• Nenhum resultado encontrado

Evolução do magmatismodo domínio cachoeirinha: suítes intrusivas Santa Cruz, Alvorada, Rio Branco e Salto do Céu-SW do cráton amazônico - MT

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Evolução do magmatismodo domínio cachoeirinha: suítes intrusivas Santa Cruz, Alvorada, Rio Branco e Salto do Céu-SW do cráton amazônico - MT"

Copied!
193
0
0

Texto

(1)

Campus de Rio Claro

EVOLUÇÃO DO MAGMATISMO DO DOMÍNIO CACHOEIRINHA:

SUÍTES INTRUSIVAS SANTA CRUZ, ALVORADA, RIO BRANCO E SALTO DO CÉU– SW DO CRÁTON AMAZÔNICO – MT.

Larissa Marques Barbosa de Araújo

Orientador: Prof. Dr. Antonio Misson Godoy (UNESP) Co-orientadora: Profa. Dra. Maria Zélia Aguiar de Sousa (UFMT)

Tese de Doutorado elaborado junto ao Programa de Pós-Graduação em Geociências -Área de Concentração em Geologia Regional, para obtenção do Titulo de Doutor em Geologia

(2)

Campus de Rio Claro

EVOLUÇÃO DO MAGMATISMO DO DOMÍNIO CACHOEIRINHA:

SUÍTES INTRUSIVAS SANTA CRUZ, ALVORADA, RIO BRANCO E SALTO DO CÉU– SW DO CRÁTON AMAZÔNICO – MT.

Larissa Marques Barbosa de Araújo

Orientador: Prof. Dr. Antonio Misson Godoy (UNESP) Co-orientadora: Profa. Dra. Maria Zélia Aguiar de Sousa (UFMT)

Tese de Doutorado elaborado junto ao Programa de Pós-Graduação em Geociências -Área de Concentração em Geologia Regional, para obtenção do Titulo de Doutor em Geologia

(3)

558.1 Araujo, Larissa Marques Barbosa de

A663e Evolução magmatismo do Domínio Cachoeirinha: suítes intrusivas Santa Cruz, Alvorada e Rio Branco – SW do Cráton Amazônico - MT / Larissa Marques Barbosa de Araujo. – Rio Claro : [s.n.], 2008

166 f. : il., figs., gráfs., tabs., quadros, fots., mapas

Tese (doutorado) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas

Orientador: Antonio Misson Godoy

Co-orientador: Maria Zélia Aguiar de Souza

1. Geologia - Brasil. 2. Porção sudoeste – Evolução

magmática. 3. Geologia regional. 4. Geocronologia. 5. Cráton Amazônico. 6. Textura rapakivi. I. Título.

(4)

Prof. Dr. Antonio Misson Godoy (Orientador) IGCE/UNESP/Rio Claro

Prof. Dr. Antenor Zanardo IGCE/UNESP/Rio Claro

Prof. Dr. Marcos Aurélio Faria de Oliveira IGCE/UNESP/Rio Claro

Prof. Dr. Mauro César Geraldes UERJ – Rio de Janeiro

Prof. Dr. Ticiano José Saraiva dos Santos UNICAMP – Campinas

__________________________________________________________________________ Larissa Marques Barbosa de Araujo

Rio Claro, fevereiro de 2008

(5)

(6)

Gostaria de agradecer primeiro a Deus por permitir ao longo de minha jornada atingisse mais este patamar, me dando forças, fé e esperança em um futuro melhor, de modo a permitir o término desta tese e fechamento de mais um capítulo de minha história particular.

À Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” pela oportunidade, pela ótima acolhida ao longo destes anos de doutoramento, que me deu toda a base necessária para a evolução de meus trabalhos, tanto na forma de ajuda acadêmica como nos raros amigos que aqui fiz e para sempre preservarei em meu coração. Ao CNPq pela concessão da bolsa de estudo e a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) pela concessão do projeto de pesquisa.

Os meus mais sinceros agradecimentos ao meu orientador Prof. Dr. Antonio Misson Godoy, amigo verdadeiro, uma mente brilhante às vezes ofuscada pela própria simplicidade e humildade que vem demonstrando ao longo destes anos de convivência. Obrigada pelos kilómetros de paciência que teve que possuir para comigo, pelo estímulo constante, pela atenção e dedicação, pelo imenso carinho, que vem me dispensando, enfim, por tudo que tem me ensinado, por me permitir buscar superar todas as adversidades e dificuldades profissionais e particulares, orientando de forma magistral minha vida acadêmica. Obrigado por tudo, nunca poderei pagar o tanto que você fez e faz por mim, querido professor.

A todos os professores pela força principalmente aos amigos Antenor Zanardo, Jairo Rueda, Norberto Morales, Maria Margarita Moreno e Marcos Aurélio Faria de Oliveira pelos empréstimos de seus conhecimentos, amizade sincera, atenção e carinho dispensados ao longo destes anos a mim. Aos técnicos dos laboratórios e funcionários do Departamento de Petrologia e Metalogenia da UNESP – Campus Rio Claro, em especial aos meus amigos Isabel Isler e Jeferson Cassu Manzano, obrigado por todo apoio logístico, profissional e pessoal.

A minha família que apesar da minha rebeldia, sempre me apoiou, incondicionalmente, obrigada pela força, carinho e pelo amor.

Aos amigos da graduação e pós-graduação, sem distinção, pois todos de uma maneira ou de outra me incentivaram a chegar até aqui. Agradeço a todas as pessoas que, direta ou indiretamente, estiveram sempre ao meu lado, me apoiando, me estimulando, alegrando minha vida, me fortalecendo nos momentos de dor e saboreando comigo minhas vitórias, quero que todas saibam que sem elas seria impossível a finalização de mais esta etapa de minha vida.

(7)

ao setor oriental dos terrenos pré-cambrianos do sudoeste do Cráton Amazônico em Mato Grosso, constituído pelas seguintes unidades litoestratigráficas: Complexos Metavulcano- sedimentares Cabaçal e Quatro Meninas, Suíte Intrusiva Máfica- ultramáfica, Unidades Ortognáissicas, Tonalito Cabaçal, pelas suítes intrusivas Santa Cruz, Alvorada, Batólito Rio Branco, Grupo Aguapeí e Suíte Intrusiva Salto do Céu. A Área 1, representada pelas rochas granitóides da Suíte Intrusiva Santa Cruz, um batólito com direção NNW, foliado, com três fácies petrográficas principais compostas por biotita monzo a sienogranito e pela Suíte Intrusiva Alvorada, unidade intrusiva individualizada, fracamente anisotrópica composta por vários corpos de pequeno porte plugs, stocks e plutons, subcirculares a subelípiticos e composição monzo a granodiorítica. Os resultados geoquímicos para as suítes Santa Cruz e Alvorada relacionam estas, a Série Monzogranítica, cálcio- alcalina de alto a médio potássio, peraluminosas a metaluminosas sugerindo quanto ao ambiente tectônico, características sin a tardi- colisionais gerados em arco magmático. O padrão de distribuição REE, sugere a intensificação do processo de fracionamento do magma a partir da fase inicial e, possível geração de magmas contemporâneos e cogenéticos de mesmas fontes diferenciadas. A idade U-Pb para a S.I. Santa Cruz apresenta valor de 1561 ± 260 Ma. e a idade TDM sugere um sofreu fracionamento

mantélico por volta de 2,0 Ga., enquanto o valor negativo de İNd(t) -0,89 a -2,75 assinalam a participação de

material crustal, mais diferenciadas na formação do magma. O valor positivo de İNd(t) +3,50 indica a presença

de rochas magmáticas com participação de material mantélico. A S.I. Alvorada apresenta idade de U-Pb de 1530 + 63 Ma., indicando idade modelo TDM de 1.78 a 1,93 Ga. O valor negativo de İNd(t), -1,20, indica que o

material magmático sofreu contaminação crustal por volta de 1900 Ma., enquanto o valor positivo de.İNd(t),

+2,25, assinala para os litotipos, a presença magma parental. Este conjunto apresenta natureza híbrida representando a fase granítica tardia, associada à evolução do Arco Magmático Cachoeirinha. A Área 2 é constituída pelo Batólito Rapakivi Rio Branco com exposição na ordem de 1.500 km2, constituído por duas

suítes plutônicas principais; uma básica com litotipos meso- a melanocráticos, cor cinza a negra, equigranulares finos, exibindo variedades porfiríticas com matriz fina, estrutura maciça, de distribuição descontínua e localizada nas bordas da intrusão. Esta suíte foi redefinida e representa dois eventos básicos independentes: 1) as rochas básicas a intermediárias plutônicas caliminianas da Suíte Ácida Intrusiva Rio Branco (gabros a quartzo-grabros e dioritos a quartzo-dioritos) restritas principalmente à borda da Suíte Intrusiva Rio Branco e 2) os litotipos hipoabissais, diabásio e microgabro de idade toniana, encaixada nos estratos horizontais a levemente inclinados do Grupo Aguapeí e agrupados sob a designação de Suíte Intrusiva Salto do Céu na forma de grandes sills e diques que afloram às vezes abaixo da Formação Morro Cristalino, ou em patamares superiores da Formação Vale da Promissão. A segunda é representada pela suíte ácida/intermediária, constituída por granitos porfiríticos, granofíricos (com textura rapakivi), isotrópicos, de cor vermelha, com a presença de fenocristais de feldspato potássico, de até 4 cm, envoltos em matriz fina a média. A suíte ácida é composta por três fácies petrográficas: 1) monzogranitos equi-inequigranulares a pegmatóides, 2) leuco-monzogranito vermelho rapakivi e 3) monzogranitos a quartzo-monzonitos vermelhos escuros rapakivi. Os valores de SiO2 estão entre 67% a 73%, são peraluminosas a metaluminosas

(8)

This research deals with two distinct areas both within the Tectonic Domain of Cachoeirinha that correspond to the eastern portion of the Pre Cambrian terrains in the southwestern region of the Amazonian Craton in the State of Mato Gosso, Brazil. The lithostratigraphic units are: the metavolcano-sedimentary Complex of Cabaçal and Quatro Meninas; intrusive mafic-ultramafic suits; orthogneisses Units; Cabaçal Tonalite; intrusive suits of Santa Cruz and Alvorada; Rio Branco Batholith, Aguapeí Group and intrusive Suit of Salto do Céu. The area 1 is represented by the granitic botholith of the Santa Cruz Suit, foliated with NNW direction, showing three petrographic facies dominated by biotite monzo to sienogranite and the Alvorada Intrusive Suit, weakly anisotropic and made up by many small bodies as plugs, stocks and plutons with circular to elliptic shapes and monzo to granitic compositions. Geochemical data for Santa Cruz and Alvorada Suits indicate that they belong to a Monzogranitic series of high to medium K calc alkaline, peraluminous to metaluminous suit suggesting a tardi-collisional magmatic arc environment. The REE distribution suggests an intense process of fractionation of the magma and possible generation of magmas of the same age and co genetic, derived of the same source. U/Pb age determinations shows values of 1551 ± 260 Ma. for the Santa Cruz Intrusive Suit with TDM ages

suggesting the fractionate from the mantle at 2.0 Ga. The positive value of +3.50 for İND(t) indicates the

presence of magmatic material with mantle signature, while an İND(t) negative of -0,89 to -1,20

characterize the participation of crustal material derived from more differentiated magma source. The Alvorada Intrusive Suit has an U/Pb age of 1530 ± 63, with a TDM model age of 1,78 t0 1,93. A negative

value of -1,20 for İNd(t) is the result of crustal material participation at the age of 1900 Ma., while a

(9)

I.1. INTRODUÇÃO... 001

I.2.PROPOSTADATESE... 001

I.3. OBJETIVOS... 002

I.4. LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSOS... 003

CAPÍTULO II... 005

II.1. MATERIAIS E MÉTODO DE TRABALHO... 005

II.1.1.ETAPA PREPARATÓRIA... 005

II.1.2.ETAPA DE AQUISIÇÃO DE DADOS... 006

II.1.3. Trabalho de Laboratório... 007

II.1.3.1.Análises petrográficas... 007

II.1.3.2.Análises químicas de rocha... 010

II.1.3.3.Análise isotópica... 010

II.4.ETAPA FINAL... 013

CAPÍTULO III... 014

III.1.INTRODUÇÃO... 014

III.2. DISTRIBUIÇÃO DAS SUÍTES RAPAKIVI ... 015

III.3. DEFINIÇÕES E RELAÇÕES TEMPORAIS ... 016

III.3. 1. Modelos teóricos para a geração do magmatismo rapakivi... 019

III.4. ORIGEM DA TEXTURA RAPAKIVI... 020

CAPÍTULO IV... 022

IV. SÍNTESE DO CONHECIMENTO GEOLÓGICO... 022

IV.1.CONHECIMENTO GEOLÓGICO PRÉVIO... 025

IV.2.COMPARTIMENTAÇÃO TECTÔNICA... 025

IV.3.COMPORTAMENTAÇÃO TECTONO-ESTRATIGRÁFICA... 026

IV.3.1. Compartimentação em Domínios Tectônicos... 027

IV.3.1.1.Domínio Tectônico Paragua... 027

IV.3.1.2.Domínio Tectônico Santa Bárbara... 029

IV.3.1.3.Domínio Tectônico Rio Alegre... 030

IV.3.1.4. Domínio Tectônico Jauru... 032

IV.3.1.5.Domínio Tectônico Cachoeirinha ... 038

CAPÍTULO V... 043

V.1. GEOLÓGIA LOCAL... 043

V .1. 1. Complexos Metavulcano-Sedimentares Cabaçal e Quatro Meninas... 044

V.1.2. Suíte Intrusiva Máfica-Ultramáfica ... 047

V.1.3. Unidades Ortognáissicas (Suítes Intrusivas Aliança e Cachoeirinha)... 048

V.1.4. Tonalito Cabaçal... 049

V.1.5. Suíte Intrusiva Santa Cruz e Alvorada... 049

V.1.6.DEFORMAÇÃO... 054

V.1.7.BATÓLITO RAPAKIVI RIO BRANCO... 058

V.1.7.1. Suíte Básica Intrusiva Rio Branco... 062

V.1.7.2.Suíte Ácida Intrusiva Rio Branco... 063

V.1.8.Grupo aguapeí... 068

V.1.9. Suíte Intrusiva Básica Salto do Céu... 069

V.1.10.Sedimentos da Bacia do Pantanal... 070

CAPÍTULO VI... 073

VI.ASPECTOSPETROGRÁFICOS... 073

VI.1.SUÍTE SANTA CRUZ ... 073

VI.2.SUÍTE ALVORADA ... 078

VI.3. BATÓLITO RAPAKIVI RIO BRANCO... 081

VI.3.1. Suíte Intrusiva Básica Rio Branco... 081

VI.3.2. Suíte Intrusiva Intermediária/Ácida Rio Branco... 088

VI.4.SUÍTE INTRUSIVA SALTO DO CÉU... 097

CAPÍTULO VII...102

VII. ASPECTOS GEOQUÍMICOS... 102

VII.1.CARACTERIZAÇÃO GEOQUÍMICA DA SUÍTE SANTA CRUZ E ALVORADA... 103

VII.2.CARACTERIZAÇÃO GEOQUÍMICA DA SUÍTE BÁSICA INTRUSIVA RIO BRANCO E SUÍTE BÁSICA SAL DO CEÚ... 112

(10)

Cachoeirinha... 128

VIII.1. 2. Resultados geocronológicos prévios das rochas do embasamento do Domínio Cachoeirin (Santa Cruz e Alvorada)... 129

VIII.1. 2. 1. Suites Intrusiva Santa Cruz... 130

VIII.1. 2. 2. Suites Intrusiva Alvorada... 130

VIII.1. 3. Resultados geocronológicos de Sm-Nd e U-Pb das Suítes Santa Cruz e Alvorada)... 131

VIII.1. 4. Aspectos Isotópicos da Suíte Intrusiva Básica e Ácida Rio Branco Suíte Intrusiva Salto Céu... 133

VIII.1. 4. 1. Resultados geocronológicos prévios... 133

VIII.1. 4. 2. Resultados geocronológicos de Sm-Nd e U-Pb da Suíte Ácida Rio Branco... 134

VIII.1. 4. 3. Resultados geocronológicos de U-Pb da Suíte Intrusiva Salto do Céu... 135

VIII.1. 4. 4. Discussão dos resultados geocronológicos das rochas do Domínio Cachoeirinha... 136

CAPÍTULO X...139

X. EVOLUÇÃO DO DOMÍNIO CACHOEIRINHA... 139

CAPÍTULO XI... 148

XI. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 148

CAPÍTULO XII...152

XII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 152 ANEXOS

(11)

Figura 1. Mapa de localização da área de pesquisa e das vias de acesso... 004

Figura 2. Imagens de satélites (Landsat TM) do Batolótito Rio Branco... 006

Figura 3. Classificação quanto ao tamanho absoluto e relativo dos grãos minerais... 009

Figura 4. Mapa das Províncias Geocronológicas do Cráton Amazônico (Tassinari e Macambira, 1999)... 023

Figura 5. Primeira tentativa de compartimentação lito-tectônica do Cráton Amazônico em Mato Grosso (Monteiro et al.1986)... 026

Figura 6. Compartimentação em terrenos litoestratigráficos. A) Saes e Fragoso César, 1996 e B) Saes (1999)... 026

Figura 7. Mapa geológico do Cráton Amazônico no SW de Mato Grosso na escala 1:1.000.000... 027

Figura 8. Compartimentação em Domínios Tectônicos (RUIZ et al. 2005)... 028

Figura 9. Compartimentação em Domínios Tectônicos para o SW do Cráton Amazônico, abrangendo o SW de Mato Grosso e o leste da Bolívia (RUIZ 2005)... 029

Figura 10. Mapa Geológico do Domínio Cachoeirinha ... 048

Figura 11. Estereogramas para os pólos das foliações S1C (A) e S2C (B) do Domínio Tectônico Cachoeirinha. A) Medidas de flancos D2C, atitude média de S1C 240/70 (Máxima Densidade 36,4 %) eixo construído de D2C, 230/10. B) Atitude média 230/70 (Máxima Densidade 37,2 %)... 057

Figura 12. Estereograma com as lineações l2Cparalelas aos eixos das dobras D2Cdo Domínio Tectônico Cachoeirinha. Atitude média de l2C 330/15 (Máxima densidade 26,9%)... 058

Figura 13. Mapa geológico regional de (mod. RUIZ (2005) apresentando o Domínio Cachoeirinha com destaque para o Batólito Rapakivi Rio Branco, localizado no SW do Cráton Amazônico, mapa de Tassinari e Macambira (1999)... 059

Figura 14. Mapa geológico do Batólito Rio Branco e suas encaixantes... 060

Figura 15. Perfil esquemático (SW-NE) do Batólito Rapakivi Rio Branco e suas encaixantes... 061

Figura 16. Diagramas de variação de Harker, 1909. (A) TiO2, (B) Al2O3, (C) Fe2O3, (D) FeO, (E) MgO, (F) CaO, (G) Na2O e (H) K2O x SiO2... 108

Figura 17. Diagramas de classificação geoquímica. A) Le Maitre, 1989; B) Lameyer e Bowden, 1986, C) Peacock, 1931, D) Middlemost, 1974, (E) Shand, 1927, D) Debon e Le Fort, 1983………. 109

Figura 18. Diagramas de classificação tectônica (A) Batchelor e Bowden, 1985. (R1xR2), (B e C) Pearce et al. 1984: (Syn-COLG)- sin-colisional, (VAG)- Arco Vulcânico, (WPG)- intraplaca e (ORG)-Cadeia oceânica... 110

Figura 19. Aranhogramas crosta inferior total (A) e (D, G, J, M) e por fácies (Weaver e Tarney, 1984), crosta superior total (B) e (E, H, K, N) e por fácies (TAYLOR e MCLENNAN, 1985) e diagramas de variação de elementos de terras raras normalizados pelo condrito total (C) e por fácies ()F, I, L, O) (BOYNTON, 1984)... 111

Figura 20. Diagramas de variação de Harker, 1909. (A) TiO2, (B) Al2O3, (C) Fe2O3, (D) FeO, (E) MgO, (F) CaO, (G) Na2O e (H) K2O x SiO2... 114

Figura 21. Diagramas de classificação. A) Middlesmost, 1985; B, C) Winchester & Floyd, 1977; E) Lameyer & Bowden,1986; F) Irvane & Baragar, 1971; G) Peacock, 1931……… 115

Figura 22. Diagramas de classificação tectônica de basaltos. Mullen, 1983 (A), Meschede, 1986 (B); Pearce e Can (1973) (C e D); Pearce e Norry (1979) (E) e Pearce, 1975 (F)……….…..… 116

Figura 23. Aranhogramas (TAYLOR e MCLENNAN, 1985) (Figuras A, C, E) e diagramas de variação de elementos de terras raras normalizados pelo condrito de (BOYNTON, 1984) (Figuras B, C, F)... 117

Figura 24. Diagramas de variação de elementos maiores (HARKER, 1909). Legenda: (fácies Tardia-Aplitos) monzogranito equi a inequigranular, (Facies Principal) Leuco-monzogranito vermelho rapakivi e (Facies Intermediária) Monzogranito a quartzo monzonito rapakivi escuro... 124

Figura 25. Diagramas de classificação geoquímica: A) Debon et al. 1988, 1 – Sienogranito, 2 – Monzogranito, 6 – Quartzo- monzonito, 7 – Quartzo- monzodiorito; B) Le Maitre, 1989, 3b – Monzogranito, 8* - Quartzo- monzonito; C) Peacock, 1931; D) Taylor, 1976; E) Maniar e Picolli, 1989; F) Debon e Le Fort, 1983, II e III – Granito Peraluminoso, IV – Granito Metaluminoso. Legenda: (Fácies Tardia - Aplitos) monzogranito equi a inequigranular, (Fácies Principal) Leuco- monzogranito vermelho rapakivi e (Fácies Intermediária) Monzogranito a quartzo monzonito rapakivi escuro... 125

(12)

Intermediária) Monzogranito a quartzo monzonito rapakivi escuro... 127

Figura 28. Diagrama concórdia da amostra da fácies biotita- monzogranito porfirítico Santa Cruz... 132

Figura 29. Diagrama concórdia da amostra da fácies Monzogranito Equigranular Alvorada... 132

Figura 30. Diagrama concórdia da amostra LR 121P da fácies monzogranitos a quartzo- monzonitos vermelhos escuros rapakivi da Suíte Intrusiva Rio Branco... 135

Figura 31. Diagrama concórdia da amostra LR-53 da fácies leuco-monzogranito vermelhorapakivi da Suíte Intrusiva Rio Branco... 135

Figura 32. Diagrama concórdia da amostra noSsc-28 da fácies Suíte Intrusiva Básica Salto do Céu... 136

Figura 33. Compartimentação do SW do Cráton Amazônico em Domínios Tectônicos. 1) Cachoeirinha, 2) Jauru, 3) Rio Alegre, 4) Santa Bárbara e 5) Paragua, (RUIZ, 2005)... 140

Figura 34. Bloco diagrama esquemático ilustrando as relações de campo entre as unidades litoestratigráficas que compõem o Domínio Tectônico Cachoeirinha. mod. (RUIZ, 2005)... 140

Figura 35. Sumário ilustrando a provável seqüência de eventos geológicos e unidades litoestratigráficas que compõem o Domínio Cachoeirinha... 141

Figura 36. Episódios de subducção e formação de arcos vulcânicos intra-oceânicos no Domínio Cachoeirinha – Orogenia Santa Fé. ... 144

Figura 37. Episódios de subducção e formação de arcos magmáticos no Domínio Cachoeirinha – Estágio inicial da Orogenia Cachoeirinha e formação de arcos magmáticos tipo Andino – segundo estágio da Orogenia Cachoeirinha. ... 145

Figura 38. Plutonismo anorogênico do Batólito Rapakivi Rio Branco... 146

ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1. Sumário das propostas de divisão litoestratigráfica para o pré-cambriano do SW de Mato Grosso (RUIZ et al. 2005)... 024

Tabela 2. Sumário destacando as principais unidades geológicas e os eventos termo- tectônicos que afetaram o Domínio Cachoeirinha... 042

Tabela 3. Tabela de geoquímica das amostras da Suíte Santa Cruz e Alvorada... 104

Tabela 4. Tabela de geoquímica das amostras da Suíte Santa Cruz e Alvorada... 105

Tabela 5. Tabela de geoquímica das amostras da Suíte Santa Cruz e Alvorada... 106

Tabela 6. Tabela de geoquímica das amostras da Suíte Santa Cruz e Alvorada... 107

Tabela 7. Tabela geoquímica das amostras da Suíte Intrusiva Básica Rio Branco... 112

Tabela 8. Tabela geoquímica das amostras da Suíte Intrusiva Básica Salto do Céu... 113

Tabela 9. Tabela de geoquímica das amostras da Suíte Ácida Intrusiva Rio Branco... 119

Tabela 10. Tabela de geoquímica das amostras da Suíte Ácida Intrusiva Rio Branco ... 120

Tabela 11. Tabela de geoquímica das amostras da Suíte Ácida Intrusiva Rio Branco... 121

Tabela 12. Tabela de geoquímica das amostras da Suíte Ácida Intrusiva Rio Branco... 122

Tabela 13. Tabela de geoquímica das amostras da Suíte Ácida Intrusiva Rio Branco... 123

Tabela 14. Síntese do acervo dos dados isotópicos para os ortognaisses São Domingos e Quatro Marcos. Material analisado: (M) muscovita, (B) biotita, (Z) zircão, (A) anfibólio e (RT) rocha total... 129

Tabela 15. Síntese do acervo de dados isotópicos para as Suítes Intrusivas Santa Cruz e Alvorada. Material analisado: (M) muscovita, (B) biotita, (Z) zircão, (A) anfibólio e (RT) rocha total... 130

Tabela 16. Dados analíticos Sm-Nd e U-Pb para a fácies Biotita- Monzogranito Porfirítico Santa Cruz e para Monzogranito Equigranular Alvorada obtidos nos laboratórios do(IG-USP e UNB)... 131

Tabela 17. Síntese do acervo de dados isotópicos para as rochas das Suítes Intrusivas Rio Branco e Salto do Céu. Material datado: (Z) zircão, (P) plagioclásio e (RT) rocha total... 133

Tabela 18. Resultados Sm-Nd e U/Pb para rochas da suítes Intrusiva Rio Branco e Salto do Ceu... 124

ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1. Principais ocorrências representantes do magmatismo rapakivi no Brasil e sua distribuição temporal, quadro modificado de Dall’Agnol et al. (1999c)... 016

(13)

(Suíte Intrusiva Alvorada)... 058

ÍNDICE DE PRANCHAS

Prancha 1. Blocos de anfibolitos com bandamento composiocional dobrado e boudinado do Complexo Metavulcano-sedimentar Quatro Meninas, a norte do Distrito de Farinópolis. A) Nota-se o dobramento e boudinagem da foliação S1C e B) Dobras fechadas D2C desenhadas pelo bandamento S1C e intrusões de

diques graníticos róseos. Vista para SSE. ... 046 Prancha 2. Aspectos de campo da unidade plutônicas máfico-ultramáficas. Ocorrências de metagabros. A) Fazenda Canaã e B) Imediações de Araputanga. Na foto A, a posição da caneta vermelha indica S1C e da

azul S2C... 047

Prancha 3. Aspectos de campo dos ortognaisses do Domínio Cachoeirinha. A) Gnaisses cinzas com enclaves máficos estirados e dobrados (D2C) e B) Gnaisse rosa, São Domingos, com dobramentos e

foliação (S2C). Vista para NNW em A e B... 048

Prancha 4. Tonalito Cabaçal na região de Santa Fé. Neste afloramento a foliação S2C mostra suave

mergulho para o quadrante SW. Vista para SSE... 049 Prancha 5. Aspectos de campo da Suíte Santa Cruz. A) Xenólitos de anfibolitos do Complexo Cabaçal, B) Granitóides foliados, cinza claro, de composição tonalítica, região da Reserva do Cabaçal, C) Diques irregulares do Granito Alvorada recortando os granitos porfiríticos Santa Cruz e D) Granitos porfiríticos foliados, de composição monzogranítica... 051 Prancha 6. Aspectos de ocorrências de campo e das rochas do Batólito Santa Cruz, A - padrão marcante de afloramentos, B – Fácies Biotita-Monzogranito porfirítico Santa Cruz sendo cortada por veio aplítico, C e D - Fácies Quartzo Monzodiorito, E e F - Fácies Biotita Monzogranito Porfirítico Santa Cruz, G e H - Fácies Biotita Monzo a Sienogranito Santa Cruz... 052 Prancha 7. Aspectos das rochas da Suíte Intrusiva Alvorada. A – Forma de afloramento, B - Morrotes arredondados e isolados; C e D - Monzogranito a Granodiorito Equigranular, E e F Leuco Monzogranito Equigranular... 053 Prancha 8. Relação de superposição entre as foliações S1 e S2 em anfibolitos e ortognaisses e aspecto

geral das dobras D2, do Domínio Tectônico Cachoeirinha... 055

Prancha 9. Batólito Santa Cruz exibindo foliação penetrativa S2C, em A) destaca-se xenólito com foliação

S1C discordante da foliação externa, em B) a fácies porfirítica da suíte Santa Cruz destacando a orientação

(14)

(15)

(16)

CAPÍTULO I

I.1.

INTRODUÇÃO

Os resultados a serem apresentados constituem a evolução dos conhecimentos obtidos a partir do desenvolvimento do projeto de pesquisa “Evolução do Magmatismo Pós-Cinemático no Terreno Jauru: Suítes Intrusivas Rio Branco e Alvorada – SW do Cráton Amazônico – MT” (FAPESP, proc. 2004/00653-5) e Evolução Geológica dos Terrenos Policíclicos no SW do Cráton Amazônico, Região da Fronteira Brasil–Bolívia (FAPESP, proc. 2002/13079-0), possibilitando a atualização dos conhecimentos geológicos, além da compreensão tanto dos processos petrogenéticos do magmatismo rapakivi como também elaborar um quadro da sua evolução geotectônica no contexto do SW do Cráton Amazônico.

(17)

A área envolve tratos rochosos pertencentes, de acordo com a compartimentacão em Províncias Geocronológicas de Cordani (1979, 2000), Teixeira e Tassinari (1984), Teixeira et al. 1989, Tassinari (1981,1996) e Tassinari et al. (2000), à Província Rio Negro-Juruena (1.8– 1.55 Ga.), afetado pela Orogenia Sunsás (1.0- 0.85 Ga.) ou, subdivisão em Terrenos segundo Saes (1999) e Geraldes (2000), ao Terreno Jauru, ou na subdivisão em Domínios de Ruiz et al. (2005), ao Domínio Cachoeirinha.

Ruiz (2005) discrimina com base na caracterização litoestratigráfica, tectônica e geocronológica, cinco Domínios Tectônicos (Cachoeirinha, Jauru, Rio Alegre, Santa Bárbara e Paragua). O Domínio Tectônico Cachoeirinha, que agora será adotado neste trabalho, corresponde ao setor oriental dos terrenos pré-cambrianos do sudoeste do Cráton Amazônico em Mato Grosso, constituído pelas seguintes unidades litoestratigráficas em ordem cronológica decrescente: Complexos Metavulcano-sedimentares Cabaçal e Quatro Meninas, Suíte Intrusiva Máfica-ultramáfica, Unidades Ortognáissicas, Tonalito Cabaçal, Suíte Intrusiva Santa Cruz, Suíte Intrusiva Alvorada, Grupo Aguapeí, Batólito Rio Branco e Suíte Intrusiva Salto do Céu.

O presente trabalho está embasado nos resultados da cartografia geológica na escala 1:100.000 das suítes intrusivas Santa Cruz e Alvorada e do Batólito Rio Branco e nos dados petrográficos, geoquímicos e geocronológicos, com objetivo de avaliar os processos petrogenéticos responsáveis pela geração destas manifestações ígneas pós-cinemáticas e anorogênicas, importantes na evolução geológica do SW do Cráton Amazônico.

I.2.

PROPOSTA

DA

TESE

A presente tese apresenta o estudo sistemático dos diversos processos geológicos-reológicos-tectônicos responsáveis pela geração e evolução crustal do magmatismo das Suítes Intrusivas Santa Cruz, Alvorada e Rio Branco e Salto do Céu–MT, que constitui parte do Domínio Cachoeirinha na região sudoeste do Cráton Amazônico.

(18)

propostos.

A vasta complexidade quanto ao arranjo geológico dos domínios desta região, se devem ao expressivo magmatismo relacionado à ação de três marcantes eventos orogênicos atuantes– Rio Negro-Juruena, San Ignácio e Sunsás-Aguapeí acompanhados por processos trafogênicos.

A proposta deste trabalho é justamente vir a contribuir para o entendimento e conhecimento do tipo de magmatismo atuante no domínio tectônico denominado de Domínio Cachoeirinha (RUIZ, 2005), descrito como um domínio constituído por conjunto de Complexos Vulcano- sedimentares e Gnáissico- migmatíticos, recortados por Intrusões básico-ultrabásicas e graníticas, com idades entre 1.8 a 1.45 Ga., representadas por duas expressivas suítes: 1. A Suíte Alvorada intrudida nas rochas que constituem o Batólito Santa Cruz e 2. A Suíte Intrusiva Rio Branco constituída pelo Batólito Rapakivi Rio Branco e rochas associadas que marcam importante magmatismo anorogênico datadas em 1.42 Ga.

Ao final desta tese pretende-se alcançar um nível de informações e dados que possibilitem, no âmbito da área estudada, a compreensão dos processos petrogenéticos e do ambiente geotectônico em que estão inseridas as manifestações ígneas pós-cinemáticas vinculadas ao Domínio Cachoeirinha.

I. 3. OBJETIVOS

A presente tese teve como objetivo geral contribuir com a elucidação da gênese e da evolução das suítes intrusivas Santa Cruz, Alvorada, Rio Branco e Salto do Céu, através dos dados obtidos a partir do mapeamento geológico e faciológico na escala de 1: 100.000, além da caracterização petrográfica, estrutural, geoquímica e geocronológica dos registros magmáticos que ao final do Caliminiano recortaram o Domínio Cachoeirinha. Ao longo de toda pesquisa, foram traçados objetivos bem claros de acordo com as diferentes etapas propostas nesta tese (distribuídas no capítulo de Materiais e Métodos), e que se encontram resumidos a seguir:

•Realizar o mapeamento geológico- faciológico, na escala 1: 100.000, da Suíte Intrusiva

Rio Branco e de seis ocorrências maiores da Suíte Intrusiva Alvorada (Plutons Jaboti; Reserva do Cabaçal, Cachoeirinha, Alvorada, Santa Fé e Pitomba) seguido pelo mapeamento geológico/faciológico, na escala 1: 100.000, da região de ocorrência da interface entre os membros máficos e félsicos da Suíte Intrusiva Rio Branco;

•Documentar as feições de campo e microscópicas na zona de contato entre os membros

(19)

compreender os processos geológicos- magmáticos atuantes na formação do batólito.

•Como produto deste mapeamento, as amostras em laboratório foram analisadas

petrograficamente e quimicamente de modo a identificar os produtos magmáticos quanto a sua constituição petrográfica- mineralógica e geoquímica de elementos maiores e ETR (elementos terras-raras);

•Definir a cronologia dos eventos com a utilização do método U-Pb convencional em

cristais de zircão de forma a caracterizar a natureza primitiva ou retrabalhada dos protólitos geradores do magmatismo, assim como, definir temporalmente a cristalização magmática das suítes, e a idade provável de residencial crustal dessas rochas, utilizando-se da análise Sm-Nd em rocha total.

•Integração dos dados, de modo a compor um cenário/modelo evolutivo do magmatismo

do Domínio Cachoeirinha na porção SW do Cráton Amazônico, descrevendo em ordem cronológica, os eventos geodinâmicos atuantes ‘durante a geração das Suítes Intrusiva Rio Branco, Santa Cruz e Alvorada bem como os processos responsáveis pela geração deste magmatismo.

1.4. LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSOS

A área de estudo, devido à localização das suítes magmáticas pesquisadas, foi dividida em dois polígonos (Figura 1) que abrangem parcialmente quatro Folhas Topográficas na escala de 1: 100.000.

A área 1 situa-se entre as localidades de Rio Branco (SSW) e São Jorge, no alto curso do Rio Seputuba, enquanto a Área 2 compreende o trecho entre São José dos Quatro Marcos, limite sul, e Reserva do Cabaçal, limite norte.

O principal acesso à Suíte Rio Branco, área 1, ocorre pela BR- 070 partindo de Cuiabá até Cáceres, onde se toma a BR- 174 até o Trevo do Caramujo perfazendo 240 km, a partir daí desloca-se mais 90 km até a localidade de Rio Branco (cidade situada no extremo sul da Suíte Rio Branco), totalizando 330 km percorridos.

(20)
(21)

CAPÍTULO II

II.1. MATERIAIS E MÉTODO DE TRABALHO

Para alcançar os objetivos propostos nesta tese, foi necessário dividir a pesquisa em diferentes etapas, que e estão subdivididas em: Etapa Preparatória; Etapa de Aquisição de Dados (envolvendo o mapeamento em escala de semi-detalhe, escala 1: 100.000); Etapa de Trabalho de Laboratório (pelas análises petrográficas, químicas de rocha, químicas mineral, isotópica através dos métodos U-Pb e Método Sm/Nd e Etapa final (análise, sistematização e integração dos dados, resultando em artigos, trabalhos em eventos e na presente tese).

II.1.1. Etapa Preparatória

(22)

Figura 2. Imagens de satélites (LandSat TM) do Batólito Rio Branco.

Elaboração de mapas bases a partir da digitalização de folhas topográficas plani-altimétricas na escala de 1: 100.000, denominadas de: Rio Branco (SD. 21-Y-D-I), Camarcan (SD. 21-Y-B-IV), Nova Fernandópolis (SD. 21-Y-B-V) e Rio Seputuba (SD. 21-Y-D-II), com auxílio dos softwares AutoCad e ArcView, além da Folha Cuiabá do RadamBrasil (1: 1.000.000).

II.1.2. Etapa de Aquisição de Dados

(23)

Radambrasil (BARROS et al. 1982) a folha Rio branco apresenta diferentes escalas de levantamentos geológicos, geralmente a nível regional (1:1.000.000) como nos trabalhos de Saes (1999), Geraldes (2000) e mais recentemente (RUIZ, 2005). Inicialmente foi analisada a folha topográfica Barra dos Bugres na escala 1: 250.000, que serviu de objeto de levantamento geológico preliminar, com o objetivo de compreender melhor o arcabouço regional e os limites das unidades estudadas.

O mapeamento sistemático da suíte intrusiva Rio Branco na escala de 1: 100 000 foi importante por permitir alcançar os seguintes objetivos:

1 - Reconhecimento em detalhe dos limites e contatos entre o Batólito Rio Branco e as demais unidades encaixantes. Na porção nordeste-leste-sul bordejando o batólito aparece os metassedimentos (metassiltitos, metargilitos e metarenitos) das formações Fortuna, Vale da Promissão e Morro Cristalino que constituem o Grupo Aguapeí. Afloram em camadas horizontalizadas em discordância angular e erosiva sobre o embasamento regional não exibindo registros de deformação dúcteis e intercalados com os sills da Suíte Salto do Céu, enquanto que, a oeste o batólito encontra-se recoberto pelos sedimentos da bacia do Pantanal.

2 - As relações entre o Rio Branco e o Grupo Aguapeí vem abrindo caminhos para vastas discussões. Entre as idéias dominantes duas hipóteses foram levantadas em trabalhos publicados anteriormente: primeiro Barros et al. (1982), apresenta a Suíte Rio Branco como sendo mais jovem e intrudida nas rochas sedimentares que constituem o Grupo Aguapeí. Já Leite et al. (1985), discordam e colocam o Grupo Aguapeí como sendo mais recente, argumentam que suas rochas estariam em desconformidade e discordância com o Rio Branco, acompanhando esta idéia Geraldes (2000) com base nas datações geocronológicas através do método U/Pb a idade de 1.4 Ga. foi obtida para as rochas do Rio Branco.

Foi possível discriminar as rochas máficas da região de Salto do Céu e Rio Branco através dos aspectos observados em campo com isso pode-se constatar a predominância de duas unidades distintas:

1) A primeira constituída por rochas básicas plutônicas (gabros e quartzo-dioritos) pertencentes a Suíte Intrusiva Básica Rio Branco, associado ao Batólito Rapakivi Rio Branco.

2) os litotipos hipoabissais, diabásios e microgabros, alojados concordantementes aos estratos do Grupo Aguapeí.

(24)

II.1.3.1. Análises petrográficas

O estudo qualitativo tem como base as descrições meso e microscópicas (composição mineralógica, feições texturais e estruturais) em seções delgadas e amostras de rochas, permitindo a caracterização petrográfica do litotipo estudado.

O estudo quantitativo da composição mineralógica de amostras representativas por meio de análises modais com contagens em escala macro e microscópica, utilizando-se de um contador de pontos automático. Para elucidar os critérios adotados, a seguir serão apresentados os conceitos básicos já conhecidos na literatura, relacionados à caracterização petrográfica das rochas magmáticas:

A. Composição mineralógica:

Reconhecimento dos tipos de minerais essenciais, caracterizados quanto à cor, forma (eudral, subedral), dimensões, tipos de contatos, texturas etc., que resultam na determinação da moda (composição mineralógica real da rocha em porcentagem de volume).

B. Coloração:

Os litotipos estudados foram classificados de acordo com a sua tonalidade predominante, onde se destacaram quatro tonalidades principais– rósea e avermelhada (resultante do efeito intempérico) e as cinzas claras e escuras (resultante do tipo mineralógico e quantidade de máficos).

C. Índice de coloração:

A classificação quanto ao índice de coloração segundo recomendação da IUGS (STRECKEISEN, 1973) realizada através da estimativa visual em amostra de mão e em lâminas, levando em consideração a porcentagem de volume de minerais máficos e opacos:

Índice de Cor (% em volume) Rocha

<5 5-30 30-60 60-90 >90

Hololeucocrática Leucocrática

Mesocrática Melanocrática Ultramelanocrática

D. Granulação e aspectos texturais:

(25)

Tamanho Absoluto

Granulação 1. Fina: <1 mm 2. Média:1 a 5 mm 3. Grossa: > 5 mm. Tamanho Relativo

1. Equigranular Rochas com grãos de tamanhos iguais ou apresentando variações mínimas;

2. Inequigranular Variação de tamanho entre os grãos minerais sem destaque dos maiores em relação aos menores;

3. Porfirítica

Rochas com fenocristais que sobressaem de tamanho em relação a matriz mais fina. Fina e Equigranular Equigranular Média e Inequigranular Matriz e equigranular/

fenocristais médios

Figura 3. Classificação quanto ao tamanho absoluto e relativo dos grãos minerais

F.Classificação dos fenocristais: 1. Cor;

2. Forma: euédrico, subéudrico e anédrico;

3. Dimensões; 4. Abundância;

5. Tipos de contatos entre os cristais;

6. Variabilidade do tamanho: Serial ou Hiatal

7. Estruturas internas: Inclusões/zoneamentos, zoneamento composicional dado por textura rapakivi segundo Vorma (1976): textura rapakivi: feldspato potássico manteado por auréola de plagioclásio.

A quantificação dos fenocristais foi realizada tanto durante os trabalhos de campo, quanto em laboratório, através de rede de contagem com 1000 pontos em malha de 0,5 cm.

G. Estrutura:

(26)

Anisotrópico - para classificar as rochas com orientação condicionadas pela deformação

regional ou estrutura de fluxo magmático.

Isotrópica - para rochas maciças, homogêneas cujos minerais dispõem-se aleatoriamente

distribuídos sem qualquer orientação. H. Enclaves:

A presença de enxame de enclaves em uma porção localizada dentro do granitóide merece atenção especial. Foram identificados usando a classificação de (DIDIER, 1973), os seguintes tipos: xenólitos – derivados das encaixantes; autólitos – derivados do próprio magma podendo ser microgranulares claros e escuros.

I. Nomenclatura:

A nomenclatura adotada para a classificação das rochas graníticas, intermediárias e básicas foi a de Streckeisen, 1973.

II.1.3.2. Análises químicas de rocha

Foram preparadas conforme os procedimentos rotineiros estabelecidos no Laboratório de Preparação de Amostras do DPM-UNESP (lavagem, cominuição com marreta, britagem em britadores de mandíbula e pulverização em moinho oscilante ou de anéis).

As análises químicas das rochas do Batólito Rio Branco e da Suíte Alvorada foram realizadas no LABOGEO-IGCE/UNESP- Rio Claro, utilizando-se fluorescência de Raios X através da fusão em meio borato para a determinação elementos maiores (SiO2, TiO2, Al2O3, Fe2O3, MnO, MgO, CaO, Na2O, K2O, P2O5) e através da pastilha prensada para os elementos traços (Cu, Rb, Sr, Y, Zr, Nb e Ba). Para obtenção dos Elementos Terras Raras (La, Ce, Nd, Sm, Eu, Gd, Dy, Er, Yb e Lu) foi usado a separação cromatográfica e leitura em espectrômetro de emissão em plasma (ICP-AES), procedimento de Malagutti et al. (1988).

II.1.3.3. Análise isotópica

Foram encaminhadas ao Laboratório de Geocronologia da UNESP-UnB e IG-USP as amostras de rocha pulverizada para análise isotópica pelo método Sm-Nd e, destas mesmas amostras, foram separados zircões para determinação da idade pelo método U-Pb, por diluição isotópica. Foram empregados os métodos isotópicos (U/Pb e Sm/Nd) que permitiram estabelecer a cronologia dos eventos magmático, de colocação e de resfriamento destas rochas.

Método U/Pb (diluição isotópica)

(27)

A preparação das amostras coletadas foi realizada na UNESP/Rio Claro, onde foram cominuídas em britador, moídas em moinho de disco e posteriormente, peneiradas em diferentes intervalos de granulometria, reservando-se o concentrado das frações menores que 80 mesh. Este concentrado foi submetido ao bateamento para a separação dos minerais pesados como zircão, apatita, monazita, magnetita etc.

Este novo concentrado é então levado a um separador magnético do tipo Frantz, cujo objetivo é separar a fração não magnética (zircão) para posterior processamento em líquidos densos (Bromofórmio d=2,6 e Iodeto de Metileno d=3,2). O concentrado de zircão é então lavado com HNO3 e em seguida, submetido ao separador magnético (Frantz), onde várias frações de zircão são obtidas em função da susceptibilidade magnética.

A fração não magnética foi então processada em líquidos densos (bromofórmio e iodeto de metileno) de onde resultou o concentrado com zircões. Os zircões foram separados em função da susceptibilidade magnética, gerando frações que variaram entre M(6) (fração mais magnética) a M(-2) (fração menos magnética). Os grãos foram dissolvidos individualmente com HF e adicionado o traçador misto 205Pb-235U. Os zircões pesavam entre 0,001 e 0,025 mg. Após a dissolução completa (3 a 5 dias a 200oC) Pb e U foram separados em colunas de troca catiônica, segundo os procedimentos descritos por Krough (1973) e Parrish (1987). As razões isotópicas foram medidas em um espectrômetro de massa VG sector com multicoletor usando-se o detector Daly.

No Laboratório de Geocronologia da Universidade de Brasília foram realizadas análises U/Pb em monocristal de zircão por diluição isotópica, o que permite resultados precisos (com menores erros) e identificação de populações de zircões de diferentes idades, proporcionando uma melhor interpretação da evolução das rochas e das associações de rochas estudadas.

As composições isotópicas do Pb foram analisadas em filamento simples de Re utilizando-se sílica gel e ácido fosfórico, utilizando-sendo estas análiutilizando-ses corrigidas pela discriminação de massa média de 0,12 ± 0,05 % de massa por unidade, o qual foi determinado pela análise do padrão NBS SEM-982

e valores de Pb radiogênico foram monitorado, periodicamente, pelo padrão NBS SEM-983.

Para o U, as amostras foram depositadas no mesmo filamento (Re) e analisadas como UO2+. O fracionamento de U foi monitorado pela análise do padrão NBS SEM U-500. Incertezas na razão U/Pb resultantes do fracionamento e da espectrometria de massa para as análises são ao redor de ± 0,5 %. As composições isotópicas de 208Pb, 207Pb e 206Pb radiogênicos foram

(28)

composição de Pb comum original podem provocar erros maiores.

Os brancos laboratoriais situaram-se entre 5 e 24 pg de Pb total durante as análises. Os cálculos das idades foram efetuados utilizando-se o programa ISOPLOT de Ludwig (1998). Os erros gerados pela incerteza na regressão das discórdias foram calculados para 2 σ, ou 1 σ

quando indicado. Os resultados são apresentados em diagrama 206Pb/ 238U versus207Pb/235U com elipses cujas dimensões são representativas dos erros analíticos obtidos. As constantes de decaimento utilizadas foram as recomendadas por Steiger e Jäger (1977).

Para os cálculos das idades e dos índices isotópicos (indicadores petrogenéticos) utilizou-se o programa ISOPLOT/Ex de Ludwig (2001).

Método Sm-Nd

A digestão química das amostras de rocha total para análises isotópicas Sm-Nd foram realizadas em bombas de teflon em forno microondas na potência média. Após pesar aproximadamente 0.100 g de amostras e adicionam-se o traçador (spike), partiu-se para as fases de digestão química das amostras em 2 etapas: com uma mistura de HF + HNO3, por 1 minuto e 30 segundos em forno microondas e secagem em placa aquecedora e 1 etapa com HCl, em forno microondas por 1 minuto e 30 segundos. Depois de dissolvidas as amostras, fez-se a extração dos elementos terras raras (ETRs) em colunas de troca iônica com resina BIO-RAD AG50W-X8 e a extração do Sm e do Nd dos demais ETRs foi realizada em colunas de teflon com resina LN SPEC (resina líquida HDEHP- ácido di-(etilhexil) fosfórico impregnada em pó de teflon). As análises das amostras para Sm-Nd foram realizadas no espectrômetro de massa Finningan MAT-262 multi-coletor do Laboratório de Geocronologia da Universidade de Brasília.

Os dados analíticos Sm-Nd foram obtidos nos Laboratórios de Geoquímica Isotópica da UNESP/Rio Claro e de Geocronologia do Instituto de Geociências da UNB, seguindo os procedimentos descritos em Gioia e Pimentel (2000). As razões isotópicas foram tomadas em espectrômetro de massa Finnigan MAT 262 com multicoletores no modo estático. As razões 143Nd/144Nd foram normalizadas para 146Nd/144Nd de 0,7219 (O’NIONS et al. 1978). Os valores atuais do CHUR empregados para o cálculo de İNd foram 147Sm/144Nd de 0,1967 e 143Nd/144Nd de 0,512638 (WASSERBURG et al. 1981). Os valores do MORB empregados no cálculo das idades-modelo foram 147Sm/144Nd de 0,513114 e 143Nd/144Nd de 0,222 (MICHARD et al. 1985).

O cálculo das idades foi realizado segundo o modelo do Manto Empobrecido de De Paolo (1981) e a constante de decaimento do 147Sm, recomendada por Lugmair e Marti (1978).

Foi utilizado para datar a residência crustal (TDM) das rochas pós-cinemáticas e os valores de ε Nd serão utilizados como traçadores dos processos petrogenéticos e discriminante

(29)

II.1.4. Etapa final

(30)

CAPÍTULO III

A proposta deste capítulo “O Magmatismo Rapakivi: Uma breve revisão sobre A origem, evolução, ambiente e tipo de rochas associadas é apresentar uma sucinta revisão bibliográfica da história dos granitos rapakivi na literatura mundial, apresentando as definições, características, distribuição temporal e ambiente relacionados, assim como sua origem, evolução e associações.

A literatura geológica mundial vem documentando um amplo acervo de artigos, projetos e/ou pesquisas relacionados às características do magmatismo rapakivi. Discutindo as diversas teorias a respeito de sua origem da textura rapakivi seu caráter bimodal, condições físicas de cristalização, sua evolução crustal (quimismo, petrogênese, metalogênese, processos magmáticos e mecanismos de alojamento), além do ambiente geodinâmico a qual este magmatismo foi submetido.

(31)

III.2. DISTRIBUIÇÃO DAS SUÍTES RAPAKIVI

Os artigos que tratam da distribuição das suítes rapakivi, relacionam este magmatismo principalmente às áreas continentais com idades Proterozóicas (geralmente entre 1.0 a 1.8 Ga.), mais isto não significa que estes complexos rapakivi estejam restritos apenas a este período. Há registro em vários locais por todo mundo mostrando a presença deles em épocas mais antigas, como aqueles de idades Arqueanas e outras mais recentes como os de idades Fanerozóicas, (HAAPALA e RÄMÖ, 1999).

Os granitos do tipo rapakivi encontram-se distribuídos por várias porções do globo, entre todos da literatura internacional um dos exemplos mais clássicos e reconhecidos, são os rapakivi da Finlândia (Batólitos Rapakivi Salmi, Wiborg, Suomenniemi, Obbnãs e Bodom entre outros) com idades que variam de 1.67-1.47Ga. e rochas associadas como os enxames de diques diabásios e quartzo- porfiríticos cristalizados em 1.95 Ga., que representam parte da história evolutiva da litosfera fenoscandiana.

No Brasil, o magmatismo rapakivi abrange praticamente todas as províncias do Cráton Amazônico, distribuindo-se temporalmente em vários intervalos de idade dentro do Proterozóico. Em geral, na América do sul os complexos rapakivi do pré-cambriano caracterizam-se pela assinatura geoquímica tipo A, proveniente de ambiente intraplaca, porém alguns complexos graníticos rapakivi e da série mangerita-charnoquítica de idade neoproterozóica foram relacionados ao evento brasiliano assim como os complexos rapakivi pertencentes ao sudeste brasileiro, caracterizado como sendo pós-colisionais (JANASI e ULBRICH, 1992; GODOY, 1989 e WERNICK, 2002).

Os complexos da província estanífera de Goiás são considerados anorogênicos e correlacionados às séries do cráton Amazônico (DALL’AGNOL et al. 1999c e BETTENCOURT et al. 1999).

Dall’Agnol et al. (1999c), fizeram uma criteriosa revisão sobre o magmatismo rapakivi no Brasil e áreas vizinhas, traçando desta forma um perfil das principais características petrogenéticas temporais das ocorrências que representam o magmatismo rapakivi no Brasil.

(32)

Quadro 1. Principais ocorrências representantes do magmatismo rapakivi no Brasil e sua distribuição temporal, quadro modificado de Dall’Agnol et al. (1999c).

Localização Unidades pesquisadas Idades Referências Bloco leste do

Cráton Amazônico

Granitos: Cigano, Serra do Carajás, Pojuca, Musa, Jamon, Seringa, Velho Guilherme, Redenção e Antonio Vicente.

1.870 ± 68 Ma. a 1.896 ± 9 Ma. (U-Pb e (U-Pb-(U-Pb)

Dados fornecidos a partir da revisão geral dos granitos rapakivi no Brasil e adjacências realizadas por Dall’Agnol et al. (1999c); do estudo dos granitos rapakivi rondoniano de Bettencourt et al. (1999); Payolla et al. (2002), Rizzotto, 2001; da porção sudoeste em MT de Geraldes et al. (2004). Região sudeste do Brasil, realizadas por Godoy (1989), Galembeck, 1997, Wernick et al. (1997); Wernick (2002); Wernick e Ferreira (1993); Janasi e Ulbrich (1992), Janasi, 1995.

Bloco central do Cráton

Amazônico

Granitos: Madeira, Madeira e Água Boa, Serra do Acari. Unidades Vulcânicas: Iricoumé, Surumu (Uatumã)

1.834 ± 6 Ma a 1.966 ± 9 Ma. (U-Pb e (U-Pb-(U-Pb) Bloco noroeste do

Cráton Amazônico, Guiana Francesa e Venezuela

Granitos: Parguaza na Venezuela, no Brasil o Surucucu e os Charnokitos Serra da Prata e na Guiana o Batólito Mucajaí e associações com os charnokitos do Complexo Kanuku

1.545 ± 20 Ma. a 1.564 ± 21 Ma. (U-Pb e Pb-Pb)

Bloco Sudoeste do Cráton Amazônico e Província Titanífera Rondoniana

Região dos vulcanitos félsicos do Juruena e granitos: Teles Pires, Canamã, Vulcânicas de Roosevelt e as vulcânicas félsicas de Caripunas, Granito Serra da Providência, Charnokitos Ouro Preto, Jauru, União e Granitos: Santo Antonio, São Lourenço, Caripunas, Oriente Novo, Santa Clara, Pedra Branca, Suíte Rio Branco

1.048 ± 8 Ma. a 1.645 ± 38 Ma. (U-Pb e Pb-Pb)

Província

titanífera no centro do Brasil

Riolito Araí e Granitos: Soledade, Sucuri e

Serra da Mesa 1.560 ± 20 Ma. a 1.771 ± 2 Ma. (U-Pb e (U-Pb-(U-Pb) Província

Mantiqueira e Borborema

Suíte Rapakivi Itu, S. José do Rio Pardo Mangerito e Charnoquito Umarizal

545 ± 7 Ma. a 640 ± 2Ma. (U-Pb e Pb-Pb)

Sudeste brasileiro Granitos Rapakivi da Província Itu na Faixa Ribeira, Complexo Itu, Complexo Socorro (Socorro, Piracaia e Nazaré Paulista)

Fanerozóico

inferior a Proterozóico

superior ~580 Ma. a 660 Ma.

III.3. DEFINIÇÕES E RELAÇÕES TEMPORAIS

O interesse mundial pelo estudo sobre os complexos rapakivi vem sendo difundido principalmente devido a sua importância metalogenética, que envolve a presença de granitos álcalis feldspatos enriquecidos em topázio, apresentando características geoquímicas e mineralógicas dos granitos fanerozóicos estaníferos (HAAPALA e RAMO, 1997, 1999; NURMI e HAAPALA, 1986) no Brasil (BETTENCOURT et al. 1999; DALL’AGNOL et al. 2005).

Haapala e Rämö (1992), não restringem a definição de um granito rapakivi com base apenas na idade conforme vem sendo utilizado na literatura, mas classifica-os como: “Granitos tipo-A, caracterizados pela presença em menor escala, de largos batólitos, apresentando variedades de granitos com textura rapakivi.”

(33)

1. forma ovóide dos fenocristais ou megacristais de feldspato alcalino;

2. manteamento dos ovóides de feldspato alcalino por plagioclásio de composição predominantemente oligoclásio-andesina;

3. ocorrência de duas gerações de feldspato alcalino e quartzo.

Quadro 2. Principais ocorrências representantes do magmatismo rapakivi mundial e sua distribuição temporal, quadro modificado de Dall’Agnol et al. (1999c).

Localização Unidades pesquisadas Idades Referências Labrador Província

Makkovik e norte da Província Nain

Na Província Makkovik foram estudados pequenos maciços rapakivi localizados entre zonas de cisalhamento. Na parte norte da Província Nain no Labrador duas suítes constituídas por granitos rapakivi e anortositos foram datados, a Suíte Intrusiva Arnanunat e Suíte Intrusiva Nain

1.75-1.71 Ga. A suíte Arnanunat (2.1 a 2.0 Ga.). Suíte Intrusiva Nain (1.350– 1290 Ma.).

Ryan et al. (1998); Conelly e Ryan (1999); Ketchum et al. (2002).

EUA

centro-sul-oeste Suítes, complexos e os batólitos graníticos rapakivi da Província Range and Basin como: Sherman batholith no SE Wyoming; os Granitos rapakivi do sul da Newberry Montains no Colorado, Granitos da Província Grenville sul de Nevada, Suítes como o Michikamau Lake, o Mistastin e o Harp Lake. Inclusões antigas como do Complexo Anortosito Horse Creek, maciços do Wolf River em Wisconsin.

1.020 a 1.500 Ma. Howard et al. (1987), Van Schmus et al. (1998), Haapala et al. (1995, 1996), Scoates e Chamberlain (1997) Rivers e Corrigan (2000); Frost et al. (2000).

Fenoscandia Suíça,

Finlândia, Rússia. Suítes graníticas rapakivi e rorchas maficas associadas (diques diabásicos, gabros e anortositos) estudadas da Suíça a Finlândia: Granito Rapakivi Ahvenisto Complexo charnoquítico no SW da Filandia, Complexos rapakivi do centro da Suíça; na Finlândia, Salmi, Suomenniemi, Obbnãs, Wiborg e as intrusões satélites, o Bodom e na Rússia os granitos da Província Nain.

1.67 – 1.47 Ga. Neymark et al. (1994) Ekllund et al. (1998) Alviola et al. (1999) Nironen et al. (2000) Anderson et al. (2002) Haapala et al. (1999) Kosunen et al. (2004) Haapala et al. (2005).

Groelândia –

Região sul Granitos Rapakivi relacionados àorogenia Ketilidiana e rochas relacionadas

1.755 – 1.732 Ma. Dempster et al. (1991); Windley (1993, 1995). Austrália/Antártica Granitos Rapakivi e anortositos. 1.700 Ma. Vigneresse (2005). China Área de

Beijing - nordeste Complexo Shachang e outros complexos rapakivi Ramo et al. (1995), Yu et al. (1997).

(34)

As suítes intrusivas rapakivi, exibem modo de ocorrência e associação litológicas combinadas, fato que as difere dos demais tipos de suítes graníticas. Caracterizam-se por seu caráter bimodal (félsico - máfico), com termos félsicos a intermediários (granitos, monzogranitos, tonalitos, granodioritos, sienitos, riolitos), caracterizado pela textura rapakivi, associado a termos máficos (diabásio, gabro e anortosito). A integração entre magmas félsicos e máficos tem produzido localmente em alguns complexos, membros híbridos intermediários (monzodiorito), enquanto as rochas plutônicas máficas têm sido abundantes nas porções baixas dos complexos (HAAPALA e RAMO, 1999, DALL’AGNOL et al. 1999a, 1999c).

A formação dos granitos rapakivi de idade proterozóica e sua associação com rochas anortosíticas, vem sendo amplamente consideradas como importantes marcadores ou indicadores tectono- magmático da evolução do período de construção da crosta continental (HAAPALA e RÄMÖ, 1999 e HAAPALA et al., 2005).

Na literatura clássica, Bridgwater e Windley (1973), foram os primeiros a relacionarem os granitos rapakivi com o tipo de ambiente, segundo os autores várias suítes graníticas anorogênicas estariam ligadas diretamente a um rifting abortado ou incipiente. Em seguida Loiselle e Wones, (1979), definiram os granitos rapakivi como granitos típicos de ambientes anorogênicos, caracterizados pelo baixo teor em água e pela fugacidade do oxigênio, entretanto, com a ampliação dos estudos referentes nas diversas regiões do mundo, estas rochas foram encontradas também em outros ambientes como pós-colisional e alguns apresentaram ainda evidencias de oxidação (WHALEN et al. 1987; KING et al. 1997, ANDERSON e SMITH, 1995; DALL’AGNOL et al. 1997a, 1999b).

Atualmente, o ambiente geotectônico extensional vem sendo relacionado aos vários complexos rapakivi da Finlândia devido ao reconhecimento de diversas características estruturais, temporais e texturais relacionadas ao ambiente extensional, como a idade dos rapakivi, a presença de diabásio subordinados e diques porfiríticos que cortam a crosta Paleoproterozóica (HAAPALA e RÄMÖ, 1990), as estruturas em grábens (HAAPALA e RÄMÖ, 1990), o estiramento de crosta em áreas rapakivi (LUOSTO et. al. 1990; HAAPALA e RÄMÖ, 1992) e falhamentos lístricos (KORJA e HEIKKINEN, 1995). Outros complexos rapakivi como o Shachang localizado na região de Beijing na China de idades 1.70 Ga., apresentam registros de ocorrências de estruturas em grábens e de estiramento crustal (YU et al. 1997).

(35)

na Karelia Rússia, foi pesquisado geocronologicamente por Alviola et al. (1999), que definiram idades variando entre 1.63 a 1.64 Ga.

O complexo rapakivi Salmi constituído por granitos rapakivi-anortositos e seus plútons satélites (Uljalegi no sudoeste Báltico na Fennoscandia) revelaram na pesquisa realizada por Yuri et al. (1997) com base nos dados geocronológicos obtidos pelo método U/Pb em zircões, que ocorreram seis episódios de atividades ígneas distintas na região e que o intervalo foi de 17 milhões de anos. Estes episódios de atividade magmática, ocorridas neste restrito espaço de tempo foram atribuídos pelos autores ao período em que ocorreu a extensão litosférica (concordando com a hipótese do riftiamento incipiente da crosta continental).

III.3. 1. Modelos teóricos para a geração do magmatismo rapakivi

As relações do magmatismo rapakivi e os processos orogênicos foram discutidos por Haapala e Rämö (1999), no qual relacionaram três linhas de pensamentos diferentes que poderiam ser responsáveis pela geração das suítes rapakivi. Os principais modelos propostos estão apresentados a seguir:

1. Hipótese da Pluma

Este modelo inclui a fusão da crosta inferior, a partir de magmas máficos derivados direto do manto – Neste caso, seus defensores acreditam ser o riftamento ativo-passivo, o colapso extensional de um orógeno, as plumas profundas do manto ou instabilidade no manto, responsáveis pelos movimentos das placas que produziram a geração deste magmatismo, defendendo esta idéia estão, Bridgwater et al. (1974); Eslie (1978); Anderson (1983, 1989); Haapala e Rämö (1990, (1996) e Frost e Frost (1997).

2. Fusão Crustal

Outro modelo tenta explicar a origem deste magmatismo por fusão de uma crosta orogênica expessada, onde a base do pacote rochoso sofreria fusão, gerando o magmatismo rapakivi.

3. Extensão crustal ou afinamento da crosta

O terceiro modelo diz que o magmatismo intracratônico está relacionado à orogenia nas margens do cráton.

(36)

magmatismo rapakivi de áreas como os pertencentes à Província Basin and Range (EUA) poderia ser explicado através da doutrina do uniformitarismo interpretando o ambiente geológico e origem dos complexos pré-cambrianos os quais seriam rampeados ou arqueados, pelos distúrbios tectônicos e/ou pela erosão profunda da crosta.

Vigneresse (2005), estudando as relações entre os granitos rapakivi do meso- proterozóico e as suítes associadas faz um apanhado, que reuniu uma ampla pesquisa bibliográfica onde o autor, além de citar os vários modelos anteriormente descritos, discute os prós e contradições de cada idéia e propõe um novo modelo relacionado ao contexto do supercontinente Colúmbia. Sua proposta é denominada de Modelo Antipluma para o Colúmbia, onde o autor trata da evolução do supercontinente Colúmbia ao longo do meso- proterozóico, reconstruindo a posição de cada província, bloco e continentes separando os picos de metamorfismo e de magmatismo gerados pelo processo global de condução de calor.

III.4. ORIGEM DA TEXTURA RAPAKIVI

As texturas rapakivi vêm sendo bastante estudadas de acordo com diversos parâmetros usados pelos pesquisadores gerando várias tentativas de explicar a sua origem e evolução.

As teorias a respeito da origem desta textura envolvem desde a anatexia crustal promovida pelo reaquecimento magmático (HAAPALA e RAMO, 1992; 1995; DALL’AGNOL et al. 1999a); até a mistura de dois magmas de diferentes composições (HIBBARD, 1991; WARK e STIMAC, 1992); e ainda, a teoria que vem sendo ampliada por outros cientistas, mostrando que a cristalização de um líquido granítico pode sofrer modificações quando submetido a condições que envolvam um determinado acréscimo de pressão combinado com pequena mudança na temperatura, causando a reabsorção das bordas dos megacristais de K-feldspato e precipitação de plagioclásio ao redor destes megacristais. (NEKVASIL, 1991).

Para Haapala e Rämö (1999), a última proposta defendida por Nekvasil (1991), seria a mais aceita, nos estudos realizados baseados nos parâmetros físico-químicos estudados nos rapakivi do sudeste da Fennoscandia, concluíram que o caráter anorogênico dos granitos rapakivi como tipo A, refletem tanto a origem dos magmas quanto sugerem o tipo de ambiente a que está relacionado, enquanto que as texturas rapakivi seriam resultados de vários processos que ocorreriam comitantemente e que refletiriam na verdade, as condições de cristalização do magma.

(37)

textura rapakivi por mudanças das condições físico-química e variações composicionais (descompressão sub- isotermal do magma saturado em cristais) utilizando a termobarometria em assembléias minerais dos megacristais e da matriz de 5 corpos rapakivi proterozóicos (1.64 – 1.55 Ga.) pertencente ao escudo fenoscandiano. As análises foram realizadas em diferentes posições de um mesmo cristal com textura rapakivi, do núcleo à zona periférica, no qual os resultados foram comparados com os campos de estabilidade do Qtz-Or-Ab sob diferentes pressões.

(38)

CAPÍTULO IV

IV.1. REVISÃO DO CONHECIMENTO GEOLÓGICO

O Proterozóico nesta parte da Plataforma Sulamericana é caracterizado, segundo vários autores, pela acresção de cinturões móveis que se anexaram ao núcleo arqueano do protocráton Amazônico. Estes cinturões móveis foram denominados de acordo com a idade de acresção, o mais antigo o Cinturão Maroni-Itacaiúnas (2,2 a 2,0 Ga.), Cinturão Venturi-Tapajós (2,1 e 1,9 Ga.), Província Rio Negro-Juruena (1,7 e 1,6 Ga.), Província Rondoniana (de idade entre 1,5 e 1,3 Ga.) e o Cinturão Sunsás/Aguapeí (1,1 e 1,0 Ga.) (Figura 4). A região estudada está inserida de acordo com os dados geocronológicos dentro da Província Rio Negro-Juruena, a sudoeste do cráton amazônico na região de Mato Grosso.

Esta porção do Cráton Amazônico tem sido estudada de forma sistemática a partir década de 70. O crescente emprego de geocronologia e geologia isotópica (U-Pb, Sm-Nd e Ar-Ar) nos últimos anos (PINHO et al. 1997, TOLEDO, 1998; GERALDES et al. 2001, 2004; MATOS et al. 2004 e RUIZ et al. 2004), possibilitou a definição dos grandes períodos orogênicos que afetaram a região, todavia há uma carência de informações litoestratigráficas, estruturais e metamórficas, que permitam a definição do arcabouço e da cronologia dos eventos tectônicos desta área.

(39)

Amazônico em Mato Grosso com base nos dados obtidos pela literatura e a nova proposta de divisão em domínios definida por Ruiz et al. (2005).

Figura 4. Mapa das Províncias Geocronológicas do Cráton Amazônico (TASSINARI e MACAMBIRA, 1999).

A região enfocada foi alvo de poucos levantamentos geológicos sistemáticos sendo que o processo de evolução do conhecimento pode ser organizado em fases distintas. No que se referem à subdivisão tectônica, as interpretações ou modelos refletem a documentação geológica disponível e os conceitos tectônicos em voga. Na tabela 1 estão relacionadas contribuições relevantes para a definição da litoestratigrafia do SW do Cráton Amazônico.

(40)

caráter geral. Entre os anos 60 e 80, ocorreram os principais projetos de mapeamento regional desenvolvidos pela CPRM/DNPM e o Projeto RadamBrasil.

Tabela 1. Sumário das propostas de divisão litoestratigráfica para o pré-cambriano do SW de Mato Grosso (RUIZ et al. 2005).

Figueiredo et al. (1974)

Barros et al. (1982)

Saes et al. (1984)

Leite et al. (1985) Monteiro et al. (1986) Matos e Ruiz (1991) Carneiro et al. (1992) S. I. Guapé Granitos Alvorada

S. I. Guapé S. I. Figueira Branca Tonalito Cabaçal Grupo Rio Branco Grupo Rio

Branco S. V. S. Quatro Meninas S.I. Rio Alegre Grupo Aguapeí S. I. Jaboti Rochas

Graníticas Grupo Aguapeí Gr. Água Clara Grupo Aguapeí Batólito Água Clara Granito Lajes

Grupo Quatro Meninas Intr. Básico-

ultrabásica. S. I. Rio Alegre Granito Santa Helena S. I. Rio Branco

Greenstone Belt Alto Jauru

Form. São

Fabiano Gn. Santa Fé Complexo

Basal Complexo Xingu A. Gn. Mig. Brigadeirinho Complexo Xingu Complexo Xingu Emb. Metamórfico

Gn. S. J. Quatro Marcos Ruiz (1992) Menezes et al. (1993) Matos (1995) Matos et al.

2004 Saes (1999)

Geraldes

(2000) Araújo-Ruiz (2003) Matos et al. 2003 Granito São

Domingos Granito Sararé

S. I. Guapé Granito Sapé

Grupo Aguapeí

Grupo Aguapeí Granito

Guapé S. I. Rio Branco Suite Intrusiva

Rio Branco Suíte Santa Helena S. I. Guapé Granito Alvorada Intr. SMVS Rio Alegre Grupo Aguapeí Granodiorito Água Clara S. MVS Rio Alegre

C. I. Rio do Cágado

Granito-gnaisse Santa Helena

A. Anf. Gran. S. Bárbara Granito

Alvorada

Granito S.

Domingos Grupo Aguapeí

Metamáficas e serpentinitos S. I. Cachoeirinha Granito Lucialva S.I.Santa Cruz Gr.-Gn.Santa Helena Suíte Santa Helena Gnaisses Tonalíticos Granit. (Fazenda

Reunidas) Granito Santa Helena Tonalito Cabaçal

C M V S Pontes e Lacerda C. Pensamiento Complexo Gnáissicos Migmatíticos e Tonalito Cabaçal C. Figueira

Branca Gnaisse Anhanguera S.I. Figueira Branca

Gn. Aliança /S.

Domingos C. Gran-Anf. Santa Bárbara Intr. Félsicas e Máficas

Suíte Intrusiva Figueira Branca Greenstone Belt Alto Jauru

C. M. Alto

Guaporé C. M. Taquarussu Grupo Alto

Jauru C. M. Alto Guaporé S. V. S Rio Alegre

Complexo Metavulcano- sedimentares

Emb.

Indiferenciado

C. M. V.S. Pontes e Lacerda

(41)

Destacam-se os trabalhos de caracterização preliminar de Almeida (1964, 1967, 1972), Vieira (1965), LASA (1968), seguidos pela cartografia geológica sistemática na escala 1:1.000.000 (FIGUEIREDO et al. 1974, PADILHA et al. 1974, SANTOS et al. 1979, BARROS et al. 1982, DEL`ARCO et al. 1982). Contribuições pioneiras nas determinações radiométricas K-Ar e Rb-Sr são atribuídos a Hasui e Almeida (1970) e Hama (1976).

Lacerda Filho et al. (2004) apresentam no texto explicativo dos mapas geológico e de recursos minerais do Estado de Mato Grosso (1: 1.000.000) a área de abrangência dos principais trabalhos de cartografia geológica e levantamentos geofísicos realizados.

IV.2. COMPARTIMENTAÇÃO TECTÔNICA

A partir da segunda metade dos anos 80 foram publicadas algumas tentativas de compartimentação tectônica para o SW do Cráton Amazônico, que refletem a documentação geológica disponível e os conceitos tectônicos em voga. Monteiro et al. (1986), definiram três calhas sinformais (Faixa Cabaçal, Araputanga e Jauru) constituídas por seqüências supracrustais do Greenstone Belt do Alto Jauru, separadas pelos terrenos gnáissico-migmatíticos com intrusões graníticas denominadas, de leste para oeste, de Bloco Cachoeirinha, Domo Água Clara e Bloco Córrego Fortuna (Figura 5).

Referências

Documentos relacionados

A partir da junção da proposta teórica de Frank Esser (ESSER apud ZIPSER, 2002) e Christiane Nord (1991), passamos, então, a considerar o texto jornalístico como

La asociación público-privada regida por la Ley n ° 11.079 / 2004 es una modalidad contractual revestida de reglas propias y que puede adoptar dos ropajes de

LEITURA É importante que o professor: •Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; •Considere os conhecimentos prévios dos alunos; •Formule questionamentos

O Processo Seletivo Interno (PSI) mostra-se como uma das várias ações e medidas que vêm sendo implementadas pela atual gestão da Secretaria de Estado.. Importante

O fortalecimento da escola pública requer a criação de uma cultura de participação para todos os seus segmentos, e a melhoria das condições efetivas para

Ressalta-se que mesmo que haja uma padronização (determinada por lei) e unidades com estrutura física ideal (física, material e humana), com base nos resultados da

Neste capítulo foram descritas: a composição e a abrangência da Rede Estadual de Ensino do Estado do Rio de Janeiro; o Programa Estadual de Educação e em especial as

de professores, contudo, os resultados encontrados dão conta de que este aspecto constitui-se em preocupação para gestores de escola e da sede da SEduc/AM, em