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Qualidade da dieta de pré-escolares de 2 a 5 anos residentes na área urbana da cidade de Pelotas, RS.

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REVISTA

PAULISTA

DE

PEDIATRIA

ARTIGO

ORIGINAL

Qualidade

da

dieta

de

pré-escolares

de

2

a

5

anos

residentes

na

área

urbana

da

cidade

de

Pelotas,

RS

Katharine

Konrad

Leal

,

Bruna

Celestino

Schneider,

Giovanny

Vinicius

Araújo

Franc

¸a,

Denise

Petrucci

Gigante,

Iná

dos

Santos

e

Maria

Cecília

Formoso

Assunc

¸ão

UniversidadeFederaldePelotas(UFPel),Pelotas,RS,Brasil

Recebidoem16dejunhode2014;aceitoem17desetembrode2014 DisponívelnaInternetem10dejunhode2015

PALAVRAS-CHAVE

Pré-escolar; Índices;

Hábitosalimentares; Dieta

Resumo

Objetivo: Avaliaraqualidadedadietadepré-escolaresresidentesnaáreaurbanadacidade dePelotas,RioGrandedoSul,Brasil.

Métodos: AqualidadedadietafoiavaliadadeacordocomoÍndicedeAlimentac¸ãoSaudável (IAS),adaptadoparaoBrasil.Oconsumo alimentarfoimedidopormeiodeQuestionáriode FrequênciaAlimentar.Oescoredoíndicefoiobtidoporumapontuac¸ãodistribuídaem13grupos alimentares,que caracterizamdiferentes aspectosde uma dieta saudável,variac¸ão de0a 100pontos.Quantomaispróximode100,melhorseráaqualidadedadieta.

Resultados: Aqualidadedadietafoiavaliadaem556pré-escolares.Ovalormédiodoescore doIASfoide74,4pontos.Issoindicaqueasdietasnecessitamsermelhoradas.Asmédiasdos escoresforamsignificativamentemaioresentreasmeninaseentrecrianc¸asprovenientesde famíliascomrendafamiliarentreumemenosdetrêssaláriosmínimosmensais.

Conclusões: As crianc¸as apresentaram consumo de verduras e legumes abaixo da recomendac¸ão,enquanto os alimentos dogrupo dos óleos e gorduras,bemcomo do grupo dosac¸úcares,balas,chocolatesesalgadinhos, foramconsumidos em excesso.Éimportante reforc¸arorientac¸õesparapromoverumhábitoalimentarmaissaudável,quepoderáperdurar emetapasposterioresdavida

©2015Associac¸ão dePediatriade SãoPaulo.Publicado porElsevier EditoraLtda.Todosos direitosreservados.

KEYWORDS

Preschool; Indexes; Foodhabits; Diet

Dietqualityofpreschoolchildrenaged2to5yearslivingintheurbanareaof Pelotas,Brazil

Abstract

Objective: ToassessthedietaryqualityofpreschoolchildrenintheurbanareaofPelotas,Rio GrandedoSul,southernBrazil.

Autorparacorrespondência.

E-mail:katharineeleal@hotmail.com(K.K.Leal). http://dx.doi.org/10.1016/j.rpped.2015.05.002

(2)

Methods: DietaryqualitywasmeasuredaccordingtotheHealthyEatingIndex(HEI),adapted toBrazil.FoodconsumptionwasobtainedusingtheFoodFrequencyQuestionnaire(FFQ).The indexscorewasobtainedbyascore,rangingfrom0to100,distributedin13foodgroupsthat characterizedifferentcomponentsofahealthydiet.Thebetterthequalityofthediet,the closerthescoreisto100.

Results: Dietarywasevaluatedin556preschoolers.ThemeanHEIscorevaluewas74.4points, indicatingthatdietsneedimprovement.Themeanscoresweresignificantlyhigheramonggirls andinchildrenfromfamilieswithincomebetweenoneandlessthanthreeminimumwages. Conclusions: Thechildrenshowedvegetableconsumptionbelowtherecommendedlevel,while thefoodgroupofoilsandfats,aswellasthegroupofsugars,candies,chocolatesandsnacks wereconsumedinexcess.Itisimportanttoreinforceguidelinestopromotehealthiereating habits,whichmaypersistlaterinlife.

© 2015Associac¸ão dePediatria deSãoPaulo. Publishedby Elsevier EditoraLtda. Allrights reserved.

Introduc

¸ão

Umaalimentac¸ãoadequadanainfânciareflete-se no cres-cimento e no desenvolvimento fisiológico, na saúde e no bem-estardascrianc¸as.Nessafase,umadietaequilibrada torna-semuitoimportante,porqueessasseencontramem fasedecrescimento,desenvolvimentoeformac¸ãoda per-sonalidadeedoshábitosalimentares.1

Os pais influenciam o desenvolvimentode hábitos

ali-mentaresnascrianc¸as,poissãoresponsáveispeloprocesso

deintroduc¸ãoalimentar,pelopadrãoalimentaroferecidoe

pelosexemplosdeatitudesperanteoalimento.2As

prefe-rênciasalimentaresdascrianc¸assãoaprendidasapartirde

experiênciasrepetidasdoconsumodedeterminados

alimen-tos. Esses hábitosrefletem-se em sua ingestão alimentar,

condicionada às consequências fisiológicas e ao contexto

social em que a crianc¸a vive. Nessa fase elas preferem

alimentos mais calóricos, pois causam maiorsaciedade e

garantem o aporteenergético necessário paraas

necessi-dadesbásicas.3

Nas últimas décadas, tem-se avaliado a qualidade da

alimentac¸ãodapopulac¸ãopormeiode índicesdietéticos.

Essesconsistememummétododeanálisedaalimentac¸ão

comafinalidadededeterminarsuaqualidadepormeiode

um ou mais parâmetros,simultaneamente: ingestão

ade-quada de nutrientes, número de porc¸ões consumidas de

cadagrupodealimentosequantidadedediferentesgêneros

alimentíciospresentes na dieta.4 Amaioria desses índices

foi desenvolvida nos Estados Unidos e adaptada e usada

em outros países.5 Dentre os mais citados na literatura,

destacam-se:oíndicedenutrientes,6oescoredevariedade

dadieta,7oescoredadiversidadedadieta,8oíndicede

qua-lidadedadieta---IQD(HealthyEatingIndex---HEI),4oíndice

dealimentac¸ãosaudável(IAS)9e oíndicedequalidadeda

dietarevisado.10

OIASfoicriadoem1995peloDepartamentode

Agricul-tura dos Estados Unidos, com o objetivo deconstruir um

índicedequalidadeglobaldadietaqueincorporasseemuma

sómedida asnecessidades nutricionais e osguias

dietéti-cosparaconsumidoresamericanos.11OIASéconstituídopor

dezcomponentes,baseadosemdiferentesaspectosdeuma

dietasaudável,e foiadaptadoparao Brasilcombase nas

DiretrizesAlimentaresparaaPopulac¸ãoBrasileira(DAPBs)12

porDomeneetal.,13 paraser usadocom pré-escolaresde

doisaseisanos.

Esteestudoavaliaaqualidadedadietadeumaamostra

depré-escolaresdacidadedePelotas,RS,Brasil,pormeio

doempregodoIAS.

Método

Este trabalho, feito em Pelotas, RS, em 2008, usa dados referentesàalimentac¸ãodepré-escolaresparticipantesde estudotransversal de base populacional,que consistiu na quartaavaliac¸ãodeumasérietemporal,comoobjetivode avaliaroefeitodafortificac¸ãocomferroemfarinhasdetrigo emilhosobreanemiaemcrianc¸as menoresdeseisanos.14

Dadosmetodológicosseencontramdescritosempublicac¸ão

anterior.14

Aentrevista foi feitapornutricionistas treinadas, com

asmãesouoresponsávelpelacrianc¸a,comaaplicac¸ãode

umquestionáriopré-codificado. Foramcoletadasvariáveis

demográficas(sexoeidadedascrianc¸as,emmeses),

socio-econômicas(rendafamiliar,emsaláriosmínimos,e

escolari-dadedamãe,emanoscompletos)erelativasàalimentac¸ão.

Por meio da aplicac¸ão de umquestionário de frequência

alimentar(QFA)quantitativo,com56itensalimentares,

dis-tribuídosemcereais,leguminosas,vegetais,frutas,leitee

derivados,carneederivados,gorduras,ac¸úcares eoutros

alimentos,desenvolvidoparaoestudo,comperíodo

recor-datóriodeumano,foramavaliadosoconsumoe, apartir

desse,aqualidadedadieta.OQFAfoivalidadocomousode

trêsrecordatóriosde24horas.Oscoeficientesdecorrelac¸ão

de Pearsonatenuados foram todos iguais ou superiores a

0,50paramacronutrientes,cálcio,ferro,sódio,vitaminaC,

colesterolegordurasaturada(dadosnãopublicados).

A análise da qualidade da dieta foi feitapor meiodo

ÍndicedeAlimentac¸ãoSaudável(IAS)propostoporDomene

etal.13Dessaforma,foigeradoumescoredepontosapartir

dapontuac¸ãode 13componentes.Osprimeirosoito

esta-vam relacionados com os grupos alimentares: 1) cereais;

2)legumeseverduras;3)frutasesucosdefrutas;4)leitee

derivados;5)carneseovos;6)leguminosas;7)óleose

gor-durase;8)ac¸úcares,balas,chocolatesesalgadinhos.Esses

(3)

Leal

KK

et

al.

Tabela1 Critériosparaapontuac¸ãodoescoredoÍndicedeAlimentac¸ãoSaudáveldospré-escolaresdeacordocomoscomponentes1a13.Pelotas,RS,2012

Componente/alimento Recomendac¸ão Escore

Meninas Meninos 0 2,5 5,0 7,5 10

1.Cereais 4 4 <1 1porc¸ão 2porc¸ões 3porc¸ões 4porc¸ões

2.Legumeseverduras 0,5 0 >0e<0,25porc¸ão 0,25porc¸ão >0,25e<0,5 porc¸ão

0,5porc¸ão

2.Legumeseverduras 1 <0,25 0,25porc¸ão 0,5porc¸ão 0,75porc¸ão 1porc¸ão

3.Frutasesucosde frutas

1 <0,25 0,25porc¸ão 0,5porc¸ão 0,75porc¸ão 1porc¸ão

3.Frutasesucosde frutas

2 <0,5 0,5porc¸ão 1porc¸ão 1,5porc¸ão 2porc¸ões

4.Leiteederivados 1 <0,25 0,25porc¸ão 0,5porc¸ão 0,75porc¸ão 1porc¸ão

4.Leiteederivados 2 <0,5 0,5porc¸ão 1porc¸ão 1,5porc¸ão 2porc¸ões

5.Carneseovos 1 1 <0,25 0,25porc¸ão 0,5porc¸ão 0,75porc¸ão 1porc¸ão

6.Leguminosas 0,5 0 0e<0,25porc¸ão 0,25porc¸ão 0,25e<0,5porc¸ão 0,5porc¸ão

6.Leguminosas 1 <0,25 0,25porc¸ão 0,5porc¸ão 0,75porc¸ão 1porc¸ão

7.Óleosegorduras 1 1 <0,25 0,25porc¸ão 0,5porc¸ão 0,75porc¸ão 1porc¸ão

8.Ac¸úcares,balas, chocolates, salgadinhos

1 1 <0,25 0,25porc¸ão 0,5porc¸ão 0,75porc¸ão 1porc¸ão

9.Gorduratotal 30% 30% 45%oumais >37,5%e<45% 37,5% >30%e<37,5% 30%oumenos

10.Gordura Saturada

10% 10% 15%oumais >12,5%e<15% 12,5% >10%e<12,5% 10%oumenos

11.Colesterol 300mg 300mg 450mgoumais 375mge<450mg 375mg >300mge<375mg 300mgoumenos

12.Sódio 2.400mg 2.400mg 4.800mgoumais >3.600mge

<4.800mg

3.600mg >2.400mge <3.600mg

2.400mgoumenos

13.Variedadedadieta 8ou+diferentes tiposdealimentos

8ou+diferentes tiposdealimentos

3oumenos diferentestiposde alimentos

diferentesnodia

4ou5diferentes tiposdealimentos diferentesnodia

6diferentestipos dealimentos diferentesnodia

7diferentestipos dealimentos diferentesnodia

8oumais

diferentestiposde alimentos

(4)

aadaptac¸ãodoIAS,queoriginalmenteclassificaos alimen-tos em cinco grupos alimentares, foi feita uma reduc¸ão proporcionalna soma depontos possíveis,de 80para 50. Os outros cincocomponentes, os quais contribuíram com osoutros 50% dapontuac¸ão do escore,foram: 9)gordura total; 10) gordura saturada; 11) colesterol; 12) sódio e; 13)variedadedadieta.Paraapontuac¸ãodoscomponentes 1-8,onúmeroidealdeporc¸õesaserconsumidodiariamente foiestabelecidopormeiodaproporc¸ãoentreanecessidade energéticadafaixaetáriaeonúmerodeporc¸õesproposto pelas Diretrizes Alimentares para a Populac¸ão Brasileira (DAPBs),12 que foramadaptadas deacordo coma idadee

comasrecomendac¸õesdaSociedadeBrasileiradePediatria

(SBP).15 Cadaalimentoconsumidorecebeuumapontuac¸ão

deacordocom otamanhodaporc¸ãoingerida,como

mos-traatabela1.Nessa,algunscomponentesestãorepetidos,

umavez que algumas recomendac¸ões sãodiferentes para

meninosemeninas.

Apontuac¸ãodoscomponentes9-13nãoexigiuadaptac¸ão

efoifeitacomoempregodosmesmosparâmetros

indica-dosporBowmanetal.9 Paraaingestãodegordura totale

de gordura saturada, o critério depontuac¸ão usado foi a

porcentagemdeenergiadiáriafornecidaporesses

nutrien-tes.Apontuac¸ãomáxima(10)foiatribuídaavaloresiguais

ou inferiores a 30% para gordura total e 10% para

satu-rada,enquanto,paraocritériodepontuac¸ãomínima(zero),

foram usados 45% e 15% para gordura total e saturada,

respectivamente.Para a ingestãode colesterole sódio, a

pontuac¸ãomáximade10foiatribuídaparaquemconsumisse

300mgoumenosdecolesterole2.400mgoumenosdesódio

pordia. Já a pontuac¸ãomínima de zerofoi dada aquem

consumisse450mgoumaisdecolesterole4.800mgoumais

desódio por dia. Finalmente,paraa pontuac¸ãoda

varie-dadedadietaforamconsideradosapenasalimentosdosseis

primeirosgruposeexcluídososalimentosclassificadoscomo

óleosegordurasoucomodocesesalgadinhos.Apontuac¸ão

máximade10foiobtidaquandoacrianc¸ahaviaconsumido

pelo menosmeia porc¸ão de oitoou maisdiferentestipos

dealimentosnodia.Apontuac¸ãomínimadezeroera

atri-buídaquandoacrianc¸ahaviaconsumidotrêsoumenostipos

dealimentosnodia.Para todososcomponentesavaliados

foramatribuídosvaloresintermediários,conformemostraa

tabela1.

OescorefinaldoIASfoiconstruídoapartirdasomados

13 componentes de avaliac¸ão: 50% da pontuac¸ão obtida

doscomponentes1-8eaoutrametadedoscomponentes

9-13.Noescoredepontuac¸ãoforamconsideradososseguintes

intervalos:valoresiguaisousuperioresa80pontos

caracte-rizavamadietacomoadequada;entre51e80pontos,como

necessitadademelhoria;emenosdoque51caracterizava

umadietapobre.9

Osdadosdemográficos, socioeconômicos e da

frequên-ciade ingestão dealimentosforam processadospor meio

da dupla digitac¸ão com checagem de consistência das

informac¸ões no programa Epi info 6.0. Os alimentos e

as preparac¸ões registrados nos questionários de

frequên-cia alimentar (QFAs) foram analisados em relac¸ão a sua

composic¸ãonutricionalnoprogramaHHHQ---DietSys

Analy-sisSoftware,Version4.02,NationalCancerInstitute,1999.

Essasinformac¸õesforamanalisadasnoprogramaStata

ver-são11.1.Foramfeitasanálisesdescritivasparacaracterizar

aamostraestudada.Paraacomparac¸ãodemédiasdoIASpor

Tabela2 Descric¸ãodaamostradepré-escolares,porsexo, idade,cor,rendafamiliareescolaridadematerna.Pelotas, RS,2012

Variável n %

Sexo

Feminino 258 46,4

Masculino 298 53,6

Idade(anos)

Dois 116 20,9

Três 140 25,2

Quatro 159 28,6

Cinco 141 25,4

Cor

Branca 420 75,8

Nãobranca 134 24,2

Rendafamiliar(saláriosmínimos)

Menosde1 134 24,2

1a2.99 268 48,4

3a5.99 99 17,9

6oumais 53 9,6

Escolaridadematerna(anos)

0a4 87 15,7

5a8 218 39,4

9oumais 249 44,9

sexofoiusadootestetdeStudent.Finalmente,foramfeitas análisesbivariadasentreasexposic¸õeseasmédiasdoIAS porregressãolinearsimples.Todasasanálisesconsideraram umvalor p<0,05 para significância estatística.A variac¸ão amostralfoiapresentadanaformadeerropadrão,umavez queasanáliseslevaramemcontaodelineamentoamostral (comandosvynoprogramaStataversão11.1.),vistoqueo processodeamostragemfoifeitoem múltiplosestágios.14

Oerropadrãodamédiaéobtidodividindoodesviopadrão

daamostrapelaraizquadradadonúmerodeobservac¸õese

indica,damesmaformaqueodesviopadrão,aimprecisão

associadaàestimativadasmédias.

Oconsentimentoporescritodamãeouresponsávelfoi

obtidoantesdacoletadasinformac¸ões.Esteestudofoi

sub-metido àcomissão de Ética daFaculdade de Medicina da

UniversidadeFederaldePelotaseaprovadosobon◦011/08.

Resultados

Oestudooriginalavaliou799crianc¸asdezeroacincoanos. Essasrepresentaram94%daamostrainicialmentecalculada, oqueconferiuumpercentualbaixodeperdaserecusas.14

Apósaexclusãode243crianc¸asmenoresdedoisanos,foi

avaliadaadietade556 crianc¸asentredois---cincoanos.A

médiadeidadefoidequatroanos(EP=0,5),amaioriaerado

sexomasculino(53,6%),comcordapelebranca(75,8%),com

mãesquetinhamnoveanosoumaisdeescolaridade(44,9%)

eprovenientesdefamíliascomrendafamiliarmensalentre

umemenosdetrêssaláriosmínimos(48,4%),conforme

mos-traatabela2.

Os alimentos menos consumidos pelos pré-escolares

(5)

Tabela3 MédiadoescoredoIASparacadacomponentedeacordocomsexodospré-escolares.Pelotas,RS,2012

ComponentesdoIAS Meninos(n=298) Meninas(n=258) Valorpa

1.Cereais 8,9 8,8 0,61

2.Legumeseverduras 6,4 8,0 <0,001

3.Frutas 9,0 9,5 0,002

4.Leiteederivados 8,9 9,4 0,030

5.Carneseovos 9,3 9,5 0,22

6.Leguminosas 9,2 9,7 0,003

7.Óleosegorduras 1,5 1,5 0,98

8.Ac¸úcares,balas,chocolatesesalgadinhos <1,0 <1,0 0,62

9.Gorduratotal(%VET) 7,7 8,3 0,005

10.Gordurasaturada(%VET) 10 10

-11.Colesterol(mg) 6,3 6,6 0,34

12.Sódio(mg) 7,1 7,2 0,75

13.Variedadedadieta 8,43 8,5 0,70

aTestetdeStudent.

45,7% e 64% das crianc¸as tendo consumido a quantidade diária recomendada. Já os mais consumidos, por 99,6% das crianc¸as, foram os pertencentes ao grupo dos doces, ac¸úcaresesalgadinhos.Alimentosdogrupodeóleose gordu-rastiveramconsumomaiordoqueorecomendadopor74,3% dascrianc¸as.Alimentosdosgruposdascarneseovos, legu-minosas,frutaseleiteederivadosobtiveram umconsumo adequado,variac¸ãoentre81,1%e89,2%(fig.1).

Emrelac¸ãoaoscomponentes9a12(gorduratotal,

gor-durasaturada,colesterole sódio),observou-seumescore

altonaavaliac¸ão;100%dascrianc¸asatingiramapontuac¸ão

10doescoreemconsumodegordurasaturada.Comrelac¸ão

aocomponentevariedadedadieta,57,4%dascrianc¸as

con-sumiramoitooumaistiposdealimentosdiferentesemum

dia(fig.1).

Atabela3apresentaamédiadeescorerelativaacada

umdos13 componentesdoIAS deacordocomo sexodas

crianc¸as. Dos 10 pontos atingíveis em cada umdos

com-ponentes, nota-se que as meninas alcanc¸aram um escore

maioremrelac¸ãoaosmeninosparaoconsumodelegumes

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Cereais

Legumes e verduras

Frutas

Leite e derivadosCarnes e ovosLeguminosasÓleos e gorduras

Doces, açucares e salg adin

hos

Gordura total Gordura saturada

Colesterol Sódio

Variedade da dieta

0 pontos 2,5 pontos 5 pontos 7,5 pontos 10 pontos

(6)

Tabela4 MédiadoescoredoIASsegundoasvariáveisdeinteresseparatodosospré-escolaresestratificadaporsexo.Pelotas, RS,2012

Variável Todos(n=556) Valorpa Meninos(n=298) Valorpa Meninas(n=258) p-valora

Média(EP) Média(EP) Média(EP)

Sexo 0,001

Masculino 73,4(0,5) - - -

-Feminino 75,4(0,6) - - -

-Cor 0,12 0,23 0,38

Branca 74,6(0,5) 73,7(0,4) 75,7(0,6)

Nãobranca 73,5(0,7) 72,7(0,9) 74,8(1,0)

Idade(anos) 0,19 0,19 0,47

Dois 74,7(1,1) 74,2(1,6) 75,3(1,2)

Três 73,9(0,9) 72,5(1,4) 75,4(1,1)

Quatro 73,4(1,1) 72,2(1,4) 74,7(1,1)

Cinco 75,6(0,9) 75,0(1,2) 76,5(1,0)

Escolaridadematerna(anos) 0,64 0,99 0,75

0a4 73,7(0,8) 73,3(0,8) 74,2(1,8)

5a8 74,3(0,6) 73,4(1,3) 75,4(1,8)

9oumais 74,6(0,9) 73,4(1,1) 75,8(2,1)

Rendafamiliar(saláriosmínimos) 0,02 0,17 0,14

Menosde1 72,5(0,6) 71,8(0,7) 73,5(1,1)

1a2,99 75,1(0,8) 74,1(1,0) 76,2(1,2)

3a5,99 74,4(1,1) 73,8(1,5) 75,0(1,5)

6oumais 74,5(1,8) 73,0(1,9) 76,3(2,7)

EP,erropadrão.

a Regressãolinearsimples.

everduras(8vs.6,4),frutas (9,5vs.9),leiteederivados (9,4vs.8,9),leguminosas(9,7vs.9,2)egordura total(8,3

vs.7,7).

Do máximo de100 pontos atingíveis no escore do IAS, a média alcanc¸ada pelas crianc¸as estudadas foi de 74,4 pontos (EP=0,4),maiorentre asmeninasdo que entreos meninos,(75,4;EP=0,6vs.73,4;EP=0,5,respectivamente). Emrelac¸ãoàrendafamiliar,crianc¸asprovenientesde famí-liascomrendaentreume2,99saláriosmínimosobtiveram umamédiadeescoremaior(75,1EP=0,8),quando compa-radascomaquelascujarendafamiliareramaioroumenor doqueumsaláriomínimo.As variáveiscordapele,idade eescolaridadematernanãoapresentaramassociac¸ão esta-tisticamente significativacom asmédias doescore, como mostraatabela4.

Discussão

Este estudo,de basepopulacional,feito em municípiode portemédiodaRegiãoSuldoBrasil,apontouqueadietadas crianc¸asestudadasnecessitademelhorias.Resultadosimilar foiencontradoporDomeneetal.13 em estudoqueavaliou

adietade94pré-escolaresdedois-seisanos,residentesem

bolsõesdepobrezadomunicípiodeCampinas,onde70%das

crianc¸astinhamdietasclassificadasentre51e80pontos.

Cercadedoisterc¸osdascrianc¸as(64%)atingiramescore

máximonogrupodoscereaisaoingerirquatroporc¸ões

diá-rias. Barbosa et al,16 em estudo com crianc¸as de dois a

trêsanosdeumacrechefilantrópicanaIlhadePaquetá(RJ),

observaramquesomente20%delasconsumiamcereais

ade-quadamente.

Emrelac¸ãoaoconsumo delegumese verduras,apenas

45,7%dascrianc¸as atingiramarecomendac¸ãopreconizada

peloIAS,queédeduasporc¸õesdiáriasparameninoseuma

parameninas.Oinversofoiobservadoparaoconsumo

ade-quadodefrutas(duasporc¸õesdiáriasparameninose uma

porc¸ãoparameninas),vistoque86%dascrianc¸asatingiram

a recomendac¸ão. As frutas, verduras e legumes são

fon-tesdefibraalimentar,comimpactopositivosobreamassa

corporal,osníveis glicêmicose asconcentrac¸ões dos

lipí-diossanguíneos,alémdeaumentarobolofecal,prevenira

constipac¸ãointestinal17eserexcelentesfontesdevitaminas

eminerais.18

Foiobservadoumconsiderávelconsumodeleitee

deri-vados,jáque81,1%dascrianc¸asatingiramarecomendac¸ão

paraessegrupo,queédeduasporc¸õesdiáriaspara

meni-noseumaparameninas.Esseachadocorroboraestudofeito

porValenteetal.19com39pré-escolaresemumacrecheem

SantaMaria(RS),noqualosautoresobservaramque92,3%

das crianc¸as consumiam leite uma oumais vezes ao dia.

Oleiteéumalimentobastantepresentenaalimentac¸ãode

crianc¸as dafaixaetáriaestudadaeótimafontedecálcio.

Noentanto,énecessário atentarparaofatodeque

mui-tascrianc¸as substituem refeic¸ões importantes,como café

damanhãealmoc¸o,porumamamadeiradeleite.3,17

Quantoaoconsumodecarneseovos,85,4%dascrianc¸as

consumiramorecomendado(umaporc¸ãodiária).Jána

pes-quisa feita por Castro et al.,20 metade dos pré-escolares

(53,8%) consumiam carnes uma a três vezes por semana.

Ascarnes,especialmenteasvermelhas,sãoricasemferro,

componente de enzimas que participam do processo de

respirac¸ão celular e imprescindível para o transporte

(7)

pode determinar a anemia, com consequentes prejuízos

paraocrescimentoedesenvolvimentocognitivo.20,21

Asleguminosas,grupoavaliadopormeiodoconsumode

feijão,sãoimportantesfontesdeferro,ácidofólicoefibras

alimentareseestiverampresentesnaalimentac¸ãodiáriade

89,2%dascrianc¸as,asquaisatingiramapontuac¸ãomáxima

nessegrupoalimentar.

Oconsumodeac¸úcares,balas,chocolatesesalgadinhos

esteve acimadorecomendado, já que 99,6%das crianc¸as

estudadasconsumiammaisdoqueumaporc¸ãode

alimen-tosdesse grupo, diariamente. Valente et al.,19 noestudo

emSantaMaria(RS),observaramquemaisdametadedas

crianc¸asconsumiaachocolatadoumaoumaisvezesaodia.

Esseproduto geralmentecontémmaisde70% desacarose

em sua composic¸ão. Esse é o carboidrato mais

cariogê-nicoporserumótimosubstratoparamicrorganismosbucais

patogênicos.3 Em umestudo feito por Barbosa etal.,22 o

consumodeac¸úcarfoitrêsvezesmaiordoqueo

recomen-dado (umaporc¸ão),principalmente pelo altoconsumo de

refrescos industrializados, refrigerantes, balas e ac¸úcar

deadic¸ão.

Todas ascrianc¸as desteestudo consumiramporc¸ões do

grupodosóleosegordurasacimadarecomendac¸ão,queé

deuma porc¸ão diária. Essa situac¸ão podecontribuirpara

odesenvolvimentodedoenc¸as crônicas nãotransmissíveis

(DCNT). Das crianc¸as, 43% atingiram a recomendac¸ão no

componentegorduratotal,ouseja,ingestãomenordoque

30%do valor energético total(VET) diárioderivado desse

nutriente. Já em relac¸ão à gordura saturada, 100% das

crianc¸as apresentaram ingestões que representaram 10%

oumenosdecontribuic¸ãocalóricadessenutrientenoVET.

O consumo adequado desse tipo de gordura diminui o

riscodedislipidemiasededoenc¸as cardíacas.Asgorduras

são fontes de ácidos graxos essenciais e de vitaminas

lipossolúveis (A, D, E e K), que necessariamente devem

serveiculadaspelos alimentos,poisoorganismonãopode

produzi-las.Assim,todosossereshumanosprecisamde

ali-mentosfontesdegordura.Oimportanteésaberdistinguir

aquelasmaissaudáveiseessenciaisaobomfuncionamento

doorganismo daquelas a seremevitadas por prejudicara

saúde,alémdeconsumi-lasdentrodasfaixasrecomendadas

paraaboanutric¸ão.12

Para oscomponentessódioe colesterol,36,9%e 45,1%

dascrianc¸as,respectivamente,ingeriram≤2.400mgdiárias

de sódio e ≤300mg diárias de colesterol e receberam a

pontuac¸ãomáxima.Oconsumofrequenteeemgrande

quan-tidadedegordurasesalaumentaoriscodedoenc¸ascomo

obesidade, hipertensão arterial e doenc¸as do corac¸ão. O

colesterolé umcomponente dasparedes celulares e

pre-cursordemuitoshormônios(estrógenoetestosterona)ede

ácidosbiliares,alémdeparticipardosprocessosdeabsorc¸ão

dasgordurasedasíntesedevitaminaD,porém oseu

con-sumoemexcessotrazriscosàsaúde.12

Quanto à variedade dadieta, os resultadosapontaram

paraumadietavariada,jáque97,3%dascrianc¸asreceberam

maisdesetepontosnessecomponenteporteremconsumido

seteoumaistiposde alimentosdiariamente.Esseachado

corroboraoestudofeitoporDomeneetal.13emque81%das

crianc¸asobtiverammaisdeseispontos,oquecaracterizou

umadietavariada.

A média de escore do IAS foi maior nas meninas em

relac¸ão aos meninos, (75,4 e 73,4, respectivamente), ao

contrário doencontrado noestudo deDomeneet al.13 As

crianc¸as pertencentes a famílias com renda entre um e

menosdetrêssaláriosmínimosobtiveramumescoremaior

em relac¸ão àquelas cuja renda era menor ou superior a

essa categoria.Issopodeserelacionar aofatodefamílias

maispobresteremacessodificultadoaalimentoscomo

fru-tas,verduras,carneseleites,enquantocrianc¸asdefamílias

commaiorrendaconsomemmaisalimentosindustrializados.

Nessesentido,alémdafamília,opapeldaescolatorna-se

importante,poisinstruisobreaimportânciadoconsumodos

nutrienteseoferece,deformabalanceada,osalimentosque

fornecemessesnutrientes.23

Existemvantagensnaaplicac¸ãodoIASparaapopulac¸ão

brasileira,porsebasearnaingestãodegruposdealimentos,

e nãoapenas denutrientes. O IASpermite dimensionar a

complexidadede diferentespadrõesalimentares em itens

pontuáveiseanalisarastendênciasdeconsumo,seaplicado

repetidasvezes.24Alémdisso,pelofatodeapontuac¸ãoter

sidoadaptadaparaafaixaetáriaemestudo,osresultados

refletemadequadamenteaqualidadedadietaavaliada.

Oestudotevecomoinstrumentoparaavaliaraqualidade

dadietaumQFAconstruídoespecialmenteparaapesquisae,

porisso,adaptadoàrealidadelocal.Aprincipallimitac¸ãodo

usodesseíndiceéqueoconsumoexcessivodecertosgrupos

dealimentosnãoépontuadodeformadistintaenãosepode

diferenciarconsumosexcessivosbenéficosoumaléficos.

Observou-se neste estudo que, de acordo com o IAS,

ascrianc¸as apresentaramconsumo de verduraselegumes

abaixo darecomendac¸ão,enquanto osalimentosdogrupo

dos óleos e gorduras, bem como do grupo dos ac¸úcares,

balas, chocolates e salgadinhos, foram consumidos em

excesso.Essesalimentossãocaloricamentedensosepobres

em nutrientes e fazem parte de hábitosalimentares

ina-dequados. Nesse sentido, conhecer a qualidade da dieta

decrianc¸ase,apartirdaí,reforc¸arorientac¸õessobreuma

alimentac¸ão saudável pode ser umaforma demelhorar a

dietadecrianc¸asepromoverumhábitoalimentarmais

sau-dável,quepoderáperduraremetapasposterioresdavida.

Financiamento

MinistériodaSaúde,Brasil.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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