ß,ev. lnst. Med. top. São Paulo
29(ó):361-366, novembro-deaembro. l9B7
scH¡srosoMA MANSONI: TMPLANTE DE vERMEs NA cAvtDADE pERtToNEAL
vtsANDo TMUNOPROTEçÃO
(t)
Psulo llfercos Z. COEIIO (Z), SflvfÐ E. GEßKEN (Z) & Gartos Alberto p. TAVARES (g)
RESIIMO
Tentou-se obter imunoprqteçáo contra infecção cercariana pela inoculação de
vermes vivos na cavidade peritoneal de camundongos. Elmbo"a os
o""*"s
sobre. vivessem bem nestas condições e não ooorresse postura de ovos, nãofoi
possf-vel
obter imunoproteção" Tambéma
inoculação d,e ovos viáveispor via
san-guínea e peritoneal não propiciou
o
aparecimento de imunoproteção nosca¡nun-dongos com vermes na cavidade peritoneal.
rINrrERMos: schistosom¡ mansoni; trmplante de verrnes; carid¿de peritoneal;
trmunoproteçã,o.
Um
sistemade
vacinação aplicável tenrpor
princípio brísicoa
obtençáo de imunida_de
protetora, contraos
agentes infbcciosos, causando um mínimo de lesões ao hospedeiro.Na esquistossomose mansônica, só se
con-segue de maneira consistente obter imunida.
de
protetorapor
dois ptocessos: irnunidade concomitante e por infecção com cercárias ou esquistossômulos irradiàdoss. A
imunida.deconcomitante
já foi
verificadaem
diversos hospedeiros,a
saber: camondongos,5,E,B,9,rr,rz, 1621, macacos rhesus 31, ratos 1o,z5,goe
hams-ters ã),21.
Por
outro lado, conforme revisãode
DEANs,
inúmeros trabalhos mostram o efeito protetorde
formas jovens irradiadacdo
S. mansoni, cercáriase
esquistossômulos.Ambos os processos citados utilizam formas vivas
do
parasitona
infecçãoprimária.
Odesenvolvimento d.a imunidade consomitante depende da presença de vermes adultos vivos
no sistema porta para, continuamente,
estimu-larem
a
resposta imunoprotetora. Nesseca-TNTRODUçÃ,O
so'
verifica se tamb-émo
quadro normal da doença com as evidentes implicações patolóSi.cas.
No processo de vacinaçãopor
cercáriasou
esquistossômulos irradiad.os, ainda que airradiação provoque a morte rápida dos orga.
nismos utilizados
no
proc€ssode
vacinação, muitas dúvidas ainda permanecem quanto àreprodutibilidade dos resultados. Uma série de variáveis tais como: dose ideal em l(rard,
variação
da
imunoproteção frentea
diferen tes cepas do S. ma¡rsoni, linhagens decr.mun-dongos, vias de ià:oculaçãq tempo ideal para se produzir
a
imunidade protetora, tempo de duração desta imunidade, pode interferir nareprodutibilidade
dos
resultadosZ5,7,L4Fs,17,t8, L9,26,n,28,æ.É
importantefrìzat
que amtbos os processos (imunidade concomitante ou ir. radiação) induzem somente a uma imunidade parcial,isto é,
sempre algumas cercárias dainfecção desafio conseguem atingir
o
estádiodo
verme adulto, proåuzindo desta maneira uma'infecção ativa.(1) Ifabatho execut¿do com auxllio fln¡ricoiro do CNpq e ¡'INæ, Brasil.
(2) Departa^mento de PaÞsitologia e Grupo Interdeps^rtamentat de Estudos sobre tsquistossomose (GIDE), ICB/IIIMG.
(3) Departamento de Eioqufrtrics-Imnnologia, ICB/I'II!ÍG,
coEEo, p. M, z; GER,IiEN, S. E. & T.AVA&ES, C, A. P. - scbistosomâ rnâIson¡: implante de vermes na cavidsd+ peritoneal visando imunoproteção. Rev. Inst. Med. trop. São Paulo, ?9:361-366, 1987.
E
conhecido queo
ovo éo
elementofun-damental
na
patologia.da
esquistossomose 32e também que os verrnes de 20 dias, introdu-øidos na cavidade peritoneal, não migram par
ra o
sistema porta sanguíneo, náo põem ovose
podem sobreviverpor
vários meses nestascondições
a'za.
Logo, tornou-se consistente ahipótese de se tentar obter um
tipo
de imu-nidade concomitante pela presença de vermesna
cavidade peritoneal sema
patologia clás-sica da doença. Também foram feitas asso-ciaçõescom
verrnesna
cavidade peritoneale
inóculo de ovos na veia caudale
ca,vid.ade peritoaeal visando esclareceruma
possívelsinergia imunoprotetora
do
ovo com osvet-mes implantados
na
cavidade peritoneal.IUATERIAL
E
MÉTODOS CærundongosForam usados camundongos de linhagens isogênicas CBA
e
C57 BL-10e
nã.o isogênica,Swiss.
Cæpa do Schistosoma .mansoni
Foi utilizada a cepa
LE
(BII)
do S. m¿n soni. Esta cepa é mantida ,nos laboratórios do GIDE (Grupo Interdepartamental de Estudos sobre Esquitossomose) há mais de 20 anos, por passagem em hamster e Biom,phalaríagla-brata.
Obtenção de verrres de 20 dias
e
inoculaçãona
c¿vidade peritonealde
ca,mundongosrs
ceptoresForam inoculadas 500 cercárias, via subcu.
tânea, em camundgngos
albinos.
Vinte diãsapós,
os
camundongosforam
sacrificados eperfundidos
com
a
solução balanceada de Hanks (téonica de PEr,T.T'IGRINO&
SIQITEI-RAz
com pequenas modificações). Os ver-rnes obtidosforam
entáo lavadospor
sedl-mentação, por 3 vezes, em solução de Hanks. Fqram contados em microscópio estereoscópi-co
e um
inóculo de cerca de 50 vermes porml foi
injetadona
cavidade pqritoneal doscamundongos recqrtores.
Obtenção de ovos viávels de S. mansoni
362
Os ovos foram obtidos de fígado de hams.
ters previarhente infectados com 200 cercárias
de S. mansoni, segundo técnica de JAIVIES
&
COi.T.try'13.Experfurento
I -
Camundongos com vermes n¿ pavidade peritoneale
in¡¡nqp¡oteção contra
des¿fiopor
cercáúasAos 90 dias ap,ós
o
inóculo dos vermesna
cavidade peritoneal, os camundongos"va-cinados"
e
seus respectivos controles forarn submetidosà
infecção transcutâneapor
100sercárias (técnica de BARBOSA et al. 1). Vinte dias pós
o
desafio,os
camundongos foram sacrificados e submetidos à técnica de PEREI-RAet
a1.24, pata, recuperação de vermes na cavidade peritoneal,e
usou-sea
técnicades-crita por
PELLEGRINO&
SIQUEIRAz,mo-dificada, para recuperação de vermes do sis. tema
porta.
Os vermes foram contados sep+ radamente.O
grau de desenvolvimento dos vermes em função da idade (110 dias dosver-mes
na
cavidade peritoneale
20 dias da in-fecção desafio, obtidos do sistema porta) per-mitiu distinguir faqilmente as duas populações.Experimento
II -
Verures na cavidade peÌito. neal de camundongos mais ovos viáves ino-culados via sangüinea e via peritoneal visando imunoproteçúloNgs grupos com verrnes na cavidade pèri-toneal
e
respectivos controles, foram inocula, dos 1.800 ovos viáveis,por
duas vezes, nos 60:e
?0.; dias após implantação dos vermes,via veia caudal e via cavidade peritoneal. Quin-ze dias após
o
rlltimo inóculo, os gruposfo-ram
desafiadoscom
100 cercárias,por
via transcutânea (técnica de BARBOSAet
al.t). Vinte dias após a ex¡losição cetcariena, os c¿tmundongos foram sacrifieados para recupera-ção de verm€s
*a
cavidade peritoneal e do sis-temaporta.
Os vermes das duas localizações foram contados separadamente, comodescri-to
no ExperimentoI.
Análise estatística
A
análise estatísticafoi
realizadaCOHJIo' peritoneal vis8ndo imunoproteçóo. P' Nl' z'i GERIçEII, S. E. & TAVÁR'ES, c. A. P. - Schlstosons rn¡trsoni: implante d.e veme6 Da c{¡vLl¡da
Bev. r¡sÉ. Med. trop, sõo psulo, 29:86l-866, l9g?.
REsrllTllrX)si
diferentes linhagens que tinham ou não ver.mes implantados na cavidade peritoneal (Þr-A Tabela
I
mostra a recuperação dosver-
perimentof).
mes
do
sistemaporta
de
camundongos d.eRecuperação dé vermes do sist€ma porta de
""-r-äåoÏ å"ti;"L* unbsgenô que receþera', inptaûtes de yerûÉs na c¿v¡alado p€ritoh'e4f (Cp)
Erperi-@eDto
Linhag€m
dos ca,ûru¡dongos
I
2
3
4
Swiss
fuss
Sviss
GBA
Dia då infe@o dessflo ePós im!¡la¡te dos veEes
na C.P,
(100 cercárias, vi8 tra,Ds-cutâûer)
5
cBA
loop6
C57Etr,lto
?5pMédla € desvio padrüo ito n'peraçpo ds yerEes da c'vidade peritoræal: trperiEento I - f3,9 r U,8; 2 = 5,S + 1,1; B + ã¡,0 + 16,l;
4 - l4A È 5,9; 5 '- 18,2 :h 4,?; 6 - il,4 f 6,9.
(n) - número .de anlmsfs om csda gnrpo
A
análise estatística, pelo testet
deStu-
A, TabelaII
mostra os resultados daten-dent, não detectou nenhuma diferença
estatis-
tativa de se obter imunoproteção contra in-ticamente significatina entre as médias dere-
fecção desafiocom
c€rcárias pela presençÐcuperaçrão
de
vermesdo
sistemaporta
dos
simultânea de vermes na cavidade pei{toneal caffiundongos "vacinados" e as médias deseus
e
ovos inoculadosna
cavidade peritdneal ourespectivos
controles.
na veia caudal (ExperimentoII).
aecuperação ate vomes do sist¿ma ry-ry d:
*-t""i"i*t å**,
T'",****-
impla,Dt€ do ver.es ns c'vtaradÊ pertto næ'l e ovos viáveis inoculsdos por vIB sa,æuf.Dea .ou De csvidade pertktDeal1ã)p
100.o
135:"
î5.o
R€cuporação dos ve¡mes do Sistems porta (21 drÊs após infecçáo com cercÉ¡iss)
Notr¡is
(D)
31,4
+
rro (11)l3B f 9,5
(l4)
20,8 r 11,2
(8)
32,9 + A,7
(rr)
4l{1,8 :L 10,0
(6) 30,2 È 12,5
(ro)
Oom velme,s na
c¿Yldsde ..pelito¡eal (n)
Médla de veir¡es recu-porados do slstema fbrtg
e d€svio padr.ão
(B) = fg)
30,2 + 7I (u)
16,0
+
q2 (12) 16,3*
7,(8)
25t4 t l4,l (6)
47,f i m,4 (ro) æ,3 + 14,0
(8)
Médis dê veraes ¡ecuperados da cavidade perltoûeal :r n = nrfo¡eFo dO qntñ4le eU Cade. gnrpO
A análise de variâ¡ncia e o teste de Scheffé
não detectaram diferença .estatísticamente sig-nlficativa entre as médias de recuperução de
crupo I (con verü6s n¿ cavidÀdeperitoneal) cn¡porl (Sem vermes n8 csvtdadeporrtoasal)
GIl Gfz cI3
Oeosinocl¡l8dos Ovosinosulados
naveiacaudsl ns cavidade s۾ovos
peritoDeal
28,8 ù,8:I 16,3 + 4,0
(8)
16,0 È UJ
(10)
çIIr
crr2
crr3Ovosinocr¡lados Oso'slnocutados
nay€iacBudal n¡ c¿vtdads Semoyoß peÌitoneal
desrrlo padrão - GI I : 10,9 + 4,1; GI Z - 8,7 f 2,6;
GI 3 - 11,4 :b 4,8
verrnes do sistema porta dos dois gnrpos e+ tudados decorrente tla infecção desafio).
21¡
r sl
(1r)
19,1 É 6,6
(10)
tE8 Ë 7,t
GûELIIO, P. M. Z.i GERI<EIIr S. t. & TAVARES, C. A. P. - Schlstosome n¡aDsotrl: implaDte de verEes Da csvld¡da
perttoneal visando imunoproteção. Rey. Inst. Med. lrop. São Paulo, 29:361-366' 1987.
DISGUSSJTO
Os ¡esultados das Tabelas
I
eII
mostram que nã,ofoi
possÍvel induzirum
estado deimunoproteçáo em camundongos contra
infec-ção cercariana pela presença de vermes vivos
na
cavidade periton€al,isto
não
ocorrendonem mesmo
por
injeção simultânea de ovos viáveis, sejapor via
sanguíneaou
cavidade peritoneal.Tais
resultados,em
parte, reforçam osachados de DEAN et a1.6, que verificaram que
o
grau de imunidade na esqustossomoseesta-ria
diretamente relacionado comd
gmu cleimunopatologia desenvolvida
no
animal.
Es-tes resultados foram posteriormente corrobo-rados por WILSONet
a1.33. Ainda nestesen-tido,
a
maioriâ dos experimentos conduzidos com verrnes de um só sexo, portanto sem pre-sença de ovos e, conseqüentemente, sem pato. logia apreciável,não
resultaramna
indução de imunoproteção ou, se resultaram, esta imu-noproteção se manifestou de maneira pouco significativa 3's,8. De acordo com GEIùKEN e,a
imunidadepor
vermes unisexuadossó
se ex¡rressariade
maneira detectável após pe riodo superiora
33 semanas da primoinfec-çãol
Assim, Ra extensa revisão de DEAN 5,verifica-se que alguns poucoS autores conse-guiram algum
grau de
proteçãosó
com
apresença de vermes unisexuados (machos ou
fêmeas)
e
vermes irradiadosinférteis.,
Por outro lado, alguns autores conseguiram imu-noproteção inoculando somente ovosna
veiacaudal de camundongos normais
s.
Conforme estas ultimas considerações, vermesou
ovospoderiam, em determinadas circunstâncias, in duzir a um. estado de imunoproteção, embora estes resultados não sejam cÐrroborados pela maioria dos autores que trabalharam nesta
linhar.
Pelo exposto, pode-seinferir
que osmeeanismos gue regem irnunidade adquirida na esquistossomose murina são ainda sujeitos
a
rnuita polêrnica e, na literatura, sáocomu-mente detectados resultados conflitantes.
Fro
vavelmente, inúmeras variáveis tais como:
li-nhargem dos camundongos, cepa
do
S. man' soni,via do
inócu-lo da primo infecção, pro. cesso e, tempo de imunização, idadee
sexo dos animais, influiram nos resultados obtidos pelos diversos autores.364
Portanto, nossas conclusóes, fundamenta. das em nossos resultados, obtidos com a cepa LE do S. mansoni, com as linhagens de camun-dongos estudadas e com a abordagem metodo-lógica utilizada, nos permitem
afirmar
que,vermes vivos implantados na cavidade perito-neal de camundongos, mesmo com inoculagão simultânea de ovos viáveis pela via
circulató-ria
ou
peritoneal, não induzema
um
estadode imunoproteção contra infecções desafio por
cereárias.
SITMMÁRY
Schistosoma mansoni: implanúation
of
woms tnto the periúonealcaviþ
alrmin8at
theindu-drrction
of
immunoprotectionAn attempt has been made
to
induce im. munoprotætionagainst
cerca¡ia.l infection through inoculation of live worrns into the pe-ritoneal cavityof
mice. Although the worms were able to survive normalþ under thesecon-ditions, and
no
egg:laying could be detected, immunoprotéstion was oþtained. Likewise, the inoculationof
viaþle eggs,by
circulatory andperitoneal routes, did not provÍde immunopro-testion
in
micewith
wormsin
the peritoneal cavity.REFEB]ÊNCXÁS BIBLIOGn.IIFICAS
1. BAR,BOSA, M. A.; PEI.tr,EGR,INO, J.' COTI,ITO, P. M.
Z. & SAMPÁIO, I. B. M. - Q{¡antitative aspects of the migration ar¡d evolutive a,sy¡cbronis¡¡t of ScHoto-soma mansoni in mice. Rev. Inst. Med. hop. S. Paulo,
Ð: l2l-¡32, l9?8.
z. BIqKL;E, Q. D.; ANDREWS, E. t.; OOE¡¡EO¡:F, U. J.;. IOR¡D, M. J. & TAY:LOR, M. G. - R€sistaüca against Schlstosonr ma¡sonl induced þ highly iEr.
diated infections; studles on species spectficify o!
immunization and attempts to transfer r€sistance,
pa-r*sltology, 90: 301-312, 1985.
3. BICKLE, Q. D.; BAIN, J.; MccRtcOE, A. & DOE
NHOFF, M. - Fsctors affecti¡g the acqulsition of ¡È
sistance against SchlstosoEs ma,nsonl in the mouso.
III - Tl¡e failure of prlmary iDfectiols with
cèrce-riae of one sex to induce ræistance to rel¡fectioD. Tratrs. tory. Soo. trop. Med. Hyg., Zg: g?-41, l9?9. 4. COEIJIO, P. Nl. Z.; PELLEGRTNO, J.; PEREIRA*
L. H. & MEIJ.O, R. T. - Mlgration of schistosomul¡
(Schlstosomâ nMsoml) côllected trom haEstÆr snd, inooul¿ted i!¡traperitoneÈlly ln nice. TratrE. roy. Soc"
trop. Med. It/g., Z0: 161, 1926.
5. DEÁ¡I, D. A, - A rlwiew of lichlstosom8 a¡rd relsteÞ
general: acquited resistance in mico. Eq¡. paraslt..
1
ffi
peritoneal visa¡rdo imunoproteção. Rsv. Itrst. Med. troB. São paulo,
29:861_366, 198?.
6. DEÂN, D- A.; BUKOWSKI, M. A.. & CITEE[¡:m,, À. Iü. - Rêlationship between acqui¡ed resistance, ponal
hyperte¡¡sion and lung granulorna in teo strsins of
mice infected rpith Schlstosottra mru¡soni. Amer. J.
úrop. Med. Hyg., A0: 906.814, 19gta.
T. DE.AN, D. Á.; MANGoI,DT B. L.; GToR,GI., J. n. &, JACOBSON, R. H. _ Comparison of Schistosoma m¿n..
sonl migration patt€¡ns in normal and iEadiated cer. caria.irnmunized mice by, means of autoradiographic
analysis; evidonce th¿t wolm elimination occur; afær
the skin phase in irrununized mico. A;ner. J. lfoD.
Meal. HyB., itit: 8È96; 1984.
8. DEÂN, D. rr.; MINARD, p.; SIEE'IVÁLT, M. A.; VANNIm,, W. E. & MITRREìL, K. D. _ Resisrance
of r¡ice to secondbÌy infection with Schlstosoma ron.
son¡. I. Compatisorl Of btserual snd rrñisexu¿l initial
ir¡fections. Âmer. J. trop. Med. Ilyg,, 27: 951_956,
1978a.
9. GBKEN, S. t. - Schlstosom¡ mansonl: Reslstência
cutå¡rea de camundongos nonnais e portadores de.
ln-fecção prtmárta. BeIo Horlzonto, 19g6. (Tese ale
Doutoramento - Dept.o de parssitologia, ICB/[I¡MG).
lO. C|óES, .A. M. - Estudos tn ytvo dos mecanismos de imunidade' protetora de¡renatento de anticoÌpos que
Ètua,E na morte de esqulstossômulos de ScbisúosoEg
maNonl em ratos (Tese Holtãnar¡. Beto Horlzonte, 19g4.
de doutora,mento _ Instituto de Ciêncfas Eio.
médices da Universidadp ¡þdersl de Minas cerais). U. TTAR,R,ISON, N. A.¡ BIcKf.E, Q. & DoEi'NHorT,, M. J.
- trbctors affocting the aÆquisition of resistance against
Scldstoson¿ msrsor¡l in the mouse, E¡vidþiDße- that
the mechsnism which f¡€diate resistance durl¡g ea^rly
patent infections may lach iÍ¡mu¡ological spedficity. Pilrasitotogy, &t: 9B-1i0, t98iì.
12. HUIYIER; G. 1V.; GR.ANDAI.L, R. B.; ZICß.â¡OOSE,
D. E & PIIRVIS" e. B. - Stüdiés on schistosoniå-sls. :r1IUI. Sorne factors affecting resistance to Schlstosom¿ maùsonl infections in atrb:no mice. Amer.
Jr trop. Med. I.IyS., tJ; l7-?t , tg6L.
13. JAMES, S. L. & COIf,Ey, D. c. _ A method fol
lsolation of SeHsúos.ms ma,lrsont egg. J. psraßit., 6,0: 104¡È1044, 1g-4.
14. JSMES, S. I,.; .LUC.qåS, S. B. & DOBINSON, Â. R. _
Pathology essociated with vaßcination against Scbis. tosoma ñensonf tn mlce using cryopreseryed. radiation-attenqst€d schirstosoEula. J. He¡Dtnth., 59: 51-55,
1985.
1õ. LEWIS> F. A.; IIIÐfy, S: & SflER, A. _ ffiden߀
against the exlstence of specific Seåst.o3oE¡ Es,naont
subpopulations y¡hich are ¡esistant to irïadiatdd
vacc¡ne-induc€d ùnmunity. Ampr. J. trop. Ue¿. I{¡rg, !}4:
86-91, 1985.
16. I¡NG, E.; DOENHOFI', M, & BAIN, J. _ Ihßrorì$
affecting the 8cquisition of resistar¡ce agaiost Schtsto.
aoma m¡nsolrl in the mouse. 2. The time at ìrhich resistaûce to relafecfion deyel€ps, J. t{elEtnth.,
EZs
87-191, 19t8.
17. MANC¡oIÐ, B. L. & DEAN, D. .A. _ Ihe mi$arioq and survival oi gammairrad.iat€d Scblstosom&
ma¡r-soni larvae and the du¡ation of host palasite contact in ¡elation to i!:duction of resistance iu mico. pa, ra,sitolog:r, 88: 249,266, 1994.
18. MASTIN, A. J.; mqKüE, e. D. & \¡tryI,SON,, R. A. _
Schistosoma miltsoni: migÎation and att¡ition of irra-dtated a,nd challenge schlstosomula ¡n ihe mouse. Parasitology, E?: 8?_102, l9B&.
19- MhLAR.EN, D. J.; PEÁRCE, E. J. & SMIrITER{S, S.
R. - Site potÆntial for chalte¡ge attrition in mice, rats, a¡îd guine@ pigs vaccÍneted y¡ith ¡Eadiatett
cer-caxiae of Schlstosoma ma¡u¡onl. paras, rnmunol.,
?: æ-44, 1995.
Ð. MONGE, E.; COELHO, p. Nr.. Z. & TAVARES, C. A. P. - Estudios ù¡munologicos en hamsters tôrfctr¡s
auratus) infectados con Schistosoma masnotr¡. Rey. Inst. Med. trop. S. paulo, 28: 2BgZ45, 1986.
21. OLMER, L. & SCHNEIDMANN, M. _ Acquired
re-sistance to Schlstosom¡ ma¡¡sonl infection in t"¡or"-tory anilnals. Amer. J. trop. Med. Hyg., Z: 2g9.806, 1953.
32. PEIiLEGRINO, J. & SIQI'EIR.A, A. F'. _ Técnica ato
perfusão par¿ colheita do Sohrstosom¡ mansoni em cobaias ex¡rertmentalmente ihfestadâs. nov, bras. ÌVIa. lar., E: 589-59?, 1956.
23. PEREIRA, L. H.; COET,HO, p. M. Z.; FONSTCÁ, J. J. A.; BREDT, A. & PEI.trEGR'INO, J. - Migration of Schlstoosm¡ mansoni larvae ln the albino mouse.
Il€v, rñst. Med. úrop. S. p¿uto; 14: 806_809, 19?2,
%. Pm,ErRÁ" L. H.; PIILLEGRINO, J.; tìlEIJ.o, R. T.;
VALADâR,TS, T. E. & COEI.TIO, P. M.
Z. - NEW approach for the screening of antischistosomal agents
on early developlr¡g fo¡es of SråistosoD¡ ñansont.
Bov. Itrst. Med. trop. S, paulo, 16: 12A_126, 19?4.
26. PE&E,4 H. A.; Cr,uCG, J. e. e SMÍrrfERs; s. E. _ .Acquired imunity to Schlsúosoma maÐso¡l in the rsE:
measurement of immunity þ the lung recovery
tech-nique. pa,¡astúolory, 69: 949.859, t9T4
26" SIIÞ8, A.; CORREA.OÍ.MIRA, R.; HIENY, S. &
HUSSAIN, R. - Mechanisru of protective ùnEuDtty ageinst Sch¡stosot¡¡ maDsonl infecflon lD. rr¡lce vaccl-nated with ir¡adiated oerca,ri¿e, fV, .âDslysis of ths
role of iemuoglobulins E antibodtqs anal rnast cttts.
J. fmmu¡rot., l3l: 1460-1d6S, 19Biì.
27. SIIER, A.; HItNyr S. S¿. JAI\4ES, S. - ilfechaf¡r.ûs
,of p¡otecü"e immunity sgainst Schtstosom¡ ma,nsonl
lnfection in rnlce vacctñated. çith trradisted oercarlae.
VL Influênce of the major histocompatibility
coin-plex. PaBs. IEmutrol., 63 Bl9.A2g, 1984.
28. SII\IPSON, A. J. c.; .âMES, S. L. & SHER, á,, _
Identificâtion of .su¡fsce a¡tigeDs of schistosoEulÈ of
Scblstosom¡ mansonl ¡ecogDized by a¡tlbodies fñm
Inlcê irnmudzed by cbroDic tDtection a.trd by €qtosuE
to hfgb{y i¡f€di8t€d cerca¡ise. IEtecú. IEIlmE¡¡.. a¡:
@EO, P. M.. Z.i cmXgN, S, E. & TÅVAnES, C. Á.. P. - Éþbtstosom¡ ñùqoñl: tepta¡te do vomes n8 Gavldadå
perltoneal visa,Ddo imunoproteçño. Bßc. Inst. Uod. hÛIt Ét¡io Psulo, 2t:361-366, 198?.
20. SlfffE, M. A. & CT,ECTG, J. Á. - flchldosoms
E¡n-soul: decay of lesistaoce tnduced-.by ganna iradisted
cerca¡lae ln the mouse. ftans. roy. Soc. trop. Dfed.
IIyg., 8: 19û192|, 1984.
30. SMIIIIEIRS, S. R. & TERRY, R. J, - Acqulæd Þ slstsûcs to erpe¡rEentrù l¡f€¿'{lon of Sc,hlstoEoE8 E¡û. sonl ir¡ slblno rat. PsÉslúolotsr, 55: 011-?17, 1965.
31. S!{ffEmft. S. R. & Tm,RY. B. J, - R€ststtûco to
€Ep€rlEeûtsl lnfectlon wItJ¡ SchfstoeoE¡ mu¡onl ln
rhesus monkey induced by tra¡¡sfer ol adult woms.
Trans. roy. Soc. fuop. tìferf. Hyg., 01! 5U-5ã1, 196?.
32. SNEDEOOR, G. W. & OOCEnÂN, \lY. G. - Ståtlstf¡sl. methods. Iow¿. Iowa Sttite llniv€trsity Press, 196't.
$. WAnR'gÍ, K. s. - Tlre lmmunopathogenesis of schis-tosomiasls: a multtdiscfpftDs,ry spproach' Trtos. toy¡ Sor. hop. Med. I'JC., ffi'. 417-43/4, L972.
Í14. WILSON, R. A,; COULSON, P. S. & MdEI'GE, S. lf. - A sigDütct,nt pa'rte of "concoEit¡¡t ItnmrrDlwD oû rnico üo SchtstosoEs m¡üsoDl is tJ¡e consequßúcg oû ¡ lea¡V h€pattc portal system, Doü lrlmuDo El¡lllg. Pstâs. lnm¡rnol. 5: 595-601, l98il.
R€cebtdo pa,It publtcsÉo @,glCl'iWI.