetnestetrabalhoforam 44,03mm para o lado esquerdo e44,77mm para o direito. Naliteraturanacionalespecializadanãoforamencontrados relatosaesserespeito.18,20Ferrisetal.21analisaramofêmur contralateraldepacientescomfraturassubcapitaise trans-trocantéricasecomosteoartroseeobtiverammédiade43mm (±0,4),38mm(±0,6)e41mm(±0,6),respectivamente.Pode-se atribuiressadiferenc¸a,dentreoutrosmotivos,àmetodologia empregada.

Conclusão

Osvaloresmédiosdasprincipaismedidasdofêmurproximal dosbrasileirosdiferemdetrabalhosprévioseexistediferenc¸a

médiaestatisticamentesignificanteentrehomense mulhe-resparatodasasvariáveis,tantodoladoesquerdoquantodo direito.Oshomenstiverammédiamaiordoqueasmulheres.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

r

e

f

e

r

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