LEVANTAMENTO DA FAUNA DE A B E L H A S S I L V E S T R E S
(HYMENOPTERA, APOIDEA) NA R E G I Ã O DA "BAIXADA MARANHENSE": VITÓRIA DO MEARIM, MA, BRASIL1
Patrícia M.C. de ALBUQUERQUE2
, Rosilene da G. FERREIRA3
, Márcia M.C. RÊGO2
, Cláudia S. dos SANTOS4
, Ciclene M . S. de BRITO5
RESUMOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Estudouse durante um ano a fauna de abelhas de uma região da Baixada maranhense em Vitória do Mearim — MA. Foram feitas coletas mensais com auxílio de redes entomológicas e armadilhas de cheiro, no período de um ano, totalizando 288 horas de amostragem. Um total de 839 indivíduos de 38 espécies de abelhas pertencentes às famílias Apidae, Megachilidae, Halictidae, Andrenidae e Colletidae foram coletadas nas flores e 72 indivíduos (11 espécies) de
Euglossinae em armadilhas com iscasodoríferas.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Scaptotrigona flavisetis Μoure , Trigona pallens Cockerell e Apis mellifera Linnaeus foram as espécies mais abundantes na área. A sazonalidade
foi variável de acordo com as diferentes espécies de abelhas. S. flavisetis foi observada em maior número em janeiro e outubro, T. pallens em janeiro e fevereiro e A. mellifera em abril. Das abelhas coletadas em armadilhas, Euglossa (E.) cordata e Ε. (E.) gr. modestior foram as mais abundantes e Eucaliptol foi a isca odorífera que recebeu maior número de visitas.
Palavraschave: Apoidea, sazonalidade, visitantes florais, iscas odoríferas
Survey of the Wild Bees (Hymenoptera, Apoidea) of the "Maranhão Lowland": Vitória do Mearim, MA, Brazil
ABSTRACT The bee fauna of a restrict area of Lowland Region of Maranhão was studied.
Monthly samples were performed with entomological net and baits trap with attractive compounds, totalling 288 hours of sampling. A total of 839 individuals belonging to 38 species of the bee families Apidae, Megachilidae, Halictidae, Andrenidae and Colletidae were collected on flowers and 72 individuals (11 species) of Euglossinae in baits trap. Scaptotrigona flavisetis Moure,
Trigona pallens Cockerell and Apis mellifera Linnaeus were most frequent species in the area.
Bee frequencies showed various patterns of seasonality, i.e. the period in which most bees of S.
flavisetis were observed were January and October, T. pallens in January and February and A.
mellifera in April. Euglossa (E.) cordata and E. (E.) gr. modestior were the most frequent species collected in baits traps and Eucaliptol was the most attractive compound. Keywords: Apoidea, seasonality, flowervisiting, chemical baits
1
Trabalho executado com auxílio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), proj. N° 400675/919; Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Maranhão (FAPEMA), proj. N° 119/92 e da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).
2
Departamento de Biologia, Universidade Federal do Maranhão UFMA, Av. dos Portugueses, Campus Universitário do Bacanga, São Luís, MA, CEP: 65080040
3
Bolsista de Iniciação científica CNPq n° 800717/910
4
Bolsista do PETCAPESUFMA
5
Bolsista do PIBICCNPqUFMA
INTRODUÇÃO
Os levantamentos de abelhas e flora a s s o c i a d a , u t i l i z a n d o s e amostragens padronizadas, iniciaram
Laroca (1971; 1974), LarocazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA et al.
(1982), Cure (1983), Camargo & Mazucato (1984), Bortoli & Laroca (1990), Wittman & Hoffman (1990), Taura & Laroca (1991), Martins (1994,
1995), Silveira & Campos (1995), Schlindwein (1998), Carvalho & Bego ( 1 9 9 5 ; 1996), Albuquerque & Mendonça (1996), Gonçalves et al. (1996), Wilms et al. (1996), Albuquer que (1998), Rego (1998), Zanella et al. (1998).
O Estado do Maranhão, devido a sua p o s i ç ã o geográfica p e c u l i a r ( i n t e r m e d i á r i o entre as r e g i õ e s amazônicas, centrooeste e nordeste) possui uma grande diversidade de f o r m a ç õ e s v e g e t a i s , tais como manguezais, campos, dunas, restingas, cerrado, cerradão, caatinga/carrasco, babaçuais, floresta tropical úmida e floresta tropical seca (Brasil, 1991).
Este t r a b a l h o é parte do levantamento de abelhas que vem sendo feito no Maranhão, tendo sido precedido por estudos semelhantes realizados em mata secundária em São Luís (Rebelo, 1995) e em Alcântara (Gonçalves et al., 1996.) e no cerrado de B a r r e i r i n h a s ( A l b u q u e r q u e & Mendonça, 1996; Rebelo & Cabral, 1997). Segundo Ab'Saber (1987), a Baixada Maranhense em seu sentido mais amplo, corresponde a importante faixa de planícies de nível de base, formadas a partir dos fundos de uma paleorreentrância regional da costa maranhense, parcialmente colmatada por depósitos fluviais, flúviolacustres e flúviomarinhos. É objetivo nosso
contribuir para o conhecimento da estrutura de comunidades de abelhas no Nordeste do Brasil. Neste trabalho e s t u d a m o s a c o m p o s i ç ã o , a abundância relativa e a flutuação sazonal das d i v e r s a s e s p é c i e s de abelhas, fazendose uma comparação c o m o u t r o s l e v a n t a m e n t o s j á realizados no Maranhão e em outras
regiões do Brasil. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
MATERIAL Ε MÉTODOS
Vitória do Mearim localizase na porção Ocidental do Maranhão com altitude de 18 m, latitude 3S
29' e lon gitude 4 4s
3 8 ' (Brasil, 1984), sendo a área de coleta paralela à ferrovia São Luís Carajás, Km 142. Os níveis médios anuais de pluviosidade são em torno de 2000 mm concentrados entre dezembro e maio (Brasil, 1991). Do ponto de vista térmico caracterizase por apresentar máximas de 34E
C e mínimas de 27S
C (Brasil, 1984). Ε uma r e g i ã o da B a i x a d a Maranhense, fortemente influenciada pela ação antrópica (queimadas e derrubadas) e sujeita a inundação periódica. A vegetação de Vitória do Mearim é principalmente secundária e arbustiva, com p r e d o m i n â n c i a da p a l m e i r a b a b a ç u (Orbignia
martiniana), s e n d o que a área
especifica de coleta é uma capoeira, na qual a v e g e t a ç ã o se modifica continuamente, tornandose menor sua vegetação arbustiva.
às 18:00 hs no primeiro dia e das 06:00 às 13:00 hs no dia seguinte, perfazendo se um total de doze horas de coleta. Fo ram realizadas por duas pessoas, que percorriam o perímetro em sentido contrário; este percurso era realizado em uma hora passandose cerca de dois minutos em cada planta. As abelhas fo ram coletadas com redes entomológicas padronizadas durante ou após as visitas às flores e colocadas em câmaras mortíferas à base de acetato de etila, acondicionadas em sacos plásticos e separadas por horário, planta coletada e data. Foram ainda usados íscas odoríferas de salicilato de metila, eu genol, vanilina e eucaliptol em armadilhas tipo "MELPAN Produtos Agrícola Ltda" modificadas para coleta
de machos de Euglossinae por Campos zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
et al. (1989).
As espécies coletadas foram depositadas na coleção Entomológica do D e p a r t a m e n t o de B i o l o g i a da Universidade Federal do Maranhão.
A dominância de cada espécie foi calculada segundo o método de KATO et al. (1952), pelo qual são consideradas dominantes as espécies da amostra cuja abundância relativa apresenta o limite de confiança infe rior maior que o limite de confiança
superior para Κ = 0 (0,36). zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
RESULTADOS Ε DISCUSSÃO
Foram coletadas sobre flores 839 a b e l h a s de 36 e s p é c i e s e 72 espécimens de Euglossinae (11 espécies) em iscas odoriferas (Tab. 1). Das 36 espécies encontradas, 20 foram
consideradas predominantes (52,6%; Fig. 1): Apidae (11 espécies) com 685 indivíduos de um total de 696; Megachilidae (5 espécies) com 87 en tre os 102 indivíduos; Halictidae (3 espécies) com 25 indivíduos entre 31 e A n d r e n i d a e (1 espécie) com 5 indivíduos. Na Figura 1 as espécies estão r e p r e s e n t a d a s em ordem descendentes de abundância (do topo para a base), de acordo com o número de i n d i v í d u o s c a p t u r a d o s .
Scaptotrigona flavisetis M o u r e , Trigona pallens Cockerell e Apis mellifera Linnaeus, espécies mais
abundantes, foram coletadas durante todo o ano, o que pode ser explicado devido ao caráter social dessas espécies, a ampla distribuição em diferentes habitats no Maranhão e presença de ninhos próximos à área de coleta.
Observouse que não houve uma relação nítida entre os parâmetros climáticos e a atividade anual das a b e l h a s , c o m o t a m b é m não foi observada uma variação nitida na a b u n d â n c i a dos i n d i v í d u o s e das espécies entre os períodos seco e chuvoso (Fig. 2). Apesar de que en tre março e junho, meses em que ocorreram a maior riqueza de abelhas, c o i n c i d e com o final do p e r í o d o chuvoso (diminuição da precipitação e umidade relativa; Fig. 2). Observamos um pico da atividade dos indivíduos em j a n e i r o ( 1 3 3 ) , d e v i d o principalmente à acentuada presença de M e i i p o n i n i , e s p e c i a l m e n t e ,
Scaptotrigona flavisetis (Fig. 2 e 3A).
Tabela 1.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Espécies de abelhas e número de especimens coletados em Vitória do Mearim, MA,
Brasil, Dez/1991 N o v / 1 9 9 2 . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
E S P É C I E S o b r e F l o r e s i s c a o d o r i í e r a
A N D R E N I D A E 5
O x a e a f e s t i v a S m i t h , 1 B 5 4 5
H A U C T I D A E 3 1
A u g o c h l o r í n í 2 A u g o c h l o r a ( A u g a c h l o r a ) Cf. c a e r u l r o r C o c k e r e l l , 1 9 0 0 2 A u g o c h l o r a sp. 2 A u g o c h l o r a ( O x y s i o g l o s s e l l a ) t h a l i a S m i t h , 1 8 7 9 9 A u g o c h l o r o p s i s s p a r s i l i s ( V a c h a l , 1 9 0 3 ) 11 A u g o c h l o r o p s i s c r a s s i g e n a M o u r e , 1 9 4 3 5
A P I D A E 6 9 6 72
E u f r i e s e a m u s s i t a n s ( F a b r i c i u s , 1 7 8 7 ) 3 3 E u l a e m a ( A p e u l a e m a ) n i g r i t a L e p e l e t i e r , 1 8 4 1 7 19 E u l a e m a ( A p e u l a e m a ) c i n g u l a t a ( F a b r i c i u s , 1 8 0 4 ) 2 E u l a e m a ( E u l a e m a ) m e r i a n a ( O l i v i e r , 1 7 8 9 ) 1 E u g l o s s a { E . ) c o r d a t a ( L i n n a e u s , 1 7 5 8 } 5 10 E u g l o s s a { E . ) l o w n s e n d i C o c k e r e l l , 1 9 0 4 1
E u g l o s s a { E , } gr. p u r p u r e a s p 1 1 E u g l o s s a ( E . ) gr. p u r p u r e a sp 2 5
E u g l o s s a ( E . ) g a i a n l i D r e s s i e r , 1 9 8 2 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA7 E u g l o s s a ( E . ) s e c u r i g e r a D r e s s i e r , 1 9 8 2 2
E u g l o s s a ( E . ) i g n i t a S m i t h , 1 8 7 4 2 E u g l o s s a ( E . ) m o u r e i D r e s s i e r , 1 9 8 2 1 E u g l o s s a { E , } m o d e s t i o r D r e s s i e r , 1 9 8 2 1 4 E x a e r e t e s m a r a g d i n a ( G u é f i n M e n e v i l l e , 1 8 4 5 ) 3 M e l i p o n a c o m p r e s s i p e s f a s c i c u l a t a S m i t h , 1 8 5 4 4
T e t r a g o n a d o r s a l i s ( S c h w a r z , 1 9 3 8 ) 5 T r i g o n a f u s c i p e n n i s F r i e s e , 1 9 0 0 2 0 T r i g o n a p a l l e n s ( F a b r i c i u s , 1 7 9 8 ) 1 5 2 T r i g o n a fulviventrís G u é r i m , 1 8 3 5 3 3 T r i g o n a s p i n i p e s ( F a b r i c i u s , 1 7 9 3 ) 3 9 T r i g o n i s c a s p . 2 S c a p t o t r i g o n a f l a v i s e t i s M o u r e , M S 3 3 1 B o m b u s b r e v i v i l u s F r a n k l i n , 1 9 1 3 14 A p i s m e l l i f e r a L i n n a e u s , 1 7 5 8 7 4 M E G A C H I L I D A E 1 0 2 H y p a n t h i d i u m s p . 1 0 M e g a c h i l e s p . 1 15 M e g a c h i l e sp. 2 22 M e g a c h i l e sp. 3 2 M e g a c h i l e s p , 4 2 M e g a c h i i e ( P s e u d o c e n t r u m ) sp. 1 1 M e g a c h i l e ( P s e u d o c e n t r u m ) s p . 2 3 M e g a c h i l e ( P s e u d o c e n l r u m ) s p . 3 1 M e g a c h i l e ( P s e u d o c e n l r u m ) sp. 4 1 M e g a c h i l e ( S a y a p i s ) s p . 1 9 M e g a c h i l e ( S a y a p i s ) sp. 2 3 2
M e g a c h i l i n i 4
C O L L E T I D A E 4
H y t a e u s s p . 4
OzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 20 40 60 80 100 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Scaptotrigona flavisetis χ
TrigonazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA pallens ι— ' 1
Apis mellifera 1 1 = 1 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
•
Trigona spinipes 1 1=3Trigona fulviventfis ι cta
•
Megachile (Sayapis) sp 1 1 1=1•
Megachile sp 2 1 1 = 1 *Trigona fuscipennis I α *
Megachile sp 1 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAι β zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAft Bombus brevivilus I 1 = 1 *
Augochloropsis sparsilis I a
•
Augochlora thalia Ia •
Hypanttiidium sp ! • *
Megachile (Sayapis) sp 1 Ia zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
•
Eulaema (Apeulaema) nigrita Ρ
•
Oxaea festiva Ρ Augochloropsis crassigena Ρ
•
Euglossa (E.) cordata Ρ
•
Euglossa (E.) gr purpurea sp t Ρ
•
Tetragons dorsalis Ρ• χ
0 10 20 30 40
Figura 1. Abundância relativa das espécies predominantes de abelhas coletadas em visita às flores
em Vitória do Mearim. Os limites de confiança são representados pelas extremidades dos retãngulos horizontais e as barras verticais representam a razão de porcentagem (escala infe rior); a linha tracejada vertical paralela ao eixo Y indica o limite superior para k=0 (espécies ausentes). A curva XX representa a porcentagem acumulada de indivíduos (escala superior).
muitos indivíduos entre as espécies sociais.
Na família Apidae ocorreram dois picos de a t i v i d a d e , em j a n e i r o e o u t u b r o , d e v i d o ao s u b s t a n c i a l
a u m e n t o dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA S. flavisetis. A p i d a e
esteve presente nas flores durante t o d o o a n o , com d e c l í n i o na abundância de indivíduos nos meses de março, junho e setembro, com principal atividade entre 08:00 e ! 3:00 hs, e pico das 11:0012:00 (Fig. 3A). Se retirarmos S. flavisetis da análise, percebese que os Apidae estiveram mais ativos no início da
manhã, principalmente entre 08:00¬ 0 9 : 0 0 h s , com a t i v i d a d e p r o v a v e l m e n t e influenciada pela temperatura. Algumas espécies foram r e p r e s e n t a d a s em q u a s e todas as coletas: Trigona pallens (maiores p i c o s em j a n e i r o e f e v e r e i r o ) ,
Scaptotrigona flavisetis (picos em
janeiro e outubro) e Apis mellifera (pico em abril) (Fig.3A).
(Sayapis)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA sp.2 , foi coletada em q u a s e t o d o s os m e s e s ( p i c o em
m a i o ) e a p r e s e n t o u m a i o r a t i v i d a d e entre 14:00 e 16:00 hs (Fig. 3 C ) .
Os H a l i c t i d a e , a u s e n t e s nos meses de fevereiro, julho e agosto, t i v e r a m g r a n d e f r e q ü ê n c i a em a b r i l , d e v i d o a p r e s e n ç a de
Augochlora thalia, Augochloropsis sparsilis e A. crassigena.
Apresentaram maior atividade en
tre 7:00 e 10:00 hs (Fig. 3B).
O s A n d r e n i d a e f o r a m representados somente por Oxaea
festiva nos meses de m a r ç o , abril
e j u n h o ( F i g . 3 D ) . No M a r a n h ã o , temse registro dessa espécie em São Luís, em vegetação de dunas (Albuquerque, 1998). Além de O.
festiva t a m b é m t ê m s i d o
a m o s t r a d o s n o E s t a d o O.
flavescens e Protomelliturga
turnerae ( A p o c a l y p s e , 1 9 9 5 ; zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
90 80 ™ . 60
li
300
250 T3
200
S
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA150
f
D» O
100 «•
50
1
a .
o
o. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
o
• UR zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
L_! Precipitação
# T . MIN
• T. MED
* T MAX
• Ν . d e Indivíduos
Í JColletidae
a n d r e n i d a e
$8 Halictidae
• Megachilidae
!S3 Apidae
Μ A Μ J J A Período d e Coleta
Figura 2. Dados climáticos umidade relativa (UR) do ar, precipitação pluviométrica,
να zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
100
w Outros Apidae
• Τ . ΐ::.Τ . fuscipennis • Τ spintpes Κ Α melfjfera
• Τ pallens pallens ^S.liavlsetis
EJMeqachUe spzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1
• M e g a c h i le sp. 2 D M (Sayapis) sp 1 • M ISayapra) sp 2 E3Hypanthidium sp
S O N D J F
P e r í o d o d e C o l e t a
Figura 3.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Número de indivíduos das espécies predominantes de Apidae (A), Halictidae (B), Megachilidae (C), Andrenidae (D) e Colletidae(D) coletados em Vitória do Mearim, MA, Brasil de Dez/91 a Nov/92.
Pereira, 1998).
C o l l e t i d a e foi r e p r e s e n t a d o
a p e n a s porzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Hylaeus sp. c o l e t a d o
no m ê s de n o v e m b r o (Fig. 3 D ) . Este g ê n e r o p a r e c e ser o g r u p o que m e l h o r r e p r e s e n t a a f a m í l i a n o M a r a n h ã o ( B r i t o , 1 9 9 4 ; A r a ú j o , 1 9 9 4 ; P e r e i r a , 1 9 9 8 ) .
As espécies mais abundantes de A p i d a e , c o l e t a d a s e m i s c a s o d o r í f e r a s , foram freqüentes em quase t o d o s os m e s e s : Eulaema
(A.) nigrita ( 1 9 i n d . ; 2 6 , 4 % )
atraída pela vanilina e eucaliptol,
Euglossa (E.) cordata (18 i n d . ;
25%) e Euglossa (E.) gr. modestior (14 i n d . ; 1 9 , 4 % ) , a t r a í d a s p e l o eucaliptol. Eulaema nigrita possui
dois picos de atividade, em abril e agosto; E. cordata apresentou pico de atividade também em agosto e em d e z e m b r o e E. modestior em j u l h o . Já Eulaema meriana foi a t r a í d a p e l a v a n i l i n a e c o l e t a d a s o m e n t e n o m ê s d e j u l h o .
Euglossa (E.) mourei c o m
r e g i s t r o s a p e n a s n o P e r u , E q u a d o r e C o l ô m b i a f o i a m o s t r a d a e m V i t ó r i a d o M e a r i m n o m ê s d e m a i o e m e u c a l i p t o l . Eufriesea mussitans ( s a l i c i l a t o d e m e t i l a ) é u m a e s p é c i e s a z o n a l , m o s t r a n d o s e a t i v a s o m e n t e n o m ê s d e f e v e r e i r o ( F i g . 4 ) .
u t i l i z a d a s , a que r e c e b e u m a i o r n ú m e r o de v i s i t a s foi e u c a l i p t o l , e isto se deu p r i n c i p a l m e n t e com
as a b e l h a s do g ê n e r ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Euglossa
(Fig. 4). Outros trabalhos realizados com Euglossinae em Manaus — A M (Braga, 1976; Morato et al., 1992), Salvador BA (Raw, 1989), Cajuru SP (Rebelo & Garófalo, 1991) e B a r r e i r i n h a s M A ( R e b e l o & Cabral, 1997) obtiveram resultados s e m e l h a n t e s , o n d e de t o d o s os atrativos utilizados, o eucaliptol foi
s e m p r e o que c a p t u r o u o m a i o r número de indivíduos e espécies.
A p e s a r d o s m a c h o s de Euglossinae visitarem as iscas du rante todos os meses do ano (Fig. 5 ) , as m a i o r e s f r e q ü ê n c i a s de visitas ocorreram no período seco (junho a dezembro; 5 8 , 3 % ) , o que contraria o que foi observado por R e b e l o & C a b r a l ( 1 9 9 7 ) em B a r r e i r i n h a s ( l i t o r a l o c i d e n t a l M A ) , onde 7 1 , 6 % dos indivíduos
foi c o l e t a d o na estação chuvosa. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
D
Ε zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I
Ν D
I zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
V I
D U
O S
0 4 3 2 1 0 • 6
Η
4 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 3 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2
-1 0 l 4 i
3 \ 2 1 \ 0
Eugenol
π . π
V a n i l i n a
Sal.Metilaf
Μ A Μ J J A
Período de Coleta
EUEugtossazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA gaianii
H!E. mourei ΕΞ3Ε . gr. modestior
• E gr. ignita • £. securigera ME. cordata BEulaema meriana
• E. nigrita
• E. cingulata m Exaerete smaragdina
Eufriesea mussitans
Figura 4. Número de indivíduos de Euglossinae coletados usandose íscasodoríferas em Vitória
Essa divergência pode ser devido ao f a t o de q u e , na B a i x a d a Maranhense (Vitória do Mearim), a estação chuvosa tem a duração de apenas 5 meses enquanto no litoral o período chuvoso dura 8 meses.
Considerandose o número de e s p é c i e s c o m o u m a m e d i d a de d i v e r s i d a d e , e f a z e n d o s e u m a c o m p a r a ç ã o c o m o u t r o s levantamentos feitos no Maranhão e em outras localidades do Brasil, o b s e r v a m o s que os i n v e n t á r i o s r e a l i z a d o s n o M a r a n h ã o apresentam uma baixa diversidade de e s p é c i e s , a s s e m e l h a n d o s e ao que foi encontrado em Casa Nova B A ( F i g . 6 ) . E m r e l a ç ã o a A p i d a e , p o r é m , a d i v e r s i d a d e é maior, s e m e l h a n t e a de L e n ç ó i s BA e Ribeirão Preto SP (Fig. 6).
D e a c o r d o c o m C U R EzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA et al.
(1991), as espécies predominantes e sua a b u n d â n c i a r e l a t i v a variam entre áreas de u m a m e s m a região b i o g e o g r á f i c a ; p a r a t e r m o s u m a idéia sobre a riqueza relativa em e s p é c i e s , é n e c e s s á r i o o l e v a n t a m e n t o d e v á r i a s á r e a s dentro da m e s m a região, isso n o s leva a concluir que l e v a n t a m e n t o s p a d r o n i z a d o s d e a b e l h a s , constituem u m a boa m e t o d o l o g i a p a r a e s t u d o s de r e l a ç õ e s e n t r e f l o r a e f a u n a , s o b r e as g u i l d a s e s t a b e l e c i d a s , ou s e j a , c o m o a c o m u n i d a d e e s t á i n t e r a g i n d o e p o r q u e v a r i a m n u m a m e s m a r e g i ã o , n ã o s ã o u m a b o a m e t o d o l g i a para estimar r i q u e z a s
entre regiões. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
AGRADECIMENTOS
Os a u t o r e s a g r a d e c e m a o s
o ZJ • σ
> zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
£
"O 14
12
10
8 6
4 ! *zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Ι zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
\ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
LEL zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ι \
X
* *
J L L ,
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAF M A M J J A S O N
Período de Coleta
3 5 0
3 0 0
2 5 0 "D zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
—,
ω o 2 0 0 €
§
• o
1 5 0 o zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
3
1 0 0 ã
5 0
0
P r e c i p i t a ç ã o
* N. Indivíduos
Apidae Andrenidae Halictidae Megachilidae Colletidae Anthophoridae
GSAIcãntara ( G O N Ç A L V E S et a t , 1 9 9 6 )
OBarreirinhas ( B R I T O , 1994; A L B U Q U E R Q U E S M E N D O N Ç A , 1996) • V i t ó r ia do Mearim (Este trabalho)
ESSão Luís ( R E B E L O , 1996) Q C a s a Nova ( M A R T I N S , 1990; 1994) (^Lençóis ( M A R T I N S , 1990; 1994)
• R i b e i r ão Preto ( C A M A R G O & M A Z U C A T O , 1984) F3S. José dos Pinhais ( S A K A G A M I et al., 1967) • Paraopeba ( S I L V E I R A & C A M P O S , 1 9 9 5 )
HSCorumbatai ( S I L V E I R A & C A M P O S , 1995) zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Figura 6.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Comparação da diversidade das famílias de abelhas coletadas em 10 localidades
diferentes no Brasil.
P r o f s . J o ã o M . F . C a m a r g o (FFCLRPUSP), Pe. Jesus Santiago M o u r e ( U F P R ) , D a n ú n c i a Urban ( U F P R ) e J o s é M . M . R e b e l o ( U F M A ) p e l a i d e n t i f i c a ç ã o das espécies; à Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Fundação de Amparo à Pesquisa do Maranhão (FAPEMA), projeto N9
119/92 DC e Conselho N a c i o n a l de D e s e n v o l v i m e n t o Científico e Tecnológico (CNPq), proj. Ne
400675/919, pelo auxílio financeiro concedido.
Bibliografia citada
A b ' S a b e r , Α . Ν . 1987. A s p e c t o s
g e o m o r f o l ó g i c o s de C a r a j á s .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA In:
S e m i n á r i o s o b r e D e s e n v o l v i m e n t o E c o n ô m i c o e Impacto A m b i e n t a l em Áreas do Trópico Úmido Brasileiro. A experiência da CVRD, I., Belém, Anais, CVRD, p. 201232.
Albuquerque, P.M.C.; Mendonça, J.A.C. 1996. Anthophoridae (Hymenoptera, Apoidea) e Flora associada em uma formação de cerrado no município de Barreirinhas, MA, Brasil. Acta Amazônica, 26(1/2):45 54.
Albuquerque, P.M.C. 1998. Abelhas silvestres
(Hymenoptera, Apoidea) e suas fontes de alimento em um ecossistema de dunas, na ilha do Maranhão, MA, Brasil: composição, fenologia e interações. Tese
de Doutorado, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, USP. Ribeirão Preto, São Paulo. 202 p.
A p o c a l y p s e , Μ . S. 1 9 9 5 . inventario da
MA, Brasil.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Monografia de Graduação, Universidade Federal do Maranhão. São
Luís, Maranhão. 50p.
Araújo, A. 1994. Halictidae, Anthophoridae,
Megachilidae e Collelidae (Hymenoptera, Apoidea) em uma comunidade floristica, Alcântara, MA, Brasil. Monografia de
G r a d u a ç ã o , U n i v e r s i d a d e Federal do Maranhão. São Luís, Maranhão. 71 p.
Bortoli, C. de; Laroca, S. 1990. E s t u d o biocenótico em Apoidea (Hymenoptera) de uma área restrita em São José dos Pinhais (PR, Sul do Brasil), com notas comparativas. Dusenia, 15:1112.
Braga, P.I.S. 1 9 7 6 . A t r a ç ã o d e a b e l h a s polinizadoras de Orchidaceae com auxílio de íscasodores na campina, campinarana e floresta tropical úmida da região de Manaus. Ciência e Cultura, 28:767773.
Brasil. 1984. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atlas do Maranhão. Rio de Janeiro.
Brasil. 1991. Instituto Brasileiro de Meio A m b i e n t e e d o s R e c u r s o s N a t u r a i s R e n o v á v e i s ( I B A M A ) . S e c r e t a r i a de Estado do Meio Ambiente e Turismo do Maranhão (SEMATUR). Diagnóstico dos
principais problemas ambientais do Estado do Maranhão.
Brito, C.M.S. de. 1994. Abelhas silvestres
(Hy-menoptera, Apoidea) e suas fontes de alimento no cerrado, Barreirinhas, MA, Brasil. M o n o g r a f i a de G r a d u a ç ã o .
Universidade Federal do Maranhão, São Luís, Maranhão. 69 p.
C a m a r g o , J . M . F . ; M a z u c a t o , M. 1 9 8 4 . Inventário da apifauna c flora apícola de R i b e i r ã o Preto, SP, Brasil. Dusenia, 14(2):5587.
Campos.L.A.O.; Silveira, F.A. da; Oliveira, M.L.de; Abrantes, C.V.M.; Morato, E.F.; Melo, G.A.R. de. 1989. Utilização de armadilha para a captura de machos de Euglossini (Hymenoptera, Apoidea). Rev.
brasil. Zoot., 6(4):621626.
Carvalho, A.M.C.; Bego, L.R. 1995. Season ality of dominant species of bees in the P a n g a E c o l o g i c a l R e s e r v e , c e r r a d o , Uberlândia, MG. An.Soc.Entomol.Brasil.,
24(2):329337.
Carvalho, A.M.C.; Bego, L.R. 1996. Studies on Apoidea fauna of cerrado vegetation at the Panga Ecological Reserve, Uberlândia, MG, Brazil. Rev. bras. Ent., 40(2):147
156.
C u r e , J.R. 1 9 8 3 . Estudo ecológico de
comunidades de abelhas silvestres (Hy-menoptera, Apoidea) do Parque da Cidade, comparado ao de outras áreas de Curitiba, Paraná. D i s s e r t a ç ã o de
M e s t r a d o , U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d o Paraná. Curitiba, Paraná. 10Op.
Cure, J.R.; Bastos Filho, G.S.; Oliveira, M.J.F. de; Souza, O.F. de. 1991. Influência do tamanho da amostra na estimativa da riqueza de espécies em levantamentos de a b e l h a s s i l v e s t r e s ( H y m e n o p t e r a ,
Apoidea). Revta.bras.Zooi, 7zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(12):101
110.
Gonçalves, S. de J.M.; Rego, M.M.C.; Araújo, A. d e . 1996. A b e l h a s s o c i a i s ( H y m e n o p t e r a : A p i d a e ) e s e u s r e c u r s o s f l o r e s t a i s em u m a r e g i ã o de m a t a secundária, Alcântara, MA, Brasil. Acta
Amazônica. 26(1/2):5568.
Kato, M.; Matsuda, T ; Yamasita, Z. 1952. Associative ecology of insects found in the paddy field cultivated by various planting forms. Set. Rep. Tôhoku Univ., 4yh. Ser. (biology), 19(4):291301.
Laroca, S. 1974. Estudo feno-ecológico em
Apoidea do litoral e primeiro planalto paranaenses. Dissertação de Mestrado,
Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Paraná. 62p.
Laroca, S.; Cure, J.R.; Bortoli, C. 1982. A associação de abelhas silvestres (Hy menoptera, Apoidea) de uma área restrita no interior da cidade de Curitiba (Brasil): uma abordagem biocenótica. Dusenia, 13(3):93117.
Martins, C F . 1994. Comunidade de abelhas (Hym., Apoidea) da caatinga e do cerrado com elementos dc c a m p o rupestre do Estado da Bahia, Brasil. Revta.Nord. Bioi, 9(2):225257.
C h a p a d a D i a m a n t i n a ( L e n ç ó i s B A ,
Brasil).zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Revta.Nord.Biol., 10(2):119140.
Morato, E.F.; Campos, L.A.O.; Moure, J.S. 1992. Abelhas Euglossini (Hymenoptera, Apidae) coletadas na Amazônia Central.
Revla.bras.Ent., 36(4):767771.
Pereira, C.Q.B. 1998. Inventário da Apifauna
em uma área de reserva florestal pré-amazônica, Buriticupu-Maranhão-Brasil.
Monografia de Graduação, Universidade F e d e r a l d o M a r a n h ã o . S a o L u í s , Maranhão. 31 p.
Raw, A. 1989. The dispersal of Euglossini bees b e t w e e n i s o l a t e d p a t c h e s of eastern b r a z i l i a n wet forest ( H y m e n o p t e r a , Apidae). Revta.bras.Ent., 33(1):103107.
R e b e l o , J . Μ . Μ . 1 9 9 5 . E s p é c i e s de Anthophoridae (Hymenoptera, Apoidea) e sua associação com flores, numa área restrita da ilha de São LuisMA, Brasil.
Bol.Mus.Para.Emilio Coeldi, sér.Zool.,
11(2):105124.
R e b e l o , J . M . M ; G a r o f a l o , C A . 1 9 9 1 . Diversidade e sazonalidade de machos de Euglossini ( H y m e n o p t e r a , A p i d a e ) e preferências por íscasodores em um fragmento de floresta no sudeste do Brasil.
Rev. bras. Biol., 51(4):787799.
Rebelo, J.Μ.Μ. ; Cabral, Α . de J.Μ . 1997. Abelhas Euglossinae de Barreirinhas, zona do litoral da baixada oriental maranhense.
Acta Amazônica, 27(2):145152.
Rego, M.M.C. 1998. Abelhas silvestres (Hym.,
Apoidea) em um ecossistema de cerrado s.l. (Chapadinha — MA, Brasil): uma abordagem biocenôtica. Tese d e
D o u t o r a d o , F a c u l d a d e de F i l o s o f i a , Ciências e Letras de Ribeirão Preto, USP, Ribeirão Preto, São Paulo. 181 p.
Sakagami, S.F.; Laroca, S.F. 1971. Relative abundance, phenology and flower visits of apid bees in Eastern Paraná, southern Bra zil ( H y m e n o p t e r a , A p i d a e ) . Kontyii, 39(3):217230.
Sakagami, S.F.; Laroca, S.; Moure, J.S. 1967. Wild bee biocenotics in São José dos Pinhais (PR), South Brazil Preliminary report. J.Fac.Sci.Hokkaido Univ., sér. 6, Zoology, 18:57127.
Schlindwein, C. 1998. Frequent oligolecty characterizing a diverse beeplant commu nity in a xerophytic bushland of subtropi cal B r a z i l . Stud.Neotrop.Fauna &
Environm., 33:4659.
S i l v e i r a , F.A.; C a m p o s , M . J . O . 1 9 9 5 . A m e l i s s o f a u n a de C o r u m b a t a i ( S P ) e P a r a o p e b a ( M G ) e u m a a n á l i s e d a b i o g e o g r a f i a d a s a b e l h a s do c e r r a d o brasileiro (Hymenoptera, Apoidea). Revta.
bras. Ent., 39(2):371401.
T a u r a , H . M . ; L a r o c a , S. 1 9 9 1 . A b e l h a s altamente sociais (Apidae) de uma área restrita em Curitiba (Brasil): distribuição dos ninhos e abundância relativa. Acta
Biol. Par., 20(1/2/3/4):85101.
Wilms, W.; ImperatirzFonseca, V.L.; Engels, W. 1996. Resource partitioning between highly eusocial bees and possible impact of the introduced africanized honey bee on native stingless bees in the Brazilian At lantic Rainforest. Stud. Neotrop. Fauna &
Environm., 31:137151.
Wittmann, D.; Hoffman, M. 1990. Bees of Rio Grande do Sul, southern Brazil (Insecta, Hymenoptera, Apoidea). Iheringia, sér. Zool., 70:1743.
Zanela, F.C.V.; Schwartz Filho, D.; Laroca, S. 1998. Tropical bee island biogeography: d i v e r s i t y a n d a b u n d a n c e p a t t e r n s .
Biogeographica, 74(3): 103115. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA