FUNDAÇÃO GETÚLiO VARGAS
CAIXA POSTAL 21 12O ZC O5
RIO DE JANEIRO GUANABARA BRASIL
Tese
de
Mestrado,
apresentada
a
"Escola
de
Fós-Gra
duaçao em Economia" (EPGE), do Instituto Brasileiro de Economia '
(IBRE),
da
Fundação
Getúlio
Vargas
(P&V),
pelo
economista
João
Gonsalves
Borges,
examinada
pelos
professores
José
Luiz
Carvalho,
Carlos
Geraldo
Langoni
e
»Verner
Baer,
e aprovada
com
grau
7
(sete
pontos).
Rio
de
Janeiro
(GB),
21
de
Agosto
de 1972,
v Ney Coe de Oliveira
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
CAIXA POSTAL 21 12O ZC - O5
RIO DE JANEIRO - GUANABARA BRASIL
limo* Sr.
Diretor da Escola de Pos-Graduaçao em Economia
da Fundação Getúlio Vargas
Nesta
Sr. Diretor
Para dos devidos fins e efeitos, declaro que examinei a Tese de
Mestrado
do
Sr.
João Gonsalves
Borges,
entitulada
"Análise
da
Formação
de
Capital no Brasil".
Considero a Tese aprovada atribuindo-lhe grau sete (7).
Atenciosamente,
A-4 Formato Internacional
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
CAIXA POSTAL 21 12O ZC - 08
RIO DE JANEIRO - GUANABARA BRASIL
ILmo. Sr.
Diretor da Escola de Pós-Graduação em Economia
Prof. Mario Henrique Simonsen
A Tese de Mestrado "Análise da Formação de Capital no Brasil"
de
autoria
de
João
Gonçalves
Borges
foi
bastante
prejudicada
pela
complexidade
do tema quer do ponto de vista teórico quer do ponto de vista de aplicação prá
tica para o caso brasileiro pela escassez de dados.
Tendo em vista este panorama teria sido mais aconselhável pa
ra uma Tese de Mestrado a concentração em algum aspecto específico do problema
qual ao invés de uma análise incompleta de um tema tão amplo.
Apesar destas reservas, considero a Tese aprovada dando-lhe o
grau sete (7).
Rio de Janeiro 26 de junho de 1972.
Carlos Geraldo Langoni
A-4 Formato Internacional
THE FORD FOUNDATION
CAIXA POSTAL 49-ZC-OO
RIO DE JANEIRO -BRASIL
ESCRITÓRIO NO BRASIL
PRAIA DO FLAMENGO, 1OO
APT°S 11O1 & 12O1
RIO DE JANEIRO - BRASIL
telegramas: fordbrazil
265,8252
August 26, 1970
Professor Ney Coe de Oliveira
Fundação Getulio Vargas, EPGE
Dear Professor Ney:
h f I have read the thesis of João Gonsalves Borges, entitled
Analise
da
Formançao
De
Capital
No
Brasil."
I recommend
the
grade of "]_.
Sincerely yours,
Werner Baer
Professor of Ecoomics
'*;'c\ tv? fi k v,~ 7
crxoo.o:
<"v
Procuramos
no trabalho encadear
os
fatos
que
repercuti
ram
na
formação
de
capjtal
no
Brasil.
Pretendeu-se
ir
mais
a-lém,
mas
as
limitações
de
tempo
e de
informações
mais
imedia
tas
bloquearam
nossa
intenção.
A tal
ponto
que
gerou
um
seque-no
desequilíbrio
entre
a primeira
e, segunda
oarte.
tfosso
esforço
estatístico
maior
foi
orientado
na
busca
de
relações
estruturais,
com
muito
pouco
resultado
prático,
da
das
as
grandes
mudanças
no
período.
As
estatísticas
elaboradas,
contudo, propciaram interpretações coerentes,
Tivemos em vista, principalmente, o diagnóstico,
mais
uma
vez
ficamos
em
débito
com
a prestimosa
Fundação
Getú
lio
Vargas
e não
poderia
deixar
de
agradecer
ao
sr.
Otávio
Bu
lhões
e Ângelo
Jorge
de
Souza
por
terem
colaborado
gentilmen
te
com
muitas
informaçõess
sem
o que
não
seria
possível
esse
-trabalho.
Gostaria de expressar uma vez mais nosso reconhecimen
to
a EPGEj
através
de
sua
equipe
de
professores
e funcionários,
pela
excelente
contribuição
que
vem
dando
à formação
profissiç>
nal de Economistas no Brasil.
= nelro/£3, D3r.-r.:3H0/lÇé9.
TESE
DE
p
APRESENTADA
A CFGE
DO
Existe sérios proKlcnms conceituais sobre a menauraçâ*o do
-ccipital. As dificuldades reais s«o aí nela infinitamente maiores e
Até
fcem
recente
acoitavc.-ce
a divísfío
clássica
dos
fato
res
de
produção
coroo
sendo
a terra,
o
trabalho
e o capital.
Sste
e~-ra definido como ura estoque da bens utilizados na produção em um da
do
momento,
o que
corresponde
aproximadamente-
a produção
realizada
e nlío
vendida
em
certo
período.
Aqui
'nao
há
diferenciação
importp.n
té entre os bens inteiramente consumidos no processo produtivo e os
aú.\il
iates
do
trabalho
na
produção,
se
bem
que
a maioria
dos
econo
mistas
'visualizam
o capital
como
um
estoque
imobilizado relativamen
te a sua transformação em bens finais, considerando-se a vida útllo
A
evolução
.e
o conceito
tendam
a medir
o
capital
como
ca
pacidade
(fundo)
para
gerar
um
fluxo
de
ben3,
segundo
observações
de
Boehm-Bawesk e Fieher, num sistema de concorrência perfeita o capi
tal seria uma categoria abstrata que made o valor atual dos rendi
-mentos
líquidos
futuros
dos bens de
produção
psrmansnte?,
discontórbs
pela taxa de jur^s do mercado.
Fácil
será
perceber
03
problemas concretos
que
daí
resul
tam.
As
mudanças
nos
níveis
de
preços,
nos
preços
relativos
e
na
tecnologia alteram a cada instante aou&le valor abstrato palas imúm
ças nas expectativas de rendimentos esperados futuros.
Entretanto, o esforço feito para msdlr o capital como uma
capacidade ds produção não logrou resultados práticos satisfatórios,
considerados apenas os bens materiais. Certamente os bens de capi
tal apresentem-se sob uma variedade enorme de tipos mas no essencial
todas
as
espécies
de
capital
são
as
mesmas
economicamente
ou
seja
em termos de avaliação sob o aspecto de que todas têm condições de
gerar um fluxo de bens e serviços e são valorizados por isso.
J.B. Clark imaginava o capital como uma represa. O capi
tal quando mantido permanece uma fonte da poder de produtividade tar
-> ..,
.0 denominador corr-ar-; ô.on diversos tipos da bons de c&nital
sao 03 seus valore?.; monetários o que n&o excluo, entretanto, a necesj
sidade de distinções em ?..lga;nay cabeoorias g';::aise Com o de^err^ol
vlmanto do conceito de capital olíriincai-se a antiga distinção entre
terra e capital (no conceito clássico) e usa distinção básica sur
giu e ganha atualmente a atençSo dos economistas, pela sua importar»
cia no crescimento econômico,
A
idéia
de
meniuraçao
do
capital
como
capacidade
produti
va viria incorporar certamente q-a recursos humanos. Grandes esfor»
çoe nesse sentido foram desenvolvidos, principalmente, pelo profes
sor Schults;, a partir da constatação de sua grande importância na
agricultura
i Melhorando os conceitos de "Capital intelectual";,
Muiler e Froa&rico List conseguiram manter aceita ate hoje seus
principais argumentos. Este "cnpital intelectual" ou "capital in
tangível"
é representado
polo
conhecimento
técnico
ou
"know
how"
da
população, aferido indiretamente pelos invsstim-sntos educacionais ,
técnicos
e científicos.
mais creditaremos os ganhos sobre as economias cons
-tantes de escalai do capital e trabalho às inovações tecnológicas
e-xoçenaB, Essas passam a ser conseqüência doa investimentos na edu
cação
dentro
de
il^m.
modelo
completo
em
que
apenas
era
uma
parte
resi
dual sofrem as conseqüências externas Ressalte-se que esse não e
o caso
dos
países
subdesenvolvidos.
Aqui
a importação
de
tecnologia
muito mais adiantado poderia ser responsabilizada pelos ganhos de
produtividade dos fatores em grande parte, isto porque a importação
de técnica mais avançada não foi o. resultado de algum esforço proce
dente
do
país
importadore
Aquele divisão, todavia, nao soluciona definitivamente o
problema da mensuraçao do potencial prodtivo da una sociedade. Ain
da que se possa imaginar um valor agregado que represente os bans
físicos,
dificilmente
poderemos
obter
uma
medida
muito
ajustada
pa
ra o "capital humano".
Joan Robinson propoa como unidade básica de medida ãe ca
pital
o ^tempo
de
trabalho".
Esta
seria
uma
representação
do
valor"*
médio
do
tempo
de
trabalho
utilizado
e nao
consumido
expresso
em
sa
lario por honem/hora em" termos de um conjunto de bens dorainar.t-=s em
Airid^ qv.'i i?'í coru:oroe (-:..'. que os bens hoje existentes
pos-ser vietoí> co.?.o "torapo c-í trabalho" passado ir;2o couísur:'d-o. ;::UÍ-~
tos aspactos importantes, at»' ner-rriO conceituais,, níío e-"o roc-olvido;;.
Tcío o esforço nos^e sentido visa a obtenção de uma medida que horno
geinize o capital. Era relação à força de trabalho e o "tempo da tra
balho" há um mísero interno,ncTvel de especialidades e graus diferen
tes de habilidades profissionais. Ente ultimo tspscto podaria ser
ainenieaclo core, a inclusão do tempo de estudo e treinamento mas nuo
.ficaria solucionado o problema da distribuição do consumo no tempot
Por último, mas r.??o o último, teríamos a considerar qus uni tipo de
função de produção agíregadej trais aesátavel para a economia devo de
pender tatrebãm do efeito interdependente do trabalho e capital ou
trabalho
acumulado
passado
e presente,
n~o
sendo,
portanto,
uma
fmi
cão aditiva e isto complica bastante a questãoe
| Outrca tentativa deve-se a Keynes Be bom que a idéia origi.
naj. pertencesse aos primeiros clássicos,, Consistcam em medir o pro
duto nacional em termos õ.a unidades de salários *
A redução dos homens"hora de todoc os matizes em urna uni»
dade cornum de tempo (horas õe trabalho) envolve a escolha de p.reços
(relativos da salários) os quais nSo devem apresentar muita estabi
lidade através do tempo, ficando os resultados extremamente depen
-dente do período usado. Dessas óticas exclui-se a possibilidade da
formação de capital com base nos recursos naturaiss Desde que estea
possam sei' substituídos por outros setores essa substituição deve
refletir sua produtividade e escassez, A inclusão de possibilidade
de incorporar~se recursos naturais e o fato da substituibilidade dos
homens/hora, por capital decorrente, faria com que o total de homens,
hora, incorporado à capacidade produtiva, crescesse menos do que o
ePtonu.R de capital real ou físico medido em unidades de salários ou
"tempo de trabalho". O desenvolvir-ento tecnológico no sentido "ca
pital saving" poderia compensar em parte essa tendência.
A base do problema reside a tese de !-'arx de que o capital
nada reproduz, apenas se incorpora ao produto e como tal não pede pr;
duzir rendimentos(juros), Porém,' ao separarmos a propriedade do
c<>-pital, pelo fato de ser um recurso escasso, passa-se a medi-lo pelo
que pode acrescentar ao produto com a adição de trabalho, agora con
siderand.o~se que os indivíduos proprietários, exigindo um preço pe
la renmftia ao consumo presenfc®, façam adicionar no produto alerr do
capital
incorporado
a
remuneração
pela
espera
ern
receber
o
empresei
mo de
volta.
Isso
terá
efeito
sobre
o preço
do
produto
o
qual
-permitirá
uma
margem
para
a remuneroçao
do
capital,
o que
de
w.n
autos a partir dei qual podí?-<-e p::?r;>3ar c<ü proíntividadí» cos fatoreso
O fato e que ao i;r.agin;r.r-»c o capital cor:\o trabalho ô^c-jut.u
lado deve-se, ao nfânoa por questões práticas, incluir-se u;"na variá
vel quo reflita os "saltos qi?.alií.a'eivo3!> na produtividade cio traba-^
lha e que nãa resulte da simpleo adição ão trabalho acumu.ladoo
A continuidade õo esforço era mensurar o capital coíúo capa
cidado de produção, tem originao.o outras sugestões como a d<s
wedir-se pel@ soma apropriada de prGdi:<çâ"o cíus contaria em dobro o valor
de uma máquina nova que produzisse duas vezes mais que ursa s&ig&jcu
ja versão mais sofisticada relaciona o capital ao valor de seu pro
duto marginal real.
Nessa ordem de sugestões taoricas temos, entre outras,., a
que indica a divisão dos bsns de- capital por ura índice de pjrp.ços cls
bons de consumo com a finalidade de ir.adirse o consumo diferido,
Quando se intenta chegar a u.-n valor agrege.do
vo da capacidade de produção de uma economia, defronta-se com o pro
blema do grau de ociosidade» O cálculo da produtividade media dos
recursos não utilizados, para chegar-se a capacidade de produção,des
penderia da composição do acréscimo da demanda em relação à compoa_i
cão dos recursos ociososo Ou em outros termos, os preços relativos
tomados por base seriara aqueles ao nível de pleno emprego do fator
trabalhe
Nenhum dos conceitos e medidas aqui apresentadas, mesrao
sair» considerarmos as hipóteses sirnpiificadoras implícitas de equilí
brio em concorrência, crescimento idêntico do estoque de capital e
trabalho, desenvolvimento tecnológico neutro, etc, nCío evita a com
plexidade do problema, fazendo-nos antever serias dificuldades no es_
tudo sobre as influências da estrutura do capital e as taxas de
-crescimento econômico.
A dificuldade surge quando se introduz o progresso tecno
lógico. Dependendo se este tende a poupar ou não trabalho ou ser
neutro, os resxiltados serão maior, manor e igual taxa de crescimento
do estoque físico de bens de capital a preços de um período base e
da força de trabalho, admitida a constância dos preços relativos.As
sim o estoque físico cresce mais ou rrenos rapidamente do que seu va
lor real em termos de bens de consumo de acordo com a produtividade
O çr&ridé probl?:'vi r-,:a mc-cir-c :; o fi;toqns Ce capit;;! no Bra
s.U
rocieis?
no
fato
r?a
tran-fcriasçi:o
qualitativa
int<v.iF--í
elérr. cio
gran
de salto quantitativo ao sistema econômico brasileiro tanto do 3 ado
ca produção da b^-ns cie c-oit:>I e uo consumo corro õ!o lado da estrato,
ra do connumoe
Era virtude do prccecco de internalizueSb da produção a
partir dos bens de consumo e taais recentemente dos bsns de capitalf
'houve substanciais mudanças noa preços relativos quo, modificareirn ~
mmBt.w^3:-£ku^m^Kí. & composição da císnsnda, ajuclaclafi pelo continuo
a-parecirnento de novos bana de ccíisu^o, novoo processos e novos equi
pamentos
(caso
dos
computadores)
importados,
isfco
ée
sen
ter
resul
tado de irivestlroentos interno em pü^quisa.
Tudo isto complica airsda mais outro p?ro?ole!na o da deprecia
çao que passsa a depender raais da rapidez da ob3oceler?cência rosultciD
te do progresso tecnológico, do que da seu desgaste físco-toenico.
Certamente, todas essas considerações tornara nossa estima
tiva do estoque do capital algo demasiado precária o crue virá preju
diesr
em
ruuito
a análise.
Claro
está
que
o objetivo
principal
não
é a estimativa
do
capital
nacional
mas
uma análise
ãe
suas
influên
cias
sobre
o desenvolvimento
econômico,
cuja
qualidade
dependerei
do
maior ou menor afastamento dar» informações aos conceitos teóricos.
A
ênfase
recente
é
sobre
os
investimentos
em
capital
n§ío
humano
(gastos
educacionais
e
treinamento)
principais
responsáveis
no processo do desenvolvimento.
Os
princípios
teóricos
são
integralmente
aplicáveis.
Mo
suposto da perfeita concorrência deveríamos ter a igualdade entre
produtividade do trabalho e salário. Sm termos de fluxo a renda do
trabalho seria o total de salárioso Partindo-se de um nível médio
mínimo
de
produtividade
do
trabalho
(mSo
de
obra
não
qualificada)
e
quivalente a Wo estuda-se os efeitos da educação nos acréscimos de
produtividade
ou
salário.
Igual
que
um
investimento
em
bens
de
ca
pital, o investimento educacional produzirá um efeito permanente ~
nos fluxos de renda futuros. Para efeito de estudos econômicos co".i
parar-se-ia o total dos gastos educacionais para cada indivíduo, em
termos de valor de uma data x, com o total de salários de sua vida
útil esperada, descontado pala taxei de juros do marcado» A distri
buição da poupança entre capital humano e não humano poderá cjterar
trabalho devido a ec3ucaç**o c>:>\ro.Wco ou d? r<iiiii.vju Gran^os investimen
'tos educacionais reóu^ircio. portaz-to. :* taxa õ& juros co.r?. a q\n*.l s*ó
descontadas^ fcransforriv?.r:c>o as outras aplicações relativ&.rwenta rn^is
vantajosas o Paralelamente, ao desenvoJ.viKento do país a relr.çao »
media sa1,ár:i,os da mv>"o de obra n"o e«p?c5'3 i^ímas e e^p^c:'alisada au
menta o crus conchis a expectativa da r;;s:-icr c^crGaciráO de reiidirrisnto ~
fut.uroc Chamando Ko o salário ef-pavado após, r a taxa tíe juros d.e
desconto don investimentos eoi. educação IGo^" na po:;±çtio do equilíbrio,
/.^
Wt,
- V7o
- IGO
t»
i "(i+ijr*"
A distribuição eficiente de IGo pelos diversos setores
issionais Be daria quando
IGoi " investimento educacional na profissão io
IGoj s investimento educacional na profissão j«
Wi ss saleírio da profissão io
Wj & salário da profissão je
Contudo, Wt continua uraa variável interdependente em rela
çao ao capital físico, pernanecendo a teoria coirio uma análise par
-CÍB.1.
- IGO seria o valor no período zero dos investimentos em educaçSo,
capitalizado a mesma taxa r, quando realizados em períodos dife
A COKPOSICÍO DO ESTOQUE D;i C/^xTJ":^ ? O r , "j,"" VO
Inicialmente, trataremos oòr-\eute do capital nao hun^nOcÃo
f.xnal analisaremos a composição âa força de trabalho e seus efeitos,
prováveis na taxa de crescimentoe
'â possível que ciois si^teruas econCíuieo^ igualmente desen
volvidos, de dimensões iguais e baixo coeficiente às abertura
ta-nh&m uma composição semelhante de sua estrutura do capital nao hiuoa
no. O rigor teórico indicaria funções cie produção e estrutura de
demanda idênticas corno necessário para se ter urna nasrsa coir.posiçSo
do capital o
Ma prática, contudo, e muito difícil iraaginar-ce urna
si-tuaçao similare Acrcscentando-se as disparidades dos níveis de de
senvolvimento, as diferenças populacionais geográficas e culturais
pode-se aquilatar as dificuldades do aproveitamento das experiências
de outr~as nações na orientação dos investimentos cora vistas a pres
sionar ao máximo a taxa de crescimento a longa prazo.
As polj^ticas econômicas em conjunto devem visar a manuten
çao ou atingimento do pleno emprego da força de trabalho, porque5 do
contrário a economia nao estará produzindo tudo o que pode, Al era
desse limite não faz sentido falnr-se em ociosidade do capital,
No processo de desenvolvimento pela importaçao de tecnolo
gia em desacordo com a constelação de fatores internos paira serias
duvidas quanto às melhores alternativas de investimentos se "capitai
intensiva" ou "capital saving" Contudo, deve haver uma coiabinação
intermediária ótima sem que se ajuste perfeitamente a disponibilida
àe dos fatores,
A intensificação do comercio internacional, entretanto, e
xige que o setor exterior da econonfe esteja aparelhado com a melhor
técnica, obedecidas algumas vantagens relativas, Até o ponto em
que o país julgue necessária a exportaçSo, para acelerar o seu crês
cimento deve aparelhar~se para alcansar esse objetivo. Aqui a o^çao
menos
clara
é
sobre
a
repartição
dos
investimentos
entre
esse
e
os
Adoção de nova'" tcordctc j.rajjortadaa nZo rararúünte coadas;
a invés tiraentos concentrador cuja cí.'.py.cid.í.'.í& d.s prcdviçao te ants:^i~
pa a de cormKtiOs Iübo requer um poríc;do nao desprezível at;' ai can
sar o nível ótimo cie produção Oo investimentos infraesfcruturals
toin igual probleraa de- capc.ciclo.ae oci.ooa inicial o Por outro lado
s-xiste sempre ua "lag" entro a roalizaç^o do investiirento e o início
da produção e
Para se captar £b?;gü aspectos seria necessário Deparar os
invGKtintsntos em ejrocuçSo^ os cA'<a ent"atr-, era operação e scra grau de
ociosidade.
Uma análise oconSm.lca que apenas se utiliza dos investimsa
tos# naturalmente psrdo tôâon esses detalhes importantese
Baldwinm KeiGX" era trabalho sobre a Formação do Capital e
o Desenvolvimento Econômico"* sugeriu uma relação setorial capital
produto do tipo2
r'
s J£JlJL£J*~~-~~~~
, onde
2L + p+ p ++ £)[£)[ ww ++ ss
P £3 melhora no método de produçílo sem aumento de capital?
d ej mudanças na utilização da plonta devido a demanda?
S -s rrradanças devido a introdução de duplas troças;
W ~ mudança na produção devido ao clima?
X ss custo do capital (Investimento)?
r = relação setorial capital produto?
x/r s; aumento da produção anual do setor?
; M s gastos de modex^nizaçíto seir. awnento de produtividade de nenhu"
i fator?
L ís "lag" entre a realização do investimento e o início de* pro<3u
! çao (período de maturação)t
Pela observação imediata infere-se que quando M, L# P, D,
W e S sSío pequenos a relação resume-se no coeficiente técnico r (r1:;
Semelhante relação podei"ia ser adotada para o agregado. A dis
ponibilidade estatística, entretanto, nao permite analisar esse tioos
Algumas tentativas de astuto ílas influências dos tipos de- ir
vestiir.entoíji nSo proporcionaram "bons resultados e as defssaqans sirrrolesmí
te pioravam 03 resultados da explicação. Por certo, as especificações ê
tatísticas esteio'longe de .representar o fenôrneno, tomando por bfís.e os
grandes agregados.
Em
nossa
an-ü.ioe
do
c:.-.:o
}:-r^"':!.
1 ^:lrr>,,
torrados
wi\3
rolo^vo
capital prcdnto agrogcdn cem cisf^3í?eo;K diferenciada c^r:- 03 inv^n
timentoa infr&estruturais e 00 investiir^ntos dí.reto;?, eiiminanclo-SG
os
efeitos
ciiraáticos
fsobre
et agricultura
En
outra
relação
acres1-c<':nt::-.<aos aos investimentos os qa^co^ educacionalnt &dotando-r;o três
Go:Ca"ag^ris: poo.-a investimentos educacionair-s, iníVaeíjLruturais <=> dire
tos. Nosso objetivo era eliminar algvmao das principais flutuações
-d?, .relação ciipital-oroduto, rei>ul"i?.nl:o da co^posiçSo do iavestimar;to..
para melhor obr:ervarrao:; zaxxr, ^r-^itos na ta:ra cíe crescimento.
Os resul tcidor:, por siouj/f io-^nc).<?. de^presívol^ n^ío íorãr;i in^
corpore.dos ao trabeilha.
/
Para
se
ter
uma
idéia,
as
melhores
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v T ' onde a de numere (6 ) apresentou maior correlação. A apartir desta calculamos os r a cjual
usa-ríios na regressão cora o crescimento do PIB e da renda.. Antes, porém,
e3
i nina
mo
3 o fator
ciirr.atólcgico
no
produto
da
Aaricultura,
consíde
rando esses co'";o represantados palob desvios era reluç;to as madias
moveis
tx-ienais,
Yt*
s Yt
- Aj
+ At
, sendo
Yt
o produto
total
rs
o
a-al, At o produto real agrícola e hf a media movei da produçl
gricola em termos reais. Nenhuma melhora introduziu à análise-da «
rolação capitai-prodiato .
Sem duvida,
não
só
o
nível
do
investimento
mas
a
sua
com
posição influem decisivamente na velocidade do crescimento econômi
co.
Daí
tornar-se
cada
dia
mais
importante
a escolha
dos
investi
-mentos. leso nada mais é que uma orientação cora vistas a se
alcan-sar
uma
estrutura
ótima
do
capital
que
conduza
a
economia
a um
ores
cimento
rápido
e equilibradoB
Mas
a escolha
da
tecnologia
deve
ser
feita considerando-se as condições econômicas do mercado de produtos
empreyãs ot portanto, q-.ia??e qm^ oscIuííí vcia&nte Pfetfi -?. área entrosa
riai6 Nesse sentido a responsabilidade mior cabs aos empresários
g rc^ninirf urc..cí."ir'-i'-; o qus f ?.:"-' r:-.--r>.ynr.' ci.v-? a ~rí neinr\I cstrateqici do
nosno desenvolvimento econciaico esvs £^r a que conduz a ura abertu
ra das empresam aos adrrds/isvx adores profissionais mais conso-atonte ,
acompanhada da educação^ ensino técnico o trelnat£ientce Só* assim uma
empresa pode absorver nova tecnologia, produtiva e orqanií-.acional,err<
rápidas transformações, era tempo adequado, alem de se tornar iiicvia
nensivül ao marcado interno e externo e principaüionto à orientação
de u.na política econômica financeira cantral.
Pela no3f5«"-i, análise sobre a rnensurr;çao do capital sabe-r.o
inportantef; os períedos d-a vida útil doa investimentos, as relações
parciais capital produto e os gvtv.s dè ocio£idadose Isso nos condus
iii\ediataraente ao problema d» de;prociaçcto e ao da composição do
In-vostinionto e e.s relações côpital-oroci.uto0 Pura o primeiro car>ofu:aa
depreciação media razoávelraente representatXm resolveria o problema^
mesmo considerando que as inovações tecnológicas possam alterar o
-valor et todo instante,, As releiçoss parciais e os graus de ociosida
des síto de difícil tratarr-ento pratico pala indiGp-oriibilid3.de estaiis
tica.
Ao nível de agregação do nosso estudo.os diferentes graus
da ociosidade do capital alteraram significativamente as relações
-marginais. As relações mediao capital produto, por sua vez, sofre
ram eis influências das iciuc"ancas na composição do capital que certa
mente ocorreram no período de industrialização,» O país criou ura se
tor de industria de bens de consumo, tidas, corno de bairía relação
-capital-produto
cujo
reflexo
foi
o £s?Jlínio
nas
relaçcss
mar
gi riais
na decc.da 50/60. l-Mo fore os n;aciços investimentos gevernament^íd
co." a construção de estradas e Brasília, porcarto b. queda seria reais
nítida»
Certos tipos d® investimentos físicos xaerecem consideraçoe
especiais como a construção civilhcibitacional. No período de subs
tituição de importações a opção favorecia aos setores de baixa rela
çao capital produto com vistas a acelerar a tasa de crescimento e
com isso excluía-se automaticamente a construção residencial da es
cala de prioridades õ.o governo. Mesmo para o período 50/60 essa po
?*
*
*
~
"~
litica hao e muito defensávelP o que piora muito se considerarmos a
presente cU*cada. Poder-se-ia argumentar com o bom nível de enprêgo
e de investimento mantido no primeiro período e que isso era rufi
-ciente para gerar uma inflação crescente. Existe, poi-ém, dua? fa
lhas no raciocínio: 1?) grande parte dos novos empregos fora1-, erigi.
foi eoríral^aracUi a poaaibi).ià;aa co ;,--.-;r-i-".:o-'-r..o c^ ca^aai^-y-;- ae v.v""-i>*
pança e, portado, cie invp^t^.^nio, ^;:;';' :\c a;y;:a cio ô.vv/.^ylo a c:-i:..?.
própria,, Prefiriu-so n-ii^:---.r paro-la, udí rscuv^os (xv-auiaério:- r?;
ra. a criação clc õ.wivAü. sò.,-n-to, a^guado algun;;(:
Ja no
início
c><
p\a;;-.-;.?
áacaea
a economia
rraaila-ira
a
»-presentou sintonias cie eotaonaoucu Un plano habitacional nas cUrr.wi-;
çoss1 co atual oeria \tr;a solução para íoanter o ^ível d^ ativírlader;
pelo
dgíios
a j-íuio
pra^o,
Ao
contaa^io
a
ir.fla^-^o
acabou
xyyc
licvxi
dar n industria <?& cor-3truça'o li"vbi':3c-:Í.Oiial t Por certo físto ?-ao era
o uníco feitor óe dasaceleraçaa úa ta:w <J!e crescíraento, sendo, entre
tanto, os resultados cJesastrosoís para a naçãoo Trata-^e de uíí! meio
para compensar a qvieâo das inveríjoor;.- p emprego^ próximo ao sentido
Keyn.Gsiana,
porémf
orientado
para
i a criação
ds
capacidade
produtiva
c
Claro qtxo^ nSb Gütaíiion ôespre-iando a purepactiva de cr^r;~
cimento
rr-:á>cíp.o,
quando
oaixai.ioa
d^
ootar
por
investiraentos
õo
menor
relação capital produto cio que os habitacionais &
Ad.e~e.is a siraplea r^laríCo nao revela tccSo o fenornaao
eco-noãiico. Supoiiharúoa duas níáqi>inap qaa proàuzcrt o me^mo ta-;t\i una o
dobro da outra por unidade ds t&rnpo era termos líquidos. Deveria por
isso valer o dobro se arabas tivosesm a mesma vida útil,, h habitação
como os deroaiK investimentos do infraestrxjtura são co alta reiaoífo
capital produto, mas de vida útil bara maior que os investimentos na
industrie., especialmente na industria levcc
Em outroa ter mo a o período a ser coíisiclsrado nas decisões
não e o de curto prasoo A« alternativas devem ser elatoradaü a c;;r
tir
díi
ura
período
nais
rvpio,
V:a;--A
capo
a
rülao^o
capitai
produto
particular ôos inveatinantor: hatv !a;atic-ai.s ;:ao nnic, coaria re3
ativa-ra^nta tao desvantajos;a. Ccx.o 3 2.bc:;.r.oa era perfeita concorrGncia, a^ii
risco, nura prazo sufieiente^ante longo todas essas relações se ig\m
larierae 0 problema, portanto, sa reduz: na escolha de uni prazo, den
tro do qual deve-se nvaxíraisar o produto,. A opção por qualquer tipo
de investiraanto que não considere esse aspecto pode não conduzir a
maximizaçao da te^xa de crescimento ã& longe.prazo,
Para o setor habitacional e;a particular teríamos a acres
centar o incentivo à poupança, A construção residencial não pressão
na. a distorção dos investimentose Sni parte porque s&o g^raden cor
uma poupança adicional e em parte porejue se utiliza de capacicciàa
-disponível. O impacho sobre ors preços setoriais numa fase de r
de maior rígido?- na ofereci, c-f,w:;> n õ.o cimento, sa «í??otern &03 no"o.?
níveis
e ritmo
Oa
dsru"?r;dat
Uma brilhar;*.? p-j-.s^çvem sintetizada de Wiek^ell de que"
as-sim corno os preços de qualgv.sr r<-:>rc~\âoria sao determinados Dal-*?,
da-manda e oferta respectiva, assim também o nível geral de preços e
determinado pelo total da O.cn;:&v.õ?. e pelo total da oferta dor; grupos
dos bans referidos^ nos favorece a conclusão de quo o aumento dos
preços relativos ca construção na o reouviu o nfvel de satisfação õ.a
coletividade,
e' isso
Implica
gip
ee
aceitar
que
a
economia
brasileira
está
menos
distante
de
seu
equilíbrio,
E ainda
que,
a demanda
sus
tentando ura preço mais elevado (o que existe e uma especulação dos
financiamentos e pouca eficiência da industria da construção civil)
apesar do substancial aumento da oferta, está exigindo invéstiuteríos
a i nd a ma i o r e s *
Ko terreno das alternativas» caberia realizar as inverscXas
na ordera cronológica de utilizações de seus produtos o que paro. o
nosso caso concreto daeria ter acontecido com o cimento e alauis ou
tros materiais de construção*
i Claro esta que o excedente resultante do aunvanto de preço,
canalizado para esses setores r,erviu para financiar diversas arnplia
çoes em curso nao resultando em aumento de oferta, Hssas expansões-.
poderiam ser financiadas cora 055 rassnos recursos, corn a vstagem de
-aumentar-se a oferta habitacional a mais longo prazo com os seus rc-j
tornos, será se ter reduzido no curto período.
Alem do roais a escolha da técnica e do próprio setor para
inversão está
condicionada
à demanda
e existe
no
Brasil
um
bom
sal
do noi; vários fundos para investimento à disposição de tomadores e
vários
setores
industriais,
repetidas
vezes,
têm
operado
cora
capa
ei.
dade
ociosa
considerável.
Essas
considerações
sobre
habitação
po
de ser generalizavel em maior ou menor grau.
Por
último
devemos
ressaltar
os
efeitos
de
cada
tipo
de
investimento sobre a renda. Os setores que pagam muito salário ga
nham importância quando necessário criar-se renda e distribuí-la a
certas classes da população.
A conclusão, por conseguinte, e de que as opções quanto às
-.:; o .";
: .ira faxer face ao.v :lr;veGítíu--.ar:o::: Õ-.-V;.- !-or intoy»:',í.ricr.<'a c-.m cocõí «
os
níveis.-.,
r-orque
e
ii";clv.".:!.v";
'J-.-.-J:
~cr*r~.
o.rir-.?.
contrP
<>
"efeito
c^u-ons
traçãaK prerraturo ft A pcv.-ipanç'.-. c-ro b"-:.-. parte deponde do nível c:a. cit3
auto oçrado, c|u?i">rcí;da9 cc-rtfis liíftitriçc;Cvv. rs-itviralroçntfit ^ Põ.rtir d's
dipposiçao o capacidade efetiva do p'X.;par da popi3;rçooí o qovorno do
saria a. prossíCo por poupancci 'v:ompu.lí::ória porá coiapleaiontcir sevio re
cursos indiopensaveit? à Loü coacíucSío ôa econosiâ.
A TAXA D;" JÜ!>OS Pí?AL 1" A TORIV-^KO ):>7. CííPj.TAT,
Voltanào
a cníliso,
g;a
co^içuéo
de
cc.nccrrêr,cla
perfeita,
conaiderando~Ke a função de produção c'iferc-nciãví?3 , terxe-mos na si
tuação de equilíbrio a icmalciaO^ ç:ntrtj o preço ca n\ãquin?» e a soiris
de suas proôutiviòadeíí físiceu, íAultipl icf.day pelos preços áo p?:odu
to^ descontadas pela taxa de jux'os do marcado. Disso resulta que
uma baixa taxa do juroa estirauüa o investimento e vice-versa. Kso
se deve esejuecer^ entvatanto, que a n:ituac:i'o <5e u.ma economia subcle~
senvolvida e a de importadora úa tecnologiat regra geral poupaóora
de trahalhOf. Alguns autores aduvLtem que o tipo mais co.Tiura de inova
çoes aumenta era muito a prcdutivideclo da n\So'de obra sem reduzir ef
norinalitiente, aumentando um pouco a do capital, A escolha da técni
ca em tal economia tendera colocar em contradição os ir.-tore-ysçíra das
firr^rrs indivi&ais e do sistí-.\r-a glo}-^lc ::;m outro'- terr-.or^ ao nível
macro fsoonCtr.ico, a rac/loraliò^âo no-iiívol <3s cnior^nas pvrda o uerre^
doB Suponhamos que s. ctcolnv. de u;>> toenico produza "ubstai-jcial au
mento da produtividade da mão de obre e um acréscimo na predutivida
de do capital maior ou. igual a zero. Sua conseqüência é a libera
-ção ou não incorporação de trabalho disponível. A economia coito um
todo poderá, mesmo assim, aumentar a produção, entretanto, e possí
vel que haja outra solução que conduta a um auraento maior. Em par
ticular para a empresa a alternativa reais favor-ível seria, conside
rado a taxa de juros e o salário e prteços constante e a função de
prcduçaofiinicial ,
?kK+P, L«X, a que mcuiimizasse &AX com um £X.'-. de
o ^'.v"'-r;':o c"?. prcH^utivict^õ"^ d"^ r'- ;"'";'. '-} " -"--^o>-.>-.--fx?:.: .-> (-**, -.!»-.--
*-,.-mo do scoiindo ^onvbro c>-n im^i âede sa pi^uIg. . Nesse c?>^o n^ií f^-iu
rr;3rita ob.-;&rva:--ios a aeponapjicia inverta entro o acréscimo da proouti
viclude
6e
não
cie
obre.
( '-: ?\)
e a parcela
liberada
ou
não
absorvida
do trabalho pela no-'?. fvmçTo ca proõXK.vo ( .ú.l.)o Rox--.?. analise tna
--croeconônica
trc,b^Ih?.r£üror»r:
core
tíaaw
as
funçuea
O.g
produção
(teòri
caruenta) e de secrôo com a disponibilidade c;e fatores e técnicas
e-xiPtentas cíit-.ti-ihu.lrxn.-nopj os recursos ô.e !t'oôo a tornar Kiíód.mo o so
matório
ÔOÍ7
ciumentos
ds
pioô.uto
vezes
o preço».
A rentabilidade do capital õ^pünãe muito da taxa de juros
sa a taxa de juros a rentabilidade do capital diminui e vi
ce-vers'it A siução aparente seria au.wentfr a taxa de juros se a in
t<pnç£o
fosse
estimular
o emprego
õe
mão
de
obrc:>e
Entrc;t«nto,
força
ra a orientado do capital para as técnica;? in«:l« desenvolvidas^ois
somente
estas
pocsr.ia.ti
pagar
as
taxas
õs
juro-
sitas.
Como,
em
oe-ralf escas toenleps exigem arô-ndr-2 concentrações do capital ísbo vo
der ia contrariar ainda mais a política de empreao e renda e distri
buição
da
qual
depende
ü continuidade
do
processo.
Um
efeito
posi
tivo de altas taxas de juros e o retardamento da depreciação fora
-dos setores dinâmicos da economia. Positivo porque maior deprecia
ção
requer
maior
formação
de
capital
fixo,
atualmente,
ern
volume
in
sipiente.
Qual
sdria
então,
as
medidas
de
política
econômica
que e~
tuasse eficBSJí-onte na i.i.tililação ótima dos fatores cor?, a
incoroora-çSb da
melhor
técnica
possívol.
Alguns
autores
franceses
e o bro.^j
leiro Celso Furtado terá apontado como solução impostos diferencia ~
dos sobro os fatores (capital e trabalho) e setores produtivos, Ê?
te
último
saliente
a Prioridade
òe çíioitaliz-i^o
o ir.oderniTr^o
"o"
ti nu?,
õo
setor
ce
proõuoíío
do
bens
de
capital,
onde
Õr?oe
inoo^to,
do
incedento, o seria em menor grau, sob o argumento de oue nesse se
tor
os
ganhos
tecnológicos
são
maiores
e o progssso
mais
rápido
Crifir condições de oferta de bens de capital a baixo preço melhora
riíi o poder de competição internacional e aumentaria o consumo in
-târno pela baixa nos preços dos bens finais i ' De certo modo,
podej»-afirmar que o Imposto sobre Produtoo Industrializados, ao estipular
urra
menor
alíquota
para
os
bens
de
capital,
atua
nesse
sentido.
Quanto a politica cacabial ro Brasil, ao taxar a ifi.portaçSo
1 '',
do foxttiH crescente c:u oj:dv;r; do ^uyp^ríluiof.ü':,. tornou alt - r^x-.rx
veie os inver.ítirrí-íii^oíi :úo!V;s Grisenciaj^ j-arí-! o c.í-p-tííivo.Iv:'. r-í-.i
-prejuízo
das
industrieis
ríoicaf^
rrj.c.:v?o
distorções
ny.
a:
o dos
recursos internos e distribuição de renda*
No Bra&ii a pi. inoipnl "nfé^s;; õ ô?:.*-i a política de? isento,
os chagados incentivo?; fincai??,. Os j;ui.i £ importantes visam um.? redit
tribuiçgo espacial e setorloJ. dos-, investirr^ntoB privados para sa ai
cansar um cienenvolvinento íaaic cquilíbraclo. Qual o irap^cto na esco
lha cia técnica .? Primeiro se cicimitirmos que a ernrxresa seja obriga
da a reduzir seu rirmo de capitalização no lugar de origem as alter
nativas mais imediatas suo as, relativarv-ente, mais poupatforas de c^
pitaJ com conseqüente efeito positivo nobre o nível de emprego, Hes
mo que nao ocorra aquela roduçPo, impede que êle acelere o-uso dei
capital
e/w
da
depreciação^
O arguni-^íto
de
cuo
<x
pulverização
re-du^^icvádo
è.s
disponibilic=::dan
tecnológicas,
o rendimento
do
c^oital
poda ser refutado primeiro porque ura aumento ma ia Generalizado na
produtividade da rran de obra pode corãoancar com vyntPrreift a oerde: do
p.utaento na produtividade do capitei e- secundo os efeitoo da cíggcon
centração da produção e mais fêivorável à clernanda, a curto e lonao «
prazo.
0 outro
efeito
favorável
deve-se
a que
os
projetos
são
r-nalisados
por
órgcToc
estatais
e era
condições
do
influir
decieivam^rj
te na' sua escolha«
Corao
eis
políticas
monetária,
fiscal
e cambial
ainda
podere
incentivar ou desestimular es inversões ?
; Comecemos cela políticn ra^bial. V:?:*. política c^mbir-l
qx:e incentive su.ficionten-ento ar; exportações faz aurcant&r o valor
atual dos rendimentos: esperadoâ, rnnntido tuc.o o mais constante. Em
conseqüência
a demanda
de
capitães
para
investimentos
nesse
setor
aumentará,
exclusive
se
houver
capacidade
ociosa
suficiente.,
A pers
pectiva
de
retirada
de
subsídios
para
a
importação
de
equipamentos
tal corao de incentivos temporários podem ter em contrapartida um
sobreinvestirnento diante ca perspectiva de aumento futuro dos sells
preços» Dependendo da tecnologia usada pelo setor a que visa 03 es
tíir>ulos
fiscais
o efeito
sobre
a demanda
de
capitai
será
diferente,
O mecanismo
da
política
fiscal
é alterar
os
preços
relati,
opsra ou Cevo. operar ?\ ró'-Ao:*::-"!;;;"/:/?;--- ":r.-:e";;vlal1. Os i: incentivo.-;
-f j.scí;.4 r.;'! alam de a.Ttorar o cufcmj Go r-.~. -.<.: ai :.;"; rs -atoro" ç> ^rc-a-? rü.j
ferenteí' eSo conpiü oé^ic-s,, Incf-nM^a^íc a poup^nç?-- po:?sonl para
!tr\
zlndo os pregos rio?? bens vjo futwo era rolnevío a essa poi.ív^h','5, O ni
canísrao do incentivo difere ck> i*.; .::?;£. \1.-\^no de tr^risv^-xoncj.üj. Sncíu^nt
o primeiro aumenta £ taxa da iuros reol sobre a poiioí-nca o emo co
rco cL"3 r;te:'io~{ c:orroGponcle a rcour-^o r-iKtív? dos preços futuros.a b?
certas fori.uiK, Ge L-p.Ti.cn.f;^-:., cc:;:í o objetivo psicológico de clBp^rtâ
Io p:o;-a e;;wE: ativiv';'.;-^-: c^ p:j:-^nx;.çc^í:. plic:.-ç:új.:ü no futuro» Ou ti. o
-ti£>o de incentivo tuapiamente iTn^âo no Brasil recai ísobre o vriftica
de distribuiçao do lucroe O interesse cia retenção Ce recursos cira
alguns retôrera leva o goverr^o a isonrar teraporèriarv-onte âo iiv-píico
-de renôa o Iricro incorporado ao c-:;prtüls Ccmo tal niedS.da a lucr.^ti
vidarie cio capital ^WK-nta, obt&ncio-se o efeito dcseji-do»
Dispõe o governo aindê> do gríaxla instruh;í?nto da udítica
-monetária
e creãitícia»
Atuando
sobre
os
mercados
de
créditos
e de
c&pitaiR influi fortemente na oferta da fundos de curto e longo -oth
?a cios setores produtivos* A curto pra^o devamos; destacar o papel
do sistema bancário na oferta do credite^ Dispondo de vyüs car,ac5dp
de de
oferta
elástica
atende
as
expanscoo
dos
demais
s&tcres
da
eco
nomia nem alterar a taxa de juron, Mc-riaaliYiente, ocorre crua esqota-»
dn a capacidade de expansão do credito cs efeitos co::isrc.i5.iR (d'"t?^
catas
o outros
titulou
oriundos
da
produção
e coii^rcialisaçSo)enoor!
tra:n um limite para sereia coim^nstiúoü, dando origem « urn aumento aa
demanda de dinheiro e isso produs ura eurnanto direto ou dissiirralacio
da taxa de jurose Con\ as reservas baixas <s coraurn políticas monetá
rias don E'-ncos Csncrpís, com vistas a recu.p?ii-ílas c«la coritra^cío
do redesconto, agravar a crise cv* retração»
i ' Na medida cra que os efoitos da uma polxticft manearia altf»
rar a taxa de juros real, a quantidade de fundos de curto prar.o e
prejudicar ou favorecer as atividades econômicas estará colaborando
para as mudanças de perspectivas dos empresários sobre os investi
-ms ntos»
Para isso também colaboram as políticas de longo prazo sô
bra o mercado da capitais. Aqui as medidas s£o mais institucionais,
com objetivo de se estabelecer urna estrvrtur?. jurídica crae ao re-imo
tempo
satisfaça
às
exigências
e disciplina
as
atividades
econc-iioo
financeiras do setor privado, permita melhor respcnsíVidade aos
instruraente^? da política econômica. Outro aspecto relaciona-3í.' à
.:. /
da úívicl:?. púbJícr^ ícnão o conr:eqi"r-A- cV;.. -:^:^-ato do-;.^ ilr
3^v5'";?o et; tc>ra real d-s "Soro o no "-^ro^í-ío cio cnyita1?" o cio p:-;
es geral, ura aumente na p:..o^S:.n'jS.o roíõ.íô a contrair d-i ocemo;.
r>o redii^ a capítcidhde de vour^nçri õ.o rjoV.oi" pviv*òo rv.iir-: ;oocç> ;.r
a da economia global, se ^d^itirmos sua destinação ao investi1-, -o
pi.-Io
qovérno*
Quaisquer
do^
o^^iton
i?:"o
rep;>rcf»i:Lír
no
nívol,
£>-trutiira o clistribuiçôio òas i.«r,?.iii:.t!-:i-:;,
Ate ac/ors c3esf5.1aiüo?:í vnna sorie de pontos relacionado o a e
feitos cio capí.tal (entoque) no crf;;ci;Víf;~to cconAniJco» Contudo^ nac
no? íG3v:U,?f;oa c'a óf-ic? da criação c"e potencial proõ\5-civoc, O crí-.-sci,
manto
oêsse#
entretanto,
eotá
em boa
nineiicia,
dependente
c3o
nfval
ge
ral da atividade econômica Via de regi:a admite-so que as flutua
-çuas da renda afetam mais a poupança que o consumo. A poupança,el£
monto bíísico no crescinonto, o.\w conseqüênciaf. variara
si5b«tcínciel-rítants
cova
o grau do
uso
da
capaclãc.oo
da
produção*
Daí
a
rtocossifis
cie dri m'inutençCio en <o niv^l da t&>':^ de Cioscimonto coso conoiyíío
panísávcl a vim ritmo intenso de formação de capitai.
Kof-ssa princj.pal hipoteey implícita, anteí.-iorniante, era de
que a acumulação seguia de perto as tendências da debanda, preocopan
do-nos mais cora o. criação de copacido.ãe potencialo ^jt^J!füli-:!^.^JP,oiÚ'J"
3m outro?^ termos, o protí^eguirrionto do
processo acvruulativo depende da continua utilização do potenciôj
j
produtivo.
A
próprio,
capacidade
de
acuwulaçSo
lhe
ê extreroaiíiente
-dependente» Portanto, os investimentost globalmente consiâer&cds ,
devem se constituir no complemento cia demanda prenente, onde o pro
duto e a unidade», no sentido da plena utilização da capacidade ins
talada, respeitadas os l!ccrif;traint3" õ~c lado c.?. técnica e das v^t-ta
cê-ns coK^-arrí.tA*"fí.í3; cr'1.^ tro:'^í co*vi c R;rt°.'cio:'". r'^o c-r"e rojn um
cc1t.;:-rio de racionalidade econô-^.cs;. ^íse tiro de equilíbrio nao pro>;;-;n
poa a racionalicaóG interna corro o fp.iz a teoria do equilíbrio geral.
Apenas indica a prioridade de objetivos de política nas- fases conjun
turais do processo de crescimento,,
Em que medida a escolha dos investivoerto reflete-se na de
manda agregada e sua composição ?
Coras esmo s pelas formas de repercursao do invés tira-nto n&
demanda® O nível de emprego seria determinado por políticas irnposi_
tivas.
ciei polci relsç?o oüPitíil rro:;:;s: o íx^c^íc^IíV'.' & rK'X'):cjrs?o no c?>:*' =..' Cri
utilização e exp-í.risSo d.^c entres KOtc:r:í d^r^nte o ^]}6z a re-r.lír^o.^V}
do projeto;
b) influencia na diovrltuí oíío d*» xox\õHt que poderia ser
-indicada, comparando-se ao relações juros/salíriou (j/w) de u.ríi em
preendimento com a relnçèío çí.o'J^.1 (J/>-í)?
c) efeitos sobre a eap^oidíído de irr-portaçao, pelo frito áa
jrec.usir a eficiência e nível ei-? t>tilá ?.a;sí'o da c&p^cinaõs produtivyc
Sobre o item a, cicreocentarnos às nossas considerações an
teriores os reflexos na economia dtí vim investimento qx;alq\jere A x*£
líação capital produto p?a"t3*.cnls;r juntaromoü cs efeitos na WG&rr-s. re~
laç-^o qlobal. Raciocinando com uma economia de dois setores h e B^
o primeiro de relação capital piGchi.t© ry de plen".\ c&.racicside e o so
çyndo r'^ rr.a.icr do que a de plo;:a Cc\pacidade r,. * Para essa tcono
mia r (F./Y) seria o resultado de o( y^ + (1 - o<f )r'. f cnáe c< o a
participaçSo do setor A na rendi». Co.v.o noeso objetivo e salientar
es restriçoen do enfoque rr.acroeccnôniico, iríamos1 orientar a or-colha
da técnica que tornasse r inífíirr.o e nSo mais j; , no caso de ur?\?3 e»
pansao era Aa Kao páüemos noc esquecer do pra^o de decisão para es
caparmos íios problexp.&s dos diferentes períodos de vida útil, cm de
vemos considerar as relações capital produto liquidai; da depreciaç?:c
Conio estimulo à expansão da outro o sstôresf analizaríámos o tipo
dêsriGE investimentos; taíabsrn sob o prisma doso&P relações» Certos
-il;
investimentos concentrados impulsiori.aiíi mais outras c*tividades econo
rnicets. Dependendo do rv.aior ou icsnor uso de capital por essas{ a rf£?
dia pode vaàar
Ko Brasil colccou-se na priori" co-íio meta uma t£".o <3e cref
ci;v:.ento do produto de &%s i-iim Git:tí;na teórico essa f:;eria a resulta;
ta õe ur;i conjunto d^ iv^didac otío visâ&fie a ::'.á±xiAa eficiência int:r;u:
diária entre a de primar»:ia do conceito a inflaçíTo e a do desenvolvi
mento,, A adoção de certas Grandezas metas como as taxas de cresci-~
manto global e setorial contitui-Be# sem duvida, numa roaneira práti
ca de orientar os volumes de inversões, evitando a crliçíío de c&paei
dadef ociosa num e inouficiência noutros setoreso As pesquisas de
mercado, norraaií-ente, suprem os capitalistas e empresários dessas ~
informaçceo. Em nosso País os pianos globais fio Governo podom
era-osa colaboração noese csentido, Ê bera conhecida entre
-nos, a falta dessas e o irrealisso de alguns trabalhos de pesquisa
de nercado, causou sérias distorções nos investimentos ir;ãus"riais,
A dirtrilyuiçSo
da
r"ncii\
é vr\z
variável
basilar
om.
variar?
teorias õa desenvolvimento,, Ncío prGt-Hnciemcy oesagu^r etn. quí^^c^u^tr
dessas teorias?, mss tSo somente indicar oy reflexos da for^eçeo cie
capite; 1, par oi, na distribuição (3a rancia. ürn doe? indicadores po
de ser a relação j/v particular» Outro seria o que indicasse a dis
tribuiç£o t&xritorial ca rebelae Fovaraeüte o perícío de decisão tor_
na-SG relevante,. Os invoctiiT.er.tos de longa i;.&tuxayao sí£o os que- ~
descarregam i-.ais juros no seu produto final* Somente a introdução
go valor cie juros e salários, P.clicion~>fJo# de longo prazo permite
definir £b cdternativa& con claresac
; Para cortos empreendimentos o efeito distril^içao deve eor
conoicerado globalmente. Industrias e setores industriais em
rapi-<?a ex.parif?ao pcxSein ser favorecidos cora a preferência de maior relaçctc
jA? desde que lhes parmita e r:sulte <?;:; capitalis&çSo niais rápidae
i
! *
Ainda
cora
respeito
a dií-tribuiçao
coraputaü-.-Rc
os
efeitos
sobre a arrecadação tribut<íria local o central.
Certamente, uma política distrifcutiva pode sa fixar matas
"a priori" para c&õa instruir.&nto, setor, etc. da atividade econôníi~
ca. Os investimentos e a técnica seriaoi orientador de fon.ia ei col^
borar com essa política sempre que possível, Na prática fe
extreir-a-mente difícil gv-iar a seleção da técnica» Porém, nos preocupa ape
nas eis relações õ.o investimento capital e respectiva técnica cora ai
gumas variáveis].-econômicas relevantes para o próprio processo de
-forn-,açâ'o de capital«
Por último temos as influências e limitações do setor ex
terno, ou seja, do Balanço de Pagamentos.
Observa-se que ca efeitos ó.ozi .lnve-stirr;entos fôbre o l-o.lc-.rr
ço de Pagamentos repercurtem em duas faces. Chamando E o efeito to
tal de curto praso, teremos
B « B, + a B, onde
a - Parte dos efeitos de longo prazo que recaem sobre o período
de E.
B,~ Efeitos Imediatos de:
1) Pagamentos a importação dó equipamento?
H) ReduçSo da importação do bem final referido.
B2- Efeitos de Longo Prazo de: .
1) Pagamentos de juro e principal quando a importação-é'f inan_
''0
3) Supresscio da importação de Lem final s-ubstí
tv-fdo-4) Kv>1 tip-Hcíiôor c!':- ir^porc'^^3? r!tr?:v*r; do ef^io
rr'ultivj.ic"i-dor do rendas*-( inc^.usive a inipc^rtD.çê'© o.a rr-O.t-üirici cri^a
respectiva# t:o nece-swKria.
Kote-se que B^ podo cei: negativo, ao p^nos cm períodos poi
teriorea e f-eu cozficUratfí (a) nSo ser oonGí-.ante» C«so rciciocinásE;
mos
corn
ura
psríocSo
adequoc^raence
lonç/os
B » E1
+ B^
s dopde
que-B2 '^ O B ^> B^# A equação e ap^naa indicativa e não intor&SEa
aqui torna-la or-erc\cionai« Dependendo dar; condições do Balanço c?a
Pagamento os Bt previstos podem ser alteradoa mediante a
reorienta-çao
da
importação
de
zéqvit)&s
e equipamentos
e
sen
prejuízo
do
cr©£
- "' 'I
CA DE 7v:AíJilT10 2 03
Daci"i a importância que o p~p!~l 'a oõv; cação essiim-' no o-^sor;
volvin;3?'to firo.no~j.co, p'fl~ :i':..?;içüo diopvTt.ad-A reoen!"e;í.^rite e;T< nos;-o3
planejadores
e,
em
noüso
c?bo
e^peoiril,
devido
a dificuldade
do
<m£
liso ca^ opções de investimento se excluirmos or; realis^dos em "crpj,
tal ?iu;o:iv!o", ripresentraeríios -.-.IçuíTi^í? i?Mp.l .vcaçoes õ.'\s alternativas cie
aplicação da poupança era cspital n:-\tori.ruT 0 In3iianoc
Assin» corno nos valemos do estoqiie de cayital, tai!';b-em apre~
ciarevãos n.o fin^l alguns aspoefcos da. nossa população ativa.
O trabalho "Econornic ProgresB' and TDconomic Clri-.nge" de
Solonion Frabricanty estitoou que 90;1í do nurvieinto dn produção "par cap^
te" nos Sstsdos Unidos ds 1871 ;j 1951 dyvííii-ír-e .-:.o progresso técnico.
For nua vez a relação capita! ríílo ds obra aun^nteu 35% de
1909 a 1949 soraentee
Parece ponto pacifico aos economistas que a acumulação de
capital e uiaa pre-condiçao indispensável aoo:tífíc.irí;entoe Contudo, de.
vido ao progresso tecnológico parte do seforço de acumulação porio ser
substituído com vantagem por um estratégico plano que pondere as
nacessidcí.des
mínimas
de
capital,
educação
e treir!--íjrl.ínto,pr--iríi.
£
fedto da distribuição do invéstirasnto e despesas educacionais. Nao
existe um critério definido para essa repartição porque são insep-nra
veis os resultados do que e devido só ao capital e só ao trabalho e
porque n^o se conhece o progresso tecnológico "a priori" era função de
diferentes combinações na distribuição do investimento, aqui
inclu.i-do: os gastos educacionais, entre o c^pit^l humano e não huiaano na
terminologia óe autores nort^^erici-noa,
Entretanto, pode-se estabelecer alguns critérios que orieri
tem a planificação, Sm priraeiro lugar, os investimentos materiais
-são
indispensáveis
a manutenção
e aumento
do
emprego
e,
por
conseguir!
3%
)
Publiccido
in
ll34'"n
Annual
Report
of
the
National
bureau
of
Research (New York,l?54).
xx ) Empregamos freqtianteinente o têrrno educação mais no se--.tido
to, da plcn- \if:.1 -i r-.noao d--i c~y--.:o'.d-cV- v.:-od'; v'--i.->^ pr-..-;^rit;-:t ?">:*
;?>--;>>-ia argumentar que iaso nor^-íl.^vüvr.ç cüv^orvor:!.^. tôd.-i. ;-\ poumnç;* K-s o
te
do
fator
tocrn^ógico
ora
fu;
<:"*o
da
ir-part->-;?'o
de
5:b
de
produto
e do inv^çtiTAifíDir.o .';d.uop/.:iovv-i."i., '"i prinv-iro oor conter v-r.?i tstíco] o'-'i?:
mais adiantada g segundo por oe\v o responsável paio co^-demen.to in
-termo quanto d. a^rjor^r^o e ex;ú-:.or?-çV.o d-i no^as t^cnicr;yo i\o tG^po
de* iiãplc-.ntaçíío da iridÚ8tri;,2 au'::oiTíobiÍxntic&. houve V!:?a di^put^ por tíúx>
àe orra cispnciiil.-:.?;^^,^ cujo:; eleitor; ^^ fi^er^iú ^antír no auraírico da
Slio u cnt ti
Cutrc foi, talvax, a quccls da eficiência do?; setoros que
não pudürara competir por es«?; ;-;-ao d^obra dos novos salários Tal
situação deveria rr;sult?tr numa vxoò.rWiç-x de ponderação hei distribuição
do investiroento entre o capitril irrrcorip.l e humano, porque uir.a uiolho-»
r?. :>a r--~o d3 ohra procur.iri.'i t^ii g"foito :-í:;-í3 acentuado ::Êb:;e o oredrt
IXvínuc-rítíü aqui emerge o probloi:;3 do praso de decisão» investimentos
educacionais poò&K' produzir afoitos ^enojes a curto e n:(ídio pregos f
inesirio
excluíndo-ce
o período
de
iTaturaçao,
ams
seus
resultados
corta
mente sao roaís du.raõorea. Segundo Bceh:.n-"5.verJ'/ incliiindo-3e a
força de trabalho cenví u^ut capacidade do gerar um fluxo de -pandas, u
opçSto
seria
por
criar-se
uina
capacidnâe
produtiva
cujo
valor
atu^l
-dos i*endimentos futuros fosse máximo.
Naturalm.ante, esse valor f*t;ual despenderia ôa fcejxa de juros
que se toioasse, o que complica o problema já por si de natureza com
plexa . Permanece a questão do critério de distribuição do investi
mento e Nao sg pretende .resolva-lo "-cai, nas somente apresentar ai
riB aspectos básicos', que parecem contidos nos trabalhos da. OKU, sobre
educação e deseiivolviiaonto, como H. voni 1'iünen, C «uí Cj.aude iSicher,
Richara Cckaas^ Cary S. "ecker, etc,, ficando co:a a r?j£\-;on?abilica
de de interpretações errôneas e ads.pcaçoe.3 imperfeitas,
l":o processo produtivo a força de trabalho, cora uma
pote.n-cialidade em fvínçaü do nível técnico e cultural, atua conjuntamente
cora o estoque de capital. 0 investimento educacional aumenta a pro
dutividade da fô.rça de trabalho em parte independentemente de novos
investimentos materiais prévios, sendo, porem, condicionado num se
ELú
rlr-xúo": resumir cs px^ineipais fatores, ave inxlyerr/produtiviàade da
ma© de obra, nos seguint&Bj o.) casto educacional "por capita" o grau
cè prof i..t?sioriali ^c;Ç~o das escolas? }>) relação Capital raso d;% ohro
(K/L) e c) nodsrryld-.de do G^.^p-nento o>:ist^r;r-/:^
;:-. nossa rel^çKo da produtividade do trabalho coxao
sendo ííòinante
,onko
PL
e a
produtividade
do
trí-b^lho;
1E
o invéstlinento
edi.^Criclo
na.l'y n o numero de anos que se cupõe qus IE seja realis-âdo, perío
do médio de maturação S^ponh^nx;::; que para fn£,er PL constante, to
-nhç.:mos qua ir^antsr 'a Tr:esiv\a co;q:oyigtio qualitativa da força da
traba-lhp{ para isso tendo de dispemiír 1G""*S i-Tearjo casoí toda vari^ç^o ds
PL seria devido b vari&çao eir; K/L e ?^ inovaçõ^y importadas. Porern^
poda~í;s real:i.t;sr IG *! A d* investivac-nto educaci on-:~.l e X era ccpituil ruo
humíino, este podendo ou nao alterar a relação K/L. Respeitado o grau
de generalidade deveríeiuos niaxiriúzíir a PL era função de IG '- h e K/L»
Ou reescrevendo em termos de aeref;circo, soría rnnxlnri^nr APL ^f(iA»,I )
i/Sl
core, a restrição de; XG '> h !- I 2? S * !-'K, o segundo terü:O indicc-ndo pou
pança e aporte liquido de capital estrangeiro, inclusive- "déficit"no
1 Ealanço Coni&rcicl. APi. indica acréscimo na produtividade, ÂK _. X e
/iL
acréscimo
na
Éorça
de
trabalho,
4k
*
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Figura 1