• Nenhum resultado encontrado

Manipulação transversal de feixes atômicos para possível uso em litografia atômi...

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Manipulação transversal de feixes atômicos para possível uso em litografia atômi..."

Copied!
135
0
0

Texto

(1)

M

are08 VcrfJ8im,o Al'lJC8

U ~?

I

iFQ SC

f

SBI

1IIIIi[IIII!!II!IIIIIIIIIII!llilllllllllllllllll!

8-2 ..001180

(2)

Alves, Marcos Verissimo

Manipulayao Transversal de Feixes Atomicos Para Possivel Uso Nanolitografia Atomica.

Sao Carlos, 1997. 114 p .

1. Feixes Atomicos 2. Nanolitografia Atomica

(3)

U N I V E R S I D A D E

D E S A O P A U L O

-A v . D r. C a rlo s B o te lh o . 1 4 6 5 C E P 1 3 5 6 0 -2 5 0 - S a o C a rlo s - S P B ra s il

F a n e (0 1 6 ) 2 7 2 -6 2 2 2 F a x (0 1 6 ) 2 7 2 -2 2 1 8 M E M B R O S D A C O M IS S A O J U L G A D O R A D A D IS S E R T A c ;A O D E M E S T R A D O D E M A R C O S V E R i s S I M O A L V E S A P R E S E N T A D A A O IN S T IT U T O D E F IS IC A D E S A O C A R L O S , D A U N IV E R S ID A D E D E S A O P A U L O , E M 3 0 D E O U T U B R O D E 1 9 9 7 .

P ro f. D r. V a n d e r le i S a lv a d o r B a g n a to /IF S C -U S P

~ ('

(4)

A o s m e n s p a i s , J v l a r c o s e A n a , a o m e n

I F S

...., .

i, JC r.) s~:n' I Ir;0 D E B ! a l !0 T E e A •

L ) ', ',;'i ~ .~r ~j:~f \ ; ~ . t \ C A 0

(5)

A g r a d e c i m e n t o s

• Aos meus pais, pela for<;adesde minha gradua<;ao e pelos conselhos amigos e

ca-rinhosos ao longo de minha jornada em Sao Carlos (sete longos anos ...). Ao meu

irmao, pela amizade e pela saudade sempre constante que a distlincia (Vic;.osae

longe, sabem ?) causou. M ais do que tudo, a minha avo Analia e a minha tia Ignez,

e a minha tia Laura, tambem, pelo tanto de rezas e torcida no decorrer do trabalho

- sempre ajuda, mmca atrapalha ...

• Ao Professor Dr. Vanderlei Salvador Bagnato pela sugestao do tema, orientac;ao e

discussOes, alem da amizade e compreensao durante 0 decorrer do trabalho e pela

sensibilidade em encontrar urn trabalho que saberia que eu seria capaz de executar

no tempo restante, na hora em que encontrei-me em dificuldades.

• Ao Prof. Dr. Luis Gustavo M arcassa, pela ajuda Ondispensavel e cmcial) no come<;o

do trabalho.

• A

Aparecida e a Debora, pela for<;ae conselhos sabios no desenvolver do trabalho,

e pOI'me mostrar como e import ante a paciencia.

• Aos tecnicos da Oficina M ecanica do IFSC : Carlinhos, Joao, Ferris, Evaldo e outros,

pela imensa paciencia em fazel', as pressas, os trabalhos complexos que sempre

apareceram no decorrer do trabalho. Tambem ao Edivaldo, M arcao e a todos os

outros tecnicos da Oficina de Optica, pela presteza em realizar nossos trabalhos.

• Ao nosso tecnico e camarada Gilberto, pela paciencia em me ajudar sempre que

(6)

• Ao "CIa do Jirimum " : Joatan, Daniel, Humbe, Flavio e outros; ao Cleber, Lino

e Serginho, pela amizade e ao Gugs pelas "ignorimcias " no lab, 0 que nos rendeu

boas risadas. Ao professor Fred, pelo constante bom-humor que, nos momentos

mais diflceis, nos punha pra cima. Ao professor Zilio, pOI'algumas conversas sobre

o trabalho, no final.

• Ao Bill pela ajuda na montagem do sistema experimental de estabiliza<;ao mecimica

e desacelera~ao do feixe atomico.

• Ao Subrata, companheiro de um ano. mas como que um irmao. por ter-nos adotado

como familia aqui no Brasil e pOI' todas as conversas de desabafos e muitas, mas

muitas risadas em casa. Thanx for alL dude!

• Ao Ricardo e Andre, por me darem a maior for~a moral durante qllase todo 0 meu

periodo de mestrado.

• Aos meus colegas de cursu e amigos desde a gradua~ao : Jaba, Claudinha,

Fer-nandao, Fernandinho, Ze Paulo, M arletta. M arconi, pela amizade e papos-furados

na cantina. as 4 da tarde.

• Aos amigos Reginaldo, Cristina, Dione, M arcinho, Salviano, M anzoli, Joao VItor.

Cintia e Gilberto, M arcelinho, IVanderlei (Vandao)), Virgilio, Domingos, Diogenes,

Luis, Neemias, Ricardo e Andre, pelo companheirismo no desenrolar deste mestrado

em Sao Carlos.

• A

Silvia que, no momento em que fa<;oas corre<;aesfinais nest a Disserta<;ao, completa

(7)

moment os dificeis. A ela, que aguentou meus maus-humores com infinita paciencia

e sendo minha companheira, meu carinho. Obrigado, M iudinha ...

• A

Sandra, por tel' cuidado da Silvia quando ela chegou a Sao Carlos, e porter

aguentado meus maus-humores pOI'tabela (quem manda ser irma-gemea da Silvia

?), e claro, pela amizade.

• Ao professor Francisco, pOI'sempre tel' mostrado grande interesse em meu trabalho

e pOI'sempre tel' me dado uma for<;ona,nunca me pondo pra baixo, desde 0

Labo-ratorio Avan<;ado,na gradua<;ao.

• E, pra nao dizerem que deixei alguem de fora, a todos os colegas, professores e

funcioll<lriosdo IFSC- USP que, de uma forma ou de outra, fizeram que 0 tempo que

(8)

C o n t e u d o

Prindpios de Desacelera<;ao de um FeLxe Atomico

o

Sistema Optico . . . .

2.4.1

2.4.2

o

Problema do Bombeamento Optico[14]

(9)

3.2 Simllla<;ao Numerica do Experimento de Compressao para Atomos

Desa-4 A F o r c ; a l \ t I a g n e t o - O p t i c a e E s t r u t u r a s E s p a c i a i s 5 6

4.2 A For<;a de Vortex. Condi<;oespara a Forma<;ao de Orbitas Estaveis para

urn Atomo Aprisionado num MOT no M odelo sem Corre<;oes

(10)

CONTEUDO

3

4 . 5 R e s u l t a d o s E x p e r i m e n t a i s O b s e r v a c ; a o d e u m a E s t r u t u r a e m A n e l n o

4 . 5 . 1 R e s u l t a d o s N u m e r i c o s : S i m u l a c ; Q e s d e E s t r u t u r a s e m A n e l n u m

F e i x e A t 6 m i c o T e r m i c o . . . " 8 9

4 . 5 . 2 R e s u l t a d o s N u m e r i c o s : C o m p r e s s a o d e u m a E s t r u t u r a e m A n e l F o r

-m a d a n o F e i x e T e r m i c o . . . 9 2

4 . 5 . 3 R e s u l t a d o s N u m e r i c o s : C o m p r e s s a o d e u m a E s t r u t u r a e m A n e l F o r

-m a d a n u m F e i x e D e s a c e l e r a d o . . . " 9 3

(11)

L i s t a d e F i g u r a s

2.1 G rrifico do cam po m agnetico calculado para desacelerar os atom os no feixe. 9

2.2 C am po m agnetico m edido e:rperim entalm ente com um a sonda H all em nosso

laborat6rio. O s param etros e:r.:perim entais, obtidos atra1/es de fitting, estiio

listados no gnffico. A corrente no m agneto era de 38 A , a rnesm a corrente

2.4 G rafico m ostrando que pode haver valores de detuning e velocidade inicial

para os quais 0 atom o chega a voltar sobre sua trajet6ria espaciallongitudinal. 13

2.5 G rrifico de kv(z) e J(z) para um a velocidade inicial de S O O m /s e detuning

do laser desacelerador de 100 M H z. . . . .. 14

2.6 R egiiio am pliada m ostrando 0 cruzam ento de kv com J(z). N ote a regiiio

onde kv-J(z)

e

praticam ente constante, m ostrando que 0 efeito D oppler

e

(12)

L I S T A D E F I G U R A S 5

2 . 9 E s q u e m a d e n I v e i s p a r a 0 ( i t o m o d e s 6 d i o e a s t r a n s i c ; o e s 't l s a d a s p a r a a

2 . 1 0 E s p e c t . r o d e f i u o r e s c e n c i a ( e r n u n i d a d e s a r b i t n i r i a s e 1 w n r w l i z a d a s ) e r n

f u n ~ a o d a v a r r e d u r a d e f r e q 't t i i n c i a d o l a s e r d e p r o v a , e r n G H z . N o t e - s e

o p i c o d e i n t e n s i d a d e e r n F = l e a p e q u e n a q u a n t i d a d e d e a t o m o s e r n F = 2 .

A s l i n h a s s 6 l i d a s v e r t i c a i s s a o a s f r e - q u e n c i a s d a s t r a n s i c ; i J e s 3 81 / 2( F = 1 ) - - - +

3 P ..1 / 2 ( F = 2 ) e 3 81/2 ( F = 2 ) - - - + 3 P 3 / 2 ( F = 2 ) . 0 z e r o e s t a p o s i c i o n a d o n a

f r e q n e n c i a d a s e g n n d a t r a n s i ~ a o m e n c i o n a d a . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 4

2 . 1 1 G r a f i c o d a v e l o c i d a d e d o s a t o m o s e m e r g e n t e s c o n t r a 0 d e t n n i n g d o l a s e r d e

-s a c e l e r a d o r . 0 g r a f i c o m o s t r a 0 c o m p o r t a m e n t o l i n e a r e s p e r a d o , m o s t r a n d o

3 . 1 F e i : z : e a t o m i c o t e r r a i c o v i s t o d e f r 'C n t e p o r m e i o d e u r n l a s e r ' d e p r o v a a g(p

a n t e s d e o s l a s e r s d e c o m p r e s s a o s e r 'e m l i g a d o s . . . . . . . . . . . . . . . . 2 7

3 . 3 P e r : f i l d e i n t e n s i d a d e s d o f e i x e a t o m i c o , c a p t a d o p e l a CCD, s e m c o m p r e s s a o .

A d i s t T i b 'u i c ; a o e b a i x a e l a r g a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 8

3.4 P e r f i l d e i n t e n s i d a d e s d o f e i x e a t o m i c o c o m p r i m i d o , c a p t a d o p e l a CCD.

A p a r e c e n m p i c o d e i n t e n s i d a d e s a p r o : E i m a d a m e n t e 5 , 5 v e z e s m a i o r , e h a

'u m a d i m i n : u i ~ a o d a l a r y 'u r a a m e i a - a l t 'U 7 u d e 'u r n f a t o r d e a p r o : z : i m a d a m e n t e

3 . 5 G r 4 f i c o m o s t r a n d o a s p o s i ~ i J e s f i n a i s c a l C 't l l a d a s p a m n m e n s e m b l e d e 1 0 0 0

(13)

" ,C"', \' I .~ ODE Cjn l lOT ( CA' " . . • • - I , . ; " , 1 0

(14)

L I S T A D E F I G U R A S

3.14 E feito da var'iar;iio dos fei;z;es de com pressiio, com 0 de tuning a cerca de +

3.15 E feito da variar;iio dos fei;z;es de com pressiio, com 0 detuning a cerca de 0

M H z. . . . .. 4 6

3.16 E feito da variar;iio dos feixes de com pressiio, com 0 detuning a cerca de

-2.5 lvlH z. . . . .. 47

3.20 In{cio da sequencia onde se variou a velocidade do feixe atom ico. A qui 0

laser desacelerador tinha seu detuning a + 800 M H z, e alguns atom os niio

consf1}'uiam sair do m agneto de desacelerar;iio, sendo parados O 'U 'voltando

3.24 E feito da variar;iio do det'U r/.ing do fei;z;e desacelerador, a 0 M H z. E ste

(15)

L I S T A D E F I G U R A S 8

4 . 1 R epresentar;ao esquem atica de 'urn 2D M O T . O s q'uatro feixes desalinhados

exercem 'um a forr;a, sobre 0 atom o, q'ue tlaria espacialm ente, de m odo q'ue

ele percorre um a tm jetoria circular no plano :ry. E sta tm jetoria

e

helicoidal,

quando observada em dual' dim ensoes, visto que 0 atom o possui velocidade

nao-nula na dire~:ao z (nao m ostruda na figum ). . . . .. 58

4.2 R epr'esentar;ao esquem atica da abert'um dol' n{ueis de energia de 'urn (itom o

de dois n{veis cujo estado fundam ental tern s =

a

e 0 estado e:c:citado tern

s = 1 . A forr;a restaum dom

e

sem pre direcionada pam a origem , onde

4.3 T m jetoria de 'U rnatom o num a ar71w dilha m agneto-optica em d'uas dim ensoes

(2D M O T ). 0 mio inicial

e

1 '0 = 0.07 cm . N ote-se a d~ferenr;a inicialm ente

pequena, aum entando gm dativam ente e posterionnente dim irw indo, entre

4.4 T m jetoria de urn atom o num a arm adilha m agneto-optica em d'uas dim ensoes

(2D M O T ). 0 m io inieial

e

TO = 0.14 em . . . .. 71

4.6 T m jetoria de urn atom o rm m 2D M O T . 0 m io inieial

e

de aprm :im

ada-m ente 1 ' 0 = 0.5 cm . N ote eom o 0 mio da orbita dim in:ui a m edida em q'ue

o det'U rting

e

aum entado, nos graficos subsequentes. . . . .. 72

4 . 7 T m jetoria de urn atom o num 2D M O T . 0 mio da orbita estavel agom

e

de

aproxim adam ente 7 '0 = 0.38 cm . A variar;ao no det'uning foi de 0.5 M H z. . 73

(16)

apro-L I S T A D E F I G U R A S 9

4.9 T m jetoria de um (itom o nurn 2D A tfO T eonsidem ndo-se 0problem da em issao

espontiinea, pam det'uning de -6.2 M H z. . . .. 76

4.10 T m jetoria de um ritom o num 2D M O T eonsidem ndo-se 0problem da em issao

espontiinea, pam detuning de -6.4 M H z. . . .. 76

4 . 1 1 T m jetoria de 'um atom o n'um 2D M O T eonsidem ndo-se 0problem da em issao

espontiinea, pam det'uning de -6.6 M H z. . . .. 77

4 . 1 3 G rafteo da tm jetoria de um atom o num 2D M O T . N a seq'l.leneia m ostm da,

o m io m edio da orbita 'V aria de apro:z:im adam ente 0.08 ern. E ste 'ultirno

grafteo m ostm 0 'V alor lim ite m ule a orvita ainda pode e:z:istiT ,0 q'ue pode

ser notado pela m aior pro:rim idade do ftm da orbita, do centro do sistem a

de eoordenadas. . . . .. 78

4.14 G rafteo m ostm ndo a tm jetoria de um atom o num 2D M O T eonsidem

ndo-se os efeitos de em issao espontiinea. Ospariirnetros sao os m esm os usados

pam obetr-se 0 grafteo da ftgum 4.1:3. D esta'V ez, nao s e form a 'um a orbita

estavel. . . . .. 8 0

4.17 G rafteo das tm jetorias de 'U rn atom o r1,'urn2D A tf0T pam 'V ar'ias 'V eloeidades

(17)

L I S T A D E F I G U R A S

4.18 G nifieo das trajet6rias de 'urn atorno n'urn 2D .M O T para var'ias 'veloeidades

longit'udinais e interagindo corn os lasers de aprisionarnento por 'urna distaneia

de 10 ern. . . . .. 83

4.19 G r'afieo das trajet6r'ias de 'U rn atorno rw rn 2D M O T para 'varias veloeidades

longitudinais e interagindo corn os laser's de aprisionarnento por urna distaneia

de 1.5ern. . . . .. 84

4.20 G rafieo das trajet6rias de urn atorno nurn 2D .M O T para var'ias veloeidades

longitudinais e interagindo corn os lasers de aprisionarnento pO T urna distaneia

4.22 P erfil de intensidades da estrutura ern anel, eaptado pela O O D . H a 'U rn

rnaior n:urnero de atornos rw rn dos lados do anel, indieado por 'urn n{uel

rnaior de intensidade na rT w lida da fiuor'eseeneia eaptada pela O O D . . . .. 88

4.23 G r'afieo rnostm ndo as posifoes finais de 'urn ensem ble de 800 atornos ap6s

4.24 H istograrna rnostrando 0 nurnero de atornos ern furu;iio do raio no plano.

P odernos no tar q'ue ha urn rnaior' n'urneT O de atornos ern tor'no de O ,S ern. . 91

4.25 D istribuifiio inieial de atornos nurn anel, eonsiderando-se 0 pT O blerna da

ernissiio espontanea.. . . . .. 9 3

4.26 H istograrna de distrib'uifiio de atornos ern funfiio da distaneia ao eentT O da

arrnadilha. . . . .. 94

4.27 G rafieo rnostm ndo as posifoes finais dos atornos da figura anterior ap6s

(18)
(19)

E ste trabalho [oj nnanciado pela Flmdao de A m paru

a

(20)

Resumo

D e s d e 0 d e s e n v o l v i m e n t o d e t e c n i c a s p a r a c o n t r o l a r 0 m o v i m e n t o a t o m i c o u s a n d o

a f o r < ; a d e p r e s s a o d e r a d i a < ; a o , m u i t a s a p l i c a < ; O e st e r n s i d o s u g e r i d a s e i m p l e m e n t a d a s .

E n t r e e s t a s , 0 a p r i s i o n a m e n t o a t o m i c o e 0 d e s e n v o l v i m e n t o d e e s t r u t u r a s e s p a c i a i s c o m

a t o m o s f r i o s m e r e c e a t e n < ; a o e s p e c i a l d e v i d o i t s u a p o t e n c i a l a p l i c a < ; a o e m d e p o s i t o s s u

-p e m c i a i s c o m o l i t o g r a f i a . R e a l i z a m o s , n e s t e t r a b a l h o , u r n e s t u d o s o b r e f e i x e s a t o m i c o s e

s u a d e s a c e l e r a < ; a o e c o m p r e s s a o e s p a c i a l . R e a l i z a m o s t a m o o m e s t u d o s n u m e r i c o s s o b r e a

f o r m a < ; a o d e e s t r u t u r a s e m a n e i s e m f e i x e s a t o m i c o s , v e r i f i c a n d o s e r f a c t i v e l , e e s t u d a n d o

t a m b e m a c o m p r e s s a o d e s t a s e s t r u t u r a s e s p a c i a i s , c o m v i s t a s a p o s s i v e i s a p l i c a < ; o e s e m

(21)

A b s t r a c t

F r o m t h e v e r y b e g i n n i n g o f t h e d e v e l o p m e n t o f a t o m i c m o t i o n c o n t r o l t e c h n i q u e s

u s i n g t h e r a d i a t i o n p r e s s u r e f o r c e , a v a r i e t y o f a p p l i c a t i o n s h a v e b e e n s u g g e s t e d a n d

i m p l e m e n t e d . O f a l l t h e s e , a t o m i c t r a p p i n g t e c h n i q u e s a n d t h e d e v e l o p m e n t o f s p a t i a l

s t r u c t u r e s u s i n g c o l d a t o m s d e s e r v e s s p e c i a l a t t e n t i o n d u e t o i t s p o t e n t i a l a p p l i c a t i o n

t o s u r f a c e d e p o s i t i o n s u c h a s l i t h o g r a p h y . I n t h e p r e s e n t w o r k , w e p e r f o r m a s t u d y o n

a t o m i c b e a m s a n d t h e i r d e c e l e r a t i o n a n d s p a t i a l c o m p r e s s i o n . \ V e a l s o p e r f o r m n u m e r i c a l

s t u d i e s a n d p r e s e n t e x p e r i m e n t a l o b s e r v a t i o n o f t h e r e a l i z a t i o n o f s p a t i a l r i n g s t r u c t u r e s i n

a t o m i c b e a m s , v e r i f y i n g i t s f a c t i b i l i t y , a n d w e s t u d y t h e c o m p r e s s i o n o f s u c h r i n g - s h a p e d

(22)

Capitulo

1

I n t r o d u ~ a o

F e i x e s a t o r n i c o s t e r n s i d o a m p l a m e n t e e s t u d a d o s n a s d u a s l i l t i m a s d e c a d a s , p o r s e u

e n o r m e p o t e n c i a l d e a p l i c a < ; O e se m f l s i c a b a s i c a e a p l i c a d a . A m a n i p u l a < ; a o d a s v e l o c i d a d e s

d e u r n f e i x e a t o m i c o a t r a v e s d a p r e s s a o d e r a d i a < ; a o e u r n a d a s t e c n i c a s u s a d a s p a r a a

o b t e n < ; a o d e f e i x e s c o m a t o m o s l e n t o s , q u e t e r n a b e r t o v a r i a s p o s s i b i l i d a d e s e m c a m p o s

d e p e s q u i s a n a a r e a d e e s p e c t r o s c o p i a , e s t u d o s d e v i o l a < ; 3 . od e p a r i d a d e e m e t r o l o g i a , p a r a

c i t a r a p e n a s a l g u m a s d a s a r e a s b e n e f i c i a d a s p o r e s t a s t e c n i c a s .

A s p r i m e i r a s e v i d e n c i a s d a m a n i p u l a < ; a o d e f e i x e s u s a n d o a f o r < ; a d e r a d i a < ; a o s u r g i r a m

p o r v o l t a d a d e c a d a d e 3 0 . E m 1 9 3 3 , F r i s c h [ l ] o b s e r v o u a d e f l e x a o d e u r n f e i x e d e a t o m o s

d e s 6 d i o a t r a v e s d a p r e s s a o d e r a d i a < ; 3 . or e s s o n a n t e d e u r n a l a m p a d a d e s 6 d i o . E m 1 9 5 0 ,

C r o s s e R a m s e y [ 2 ] v e r i f i c a r a m q u e 0 m o m e n t u m d e r e c u o d o f 6 t o n e d o e l e t r o n e r a m

s i m u l t a n e o s e e s t a v a m d e a c o r d o c o m a s l e i s d e c o n s e r v a < ; a o d e e n e r g i a e d e m o m e n t u m .

N o e n t a n t o , n a o p o d e r - s e - i a c o n s e g u i r m e l h o r e s r e s u l t a d o s c o m f o n t e s d e l u z t e r r n i c a s ,

p r i n c i p a l m e n t e d e v i d o a p r o b l e m a s a d v i n d o s d a b a i x a d e n s i d a d e e s p e c t r a l d e s t a s f o n t e s .

C o m 0 a d v e n t o d o s l a s e r s h o u v e u r n g r a n d e s a l t o n e s t a a r e a d e p e s q u i s a , c o m a v a n < ; o s

i m p r e s s i o n a n t e s e n o v a s p e r s p e c t i v a s e m p e s q u i s a . A s p r i m e i r a s p r o p o s t a s d e d e s a c e l

(23)

-realizada pOl' W ineland[5], em 1979, com ions de magnesio aprisionados numa armadilha

multimodo para conseguir que a fonte seja a mais proxima possivel de uma fonte de luz

Zeeman, que usa urn campo magnetico para abrir os niveis de energia dos atomos e ajustar

, ,.• ' VIC (,) D£: eIg L I 0 1 " E C A '

t~ I ' " " . " j-, ... - ,. " • 0

(24)

aproximadamente 100 nm. M ais recentemente, em trabalhos de 1996,0 grupo de Prentiss

conseguiu eleborar urn meio de, teoricamente. "selecionar " a linha que seria depositada

no substrato, 0 que significa a possibilidade de construir-se nanocircuitos com esta tecnica.

Se~lindo est a linha de trabalho, mas agora com aprisionamento de ::1tomosem tres

dimensoes, M cClelland et al. aprisionaram atomos de cromo numa optical lattice clibica

simples, e depositaram os sitios da rede num substrato. 0 resultado foram qnantum dots

de 80 nm de diametro, numa rede quadrada bidimensional, separados entre si de uma

distancia de

>../2.

Isto abre tambem novas possibilidades na area de nanolitografia, com

possiveis implica~Oes em estudos de estruturas de baixa dimensionalidade - no caso. de

dimensionalidade quasi-zero. No casu de feixes atomicos. as estruturas tern

dimensiona-lidade urn (linhas). 0 que abre perspectivas para a constru<;ao de nanocircuitos e

even-tualmente fabricac;ao de dispositivos baseados em "quantnm w ires ". Tecnologicamente

falando, a tecnica ainda nao e via vel para materiais de corrente interesse, como

semicon-dutores e semiconsemicon-dutores compostos, como0 GaAs. Entretanto, e viavel a principio pois,

para uma desacelerac;ao de feixes de Ga e As, bastaria que houvesse urn laser que emitisse

luz no comprimento de onda apropriado de uma transi<;iioatomica fechada em dois niveis

tanto para urn material como para outro.

No trabalho de 1-1cClellandet al utilizando pressao de radiac;ao em duas dimensoes. a

lltilizac;ao da forc;a magneto-6ptica demosntrou apenas a formac;ao de linhas paralelas de

atomos. Para uma ampla aplica<;ao em litografia, outras possibilidades de distIibuic;oes

atomicas, como uma distribuic;ao espacial circular, seriam desejadas. Nosso grupo de

pesquisa vem, ha varios anos, desenvolvendo tecnicas que possibilitam a produc;ao de

varias distribuic;Oesespaciais com atomos frios. A aplica<;.aoe demonstra<;ao destas tecnicas

em feixes atomicos, bem como0estudo de sua viabilidade e urn de nossos propositos aqui.

Em nosso trabalho estamos interessados em desacelerar urn feixe de atomos neutros de

(25)

apresentada na saida do magneto, e estudar a formac;ao de estruturas espaciais no feLxe

nosso laboratorio, ern tres dimensoes, sao faetiveis ern duas dimensoes, e quais as possiveis

a

presente trabalho est a estruturado da seguinte manelra : no pnmelro capitulo,

mento das estruturas ern anel nos M OTs. No segundo capitulo, estudamos a compressao

No terceiro capitulo, apresentamos os resultados de simulac;oesnumericas para atomos

(26)

C a p i t u l o

2

A For~a

d e

Radia~ao e a

Desacelera~ao

d e

F e i x e s

A t o m i c o s .

o

atomo de dois niveis constitui-se uma excelente aproxima<;aopara muitas aplica<;Oesna

Fisica, onde sistemas complexos como urn atomo de muitos eletrons podem ser reduzidos,

sob determinadas condi<;Oes,a sistemas muito mais simples e passiveis de serem tratados

analiticamente. Usando a aproxima<;ao de urn atomo de dois niveis, estudaremos aqui os

principios de desacelera<;ao de urn feLxeatomico, particularmente pela tecnica de ajuste

,

2 . 1 P r i n c i p i o s d e

Desacelera~ao

d e u r n F e i x e A t o r n i c o

o

principio flmdamental de desacelera<;aode urn feixe atomim e a transferencia de

(27)

uma transi<;ao atomica conveniente, incide em senti do contrapropagante ao dos atomos.

Cada f6ton absorvido transfere momentum e, gradativamente, os atomos sao

desacelera-dos.

Quantos ciclos de absor<;ao-emissao sao necessarios para que urn atomo seJa levado

ao repouso? Para saber a resposta, consideremos urn atomo de s6dio proveniente de

mna Fonte efusiva, como

e

0 caso em nosso laborat6rio. Se a Fonte estiver a 500°C, sua

velocidade mais provavel sera v"'914 m/s. Cada f6ton pode transferir um momentum

o p = hk para 0 atomo, com uma varia<;iiode velocidade correspondente 0 1 ) = hk/rn "'3.0

x 10-2 m/s. Portanto, sao necessarios aproximadamente 104 f6tons para que este atomo

seja levado ao repouso.

No processo de desacelera<;iiode urn feixe atomico, a abson;ao de momenta se da

apenas na dire<;ao de propaga<;ao dos atomos, em sentido contrario. Para urn grande

nllmero de emissOese absor<;Oes,a aleatoriedade da emissao esponUinea faz com que haja

uma difusao transversal do feixe, resultando numa abertura do feixe ao final do processo

de desacelera<;ao.0 feL"'Cetera uma velocidade transversal dada por V t =

..jN ~ ~

[8], onde

N

e

0 numero de f6tons absorvidos e M ea massa do atomo. A emissao estimulada

nao contribui para 0 processo de desacelera<;aopois 0 momentum absorvido pelo atomo e

reemitido na mesma dire<;aoe sentido. Seu 11nicoefeito e de saturar a for<;a.

A T e c n i c a d e A j u s t e Z e e m a n

Na pratica, conforme os atomos absorvem a radia<;ao laser, estes come<;am a SaIr de

ressonancia devido ao efeito Doppler, ap6s a absor<;aode cerca de 300 a 4 0 0 f6tons, 0 que

equivale a uma varia<;aode alguns metros por segundo. Em seu referencial, 0 atomo ve

a frequencia do laser deslocar-se para 0 vermelho it medida em que e desacelerado. Para

(28)

Entretanto, a introdu<;.aode um campo magnetico B=B(z), longitudinal, pode separar

os niveis eletronicos do atomo, at raves do efeito Zeeman, 0 que anula 0 efeito Doppler por

F = A n2h k

4 [~-

k

.

7! ]2

+

i F

+

2n2

n

= Il~ O e a frequimcia de Rabi, e fJ .. e 0 momento de dipolo da transi<;iio,

A = 4w~li~~12>12 = ~e 0 coeficiente de Einstein, sendo T 0 tempo de vida da transi<;ao

k =

2;

e

0

vetor de onda.

Podemos ver que 0 deslocamento causado pelo efeito Doppler e de grande influencia

sobre a for<;ade radia<;ao. Analisaremos 0 termo [~-

k .

if]

2; quanto maior for este

termo, mais fracamente 0 laser interage com os atomos a serem desacelerados. Para

(29)

de-onde I

e

uma constante de proporcionalidade entre a energia do nivel at6mico e 0 campo

. 4 n2h k F =

-4

[~+

kv -,B (Z )]2

+

A 2

+

202

. ----+ ----+

(30)

o 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

!'Z (e m )

Aqui, Bb

e

urn offset, que ajuda a manter a separa<;8ndos niveis Zeeman. Isto ajuda a

~

'Y

v(z) = - -

+

-B (z)

k

k

niveis, mas de varios niveis, dos quais apenas dois sao considerados, pode fazer transi<;oes

(31)

2 . 2

0

S e g u i m e n t o A d i a b a t i c o

- - + - - +

velocidade 11, bem definida. Estes atomos possuem urn k . 11 que tende a estar paralelo

(32)

Alv(z) dv(z)

= _

A O N ik

dz 4

[~+

kv - , B ( Z ) ] 2

+

A 2

+

202

A acelera<;iiomaxima ocorre, como ja foi visto, quando f(z) =

k,

1 1 ,

E

conveniente.

Curva "+,'((W(;<-201)'(11211 c l J 3 3 5 . 6

(33)

N l

I

~ 1

~

-..e ( zl" -v,=200rnI'J

",,=JOOrM

-v, =400 mh

'11'0=500mIS -~ = 6 0 0 m I s

Yo= 700M) ~= 1 2 O O m I'S

o 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 8 0 9 0 1 0 0 1 1 0 1 2 0

t, z ( c m )

(34)

m a x i m a v O ma xn a o s o n'e m d e s a c e l e r a < ; 3.o,p o i s 0 ca m p o e i nsu f ici e n t e p a r a a bri r os n iveis

140 0

1 2 0 0 vo= 5 0 0m1s

'"=8 00M H z 1 0 0 0

N800

""''''>",

I

~ '"

•.. •• •6•00

~ "

"

4 00

2 0 0

0

- 2 0 0

0 20 40 6 0 60 100 120

(35)

i n t e r v a l o d e v e - s e a o f a t o d e q u e n e s t a r e g i a o, 0 e f e i t o D o p p l e r e t o t a l e c o n s t a n t e m e n t e

c o m p e n s a d o p e l o e f e i t o Z e e m a n,f a t o q u e j a i n tui a m o s d e a n t e m a o . E n t r e t a n t o, a s a i d a d o

N

I 1500

:? :

(36)

,dB =kdv.

dz dz

SC=:ftVIC;;O DE fJlBLIOTECA

(37)

A desigualdade (2.9) nos explica porque atom os de classes de velocidades diferentes

sao desacelerados em pontos diferentes do espa< ;o.

A.

m edida em que os atom os se m ovem

atraves da regiao de cam po m agnetico, eventualm ente chegam a um a regiao onde a

igual-dade (2.10) e a desigualigual-dade (2.9) valem . N esta regiao 0atom o e, entao, constantem ente desacelerado, ate que a igualdade (2.10) ja nao vale m ais. N este ponto, 0 atom o sai de ressonancia pois ja nao vale m ais a desigualdade it direita em (2.9). A inda, podem os

ex-plicar por que ha situa< ;oesnas quais 0atom o e com pletam ente desacelerado antes m esm o de sair da regiao de cam po m agnetico. N esta situa< ;ao a desigualdade it direita em (2.9)

e sem pre satisfeita. E ste deve ser, entao, 0 criterio de escolha de um perfil de cam po m agnetico para desacelerar atom os.

o

entendim ento do segum ento adiabatico de atom os no cam po e de fundam ental

im portancia para 0 controle da velocidade de saida do feixe atom ico com o fun< ;ao da frequencia do laser e um estudo experim ental detalhado sobre 0 assunto pode ser encon-trado na referencia [12]. E ste fato tam bem

e

im port ante para a adequada com pressao do

feixe no espa< ;ode velocidades.

2 . 3 A p a r a t o e P r o c e d i m e n t o E x p e r i m e n t a i s

P ara a observa~o do feixe atom ico desacelerado, usam os dois lasers de corante em

con-figura< ;aode anel da C O H E R E N T , bom beado por um laser de argonio IN N O V A -200. C om

um dos lasers desaceleram os 0 feixe e com 0 outro pudem os obter espectros de velocidade

do feixe desacelerado, com provando que 0 que viam os em nosso experim ento eram ,

real-m ente, atoreal-m os desacelerados. A seguir verem os em m aior detalhe as partes basicas de

nosso sistem a, que sao 0 sistem a de vacuo, a fonte efusiva de atom os de sadio, 0 sistem a

(38)

c3mara

d o f o m o

!'i-way

cross c3mara

deCornpresSaG

D

m icro para

(39)

A

F o n t e E f u s i v a d e A t o m o s

A F onte efusiva de ,H om os consiste de um F orno m ebilico de F erroform ado por um a pequena

cam ara onde depositam os sadio m etaJico. A este reservatario vai rosqueado um canal em

L , em cuja ponta ha urn nariz ( n o z z l e ) , com urn fnro de ~100 11m . 0 sistem a f o r n o - n o z z l e

esta m ontado sobre um conjunto de transladadores x-y-z de m odo a poderm os efetuar urn

alinham ento fino do F orno com 0 canal de safda.

o

canal de saida

e

um tubo de aproxim adam ente 2 m m de diam etro, com um

afi-lam ento na ponta, onde ha um furo de aproxim adam ente 1m m de diam etro. 0 F orno

tem duas resistencias independentes, um a para aquecer 0reservatario e vaporizar 0sadio m etalico, que foi posta tipicam ente a 5 0 0 ° C , e outra para aquecer 0 n o z z l e a 5 0 ° C acim a da tem peratura do reservatario. E ste procedim ento e necessario para que os atom os de

sadio nao condensem no n o z z l e , obstruindo, assim ,0furo. A ssim com o0forno e0 n o z z l e ,

o canal tam bem fica aquecido

a

m esm a tem peratura que este liltim o, pela m esm a razao

: evitar obstru< ;ao do furo de passagem dos atom os. 0 controle de tem peratura era feito

at raves de dois term opares de crom el-alum el.

A estas tem peraturas, 0 feixe atom ico tem urn fiuxo de tipicam ente 101 6 atom os/s

num angulo solido da ordem de 100 mrad, 0que significa que na safda do m agneto 0feixe deve ter, sem desacelera< ;ao,um diam etro de aproxim adam ente 3,6 e r n , quase 0diam etro

do tubo usado.

o

S i s t e m a O p t i c o

o

sistem a aptico utilizado em nosso experim ento esta m ostrado na figura 2.7.U m laser

de corante em anel da C O H E R E N T

e

bom beado por um laser de argonio. E m nossos

(40)

s a t u r a < ; a o . 0 l a s e r e s i n t o n i z a d o , e n t a o n a l i n h a D2 d o s o d i o .

A e s t a b i l i z a < ; a o s e d a a t r a v e s d a t e c n i c a d e a b s o n ; : a o s a t u r a d a . D e s t a f o r m a , n o s s a

r e f e r e n c i a e p r e c i s a , d a o r d e m d e 1 0 M H z , 0 q u e n o s p e n n i t e f i x a r 0 d e t u n i n g d o l a s e r n a

f r e q u e n c i a n e c e s s a r i a p a r a q u e h a j a u m a a n a l i s e d o s r e s u l t a d o s . 0 l a s e r , q u e s a i l i n e a r

-m e n t e p o l a r i z a d o , p a s s a p O I 'u -m a l a -m i n a d e

i

d e v i d a m e n t e p o s i c i o n a d a , o q u e n o s p e r m i t e

a o b t e n < ; a o d e l u z c i r c u l a r m e n t e p o l a r i z a d a

(a+),

p a r a e v i t a r m o s p r o b l e m a s d e b o m b e a

-m e n t o o p t i c o . L o g o a p o s , 0 f e i x e l a s e r p a s s a p o r u r n c o n j u n t o d e l e n t e s c o n v e r g e n t e s , q u e

o f o c a l i z a p o u c o a p o s 0 n o z z l e . D e s t e m o d o , g a r a n t i m o s q u e a t i n g i m o s t o d o s o s a t o m o s

q u e s a e m d o f o r n o e d e v i d o

a

a l t a p o t e n c i a c o n c e n t r a d a n u m a a r e a p o u c o m a i o r q u e 0 , 5

m m , g a r a n t i m o s t a m b e m q u e t o d o s o s a t o m o s e m e r g e m j a n o e s t a d o e x c i t a d o c o m F =2 .

P a r a o b t e r m o s o s e s p e e t r o s d e v e l o c i d a d e s d o f e i x e , q u e s e r a o m o s h 'a d o s m a i s a d i a n t e ,

u t i l i z a m o - n o s d e u r n s e g u n d o l a s e r c o m o p r o v a . C o l o c a n d o - o q u a s e c o - p r o p a g a n t e c o m

o l a s e r d e s a c e l e r a d o r e c o l o c a n d o u r n a f o t o m u l t i p l i c a d o r a n a s a i d a d o t u b o ( o u s e j a , e m

£ r e n t e

a

c a m a r a d e c o m p r e s s a o ) , p e r p e n d i c u l a r m e n t e a e l e , o b t i v e m o s o s e s p e e t r o s d e

v e l o c i d a d e s p a r a v a r i o s d e t u n i n g s . 0 m e c a n i s m o q u e n o s p e r m i t e c o l e t a I ' e s t e s e s p e e t r o s

s e r a m e l h o r e x p l i c a d o n a p r o x i m a s e < ; a o .

O b t e n ~ a . o e C a r a c t e r i z a ~ a o

d e u r n F e i x e A t o r n i c o

D e s a c e l e r a d o d e S 6 d i o - P r o c e d i r n e n t o e R e s u l

-t a d o s E x p e r i r n e n t a i s

N e s t a s e < ; a od e s c r e v e r e m o s 0 p r o c e d i m e n t o e x p e r i m e n t a l p a r a a o b t e n < ; a o d e u r n f e i x e d e

a t o m o s d e s o d i o d e s a c e l e r a d o s . E s t e p r o c e d i m e n t o p e r m i t e a c o m p r o v a < ; a od o m e c a n i s m o

d e d e s a c e l e r a < ; : a od e u m a m a n e i r a b a s t a n t e s i m p l e s . A n t e s p O l 'e m d e v e m o s e n t e n d e r 0

(41)

o

P r o b l e m a d o B o m b e a m e n t o O p t i c o [ 1 4 ]

F=3

60MB"

F=2 36MB" 18MH" F=l

F=O

~ F=2

3S112 177 C H i:

F=l

C onsiderem os urn laser que esteja sintonizado para a transi< :;iio3 S1 / 2( F = 2) -+

3 P 3 / 2 ( F =2). U rna vez que 0 ~itornode sodio tern dois niveis flm darnentais, rnostrados na

(42)

rno-o s a t rno-o m rno-o s q u e d e c a i r e m p a r a 3 S1j2 ( F = 1 ) s a o e x c i t a d o s o u m e s m o b o m b e a d o s d e v o l t a

g e r a r a s e g t m d a f r e q u E m c i a , p o d e m o s u s a I ' 0 f a t o d e q u e o s a t o m o s , n a s a i d a d o f o r n o ,

- E

F = 3

6 0 M i z

~ 3 6 M H z

o 1 6 M i z

F =

- C :

m

-~~

2'!!t!!

F ~ J

- - - F = 2

m .,= - 2 - 1 0 1 2

,

F i g u r a 2 . 9 : E s q u e m a d e n z v e z s p a m a ( i t o m o d e s 6 d i o e a s t m n s i r ; i 5 e s u s a d a s p a r a a

A t o m o s o r i g i n a l m e n t e n o e s t a d o 3 S1j2 ( F = 2,1nf = 2 ) s e r a o e x c i t a d o s p a r a 0 e s t a d o

3 P 3 / 2 ( F = 3 ,1nf = 3 ) . 0 d e c a i m e n t o r a d i a t i v o p o d e r a s e r d e v o l t a p a r a 0 e s t a d o o r i g i n a l

e o u t r o s d o i s p o s s i v e i s 1nf ( d e v i d o it r e g r a d e s e l e c ; a o d e t r a n s i c ; O e so p t i ( " , a s )e 0 b o m b e a

(43)

n e g l i g e n c i a d o .

A

m e d i d a e m q u e o s l : l . t o m o sp e r c o r r e m 0 m a g n e t o d e d e s a c e l e r a < ; a o0

c a m p o m a g n e t i c o d i m i n u i d e i n t e n s i d a d e e a s e p a r a < ; a o e n t r e o s n i v e i s h i p e r f i n o s d i m i n u i ,

a u m e n t a n d o a s s i m a p r o b a b i l i d a d e d e t e r m o s u m a t r a n s i < ; 8 o i n d e s e j a v e l .

O b t e n c ; ; a o d e u r n F e i x e A t o r n i c o D e s a c e l e r a d o

C o m 0 s i s t e m a j a d e s c r i t o n a s e < ; . a oa n t e r i o r f e c h a d o e c o m v a c u o d e 1 0 -4 m b a r n a c a m a r a

d o F o r n o e 1 0 -6 m b a r n a c a m a r a d e c o m p r e s s a o , l i g a m o s 0 l a s e r d e s a c - e l e r a d o r v a r r e n d o a

1 G H z e p a s s a m o s u m a c o r r e n t e d e a p r o x i m a d a m e n t e 3 8 A n o m a g n e t o . A f l u o r e s c € m c i a

d o s a t o m o s n o f e i x e e v i s i v e l a o l h o n u a o f i n a l d o p r o c e s s o .

I s t o f e i t o , u r n s e g u n d o l a s e r , q u e d o r a v a n t e c h a m a r e m o s d e l a s e r d e p r o v a , e c o l o c a d o

p r a t i c a m e n t e c o - p r o p a g a n t e a o l a s e r d e s a c e l e r a d o r , f a z e n d o 0 m e n o r a n g u l o p o s s i v e l c o m

e s t e , e v a r r e m o s s u a f r e q u e n c i a e m 5 G H z e m t o r n o d a f r e q u e n c i a d a t r a n s i < ; a o c o m F = 2 .

C o m i s t o , o b s e r v a m o s a f l u o r e s c e n c i a d o s a t o m o s r e s s o n a n t e s c o m 0 l a s e r d e p r o v a . U r n

s i s t e m a d e l e n t e s , c o l o c a d o a c e r c a d e 1 0 e m d o m a g n e t o t r a n s v e r s a l m e n t e

a

d i r e < ; a o d e

p r o p a g a < ; . a o d o f e i x e , f o c a l i z a a l u z c o l e t a d a n u m a f o t o m u l t i p l i c a d o r a e u r n s i s t e m a d e

a q u i s i < ; a o p o r c o m p u t a d o r p r o c e s s a 0 s i n a l d a f o t o m u l t i p l i c a d o r a . E s t a s i s t e m a a i n d a

a q u i s i c i o n a u r n s i n a l d e r e f e r e n c i a d a c e l u l a d e a b s o r < ; 8 o s a t u r a d a , d o n d e e x t r a i r e m o s 0

z e r o d a t r a n s i < ; a o c o m o a f r e q u e n c i a d a t r a n s i < ; a o c o m F = 2 . A o f i n a l d e u m a s e s s a o d e

a q u i s i < ; . a o ,m u d a m o s 0 d e t u n i n g d o l a s e r d e s a c e l e r a d o r e r e p e t i m o s 0 p r o c e s s o , o b t e n d o

u m a n o v a c u r v a . A f r e q u e n c i a d o l a s e r d e s a c e l e r a d o r f o i v a r i a d a n o s v a l o r e s d e - 8 0 0 ,

- 4 0 0 a + 4 0 0 M H z e m i n t e r v a l o s d e 1 0 0 M H z , n e s t a l l l t i m a f a i x a d e v a l o r e s e , p a r a c a d a

u m a , o b t i v e m o s u r n e s p e c t r o d e f l u o r e s c e n c i a e m f u n < ; a o d a d i f e r e n < ; a e n t r e a f r e q u e n c i a

d o l a s e r d e p r o v a e a f r e q u e n c i a c o r r e s p o n d e n t e a t r a n s i < ; 8 o e n t r e o s e s t a d o s 3 S \ j 2 ( F =

(44)

c a m p o m a g n e t i c o e p e q u e n o e o s n i v e i s d o s e s t a d o s e x c i t a d o s d i m i n u e m s e u e s p a < ; a m e n t o ,

f o r a m b o m b e a d o s o p t i c a m e n t e p a r a 0 e s t a d o 3 S1j2( F = 1 ) a t e q u e s a e m d a c 2 . m a r a e

SaG

d e t e e t a d o s , a t r a v e s d e s u a f l u o r e s c i m c i a , p e l a f o t o m u l t i p l i c a d o r a . U r n g n i f i c o t i p i c o

e

d o d e t u n i n g . D e p o i s e x t r a i m o s , d o g r a f i c o , 0 d e t 1 L n i n gd o l a s e r d e p r o v a p a r a 0 q u a l h a

m a g n e t i c o r e s i d u a l n a s a i d a d o t u b o , a v e l o c i d a d e d e s a f d a d o s a t o m o s . F i n a l m e n t e ,

g r a f i c a n d o a v e l o c i d a d e d e s a i d a d o s a t o m o s e m f i m « ; ; a od o d e t u n i n g e f a z e n d o u r n a j u s t e

1 ·m e a l ', 0b t, e m o s q u e 0c o ef i .c l e n t e 1 '·m e a l e x p e n m e n t a. l'e a -- - ,0 5 9M H z 'm j s e n q u a n t o q u e 0

c o e f i c i e n t e l i n e a r e s p e r a d o t e o r i c a m e n t e e a = - 0 , 6

;;;~ sz'

O u s e j a , o s d a d o s e x p e r i m e n

(45)

1 , 0 0

+ 1 0 0 MHz

CI'i

: : i

0 , 9 5

ro

'0 c

<Ql 0 , 9 0 ( , )

fI) ~

0

~ 0 , 8 5 c;::::

ro

"0

Ql 0 , 8 0

"0

1Il

"0

'm

C 0 , 7 5 Ql

-E

0 , 7 0

-3 - 2 - 1

°

2 3

(46)

(j)600

--

R e g r e s s : lo lin e a r p a r a ae x p r e s s llm '! 'f ( 1 / k ) * t B ( Z ) A )

E

c o e f ic ie n t e lin e a r d o g r a f ic o d =-0,59m is / M H z

<Jl c o e f ic ie n t e lin e a r e s p e r a d o x =-0,6m is / M H z

(JJ

-

c 400

(JJ OJ Q;

E

(JJ 200 ~

E

0

;(ij 0

<Jl

0

"0

(JJ

-g

-200

"0

'0 0 Q) > -400

-800 -600 -400 -200 0 200 400 600

(47)

C a p i t u l o

3

A

C o m p r e s s a o

d o

F e i x e

D e s a c e l e r a d o

A t r a v e s

d o

2 D M O T

P ro eed em o s ag o ra ao s resu ltad o s ex p erim en tais d e eo m p ressao d o feix e ato m ieo d

esaeel-erad o . M o strarem o s resu ltad o s d e sim u la< ;:o esp ara u rn en sem b le d e 1 0 0 0 :lto m o s e o s

resu ltad o s ex p erim en tais p ara a eo m p ressao d este feix e. C o m p ararem o s o s resu ltad o s

ex p erim en tais e o s resu ltad o s te6 rieo s.

3 . 1 R e s u l t a d o s E x p e r i m e n t a i s : C o m p r e s s a o d o F e i x e

T e r m i c o

E m ex p erim en to s realizad o s em n o sso g ru p o fo i feita a eo m p ressao d e u rn feix e ato m ieo

term ieo d e s6 d io . A m o n tag em ex p erim en tal eo n sistiu n u m eo n ju n to d e len tes eilin d ricas

q u e ex p an d iam o s lasers d e eo m p ressao em d u as reg iO esd e 1 0 em ead a lu n a, co m larg u ra

a m eia altu ra 'W d e 1 em .

(48)

freq u en cia d o d u b leto d o s6 d io e u rn feix e ato m ico d e s6 d io p ro v en ien te d e u rn fo rn o a

4 5 0 ° , o b tiv em o s co m p ressao d o feix e ato m ico , co m o p o d e ser co m p ro v ad o atrav es d as

fig u ras 3 .1 e 3 .2 , q u e m o sh 'am 0 feix e an tes e d ep o is d a co m p ressao em m esm a escala,

e d o s g n ifico s d as fig u ras 3 .3 e 3 .4 , q u e m o stram o s p erfis d e in ten sid ad es cap tad o s p ela

C C D an tes e d ep o is d a co m p ressao .

F ig u ra 3 .1 : F e i x e a t o m i c o t e r m i c o v i s t o d e f r e n t e p o r m e i o d e ' u m l a s e r d e p m v a a

9rr

a n t e s d e o s l a s e r s d e c o m p r e s s i i o s e r e m l i g a d o s

P o d em o s, a p artir d estes d ad o s, fazer u m a an alise su p erficial d a situ ac;ao . A in ten

-sid ad e n o cen tro au m en to u cerca d e 5 ,5 v ezes, en q u an to q u e a larg u ra a m eia-altu ra

d im in u iu d e u rn fato r d e ap ro x im ad am en te 2 - p O ltan to a area d im in u iu d e u rn fato r d e 4 .

A d en sid ad e p asso u a ser, n o cen tro , n ~ 5 ,5 n o , ja q u e 0 n u m ero au m en to u d essa o rd em

d e g ran d eza. A n tes d a co m p ressao a larg u ra a m eia-altu ra era d e ap ro x im ad am en te 2 ,2

m m e a in ten sid ad e cap tad a p ela C C D fo i d e ap ro x im ad am en te 2 0 e d ep o is d a co m p ressao

a larg u ra a m eia-altu ra p asso u a ser d e 1 m m e a in ten sid ad e cap tad a p ela C C D fo i d e

(49)

F igura 3.2: F ' e i x e a t o m i c o t e r m i c o a p 6 s a c o m p r e s s a o . N o t e - s e a m a i o r i n t e n s i d a d e n o

c e n t r o .

F igura 3.3: P e r f i l d e i n t e n s i d a d e s d o f e i x e a t o m i c o , c a p t a d o p e l a C C D , s e m c o m p T ' e s s a o .

(50)

F i g u r a 3 . 4 : P e r j i l d e i n t e n s i d a d e s d o f e i : v e a t o m i c o c o m p r i m i d o , c a p t a d o p e l a C C D .

A p a r e c e 1 l m p i c o d e i n t e n s i d a d e s a p r o x i m a d a m e n t e 5 , 5 v e z e s m a i o r , e l u i u m a d i m i r w i t ; i i o

(51)

3 . 2

S im u la~ ao

N u m e r i c a d o E x p e r i m e n t o d e C o m

-,

p r e s s a o p a r a A t o m o s D e s a c e l e r a d o s

en sem b le d e ato m o s sim u lan d o u rn en sem b le q u e saisse d o m ag n eto , o u seja, ag ru p ad o s

cap itu lo d este trab alh o , u rn ato m o co m v elo cid ad e in icial p erco rrera u m a d eterm in ad a

h T k

(52)

d o lab o rato rio , as in ten sid ad es tip icas d o laser d e d esacelera< ;.aosao d e 4 0 0 m W j c r n2, 0

o

tem p o q u e 0 ato m o lev a d en tro d o m ag n eto d ep en d e d e su a v elo cid ad e in icial, Va e

d e su a v elo cid ad e d e safd a V s , assim co m o d a d esacelera< ;ao q u e th e

e

im p in g id a, to d as

('U

o

=)

2

a=---2Zo

l i k r ::: l i k ~

v ( t )

=

- V n

=

- v r s c b t ,

m m ,

! } . T = 2 l i k

3m

o

p ro g ram a fo i feito d e tal m an eira q u e calcu lav a a p o si< ;aoe v elo cid ad es d o s ato m o s

n a said a d o m ag n eto p ara u m a d istrib u i< ;ao in icial d e v elo cid ad es o b ed ecen d o a u m a

fo rm ato g au ssian o q u e se fo rm a n a safd a d o m ag n eto , assim co m o a d istrib u i< ;ao (estreita,

(53)

.

.

.

.

.

,

• • •

. r

• • • •

t a

· :

r

;

~

• • " III

.

.. .,...

.

.

,

....

• • • •

. 1

.

~

a

x (em)

a

d iscretizacjio feita n o in icio d o p ro cesso , q u an d o o s lO l.to m o stiv eram su as v elo cid ad es

d istrib u id as atrav es d a d istrib u i< ;ao d e M ax w ell-B o ltzm an n . A fig u ra 3 .6 m o stra a d

is-fo r< ;ae p o d em escap ar d a alm ad ilh a, p rin cip alm en te se tiv erem v elo cid ad e su ficien te p ara

(54)

.. : =•. :.. ".

:

. ,.

.

.

• • •

• •

••

"

~:

=

•• •.•. "I' •• ••• I

E

..£ . 0 ,0 0 > .

- 0 ,0 1

(55)

3 0

( J ) 2 5

0

E

0 2 0

•..

'co Q )

" '0

1 5 0

•....

Q ) E 1 0

':::::l

Z

5

0

0 ,2 0 ,4 0 ,6 0 ,8 1 ,0 1 ,2 1 ,4 1 ,6 1 ,8 2 ,0 2 ,2 2 ,4

(56)

1 0 ,0 9 ,5 9 ,0 8 ,5 8 ,0 7 ,5

l/ l 7 ,0

o E 6 ,5

o 6 ,0

: m 5,5

Q ) 5 ,0

"U 4 ,5

e

4,0

Q ) 3 ,5

E 3 ,0

'::1

Z 2 ,5

2 ,0

1 ,5 1 ,0

0 ,5

0 ,0

0 ,0 2 0 ,0 3

(57)

P c

f . e . = ~ r-..; 97

Po

3 . 3 A p a r a t o e P r o c e d i m e n t o E x p e r i m e n t a i s U s a d o s

(58)

-F ig u ra 3 .9 : E s q u e m a s i m p l i f i c a d o m o s t r a n d o a m o n t a g e m e : r p e r i m e n t a l p a r a a c o m p r e s s a o

d o f e i x e a t o m i c o . B . l .

e

u m a b o m b a i o n i c a e B .T . If m n a b o m b a t 1 l r b o , n a o m o s t r a d a s e

c o n e c t a d a s c o m f l a n g e s e m f o r m a d e T c o m j a n e l a s c o m c o a t i n g a n t i - r e f l e t o r e m s u a s

e x t r ' e m i d a d e s .

n a fig u ra est a 0 laser d e d esacelera< ;ao . O s lasers d e co m p ressao tern p o lariza< ;o es co m o in

-d ica-d as n o U ltim o cap itu lo e 0laser d esacelerad o r tern p o lariza< ;ao0 - + .

A

esq u erd a tem o s

u m a b o b in a d e ex tra< ;ao , u sad a p ara d im in u ir 0 g rad ien te d e cam p o n a said a d o m ag n eto

d e d esacelera< ;ao d o feix e. D este m o d o 0 feL "'C eso fre d esac,elera< ;aop O I'm ais u rn p erio d o e

sai len to 0 b astan te p ara a realiza< ;aod a co m p ressao tran sv ersal. A lin h a v erm elh a so b re a

b o b in a ex trato ra m o stra esq u em aticam en te a in ten sid ad e d o cam p o m ag n etico p ro d u zid o

p el a m esm a. A b o b in a ex trato ra fo i co lo cad a d ev id o as d ificu ld ad es o b tid as p ara se co m

-p rim ir 0 feix e, q u e n ao saia len to 0 b astan te p ara sen tiI'0 efeito d o s lasers d e co m p ressao .

T am b em ap ro x im am o s a cam ara d e co m p ressao d a safd a d o m ag n eto d esacelerad o r. C o m

isto , h a u m a m en o r p erd a d e ato m o s d ev id o ao p ercu rso "liv re" q u e efetu am , p o is, co m o

d ev e ser lem b rad o d o cap itu lo an terio r, v im o s q u e 0 feix e so fre u rn aq u ecim en to n o p lan o

(59)

C o m v acu o d e lO -R to rr n a cam ara e co m 0 feL x eato m ico sen d o d esacelerad o , lig

a-m o s o s lasers tran sv ersais e p u d ea-m o s o b serv ar co a-m p ressao b id ia-m en sio n al d o feix e, co a-m o

m o strad o v isu alm en te n a fig u ra 3 .1 0 .

F ig u ra 3 .1 0 : I m a g e m d o f e i x e a t o m i c o c o m p r i m i d o , o b t i d a a t m v e s d e m n a c a m e m

ceD.

a

f e i : r e , v i s t o n a f i g u m c o m o u m " r i s q u i n h o " b a s t a n t e b r i l h a n t e , t e m c e r c a d e 0 . 1 m m d e

D ev id o

a

p resen < ;a d o feix e d esacelerad o r, n ao p u d em o s fazer u m a im ag em "d e fren te

" d o feix e co m p rim id o . N o en tan to , co lo cam o s n o ssa C C D a u rn an g u lo d e 4 5 ° . N u m a

im ag em d ig itaL u m a co r e d ad a p O I' u m a co m b in a< ;ao d e q u an tid ad es d e azu L v erm elh o

e v erd e. E ste e 0 ch am ad o sistem a R G B , d e co res. V m a co m b in a~ ao ig u al d e R , G e B

n o s d a u rn to m d e cin za. N u m a im ag em d e 2 5 6 co res, q u e e 0 n o sso caso , tem o s en tao

a fiu o rescen cia d ad a p ela in ten sid ad e d e R , G o u B n a im ag em : q u an ta m ais ato m o s

em itin d o f6 to n s, m aio r sera 0 v alo r d e R , G o u B . A trav es d e u rn p ro g ram a feito em

(60)

300 280

~ 2 6 0 , 240./'

2 2 0 .••~

(61)

aliza<;8,onos laborat6rios de nosso grupo. Tais experimentos exigem aprisionamento em

tres dimensoes, onde 0 gradiente de campo magnetico, ao longo da dire<;8,oque em nosso

experimento denominamos y,deve ser duas vezes maior que 0gradiente existente no plano

perpendicular a este eixo, de modo que tenhamos 'Ii. j j = O. Sendo 0 gradiente de campo

maior em urna dada dire<;ao,0 "coeficiente de mola " sera maior e portanto a compressao

sera maior. Isto nao pode, entretanto, ser valido para urn aurnento indefinidamente grande

do gradiente de ('.ampo. Como mostrado por Nellessen et al [16],0 gradiente de campo

constante ao longo dos eixos do plano xy faz com que a for<;asofrida pelo atomo seja do

tipo harmonica fortemente amortecida, 0 que limita 0 fator de compressao : urn atomo

mais pr6ximo da origem dos eixos sofrera uma for<;abastante menor.

Pudemos, no entanto, fazer urn perfil das intensidades registradas pela nossa CCD do

feixe ao longo do eixo perpendicular ao plano de observa<;8,o,tanto para 0 feixe atomico

desacelerado sem compressao quanto para 0 feL~eatomico comprimido. Para que 0

coefi-ciente de compressao pudesse ser estimado, os dados precisaram passar por urna filtragem

para tirar 0 ruido termico causado pela CCD, que foi bem grande. A filtragem foi feita

atraves de urn filtro de FFT (do ingles F ast F ourier T ransform ) existente no prograrna

Origin, efetuada com 0 maximo cuidado para que as caraeteristicas basicas dos perfis nao

se perdessem. Os resultados saG mostrados na figura 3.12.

Os perfis escolhidos tern suas intensidades integradas ao longo do eixo y iguais[17],

isto e,

onde 0 superscrito se significa sem compressao e 0 superscrito e significa comprimido

e I e a fun<;ao que descreve 0 perfil de intensidades do feixe com ou sem compressao.

Desta maneira, nurn procedimento levemente modificado em rela<;aoao da referencia [17],

(62)

tV

2- 150

(lI ·0

C

1

: l1 00

u:: 50

Asc

I

.

e.

= A

c

(63)

velocidade transversal, produzindo urn aquecirnento que poderia, a principio, tomar a

I

F S C ·L J

S

P

S E A \!lCO D E B I B L I O T EC A

(64)

3 . 3 . 1 a ) A n a l i s e d a C o m p r e s s a o O b t i d a c o m a V a r i a c ; a o d o D e

-t u n i n g d o s F e i x e s d e C o m p r e s s a o

A seguir estao alguns gnificos obtidos com a varia<;iiodo detuning dos feixes desaceler-adores. Com 0 detuning num valor que inicialmente nos dava 0 feixe comprimido de

melhor qualidade visual, variamo-lo num intevalo de aproximadamente 20 MHz. 0 re-sultado observado

e

que a densidade de atomos aumenta

a

medida em que 0 detuning

vai sendo deslocado para 0 vermelho. A partir de urn certo ponto, a compressao, que era

maxima, vai diminuindo. Isto acontece porque

a

medida em que 0 detuning se desloca

demais para 0 vermelho, os atomos saem de ressonancia com os lasers de compressao e

portanto a for<;asofrida pelos atomos

e

menor. A sequencia de graficos das figuras 3.13 a 3.19 mostra as intensidades de fluorescencia para 0 detuning variando de +5 MHz a -10

(65)

240

220

200

";180

::i

~160

.~

c:140

1120 o

(66)

';180

;j

...160.

.!!l

o ~ 140

~ 120 o

(67)

200

';180

2

-~ 160

°

u

~ 140

g

(68)

2 6 0

2 4 0

2 2 0

200

- ; 1 8 0 ::i

';;;'1 6 0

'0

~140

o

~120

(69)

260

240

220

200

-

<Ii 180

2

-160

al (3 c:

~en

Q)

.

.

0 :J

(70)

260

240

220

200

--

cO 180

2-160

.!!!

0

c

<Q)

~Q)

120

..

0

='

100

.;:

(71)

200 240 220 200

~ 180

tU

2-100

I1l

"0

c: 1 4 0

.al

0

U >

e

0

;:)

< ;::

280 270 200 250 240

2 3 J

(72)

3 . 3 . 2 b ) A n c i l i s e d a C o m p r e s s a o O b t i d a c o m a

Varia~ao

d o D e

-Variando-se 0 detuning do feixe desacelerador pudemos verificar que a velocidade de saida

siano e apresenta-se como u rn plato. Mais ainda, 0ruido termico da CCD confunde-se com

estimar 0 fator de compressao no espa<;o real. 0 ruido termico introduzido nos proibe,

IF S

C ·tJ ~ ~ ~ ~

r , in

IICO DE B I B l I O T E C A I

(73)
(74)

3 2 0

300

2 8 0

260;:..

2 4 0 ~ < ;>

220 -\

200

...,.

dl

2

-dl

U 1

c;

1

(75)
(76)

3. A C om pressao do F eixe D esacelerado A traves do 2D M O T

entretanto, de estimar 0 fator de compressao no espa<;ode fases.

3 . 3 . 3 c ) A n a l i s e d a C o m p r e s s a o O b t i d a c o m a

Varia~ao

d a C o r

-r e n t e n o M a g n e t o d e

Desacelera~ao

Variando-se a corrente no magneto de desacelerac:;aovariamos tambem a velocidade de

saida dos :ltomos ao final do processo de desacelera<;ao.Ha UIll valor 6timo de corrente,

para 0 qual 0 feixe apresenta uma desacelera<;aomais eficiente e portanto uma

com-pressao tambem mais eficiente. Os graficos saD essencialmente os mesmos apresentados

nas subse<;Oesanteriores.

3 . 3 . 4 d ) A n a l i s e d a C o m p r e s s a o O b t i d a c o m a

Varia~ao

d a C o r

-r e n t e n a B o b i n a E x t r a t o r a

A bobina extratora atua como se fosse uma "extensao" do magneto de desacelerac:;ao,

tornando 0 gradiente de campo na saida do magneto desacelerador mais suave a fim

de que 0 limite de gradiente de campo seja atingido mais lentamente, propiciando assim

uma melhor e maior desacelera<;aodos atomos ao fim do percurso. No inicio de nossos

experimentos de compressao de feixe nao conseguiamos observar qualquer compressao,

pois ainda nao tinhamos incluido a bobina extratora na montagem. Com a inclusao da

bobina extratora, conseguimos atomos mais lentos na saida do percurso. 0 que pudemos

observar

e

que 0 valor da corrente na bobina de extra<;ao

e

bastante importante para que

(77)

C a p i t u l o

4

,

A For~a

M a g n e t o - O p t i c a

e

E s t r u t u r a s

E s p a c i a i s

No capitulo anterior estudamos os fundament os te6ricos e apresentamos resultados

(78)

4. A F orqa M agneto-O ptica e E struturas E spaciais

4 . 1 C a I c u l o s p a r a E s t r u t u r a s e m A n e i s

Consideremos urn atomo de dois niveis, movendo-se com velocidade v, sob a a<;aode

urn feixe de laser. 0 feixe laser tern urn perfil gaussiano de intensidade, de modo que

(79)

4. A F orqa M agneto-O ptica e E struturas E spaciais

(80)

4. A Forqa Magneto-Optica e Estruturas Espaciais

1 --- - 1

MN VVV\

(81)

4. A F orqa M agneto-O ptica e E struturas E spaciais

----+ nkrn~o exp [_

(Y~8

3

)

2]

F3 = - - - y

r2+2n~exp [-

(Y~8

3

)2]

+4 [ ~ - f . 1 7 -

~yr

----+ nkrn~oexp [_

(Y~84)2]

F4= - - - Y

r2 + 2n1Jexp [-

(Y~84)2]

+ 4 [~-

f.

17+

~yr

Considerando agora que 0 modulo da soma entre 0 termo Doppler e 0 termo

Zee-man e muito menor que 0 modulo do detuning

(If.

17±

Z:

'

Xi!

«

I~ I),

0 que significa

que temos baixas velocidades e baixos campos magneticos atuando, denotamos 0 termo

n;o exp [-

(Xi~8i)

2] = n;(f) e expandimos 0 termo 4 [~ -

f .

v

= f

Z :.

X i

r

,

desprezando 0 termo quadnitico em

v

±

Z:'Xio

Supondo, em seguida, que

18~

(f .

v

±

g ~

Xi)

I

«4~ 2 + 2n; (T ) + r2 e usando 0 fato

que 1~ 'Y ~ 1 + I para I « 1,

p =

±

n~rnUf)

[1

8~

(f.

17±

~Xi)]

~ 4~2+ 2n; (T ) + r2 + 4~2 + 2n; (f) + P

,

.

~ ~ ~

Lembrando que Fx = F1 + F2, temos que

DE B I B L IO T E CA

f,fHVICO ! th e !>n

(82)

,-4. A F on;a M agneto-O ptica e E struturas E spadais

1ikrn~

(f) [ 8~kvx 8~~X ;]

- 4~ 2

+

2n~

(f)

+

r2

1 - ~

2

+

2n~ (11

+

r2 - 4~ 2

+

2n~

(f)

+

r2

{

8~k2nrni(11

+

8~k2nrn~

(0

}

V

[4~2

+

2ni

(f)

+

r2]2

[4~2

+

2n~

(0

+

r2]2

x

nkrni

(f)

4~2

+

2ni

(0

+

r2

nkrn~ (11

4~2

+

2n~

(f)

+

r2

{

8~k2nrni(11

+

8~k2nrn~

(0

}

V

Imagem

fig u ras 3 .1 e 3 .2 , q u e m o sh 'am 0 feix e an tes e d ep o is d a co m p ressao em m esm a escala, e d o s g n ifico s d as fig u ras 3 .3 e 3 .4 , q u e m o stram o s p erfis d e in ten sid ad es cap tad o s p ela C C D an tes e d ep o is d a co m
Figura 3.20: In{cio da sequencia onde se variou a velocidade do feixe atom ico. A qui 0

Referências

Documentos relacionados

O objetivo deste trabalho foi realizar o inventário florestal em floresta em restauração no município de São Sebastião da Vargem Alegre, para posterior

é bastante restrita, visto que tanto suas duas entradas, quanto as galerias e condutos que interligam os pequenos salões são bastante estreitos, e a umidade na maioria dos salões

A presente revisão bibliográfica abordará polímeros molecularmente impressos, onde aprofundamos os processos de obtenção desses materiais através dos métodos de

F I G U R E 1   Schematic representation of the experiment undertaken to test different routes of oestradiol benzoate administration for cervical dilation prior to

This is an extremely important part of an application’s development since it the business layer is responsible of performing all the system’s actions, and the interface is the only

Cattle ranching intensifi cation is a necessary condition both to ensure the expansion of agricultural production (with the target to eliminate deforestation in 2020), and for

A aplicação de parafina em raízes de mandioca tem sido eficiente para prolongar o seu período de conservação.. Este efeito é atribuído à diminuição da permeabilidade ao

Ninguém quer essa vida assim não Zambi.. Eu não quero as crianças