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Efeitos de produtos químicos na transpiração e no potencial da água de seringueira (Hevea brasiliensis Muell . Arg. cv.RRIM 600).

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Academic year: 2017

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E F E I T O S D E P R O D U T O S Q U Í M I C O S N A T R A N S P I R A Ç Ã O E N O P O T E N C I A L D A A G U A D E S E R I N G U E I R A ( H E V E A

B R A S I L I E N S I S M U E L L , A R G , c v . R R I M 6 0 0 )

P . R . C . C A S T R O * L.R. ANGELOCCI**

A . C . V I R G E N S F I L H O * * * O . R IM A V E S I* * *

M.A. REZENDE***

* P r o f e s s o r T i t u l a r , O p t s d e B o t a n i c a , E.S. A . " L u i z d e Q u e i r o z " , U S P , C . P . 9 , 13400-P i r a c i c a b a , S 13400-P .

* * A s s i s t e n t e D o u t o r , O p t ° - - d e F í s i c a e M e t e o r o l o g i a , E . S . A . " L u i z d e Q u e i r o z , U S P .

* * * F i t o f i s i o l o g i a E c o l ó g i c a , C u r s o d e P O s - G r a d u a ç ã o , E . S . A . " L u i z d e Q u e i r o z " , U S P .

RESUMO

Um exper iment o foi reali zado em

condi ções de campo , em Pirac icaba (SP), visan do avali ar a efici ência de difer entes produ tos quími cos, em apli cação folia r, na taxa trans pira tória e no poten cial da água de folhas das plant as de serin gueir a (He Yea brasi liens is cv. RRIM 600) com 1,5 ano de idade . Os trata mento s

u-tiliz ados foram : polis sulfe tc, de

poli etile no (Good -rite peps) 0,04 %,

oxiet ileno docos anol (Oed green ) 2%,

cauli m (sili cato de alumi nio) 3%, e

atraz ine 50 ppm, alem do contr ole..

Atrav és do méto do da pesa gem rápid a de

folha s desta cadas , com balan ça

de torço tipo Jung, verif icou-se

a per da de águ a pel as pla nta s de se

rin guei ra foi res tri ngi da sig nif ica

tiv ame nte pel o ant i-tra nsp ira nte me

tab óli co (at raz ine ) com rel açã o ao

con tro le, aos for mad ore s de fil me e ao

ref let or. Pol iss ulf eto de pol iet i len o

apr ese nto u as men ore s amp lit u de s de var iaç ões na tax a res pir ató ria . Atr azi ne tam bém pro mov eu a man ute nçã o do pot enc ial da águ a das fol has mai s alt o

(-7,8 bar s) com rel açã o ao con tro le

(-14, 8 bar s), de aco rdo com

det erm ina çõe s efe tua das atr avé s da

Câm ara de Sch ola nde r.

(2)

38 PLANTA DANINHA

SUMMARY

EFFEC TS OF CHEM ICALS ON

TRANS PIRATION AND WATER

POTE NTIAL OF RUBBE R PLANT

(Hev ea brasi lien sis Muell . Arg. cv.

RRIM 600)

This rese arch deals with the effec ts of chemi cals on trans piration and water poten tial of Hevea brasi liens is cv. RRIM 600 on plant s, with 1,5 year old, under

field conditio ns. Rubbe r plant s were

spra yed with polie thylen e polys ulfi te

0,04% , oxyet hylen e docosa nol 2%, kaoli n 3%, atraz ine 50 ppm, and check . A high er

effi cienc y again st water loss was

obser ved for atraz ine (10,9 mg wate r .

cm-2 . min-1) in relat ion to check plant s

(14,6 mg water . cm . min-1) at the

maxim um trans pirat ion rate avera ge.

Polyet hylen e polysu lfite pres ented lower

ampli tude varia tion of the trans pirat ion

rates durin g the measu remen ts at the day

perio d. Atraz ine promo ted the

maint enanc e of a highe r water poten tial (-7,8 bars) compa red to check treat ment (-14,8 bars) .

KEYWORDS:Rubber plant, antitrans-pi ra nt s , wa te r po te n ti al .

INTRODUÇÃO

O processo transpiratórioocorre devido a

demanda de umidade criada pela atmosfera,

este é o principal fenômeno envolvido nas relações hídricas das plantas, sendo que

os gradientes existentes no sistema

solo-planta-atmosfera respondem pela

absor ção, trans porte e perd a de água pelos veget ais. A trans piraç ão mostr a-se neces sária ao proc esso de resf riame nto da super fície folia r, distr ibui ção da água e trans porte de nutri ntes no inter ior da plant a (1).

Na cultu ra da serin gueir a, o plant io de mudas com dois lança mentos madur os pode atin gir altos níveis de perda no campo , se as con diçõe s de preci pitaç ão

nos dois meses pós -plant io não se

mostr arem favoráveis. Isto ocorr e devid o

ao gradiente de poten cial da água

estab elecid o pela trans piraç ão na fase que antec ede a inici ação da rizog ênese, provo cando inici almen te o murch ament o

foli ar e poste riorm ente forte défic it

hídri co na plant a.

A apli cação de produ tos quími cos sobre as folha s, com propr iedad es de

antit ransp irant es, pode aumenta r a

resis tênci a das folha s à difus ão do vapor de água, promo ver aumen to do poten cial da água na plant a e evita r a desse cação (5).

Atrav és da aplic ação de anti

-trans piran tes, pode -se facil it ar o

enra izame nto e a taxa de sobre vivên cia das mudas no trans plant e, favor ecer o desen volvi mento contr olar os efeit os do défic e hídri co (7). A utili zação de anti -trans piran tes pare ce ser mais efici ente quand o a umi dade do solo encon tra-se 4C% abaix o da capac idade de campo (8). Algu ns antit ransp irant es podem afeta r a foto ssínt ese e a fixaç ão do dióxi do de

carbo no, além de aumen tarem a

(3)

PLANTA DANINHA 39

produtos refle tores parec em não tra zer esses incon venie ntes (10).

Os antit ransp irant es podem ser

classifi cados em forma dores de filme, refl etore s e metab ólico s.

Os forma dores de filme blo queia m a saída do vapor de água das folha s atrav és

da forma ção de cama das monom

o-lecul ares sobre a super fície do limbo foli ar, sendo geralm en te const ituíd os de álcoo is de cadeias longa s. Dentr e esses , encon tram os o polis sulfe to de polie tile no (Good -rite peps) que se polim eri za sobre

a folha , forma ndo úma ver dadei ra

pelí cula plást ica. Verif icou -se que a

apli cação deste anti transpi rante em

feijo eiro, nas doses de 0,0; 0,5; 2,0 e 5,0

ml. 1-1, prop orcio nou trans piraç ão médi a

diá ria de 23,4; 18,9; 15,3 e 13,9 mg .dm-2

.min-1 (2). Aplic ação de polis ulfet o de

polie tilen o 0,05 % no trans plant e de

pesse gueir o 'Tali smã' não afeto u o

desem penho das mudas (1). Pulve rizaç ão foli ar com polis sulf eto de polie tilen o 0,06% não alter ou signi ficat ivame nte o dese nvolv iment o das mudas de figue ira

'Roxo de Valin hos', por ocasi ão do

trans plant e(4).

Outro produ to deste grupo , bas tante utili zado, e o oxiet ileno docosan ol (Oed green ) obtid o do óleo de colza . Este

trans piran te mostrou -se efici ente no

trans plant e de pesse gueir o 'Tali smã' (14). Foi verific ado que o trata ment o de umdas de limão 'Crav o', por imers ão duran te 1 minut o, em oxiet ileno do cosan ol 3,6 e 9%, dimin ui signi ficat ivame nte a perda de plant as (6).

Pulverização de figueira 'Roxo de

Valinhos' com oxietileno docosanol 4%, aumentou a porcentagem de sobrevivênci a das mudas transplantadas (4). Aplicação de oxietileno docosa

nol 10%, no transplante da seringueira

'RRIM 600' com 1,5 ano de idade, evitou a seca dos ponteiros e a dessecação das mudas(3).

Os produtos refletores promovem

redução da radiação líquida na vegetação. Atuam através de aumento no albedo, causando maior reflexão da radiação solar (5). Um dos mais utilizados dentre os refletores é o caulim. Este agente refletor,

aplicado através da pulverização, em

amendoinzeiro , reduziu a perda de

água pelas plantas (8). Aplicação de caulim favoreceu a economiade água em plantas de cevada (16). Os componentes da produção de plantas de trigo também foram melhorados com a utilização de caulim (11).

Os antitranspira ntes metabólicos

induzem uma redução na abertura

estomática, restringindo as trocas gasosas através do ostíolo. Estes produtos podem interferir no potencial de pressão das células guarda, como no caso do herbicida atrazine, ou alterar a permeabilidad e da membrana plasmtica da célula. Aplicação de atrazine favoreceu o equilíbrio hídrico em plantas de sorgo (9). 0 uso de atrazine revelou - se promissor para aumentar a produção do amendoinzeiro (12). Plantas de cevada mostraram-se mais eficientes no uso da água quando pulverizadas com atrazine (17).

(4)

in-40 PLANTADANINHA

vesti gar os efeit os de antit ransp irantes em serin gueir a 'RRIM 600' atrav és da

deter minaç ão da trans pira ção e do

poten cial da água nas plan tas.

MATERIAIS E METODOS

Real izou -se o ens aio no Hort o

Expe rime nta l do Depa rta ment o de Botâ nic a

da E.S .A. "Lui z de Quei roz " em Pir aci caba

(SP) .For am uti liza das muda s uni for mes de

ser ingu eir a (He vea bra sil ien sis cv. RRIM

600) com 1,5 ano de ida de, alt ura médi a de

65 cm, pla nta das em sac ola s plá sti cas .

Em 05/ 10/ 84 pro ced eu-se a irr igaçã o do

subs tra to cont ido nas sa col as até o pont o de

sat ura ção. Em seg uid a as pla nta s for am

pul veri za das com os ant itr ans pir ant es até o

pont o de esc orr ime nto . Os tra tame ntos

for am com pol iss ulf eto de pol ietileno

(Goo d-rit e peps ) 0,0 4%. oxi til eno

doco san ol (oe d gree n) 2%, caul im ( sil ica to

de alu míni o) 3% e atr azin e 50 ppm, alé m do

cont rol e, sem apl ica ção de ant itr ans pir ant e.

Em 06/ 10/ 84, a par tir das 6:0 0 h da

manh a, com int erv alo s de 2 h, até as 18: 00

h, for am efe tua das det erm ina çõe s do pes o

de fol has madu ras em bal ança de tor ção,

visan do est abel ece r o pes o da água perd ida

na tra nspi raç ão, por uni dade de áre a fol iar e

por uni dade de tem po. Par a iss o, uti lizo u-se

o méto do das pes agen s ráp ida s de folhas

des tac adas (13 ). Com uma bal

an-ça de torçã o tipo Jung (Heidel berg,

Alemanh a), conveni entemen te protegi da da ação dos ventos por uma caixa de

acrílic o transpa rente, efetua ram-se três

pesagen s de 1 minuto para cada folha, estabel ecendo -se a variação média de peso corresp ondente a transpi ração, por unidade

de área do limbo foliar (cm2 ) e por

unidade de tempo (min). A area foliar foi calcul ada com base ao peso do molde da folha tomado em papel Whatman n01, em relação ao peso de uma área conheci da de papel.

As determi nações da taxa transpi

ra-tória foram acompan hadas pelo

estabel eciment o da tempera tura e da

umidad e relativ a no local, durante o

período de estudo.

Em seguida , as plantas foram levadas para condiçõ es de casa de vegetação e

mantid as sob irrigaç ão normal. Em

15/10/8 4 efetuou -se irrigaç ão, às 10 horas, sendo qúe das 15 às 16 horas realiza ram-se determi nações do potenci al da água em folhas maduras da seringu eira. Para isso

utilizo u-se a Câmara de Scholan der da

PMS Instrume nt Co. (Corval lis, Oregon) provida de uma fonte de nitrogê nio (15).

RESULTADOSE DISCUSSÃO

Observando-se a Figura 1, verifica-se que no dia da determinação (06/10/84) a

temperatura máxima ao sol foi de 39oC,

ao redor das 14:00 horas, com

uma umidade relativa do ar em

(5)

PLANTA DANINHA 41

(6)

42 PLANTA DANINHA

96% as 6:00 horas da manhã e 24oC e

72% as 18 horas .

A Figur a 2, apres enta a trans pi ração

(mg água. cm-2 .min-1) das folhas de

serin gueir a , duran te o dia, para cada trata mento , most rando a médi a em cada

horá rio de medi da. Veri ficou-se que

ocor reram padrões difer entes de

trans piraç ão de acord o com o trata ment o, sendo que a trans piraç ão medi a máxim a não ocorr eu a maxim a temp eratu ra (14 h), mas aprox imada ment e 2 horas antes (às 12 h), ao passo que para atraz i ne já

ocor reu as 10 horas . O atraz i ne

desta cou -se por promo ver menor taxa de trans piraç ão, em relaç ão ao contr ole, sendo que isso foi obser vado desde as

prim eiras l eitur as. O trata mento que

expr essou a taxa transpi ratóri a máxim a

foi com cau lim, que apres entou um

modelo semelhant e ao da respo sta a varia ção di urna do contr ole, segui ndo do

tra tamen to com oxiet ileno docos anol,

que apres entou varia ção nas medições inici ais em seu model o de respost a.

Consi deran do a taxa trans pirat ó ria

medi a maxim a, os efeit os dos

trata ment os em ordem decre scent e fo ram: cauli m > oxiet ileno docos anol > contr ole > polis ulfet o de polie ti leno > atraz ine, com perda s respe ctivas de 16,4; 15,4; 14,6; 13,8 e 10,9 mg água. cm .min . Em relaç ão a menor taxa trans pirat ória,

a ordem decre scent e foi: caúli m >

con trol e > polis ulfet o de polie tilen o > atraz ine = oxiet ileno docos anol, com

perd as respe ctiva s de-2,4; 2,3; 1,9; 1,6 e

1,6 mg água. cm-2.min-1.

Consi deran do a ordem decre scent e das

ampli tudes de varia ção nas ta xas

trans pirat órias em todos os horár ios teve

-se: cauli m > contr ole > atraz ine >

oxiet ileno > docos anol polis ulfet o de polie tilen o. Plant as trata das com cauli m

chega ram a uma trans piraç ão media

maxim a de 26,3 contra 20,7 das contr ole

e 16,1 mg - água .cm-2 .min-1 daque las

trata das com oxiet ileno docos anol.

A Figur a 3 apres enta as respo stas compa rativ as entre trata mento s para cada

hora rio de medi ção. Veri ficou -se

novam ente que não ocorr eu const ância entre os trata mento s para cada horar io.

Assim , as varia ções nas taxas

trans pirat órias medias para os

trata ment os com poli -sulfe to de

polie tilen o, oxiet ileno docos anol, cauli m e at razin e, em relaç ão ao contr ole, foram , resp ectiv ament e:

(7)
(8)
(9)

-PLANTA DANINHA

tamen tos, ocorr endo as dife rença s

maio res, como a de 159% maior , para polis ulfet o de polie tilen o, no hora rio das 14 horas , ou seja, na ocor rênci a da maio r

temp eratu ra ambie nte, embor a não

houve sse aqui maior taxa trans pirat ória. Destac a-se tam bem o trata mento s com cauli m, apre senta ndo maior freqü ência de taxas transpirat órias super iores ao con -trol e, excet o nas duas prime iras me diçõe s e o atraz ine com a maior freqü ência de taxas infer iores (ate 78%).

O compo rtame nto dos produ tos

apli cados , em funçã o do que pode ser

encon trado na liter atura , confi rmou a

efici ência do atraz ine (12) e não se

verif icou o compo rtame nto usual

do caulim . Todav ia, deve -se

consi derar que as dose s utili zada s

corr esponderem à metad e da norma lment e

recomendad a na liter atura , o que

também expli caria a baixa efici ência

do oxiet ileno docosa nol, que

mos-45

trou ser promi ssor como antit ransp i rante em mudas de serin gueir a (3).

Consi deran do os produ tos

anti-trans piran tes utili zados e suas do ses, verif icou-se, em ordem decre scente , a efici ência de acord o com sua categ oria: metab ólico s (atra zine) > forma dores de film e > refletores (caul im), sendo que somen te o metab ólico foi super ior ao

contr ole.

Apesa r da maior efici ência do

atraz ine, e acons elháv el concl uir sobre sua valid ade somen te após algum tempo de produ ção de matér ia seca, pois pode ocor rer algum efei to negat ivo sobre o

metab olism o normal da plant a, com

preju ízos ao acúmulo de matér ia seca. As deter minaçõ es do poten cial de água nas folhas trata das no (quad ro 1) confi r mam aquel as da taxa trans pirat ória quant o à efici ência dos compo stos testa dos.

Os poten ciais mostr aram varia

-Qua dro 1 - Val ore s do pot enc ial da águ a em bar s det erm ina dos com a Gâm a ra de

Sch ola nde r em fol has med ian as e mad ura s de mud as de He vea

(10)

46 PLANTA DANINHA

cões de -6 a -17 bars, nas deter minaçõ es reali zadas . O atraz ine, que evito u uma

taxa trans pirat ória ele vada , permi tiu,

(11)

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