• Nenhum resultado encontrado

Levantamento da fauna de Abelhas silvestres (Hymenoptera, Apoidea) na região da "Baixada Maranhense": Vitória do Mearim, MA, Brasil.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Levantamento da fauna de Abelhas silvestres (Hymenoptera, Apoidea) na região da "Baixada Maranhense": Vitória do Mearim, MA, Brasil."

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

LEVANTAMENTO DA FAUNA DE  A B E L H A S  S I L V E S T R E S 

(HYMENOPTERA, APOIDEA) NA  R E G I Ã O DA "BAIXADA MARANHENSE": VITÓRIA DO MEARIM, MA, BRASIL1 

Patrícia M.C. de ALBUQUERQUE2

, Rosilene da G. FERREIRA3

, Márcia M.C. RÊGO2

, Cláudia S. dos SANTOS4

, Ciclene  M . S. de BRITO5 

RESUMOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ­ Estudou­se durante um ano a fauna de abelhas de uma região da Baixada maranhense  em Vitória do Mearim — MA. Foram feitas coletas mensais com auxílio de redes entomológicas  e armadilhas de cheiro, no período de um ano, totalizando 288 horas de amostragem. Um total  de 839 indivíduos de 38 espécies de abelhas pertencentes às famílias Apidae, Megachilidae,  Halictidae, Andrenidae e Colletidae foram coletadas nas flores e 72 indivíduos (11 espécies) de 

Euglossinae em armadilhas com iscas­odoríferas.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Scaptotrigona flavisetis Μoure , Trigona pallens Cockerell e Apis mellifera Linnaeus foram as espécies mais abundantes na área. A sazonalidade 

foi variável de acordo com as diferentes espécies de abelhas. S. flavisetis foi observada em maior  número em janeiro e outubro, T. pallens em janeiro e fevereiro e A. mellifera em abril. Das abelhas  coletadas em armadilhas, Euglossa (E.) cordata e Ε. (E.) gr. modestior foram as mais abundantes  e Eucaliptol foi a isca odorífera que recebeu maior número de visitas. 

Palavras­chave: Apoidea, sazonalidade, visitantes florais, iscas odoríferas 

Survey of the Wild Bees (Hymenoptera, Apoidea) of the "Maranhão Lowland": Vitória do  Mearim, MA, Brazil 

ABSTRACT ­ The bee fauna of a restrict area of Lowland Region of Maranhão was studied. 

Monthly samples were performed with entomological net and baits trap with attractive compounds,  totalling 288 hours of sampling. A total of 839 individuals belonging to 38 species of the bee  families Apidae, Megachilidae, Halictidae, Andrenidae and Colletidae were collected on flowers  and 72 individuals (11 species) of Euglossinae in baits trap. Scaptotrigona flavisetis Moure, 

Trigona pallens Cockerell and Apis mellifera Linnaeus were most frequent species in the area. 

Bee frequencies showed various patterns of seasonality, i.e. the period in which most bees of S.

flavisetis were observed were January and October, T. pallens in January and February and A.

mellifera in April. Euglossa (E.) cordata and E. (E.) gr. modestior were the most frequent species collected in baits traps and Eucaliptol was the most attractive compound.  Key­words: Apoidea, seasonality, flower­visiting, chemical baits 

1

 Trabalho executado com auxílio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), proj. N° 400675/91­9; Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Maranhão (FAPEMA), proj. N° 119/92 e da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). 

2

 Departamento de Biologia, Universidade Federal do Maranhão ­ UFMA, Av. dos Portugueses,  Campus Universitário do Bacanga, São Luís, MA, CEP: 65080­040 

3

 Bolsista de Iniciação científica ­ CNPq n° 800717/91­0 

4

 Bolsista do PET­CAPES­UFMA 

5

 Bolsista do PIBIC­CNPq­UFMA 

INTRODUÇÃO 

Os levantamentos de abelhas e  flora  a s s o c i a d a ,  u t i l i z a n d o ­ s e  amostragens padronizadas, iniciaram­

(2)

Laroca (1971; 1974), LarocazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA et al.

(1982), Cure (1983), Camargo &  Mazucato (1984), Bortoli & Laroca  (1990), Wittman & Hoffman (1990),  Taura & Laroca (1991), Martins (1994, 

1995), Silveira & Campos (1995),  Schlindwein (1998), Carvalho & Bego  ( 1 9 9 5 ; 1996), Albuquerque &  Mendonça (1996), Gonçalves et al. (1996), Wilms et al. (1996), Albuquer­ que (1998), Rego (1998), Zanella et al. (1998). 

O Estado do Maranhão, devido a  sua  p o s i ç ã o geográfica  p e c u l i a r  ( i n t e r m e d i á r i o entre as  r e g i õ e s  amazônicas, centro­oeste e nordeste)  possui uma grande diversidade de  f o r m a ç õ e s  v e g e t a i s , tais como  manguezais, campos, dunas, restingas,  cerrado, cerradão, caatinga/carrasco,  babaçuais, floresta tropical úmida e  floresta tropical seca (Brasil, 1991). 

Este  t r a b a l h o é parte do  levantamento de abelhas que vem  sendo feito no Maranhão, tendo sido  precedido por estudos semelhantes  realizados em mata secundária em São  Luís (Rebelo, 1995) e em Alcântara  (Gonçalves et al., 1996.) e no cerrado  de  B a r r e i r i n h a s  ( A l b u q u e r q u e &  Mendonça, 1996; Rebelo & Cabral,  1997). Segundo Ab'Saber (1987), a  Baixada Maranhense em seu sentido  mais amplo, corresponde a importante  faixa de planícies de nível de base,  formadas a partir dos fundos de uma  paleorreentrância regional da costa  maranhense, parcialmente colmatada  por depósitos fluviais, flúvio­lacustres  e flúvio­marinhos. É objetivo nosso 

contribuir para o conhecimento da  estrutura de comunidades de abelhas  no Nordeste do Brasil. Neste trabalho  e s t u d a m o s a  c o m p o s i ç ã o , a  abundância relativa e a flutuação  sazonal das  d i v e r s a s  e s p é c i e s de  abelhas, fazendo­se uma comparação  c o m  o u t r o s  l e v a n t a m e n t o s  j á  realizados no Maranhão e em outras 

regiões do Brasil. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

MATERIAL Ε  MÉTODOS 

Vitória do Mearim localiza­se na  porção Ocidental do Maranhão com  altitude de 18 m, latitude 3S

29' e lon­ gitude  4 4s

3 8 ' (Brasil, 1984), sendo a  área de coleta paralela à ferrovia São  Luís ­ Carajás, Km 142. Os níveis  médios anuais de pluviosidade são em  torno de 2000 mm concentrados entre  dezembro e maio (Brasil, 1991). Do  ponto de vista térmico caracteriza­se  por apresentar máximas de 34E

C e  mínimas de 27S

C (Brasil, 1984).  Ε  uma  r e g i ã o da  B a i x a d a  Maranhense, fortemente influenciada  pela ação antrópica (queimadas e  derrubadas) e sujeita a inundação  periódica. A vegetação de Vitória do  Mearim é principalmente secundária e  arbustiva, com  p r e d o m i n â n c i a da  p a l m e i r a  b a b a ç u (Orbignia

martiniana),  s e n d o que a área 

especifica de coleta é uma capoeira, na  qual a  v e g e t a ç ã o se modifica  continuamente, tornando­se menor sua  vegetação arbustiva. 

(3)

às 18:00 hs no primeiro dia e das 06:00  às 13:00 hs no dia seguinte, perfazendo­ se um total de doze horas de coleta. Fo­ ram realizadas por duas pessoas, que  percorriam o perímetro em sentido  contrário; este percurso era realizado em  uma hora passando­se cerca de dois  minutos em cada planta. As abelhas fo­ ram coletadas com redes entomológicas  padronizadas durante ou após as visitas  às flores e colocadas em câmaras  mortíferas à base de acetato de etila,  acondicionadas em sacos plásticos e  separadas por horário, planta coletada e  data. Foram ainda usados íscas­ odoríferas de salicilato de metila, eu­ genol, vanilina e eucaliptol em  armadilhas tipo "MELPAN Produtos  Agrícola Ltda" modificadas para coleta 

de machos de Euglossinae por Campos zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

et al. (1989). 

As espécies coletadas foram  depositadas na coleção Entomológica  do  D e p a r t a m e n t o de  B i o l o g i a da  Universidade Federal do Maranhão. 

A dominância de cada espécie  foi calculada segundo o método de  KATO et al. (1952), pelo qual são  consideradas dominantes as espécies  da amostra cuja abundância relativa  apresenta o limite de confiança infe­ rior maior que o limite de confiança 

superior para Κ  = 0 (0,36). zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

RESULTADOS Ε  DISCUSSÃO 

Foram coletadas sobre flores 839  a b e l h a s de 36  e s p é c i e s e 72  espécimens de Euglossinae (11 espécies)  em iscas odoriferas (Tab. 1). Das 36  espécies encontradas, 20 foram 

consideradas predominantes (52,6%;  Fig. 1): Apidae (11 espécies) com 685  indivíduos de um total de 696;  Megachilidae (5 espécies) com 87 en­ tre os 102 indivíduos; Halictidae (3  espécies) com 25 indivíduos entre 31  e  A n d r e n i d a e (1 espécie) com 5  indivíduos. Na Figura 1 as espécies  estão  r e p r e s e n t a d a s em ordem  descendentes de abundância (do topo  para a base), de acordo com o número  de  i n d i v í d u o s  c a p t u r a d o s . 

Scaptotrigona flavisetis  M o u r e ,  Trigona pallens Cockerell e Apis mellifera Linnaeus, espécies mais 

abundantes, foram coletadas durante  todo o ano, o que pode ser explicado  devido ao caráter social dessas  espécies, a ampla distribuição em  diferentes habitats no Maranhão e  presença de ninhos próximos à área de  coleta. 

Observou­se que não houve uma  relação nítida entre os parâmetros  climáticos e a atividade anual das  a b e l h a s ,  c o m o  t a m b é m não foi  observada uma variação nitida na  a b u n d â n c i a dos  i n d i v í d u o s e das  espécies entre os períodos seco e  chuvoso (Fig. 2). Apesar de que en­ tre março e junho, meses em que  ocorreram a maior riqueza de abelhas,  c o i n c i d e com o final do  p e r í o d o  chuvoso (diminuição da precipitação e  umidade relativa; Fig. 2). Observamos  um pico da atividade dos indivíduos  em  j a n e i r o  ( 1 3 3 ) ,  d e v i d o  principalmente à acentuada presença  de  M e i i p o n i n i ,  e s p e c i a l m e n t e , 

Scaptotrigona flavisetis (Fig. 2 e 3A). 

(4)

Tabela 1.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Espécies de abelhas e número de especimens coletados em Vitória do Mearim, MA, 

Brasil, Dez/1991  ­ N o v / 1 9 9 2 . zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

E S P É C I E  S o b r e  F l o r e s  i s c a ­ o d o r i í e r a 

A N D R E N I D A E 

O x a e a  f e s t i v a  S m i t h ,  1 B 5 4 

H A U C T I D A E  3 1 

A u g o c h l o r í n í  A u g o c h l o r a  ( A u g a c h l o r a ) Cf.  c a e r u l r o r  C o c k e r e l l ,  1 9 0 0  A u g o c h l o r a sp.  A u g o c h l o r a  ( O x y s i o g l o s s e l l a )  t h a l i a  S m i t h ,  1 8 7 9  A u g o c h l o r o p s i s  s p a r s i l i s  ( V a c h a l ,  1 9 0 3 )  11  A u g o c h l o r o p s i s  c r a s s i g e n a  M o u r e ,  1 9 4 3 

A P I D A E  6 9 6  72 

E u f r i e s e a  m u s s i t a n s  ( F a b r i c i u s ,  1 7 8 7 )  E u l a e m a  ( A p e u l a e m a )  n i g r i t a  L e p e l e t i e r ,  1 8 4 1  19  E u l a e m a  ( A p e u l a e m a )  c i n g u l a t a  ( F a b r i c i u s ,  1 8 0 4 )  E u l a e m a  ( E u l a e m a )  m e r i a n a  ( O l i v i e r ,  1 7 8 9 )  E u g l o s s a  { E . )  c o r d a t a  ( L i n n a e u s ,  1 7 5 8 }  10  E u g l o s s a  { E . )  l o w n s e n d i  C o c k e r e l l ,  1 9 0 4 

E u g l o s s a  { E , } gr.  p u r p u r e a  s p 1  E u g l o s s a  ( E . ) gr.  p u r p u r e a sp 2 

E u g l o s s a  ( E . )  g a i a n l i  D r e s s i e r ,  1 9 8 2 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA E u g l o s s a  ( E . )  s e c u r i g e r a  D r e s s i e r ,  1 9 8 2 

E u g l o s s a  ( E . )  i g n i t a  S m i t h ,  1 8 7 4  E u g l o s s a  ( E . )  m o u r e i  D r e s s i e r ,  1 9 8 2  E u g l o s s a  { E , }  m o d e s t i o r  D r e s s i e r ,  1 9 8 2  1 4  E x a e r e t e  s m a r a g d i n a  ( G u é f i n ­ M e n e v i l l e ,  1 8 4 5 )  M e l i p o n a  c o m p r e s s i p e s  f a s c i c u l a t a  S m i t h ,  1 8 5 4 

T e t r a g o n a  d o r s a l i s  ( S c h w a r z ,  1 9 3 8 )  T r i g o n a  f u s c i p e n n i s  F r i e s e ,  1 9 0 0  2 0  T r i g o n a  p a l l e n s  ( F a b r i c i u s ,  1 7 9 8 )  1 5 2  T r i g o n a fulviventrís  G u é r i m ,  1 8 3 5  3 3  T r i g o n a  s p i n i p e s  ( F a b r i c i u s ,  1 7 9 3 )  3 9  T r i g o n i s c a  s p .  S c a p t o t r i g o n a  f l a v i s e t i s  M o u r e ,  M S  3 3 1  B o m b u s  b r e v i v i l u s  F r a n k l i n ,  1 9 1 3  14  A p i s  m e l l i f e r a  L i n n a e u s ,  1 7 5 8  7 4  M E G A C H I L I D A E  1 0 2  H y p a n t h i d i u m  s p .  1 0  M e g a c h i l e  s p . 1  15  M e g a c h i l e sp. 2  22  M e g a c h i l e sp. 3  M e g a c h i l e  s p , 4  M e g a c h i i e  ( P s e u d o c e n t r u m ) sp. 1  M e g a c h i l e  ( P s e u d o c e n t r u m )  s p . 2  M e g a c h i l e  ( P s e u d o c e n l r u m )  s p . 3  M e g a c h i l e  ( P s e u d o c e n l r u m ) sp. 4  M e g a c h i l e  ( S a y a p i s )  s p . 1  M e g a c h i l e  ( S a y a p i s ) sp. 2  3 2 

M e g a c h i l i n i 

C O L L E T I D A E 

H y t a e u s  s p . 

(5)

OzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 20 40 60 80 100 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Scaptotrigona flavisetis  χ 

TrigonazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA pallens  ι— ' 1 

Apis mellifera 1  1 = 1 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Trigona spinipes 1 1=3 

Trigona fulviventfis ι cta 

Megachile (Sayapis) sp 1  1 1=1 

Megachile sp 2  1  1 = 1 

Trigona fuscipennis I α 

Megachile sp 1 zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAι β  zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAft  Bombus brevivilus I 1 = 1

Augochloropsis sparsilis I a

Augochlora thalia Ia •  

Hypanttiidium sp ! •  

Megachile (Sayapis) sp 1  Ia zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Eulaema (Apeulaema) nigrita Ρ 

Oxaea festiva Ρ  Augochloropsis crassigena Ρ 

Euglossa (E.) cordata Ρ 

Euglossa (E.) gr purpurea sp t Ρ 

Tetragons dorsalis Ρ 

• χ 

0 10 20  30 40 

Figura 1. Abundância relativa das espécies predominantes de abelhas coletadas em visita às flores 

em Vitória do Mearim. Os limites de confiança são representados pelas extremidades dos  retãngulos horizontais e as barras verticais representam a razão de porcentagem (escala infe­ rior); a linha tracejada vertical paralela ao eixo Y indica o limite superior para k=0 (espécies  ausentes). A curva X­X representa a porcentagem acumulada de indivíduos (escala superior). 

muitos indivíduos entre as espécies  sociais. 

Na família Apidae ocorreram dois  picos de  a t i v i d a d e , em  j a n e i r o e  o u t u b r o ,  d e v i d o ao  s u b s t a n c i a l 

a u m e n t o dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA S. flavisetis.  A p i d a e 

esteve presente nas flores durante  t o d o o  a n o , com  d e c l í n i o na  abundância de indivíduos nos meses  de março, junho e setembro, com  principal atividade entre 08:00 e  ! 3:00 hs, e pico das 11:00­12:00 (Fig.  3A). Se retirarmos S. flavisetis da  análise, percebe­se que os Apidae  estiveram mais ativos no início da 

manhã, principalmente entre 08:00¬  0 9 : 0 0  h s , com  a t i v i d a d e  p r o v a v e l m e n t e influenciada pela  temperatura. Algumas espécies foram  r e p r e s e n t a d a s em  q u a s e todas as  coletas: Trigona pallens (maiores  p i c o s em  j a n e i r o e  f e v e r e i r o ) , 

Scaptotrigona flavisetis (picos em 

janeiro e outubro) e Apis mellifera (pico em abril) (Fig.3A). 

(6)

(Sayapis)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA sp.2 , foi coletada em  q u a s e  t o d o s os  m e s e s  ( p i c o em 

m a i o ) e  a p r e s e n t o u  m a i o r  a t i v i d a d e entre 14:00 e 16:00 hs  (Fig.  3 C ) . 

Os  H a l i c t i d a e ,  a u s e n t e s nos  meses de fevereiro, julho e agosto,  t i v e r a m  g r a n d e  f r e q ü ê n c i a em  a b r i l ,  d e v i d o a  p r e s e n ç a de 

Augochlora thalia, Augochloropsis sparsilis e A. crassigena.

Apresentaram maior atividade en­

tre 7:00 e 10:00 hs (Fig. 3B). 

O s  A n d r e n i d a e  f o r a m  representados somente por Oxaea

festiva nos meses de  m a r ç o , abril 

e  j u n h o  ( F i g . 3 D ) . No  M a r a n h ã o ,  tem­se registro dessa espécie em  São Luís, em vegetação de dunas  (Albuquerque, 1998). Além de O.

festiva  t a m b é m  t ê m  s i d o 

a m o s t r a d o s  n o  E s t a d o O.

flavescens e Protomelliturga

turnerae  ( A p o c a l y p s e ,  1 9 9 5 ; zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

90  80  ™ .  60 

li 

300 

250 T3 

200

 S 

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

150

 f 

D» 

100 «•  

50

 1 

a .

o. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

• UR zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

L_! Precipitação 

# T . MIN 

• T. MED 

* T MAX 

• Ν .  d e Indivíduos 

Í JColletidae 

a n d r e n i d a e 

$8 Halictidae 

• Megachilidae 

!S3 Apidae 

Μ  A Μ  J J A  Período  d e Coleta 

Figura 2. Dados climáticos ­ umidade relativa (UR) do ar, precipitação pluviométrica, 

(7)

να  zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

100 ­

w Outros Apidae 

• Τ .  ΐ::.Τ . fuscipennis  • Τ  spintpes  Κ Α  melfjfera 

• Τ  pallens pallens  ^S.liavlsetis 

EJMeqachUe spzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1 

• M e g a c h i le sp. 2  D M (Sayapis) sp 1  • M ISayapra) sp 2  E3Hypanthidium sp 

S O N D J F 

P e r í o d o  d e  C o l e t a 

Figura 3.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Número de indivíduos das espécies predominantes de Apidae (A), Halictidae (B),  Megachilidae (C), Andrenidae (D) e Colletidae(D) coletados em Vitória do Mearim, MA, Brasil  de Dez/91 a Nov/92. 

Pereira, 1998). 

C o l l e t i d a e foi  r e p r e s e n t a d o 

a p e n a s porzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Hylaeus sp.  c o l e t a d o 

no  m ê s de  n o v e m b r o (Fig.  3 D ) .  Este  g ê n e r o  p a r e c e ser o  g r u p o  que  m e l h o r  r e p r e s e n t a a  f a m í l i a  n o  M a r a n h ã o  ( B r i t o ,  1 9 9 4 ;  A r a ú j o ,  1 9 9 4 ;  P e r e i r a ,  1 9 9 8 ) . 

As espécies mais abundantes  de  A p i d a e ,  c o l e t a d a s  e m  i s c a s  o d o r í f e r a s , foram freqüentes em  quase  t o d o s os  m e s e s : Eulaema

(A.) nigrita  ( 1 9  i n d . ;  2 6 , 4 % ) 

atraída pela vanilina e eucaliptol, 

Euglossa (E.) cordata (18  i n d . ; 

25%) e Euglossa (E.) gr. modestior (14  i n d . ;  1 9 , 4 % ) ,  a t r a í d a s  p e l o  eucaliptol. Eulaema nigrita possui 

dois picos de atividade, em abril e  agosto; E. cordata apresentou pico  de atividade também em agosto e  em  d e z e m b r o e E. modestior em  j u l h o . Já Eulaema meriana foi  a t r a í d a  p e l a  v a n i l i n a e  c o l e t a d a  s o m e n t e  n o  m ê s  d e  j u l h o . 

Euglossa (E.) mourei  c o m 

r e g i s t r o s  a p e n a s  n o  P e r u ,  E q u a d o r e  C o l ô m b i a  f o i  a m o s t r a d a  e m  V i t ó r i a  d o  M e a r i m  n o  m ê s  d e  m a i o  e m  e u c a l i p t o l . Eufriesea mussitans ( s a l i c i l a t o  d e  m e t i l a ) é  u m a  e s p é c i e  s a z o n a l ,  m o s t r a n d o ­ s e  a t i v a  s o m e n t e  n o  m ê s  d e  f e v e r e i r o  ( F i g . 4 ) . 

(8)

u t i l i z a d a s , a que  r e c e b e u  m a i o r  n ú m e r o de  v i s i t a s foi  e u c a l i p t o l ,  e isto se deu  p r i n c i p a l m e n t e com 

as  a b e l h a s do  g ê n e r ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Euglossa

(Fig. 4). Outros trabalhos realizados  com Euglossinae em Manaus —  A M  (Braga, 1976; Morato et al., 1992),  Salvador ­ BA (Raw, 1989), Cajuru  ­ SP (Rebelo & Garófalo, 1991) e  B a r r e i r i n h a s ­  M A  ( R e b e l o &  Cabral, 1997) obtiveram resultados  s e m e l h a n t e s ,  o n d e de  t o d o s os  atrativos utilizados, o eucaliptol foi 

s e m p r e o que  c a p t u r o u o  m a i o r  número de indivíduos e espécies. 

A p e s a r  d o s  m a c h o s de  Euglossinae visitarem as iscas du­ rante todos os meses do ano (Fig.  5 ) , as  m a i o r e s  f r e q ü ê n c i a s de  visitas ocorreram no período seco  (junho a dezembro;  5 8 , 3 % ) , o que  contraria o que foi observado por  R e b e l o &  C a b r a l  ( 1 9 9 7 ) em  B a r r e i r i n h a s  ( l i t o r a l  o c i d e n t a l ­ M A ) , onde  7 1 , 6 % dos indivíduos 

foi  c o l e t a d o na estação chuvosa. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Ε  zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

I

Ν  D 

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

D  U 

2 ­ 1 ­ 0 •   6 ­

Η 

4 ­zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 3 ­zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2

-1 ­ 0 ­l  4  ­ i 

3 ­\  1 \ 

Eugenol 

π  . π 

V a n i l i n a 

Sal.Metilaf 

Μ  A Μ  J J A 

Período de Coleta 

EUEugtossazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA gaianii 

H!E. mourei  ΕΞ3Ε . gr. modestior 

• E gr. ignita  • £. securigera  ME. cordata  BEulaema meriana 

• E. nigrita 

• E. cingulata  m Exaerete smaragdina 

Eufriesea mussitans 

Figura 4. Número de indivíduos de Euglossinae coletados usando­se íscas­odoríferas em Vitória 

(9)

Essa divergência pode ser devido  ao  f a t o de  q u e , na  B a i x a d a  Maranhense (Vitória do Mearim), a  estação chuvosa tem a duração de  apenas 5 meses enquanto no litoral  o período chuvoso dura 8 meses. 

Considerando­se o número de  e s p é c i e s  c o m o  u m a  m e d i d a de  d i v e r s i d a d e , e  f a z e n d o ­ s e  u m a  c o m p a r a ç ã o  c o m  o u t r o s  levantamentos feitos no Maranhão  e em outras localidades do Brasil,  o b s e r v a m o s que os  i n v e n t á r i o s  r e a l i z a d o s  n o  M a r a n h ã o  apresentam uma baixa diversidade  de  e s p é c i e s ,  a s s e m e l h a n d o ­ s e ao  que foi encontrado em Casa Nova  ­  B A  ( F i g .  6 ) .  E m  r e l a ç ã o a  A p i d a e ,  p o r é m , a  d i v e r s i d a d e é  maior,  s e m e l h a n t e a de  L e n ç ó i s ­ BA e Ribeirão Preto ­ SP (Fig. 6). 

D e  a c o r d o  c o m  C U R EzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA et al.

(1991), as espécies predominantes  e sua  a b u n d â n c i a  r e l a t i v a variam  entre áreas de  u m a  m e s m a região  b i o g e o g r á f i c a ;  p a r a  t e r m o s  u m a  idéia sobre a riqueza relativa em  e s p é c i e s , é  n e c e s s á r i o o  l e v a n t a m e n t o  d e  v á r i a s  á r e a s  dentro da  m e s m a região, isso  n o s  leva a concluir que  l e v a n t a m e n t o s  p a d r o n i z a d o s  d e  a b e l h a s ,  constituem  u m a boa  m e t o d o l o g i a  p a r a  e s t u d o s de  r e l a ç õ e s  e n t r e  f l o r a e  f a u n a ,  s o b r e as  g u i l d a s  e s t a b e l e c i d a s , ou  s e j a ,  c o m o a  c o m u n i d a d e  e s t á  i n t e r a g i n d o e  p o r q u e  v a r i a m  n u m a  m e s m a  r e g i ã o ,  n ã o  s ã o  u m a  b o a  m e t o d o l g i a para estimar  r i q u e z a s 

entre regiões. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

AGRADECIMENTOS 

Os  a u t o r e s  a g r a d e c e m  a o s 

ZJ  • σ 

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

£

"O  14 

12 

10 

8  6 

4 ! *zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Ι zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

\ zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

LEL zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA ι  \ 

X

* * 

J L L , 

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

F M A M J A S O

Período de Coleta 

3 5 0 

3 0 0 

2 5 0 "D zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

—,

ω  2 0 0 € 

§

• o 

1 5 0 o zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

3

1 0 0 ã 

5 0 

­ P r e c i p i t a ç ã o 

* N. Indivíduos 

(10)

Apidae Andrenidae Halictidae Megachilidae Colletidae Anthophoridae 

GSAIcãntara  ( G O N Ç A L V E S et  a t ,  1 9 9 6 ) 

OBarreirinhas  ( B R I T O , 1994;  A L B U Q U E R Q U E S  M E N D O N Ç A , 1996)  • V i t ó r ia do Mearim (Este trabalho) 

ESSão Luís  ( R E B E L O , 1996)  Q C a s a Nova  ( M A R T I N S , 1990; 1994)  (^Lençóis  ( M A R T I N S , 1990; 1994) 

• R i b e i r ão Preto  ( C A M A R G O &  M A Z U C A T O , 1984)  F3S. José dos Pinhais  ( S A K A G A M I et al., 1967)  • Paraopeba  ( S I L V E I R A &  C A M P O S ,  1 9 9 5 ) 

HSCorumbatai  ( S I L V E I R A &  C A M P O S , 1995) zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Figura 6.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Comparação da diversidade das famílias de abelhas coletadas em 10 localidades 

diferentes no Brasil. 

P r o f s .  J o ã o  M . F .  C a m a r g o  (FFCLRP­USP), Pe. Jesus Santiago  M o u r e  ( U F P R ) ,  D a n ú n c i a Urban  ( U F P R ) e  J o s é  M . M .  R e b e l o  ( U F M A )  p e l a  i d e n t i f i c a ç ã o das  espécies; à Companhia Vale do Rio  Doce (CVRD), Fundação de Amparo  à Pesquisa do Maranhão (FAPEMA),  projeto  N9

 119/92 ­ DC e Conselho  N a c i o n a l de  D e s e n v o l v i m e n t o  Científico e Tecnológico (CNPq),  proj.  Ne

 400675/91­9, pelo auxílio  financeiro concedido. 

Bibliografia citada 

A b ' S a b e r ,  Α . Ν . 1987.  A s p e c t o s 

g e o m o r f o l ó g i c o s de  C a r a j á s .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA In:

S e m i n á r i o  s o b r e  D e s e n v o l v i m e n t o  E c o n ô m i c o e Impacto  A m b i e n t a l em  Áreas do Trópico Úmido Brasileiro. A  experiência da CVRD, I., Belém, Anais, CVRD, p. 201­232. 

Albuquerque, P.M.C.; Mendonça, J.A.C. 1996.  Anthophoridae (Hymenoptera, Apoidea) e  Flora associada em uma formação de  cerrado no município de Barreirinhas,  MA, Brasil. Acta Amazônica, 26(1/2):45­ 54. 

Albuquerque, P.M.C. 1998. Abelhas silvestres

(Hymenoptera, Apoidea) e suas fontes de alimento em um ecossistema de dunas, na ilha do Maranhão, MA, Brasil: composição, fenologia e interações. Tese 

de Doutorado, Faculdade de Filosofia,  Ciências e Letras de Ribeirão Preto, USP.  Ribeirão Preto, São Paulo. 202 p. 

A p o c a l y p s e , Μ . S.  1 9 9 5 . inventario da

(11)

MA, Brasil.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Monografia de Graduação,  Universidade Federal do Maranhão. São 

Luís, Maranhão. 50p. 

Araújo, A. 1994. Halictidae, Anthophoridae,

Megachilidae e Collelidae (Hymenoptera, Apoidea) em uma comunidade floristica, Alcântara, MA, Brasil. Monografia de 

G r a d u a ç ã o ,  U n i v e r s i d a d e Federal do  Maranhão. São Luís, Maranhão. 71 p. 

Bortoli, C. de; Laroca, S. 1990.  E s t u d o  biocenótico em Apoidea (Hymenoptera)  de uma área restrita em São José dos  Pinhais (PR, Sul do Brasil), com notas  comparativas. Dusenia, 15:1­112. 

Braga, P.I.S.  1 9 7 6 .  A t r a ç ã o  d e  a b e l h a s  polinizadoras de Orchidaceae com auxílio  de íscas­odores na campina, campinarana  e floresta tropical úmida da região de  Manaus. Ciência e Cultura, 28:767­773. 

Brasil. 1984. Instituto Brasileiro de Geografia  e Estatística (IBGE). Atlas do Maranhão. Rio de Janeiro. 

Brasil. 1991. Instituto Brasileiro de Meio  A m b i e n t e e  d o s  R e c u r s o s  N a t u r a i s  R e n o v á v e i s  ( I B A M A ) .  S e c r e t a r i a de  Estado do Meio Ambiente e Turismo do  Maranhão (SEMATUR). Diagnóstico dos

principais problemas ambientais do Estado do Maranhão.

Brito, C.M.S. de. 1994. Abelhas silvestres

(Hy-menoptera, Apoidea) e suas fontes de alimento no cerrado, Barreirinhas, MA, Brasil.  M o n o g r a f i a de  G r a d u a ç ã o . 

Universidade Federal do Maranhão, São  Luís, Maranhão. 69 p. 

C a m a r g o ,  J . M . F . ;  M a z u c a t o , M.  1 9 8 4 .  Inventário da apifauna c flora apícola de  R i b e i r ã o Preto, SP, Brasil. Dusenia, 14(2):55­87. 

Campos.L.A.O.; Silveira, F.A. da; Oliveira,  M.L.de; Abrantes, C.V.M.; Morato, E.F.;  Melo, G.A.R. de. 1989. Utilização de  armadilha para a captura de machos de  Euglossini (Hymenoptera, Apoidea). Rev.

brasil. Zoot., 6(4):621­626. 

Carvalho, A.M.C.; Bego, L.R. 1995. Season­ ality of dominant species of bees in the  P a n g a  E c o l o g i c a l  R e s e r v e ,  c e r r a d o ,  Uberlândia, MG. An.Soc.Entomol.Brasil.,

24(2):329­337. 

Carvalho, A.M.C.; Bego, L.R. 1996. Studies on  Apoidea fauna of cerrado vegetation at the  Panga Ecological Reserve, Uberlândia,  MG, Brazil. Rev. bras. Ent., 40(2):147­

156. 

C u r e , J.R.  1 9 8 3 . Estudo ecológico de

comunidades de abelhas silvestres (Hy-menoptera, Apoidea) do Parque da Cidade, comparado ao de outras áreas de Curitiba, Paraná.  D i s s e r t a ç ã o de 

M e s t r a d o ,  U n i v e r s i d a d e  F e d e r a l  d o  Paraná. Curitiba, Paraná. 10Op. 

Cure, J.R.; Bastos Filho, G.S.; Oliveira, M.J.F.  de; Souza, O.F. de. 1991. Influência do  tamanho da amostra na estimativa da  riqueza de espécies em levantamentos de  a b e l h a s  s i l v e s t r e s  ( H y m e n o p t e r a , 

Apoidea). Revta.bras.Zooi, 7zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(1­2):101­

110. 

Gonçalves, S. de J.M.; Rego, M.M.C.; Araújo,  A.  d e . 1996.  A b e l h a s  s o c i a i s  ( H y ­ m e n o p t e r a :  A p i d a e ) e  s e u s  r e c u r s o s  f l o r e s t a i s em  u m a  r e g i ã o de  m a t a  secundária, Alcântara, MA, Brasil. Acta

Amazônica. 26(1/2):55­68. 

Kato, M.; Matsuda,  T ; Yamasita, Z. 1952.  Associative ecology of insects found in the  paddy field cultivated by various planting  forms. Set. Rep. Tôhoku Univ., 4yh. Ser.  (biology), 19(4):291­301. 

Laroca, S. 1974. Estudo feno-ecológico em

Apoidea do litoral e primeiro planalto paranaenses. Dissertação de Mestrado, 

Universidade Federal do Paraná. Curitiba,  Paraná. 62p. 

Laroca, S.; Cure, J.R.; Bortoli, C. 1982. A  associação de abelhas silvestres (Hy­ menoptera, Apoidea) de uma área restrita  no interior da cidade de Curitiba (Brasil):  uma abordagem biocenótica. Dusenia, 13(3):93­117. 

Martins,  C F . 1994. Comunidade de abelhas  (Hym., Apoidea) da caatinga e do cerrado  com elementos dc  c a m p o rupestre do  Estado da Bahia, Brasil. Revta.Nord. Bioi, 9(2):225­257. 

(12)

C h a p a d a  D i a m a n t i n a  ( L e n ç ó i s ­ B A , 

Brasil).zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Revta.Nord.Biol., 10(2):119­140. 

Morato, E.F.; Campos, L.A.O.; Moure, J.S.  1992. Abelhas Euglossini (Hymenoptera,  Apidae) coletadas na Amazônia Central. 

Revla.bras.Ent., 36(4):767­771. 

Pereira, C.Q.B. 1998. Inventário da Apifauna

em uma área de reserva florestal pré-amazônica, Buriticupu-Maranhão-Brasil.

Monografia de Graduação, Universidade  F e d e r a l  d o  M a r a n h ã o .  S a o  L u í s ,  Maranhão. 31 p. 

Raw, A. 1989. The dispersal of Euglossini bees  b e t w e e n  i s o l a t e d  p a t c h e s of eastern  b r a z i l i a n wet forest  ( H y m e n o p t e r a ,  Apidae). Revta.bras.Ent., 33(1):103­107. 

R e b e l o ,  J . Μ . Μ .  1 9 9 5 .  E s p é c i e s de  Anthophoridae (Hymenoptera, Apoidea) e  sua associação com flores, numa área  restrita da ilha de São Luis­MA, Brasil. 

Bol.Mus.Para.Emilio Coeldi, sér.Zool., 

11(2):105­124. 

R e b e l o ,  J . M . M ;  G a r o f a l o ,  C A .  1 9 9 1 .  Diversidade e sazonalidade de machos de  Euglossini  ( H y m e n o p t e r a ,  A p i d a e ) e  preferências por íscas­odores em um  fragmento de floresta no sudeste do Brasil. 

Rev. bras. Biol., 51(4):787­799. 

Rebelo, J.Μ.Μ. ; Cabral, Α . de J.Μ . 1997.  Abelhas Euglossinae de Barreirinhas, zona  do litoral da baixada oriental maranhense. 

Acta Amazônica, 27(2):145­152. 

Rego, M.M.C. 1998. Abelhas silvestres (Hym.,

Apoidea) em um ecossistema de cerrado s.l. (Chapadinha — MA, Brasil): uma abordagem biocenôtica. Tese  d e 

D o u t o r a d o ,  F a c u l d a d e de  F i l o s o f i a ,  Ciências e Letras de Ribeirão Preto, USP,  Ribeirão Preto, São Paulo. 181 p. 

Sakagami, S.F.; Laroca, S.F. 1971. Relative  abundance, phenology and flower visits of  apid bees in Eastern Paraná, southern Bra­ zil  ( H y m e n o p t e r a ,  A p i d a e ) . Kontyii, 39(3):217­230. 

Sakagami, S.F.; Laroca, S.; Moure, J.S. 1967.  Wild bee biocenotics in São José dos  Pinhais (PR), South Brazil Preliminary  report. J.Fac.Sci.Hokkaido Univ., sér. 6,  Zoology, 18:57­127. 

Schlindwein, C. 1998. Frequent oligolecty  characterizing a diverse bee­plant commu­ nity in a xerophytic bushland of subtropi­ cal  B r a z i l . Stud.Neotrop.Fauna &

Environm., 33:46­59. 

S i l v e i r a , F.A.;  C a m p o s ,  M . J . O .  1 9 9 5 . A  m e l i s s o f a u n a de  C o r u m b a t a i  ( S P ) e  P a r a o p e b a  ( M G ) e  u m a  a n á l i s e  d a  b i o g e o g r a f i a  d a s  a b e l h a s do  c e r r a d o  brasileiro (Hymenoptera, Apoidea). Revta.

bras. Ent., 39(2):371­401. 

T a u r a ,  H . M . ;  L a r o c a , S.  1 9 9 1 .  A b e l h a s  altamente sociais (Apidae) de uma área  restrita em Curitiba (Brasil): distribuição  dos ninhos e abundância relativa. Acta

Biol. Par., 20(1/2/3/4):85­101. 

Wilms, W.; Imperatirz­Fonseca, V.L.; Engels,  W. 1996. Resource partitioning between  highly eusocial bees and possible impact  of the introduced africanized honey bee on  native stingless bees in the Brazilian At­ lantic Rainforest. Stud. Neotrop. Fauna &

Environm., 31:137­151. 

Wittmann, D.; Hoffman, M. 1990. Bees of Rio  Grande do Sul, southern Brazil (Insecta,  Hymenoptera, Apoidea). Iheringia, sér.  Zool., 70:17­43. 

Zanela, F.C.V.; Schwartz Filho, D.; Laroca, S.  1998. Tropical bee island biogeography:  d i v e r s i t y  a n d  a b u n d a n c e  p a t t e r n s . 

Biogeographica, 74(3): 103­115. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Imagem

Tabela 1. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA  Espécies de abelhas e número de especimens coletados em Vitória do Mearim, MA, 
Figura 3. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA  Número de indivíduos das espécies predominantes de Apidae (A), Halictidae (B),  Megachilidae (C), Andrenidae (D) e Colletidae(D) coletados em Vitória do Mearim, MA, Brasil  de Dez/91 a Nov/92.

Referências

Documentos relacionados

Abertura da sucessão (princípio de saisine). Tempo da Abertura. Lugar da Abertura. Espécies de sucessão e de sucessores. Aquisição da herança. Aceitação e Renúncia da

Goss (2008), em sua carta ao editor, relata que, embora não haja dúvida de que enxaguatórios bucais desempenham um papel nas rotinas de higiene oral, bochechos com alta

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA FAUNA CAVERNÍCOLA DE GRUTAS ARENÍTICAS NA SERRA DO LAJEADO, PALMAS, TOCANTINS, BRASIL Priscilla Sousa da Silva CUNHA* - priscillaevan@gmail.com..

O presente estudo objetivou realizar um levantamento preliminar da fauna de invertebrados, na caverna Toca da Raposa, no município de Simão Dias, Sergipe, e associar a

O presente estudo oferece informações sobre o levantamento de espécies de morcegos no Parque Estadual de Campinhos - PR no período entre junho de 2007 a maio de 2008.. Além

Classe Hexapoda: Ordem Diptera; Ordem Lepidoptera; Ordem Hemiptera – Família Reduvidae; Ordem Hymenoptera – Família Formicidae; Ordem Protura - Família Thysanura..

Os estudos preliminares da fauna cavernícola, foi realizado em duas cavidades existentes – Gruta do 4º Patamar (SP-290) setor 1 e setor 2 e a “Gruta 3” – no período de abril

A amostra 3, constituída de guano de morcegos frugívoros e insetívoros com representantes das ordens Coleóptera, fases larval e adulta, Isópoda, Díptera, Araneae, e