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As implicações do conhecimento prático para a vigilância em saúde do trabalhador.

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Academic year: 2017

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As implicações do conheciment o prát ico para

a vigilância em saúde do t rabalhador

The co mmo n-se nse kno wle d g e and its imp licatio n

fo r the o ccup atio nal he alth surve illance

1 In stitu to de Saú de, N ú cleo d e In vestigação em Trabalh o e Saú d e, Secretaria d e Estad o d a Saú d e d e São Pau lo. Ru a San to An tôn io 590, 2oan d ar, São Pau lo, SP 01314-000, Brasil.

Len y Sato 1

Abst ract Th is article d eals w ith Occu p ation al Health Su rveillan ce as a h ealth action in d u ced by t h e w ork ers’ k n ow led ge. In ord er t o d ev elop t h is con cep t ion , it a d op t s t h e n ot ion of Hea lt h Su rveillan ce, esp ecially th e con cep t of p roblem , an d th e n otion of com m on sen se k n ow led ge u n -d er th e p ersp ective u se-d by social p sych ology. Su p p orte-d by th ese con si-d eration s, w e assu m e th at th e form u lation of a h ealth p roblem is a social rep resen tation . Th ese con sid eration s are u sed to exam in e th e p ractice of “w ork ers’ in vestigation s”as con ceived by th e Italian exp erien ce, p oin tin g to its im p lication s for th e form u lation of p roblem s an d id en tification of strategies in ord er to act on its d eterm in an ts.

Key words Occu p ation al Health ; Work er’s Health ; Pu blic Health Su rveillan ce; Health Psych ol-ogy; Social Rep resen tation

Resumo N este artigo, d iscu te-se a vigilân cia em saú d e d o trabalh ad or en qu an to u m a ação em saú d e m otivad a p elo con h ecim en to d os trabalh ad ores. O trabalh o p arte d a n oção d e vigilân cia à saú d e (esp ecialm en te n o con ceito d e p roblem a) e d e con h ecim en to p rático, tom an d o p or base a teoria d as rep resen tações sociais. Assim an corad o, d esen volve a con cep ção d e qu e a form u la-ção d e p roblem a d e saú d e é u m a rep resen tala-ção social e, com o tal, segu e u m a lógica p ecu liar. Es-sas reflexões são in corp orad as à d iscu ssão d a p rática d o m ap eam en to d e riscos d e acord o com o M od elo Op erá rio It a lia n o, a p on t a n d o su a s im p lica ções p a ra a form u la çã o d os p rob lem a s d e saú d e e a id en tificação d e estratégias p ara atu ar em seu s d eterm in an tes e con d icion an tes.

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O tem a Vigilân cia em Saú de do Trabalh ador p o-d e ser o-d iscu tio-d o so b vá ria s p ersp ectiva s: q u er com o u m a estratégia p ara a op eracion alização d e u m a d eterm in a d a p o lítica d e sa ú d e, q u er em seu s asp ectos legais, ou ain d a n o qu e se re-fere ao con trole social, só p ara citar algu n s.

A ab ord agem aqu i p riorizad a sob re esse te-m a a d o ta rá u te-m reco rte esp ecífico – o d e u te-m a a çã o em sa ú d e m o tiva d a p elo co n h ecim en to d os trab alh ad ores. En ten d e-se q u e esse recorte, em b o ra b a sta n te esp ecífico, p o ssa in stru m en talizar leitu ras m ais gerais sob re a vigilân cia em saú d e d o trab alh ad or, n os âm b itos con -ceitu al e op eracion al.

Pa ra a ssim p roced er, é req u erid a a a d oçã o d e d ois p on tos com o ap oio ao d esen volvim en to d a d iscu ssão. O p rim eiro d iz resp eito à con cep ção d e vigilân cia à saú d e e o segu n d o con cern e à d iscu ssão sob re o qu e é o con h ecim en -to d os trab alh ad ores.

A n o çã o d e vigilâ n cia , segu n d o Ba ra ta (1992), tem p elo m en o s d u a s p o siçõ es, a ssim sistem atizad as p or Teixeira & Pin to (1993:7): “a p rim eira qu e, através d o con ceito d e Vigilân cia à Sa ú d e, b u sca sin a liza r a a m p lia çã o d a s resp on sab ilid ad es d os serviços d e saú d e, in clu in -d o aí n ão ap en as o aten -d im en to aos -d an os e ao con trole d e certos riscos, m a s ta m b ém o con -trole d as con d ições d e vid a e d e d eterm in an tes am b ien tais d o p rocesso saú d e-d oen ça” e a se-gu n d a q u e, “em b ora assu m in d o a n ecessid ad e d e a m p lia çã o d o ra io d e a çã o d o s sistem a s d e vigilân cia ep id em iológica, b u sca p reservar cer-ta s ca ra cterística s esp ecífica s d esse co n ju n to d e ativid ad es”.

Trad icion alm en te, as ativid ad es d e con h e -cim en to d a situ ação d e saú d e têm sid o sep ara-d as ara-d aq u elas q u e visam a in tervir p ara con tro-lar e p reven ir os agravos e as con d ições q u e os gera m . Essa d ico to m ia en co n tra -se ta m b ém p resen te n as ações d os ser viços p ú b licos d iri-gid as à saú d e d o trab alh ad or, o q u e tem m ere-cid o críticas d e p rofission ais qu e atu am n esses serviço s, q u er p o r m o tivo s técn ico s, q u er p o r m o tivo s p o lítico s. Assim é q u e La ca z (1992:6) co lo ca -se: “... n ã o se p o d e co n ceb er a d ico to-m ia en tre ações d e vigilân cia ep id eto-m iológica e san itária, com o acon tece n o n ível in stitu cion al, seja do Min istério da Saú de, seja das Secretarias Esta d u a is d e Sa ú d e, o q u e d efin e lim ites q u e a ca b a m a ten d en d o in teresses o u tro s q u e n ã o o s d a p o p u la çã o tra b a lh a d o ra , n a m ed id a e m q u e d elim ita d e u m lad o a ativid ad e técn ica e, d e o u tro, a p o lítica , se fo rm o s p en sa r n a s re -p ercu ssões d as ativid ad es d e vigilân cia san itá-ria sob re o p rocesso d e trab alh o (as con d ições, am b ien tes e organ ização d o trab alh o), qu an d o se ch o ca co m o s in teresses em p resa ria is”. No

m esm o sen tid o, os p rofission a is d o Progra m a d e Saú d e d a Zon a Norte, d a Secretaria d e Estad o Estad a Saú Estad e Estad e São Pau lo (PSTZN, s.Estad .), iEstad en tificam q u e os p rofission ais d e saú d e torn am -se a lien a d o s d o p ro cesso n a m ed id a em q u e aqu eles qu e d etectam os p rob lem as n ão p lan e-jam n em execu tam a ação e vice-versa.

É ju sta m en te b u sca n d o ro m p er co m essa d icotom ia e, além d ela, com a d isp ersão d e ou -tra s a çõ e s e m sa ú d e, q u e a p rim e ira p o siçã o voltase p ara a n oção de vigilân cia e, n esse sen -tid o, ap resen ta-se aqu ela p rop osta p or Men d es et al. (1993), p ara os qu ais trata-se d e u m a p rá-tica in terd iscip lin a r in fo rm a d a p elo m o d elo ep id em iológico, “...qu e articu la, sob a form a d e op erações, u m con ju n to d e p rocessos d e trab a-lh o rela tivos a situ a ções d e sa ú d e a p reserva r, riscos, d an os e seqü elas, in cid en tes sob re in d ivíd u os, fam ílias, am b ien tes coletivos...” (Men -d es et a l., 1993:179). Co m o referem Teixeira & Pin to (1993:6), o ter m o Vigilâ n cia à Sa ú d e a s-sim co n ceb id o é u m “im en so gu a rd a -ch u va” q u e ob jetiva ju stam en te articu lar p ráticas d is-p ersas e h eterogên eas em saú d e coletiva, d es-de as voltadas p ara a assistên cia até as dirigid as p ara a p reven ção. Ain d a segu n d o Men d es et al. (1993:177), vigilâ n cia à sa ú d e n ã o é “... u m a m era a çã o d e p ro d u çã o d e in fo rm a çã o, m a s, fu n d am en talm en te, é a in terven ção sob re d e-term in an tes e con d icion an tes d e p rob lem as d e en fren tam en to con tín u o qu e in corp ora, ain d a, a çõ es d e ca rá ter in d ivid u a l. Esses p ro b lem a s sã o esco lh id o s p elo a lto im p a cto q u e têm n a s con d ições d e existên cia d e gru p os p op u lacio-n ais em m icroáreas esp ecíficas e p ela p ossib ili-d aili-d e ili-d e in tervir sob re eles”.

Nessa p ersp ectiva , a vigilâ n cia à sa ú d e re-m ete a u re-m con ju n to d e a ções visa n d o a in ter-vir em p roblem asd e saú d e, u m d os con ceitos-ch ave d a n oção d e vigilân cia à saú d e. Segu n d o Matu s (s.d .) apu dMen d es et al. (1993:169), u m p rob lem a é a “form u lação p ara u m ator social d e u m a d iscrep ân cia en tre a realid ad e con sta-tad a ou sim u lad a e u m a n orm a aceita ou cria-d a com o referên cia”, ou seja , en tre “o q u e é” e “o q u e d everia ou p od eria ser”, situ an d o-se es-se ator n o cen ário social. Isto leva a u m a d ecor-rên cia im p ortan te n o qu e se refere ao p rocesso m esm o d e form u la çã o d os p rob lem a s d e sa ú d e, ten d o em vista qu e n ela d eve estar con tem -p lad a a -p artici-p ação d esses atores.

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-m en o s fo r-m u la d o s p o r ca tego ria s a tin en tes à lógica em p regad a p elo con h ecim en to d os atores sociais leigos. Isto ten deria a am pliar a orien -tação trad icion alm en te ad otad a n essas ações, a o restrin gir su a a tu a çã o so b re a s ca u sa s d a s doen ças, aciden tes e m ortes. Um p roblem a, p or vezes, a p resen ta -se n ã o co m o co isa ob jetiva-m en te detectável aos olhos de terceiros, jetiva-m as co-m o vivên cia su b jetiva, algo cu ja caracterização é rela tiva , p o is o p ro b lem a é d efin id o n a rela -ção das p essoas com as situ ações vividas, sejam estas relações d in am izad as n o âm b ito d o local d e trab alh o, n a escola, n a m orad ia. Por isso, es-sa n oção alarga o foco d e ação d a vigilân cia.

No q u e se refere às estratégias p ara a id en -tifica çã o d o s p ro b lem a s, Ca stella n o s (s.d .:26) id en tifica, d en tre as várias p ossíveis, as técn i-cas p articip ativas. Segu n d o o au tor, “su a m aior va n ta gem é q u e recu p era m o co n h ecim en to coletivo m ed ian te técn icas d e p articip ação d o gru p o n as d ecisões. Ou tra van tagem im p ortan -te é qu e n ão restrin gem a avaliação d e n ecessi-d aecessi-d es e p rob lem as àqu eles qu e são qu an tificáveis e a o s q u e p o d em ser id en tifica d o s m e -d ian te os registros e en qu etes”.

Ao se tra n sp o rta r essa d iscu ssã o p a ra o cam p o d a saú d e d o trab alh ad or, p rin cip alm en -te a tra vés d o con ceito d e p roblem a, p ossib ili-ta -se q u e o co n h ecim en to d o s tra b a lh a d o res so b re a rela çã o sa ú d etra b a lh o seja legitim a -m en te con te-m p lad o co-m o p rop u lsor d as ações d e vigilân cia e n ão seja ap en as visto com o u m a req u isição carregad a d e valores p olítico-id eo-lógicos, p ois, n a d efin ição d e p rob lem a, n a d e-fin içã o d e p rio rid a d es e d e estra tégia s p a ra atu ar sob re seu s d eterm in an tes e con d icion an -tes, tod os os atores sociais d evem p articip ar.

Em sa ú d e d o tra b a lh a d o r, d ia gn o stica r a s con d ições d e trab alh o e saú d e p ara eleger p riorid ad es n o sen tid o d e elim in ar os d eterm in an -tes e con d icion an -tes d os p rob lem as d e saú d e a p artir d o con h ecim en to d os trab alh ad ores n ão é u m a p rática n ova, m as m erece ser refletid a.

A cla ra exp licita çã o em u m a p ro p o sta d e a tu a çã o a p a rtir d o co n h ecim en to d o s tra b a -lh ad ores é en con trad a n o Mod elo Op erário Ita-lian o, d ifu n d id o n o Brasil n a área sin d ical e n os ser viço s p ú b lico s d e sa ú d e, ten d o in sp ira d o, recen tem en te, a p ortaria no5, d e 20 d e agosto d e 1992, d o Min istério d o Tra b a lh o, so b re a ob rigatoried ad e d e elab oração d o Map a d e Ris-cos Am b ien tais p elas CIPAs (Sato et al., 1993), ob riga toried a d e essa a gora in serid a n a p orta -ria no1.315/ 1994 sob re as CIPAs.

O p ressu p osto b á sico d o Mod elo Op erá rio é qu e os trab alh ad ores ‘n ão d elegu em’ a ou tros aqu ilo qu e d iz resp eito à su a saú d e e, p ara n or-tear a elab oração d e p au tas d e reivin d icação –

visa n d o a in ter vir so b re o s risco s –, p ro p õ e u m a m eto d o lo gia d e co n h ecim en to d esses p rob lem as. Parte d a ‘su b jetivid ad e/ exp eriên cia o p erá ria’; tra b a lh a co m o s ‘gru p o s h o m o gê -n eos d e risco’, classifica os ach ad os em ‘gru p os d e risco’ e p ro ced e à ‘va lid a çã o co n sen su a l’ (Od d on e et al., 1986).

Algu m as d as n oções q u e n orteiam a elab o-ração d o Map a d e Risco têm sid o ob jeto d e d is-cu ssã o e crítica p o r p a rte d e a lgu n s teó rico s. Assim é q u e La u rell & Noriega (1989:88) refltem sob re o sign ificad o d a ‘su b jetivid ad exp eriên cia o p erá ria’. Em seu s d izeres: “a co n cep -çã o q u e se p erfila m a is cla ra m en te n o s texto s [so b re o Mo d elo Op erá rio ] é a su b jetivid a d e-exp eriên cia op erária, com o con h ecim en to la-ten te a cu m u la d o, resu lta d o d o viver e a tu a r n u m a d eterm in ad a realid ad e, cu jo p ortad or é o gru p o h o m o gên eo, o u seja , a co letivid a d e q u e com p artilh a d essa realid ad e”. Essas con si-d era çõ es co rro b o ra m a s crítica s si-d e La u rell & No riega (1989) à eta p a p o sterio r d o Ma p a d e Risco, q u a n d o o s d a d o s co leta d o s a p a rtir d a ‘su b jetivid ad e-exp eriên cia op erária’ são cate-go riza d o s n o s ‘gru p o s d e risco’, o s q u a is sã o criad os a p artir d o con h ecim en to d a Med icin a, En gen h aria, Ergon om ia, d en tre ou tras áreas. É ju sta m en te esse p ro ced im en to ta xo n ô m ico q u e m erece crítica s d o s a u to res a cim a , q u e a p o n ta m u m a co n tra d içã o n o Mo d elo Op erá -rio, “... p ois ao m esm o tem p o q u e se en fatiza a p o ten cia lid a d e d a su b jetivid a d e-exp er iên cia op erária d e revelar a realid ad e d e u m m od o d i-feren te d a ciên cia form al, ord en a a exp eriên cia n o m esm o m o ld e d esta”(La u rell & No riega , 1989:87). Neste sen tid o, p o d em o s d izer q u e o Mod elo Op erário ad ota com o p on to d e p artid a a ‘su b jetivid ad e-exp eriên cia op erária’, m as tem co m o p o n to d e ch ega d a a s ca tego r ia s d o co -n h ecim e-n to cie-n tífico. A m istu ra d e lógicas d i-feren tes – con h ecim en to cien tífico e con h eci-m en to d o trab alh ad or – d eve-se à in su ficien te reflexão sob re as su as esp ecificid ad es. Qu an to ao con h ecim en to d o trab alh ad or, refletir sob re su a n atu reza é u m a “tarefa n ecessária, p ois, se p a rece a p en a s q u estã o d e b o m sen so a ceita r q u e to d o s o s h o m en s têm u m co n h ecim en to ad q u irid o n a su a vivên cia d iária, isso é in su ficien te q u a n d o se tra ta d e ela b o ra r m eto d o lo -gia origin al su sten tad a n o con h ecim en to p ráti-co qu e ráti-con d u za a u m ráti-con h ecim en to legítim o e n ã o u m ‘d esco n h ecim en to’ p o rq u e n ã o segu e o s m o ld es d o co n h ecim en to cien tifica m en te con stru íd o”(Sato, 1995).

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relativas a saú d e e trab alh o “...con form a u m sa -b er qu e n ão se red u z ou se esgota n os asp ectos com u n s à s ca tegoria s m éd ica s, ta m p ou co p a-rece q u e p od e ser p en sad o em term os d e lim i-tação ou d e versão em p ob recid a d o sab er m é-d ico..”. Pa ra ela , a s rep resen ta ções sã o form a s d e con h ecim en to d o h om em com u m qu e d ife-rem d o con h ecim en to cien tífico.

Partilh a-se d as críticas d e Lau rell & Noriega (1989) e ob servações d e Grim b erg (1988) e en -ten d e-se ser n ecessário u m m aior ap rofu n d a-m en to sob re a ep istea-m ologia d o con h ecia-m en to p rático q u e p ossa n ortear a ação em vigilân cia à saú d e a p artir d a id en tificação d os p rob lem as p elos trab alh ad ores. Isso p ossib ilitará, in clu si-ve, p en sar n as lim itações q u e se en con tram ao atu ar ap en as a p artir d ele, p ois, com o se verá, a visib ilid ad e d o con h ecim en to d os trab alh ad o-res é d iferen te d aq u ela alcan çad a p elo con h e-cim en to cien tífico.

Segu n d o Castellan os (s.d .), a form u lação d o p roblem aé socialm en te rep resen tad a, com b a-se n as n ecessid ad es d e saú d e, as qu ais, p or su a vez, são d eterm in ad as p elas con d ições d e vid a. Assim , n em to d a n ecessid a d e d e sa ú d e é p er-ceb id a e form u lad a com o p rob lem a. Em b ora o a u to r n ã o d efin a a p a rtir d e q u a l p ersp ectiva com p reen d e a s rep resen ta ções socia is, tom a -se a q u i co m o u m a co m p reen sã o p o ssível a a b o rd a gem d a p sico lo gia so cia l, p a ra a q u a l m ú ltip las d im en sões con correm p ara a form u -lação d o p roblem a. Segu n d o Moscovici (1978), Jo d elet (1984) e Jo d elet (1985), a s rep resen ta -çõ es so cia is sã o u m a fo rm a d e co n h ecim en to p rático, socialm en te con stru íd o p ara d ar sen ti-d o à rea liti-d a ti-d e ti-d a viti-d a co titi-d ia n a . Co m o co n s-tru çã o, ela s n ã o sã o u m a m era có p ia d a rea li-d ali-d e ob jetiva n em tam p ou co p roli-d u to exclu si-vo d a im agin ação. Este con h ecim en to criatisi-vo é co n stru íd o n a in terfa ce o b jetivo -su b jetivo, in d ivid u al-coletivo. Estan d o su a con stru ção si-tu ad a n estas in terfaces, a p rod u ção d o con h e-cim en to p rá tico é so cia lm en te co n d icio n a d a , sen d o a o m esm o tem p o estr u tu ra n te d a s visões d e m u n d o. Com o q u alq u er con h ecim en -to, ele tem u m a fu n cion alid ad e q u e resid e, co-m o refere Sp in k (1989:2), eco-m “estab elecer u co-m a ord em qu e p erm ita aos in d ivíd u os orien tarem se em seu m u n d o m a teria l e so cia l e d o m in á lo; e p ossib ilitar a com u n icação en tre os m em -b ros d e u m d eterm in ad o gru p o”.

A co n stru çã o d o co n h ecim en to d o tra b a -lh a d or está vin cu la d a à vivên cia im ed ia ta n a s situ ações d e trab alh o, às relações in terp essoais d in a m iza d a s p elo gr u p o e a o co n texto so cia l. Existe, p ortan to, u m a d im en são q u e é su b jetivoexisten cial, cu ja p articip ação con fere p ecu

lia rid a d e a esse co n h ecim en to. Em b o ra o co -n h ecim e-n to cie-n tífico tam b ém co-n te com u m a d im en são su b jetivo-existen cial, p rocu ra-se li-d ar com ela li-d e m oli-d o li-d iferen ciali-d o, alm ejan li-d o tê-la sob con trole, u tilizan d o-se, p ara este fim , d iverso s in stru m en to s teó rico s e técn ico s, o q u e n ão im p lica n ecessariam en te esse assegu -ram en to.

Exem p lifica n d o a d iferen ça en tre a ló gica d o co n h ecim en to p rá tico e cien tífico, “p a ra o trab alh ad or, a n oção d e d oen ça tem seu n ú cleo em to rn o d a a tivid a d e/ in a tivid a d e, a d o en ça p od e ser vista com o form a d e evitar o trab alh o, com o ‘d escu lp a’ en cob rid ora d e u m d esejo d e afastarse d ele, estan d o essa visão estreitam en -te rela cio n a d a co m o s u so s q u e se fa zem d o co rp o. Po r o u tro la d o, p a ra a m ed icin a , ela é en ten d id a a p artir d o estad o orgân ico, fu n cio-n al e acio-n atôm ico d o corp o” (Sato, 1995:4).

Ou tra evid ên cia sob re as d iferen tes lógicas e critério s ta xo n ô m ico s em p rega d o s p elo co-n h ecim eco-n to d o tra b a lh a d o r e co co-n h ecim eco-n to cien tífico p rovém d a exp eriên cia em ativid ad es d e fo rm a çã o d e cip eiro s, sin d ica lista s, m em -b ro s d e co m issõ es d e sa ú d e, p a ra ela -b o ra rem o m a p ea m en to d e risco s. Verifica -se q u e a s m a io res d ificu ld a d es p a ra ela b o rá -lo resid em n a ca tego riza çã o d o s p ro b lem a s leva n ta d o s n os ‘gru p os d e risco’. Em m ais d e u m cu rso, al-gu n s p articip an tes associavam o trab alh o ‘fisi-cam en te p esad o’ ao gru p o d e risco d e ‘agen tes físicos’, d em on stran d o q u e as lógicas são d ife-ren tes.

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p rio d e cad a gru p o social, p elos fazeres n o d ia-a-d ia e n o trab alh o. Sp in k (1993b ) sistem atiza b asean d o-se n os estu d os em p íricos qu e trab a-lh a m co m a n o çã o d e rep resen ta çõ es so cia is, as técn icas h ab itu alm en te em p regad as. Den tre estas, estão as técn icas verb ais (com o q u estio-n ários e eestio-n trevistas ab ertas), ob servação e téc-n ica s téc-n ã o verb a is (a d ra m a tiza çã o ). Qu a téc-n to à an álise d e d ad os, os p roced im en tos p od em ser va ria d o s, im p o rta n d o a í n ã o a técn ica em si, m as o q u an to ela p erm ite resp eitar a lógica d o con h ecim en to p rático.

Trabalh ar com o con h ecim en to p rático n es-sa p ersp ectiva, n as ações d e vigilân cia à es-saú d e, req u er a in d a u m a ela sticid a d e m a io r d e tem -p o, d ad as as características d o d ad o n o q u e se refere à su a p ro n tid ã o, d a s p ró p ria s técn ica s em p regad as p ara coleta e an álise d os ach ad os. Além d isso, ca so se tra te d e a p reen d er a orgn ização d o trab alh o, h á qu e se acessar o trab a-lh o rea lm en te execu ta d o q u e, p a ra ta n to, re-qu er u m a ob servação p rolon gad a.

Com a d iscu ssão aq u i realizad a, n ão se d e-fen d e qu e d evam as ações d e vigilân cia à saú d e ser n ortead as ap en as p elo con h ecim en to p rá -tico, p ois, con form e referid o acim a, a su a visi-b ilid a d e é d iferen te d a q u ela p ro p icia d a p elo co n h ecim en to cien tífico. Existem situ a çõ es n a s q u a is o co n h ecim en to d o s tra b a lh a d o res n ã o tem a cesso o u o tem a p en a s em esta d o s m a is a d ia n ta d o s d o p ro b lem a d e sa ú d e. Isto ocorre, p or exem p lo, com as m u d an ças b ioqu í-m icas p rovocad as p elas con taí-m in ações e in to-xicações, acessíveis através d e exam es.

Um ou tro asp ecto a ser tam b ém relevad o é a relação en tre o con h ecim en to d o trab alh ad or e as exp licações e valores corren tes n a socied a-d e, relação esta qu e a-d eve estar o tem p o toa-d o n a m em ó ria a tiva d o s q u e tra b a lh a m co m essa n o çã o. Co m o to d o s estã o in serid o s n u m a so -cied a d e, n in gu ém o u n en h u m d o s co n h eci-m en tos está h ereci-m ético a (ou p rotegid o con tra) tais exp licações e valores. O con ceito d e h abi -tu s, con form e Bou rd ieu (1983), in stru m en tali-za a co n textu a litali-za çã o d a s rep resen ta çõ es, a s p ráticas em su a relação com a p osição d e clas-se, já q u e ele fu n cio n a co m o u m sistem a d e d isp osições d u ráveis, estru tu rad as socialm en -te, sen d o ao m esm o tem p o estru tu ran tes d e vi-sões d e m u n d o. Nessa p ersp ectiva, lid ar com o co n h ecim en to d o tra b a lh a d o r req u er q u e se esteja alerta ao con texto n o qu al ele se con strói e a q u a l rea lid a d e p reten d e a trib u ir sign ifica d o. É ta m b é m n o n íve l d a s co n d içõ e s d e p ro d u çã o d o s d iscu rso s q u e ta lvez p o ssa se r e n -te n d id o p o r q u e d e -te rm in a d a s n e ce ssid a d e s estão referid as n a form u lação d os p rob lem as e ou tras n ão, segu n d o Castellan os (s.d .), on d e d i-estão p resen tes. Em ou tras p alavras, n este

ca-so, p ara o trab alh ad or, o p rob lem a n ão é o qu e se d en om in a d e ‘risco’, m as a relação m an tid a com o trab alh o e su as con d ições, p ossib ilitad a p elo con texto organ izacion al.

To m a n d o -se este exem p lo, a id en tifica çã o d e d iferen tes estratégias d e “in terven ção sob re d eterm in a n tes e co n d icio n a n tes d e p ro b le -m as” (Men d es et al., 1993:177) é con d u zid a p e-la lógica ad otad a q u an d o se form u e-la o p rob le-m a. Ou seja, ap roveitan d o-se ain d a o exele-m p lo a cim a , ca so se a d o te a eleiçã o d o s p roblem as a rro la d o s p o r m u ito s estu d o s em p írico s, a atu ação p reven tiva p rovavelm en te será d irigi-d a p a ra a b u sca irigi-d a elim in a çã o e co n tro le irigi-d o s riscos físicos, q u ím icos, b iológicos, m ecân icos e ergo n ô m ico s; p o r o u tro la d o, a o se a d o ta r a leitu ra d e p roblem ao ferecid a p elo s tra b a lh a -d ores, segu n -d o a lógica -d o seu con h ecim en to, essa atu ação p rovavelm en te será d irecion ad a à m o d ifica çã o d a rela çã o d o tra b a lh a d o r co m o co n texto d e tra b a lh o, n ã o a p en a s em term o s m acro, m as com o estratégia d e in terven ção loca l. Po r serem lin h a s d e a tu a çã o q u a lita tiva -m en te d iferen tes, essa d iscu ssão teórica sob re u m ú n ico a sp ecto d o q u e está en vo lvid o n o p ro cesso d e tra b a lh o em vigilâ n cia à sa ú d e é im p ortan te p ara a su a p rática.

Há ain d a u m ou tro asp ecto qu e m erece d is-cu ssã o, o q u a l d iz resp eito à p ro n tid ã o d o co-n h ecim eco-n to d o tra b a lh a d o r p a ra u m terceiro. Nem sem p re esse co n h ecim en to en co n tra -se lá , p ro n to e a ca b a d o à esp era d e u m o b serva -d or extern o. Ele, m u itas vezes, con form a-se co-m o algo ob jetivável qu an d o in stigad o a organ i-za r-se, a to m a r fo rm a , p a ra en tã o m o stra r-se. Qu an d o se m ostra, su rp reen d e e traz algo n ovo n ã o só p a ra o o b ser va d o r extern o, m a s p a ra o p róp rio tra b a lh a d or q u e d escon h ecia o corp o qu e seu con h ecim en to p od eria ad otar. Esse co-n h ecim eco-n to m u itas vezes é forjad o co-n a relação com o ou tro; ou seja, ele p od e tom ar form a n o m om en to m esm o em qu e se exercita a reflexão e se n o m eia m vivên cia s, cu jo germ e o u fra g-m en tos ap aren teg-m en te d escon ectad os e in d izíveis con form am se n esse con h ecim en to co -letivam en te con stru íd o. Não são raras as vezes qu e os trab alh ad ores, n u m a relação d e con ver-sa ou en trevista, exclam am n u n ca terem p ara-d o p ara p en sar n as coisas exp ressas. A relação p esq u isa d o r-p esq u isa d o é u m d o s n íveis d o co n texto d e p ro d u çã o d o s d iscu rso s (Sp in k, 1993a).

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ró-feren tes n íveis e d im en sões d a vid a social e d o gru p o e d a h istória e exp ecta tiva d e ca d a p essoa se fa zem p resen tes. A con d içã o d e p rod u -ção d as rep resen tações é id en tificad a p or Har-riso n (1988) a o estu d a r a s rep resen ta çõ es d e risco en tre op erários, q u an d o ficou evid en cia-d o qu e elas cia-d ep en cia-d em tan to cia-d o con texto social n o qu al se d ão, com o d a n atu reza d o risco.

Além d isso, a form u lação d os p rob lem as d e sa ú d e está rela cio n a d a à n o çã o d e cid a d a n ia , con stru íd a em cad a realid ad e social e viven ciad a n o co ticiad ia n o p elo s a to res so cia is. Essa n o -ção serve com o esp écie d e m atriz sob re a q u al está referen cia d a a d elim ita çã o d o s d ireito s q u e sen tem ter. São as con d ições d e p rod u ção d o co n h ecim en to p rá tico, d en tre o s q u a is o con texto social e n oção d e cid ad an ia, q u e tal-vez p ossam exp licar p or qu e d eterm in ad as n e-cessid a d es d e sa ú d e n ã o sã o eleita s co m o su b stra to p a ra a fo rm u la çã o d e p roblem asd e saú d e.

Em b ora existam d iferen tes lógicas e o em p rego d e estra tégia s d istin ta s p a ra a co n stru -ção d o con h ecim en to p rático e p ara o con h eci-m en to cien tífico, con sid era-se ieci-m p ortan te u

ti-lizar, n o p rocesso d e vigilân cia à saú d e, as teo-rias e os in stru m en tos colocad os à d isp osição p o r a m b a s a s fo r m a s d e co n h ecim en to, cu i-d an i-d o-se p ara qu e su as lógicas sejam resp eita-d a s, o q u e im p lica q u erer o b ter eita-d e ca eita-d a u m sim p lesm en te a q u ilo a q u e ca d a u m d eles se p ro p õ e. Ao se p ro p o r tra b a lh a r co m a m b o s, a p resen ta -se u m a q u estã o o p era cio n a l referen te à in terrelação en tre esses con h ecim en -to s. Co m o p o ssib ilid a d e, existe o m eca n ism o d e co m u n ica çã o e n ego cia çã o, p ro cesso a tra -vés d o q u al p od e-se en con trar u m ‘d en om in a-d o r co m u m’, o u , co m o refere Sp in k (1991), a ‘in tertextu alid ad e’ en tre os ach ad os ep id em io-ló gico s, o u tro s in d ica d o res sa n itá rio s e o s a ch a d o s d o sen so co m u m , q u e p o d em even -tu alm en te até coin cid ir.

Co n sid era -se im p o rta n te essa reflexã o n o co n texto d a vigilâ n cia em sa ú d e d o tra b a lh a -d or, p ois o ap orte teórico -d esen h a a trilh a -d os cam in h os qu e as ações d everão con d u zir – d es-d e a es-d efin içã o es-d o q u e é p roblem a d e sa ú d e, p assan d o p elo p roced im en to d e id en tificação d o s m esm o s e ch ega n d o à s estra tégia s d e in -terven ção.

Agradeciment os

Agrad ecem os a Dra. Lu iza S. Heim an n , Fáb io d e Oliveira e Dra. Dap h n e Rattn er p elas ob servações e su -gestões.

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