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O comprimento da trajetória de um projétil.

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(1)

O Comprimento da Trajetoria de um Projetil

Theprojetilepathlength

Antonia D. S.Bruno

Departamento deEngenhariaMe^aniaeProdu~ao,

Universidade FederaldoCeara,

CaixaPostal 12144,60455-760, Fortaleza,CE,Brasil

J.Mauriio O.Matos

Departamentode Fsia, UniversidadeFederaldoCeara

CaixaPostal 6030,60451-970, Fortaleza,CE,Brasil

mauriiofsia.uf.br

Reebidoem16deoutubro,2001. Aeitoem4demaro,2002.

Nestetrabalhoapresentamosoaluloanaltiodoomprimentodatrajetoriadeumprojetilonde,

nasequa~oesdomovimento,einludaumaforadeatritodiretamenteproporionalaveloidade

doprojetil. Apesardapresenadaforaderesist^eniadoar,epossvelresolveranalitiamenteas

equa~oesdomovimentoedeterminaraequa~aodatrajetoriaeoseuomprimento.Comparamosos

resultadosobtidosomomodeloparabolioedeterminamoso^angulodelanamentoqueproporiona

omaioromprimentodatrajetoria.

Inthis work we present the alulation of the path length of a projetile where, inthe motion

equation, a drag fore diretly proportional to the veloity of the projetile has been inluded.

Despiteofthedragforeitispossibletosolvethemotionequationsanddeterminethepathandits

lengthexatly. Theobtainedresultsareomparedwiththeparabolimodelandthelaunhangle

thatgivesthegreatestpathlengthisomputed.

I Introdu~ao

A abordagem lassia do movimento de um projetil

lanado da superfie da terra geralmente resolve as

equa~oesdomovimentoe, subsequentemente,obtem a

equa~aodatrajetoria,otempodev^oo,aalturamaxima

atingida e o alane. O exemplomais simplesde um

estudo desta natureza, apresentado nos ursos

intro-dutorios de fsia para alunos de fsia eengenharias,

eo domovimento deum projetilque obedeeo

mod-eloparaboliodeGalileu[1℄,ondesedesprezaqualquer

inu^eniadaatmosfera. Reentementeessaabordagem

foiexpandidainluindo-seoalulodoomprimentoda

trajetoria doprojetil[2℄. Foimostradoqueepossvel,

a partirda equa~ao da trajetoria e mediante uma

in-tegra~ao,obter-seumaexpress~aoanaltiaparao

om-primento datrajetoria.

Quando se inluem os efeitos da resist^enia do

ar sobre o movimento de um projetil, a solu~ao das

equa~oes do movimento torna-se mais difil e n~ao

pode ser obtida analitiamente [3℄. No entanto, para

numerodeReynoldsR

e

<1:0,aforaderesist^eniado

ar pode ser assumida omo diretamente proporional

a veloidade do projetil [4,5℄ e podemos resolver as

equa~oesdomovimentoanalitiamente.

Nestetrabalhoapresentamos oalulo analtio do

omprimento da trajetoria de um projetil assumindo,

alem da fora gravitaional, uma fora de resist^enia

diretamente proporionalaveloidadedoprojetil. Na

se~ao II, apresentamos detalhes do alulo; na se~ao

III,omparamososresultadosobtidosomos

resulta-dos obtidos om o modelo parabolio, e na se~ao IV

apresentamosasonlus~oes.

II Detalhes do alulo

Nestase~aomostraremosoalulodoomprimentoda

trajetoriadeumprojetilnosmodelosparabolioeom

resist^eniadoar.

(2)

mentos difereniaisdS,dx edy, dS= p dx 2 +dy 2 :

Figura1. Ilustra~aodarela~aogeometriaentredS,dxe

dy.

Aintegra~aodedS seguediretamente

S= R

Z

0 r

1+( dy

dx )

2

dx; (1)

onde R eoalane. Conheendo-sea equa~aoda

tra-jetoria do movimento, S eobtidadiretamente atraves

da Eq. (01). Observando que dy / dx = v y / v x ;

pode-mos, alternativamente,determinarS integrandoaEq.

(01) no tempo, ou seja: para o modelo parabolio

v

x = v

0

os e v

y = v

0

sen gt onde v

0

e s~ao

re-spetivamente aveloidadee o^angulo delanamento.

Esrevemosent~ao

s 1+ dy dx 2 = s v 2

+( u gt) 2

v 2

;

ondev=v

0

os eu=v

0

sen. A integraldenida na

Eq. (1)podeseresritaomo

S= T Z 0 q v 2

+( u gt) 2

dt; (2)

ondeT =2u=geotempodev^oo. Fazendoamudana

de variavel, = u gt, podemos esrevera Eq. (2)

omo S= 2 g u Z 0 p v 2 + 2 d: (3)

A integral denida na Eq. (3) e uma integral

tabelada [6℄ que, resolvida e apos uma pequena

ma-nipula~aoalgebria,nosda

S= v

2

0

sen+os 2

ln(

1+sen

)

: (4)

AEq. (4)eamesmaequa~aoobtida,narefer^enia

[2℄,quandodS foi integradaemx.

b) Modeloomresist^enia do ar

Assumindo-seuma foraderesist^eniaomoarda

forma ~

F = b~v, asequa~oesdomovimentodoprojetil

s~aoesritasomo



x= kx_ (5a)

e



y= ky_ g: (5b)

Ondek=b=m,meamassadoprojetilegea

ae-lera~ao da gravidade. As equa~oes (5a)e (5b) podem

serintegradasfailmente[7,8℄forneendo

_ x=v

0 ose k t ; (6a) e _ y=(v

0 sen+ g k )e k t ; (6b)

Integrando as equa~oes (6a) e (6b), obtemos as

posi~oesx ey:

x= v 0 os k (1 e k t ); (7a) e y= 1 k v 0 sen+ g k 1 e k t g k t: (7b)

A equa~ao da trajetoria pode ser enontrada

eliminando-se o tempo entre as equa~oes (7a) e (7b),

obtendo-se

y=(tg+ g kv 0 os )x+ g k 2 ln(1 kx v 0 os ) (8)

OtempodesubidadoprojetiledeterminadodaEq.

(6b)omy_ =0,

t s = 1 k ln(1+ kv 0 sen g ) (9)

Substituindo o valor de t

s

na Eq. (7b),

determi-namosaalturamaximaatingidapelo projetil

H = v 0 sen k g k 2 ln(1+ kv 0 sen g ): (10)

Para estabeleermos o omprimento da trajetoria

proederemosomono asodomodeloparabolio,

in-tegraremosno tempo. Usandoasequa~oes (6a)e(6b)

esrevemos

dy

dx =

(ku+g) ge k t

kv

; (11)

ondeu ev s~ao denidas omo anteriormente.

Substi-tuindo a Eq. (11)na Eq. (1) eintegrando no tempo

(3)

S= T Z 0 p k 2 v 2

+(ku+g) 2

2g(ku+g)e k t +g 2 e 2k t kv ( v e k t

)dt : (12)

Fazendo-seumamudana devariavel,=e k t

e denindo=k 2

v 2

+(ku+g) 2

, b= 2g(ku+g)ea=g 2

, a

Eq. (12)podeseresritaomo

S= 1 k 2 " Z 1 p a 2

+b+

2

d (13)

onde"=e k T

eT eotempodev^oo. AintegraldenidanaEq. (13)eumaintegraltabelada[6℄que,resolvida,nos

fornee S= 1 k 2 f p

a+b+ r

a" 2

+b"+

" + p aln( 2 p a p a" 2

+b"++2a"+b

2 p

a p

a+b++2a+b ) + b 2 p ln[ (2 p p

a+b++b+2)"

2 p p a" 2

+b"++b"+2

℄g : (14)

d

Paraobtermos valoresdeS,eneessario

onheer-mos otempo de v^oo T. Ovalor de T pode ser

alu-ladoatravesdaEq. (7b)admitindo-sey =0:Ou seja,

otempodev^oosatisfazaequa~aotransendental

gT = u+ g k 1 e k T ; (15)

que pode ser resolvida graamente ou usando-seum

metodo numerio tal omo o metodo de Newton [9℄.

Nase~aoseguinte,faremosompara~oesentreos

resul-tados do modelo parabolio, Eq. (4) e o modelo om

foraderesist^eniadoar,Eq. (14).

III Resultados

Para veriarmos aexatid~aoda Eq. (14), integramos

numeriamenteaEq. (13)usandouma rotinabaseada

no algoritmo de Romberg [10℄. Fizemos tambem um

aluloaproximadodeS usando,naEq. (14),otempo

dev^ooobtidode umaleiempria,formuladapor

Lit-tlewood[11℄,quetemaseguinteforma:

T L = s 8H g : (16)

H e a altura maxima atingida pelo projetil e g e

a aelera~ao da gravidade. J. E. Littlewood foi um

pesquisadoringl^esqueestudouexaustivamenteos

pro-blemas de balstia durante a primeira grande guerra

mundial e estabeleeu a lei empria denida na Eq.

(16) para o movimento de projeteis lanados da

quandoomovimentodoprojetileparabolio. Podemos

investigaranaturezadaformula(16)nopresente aso

noregimedekT <<1. Iniialmente,expandimosa

ex-ponenialnaEq. (15)paradeterminarmosotempode

v^ooemsuessivasaproxima~oes[7,8℄,obtendo

T = ku+g

gk kT k 2 T 2 2 + k 3 T 3 6 : (17)

DividindoporT,podemosesreveraEq. (16)omo,

T = 2u

ku+g +

kT 2

3

: (18)

Nolimitek!0(modeloparabolio),aEq. (17)nos

forneeotempodev^ooorrespondente,T

0

=2u=g:De

modoque, sekebempequenomasn~aozero,otempo

de v^ooseriaaproximadamente igualaT

0

. Seusarmos

estevaloraproximadonaEq. (17),obteremosotermo

seguinteemprimeiraordememk:

T 1 = 2u g " 1+ ku g 1 + 2ku 3g # : (19)

Paraavaliarmosotermoku/g emompara~aoakT,

alulamos ku/g e kT para diferentes valores de v

0 e

(4)

Figura2. Curvasdeku=g ekT emfun~aodo^angulode

lanamento.

Podemos veriar que, para todos os asos,

ku=g<kTdemodoquepodemosexpandirotermo

en-tre par^enteses,Eq. 18,eesrever

T

1 =

2u

g

2ku 2

3g 2

: (20)

AEq. (20)nosdaotempodev^ooemprimeira

or-dem. Mostraremos agora que podemos determinar a

Eq. (20)apartirdalei deLittlewood. Usandoovalor

deH;Eq. (10),naEq. (16)eexpandindoologaritmo,

temos

T

L1 =

s

8

g

u

k g

k 2

ku

g k

2

u 2

2g 2

+ k

3

u 3

3g 3

:

Considerando termos ate primeira ordem, amos

om

T

L1 =

2u

g s

1 2ku

3g

que,expandindoaraizquadrada,nosfornee

T

L1 =

2u

g

1 1

2 2ku

3g

= 2u

g

2ku 2

3g 2

queeomesmo resultado da Eq. (20). Vemos, ent~ao,

quealei empria deLittlewood e,para oaso de

re-sist^enia do ar proporional a veloidade do projetil,

uma expans~ao em pot^enias de k e que oinide em

primeiraordemomovalorexatopara kpequeno.

Numeriamente, podemos estudar a disrep^ania

entrealeideLittlewoodeosresultadosexatosdo

pre-sentemodelo,denindooerroperentualrelativoomo:

=

T T

L

T

100% : (21)

Natabela1,mostramosvaloresdeparadiferentes

valoresdek, dev

0

edo ^angulode lanamento.

Pode-mos veriar que, para k < 1;0, os erros perentuais

relativos s~ao menores que 1,0%, indiando que neste

regimeaformuladeLittlewoodnosfornee temposde

v^ooompreis~aodestaordem.

Na tabela 2, mostramos uma ompara~ao entre o

resultadoaproximado,usandoaleideLittlewood para

otempodev^oonaEq. (14),eoresultadodaintegra~ao

numeriaeanaltiaomotempodev^ooobtidodaEq.

(15)resolvidapelometododeNewton. Adotandoo

sis-tema MKS, osvalores k = 0,1; 0,5; 1,0/s,v

0

= 20,0

m/s eg =10,0 m/s 2

s~ao assumidospara diversos

va-lores do ^angulo de lanamento. Observandoa tabela

2,notamosqueosresultadosanaltiosenumerioss~ao

iguaisnonumerodegurasapresentadas,eoresultado

aproximadoapresentaumadisrep^ania,resenteom

ovalordek;emrela~aoaoalulonumerioeanaltio.

Comoeradeseesperarparak=0,1/s,oerrorelativo

maximoede apenasde0,05%; noasodek=0,5 /s;

oerrorelativomaximoede0,89%;e parak=1;0/s,o

errorelativomaximosobepara2,5%.

NaFig. 3,mostramosograodoomprimentoda

trajetoria(S)edoalane(R )emfun~aodo^angulode

(5)

mo-v

0

=10,0 m/s eg=10,0m/s 2

:Claramente,ograo

mostraoefeitodaresist^eniadoarnoomprimentoda

trajetoria e no alane. Para ^angulos de lanamentos

maioresdoque10 0

,adiferenaentreosomprimentos

dastrajetoriasedosalanesaentua-seeastrajetorias

maximasorrespondentesdiferememmaisde30%. Os

alanesmaximos,porsuavez,diferememmaisde32

% .

Para lanamentos vertiais ( = =2) os

ompri-mentos dastrajetoriaspodem serobtidosfailmente e

podemosdeterminaradiferenadeomprimentoentre

as duastrajetoriaspelaseguinteexpress~ao:

S=S

0

( =2) S

k

(=2)= 2g

k 2

ln

1+ kv

0

g

+ v

2

0

g 2v

0

k

: (22)

d

Tabela2. Compara~aodoomprimentodatrajetoriadeumprojetil. Caluloaproximado,numerioeanaltio.

0

=10;0m/s,g=10;0m/s 2

.

Podemos notar que, no limite k ! 0, temos que

S!0equandok!1,S! v

2

0

g

, queeovalordo

omprimentodatrajetoriadomodeloparabolio. Para

o asomostrado na Fig. 3, a Eq. (22) nosdaS =

2,44m, que esta de aordo om o valor alulado na

gura.

NasFigs. 4e5,mostramososgraosdeumestudo

doomprimentodatrajetoriaedoalaneemfun~aodo

par^ametrok:ApresentamosurvasdeSeRemfun~ao

(6)

Figs. 5e7temos agoraosresultadosdeS eR para k

= 0,5/s ediferentes veloidadesdelanamento: v

0 =

5,0; 10,0e20,0m/s.

Figura 3. Grao de S e R em fun~ao do ^angulo de

lanamento paraomodelo parabolio (linha pontilhada)e

paraomodeloomresist^eniadoar(linhaontnua).

Figura4. CurvasdeSemfun~aodo^angulodelanamento

paradiferentesvaloresdek.

Figura5.CurvasdeRemfun~aodo^angulodelanamento

Figura6. CurvasdeS emfun~aodo^angulodelanamento

paradiferentesveloidadesiniiais. k=0,1/s.

Figura7. CurvasdeRemfun~aodo^angulodelanamento

paradiferentesveloidadesiniiais. k=0.1/s.

Fazendo dS/d =0 na Eq. (4), podemos

determi-naro^angulodelanamento,queproduzatrajetoriade

maior omprimento no modelo parabolio, para uma

dadaveloidadedelanamento,ouseja,

sen

max ln

1+sen

max

os

max

=1 (23)

A Eq. (23) e uma equa~ao transendental uja

solu~ao pode ser obtida graamente ou, por

exem-plo, pelo metodo de Newton [7℄. Resolvendo (23)

pelo metodo de Newton, obtivemos, para o modelo

parabolio, o^angulo de lanamento queproduza

tra-jetoria de maior omprimento independentemente do

valor da veloidade de lanamento. O valor de

max

aluladoomdezesseisgurase

max

=56,4658351274523 50 0

:

Para obtermos

max

para o modelo om atrito

derivamos numeriamente a urva S() e veriamos

o^angulo para oqual aderivada se anula. NaFig. 8,

(7)

Figura 8. Grao de S e dS=d em fun~ao do ^angulo de

lanamento.

Finalmente, na Fig. 9, apresentamos os valores

maximosdoomprimento datrajetoria,doalaneem

fun~aodekemostramostambemosvalores

orrespon-dentesde

max

. Aveloidadedelanamentofoi: v

0 =

20,0 m/s.

E interessante notar que, quandok rese,

o^angulodelanamentoquedaRmaximodiminui;

en-quantoque,paraoomprimentodatrajetoria,o^angulo

quedaS maximoaumentaparav

0 xa.

Figura 9. Valores do omprimento maximo datrajetoria,

doalanemaximo,maxek.

IV Conlus~oes

A determina~aodo movimento deumprojetillanado

da superfie da terra e um problema importante na

historia da me^ania. O modelo mais simples,

movi-mentodoprojetilnaaus^eniadaatmosfera,eabordado

nosursosintrodutoriosdefsiaomoumexemplo

im-portantedemovimentoemduasdimens~oes. Apresena

da atmosferaintroduz foras de atritoque ompliam

aobten~aodassolu~oesparaesteproblema. Neste

tra-balhoanalisamosummodelodemovimentodeprojetil

que,alemdaforagravitaional,inluiumaforade

ar-rastediretamenteproporionalaveloidadedoprojetil.

Resolvemosanalitiamente as equa~oes do movimento

ederivamosumaexpress~aoparaoomprimentoda

tra-jetoria. No desenvolvimento deste trabalho, tanto o

tratamentoanaltioomoousodemetodosnumerios

foram neessarios e podem ser implementados omo

exemplo,nosursosbasiosdeme^ania,ensejandoao

estudanteexperi^eniateoriaeomputaional.

Agradeimentos

AgradeemosaoProf. LindbergL.Gonalvespelas

valiosas disuss~oes e ao arbitro pelas sugest~oes. Este

trabalhofoinaniadoparialmentepelaFINEP.

Refer^enias

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Imagem

Figura 1. Ilustra ~ ao da rela ~ ao geom etria entre dS, dx e
Figura 2. Curvas de ku=g e kT em fun ~ ao do ^ angulo de
Tabela 2. Compara ~ ao do omprimento da trajet oria de um proj etil. C alulo aproximado, num erio e anal  tio.
Figura 3. Gr ao de S e R em fun ~ ao do ^ angulo de
+2

Referências

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