Qual o Ajustamento
Macroeconômico Necessário?
As questões dos salários.
Resultados das negociações coletivas gradativamente superaram o
INPC e têm aumento real aproximado de 1,5%
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 231
reaj. 470 reaj.
324 reaj.
316 reaj.
369 reaj.
495 reaj.
480 reaj.
548 reaj.
658 reaj.
640 reaj.
655 reaj.
715 reaj.
819 reaj.
814 reaj.
803 reaj.
803 reaj.
792 reaj.
762 reaj.
359 reaj. Acima do INPC-‐IBGE 51,9 39,1 43,5 35,1 51,5 43,2 25,8 18,8 54,9 71,7 86,3 87,7 76,6 79,5 87,7 86,9 93,9 86,0 92,8 Igual ao INPC-‐IBGE 3,9 15,5 19,8 14,6 15,2 19,6 27,7 23,0 26,1 16,3 10,7 8,3 11,8 11,8 7,8 7,1 4,7 7,6 4,5 Abaixo do INPC-‐IBGE 44,2 45,3 36,7 50,3 33,3 37,2 46,5 58,2 19,0 12,0 3,1 4,1 11,6 8,7 4,5 6,0 1,4 6,4 2,8 Aumento Real Médio 0,30 0,36 0,24 -‐0,45 0,30 -‐0,01 -‐0,72 -‐2,08 0,61 0,78 1,52 1,22 0,86 0,90 1,65 1,34 1,90 1,22 1,53
-‐10,00 -‐8,00 -‐6,00 -‐4,00 -‐2,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
Resultado das negociações na indústria é semelhante ao do conjunto
do mercado de trabalho
Distribuição dos reajustes salariais e valor do aumento real médio na Indústria, em comparação com o INPC-IBGE
Brasil, 2008-2014
Em comparação com outros setores, os salários dos admitidos na indústria
(e nos Serviços Industriais de Utilidade Pública) sofrem a maior queda
Salário do Trabalhador AdmiNdo em Relação ao Desligado
Setores da Economia -‐ Rais, em %, anos selecionadosSetores
1996
2002
2007
2009
2012
2013 2014
(1)ExtraNva mineral
0,85
0,88
0,92
0,89
0,91
0,79
0,75
Indústria de transformação
0,81
0,79
0,88
0,83
0,90
0,89
0,88
Serv. Ind. UNlidade Pública
0,70
0,68
0,78
0,76
0,82
0,71
0,85
Construção Civil
0,91
0,90
0,94
0,92
0,94
0,93
0,93
Comércio
0,87
0,83
0,90
0,90
0,94
0,94
0,94
Serviços
0,86
0,83
0,91
0,89
0,94
0,93
0,93
Administração Pública
0,82
0,93
0,87
0,98
0,92
1,01
0,91
Agrop., extr. vegetal, caça e pesca
0,86
0,95
0,92
0,93
0,95
0,95
0,95
Total
0,85
0,84
0,91
0,89
0,93
0,93
0,92
Salários dos admitidos em relação aos dos desligados na Indústria de
Transformação apresentam significativas variações segundo as atividades
Setores Atividades Transformação
1996 2002
2007
2009
2012
2013 2014
(3)Indústria de calçados
0,85
0,87
0,92
0,92
0,96
0,95
0,95
Ind. têxtil, vestuário e artefatos de tecidos 0,86
0,82
0,89
0,91
0,93
0,93
0,93
Ind. alimentícios, bebidas e álcool etílico
0,86
0,83
0,90
0,87
0,93
0,91
0,92
Indústria da madeira e do mobiliário
0,87
0,88
0,91
0,90
0,94
0,93
0,92
Indústria produtos minerais não metálicos 0,85
0,85
0,85
0,86
0,92
0,93
0,92
Indústrias B .F. C. P. S. D.(1)
0,77
0,82
0,90
0,85
0,89
0,89
0,88
Indústria. metalúrgica
0,76
0,81
0,87
0,81
0,86
0,87
0,86
Indústria mecânica
0,80
0,78
0,84
0,80
0,88
0,86
0,86
Ind. de papel, papelão, editorial e gráfica
0,84
0,70
0,82
0,81
0,85
0,84
0,86
Ind. do mat. elétrico e de comunicações
0,80
0,66
0,80
0,77
0,87
0,82
0,85
Indústrias Q. F. V. P. (2)
0,80
0,72
0,81
0,80
0,89
0,89
0,85
Indústria de material de transporte
0,68
0,70
0,72
0,67
0,86
0,84
0,79
Indústria de transformação
0,81
0,79
0,88
0,83
0,90
0,89
0,88
Fonte: MTE.Rais e Caged Elaboração: DIEESE
Nota: (1) Indústria da borracha, fumo, couros, peles, similares, indústrias diversas
(2) Indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria (3) Até julho
Salário do Trabalhador Admitido em Relação ao Desligado
Taxa de rotatividade alta e crescente na indústria
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Extra4va Mineral
Indústria de Transformação Construção Civil
Comércio
Serviços
Administração Pública Agricultura
Fonte: MTE. Rais . Elaboração: DIEESE
Rotatividade crescente na Indústria de Transformação
43,1%
55,2%
32,9%
37,4%
30% 33% 36% 39% 42% 45% 48% 51% 54% 57%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Global Descontada
Evolução das taxas de rotatividade global e descontada
Brasil, 2000 a 2012
Produtividade crescente na indústria de transformação e na geral
Evolução do índice de produtividade física
1segundo segmento da indústria
129,8
100
127,1
80 90 100 110 120 130 140 150
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Indústria Geral Indústria Extra4va Indústria de Transformação
Fonte: IBGE. Pimes – Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário
Uma pequena variação no pós-crise do CUT na indústria de
transformação e geral
Evolução do índice do Custo Unitário do Trabalho (CUT)
1segundo segmentos da indústria
Brasil, 2001-2013 (2001=100)
106,2 181,0
100 105,7
60 80 100 120 140 160 180 200
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Indústria Geral Indústria Extra4va Indústria de Transformação
Fonte: IBGE. PImes Elaboração: DIEESE
Nota: (1) O Custo Unitário do Trabalho expressa a relação entre a variação da folha de pagamento real e a produtividade do trabalho
Pequena elevação no gasto de pessoal em relação ao Valor da
Transformação Industrial (VTI)
Gasto Pessoal em % do VTI
2002-‐2012
Industria Total
Extra4va
Transformação
2002
20,7
15,6
20,9
2003
20,4
14,9
20,6
2004
19,9
13,0
20,1
2005
20,8
11,7
21,2
2006
21,4
13,3
21,7
2007
22,0
14,3
22,3
2008
21,1
11,7
21,6
2009
24,2
16,2
24,6
2010
22,7
10,6
23,7
2011
23,0
9,8
24,4
2012
24,3
12,0
25,5
Fonte: IBGE Pesquisa Industrial Anual
Obs.: Empresas com 1 ou mais pessoas ocupadas
Custos e despesas -‐ gastos de pessoal -‐ salários, reNradas e outras remunerações % do VTI
Estrutura do custo em %: gasto com pessoal mantém-se, insumos
caem e mercadorias para revenda têm elevação
Fonte: IBGE. PIA - Pesquisa Industrial Anual
Estrutura de custos e despesas de itens selecionados Brasil -‐ 1996-‐2012 (Em %)
Indústria Transformação
Itens de custo das empresas 1996 2002 2003 2007 2010 2012
Gastos de pessoal 19,3 11,5 12,3 13,1 14,4 14,2
Consumo de matérias-‐primas, materiais auxiliares e componentes 42,1 41,4 46,7 48,5 45,4 43,1
Custo das mercadorias adquiridas para revenda 4,7 3,8 3,8 4,3 5,9 8,0
Compras de energia elétrica e consumo de combus^veis 2,1 2,1 2,5 2,6 2,7 2,5
Consumo de peças, acessórios e pequenas ferramentas 1,3 1,0 1,2 1,3 1,2 1,0
Serviços industriais prestados por terceiros e de manutenção 2,5 2,7 2,8 3,3 3,4 3,0
Aluguéis e arrendamentos 0,6 0,6 0,6 0,5 0,7 0,7
Despesas com arrendamento mercanNl 0,3 0,2 0,2 0,3 0,4 0,8
Impostos e taxas 0,4 0,6 0,6 0,8 0,6 0,5
Depreciação 12,0 20,9 12,2 9,7 9,3 10,3
Despesas com vendas, inclusive comissões 2,2 2,7 2,6
Água e esgoto 0,1 0,1 0,1
Demais custos e despesas operacionais 13,4 14,2 15,7 14,8 12,2 11,8
Emprego na indústria - desafio de continuar crescendo
ÍNDICE DE PESSOAL EMPREGADO NA INDÚSTRIA
Brasil 1994 -‐ 2014 (média de 1994 = 100)
1994 100,0 1995 98,9 1996 91,6 1997 87,8 1998 82,6 1999 77,8 2000 78,4 2001 79,1 2002 78,8 2003 78,2 2004 81,1 2005 84,0 2006 85,7 2007 89,2 2008 93,2 2009 90,1 2010 95,3 2011 97,3 2012 96,9 2013 97,6 2014* 98,1
* Dado acumulado em 12 meses até maio Fonte: IPEADATA
100,0 98,9
91,6
87,8
82,6
77,8 78,4 79,1 78,878,2 81,1 84,0 85,7 89,2 93,2 90,1 95,3
97,3 96,9 97,6 98,1
Evidencia-se desaceleração da criação de emprego
América Latina e Caribe (10 países): Taxa de ocupação e taxa de desemprego
1º trimestre de 2008 a 1º trimestre de 201
(Variação interanual em pontos percentuais)
Fonte: Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), sobre base de dados oficiais
A região exibe níveis muito baixos de produtividade
PIB por ocupado, por região
(Em dólares constantes de 2000
)
3 500
7 000
10 500
14 000
17 500
20 000
40 000
60 000
80 000
100 000
1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009
D
ó
la
re
s
co
n
st
a
n
te
s
d
e
2
0
0
0
D
ó
la
re
s
co
n
st
a
n
te
s
d
e
2
0
0
0
OECD* (eje izq.)
América del Norte (eje izq.)
América Latina y Caribe (eje der.)
Asia Oriental** (eje der.)
África Subsahariana (eje der.)
Mundo (eje der.)
Fuente: Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), Observatório de Igualdade de Gênero da América Latina e Caribe, sobre a base de
Heterogeneidade elevada nas empresas de menor porte
Produtividade relativa dos diferentes agentes em relação às grandes empresas
(Em porcentagem)
Fonte: Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal)
A estrutura produtiva não mudou; é heterogênea e desigual
América Latina (18 países): indicadores de
heterogeneidade estrutural, por volta de 2009
America Latina (18 países): PIB por ocupado
por volta de 2009
(em milhões de dólares)
Fonte: Cepal, com base em R. Infante, “América Latina en el ‘umbral del desarrollo’. Un ejercicio de convergencia productiva”, Working Paper, No 14,