• Nenhum resultado encontrado

Aspectos ecológicos da tripanossomíase americana: XIV - Persistência e potencial de domiciliação de populações triatomínicas silvestres em região de intensa atividade agropecuária.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Aspectos ecológicos da tripanossomíase americana: XIV - Persistência e potencial de domiciliação de populações triatomínicas silvestres em região de intensa atividade agropecuária."

Copied!
24
0
0

Texto

(1)

ASPECTOS ECOLÓGICOS DA TRIPANOSSOMÍASE AMERICANA.

XIV — PERSISTÊNCIA E POTENCIAL DE DOMICILIAÇÃO DE POPULAÇÕES TRIATOMÍNICAS SILVESTRES EM REGIÃO DE INTENSA

ATIVIDADE AGROPECUÁRIA *

Oswaldo Paulo Forattini ** Octavio Alves Ferreira***

Eduardo Olavo da Rocha e Silva*** Ernesto Xavier Rabello **

RSPUB9/457

FORATTINI, O. P. et al. Aspectos ecológicos da tripanossomíase americana. XIV — Persistência e potencial de domiciliação de populações triatomínicas silvestres em região de intensa atividade agropecuária. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 13:123­46, 1979.

RESUMO: São apresentados os resultados de observações sobre populações triatomínicas extradomiciliares em região de intensa atividade agropecuária. Os restos de vegetação primitiva, embora reduzidos a menos de 8,0%, mostraram-se suficientes para manter essas populações. Pelo menos para Triatoma sordida, a destruição progressiva parece favorecer sua sobrevivência, graças à multipli-cação de ecótopos preferidos por esse triatomíneo. Tanto essa espécie como Panstrongylus megistus e Rhodnius neglectus mostraram-se aptos à colonização em ecótopos artificiais representados por galinheiros experimentais.

UNITERMOS: Tripanossomíase americana. Triatoma sordida. Panstrongylus megistus. Rhodnius neglectus. Triatomíneos, domiciliação. Ecologia médica.

* Realizado com o auxílio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico — CNPq (Processo 10807 e SIP/08­065).

** Do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP — Av. Dr. Arnaldo, 715 — 01255 — São Paulo, SP — Brasil.

*** Da Superintendência de Controle de Endemias do Estado de São Paulo (SUCEN) — Rua Tamandaré, 693 — 01525 — São Paulo. SP — Brasil.

I N T R O D UÇÃO

A persistência de populações triatomínicas no ambiente extradomiciliar constitui fator a ser devidamente considerado nas ativi­ dades de vigilância. Em trabalhos anterio­ res tal circunstância foi focalizada, com vistas à capacidade invasiva desses insetos em relação aos ecótopos artificiais. Nesse sentido, mereceram especial atenção o Triatoma sordida e o Panstrongylus

me-gistus. E isso, face à elevada freqüência de sua colonização espontânea em tais bió­ topos, embora a ocorrência desse fenômeno apresente variações regionais, pelo menos para a segunda dessas espécies (Forattini e col.6 , 1 0 , 1 1 , 1 3, 1971, 1973, 1977, 1978).

(2)
(3)
(4)
(5)

como capoeiras, cerradões e cerrados pro­ priamente ditos, sendo aquelas consideradas mais como fases da sucessão subseqüente à destruição de floresta local. Ainda com base nos elementos fornecidos pelo supra­ citado levantamento, calcula­se que a atual cobertura a cargo dessas vegetações resi­ duais, em relação à superfície da sub­região, seja de menos de 2,0% para as matas e de cerca de 6,0% para os cerrados. Em resumo, o território do município de Guaíra, incluído nessa área, apresenta essas carac­ terísticas gerais. A parte aproveitável do solo encontra­se quase que totalmente ocupada por culturas temporárias, e pasta­ gens enquanto que a vegetação primitiva acha­se reduzida a manchas remanescentes, ilhadas pelos terrenos utilizados nessas atividades. As Figs. 2, 3 e 4 mostram alguns desses aspectos paisagísticos.

Essa região encontra­se atualmente sob vigilância epidemiológica, subseqüente a

campanha antitriatomínica que resultou na eliminação da população domiciliada de Triatoma infestans. Com o desaparecimento local desse triatomíneo, restou o quadro da permanência extradomiciliar de outras espé­ cies cuja presença tem sido observada no meio domiciliar. Entre elas predomina am­ plamente o Triatoma sordida, cuja valência ecológica tem­lhe possibilitado o acesso a esses biótopos (Forattini e col.6, 1971). Os resultados das inspeções de rotina para a vigilância, levadas a efeito no período de 1972 a 1978, têm revelado a persistência desse fato, embora assinalando­se certo decréscimo nos últimos períodos (Tabela 1).

(6)
(7)
(8)

presença desses vetores em tais ambientes, interessou apreciar o seu comportamento. E isso mediante a observação do desenvolvi­ mento espontâneo de colônias em ecótopos artificiais (GE), instaladas em situações diversas. Concomitantemente, embora não como objetivo precípuo e nem de maneira sistemática, tentou­se obter informações so­ bre a presença da infecção em sua forma enzoótica. Com tais propósitos, foram escolhidas três localidades que abarcassem os aspectos paisagísticos supracitados, ou sejam, a presença de manchas residuais de cerrados e de florestas, bem como a ocupa­ ção agropecuária do terreno.

As duas primeiras situam­se nas cabe­ ceiras do Ribeirão do Jardim que é afluente do rio Sapucaí­Mirim. As áreas seleciona­ das correspondem às localidades denomina­ das Fazenda Brejão e Fazenda Rosário. Nelas incluem­se os aspectos de cerrado

residual e de terreno utilizado para a for­ mação de pastagens. A fisionomia vegetal corresponde a de estrato contínuo formado por árvores de pequeno porte e de outro, descontínuo, constituído por espécies erbá­ ceas, caracterizando assim o tipo cerradão (Figs. 5 e 6).

(9)
(10)
(11)
(12)

Dessa maneira, foram instalados nove desses biótopos, seis dos quais já foram mencionados em publicação anterior (Forat­ tini e col.13, 1978). Decorridos seis meses dessa instalação, procedeu­se à inspeção para a pesquisa de triatomíneos, repetida a seguir e de maneira regular a cada três meses. As Figs. 10 a 15 apresentam alguns aspectos paisagísticos da situação desses GE. No caso específico do a3, procedeu­se também à instalação de 32 abrigos tipo "calha", à distância regularmente variáveis, de 5 a 20 metros desse ecótopo, e já des­ critos em trabalho anterior (Forattini e col.9, 1974). Sua colocação foi efetuada em abril de 1976, após ter­se verificado a espon­ tânea colonização desse galinheiro experi­ mental e examinados com igual ritmo.

Finalmente, a presença da enzootia foi pesquisada mediante a técnica do xenodiag­ nóstico. Foram assim examinados os ma­

míferos domesticados, domiciliados e silves­ tres, encontrados ou capturados no decurso de todo o período destas observações.

RESULTADOS

(13)
(14)
(15)

r&P-iC **•

(16)

Em relação à presença da enzootia, os resultados foram completamente negativos em relação a 23 cães e 22 gatos que cons­ tituíram o total desses animais examinados nas três áreas. Quanto às espécies domi­ ciliadas, os resultados constam da Tabela 3, tendo­se obtido positividade em um exemplar de Rattus rattus. Esse espécimen foi capturado no ambiente extradomiciliar da área C, o que não lhe retira o aspecto domiciliado, uma vez que é bem conhecido o raio de ação desses roedores. Embora não se tenha obtido outro resultado posi­ tivo, notou­se a freqüente presença de marsupiais Didelphis no peridomicílio.

Ambiente silvestre ou extradomiciliar — Os resultados da pesquisa levada a efeito no meio extradomiciliar das três áreas, e relativos ao Triatoma sordida, encontram­ se resumidos nas Tabelas 4 e 5. Como se pode ver, foram evidenciados 105 focos desse triatomíneo, 81 dos quais, ou seja, 77,1% foram encontrados sob cascas de árvores secas. Na verdade, estes ecótopos apresentaram­se em franca maioria por

ocasião do levantamento preliminar das áreas. Assim sendo, tiveram ampla pre­ ponderância sobre os demais, uma vez que, de 994 biótopos pesquisados, 830, ou seja, 83,5% foram representados por árvores e troncos secos. Vários constituíam abrigos de animais silvestres, alguns dos quais surpreendidos e capturados por ocasião da pesquisa. Dessa maneira evidenciaram­se associações que se encontram assinaladas na Tabela 4, incluindo algumas óbvias, como o de encontro dos insetos em ninhos de aves embora estando seus hóspedes momentaneamente ausentes. Pôde­se obser­ var, no material examinado, maior freqüên­ cia em relação às aves, embora os morcegos e marsupiais também tenham sido encon­ trados, evidenciando o conhecido caráter ubiquista desse triatomíneo.

(17)

Deve­se assinalar que, em dois casos, o R. neglectus foi encontrado convivendo com T. sordida, e o mesmo fato ocorreu com P. megistus no único foco em que este inseto foi encontrado. A associação com vertebrados revelou a constante ocorrência de aves e roedores e, em uma ocasião e relativa a R. neglectus, observou­se também a presença de lacertílio. Quanto à presença da enzootia, a Tabela 2 mostra a obtenção de um resultado posi­ tivo obtido em morcego Molossidae. Esse exemplar foi capturado na área B, e sur­ preendido abrigado sob cascas secas de mourão de cerca.

Galinheiros experimentais (GE) — Dos nove galinheiros experimentais somente os a2 e c1 não acusaram resultados positivos, pelo menos até decorridos 33 e 36 meses de observação, respectivamente. Quanto aos demais, após tempo que variou de 6 a 24 meses de sua instalação, pôde­se assinalar o início de desenvolvimento de colônias triatomínicas. Os resultados en­ contram­se na Tabela 6, onde pode­se veri­ ficar de que maneira e em que data foi possível detectar o estabelecimento inicial das colônias. Verifica­se que, dos 7 ecó­ topos positivos, 5 foram colonizados por

Triatoma sordida, um por Panstrongylus megistus e um por Rhodnius neglectus. A instalação de T. sordida deu­se, ao que parece, de maneira independente da locali­ zação do ecótopo, ou seja, em GE coloca­ dos tanto em locais cobertos como abertos. No caso de R. neglectus, a colônia desen­ volveu no ecótopo a3 situado em área total­ mente aberta e cultivada para formação de pastagem. Por sua vez, o P. megistus somente colonizou em situação dentro da cobertura vegetal representada pela mancha florestal residual.

(18)

COMENTÁRIOS

Os resultados relatados nos parágrafos anteriores revelaram a persistência de po­ pulações de triatomíneos silvestres poten­ cialmente domiciliáveis, em região sujeita a profundas alterações ambientais como con­

(19)
(20)

de 6,0% por cerrados, em sentido geral (Serra Fo e col.17, 1975). Quanto ao se­ gundo, prende­se à utilização de defensivos agrícolas, dentre os quais sobressaem os compostos químicos utilizados como inseti­ cidas. Em relação a estes a utilização na 6a Região, de Ribeirão Preto, atinge a cifra de 23.600 toneladas por ano. No que con­ cerne à sub­região de Barretes, embora a taxa de consumo anual geral não ultrapasse os 15 kg por hectare, a existência de áreas de concentração permite que a aplicação total de inseticidas seja da ordem de 1.100 toneladas por ano (CETESB3, 1978). Conquanto esse valor não seja dos maiores, se comparado com outros registrados no Estado, mesmo assim sua possível influência não é desprezível, principalmente ao somar­ se à supracitada redução dos refúgios sil­ vestres, no possível efeito adverso sobre as populações de insetos. E não obstante a presença de tais fatores de redução e alte­ ração dos ecossistemas naturais e da impro­

priedade daqueles organizados e exporta­ dores, pôde­se observar a presença de po­ pulações triatomínicas.

(21)
(22)

mente coberto por floresta e da qual, além da pequena mancha residual, apenas foram encontrados elementos isolados, vivos ou secos, e remanescentes ou de segunda for­ mação. De qualquer forma, a presença extradomiciliar do T. sordida mostrou­se bastante significativa embora, nas áreas pesquisadas, sua ocorrência domiciliar se apresentasse pouco marcante (Tabela 2). No entanto, como foi assinalado, o quadro adquire maior evidência ao se apreciar os resultados dos ciclos de vigilância (Tabela 1). A sensível diminuição registrada nos últimos períodos pode traduzir, não apenas o resultado dessa vigilância constante, mas também da evolução do processo de alte­ ração ambiental. Tais fatos levam a supor que, para a redução substancial das popula­ ções silvestres, a modificação do terreno não parece exercer influência sensivelmente marcante, pelo menos em relação à citada espécie. Mesmo que a alteração ambiental atingisse grau mais profundo, não se pode­ ria excluir a capacidade de adaptação desse triatomíneo, às novas condições superve­ nientes. As demais espécies encontradas, o foram de maneira bem menos significante. Em relação ao Panstrongylus megistus, obser­ vou­se seu confinamento às pequenas man­ chas de matas residuais, a exemplo do que já se observara em outras localidades (Forattini e col.10,12, 1977). Como já se mencionou, a cobertura local primitiva mos­ tra aspectos transicionais entre as matas da região meridional e os cerrados da região central do Brasil. Assim sendo, a coexis­ tência deste triatomíneo com o T. sordida parece obedecer à distribuição regional desses dois tipos de vegetação e, consequen­ temente, ao que deles resta após a ação devastadora do homem. De qualquer ma­ neira, as matas locais representam atual­ mente a menor parte da cobertura residual, ou seja, menos de 2,0%. Esse fato, aliado à ocorrência de áreas cultivadas extensas e, possivelmente, de número mais reduzido de pequenas propriedades que alberguem elevada quantidade de anexos para abrigo de animais domésticos, poderia explicar o pequeno comparecimento de P. megistus nas observações realizadas. Da mesma forma, a ocorrência de Rhodnius neglectus pratica­ mente limitou­se a ecótopos silvestres e, mesmo assim, todos representados por palmeiras. Não obstante tais achados no meio extra­ domiciliar, as colonizações espontâneas de galinheiros experimentais (GE) ofereceram resultados dignos de nota (Tabela 6). Como era de se esperar, a maioria serviu de sede a colônias de T. sordida. Contudo, obteve­ se o desenvolvimento também das outras duas espécies. Em relação ao P. megistus, tal fato ocorreu em ecótopo instalado den­ tro da mata residual, ao passo que para R. neglectus o fenômeno foi observado em GE construído em terreno aberto e em local distante, pelo menos, 250 m dos pos­ síveis biótopos silvestres. Embora se re­ corresse, neste último caso, à utilização dos abrigos tipo "calha", os resultados não foram concludentes. Isso não impede a suposição de apreciável mobilidade por parte deste triatomíneo. De qualquer ma­ neira, para ambas as supracitadas espécies, parece evidenciada a capacidade de domi­ ciliação através a colonização de ecótopos artificiais representados pelos GE. Todavia, seu pequeno comparecimento nas observa­ ções de vigilância (Tabela 1), poderia ser explicado, como foi dito, pelas característi­ cas de cobertura vegetal e de ocupação do solo, para P. megistus, ao lado de maior especialização e, portanto, menor valência ecológica, para R. neglectus. No entanto, isso não tem impedido que este último fosse observado, embora em poucas ocasiões, ocupando anexos no ambiente domiciliar nesta e em outras regiões (Barretto e col.3 1968, Forattini e col.7 1971).

(23)

espécimen de T. sordida para cada uma dessas construções, portadores de infecção natural por Trypanosoma tipo cruzi. Na pesquisa análoga em animáis domésticos representados por cães e gatos, os resulta­ dos foram totalmente negativos. Quanto aos mamíferos silvestres e domiciliados, as observações revelaram dois resultados posi­ tivos, ambos no extradomicílio e incluindo um R. rattus e um morcego. No primeiro caso, deve­se considerar a capacidade desse animal freqüentar o meio domiciliar, embo­ ra tenha sido coletado a certa distância das habitações. De qualquer forma, as pesqui­ sas revelaram a persistência da infecção em sua forma enzoótica silvestre. Tal fato poderá explicar a presença de triatomíneos infectados no ambiente humano, embora em nível muito baixo. Em resumo, em região onde é intensa a transformação ambiental para fins agro­ pecuários, torna­se possível detectar ainda a presença de populações triatomínicas sil­ vestres com potencial para domiciliação. Esse fato, aliado à persistência da infecção em forma enzoótica extradomiciliar, eviden­ cia a necessidade de vigilância epidemioló­ gica contínua. CONCLUSÕES Do que foi exposto, é lícito concluir o que segue: l . Mesmo em região com escassos restos da primitiva cobertura vegetal persis­ tem populações de triatomíneos silves­ tres. 2. Tais populações mantêm valência eco­ lógica suficiente para colonização em ecótopos artificiais. 3. A intensa atividade agropecuária, im­ plicando a utilização de inseticidas em ampla escala, parece não afetar sensi­ velmente as populações triatomínicas refugiadas nas matas e cerrados resi­ duais. 4. Embora em nível baixo, mantem­se a infecção sob a forma de enzootia sil­ vestre. 5. A capacidade de dispersão e mobilida­ de desses vetores permitem­lhes atingir o ambiente domiciliar onde, na depen­ dência das condições ali encontradas, poderão dar lugar a novas infestações. RSPUB9 457

FORATTINI, O. P. et al. [Ecological aspects of South American tripanosomiasis. XIV — Persistence and domiciliation potential of sylvatic triatominae popu-lations in an intensive agricultural and cattle breeding region.] Rev. Saúde

públ., S. Paulo, 13:123­46, 1979.

ABSTRACT: The results of observation of sylvatic triatominae population in a region of intensive agricultural and cattle breeding activity are reported. Important environmental changes had occurred in the area, including destruction of the primitive vegetation and intensive use of pesticides. Nevertheless, these modifications apparently did not affect the survival of Triatominae, since they were found in the remaining vegetation. Moreover, this destruction seems to have favored, to some extent, survival of Triatoma sordida by increasing the available ecotopes. This species, as well as Panstrongylus megistus and Rhodnius neglectus, showed enough ecological valence to colonize experimental f o w e s houses, used as artificial ecotopes.

(24)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. AB'SÁBER, A. N. A organização natural das

paisagens inter e sub­tropicais brasi­ leiras. In: Ferri, M.G., coord. III Simpósio sobre o Cerrado. São Paulo,

Ed. Edgard Blücher/Ed. USP, 1971. 2. AB'SÁBER, A. N. O Planalto de Franca:

estudos básicos para o planejamento regional. São Paulo, Instituto de Geo­ grafia da USP, 1975. (Série Geografia e Planejamento, 15).

3. BARRETTO, M. P. et al. Estudos sobre reservatórios e vectores silvestres do

Trypanossoma cruzi. XXIII — Obser­ vações sobre criadouros do Rhodnius neglectus Lent, 1954 em biótopos arti­ ficiais (Hemiptera, Reduviidae). Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 10:163­70, 1968.

4. CHIARINI, J. V. et al. Uso atual das terras do Estado de São Paulo. São

Paulo, Instituto Agronômico, 1976. (Boletim técnico, 37).

5. COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SA­ NEAMENTO AMBIENTAL (CETESB).

Poluição das águas subterrâneas no Estado de São Paulo: estudo

prelimi-nar. São Paulo, 1978.

6. FORATTINI, O. P. et al. Aspectos eco­ lógicos da tripanossomose americana. II — Distribuição e dispersão local de triatomíneos em ecótopos naturais e artificiais. Rev. Saúde públ, S.

Paulo, 5:163­91, 1971.

7. FORATTINI, O. P. et al. Aspectos ecoló­ gicos da tripanossomose americana. III — Dispersão local de triatomíneos, com especial referência ao Triatoma sordida. Rev. Saúde públ., S. Paulo,

5:193­205, 1971. 8. FORATTINI, O. P. et al. Aspectos ecoló­ gicos da tripanossomose americana. V — Observações sobre colonização es­ pontânea de triatomíneos silvestres em ecótopos artificiais, com especial refe­ rência ao Triatoma sordida. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 7:219­39, 1973.

9. FORATTINI, O. P. et al. Aspectos eco­ lógicos da tripanossomíase americana. VI — Persistência do Triatoma sordida

após alteração ambiental e suas pos­ síveis relações com a dispersão da espécie. Rev. Saúde públ., S, Paulo,

8:265­82, 1974.

10. FORATTINI, O. P. et al. Aspectos ecoló­ gicos da tripanossomíase americana. VIII — Domiciliação de Panstrongylus megistus e sua presença extradomi­

ciliar. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 11: 73­86, 1977.

11. FORATTINI, O. P. et al. Aspectos ecoló­ gicos da tripanossomíase americana. IX — Variação e mobilidade de Pans-trongylus megistus em ecótopos arti­ ficiais. Rev. Saúde públ, S. Paulo,

11:199­213, 1977.

12. FORATTINI, O. P. et al. Aspectos ecoló­ gicos da tripanossomíase americana. XI — Domiciliação de Panstrongylus megistus e potencial enzoótico. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 11:527­50, 1977.

13. FORATTINI, O. P. et al. Aspectos eco­ lógicos da tripanossomíase americana. XII — Variação regional da tendência de Panstrongylus megistus à domici­

liação. Rev. Saúde públ., S. Paulo,

12:209­33, 1978.

14. MONTEIRO, C. A. de F. A dinâmica climá-tica e as chuvas no Estado de São Paulo. São Paulo, Instituto de Geo­ grafia da USP, 1973.

15. ROCHA E SILVA, E. O. da et al. Impor­ tância dos animais sinantrópicos no controle da endemia chagásica. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 9:371­81, 1975.

1 .6. SECRETARIA DE ECONOMIA E PLANE­

JAMENTO. Diagnóstico: 6a. Região Administrativa: Ribeirão Preto. São

Paulo, 1972. 17. SERRA Fo, R. et al.

Levantamento da cobertura vegetal natural e do reflo-restamento no Estado de São Paulo.

2a. ed. São Paulo, Instituto Florestal, 1975. (Boletim técnico, 11).

18. SETZER, J. Atlas climático e ecológico do

Estado de São Paulo. São Paulo,

Comissão Interestadual da Bacia Pa­ raná­Uruguai e Centrais Elétricas de São Paulo, 1966.

19. TROPPMAIR, H. Regiões ecológicas do

Estado de São Paulo. São Paulo,

Instituto de Geografia da USP, 1975 (Série Biogeografia, 10).

Referências

Documentos relacionados

cruzi -infected triatomines species like Panstrongylus megistus (BURMEISTER, 1835), Triatoma pseudomaculata (CORRÊA & ESPÍNOLA, 1964), Triatoma sordida (STAL, 1859) and

Key words: Chagas disease - sensilla patterns - Triatoma infestans - Triatoma brasiliensis - Triatoma sordida - Triatoma pseudomaculata - Rhodnius neglectus - Rhodnius nasutus..

A região onde foram levadas a efeito estas observações, compreende quatro lo- calidades do município de Cássia dos Co- queiros, situado no nordeste do Estado de São Paulo e

Foi possível medir a duração média dos estádios, bem como a sobrevivência dentro de cada um e através a passagem para todos eles.. Os dados obtidos permitem sua apli- cação

megistus local pode-se concluir pela possibilidade, já aven- tada de maneira geral para essa região do Estado de São Paulo, da reintrodução do ciclo domiciliar da doença de

No decurso do período compreendido entre maio de 1973 e maio de 1974, as colônias estabelecidas espontaneamente nesses ecótopos artificiais foram subme- tidas a inspeções

Nas Tabelas 4 a 7, tem-se uma apresen- tação mais pormenorizada da Tabela 3, com as comparações de ocasião de exame aos pares. Também tem-se uma comparação entre exame inicial e

UNITERMOS — Tripanossomose americana*; Triatoma sordida*; Rhodnius neglectus*; Ecologia médica (distribuição e dispersão); Triatoma infestans; Trypanosoma cruzi; Doença de