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Violência contra mulheres amazônicas.

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Academic year: 2017

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VI OLÊNCI A CONTRA MULHERES AMAZÔNI CAS

Vera Lúcia de Azevedo Lim a1 Maria de Lourdes de Souza2 Marisa Mont icelli3 Marília de Fát im a Vieira de Oliveira4 Carlos Benedit o Marinho de Souza5 Carlos Albert o Leal da Cost a6 Odaléa Maria Brüggem ann7

Est e é um est udo explorat ório de nat ureza qualit at iva, com o obj et ivo de analisar a violência cont ra m ulheres am azônicas, apresent ada na m ídia im pressa, segundo o t ipo e sua gravidade, e cit ação de enquadram ent o do agressor na Lei Maria da Penha. Foram consultados 181 exem plares de um j ornal regional. A partir da análise de cont eúdo, for am selecionadas 164 not as sobr e v iolências cont r a m ulher es e incluídas, com o cor pus de análise, 46 delas. Os resultados foram reunidos em três grupos tem áticos: m ulheres assassinadas com crueldade, violência sexual contra m ulheres não tem idade e violência contra m ulheres e o lim ite da Lei Maria da Penha. A violência cont r a essas m ulher es apr esent ou var iação quant o à for m a e à gr avidade, ocor r endo inclusive hom icídio. As m ulheres são subm etidas à violência sexual desde a infância até a idade adulta. O enquadram ento legal do agressor dem onst ra à com unidade um m eio para enfrent am ent o desse fenôm eno social.

DESCRI TORES: violência; m ulheres; m eios de com unicação

VI OLENCE AGAI NST AMAZON W OMEN

This quant it at ive and explorat ory st udy analyzed violence against Am azon wom en present ed in print m edia according t o t ype and severit y, and whet her aggressors fell under t he Maria da Penha law. A t ot al of 181 issues of a r egional new spaper w er e consult ed. Based on cont ent analysis, 164 it em s addr essing violence against wom en were select ed and 46 were included in t he corpus of analysis. Result s were gat hered in t hree t hem at ic groups: wom en killed wit h cruelt y, sexual violence against wom en regardless of age, and violence against wom en and the lim itations of the Maria da Penha law. Violence against these wom en varied in term s of form and severit y, including up t o hom icide. Wom en are subm it t ed t o sexual violence from childhood t hrough adulthood. The enforcem ent of this law shows the com m unity it has a m eans to cope with this social phenom enon.

DESCRI PTORS: violence; wom en; com m unicat ions m edia

VI OLENCI A CONTRA MUJERES AMAZÓNI CAS

Este es un estudio exploratorio de naturaleza cualitativa, que se realizó con el obj etivo de analizar la violencia con t r a m u j er es am azón icas, p r esen t ad a en los p er iód icos, seg ú n el t ip o y su g r av ed ad , y cit ación d e encuadram ient o del agresor en la Ley Maria de la Penha. Fueron consult ados 181 ej em plares de un periódico regional. A part ir del análisis de cont enido, fueron seleccionadas 164 not as sobre violencias cont ra m uj eres, de ellas 46 fueron incluidas com o corpus de análisis. Los resultados fueron reunidos en tres grupos tem áticos: m uj er es asesinadas con cr ueldad, la v iolencia sex ual cont r a m uj er es no t iene edad y la v iolencia cont r a m uj eres y el lím ite de la Ley Maria de la Penha. La violencia contra esas m uj eres presentó variación en cuanto a la form a y a la gravedad, ocurriendo inclusive hom icidios. Las m uj eres son som et idas a violencia sexual desde la infancia hast a la edad adult a. El encuadr am ient o legal del agr esor dem uest r a a la com unidad un m edio para enfrent am ient o de ese fenóm eno social.

DESCRI PTORES: violencia; m uj eres; m edios de com unicación

Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil: 1Enferm eira, Doutoranda em Enferm agem , Doutorado I nterinstitucional – DI NTER/ UFPA/ UFSC/ CAPES,

e-m ail: veraluci@ufpa.br. 2Enferm eira, Doutor em Saúde Pública, Docente, e- m ail: lourdesr@repensul.ufsc.br. 3Enferm eira, Doutor em Enferm agem , Docente,

e-m ail: m arisa@nfr.ufsc.br. 4Enferm eira, Doutoranda, Doutorado I nterinstitucional – DI NTER/ UFPA/ UFSC/ CAPES, e-m ail: m ariliafvo@hotm ail.com . 5Enferm eiro,

Mest re em Enferm agem , e- m ail: cbm arinho@oi.com .br. 6Bacharel em Biblioteconom ia, m em bro da Rede de Prom oção do Desenvolvim ento da Enferm agem

(2)

I NTRODUÇÃO

A

violência contra a m ulher suscita, na m aior part e das pessoas, clara rej eição. I sso decorre, em grande parte, do trabalho realizado pelas organizações d e m u l h e r e s q u e , d e sd e o f i n a l d o s a n o s 7 0 , denunciam a violência de gênero com o grave violação dos dir eit os hum anos. At ualm ent e, a m ídia escr it a tem veiculado o assunto, principalm ente, nas páginas policiais, em bora o apresent e t am bém com o quest ão de saúde, de direit os e de polít icas públicas.

A violência cont ra as m ulheres, apresent ada na m ídia em geral, ressalt a a desigualdade social e d e g ên er o , f az d en ú n ci as so b r e cr i m es, d esv el a “ p er son ag en s” d a socied ad e, além d e r essalt ar a m agnit ude do pr oblem a, ao t r aduzir as ocor r ências policiais e as cont rovérsias sociais que incidem nas com unidades. Nesse cont ext o, a violência de gênero é um pr oblem a que, por sua m agnit ude, dev e ser considerado com o epidem ia, um problem a de saúde pública e de segur ança pública, por t ant o, t em a de int er esse público.

A violência é de interesse público porque tem aum ent ado a frequência com que ocorre e, de m odo g er al , af et a a v i d a d as p esso as, p r i n ci p al m en t e daquelas que v iv em nos gr andes cent r os ur banos. São diferent es os t ipos de violência cont ra a m ulher no cont ex t o dom ést ico e social: física, psicológica, sexual, sendo que todos esses tipos de violência vêm crescendo de m aneira desordenada no m undo inteiro. I n v e st i m e n t o s f o r a m r e a l i za d o s p e l a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cult ura ( UNESCO) , em um proj et o para analisar a im port ância da violência e sua veiculação pela m ídia no cont ext o int ernacional, assim com o a influência de diversas experiências de agressividade n a v ida r eal e os div er sos m eios de com u n icação disponíveis para as crianças( 1).

A violência abrange tanto o âm bito individual quant o o colet ivo: a “ física”, que engloba hom icídios, a g r e ssõ e s, v i o l a çõ e s, r o u b o s à m ã o a r m a d a ; a “ econôm ica”, que consist e na apr opr iação indev ida de propriedade e de seus bens e, ainda, a “ m oral e sim bólica”, que trata da dom inação cultural, ofendendo a dignidade e desrespeit ando o direit o dos out ros( 2).

O Brasil t em , na sua hist ória, as m arcas da v iolên cia, e m u it as m u lh er es t iv er am su as v id as associadas a esse fenôm eno. Decor r ent e de m uit as denúncias houve a conquist a da Lei Maria da Penha, q u e se co n st i t u i co m o u m d o s i n st r u m en t o s d e

p r o t e çã o so ci a l à m u l h e r e q u e v i sa r e d u zi r a ocorrência do fenôm eno e punir os agressores. Essa Lei, com o núm ero 11.340, ent rou em vigor a part ir de 22 de out ubro de 2006. No art igo 44, det erm ina pena de det enção para o agressor, de t rês m eses a t rês anos( 3).

A ex i st ên ci a d essa Lei , co n t r i b u i r á p a r a m odificar a not ificação da violência, no m unicípio de Belém , que de j aneiro de 2004 a set em bro de 2006, a p r o x i m a d a m e n t e 2 3 . 7 4 6 m u l h e r e s v ít i m a s d e violência, buscaram aj uda na Delegacia da Mulher( 4).

A p ar t ir d a d écad a d e 1 9 8 0 , o t em a t em conquist ado espaço crescent e na m ídia. A violência é apresent ada com o relacionada à disput a pelo poder e com o fenôm eno que em er ge com a possibilidade de negociação, de r edefinição do ent endim ent o da realidade e da const rução de novos conceit os( 5).

A m ídia, de m odo genér ico, r epr esent a os m eios de com unicação, e se const it ui em v eículos p a r a a d i v u l g a çã o d e a ssu n t o s d e i n t e r e sse d a sociedade. Os m eios de com unicação de m assa são f u n d am en t ai s co m o f o r m ad o r es d e o p i n i õ es, em t er m os de or ien t ações cu lt u r ais, dif er en t es v isões sobre as crenças no m undo, dissem inação global de valores e im agens. Mediant e essa im port ância, est e est u d o f o i d esen v o l v i d o n o r t ea d o p el a seg u i n t e pergunt a: a violência cont ra as m ulheres am azônicas e o seu desfecho são apresentados pela m ídia escrita? Mediant e essa per gunt a, foi definido com o obj et iv o do est udo analisar a v iolência cont r a as m ulher es a m a zô n i ca s, a p r e se n t a d a n a m íd i a p a r o a r a ( par aense)( 6), ident ificando- se o t ipo de v iolência e

sua gr av idade, e o enquadr am ent o do agr essor na Lei Maria da Penha( 3).

METODOLOGI A

(3)

118 not as por abordarem a violência fora da Região Am azônica do Brasil e em out ros países, violência à saúde, assalt os e acident es por causas ext ernas.

A exploração das notas de j ornal foi realizada com a técnica de análise de conteúdo, sendo que essa represent a “ um conj unt o de t écnicas de análise das co m u n i caçõ es v i sa n d o o b t er, p o r p r o ced i m en t o s sist em át icos e obj et iv os de descr ição do cont eúdo das m ensagens, indicador es ( quant it at iv os ou não) que perm itam a inferência de conhecim entos relativos à s co n d i çõ e s d e p r o d u çã o / r e ce p çã o ( v a r i á v e i s inferidas) dessas m ensagens”( 7).

A a n á l i se d e co n t e ú d o f o i a p l i ca d a obser v an do a pr é- an álise, feit a por in t er m édio da leit ur a dos ex em plar es diár ios do j or nal, a fim de i d en t i f i ca r a s n o t a s so b r e a v i o l ên ci a co n t r a a s m u l h e r e s a m a zô n i ca s p a r a , e n t ã o , p r o ce d e r à organização e à leitura dessas notas. Em seguida, foi aplicada a regra da exaust ividade, que consist iu na leit ura das not as publicadas nesse j ornal, buscando com pr eendê- las com o um t odo, não pr ior izando ou descart ando qualquer dado. Tam bém foi perscrut ada a hom ogeneidade, para ident ificar a pert inência e a ader ência das not as do j or nal, no que se r efer e à ocorrência da violência cont ra as m ulheres, conform e pré- est abelecido no obj et ivo do est udo.

D essa m a n ei r a , f o i p o ssív el o b ser v a r a s r epet ições das palav r as e f r ases qu e su r gir am e, e n t ã o , a g r u p á - l a s e m ca t e g o r i a s t e m á t i ca s em er g en t es d o s r el at o s ap r esen t ad o s n as n o t as publicadas no j ornal. A partir desse m om ento, os fatos narrados pela m ídia escrit a foram reunidos em t rês g r u p os t em át icos: a) m u lh er es assassin ad as com cr ueldade; b) violência sexual cont r a m ulher es não t em idade e c) violência cont ra m ulheres e o lim it e da Lei Maria da Penha, que serão apresent ados nos result ados dest e est udo.

RESULTADOS

Das 46 not as analisadas, 20 ( 43,4% ) foram inser idas na cat egor ia m ulher es assassinadas com cr u eldade, sen do qu e os con t eú dos apr esen t av am diversas form as de violência, sej a com o uso da arm a de fogo, de faca, ou espancam ent o corporal.

[ ...] MNP, 33 anos, foi assassinada com t rês tiros na

m adrugada [ ...] . No corpo de MNP havia t rês perfurações à bala, na cabeça, no tórax e no abdômen, conforme descreveu o delegado.

Ananindeua,PA ( not a publicada em 4 de j aneiro de 2007, p.3,

Cader no Policial) .

[ ...] dona de casa, CLGG, 39 anos. Ela foi liquidada com

um tiro, possivelm ente de pistola, que atravessou seu tórax [ ...]

( not a publicada em 1 5 de j aneir o de 2 0 0 7 , p. 4 , Cader no

Policial) .

[ ...] Baleada, ela ainda teve forças para andar alguns

m etros, onde seu esposo estava bebendo com alguns am igos, se

abraçou com ele e disse “R., me mataram”, e em seguida desfaleceu

[ ...] . Apeú- Cast anhal, PA ( not a publicada em 15 de j aneiro de

2007, p.4, Cader no Policial) .

Um a m ulher grávida de quase quatro m eses apareceu

m orta, sem inua, com m arcas de espancam ento no nariz e suspeita

de estar com pescoço quebrado às m argens da Baía do Guaj ará

[ ...] . Belém , PA ( not a publicada em 19 de j aneiro de 2007, p.4,

Cader no Policial) .

Um a m ulher foi assassinada com um golpe profundo

no pescoço e quase t em a cabeça decepada do corpo [ ...] .

Ananindeua, PA ( not a publicada em 7 de fevereiro de 2007,

p.3, Caderno Policial) .

[ ...] A m ulher t eve as pernas separadas do corpo e

tinha um pedaço de m adeira dentro da genitália. Dom Eliseu, PA

( m at ér ia publicada em 4 de m aio de 2007, p.11, Cader no

At ualidade) .

[ ...] A agricult ora ASE, 26 anos, que est ava grávida de

quatro m eses. Na últim a terça- feira, 15, depois de descobrir que

AS estava tendo um caso am oroso com um integrante do grupo, o

quart o acusado, ident ificado apenas com o “ Chico” , pegou a

espingarda e efetuou um disparo contra a vítim a, que teve m orte

instantânea. Em seguida, os quatro pegaram um a faca, que era

usada na cozinha do barraco onde os hom ens estavam abrigados,

abriram o abdôm em de A e retiraram o feto e as vísceras da

vitim a. Depois os acusados am arraram o corpo da agricultora e

jogaram-no no Rio Capim, fazendo o mesmo com o feto e as vísceras

logo em seguida [ ...] . I pixuna, PA ( not a publicada em 2 de m aio

de 2007, p.6, Caderno Policial) .

[ ...] EPS, 36 anos, assassinada na noit e de t erça- feira

com sete facadas enquanto dorm ia em um a rede [ ...] . Altam ira, PA

( n ot a pu blicada em 3 0 de m ar ço de 2 0 0 7 , p. 2 , Cader n o

Policial) .

For am en con t r ad as 1 6 ( 3 4 , 8 % ) n ot as d e j or n al r ev elan d o q u e a v iolên cia sex u al con t r a a m u l h er n ã o t em i d a d e, v i st o q u e se r ef er i a m a ocorrências em diferent es ocasiões da vida.

PASN, de 24 anos, é acusado de sequest rar e abusar

sexualm ente de um a m ulher [ ...] . O acusado teria obrigado a

jovem a entrar em um carro preto levando-a para uma área deserta,

onde haveria praticado atos libidinosos com ela [ ...] . Belém , PA

( n ot a p u b licad a em 2 d e j an eir o d e 2 0 0 7 , p . 3 , Cad er n o

(4)

Menina de três anos sofreu abuso sexual no final da

noite de sábado, antevéspera de Ano Novo, após a m ãe deixá- la

em casa sozinha [ ...] . O principal suspeito é o vigilante JRP. R, o

“ Ram bo” , de 37 anos. [ ...] Assim que retornou à residência, 15

m inutos depois de se ausentar, ela encontrou a porta da casa

escancarada e avistou a filha sangrando nas partes íntim as e em

estado pavoroso. A menina contou o ocorrido, relatando que também

foi vít im a de at os libidinosos diversos de conj unção carnal,

acusando JR com o autor da barbárie [ ...] Belém , PA (nota publicada

em 2 de j aneiro de 2007, p.3, Caderno Policial) .

Vítim a de 13 anos diz que era subm etida à violência do

parente desde os 11 anos. [ ...] COPS, de 55 anos, o suspeito de

m olestar a adolescente desde quando tinha 11 anos. [ ...] quando

a m enina com pletou 11 anos de idade, CO teria passado a

atacá-la, praticando atos libidinosos com a sobrinha. Ao com pletar 12

anos, o acusado teria conseguido estuprá-la, segundo a denúncia.

Foram expedidas várias intim ações e caso C não com pareça à

seccion al, a delegada v ai solicit ar su a pr isão pr ev en t iv a.

Ananindeua, PA ( nota publicada em 16 de fevereiro de 2007,

p.5, Caderno Policial) .

[ ...] AHAS, o “ Boi” , 19 anos, est á preso acusado de

estuprar um a adolescente de 14 anos no final da tarde de sábado,

em I coaraci. [ ...] a vítim a foi arrastada até um Box com ercial [ ...] .

O estuprador am eaçava cortar a garganta da vítim a com um a faca.

“ Boi” violentou a j ovem e depois a esm urrou violentam ente no

rosto. Depois da violência sexual ele fez am eaças à adolescente,

dizendo que quebraria sua cabeça com um tijolo. “Boi” foi autuado

em flagrante por atentado ao pudor e está preso na Seccional de

I coaraci. Belém , PA ( not a publicada em 19 de fevereiro de 2007,

p.5, Caderno Policial) .

[ ...] Um a j ovem foi espancada e estuprada por dois

hom ens desconhecidos, quando se divert ia em um bar nas

m argens do canal Água Crist al, no Bengui. [ ...] . Ananindeua, PA

( not a publicada em 19 de fevereiro de 2007, p.5, Caderno

Policial) .

Um a adolescente de 17 anos foi brutalm ente estuprada

e espancada na m adrugada de ontem em um terreno abandonada

[ ...] . Ulianópolis, PA ( nota publicada em 29 de m arço de 2007,

p.1, Caderno Policial) .

Foi encontrado em 10 ( 21,8% ) notas de j ornal o regist ro de que a Lei Maria da Penha foi aplicada quando da ocorrência da violência cont ra a m ulher.

Um a m ulher grávida de trigêm eos acusa seu nam orado

de agressão, PS. S, de 29 anos, acionou a polícia que seu nam orado

teria dado um soco em sua barriga e outro em seu braço, em via

pública. [ ...] “ Espero que fique preso, porque agora a lei é m ais

severa” , disse a vítim a. Belém , PA ( nota publicada em 11 de

j aneiro de 2007, p.3, Caderno Policial) .

[ ...] O m arít im o JMQ, de 60 anos que vinha há algum

tem po usando um fio elétrico para espancar sua com panheira SS.,

de 25 anos, está recolhido no Centro de Detenção Provisória do

Coqueiro. Ele foi preso em flagrante com o “ chicote” no bolso e

enquadrado na Lei 11.304, de 2006, a cham ada “ Lei Maria da

Penha”.[ ...] Ele chegou a espancá-la com o “chicote” várias vezes.

A últim a surra aconteceu dia três passado, quando o m arítim o

aplicou várias chicotadas nela e ainda a espancou com chutes e

socos [ ...] . Ananindeua, PA ( not a publicada em 9 de fevereiro

de 2007, p.2, Caderno Policial) .

[ ...] MNSS,, de 41 ano,s relat ou à polícia que ACS a

atingiu com um pedaço de ripa [ ...] . Detido, o pintor confirm ou

que agrediu a m ulher. “Nós brigam os e eu acertei algum as ‘ripadas

nela’” , disse. Marituba, PA ( nota publicada em 22 de fevereiro

de 2007, p.3, Caderno Policial) .

DI SCUSSÃO

A v iolência cont r a a m ulher é r econhecida com o p r ob lem a d e saú d e p ú b lica e v iolação d os dir eit os hum anos, no m undo int eir o. Essa, por sua vez, represent a risco para a saúde da m ulher, haj a v i st a a s co n se q u ê n ci a s q u e ca r r e i a p a r a o se u d e se n v o l v i m e n t o e t a m b é m p a r a a su a e f e t i v a par t icipação social.

As not as de j ornal revelam que as m ulheres am azônicas são vít im as de violência com crueldade n as m ais d iv er sas sit u ações. A m íd ia d escr ev e o event o de m aneira explícit a, de m odo com preensível para t oda a população, e isso pode se const it uir em form ação de opinião da sociedade, cont ribuindo para sua educação. E, de certo m odo, reflete que a leitura do m u n do é m ais im por t an t e do qu e a leit u r a da palavra, ou sej a, é preciso que os fatos sociais sej am t r a n sf o r m a d o s e m i n f o r m a çõ e s co m l i n g u a g e m acessível à população e cheguem aos m ais diferentes recant os( 8). Os cont eúdos das not as apont am que a

m u lh er, em m u it as sit u ações, n ão t ev e ch an ce de defesa, ficando nas m ãos de seus agr essor es, que buscar am as par t es do cor po m ais v it ais, ou sej a, ca b eça , t ó r a x e a b d ô m en . Essa s a g r essõ es sã o r efer idas nas not as de j or nal com o v iolências que, dependendo da int ensidade, acabam por result ar em h o m i cíd i o . É f u n d a m en t a l , p o r t a n t o , d i f u n d i r o s pr oblem as e os dir eit os sociais, sendo que a m ídia escr it a se const it ui em v eículo par a a for m ação de opinião.

(5)

vítim as foram subm etidas a violências severas e com uso de vários m eios, o que revela a agressividade a que as m ulheres estão expostas. A violência se agrava em t odo o m undo com o um fenôm eno com plexo. Há que se considerar ainda que os agressores t am bém são vítim as, pois a violência pode retratar sofrim ento m ent al, uso indev ido de dr ogas lícit as e ilícit as, e out r os fenôm enos sociais.

A violência sexual contra as m ulheres ocorreu em diferent es idades. Nas not as é descrit o esse t ipo de violência per pet r ado pelo agr essor em m ulher es adult as, adolescent es e em cr ianças em difer ent es idades.

A violência sexual contra a m ulher é a form a d e v iolên cia m ais com u m p r at icad a p or p ar ceir o ínt im o. A m esm a é ent endida com o ação ou condut a e m q u e o co r r e o co n t r o l e e a su b o r d i n a çã o d a sexualidade da m ulher e t am bém com o form a de o hom em dem onst rar o seu poder e a sua força física. Essa é t am bém desencadeadora de várias sit uações so ci a i s d e co n f l i t o a q u e a s m u l h e r e s e st ã o su b m et id as, q u an d o é ex er cid a p or m em b r os d a fam ília, nam or ado ou conhecidos. As m ulher es, em ger al, est ão em ocionalm ent e env olv idas com quem a s v i t i m i za e , e m g r a n d e p a r t e , d e p e n d e m eco n o m i cam en t e d o al g o z, ex cet o n o s caso s d e estupro em via pública. Essa violência ocorre em todos os países do m undo, independent em ent e de gr upo social, econôm ico, religioso ou cult ural( 10- 11).

Ta l t i p o d e v i o l ê n ci a o co r r e e m a m p l a v ar i ed ad e d e si t u açõ es t ai s co m o est u p r o , sex o forçado no casam ent o, abuso sexual infant il, abuso i n cest u o so e a sséd i o sex u a l . Assi m , a v i o l ên ci a sexual, da qual as m ulheres são as m aiores vít im as, inclui, entre outros: o estupro, atos obscenos, carícias não consent idas, sexo forçado na relação conj ugal e o im p ed im en t o p elo p ar ceir o d o u so d e m ét od os cont r acept iv os, fer indo os dir eit os r epr odut iv os da m u l h e r( 1 2 ). Co n si d e r a d o s cr i m e s h e d i o n d o s,

consum ados ou não, o est upro e o at ent ado violent o ao pu dor car act er izam - se por con t at o sex u al n ão consent ido( 13).

É necessário ainda destacar que o profissional d e sa ú d e n e ce ssi t a e st a r i n f o r m a d o so b r e o s fenôm enos em ergent es na sociedade, o m odo com o i n ci d em , as seq u el as asso ci ad as q u e, em g er al , result am em at endim ent o nos serviços de saúde. A violência contra as crianças gera sofrim entos m ent ais

que poderão acom panhar a m ulher por todos os anos d e su a v id a e se con st it u i em cr im e h ed ion d o à sociedade.

A v iolên cia t am b ém f oi ex er cid a con t r a a m u l h er d u r an t e o p er ío d o g est aci o n al e car r eo u co n se q u ê n ci a s g r a v e s, co m o h e m o r r a g i a s e int errupção da gravidez. Na lit erat ura consult ada há cit ação d e q u e a v iolên cia f ísica con t r a m u lh er es g r á v i d a s a u m e n t a o r i sco d e p r e m a t u r i d a d e , sofrim ento fetal ou m orte, e de nascim ento com baixo peso( 1 4 - 1 5 ). A v iolência cont r a a m ulher gr áv ida se

con st it u i em v iolên cia g r av e, p ois in cid e sob r e a m ulher, o concept o e a sociedade.

As not as de j ornal cit am a aplicação da Lei Maria da Penha nos casos apresentados. A existência da Lei e sua aplicação se constituem em instrum ento para redução da violência cont ra as m ulheres. Essa Lei const it ui, t am bém , em inst rum ent o j urídico para que a sociedade com preenda que violência cont ra as m ulher es r epr esent a um delit o, haj a vist a que fer e os dir eit os hum anos. A v iolência cont r a m ulher es, pat ologia social que envolve hom ens e m ulheres, no Brasil, é obj et o de várias diret rizes polít icas para a sua redução, e essa Lei retrata que os direitos devem ser prot egidos, pela força da Lei.

A violência cont ra a m ulher, com o fenôm eno so ci al , v em sen d o est u d ad a, e o s r esu l t ad o s se en co n t r am p u b l i cad o s em r ev i st as ci en t íf i cas d e r e co n h e ci d a q u a l i f i ca çã o , co m o é o ca so d e st e per iódico de en fer m agem , com o associada ao u so de dr ogas e r esult ando em pr oblem as no cont ex t o da fam ília e do trabalho( 16). O uso de drogas, lícitas e

i l íci t a s, p o r j o v e n s u n i v e r si t á r i o s, t a m b é m é apr esen t ado com o desen cadeador de v iolên cia( 1 7 ).

Além disso, o papel m aterno no contexto de m ulheres com filhos pequenos que fazem ou fizeram tratam ento para o problem a da dependência de álcool ou drogas t am bém é dest acado( 18). A violência sexual cont ra as

m ulheres é, t am bém , analisada em relação ao risco para o HI V e adoção de quim ioprofilaxia( 19). Por outro

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CONCLUSÃO

O t em a v iolência é paut a de discussão em v ár ios países do m u n do. A pr in cipal cau sa dessas discussões é o aum ent o de casos e da gr av idade. Port ant o, os profissionais de saúde necessit am est ar i n f o r m a d o s so b r e o s f en ô m en o s em er g en t es n a sociedade e o m odo com o incidem , visto que se trata de pr oblem a de saúde pública e m uit as das v ezes result am em at endim ent o nos serviços de saúde.

A v i o l ê n ci a , n a r e a l i d a d e a m a zô n i ca , r egist r ada n o j or n al, apr esen t ou t ipo e gr av idade variada. Em pleno século XXI , a m ulher é subm et ida a socos e pont apés, a surras com fio elét rico e com r ipa de m adeir a, a escalpe e, t am bém , à v iolência sex u al.

A v iolên cia de t odos os t ipos e gr av idade incide em m ulher es de difer ent es faix as et ár ias. O d esf ech o d a v iolên cia t am b ém est á associad o ao hom icídio e esse é realizado com arm as de fogo, arm a b r an ca e ou t r os m eios. Os m eios e a f or m a d os h o m i cíd i o s co n t r a a s m u l h e r e s d e n o t a m cr i m e s bárbaros com o o esquart ej am ent o, cort es profundos n a r egião do pescoço, aber t u r a de abdôm en com ex posição de v íscer as e r et ir ada de fet o, além da int rodução de m adeira em órgãos genit ais.

A violência sexual ocorre contra m ulheres de dif er en t es f aix as et ár ias e cu lm in a, in clu siv e, em hom icídio. Foi observado que a violência sexual est á associad a à v iolên cia f ísica e, t am b ém , a ou t r as am eaças.

As n o t a s d e j o r n a l r e v e l a m q u e h á enquadram ent o do agressor na Lei Maria da Penha, e que t am bém esse recurso foi buscado pela própria m ulher, quando a m esm a sobreviveu à violência.

Os r esult ados dest e est udo r ev elam que a violência é um a realidade social ret rat ada pela m ídia par oar a com lin gu agem acessív el à popu lação em ger al, par t icular m ent e às pessoas que sabem ler e t êm acesso a j ornal.

A m ídia, ao dest acar os t em as de relevância so ci a l , a l é m d e i n f l u e n ci a r co m p o r t a m e n t o s d a sociedade, colabor a dir et am ent e par a a const r ução d e p o l ít i ca s p ú b l i ca s. Po r t a n t o , m u i t o m a i s q u e f o m en t ad o r a d o co m p o r t am en t o v i o l en t o d e u m cidadão, a m ídia deve ser entendida com o instrum ento de cont role social que cont ribui ( ou não) para que o Est ado assum a seu papel frent e a t ais quest ões. No caso brasileiro, é fundam ent al, ainda, divulgar a Lei Maria da Penha, que assegura direitos à m ulher, com o prot eção do Est ado e sanções ao agressor.

D e st a ca m - se co m o co n t r i b u i çõ e s, d o present e est udo, para o conhecim ent o j á publicado, a adoção de fonte de dados que sej a de uso corrente de grande parte da população ( j ornal) , assim com o a t r an sf or m ação de dados de dom ín io pú blico com o i n f or m ações q u e r et r at am d et er m i n ad o con t ex t o brasileiro ( Am azônia) . A leit ura de um j ornal, com o com ponent e da m et odologia de um est udo, t am bém se constituiu num diferencial. O resultado dessa leitura se const it ui em argum ent os para que os enferm eiros e out ros profissionais de saúde com preendam com o a violência contra as m ulheres é vista pela sociedade. Essa aproxim ação com a realidade cot idiana fornece subsídios para poder est im ular as m ulheres, durant e o cuidado de enferm agem , a conhecer os problem as e encont rar est rat égias para superá- los.

REFERÊNCI AS

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