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O ensino superior de ciências contábeis nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul: estudo de casos

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(1)

o

ENS I NO SUPERIOR DE CIENCIAS contNセbeis@

NOS ESTADOS DE )IA TO GROSSO E )IATO GROSSO DO SUL ESTUDO DE CASOS

-Lu.iz Carlos de Mesquita

1 988

(2)

o

ENSINO SUPERIOR DE CIENCIASCONTIBEIS NOS ESTADOS DE MATO GROSSO E MATO GROSSO DO SUL - ESTUDO DE CASOS.

Luiz Carlos de Mesquita

DISSE RTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DO INSTITUTO SUPER IOR DE ESTUDOS CONTIBEIS ISEC - DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS COMO PAR TE DOS REQUISITOS NECESSIR I Ol' P.AR.A .A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EH ciセncias@ CONTIBEIS (H.SC.)

APROVADA POR:

.. - -,- , .,-,,"

Pr;(. Dr . Moa c ir Sa ncovschi

(Pre s id ente/Orientador)

.•

Prof. r. Josir Simeone Co es

,

, -,'

"7

Prof. Dr. Petrus mセ@

(3)

11

セiesquitaL@ Luiz Carlos de

O Ensino Superior de Ciências Contábeis

nos estados de セi。エッ@ Grosso e セi。エッ@ Grosso do

Sul - Estudo de casos . Rio de Janeiro,

ISEC, FGV, 1 988 .

xvi, p . 367 .

Disserta ção : Mestre em Ciências Contá

beis (Contabilidade Geren

-cial) .

1. Ensino 2 . Problemas 3 . Teses

(4)

i i i

(5)

iv

A DEUS. pela vida.

(6)

v

à HALO , VANESSA, ALES SANDRA PRISClLA - espo sa e filhas , de

(7)

V1

AGRADECHlENTOS

Ao Centro Universitário de Corumbá da Universidade Fe

deral de Mato Grosso do Sul, através de seus dirigentes, em

especial aos Professores EDY ASSIS BARROS DO aセiaral@ e JOÃO CEL

50 NAUJORKS, por haverem possibilitado a minha partic i pação no

mestrado .

Ao ProL Dr. セioacir@ SANCOVSCHI pe l a orientação e est í

mulas recebidos durante a rea l ização deste trabalho e aos pro

-fessores Dr. JOSIR SHIEONE goセies@ e Dr . PETRUS セiaria@ vlasセャセn@ P.".

10 apoio e sugestões como membros da Banca Examinadora .

Ao Prof . e Amigo GILBERTO LUIZ ALVES pelo apoio e

in-centivo na realização desta etapa da minha formação e pela sua

l uta constante em pro l da pesquisa na UPMS .

À Profa . GI SELA ANGELl , A LEVANTTI ALEXANDRE pela con

-s i deração c aj uda recebida .

Ao P r of . EDINIR MOREIRA RODRIGUES pe l o incentivo e

pr esteza .

Ao Deputado ARJ.tl\NDO ANACIIE pe l a passagem aerea

conce-dida para o traba l ho de campo na cidade de Cuiabá - セQt N@

Aos Professores JOSE BATISTA DE SALLES e ALEXANDRINO

DOS SANTOS MAURO pela revisão de Português .

Ao Prof . HAMI LTON LUIZ FAVERO pela presteza , amizade

e cord ialidade .

Ao Prof . josセ@ SEBASTI ÃO CÃND I A pe la presteza .

(8)

-vii

pecifico de computação para a tabulação dos dados desta pesqui

sa .

Aos professores, funcionirios e alunos das

Institui-çoes aqui estudadas pela presteza e cordialidade recebidas

du-rante a reali zação do trabalho de campo.

Aos colegas de turma do Mestrado, em especial aos Ami. gos: JOAQUIM FRANCISCO DA SILVA CORADO, THEREZA CEcILIA BRUNE-LI, JOSE MÁRIO RIBEIRO DA COSTA, JOSE AUGUSTO V. C.MARQUES cARA CELI CRISTINA S.FERREIRA pela força, amizade e o convívio

fra-terno .

Aos professores do 15EC, que muito contribuiram para

o meu enriquecimento intelectual, em especial, ao Prol. Dr .

JOSIR SIMEONE GOMES e ao Saudo so Prof . RICARDO JUNQUEIRA LUSTO SA (PilO).

Aos funcionirios do ISEC pela gentileza com que me

atenderam durante a realização do Curso.

à CELIA GAVILÃN DE FERRA pela datilografia 1n1C1a ... . . . .

,

à LECIR DA SILVA RODRIGUES pela primeira versão

dati-l ográfica.

Ao OSVALDINO BITENCOURT pela datilografia final .

Aos meus tios OSIMLDO DE ARRUDA PINHEIRO e VICTORINA

PINIIEIRO pela confiança depositada.

A todos aqueles que direta ou indiretamente contribui

ram para a realização deste trabalho .

(9)

viii

R E S UNO

o

propósito deste estudo foi verificar as caracte-r ísticas de 4 (quatcaracte-ro) cucaracte-rsos de ensino supecaracte-riocaracte-r de Ciências Contibeis localizados nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, abordando os corpos docente e discente, comparando os resultados com aqueles obtidos por Favero (1987) no estado do

Paraná.

Diante dos baixos níveis de satisfação com a

infraes-trutura dos cursos, com o currículo e de s ellvolvimento do curri cuia e com o corpo docente, os achados desta pe s quisa indicam a necessidade de uma reestrutul"ação currIcular em todos os Cur

50S e uma reciclagem do corpo docente, buscando aprimorar o cn

(10)

ix

ABSTRACT

The objective af this study キセウ@ to verify the

C3r3cteristics af 4(four) courses of graduatian in accountancy

that are placed on Mato Grosso and Nato Grosso do Sul states,

and to compare the resuIts with thase achieved by Favero (1987) in the state of Parana .

Bcfore the low leveis of s3tisfaction with the infrastructure af the cDurses, with the curriculum and

developrncnt af the curriculum and with the teaching graup, the

(11)

x

r

N

n

I

c

E

Cap i tuLo

I.. INTROUU ÇM

... ... .. ..

A IIIl p O l't511Ciil do Estud o . .... 0 ' 0 •• 0. 0 .0.0 .

Objet i vos d o eセエ ャャ、 ッ@ ... ... . .. •.. Dc li,ni t:lç fio do Estudo ., . . .•...•.. . .. . . - ,. OrgG lli zaç ão do Estudo ... • . . . .. . .. .

li . revjs i セ o@ DA I, I TERATURA ....•.••. . ... .••. .. .• . lntl'oduç5o ... ... . . Cr ゥセ ￧ ̄ッ@ e Evolução do Cu rso Sup er i o r de CO!!

ta b iljdaJ e 0 . 0 , • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

o

Pr oh l ema do Ensino Supcrjor no llrasil O Pr ohlema do eョセゥNョッ@ Co ntábil no Bra s il

Al gu n s E s tudos ... • . . . . •••.•... .

II (. セ iet o ョ oiNog j a@ DA rESQU ISA • .. • ... , . ••• . • • lntroJuçil.o ,_ ... . ... . ... ...••... Natur ez a do Estudo ... , . ... . .

Crité ri o para a Se le ção d:ts [n stitlli ções . Definição da s Perg ulltn s do Pcsqui s a

Pe fini ção Operocionnl das V;Jriiivcis

...

COr )10 Uocc l1 le .... ... _ ... . . ... .

Qua l j Ci co.ção 0 0 cor po dO " cnLc e

t'xl'c-ri ê ncia B O m:lgistér.io 5upcr i or

Dcúicação do co rp o 、o cNセ ョ セャ[@ •• _ ••• . . . • .

セQ←エッ、ッウ@ ou Téc ni cas de Ensino . ... . ..•

Ava lia ção do curso pelo s dOCClltcs

P;Í g j IW

(12)

xi

ャGN■ セ@ il hl

i セ ゥカ ・ャ@ de ウセ エ@ i s (a ç50 d()s p r OrCS SOJ'cs ... 34 I'roJllção cjentIric3 c ャ←」ョゥHBセ Q@ . ...•.... •• 3:; Es lrll tUI",-1 CUI ri cu J:I I"

... . ... .. . . . ....

30

COI'JlO lI i sc Clllc

. . . .. . .. . . .... . . .. .. ... . ...

36

Nr

vcl siJc io-C'conônd co

... .. ... ... ... ..

OpÇ;IU pe lo c ur so • • • • • • • • • • • o • • • o o • • • • o • 37

Av alia ção do C UI" SO • o • • • o • • • " • • • • o • • • o • • 37

Nfvel de s。 エゥ ウ{。セ 。ッ@ o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 33

Colela de Dados e H<'llj diJS • • • o • • • • • • o • • • • • • • 3V

Tra b:tl ll o d e Campo • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • 39

'l' r aL nme lllo eウエ セエi ウ エゥ 」ッ@ do s Dados o o • • • • • • • • •

J.im i I :Içües tia Pcs qll lSiJ • • • • • • o • • • o • • • • • • • • • • 4S

J V . HESUl.TAUOS OBTIDOS .... ....• • ... • .. .• .. .. . . ... . 46

IIl t r ocluç 5o o . 0 0 • • • o • • • • • • • • • • • • o • • • • • o • • 0 ' 0 o . 47

uイ セ ャ sc lZu c@ o o • o o o 0 ' 0 • • • • • • • • o • • • • • " • • • • • • • • • • • • • , ; 3

(: iJI' iJ ctc rf s liciJ S Ge r a i s o • • • • • • • • • o • • • • • • • •

Cor po DOCC' lIt c • • • • • • • • • • • o o • • • • • • • • • • o • • • •

Q\l1lif icação do C\lrpO lloce n le

IIl'd i. caçilo d o Co rp o Docel1 l e • • • o • • • • • • • • •

Métodos ou Técn i c a s d e 1:1I 5ill0 • o • • • • • • • •

Ava lia ção do CUI"SO o • • • o • • • • • • • o o • • • • • • • •

Nl ve l de s。エ ゥ ウHセ i ᅦ ̄ ッ@

·

... .. ... ... .. ... .

,-

..

I'roduç:lo Cj e lltlrü:a e Téc ni ca

ES lrtllllra CUJ' ri Clll a r e 11C'5C'llvo l v i mclIlo do Cu I")" ; c u 1. 0 • • • • • • • • • • • • • o o • • • • • • • • o • o • • • • •

50 50 51 52 S2

S1 Corp o lJ.i sce nt e o . , • • • • o • • o o • • • • • • • • • • • • • • • • 56

NIvel S6clo-econ5mico

... .. ... ...

56

Opç ão pelo Curso ... •. . .• •.... • ... • • . 57

,

(13)

xii

aカ。ャャ セ ￧UP@ do Cu rso . ... . . 0 . 0 0 . 0 • • • • • Nl vc l de sョエ ゥ ウHセ￧ ̄ッ@

f ャjcセ i t@ ... . ... . .. . . . .... • •.. . . •. .. . .. ...

Cara c t e ri stic a s GC I"ajs

.... .. .. ... ... .

Cor po Docente

QlIa l i f i cnçiio d o Co r po lJjsce n tc . ... ... . I)edic a ç ã o do Co rp o Doce nt e . . .. . .. • ... . t-lêtodos O ll Téc ni cas d e En s i no

Ava l iaçã o do Cur so

Ni vc l de Sati s f ação

I' r ed ução Ci c ll t i rica c 'rêCll ica

Est ru tu ra Curri c ul a r c Dcsc nvo l virncJlto do Currí cu l o

Cor po Di sccll te . . . ... ... . . . .. .. .. •. .. . . .. Ní ve l Sóc i o-eco nôm i co

OI'Ção pc 10 Cur s o

aカ。 j ェ 。￧セッ@ (lo Cur so

N[ve l de Sa t i s fa ção

.... .. .. .. ... ..

UHl rCIlA . .. .. •. ... ...•...•.... . ..••.. .. • Ca r acter I st i c a s Gerais .. .. . . ..• .. . . .

Corpo Doce ll te .. ... . ... . . .... . .. . QI131ificaç ão dO l'po Uaccnlc

Dcdicaç50 do Corpo Docente

セ i セエッ、ッ@ o u G i Gセ」 ョ ゥ」。ウ@ d e EI1Si J1Q • O " " 0 • • •

Ava liaç ã o ú o f: ll r so

Ni ve l d e S ati s fa ç50 . . . .. .. . ..•... . •. Pr odu ç ã o CJ ent I fi c3 e G イ セ」 ャ ャ ゥ 」 。@ ... .. . .. . •.

(14)

xiii

Estrutura Curricular e Desenvolvimento do Currículo

Corpo Discente

Níve l SScio - econ&mico

Opção pelo Curso ... ... ..•...

Página

80

83 83 84 Avaliação do Curso ... . ... 84 Nível d e Satisfação ....•• .. .. ... ...• 87

UH1TROND ...•.•.•. ..•...•. •• . •• .• ••. • • •.••• 88

Características Gerais ... . ... 88 Corpo Doce n te . .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 Qua l ificação do Co r po Docente... ... ... 89 Dedicação do Corpo Doce nt e. ... 90

mセエッ、ッウ@ ou tセ」ョゥ」。ウ@ de Ensino ... ..•. 90

Avaliação do Cur so ... . .. 91 Nível de Sa ti·sfação ... . . . .. . .... . .. .. . 9 1 Condi ções de Trabalho ... . ...•. . ... 92 Produção Cie ntíf ica e Técnica... . .. . 93 Estrutura Curricular e Desenvolvimento do

(15)

xiv

Página

V . ANÁLISE DOS RESULTADOS

... .. ... .. ...

100

Introdução ... . ... ... . . .. ... ... .. .. 101

Corpo Docente .. . . , .... . ... .. ... · ··· 101

Corpo Discente " o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 110 VI . suセ i ￁rioN@ CONCLUSOES. CONSIDERAÇOES FINAIS E SUGESTOES PARA FUTURAS PESQUISAS

...

,

.. .

121

Sumario . o o • • • • • •

o .... o. . ... ..

... ...

.122

Conclusões . .. . . o • • • , . • • • • • • • • • • • • • • • • 128 Considerações Finais ... ... . ... . .. 133

Sugestões para Futuras Pesquisas o.. ... . . 136

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... •• • . .• •• •.• . ·•••••• 137

(16)

CAPITULO I

(17)

CAPITULO J

I NTRODUÇÃO

A Importância do Estudo

o

ensino das cゥセョ」ゥ。ウ@ Contibeis no Brasi l tcm sido aI

vo de variadas discussões na maneira pela qual vem se ndo desen volvido. Muito se t em debatido sobre a infraestrutura dos cur

50S e da qualificação do corpo docente.

aエイ。カセウ@ de e ncontros, debates, congressos c outros even tos de na t ureza cientifica, promovidos por argaos

atinen-tes ã classe contábil, têm-se] evantado a l guns pon to s polêmicos do ensino superior dessa área tais como, descompasso do curr i-culo com a realidade econômica e social do Brasi l de hoje, dos

avanços da teoria con tábil, d a predomin5ncia da irea tecnic a sobre as ireas 。ヲゥョセN@ instrumentais e humani stica, ensi no prá

-tico x ensino teórico e muitos outros . Tod avia, via de regra,

J essas discussões têmse concentrado mais a nível do senso co

-mum . Infelizmente são poucos os trabalhos fundamentados em es tudo s mais profundos que buscam uma salda para solucionar es-ses impases-ses . Dentre estes. destaca - se: o estudo de Machado

(1982) que buscou tra çar o perfil dos cursos de cゥセョ」ゥ。ウ@ Conti

beis na cidade d e São Paulo abordando a composiçio curricu lar , carga hor5ria das di scipli nas d a irca contãbil e tempo de dura ção do curso .

(18)

Preocupando-se com os questionam eIltos a respeito das

deficiências do ensino das Ciincias Contibeis no Brasil, o ln s tituto Superior de Estudos Contábeis da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro (ISEC/FGV), vem desenvolvendo uma linha de

pesquisa objetivando levantar os problemas atinentes ã área con tâbil . O trabalho pioneiro desse instituto ê o de FAVERO (1987) que buscou explorar a l iteratura sobre o ensino superior de CoE.

tabilidade no Brasil com aquele no estado do セ。イ。ョ£ N@

Recente-mente outros estudos foram conclu i dos pelos mestrandos do ISEC ,

t ais como o de PACHECO ( 1988)* e COSTA (1988)** .

Cabe também ressaltar o trabalho desenvo lvido pelo gセ@

po de Estudos criado pelo CFC*** para apresentar uma proposta de implantação de um novo currículo mínimo para os cursos de

Ciências Contábeis.

Diante da s importantes 」ッョ」 ャ オウ￵セウ@ ü Gue chegou F.,vc.o ,

e que o estudo aqui pretendido buscou levantar a situação do ensino superior de Ciências Contábeis nos Estados de Mato Gros

50 e Ma t o Grosso do Sul e comparar os re s ultado s com aqueles

obtidos por Pavero. visando propiciar um plano de referência ーセ@

ra discus sões entre os dirigentes, professores e alunos dos cur sos em questão. org.'10S de c l asse e profissionaj s que militam na

região .

Justifica-se, d essa forma , a importância desta pesqul

sa face is contribuições que a mesma poderá trazer não s6 para as i nstituições estudadas como para o ensino superior das Ci ên

cias Contábeis do Brasil .

*Pacheco Filho ? Jo s e Gomes . Conteúdo dos cidade de Belo Horizonte? MG . - Uma Mestrado, FG V/ISEC , 1988 .

Cur sos de Ciências Contábeis análise crItica . Dissertação

na

de

(19)

Objetivos d o Estudo

Es ta pesquisa tem por objetivo verificar as 」 。イ 。」エ・イ■セ@

ticas de 4 (quatro) cursos de Ciências Contábeis "l oca liz ados nos Estado s de セQ。エッ@ Grosso e セQ。エッ@ Grosso do Sul relativas a: idade, corpo docente, corpo di sce nt e , produção ciêntífica e エセ」ョゥ」。L@

turno de funcionamento, estrutura curricu lar, infraestrutura e dep endência administrativa, comparando os r esu ltados enc ontra do s nessas in stituições com os achados do estudo de Favero no

Estado do parani .

Delimitação do Estudo

Os r esultados nao sao generaliziveis . O estud o está limit ado na descr ição e aná li se dos 4 (quatro) cursos pesquisa

-dos sendo 3(trSs) pertencentes a institui ções federais e 1

(um) ã instituição particular .

A pe squisa con cen tra- se, ba s i camente , na verifi cação

das carac t erísticas dessas in s ti tuições e numa anilise compar! tiva entre ambas em confronto com os achados do estudo de Fave

TO .

Organização do Estudo

Esta pesquisa encon tra- se d iv i d ida em 2(dois) volumes,

sendo organizada da seguinte forma:

O primeiro cap ítulo forn ece a intr od ução do assunto , r essa ltando a s ua import5nc ia e a d e limitação do 5mbito do es

(20)

tudo e sua forma ·de organização .

No segundo capítulo , apresenta-se a revisão da litera tura salientando alguns resultados de pesquisas realizadas na area sobre o assunto em questão que se serviram de um quadro

referencial para o norteamento deste estudo .

No terceiro capítulo. descreve-se a metodologia 。、ッエセ@

da para as diversas fases da pesquisa ressaltando : a natureza do estudo,

°

critério para a seleção das instituições e da re -gião, as perguntas da pesquis a, as definições operacionais das variávei s, a coleta de dados e medidas, o tratamento estatísti

co dos dados e as limita ções da pesquisa.

No quarto capítulo se apresentam os resultados

obtidos na pesquisa de campo, relatando as características indivi

-duai s das instituições pesquisadas.

No quinto capítulo, faz-se a anilise comparativ3

en-tre os 4(quatro) cursos que fazem parte deste estudo com os re sultados do trabalho de Favero.

No sexto capítulo, apresenta-se um sumário de todas as parte s deste estudo e as conclusões a que se chega, finalizan -do com algumas considerações finais e s ugestões para

pesquisas.

futuras

No volume 11 sao apresentadas as tabelas e gráficos,

eSpias do currículo pleno dos cursos e do questionirio.

(21)

CAP I TULO II

(22)

CAPITULO 11

REVISÁO DA LITERATURA

Introdução

Este capítulo tem por objetivo apresentar o quadro イセ@

ferencial sobre a literatura existente a respeito dos prob l

e-mas que afligem o ensino superior do Brasil, bem como, a area especifica das Ciências Contábeis, para fundamentar os estudos

de casos inerentes is Instituiç5es a serem contactadas nos Es

-tados de セi。エッ@ Grosso e Mato Grosso do Sul, e 'posterior an5 1ise comparativa do estudo desenvolvido por Favero(19871 , no Estado do Para ná . Para esse prop6sito. o capitulo apresenta - se divi

dido em três partes .

Na primeira parte sao apresentadas algumas considera

çoes a respeito da criação e evolução do curso superior das

Cl

ênci3s Contábeis, sem adentrar nos aspectos anteriores ao ano

de 1943.

Na etapa seguinte , sao apresentadas diversas 」ッョウエ。エセ@

çoes sobre os problemas do ensino superior no Brasil e suas nu

allces .

Fi nalmente, sao apr esentados alguns estudos que

(23)

de no Brasil, assim como , os resultados obtidos na pesquisa de

senvolvida por Favero(1987). em qua tro instituições de ensino superior no Estado do Paraná que servirão de base para o desen volvimento deste estudo, onde se propõe fazer uma análise com

parativa entre aquele Estado e os Estados de Mato Grosso e

Ma-to Grosso do Sul.

Criação e Evoluçio do

Curso Superior de Contabilidade

Ao se estudar a evolução do ensino contábil no cena

-rio brasileiro. percebe-se アセ・@ 。エセ@ o ano de 1943, este se con-centrava no ensino comercial cuja estrutura estava voltada p! ra a escola italiana onde a preocupação se prendia "mais com a prática de execução nos diferentes ramos onde a contabilidade

era aplicada".·

Não se pretende apresentar 。アオセL@ uma retr ospectiva do

ens ino comercial no Brasil, por considerar que existem estudos que ji se aprofundaram nesse assunto.·· Contudo, vale ressal-tar que a criação do curso superior de Contabilidade faz parte da evolução do ensino comercial (Machado, 1982) e atendia as aspirações dos profissionais que militavam na área e sentiam a nec essidade de um aprimoramento a nível mais elevado dada a 50 fi sticação da estrutura organizaciona l e do avanço e refinamen to das instituições econômicas e socia i s .

*Silva , Laércio B.da. A Contabilidade menta por influência da legislação Nestrado. são Paulo , 1980, p .

as .

no Bras il: Aspectos do desenvolvi-do contabilista . Dissertação de

**Ver Dissertação de Mestrado de Machado, Nelson . O Ensino de Contabilida de nos Cursos de Ciênc i as Contábeis na cidade de são Paulo. FGV/Sp ,

-1982 e Favero , Hamilton L. O Ensino Superior de Ciências Contábe is no Estado do Paraná - Estudo de casos. FGv/rSEC-RJ , 1987 .

(24)

Destarte, o ensino comercial foi totalmente reformula do pelo Decreto Lei n9 6.14 1 de 28.12.43, regulamentado pelo Decreto Lei n9 14 . 373 (da mesma data), buscando atender a dois objetivos básicos:

I - promover a articulaçio entre o sistema educacional e o en-sino comercial ; e

2 - elevar o curso de contador ao n{vel s uperior, 。エイ。カセウ@ da

r eformulaçio dos curriculos ( Fa vero, 1987) .

Nesse sentido, ressalta - se que o ensino comercial se ria eminentemente prático objetivando atender is necessidades

e burocracias das grandes empresas tanto no setor privado アオ。セ@ to no público auxiliares de escrit5rio , cabendo i universi

-dade a tarefa de formar profissionais de elite para a condução dos negócios - cúpula administrativa.

Contudo, como afirma セQ。」ィ。、ッ@ (1982). antes de formar a

primeira turma, o curso de Contabilidade recebia variadas e acirradas crí ticas no que tange ao desempenho de seu papel, con form e observa Lanaro Junior, citado por Favcro( 1987):

o

curso de Contabilidade , ministrado nas escolas de co mercio, alem de n ão sat i sfazer completamente as nossas necessidades ê quase de um modo geral ministrado com pouca eficiência , visto a dificuldade de se e n contrar bons p r ofessores , alem de outras circunstâncias , ta i s como: grande numero de alunos em cada classe ; falta de boa disciplina ; e , deficiê n cia das aulas quanto ao seu s i stema prático. (grifas originais).

*Lanaro J unio r . Salvado r. Favero . Hami 1 ton L.

o

Estudo da Contab ilidade no Brasil. op . cit ., p . 17 .

(25)

Numa entrevista onde participava das di scussões sobre

reforma do ensino comercial em 1943, Herrma nn Junior se ーイッョオセ@

ciava:

-Os cursos de Contabilidade Superior , em que se r ao for mad os contadores , deverão d esenvo l ver altos es t udos de Cont ab ili dade , de organização e de eco n omia das

tui ções estatais , paraestatais e socia i s e das

in s ti empre -sas in d u st ri a i s , bancirias, de seg ur os e do comircio em gera l ( . .. )0 e l evado padrio de c onh ecimentos ne cessa-

-ri os para o exercício de tais funções , n ão pode ser ad quiri do em cu r sos de grau secundirio . ( .. . ) Somente a Universidade como indica a experiênc i a dos povos , ofe -rece o clima n ecessário para a formação de técnicos com

セャエ。@ cultura cientifica . (gr i fos nosso)*

Vislumbra-se assim, a necessidade de valorização da profissão contábi l no Brasil, e l evando os contadores daquela

セ ーッ」。@ ao nivel supe ri or e abrindo novos horizo nt es pa r a aque

-le s que a l mejavam ingressar na profissão .

o

Ellsino Superior de Contab ilid ade t eve seu marco com o Decreto Lei n9 7 . 988 de 22 . 09 . 45 , que criou o Curso de c ゥ セョ

cia s Contábeis buscando atender aos ansei r c r ec l amos da cate gor ia e da comunidade confe rindo, a par til dessa d ata , a função d e Técnico em Contabilidade para os formandos em nive l médio e,

Contador ou Ba chare l para os portadores de d ipl oma de níve l su peri or, através do Decreto Le i n9 8 .1 91 de 20 . 11.45 . Vale r es saltar que aos contadores e atuários anter i ores a essa data, foram assegur ados os mesmos dir ei to s da s prerrogativas ineren-te s a profissão contá bi l .

*lIerr.mann Junior , Frederico . (en tr evista) In : Fave ro , Hamilto n L. op . c it . • p . 18 .

(26)

Apesar de alguns renomados au tores ressaltarem que can

o Decreto Lei n9 7 . 988, surgisse em 26 de janeiro de 1946 a fセ@ culd ade de Ciências Econômicas e Administrativas de São Paulo e que. com a instalação do Curso de Ciências Contábeis e Atua -riais, o Brasi l ganharia o primeiro ョセ」ャ・ッ@ de pesquisa contá -bi l no estilo norte americano, cabe aqui l embrar que o ar t i go

79 do referido decreto, estabelece:

A Faculdade Nacional de PolLtica e de Eco n omia , criada na Universidade do Brasil pela Lei 452 , de 05 de julh o de 19 37, passa a denominar - se Faculdade Nacio nal de Ciências Econômicas e funcionará como um centro n acio-n al de eacio-nsiacio-no em grau superior, de ciêacio-ncias ecoacio-nômicas e d . i ências contábeis e atuariais e bem assim de es -t ud pesquisas nesses ramos de conhec imentos cien -ti [ s e técnicos . (g r ifos nosso)

Destarte, o primeiro cu r so de Ciências Contábeis e

Atuariais consubstanciou-se na Faculdade Nacional de política

e Economia, na cidade do Rio de J aneiro .

Com a criação d o Curso de Cjências Contábeis e Atu a -riai s, pelo Decreto Lei n9 7 . 988 , estabelece - se a dur ação de quat ro anos, espec i ficando as disciplinas a serem ministradas

dentro do sistema seriado :

primeira Série Análise セQ。エ・ュ¬ エゥ 」。@

Estatística Geral e Ap li cada Conta bilidade Geral e Ap licad a

Contabilidade Geral

(27)

Segunda Série

Matemitica Financeira Ciência das Finanças

Estatistica Matemática e Demogrifica

Organiz ação e Contabilidade Industrial e Agricola Institui ção de Direito Público

Terceira Série

Matemática Atuari al

Organiza ção e Contabilidade Bancária Finança s das Empresas

Técnica Comercial

Instituição de Direito Civil e Comercial

Quarta Série

Organ ização e Contabilidade de Seguros Contabilidade Pública

Revisõe s e Pericia Contábil Instituiç50 de Direito Social Legislação Tributária e Fiscal

Prática do Processo Civil e Comercial

Nos anos 60 a educação brasi l eira passa por uma série de transformação que, aut omaticamente, também atingiria o ensi no superior de contabilidade .

Com o adven to da Lei n9 4 . 024 de 20 . 1 2 . 61, fixam-se as Diretrizes e Bases da Educa ção Nacional e cria-se com isso, o Conse lho Federa l de Educação (CFE), outorgandolhe entre ou -tras , a competência de fixar a duração e o c urri culo minimo ーセ@

(28)

ra os cursos de n1vel superior . Dessa forma, o CFE estabelece quatro anos a duração do Curso de Ciências Contábeis e o ウ・ァオゥセ@

te currí culo mínimo que ora tran screvemos :

Art. 19 - Ficam assim estabelecidos os curriculos cor respon de nt es aos cursos de !

ciセncias@ CONTÃBE IS

Ciclo Bãsico :

1. Hatemãtica 2. Estat'lstica 3. Direito

4 . Econo mi a

Ci c l o de formação profissional 1 . Contabilidade Geral 2. Cont abil id ade Comercial 3 . Contabilidade de Custos

4. Auditoria e Anãlise de Ba lan ço 5. Técnica Comercial

6 . Administração

7 . Direito Tributirio

Art. 29 -

E

de 4(quatro) anos l e tivos a duração do cur

SO.

o

Probl ema do

Ensino Superior no Brasil

Percebe- se , através das di sc ussões ã re spe ito da edu-caça0 brasileira , que existe um consenso entre os autores d e que o ensino superior nio tem apresentado um bom desempenho .

Oliveira(1984), comenta:

A educaç;o nun c a foi l e vad a devidame nt e a sirio nem ーセ@

(29)

mais em nossa ィゥウエセイゥ。L@ r eceberam da sociedade e do s poderes púb li cos uma forma de atenção co nt inuada .

No campo eco n 5m i co , em seu senso critico, a educação ta mbem jamais foi tratada com a se r iedade que me r ecia por p arte do poder público, da c l asse politica e dos eco n om i stas que nos têm governado . Educação ê e sem-pr e foi cara ; ed u cação ê um investimento e i nves ti me n t o cus t oso . No Brasil, entretanto, e co nsid erada como custeio e s uj eita a co rt es orçame nt ários , a rbitrári os , ir respo n sáve i s e inte mpest i vo .

o

esfo r ço ed u cacional d e u m ーセゥウ@ exige persis t ê n cia . continuidade e compro-misso , quali d a des pouco c a ra c t er i st i cas de politicas im edia t as e irre spo n save lmente p r agmãticas .*

Na exposição de motivos, onde propoe a criação de uma Comissão para Reformulação da Educação, 'li. o セエゥョゥウエイッ@ セ ャ 。イ」ッ@ Ma -ciel apresenta um elenco de problemas:

professore s ma l remunerados

carência de equipamentos , laborat5rios e bibliotecas defi ciência na formação profissional dos alunos'

di scriminação social no ac e s so ãs uni vers idade s

sistemas antidemocráticos d e admi ni stTação e escolha de qua-dro s de di r igentes

cTise f inancei r a e pedagógica do ensino privado

excesso de con tr ol es burocráticos nas universidades púb li cas

sistema de mérito na se l eção e promoção de professores.

E, conclui:

( . .. )a educação superior experimenta problemas cu j a

*Oliveira , J oão Batista A. Bases para a s novas diretrizes em ed ucação . I n: Co sta , Jo se Mário R. O ensino da contabilidade no Brasil . Rio de Jan e iro , Rev i s ta Brasileira de Co ntabi lida de , nQ 59 , ou t . /dez . 1986

p. 17.

**Comissão Nacional pa r a Re f or mu l ação da Educação Supe ri or. Uma nova politi. ca para a Educação Super i or . Rela t ó ri o Final, MEC, nov . , 1985 .

(30)

magnitude e gravidade estao a exigir soluções urgentes, construíd as a partir de consultas ã soc iedade e , em es pecial, ã comunidade universitaria.

No entanto , Schmidt(1982), ao caracterizar a crise uni

versitãria ressalta qeu esta é proveniente tanto de fatores exó

genos oriundos da profunda transformação pela qual nossa soei! dade tem passado, quanto por fatores endógenos pela ュ。ァョゥエセ@

de da expansão quantitativa e, principalmente, no complexo e centralizado sistema de formulação, administração e controle

da política educacional gera l e específica para o terceiro grau .

Apesar de o exame do quadro educacional bra si leiro r! velar que a educação se aprofunda numa situação cada vez mais

caótica (Araújo Filho, 1987), percebe-se que a intenção de cor rigir as inad equações do ensino superior brasileiro têm fica-do , apenas, em meras cOllstataç6es sem que se apresentem

solu-ções tanto por parte do gover no corno dos dirigentes das univer sidades. Nesse contexto, o ensino das Ciências Contábeis, tam bém está in ser ido e serã o enfoque da seção seguinte .

o

Problema do Ensino

Contábil no Brasil Alguns Estudos

Atualmente , o ensino de Contabilidade no Brasi l, tem merecido especial atenção dos professores, órgãos de classe e profissionais que militam na área. Através de encontros, con

(31)

Fav ero(1987), em sua dissertação de mestrado, enumera

um el enco de trabalhos que contr ibuem para o avanço contábil em

nos so país . Dentre estes, destacam - se : Iud í c ibu s(1980 , 1982 , 19 84 , 1985 e 1986); Marion(1983, 1 985 e 1986); Gomes( 197 9 e

1986); Pr i eto(1985); Martins(1984); Franco(1979, 1980 e 1984);

Nascime nto( 19S0); Favero(1986) ; Machado(198Z); Toledo Fi 1ho ( 1980); Beppu(1984 e 1985) .

Silva(1980) ;

De um modo geral, as 、・ヲゥ」ゥセョ」ゥ。ウ@ do ensino contibil

apontadas por esses autor es são concernentes a : falta de adequação do currículo esco l ar

falta de um programa definido para a prática co ntábi l

ゥョ ウオヲゥ」ゥセョ」ゥ。@ qualitativa e quantitativa de professores de contabilidade

、 ・ヲゥ」ゥセョ」ゥ。@ na metodo l ogia de ensino

pr edominância de cursos noturnos e,

condições in s t itucio na i s d as uni versidades .

Gome s

&

Favero(1986) expressaram:

( ... )de to das as causas apontadas an t e ri ormente , a ーイセ@

valência do " fazer" sobre o " saber" , n otada no 」ッョエ・セM

do pr ogramãtico d os curr iculo s univers i tários , par ece t e r, ao lon go dos セャエゥュッウ@ anos, descaracterizado a ヲッセ@

mação d e uma el i te int e l ec tual neste campo do co nh ec i-me nto . *

Um dos pontos que vem sendo questionado nesses even -to s e atinente i predominincia d e disciplinas エセ」ョゥ」。ウ@ sobre

as di scip linas human í st i cas no currícu l o de Ciências Contabeis .

*Gomes , J . S . & Favero , H.L. Análi se das sio nal do Contador no Bras il. In:

16

Deficiências

(32)

Conforme observam alguns autores, ao se pensar em reformular o curriculo dos cursos de cゥセョ」ゥ。ウ@ Contibeis, esta, geralmente e

feita, em relação às características dos professores e da es

-trutura de poder de sua administração, conforme comenta

Handel(1986) :

Verifica-se que os currículos de Ciências Contãbeis sao estruturados com base nas características dos ーイッヲ・ウウセ@

res e da estrut u ra de poder dos órgãos responsãve i s ーセ@

lo curso i ndependente das necessidades de mercado de trabalho quanto ao tipo do profissional necessãrio.*

Por outro lado Koliver(l983) res s alta que é necessário "a implementa ção de estudos que desenvolvam a capacidade de ー・セ@

sar, analisar criticamente, criar e decidir a partir da 」ッューイセ@

ensão, global e específica das variáveis em jogo" . E conclui: "( . . . )trata-se da transformação do educandn parti c ipe, com カッセ@

tade própria em l ugar de um mero receptá culo de informações ーイセ@

viamente empregadas". **

l udícibus . Martins

&

Franco(l983), num trabalho apre -sentado no 11 Congresso Interamcricano dc Educadores da

Contábil, salientaram:

( .. . )devemos concentrar nossa atençao naquelas disci -p l inas humantsticas , em sentido am-plo. que nos ・ョウセ M

nem a p e nsar, a disciplinar nosso pensamento e a meto d i zar nossas pesquisas e i ndagações cientificas e prã

-ticas . ***

Área

*Handel . Egon . O professor do ensino superior de Contabilidade . Algumas considerações e sugestões . I n: Favero , H. L. op. cit . • p . 56 .

**Kolyver. Olívio. Contribuição ao esclarecimento de questão mal colocada : A orientação técnica versus a or i entação humani.stica . In : Memó r ia do 11 Congresso Interamericano de Educadores da Ãrea Contábil . SP , USP ,

1983, p . 263 .

***ludícibus . Sérgio et alii . Currículo Bãsico do Contador : Orie n tação Téc-n ica versus OrieTéc-ntação HumaTéc-n í stica . In: Memória do 11 Congresso

(33)

Nesse sentido, o contador que se propoe formar deve

ser possuidor de uma visão crítica e estar voltado para a ver

-dad eira acepç50 da unive rsali-dade do ensino superior, conforme

col ocam IuntcIBUS e colaboradores:

( .. . )prccisamos nos liberar da ativica tend i ncia de for marmos administradores-contadores ou economistas - conta dore s , para formarmos apenas e acima de tudo Contado -res , capazes d e dialogar com administrado-res, economis

tas, engenheiros etc.*

Para tal, os autores apresentam uma proposta de dis

-tribuição mais equilibrada entre as disciplinas técnico - contá

beis, disciplinas afins, disciplinas humanísticas e discipli

-nas quantitativas (de instrumentação) como melhor opçao para a

formação do contador moderno e, apresentam , o seguinte quadro

comparativo entre o currículo da Universidade de São Paulo (USP)

e instituições de outros países :

ÃREAS PROPOSrA

D. H 20,0\

D. A. 25,0\

D.

r.

25,0\

D.T. 30,0\

T O T A L 100,0 \

USP 5,3 \ 39,4% 21,3\ 34,0\ 100 ,0\ FLORIDA 23,0\ 37,0\ 1 3,0\ 27,0\ 100,0\

Fonte: Iudicibus et alii. op . cit o p . 109 Ond e :

-

D. H. - di sc iplinas humanisticas

-

D.I. '" discip linas de instrumen ta ção

-

D. A. o d i sc ipl i nas afins

-

D. T. o d isciplinas te c ni cas

*Iudicibu s . Sergio de et alii. op . cit o p . 77 . 18

fBERO-M1ERICANO

17 , 0%

25,0\ 25,0\ 33,0\

100 , 0\

CHILE 5,0\ 38 , 0\ 19,0\ 38 , 0\

(34)

Machado (1982) , na sua dissertação de mestrado con c lu iu que os Cursos de Ciências Contábeis da cidade de São Pau l o não atendem ao mercado de trabalho c que existe um consenso entre os professores, profissionais c a lunos de que o descom

-passo entre os currIculos , a rea l idade econ5mica e os avanços da teoria co ntábil carece de uma revisão .

Todavia , na XVI Confer inc i a Interamericana de Contabi

lidade realizada em Miami em 20.08.85, Iudícibus & Marion, sus tentam que a função primordial das Facu l dades de Ciências Co n-tábeis e:

( ... )adequar as exigências dos meios econômico-sociais

ã estrutura e nIveI de ensino com o objetivo de melhor preparar o profissional contãbil às reivindicações ca -da vez mais poIivalentes e complexas dos u suários reais e pot enciais da contabiIidade .*

Prieto (1985) ao retratar o assunto comenta:

E

impresccndIvel que os programas de co n tabilidade ァセ@

r a l das Universidades (nos cursos de ァイ。、オ。￧セッI@ se j am enriquecidos com o estudo da doutrina e da

tran sformam a co n tabilidade , da prãtica de livro s , na ciência reconhecida que é.**

t eo r ia que registrar

Sob esse aspecto, o profissional das Ciências Contá

beis tem po r obrigação não so saber "como fazer ", mas , princi -pa l mente, "porque se faz" . A contabilidade ê "uma disciplina do exerclcio human o que exige , de quem a desempenha, um conjun

*Iudícibus . s↑イセゥッ@ & Marion , JosP C. As Fac ul dades de Ciências Contábeis e a íormaçao d o Contador . Trabalho apresentado na XVI Conferência I nteramericana - Mi ami . In: RBC n9 56 , 1986 , p. 51.

**Pri eto , Anton i o A.

(35)

to d e co nhecimentos, habilidades e experiê ncias bastante

com-pleto s". ·

I! preciso . entretanto, uma conscie ntiz.aç ão do corpo 、セ@

cente que atua na irea contibil da sua importincia e responsa -bilidade na formação do s profissionais que egressam a cada ano

dos bancos universitirios, provendo a estes, uma certa quanti -dade e profundj-dade de conhecimentos, エセ」ョゥ」。ウ@ e habilidades

necessirios à prestação de serviços ao público, ao 」ッュセイ」 ゥ ッL@

a i ndústria , ao banco, ao governo e outros (Rivera , 1987) .

Para muitos autores, este e um do pontos polêmicos do

ensino de contabilidade em nosso pais . Existe um contingente muito grande de professores desqualificados a lém de outros que fazem do ensino universitário uma forma de comp l ementação sa l a

ria1 sem se pr eocuparem em desemp enhar "a contento" o seu pa -pel de educador . O pap el de educ ado r não se limita a uma atua

çao em sala de au l a, mas serve de mediador entre o mundo

esco-l ar c a sociedade em que esti ins erido (Aesco-lvite, 1981) .

Conforme comenta Nascimento (1980), " a missão do ーイッヲ・セ@

sor セ@ alta e árdua . O conhecimento cientifico da co ntabilidad e

pede um conjunto de vistas e uma educação muito particul ar" . ··

Para Si lva (1980), o valor de um pais , vale o que va-l erem suas escova-las e estas da 」ッュー・エセョ」ゥ。@ e diligência de quem

nel as ensi nam.

*Rivera , Juan C. Reflexiones sobre la educacion continua de l Con tad o r para enfrentar una epoca de crisis professiona1 y economica . Traba-l ho apresentado na XII Conferência Interamericana de Contabilidade no Equador, 19 87 , p . i , "res umentl (mimeog .).

**Na sc imen t o , Jo se Olavo do . A teoria dad e em nível univ e rsitário. I n :

19 .

20

e a prá t ica no c n s ino da contab ili

(36)

p:-Por outro lado, Gomes (1978J , comenta:

Não existe no Brasil uma comunidade acadêm ica contábil desenvolvendo, em regime de temp o integral . programas de p esqu i sas sob re temas contábeis, tampouco procuran-do participar de programas de aperfeiçoamento de procuran-docen

tes o Com raríssimas exceções, a grande maioria dos profe ssores de contabilidade exerce atividades de ma -gisterio como forma de complementação, não podend o , poi s , d edicar maior atenção is atividad es docentes re tir ando dos alunos a poss i bilidade de orientação n eces sãria . *

E, conclui:

Com excessão da Universidade de da Fundação Getulio Vargas/RJ,

são Paulo, da PUC/SP e

-nao dispomos no Brasil de cursos a nivel de pós-graduação em Ciências Contá-bei s , in existindo pois a possibilidade de (armação de docentes e pesquisadores em Contabilidade , acarretando uma total es t agnação do desenvolvimento contãbil .**

Todavia, percebe-se que o estigio atua] das discussões a gU1sa de melhoria da qualidade do ensino de contabi lidade tem se limitado, na maioria das vezes, ao senso comum . Constata - se um número reduzido de pesquisas que apontam as soluções para os problemas espec í ficos da área contábil , conforme observa Kanitz

( 1 980) :

Um dos problemas atuais das Ciências Contábeis no Bra-sil , e o reduzido numero de pesquisas sendo feitas em n ossa area , espec ialmente no cam po de pesquisas que

apontam so lu ções para os probl emas especiais da Conta -bilidade deste p。ゥセ N JJJ@

*Gomes, Josir Simeone . mas de auditor i a . **ldem, ibidem.

Recrutamento e ヲッイセセ￧ ̄ッ@ de pes soa l técnico em fir -In : Costa , Jose M. o p . cit. 1' . 20.

***K.ani.tz , S. C. Pesquisas em Contabilidade . In : RBC nQ 32 , jan./mar . 1980 .

(37)

Nessa linha de pensame n to, Costa (1986) afirma que nas Instituições de Ensino Superior, as Ciências Contábeis é, sem

dúvida, uma das areas que apresenta o mais baixo índice de ーイセ@

dução científica .

Por outro lado, numa pesquisa que vem desenvolvendo junto aos alunos do 49 ano de Ciências Contábeis, em várias Fa

culdades do Estado de Sio Paulo, Marion (1983), revela que em méd ia, 41\ (quarenta e um por cento) estão deixando a faculda

-de sem saber -debitar e creditar e ainda , 50\ (cinqUenta por ce!,! to) desses estudantes, em média, estio desmotivados com a

pro-fissão e cerca de 68t (sessenta e oi to por cento) não estão ーイセ@ parados para assumirem a contabilidade de uma empresa qualquer . Esses dados merecem reflexões por parte da classe contábil . E preciso repensar o ensino da contabilidade.

o

Instituto Superior de Estudos Contábeis (ISEC). da Fundação Getu l io Vargas do Rio de Janeiro. através de seu

Cur-so de Mestrado em cゥセョ」ゥ。ウ@ Contábeis. vem dese nvolvendo lima li nha de pesquisa sobre o Ensino da Contabilidade no Brasil com o fito de apresentar sugestões a respeito desses pontos ーッャセュャ@

cos que afli gem o ensino superior de contabilidade .

Favero (1987), em sua dissertação de mestrado estudou o ensino superior de contabilidade em quatro faculdades no Es-tado do Paraná, sob o ponto de vista do corpo docente e discen

te. O objetivo de seu estudo foi explorar a relação existente entre a literatura sobre o ensino de Ciências Contábeis no Bra sil e o ensi no destas, naquele estado .

As suas principais conclusões sao:

No que tan ge ã parte doc ent e, os resultados desse es

(38)

tudo sugerem que apenas 4% dos professores entrevistados

pos-suem curso de pós-graduação a nível de mestrado sem contar com nenhum doutor na area especifica .

Na sua quase totalidade (8 1, 97%) , os docentes que en

-sinam nas instituições contactadas possuem outras atividades além do magistério . Outro aspecto que carece reflexão é a 」ッセ@

tratação de profissionais sem nenhuma experiência no

magisté-rio.

Quanto ã avaliação do curso pelos docentes, foram cons

tatados uma série de problemas, tais como:

deficiência curricular

falta de integração entre os docentes despreparo do corpo docente

infraestrutura inadequada

A produção científica e técnica 。ーイセウ・ョエッオ@ um índice muito baixo. No que diz respeito i estrutura curricular e de se nvolvimento do curso, constatou-se que todos os cursos

pes-quisados precisam de uma reformulação em seus currícu lo s e fal ta de entrosamento entre os professores no desenvolvimento dos

programas, bem como, ausência de controles por parte dos 、・ー。セ@

tamentos sobre o cumprimento do contefido programado . Quanto ã duração do curso, três dos quatro cursos sugerem que os cursos noturn os devem ser acrescidos de um ano visando uma me l hor dis tr ibuição da carga horária e aproveitamento por parte dos alu-nos, ou seja , quatro anos para os cursos diurnos e cinco anos

para os noturnos .

(39)

co dos alunos apresenta as seguintes características: são provenientes de escolas pGblicas

fizeram o segundo grau no turno noturno

necessitam fazer cursinho preparatório para ingressar na Uni versidade

come çaram a trabalhar antes de ingressar na Universidade dependem do trabalho para continuar estudando

nao possuem bolsas de estudos

S30 provenientes de famílias pequenas (3 a 4 pessoas)

seus país possu em um grau de instrução baixo (19 grau

incom-pleto)

a renda familiar mensa l situa-se na faixa de 10 a 20 salários mínimos

são provenientes de famílias que possuem de 1 a Z bens e ser viços

gastam menos de um salário mínimo por mes com o s e s tudos .

I sto posto, o autor sugere que se deva orientar o 。 ャ セ@

no no sentido de " postergar a experiência profissional Hエイ。「セ@

lho concomitante com os períodos iniciais do cursos) a fim de que o trabalho não prejudique o seu rendimento escolar e vice-versa" .

Quanto ã opçao pelo curso constatou-se que 36,61% dos

alunos entr evistados advêm do curso técnico e já militavam na área contábil . Destarte, optaram pelo curso visando ampliar seus conhecimentos e buscando melhores oportunidades no

merca-do de trabalho . Aqui, o autor chama a atenção para a responsa bilidade que o professor deve ter sobre as aspirações dos alu-nos, proporcionando-lhes uma formação de el evado nivel,

(40)

rente daquela adquirida no ensino técnico.

Os pontos críticos apontados pelos alunos, quanto dificuldades encontr adas são co nc ern entes a:

desestímulo por parte dos professores

-as

falta de tempo para se dedicar aos estudos (93,08\ trabalham

durante o dia)

baixa qualidade do curso

Por outro lado, os pontos mai s importantes abordados

pelo s alunos foram: ampliação dos conhecimentos gerais :

trans-missão dos conhecimentos fit eis ao desempenho profissional, e,

o pensamento crítico.

No tocante a avaliação das discipli na s parece ter fi

-cado evidente que a motivação dos aluno s esti ligad a ã maneira pel a qual a disciplina ê ministrada, ou seja, é atribuída maior

importincia iquelas disciplinas que [oram ュ・セャャッイ@ l ecionadas .

Em relação i avaliação do corpo docente junto aos 。ャセ@

no s , os re s ultados jndicam a necessidad e de qualifica ção do 」ッセ@

po docente em relação i metodologia do ensino superior, buscan do aprimorar o desenvolvimento das aulas em prol da melhoria

do aprendizado .

Diante dessas conclusões, Favero finaliza:

Tendo em vista os baixos níveis de satisfação alcança-dos em relação ã estrutura curricular, de senvo lvimento do curso , corpo docente e infrae stru tura do c urso , que, de certa forma confirma os problemas dia g n os ti cados nes te trabalho , conc l ui - se pela ne cessidade de repensar ca da uma das colocações submetidas à apreciação dos alu -no s .

*

(41)

Outra pesquisa que merece destaque セ@ a d e Machado

(19 82) que procurou traçar o perfil dos c ur sos de Ciênc i as Con

t ábeis na c i dade de São Paulo , abordando a composição c urricul ar, a biburriculiografia básica adotada , a car ga horária das disci

-plinas da área contábil e a duração dos cursos .

Dentr e a s s uas co nclu sões o autor ressalta que os cuセ@

50S de Ciên cias Contábeis daqu e l a cidade suportam os mesmos ーイセ@

blemas do ensi no comercial da década de 40, e s u stenta : " sua rã

pida expansão trouxe consigo a s seqUe l as da insuficiência アオ。セ@

titat iva e qualitativa de professores, o excessivo número de

alunos por sa l a de au l a e . conseqUentemente , a queda da quali -dade do ensinoU . •

Por outro l ado , Machado sugere uma ウセイゥ・@ de medidas

qu e poderão contribuir para el evar a qualidade dos curos de Ciências Contábeis e valorizar a profissão do contador , que ora

tran screvemos :

mant e r o atual cariter de flexibilid ade dos cu rrI cu lo s -

in-centivando o debate int erno par a qu e cada in stituição encon tre a formulação mais adequad a i sua c li entela espec ifica , as

sim como, o debate exte rn o, objetivando ge nera li zar as

expe-tゥ ↑ョ」ゥ。ウセ@

ampl iar a duração d o curso notu rno sem aume nt ar a carga ィッイ セ@

ria, propiciando ã gr ande massa que estuda e trabalha, condi çoes par a a execução de trabalhos extra-classe e para o estu do prévio , aument and o assim a eficiê nc i a d as aulas ministra -das;

*f>!3ch3do , Nelson . op . c ito p . 122 .

(42)

incentivar a adoção do estágio s upervisio nado, mel hor forma

d e aproximar o estudante da prática 」ッョ エ£「ゥャセ@

estimular os técnico s de contabi lid ade a se ingr essa r em nos cur sos de Ciências Contábeis e criar condições para qu e isso

ocorra através da alteração do atua l カ・ウエゥ「オ ャ 。イセ@

unificar a categoria dos contabilis t as e instituir o exame de

qualifi caçã o para o registro profiss i ona l.

Pautando - se nessas conc lu sões ê que, a pesqu1sa aqui

pretendida procurou utilizar as var iáveis definidas por Favero

(1987). com o propósito de investigar se os re sultados encon -trados no Estado do Paraná condi zem com aqueles encon-trados nos Estados d e Mato Gr osso e Mato Grosso do Su l. Isto conduz a wna

análise comparativ a sobre os prob l ema s que af l igem o e nsino su perior de Contabilidade, l evando em consideração as pecu J i.'lTi

-dades sócio - culturais de cada região .

Nesse sentido, o pr ese nte estudo busca r esponder as

segui nt es pergunta s :

1 - Quais as car acter i stic a s dos cursos de Ci ênci as Contábeis do s Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Su l, quanto a :

curriculo, corpo docente, corpo discente, métodos d e ensi -no, produção técnica e cie nt i fica e infraest rutur a?

2 - Será que os problemas existent es nos Estados de Mato Gr osso e

Mato Grosso do Sul são ゥ、セ ョエゥ 」ッウ@ iqueles encontrados por

Favero no Estado do Paraná, no tocante ao ensino de

Ciên-cias Contábeis?

No capitulo segui nt e se r ao op erac i onali zadas as var iá

(43)

CAPITULO II I

(44)

CAP!rULO III

セャeイodologia@ DA PESQUISA

In tradução

Este capítulo tcm por objetivo apresentar as

delinea-çoes para a condução da pesquisa. Na primeira parte 。ーイ・ウ・ョエセ@

se a natureza do estudo . A seguir, ressalta-se o 」イゥエセイゥッ@ ado

tado para a seleção das instituições de ensino superior, bem como, as características dessas instituições. Na terceira pa!

te são definidas as perguntas da pesquisa. Na etapa seguinte

são conceituadas e definidas operacionalmente as va riávei s da

pesquisa . Na quinta parte mostra-se o ュセエッ、ッ@ da coleta de da

do s e medidas. Na sexta parte, ressalta-se o tratamento

esta-tí stico utilizado para a análise dos dados e , finalmente, sao relacionadas as limitações da pesquisa.

(45)

Natureza do Estudo

Para atingir os propósitos desta pesquisa, optou-se

pelo método de estudo de casos por ser aquele que permite a

obtenção de uma maior quantidade de informações. dando margem, assim, ã identificação mais relevante do problema.

o

estudo de casos constitui-se num instrumento ゥューッセ@

tante de anilise pois, como afirma Norman , através desse

meto-do,

( ... )t or na possivel. por exemplo. aumentar o poder de análise sobre uma ou mais organizações através de

com

-paraçao destas com um tipo referenciado da literatura . *

Sendo o objetivo desta pesquisa investigar as carac terí sticas dos cursos superior es de cゥセョ」ゥ。ウ@ Contibeis no s Es tados de Mato Grosso e セi。エッ@ Grosso do Sul e, como se propoe fa

zer uma comparação ent r e os r esultados deste estudo com aqu e

-l es encontrados por Favero ( 1987) no Estado do parani, i l uz de uma literatura pertinente ao assunto, o ュセエッ、ッ@ adotado ajus

ta- se adequadamente às pretens6cs deste estudo .

Critério para

a Seleção das Instituiç6es

Como esta pesquisa tem como parâmetro a pesquisa OT1 ginal de FaV CTO ( 1987) e, considerando que os resultados desse

*Norman . Richard. A personal qucst of mcthodology. In: Fonseca. Ana Caroli na P.D. Siatemas de Custeamento em wna Empresa Brasileira . Disserta ção de Mestrado, COPPEAD/UFRJ . Rio de Jan e iro, se t . 1984 , p. 69 .

(46)

estudo seriam sujeitos i comparaçoes com resu l tados de outras

regiões, o critério adotado no sistema de escolha das ins titui

ções deveria ser semelhante iquele adotado por Favero . Destar t e , optou-se por 03(três) i nstituições de ensino superior de Contabilidade, sendo 02(duas) instituições federais e uma pa! ti cular , localizadas nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso

do Sul.

Para o prop6s it o deste es tud o, se ra o contactadas em Mato Gr osso, os cursos de Ciincias Contábeis vincu l ados i Uni

versidade Federal de セi。エッ@ Grosso na cidade de Cuiabá (Centro

de Ciências Sociais) e no " campus" de Rondon6polis . No Es tado de Mato Grosso do Sul, serão contactados os cursos de Ciências

Contábeis localizados no Centro Univers itário de CoT"lJ1Jbá (CEVC) , no Departamento de Ciências Sociais Aplicadas pertecente ã Uni

versidade Pederal de Mato Grosso do Sul e, fina l mente , as Fa -cul dades Unidas Cat61icas de Mato Gr osso (FUeMT) n a cjdade de

Campo Grande (particular) .

A escolha de t a l r egião deveu - se por um lado, ao fato de qu e os r ecursos financeiros e de tempo eram li mitados , im-possibilita nd o a extensão deste estudo a outr as regiões. Por outro l ado é a região onde reside o pesquisador e que, na アオセ@

li dade de docente do curso de Ciincias Cont ábeis da Universida

de Fede r al de Mato Grosso do Sul no Centro Ulliversitár:io de Co r umbá, procura trazer ã lu z os problemas inerentes ao ensino superior de Contabi li dade da r egião como ponto de referênci a pa ra di scussões e reflexões dos professores, a lun os e profissio-nai s que militam na área , visando um melhor aprimoramento des

t e .

(47)

Definição das Perguntas da p・ウアオゥセ。@

Esta pesquisa busca responder às perguntas 。ーイ・ウ・ョエセ@

das no final do cap ítul o anterior , quais sejam:

l- Quais as características dos cursos de Ciências Contábeis dos Estados de t.lato Grosso e t.1ato Grosso do Sul, quanto a: currículo, corpo docen te, corpo discen te, métodos de ensi

no, produção, エセ 」ョゥ」。@ e científica e infraestrutura?

Espera-se que a resposta a esta questão determine as

principais características dos cursos daqueles Estados .

2 - Seri que os problemas existentes nos Estados de t.lato

Gros-so e l-lato GrosGros-so do Sul são idênticos àqueles encontrados por Favero no Estado do Paraná, no tocante ao ensino de

Ciências Contábeis?

Espera-se que a resposta a esta questão determine se

existe aI gUIna seme lhan ça entre os problemas enfrentados pelos cursos das Ciências Contábeis do Estado do Paraná e àquele dos

Estados de Mato Grosso e l-Iato Grosso do Sul.

Definição Operacional das Variáveis

Corpo Docen te

As variáveis desta parte foram operacionali zadas da

seguinte maneira:

Qua l ificação do corpo docente e experiência no magis-tirio superior . A anilise desta variável visa classificar o

(48)

corpo docente quanto a titula ção formal em graduados , ・ウー・」ゥセ@

l istas, mestres e doutores conforme segue :

a - avaliação da formação uni versitária dos docentes quanto

aos cursos de graduação e pós-gradu ação (la . parte; item A;

q . 01 a 06) .

b - verif icação do tempo de exper i ência no magistério . (la . pa.E

te, it em A; q . 07) .

Dedicação do corpo docente . O objetivo da análise 、・セ@

ta variáv e l é verificar e ava liar o regime contratual dos do-cente s bem como, a carga horária semanal com os encargos didã ti cos e dedicação ãs atividades que exe r cem dentro da universi

dade e o tempo destinado ãs atividades fora da unive r sidade,

at ravés de:

a - avaliação do reg1nle de trabalho (la . parte; item B; q . 01) .

b - verificação da s ati vidades que exerce na un iversidade (la.

parte; item B; q . 02 a 07) .

c - verificação de nGmc r o de aulas semanais que ministra e tem po destinado a p r eparação dessas aulas ( la . parte; item B;

q. 08 a lO ) .

d - verifi cação da s atividades pr ofissionais exercidas fora da univ e r sidade e o temp o destinado a essas ati vidades (la .

part e ; item B; q . 11 e 12) .

(49)

Nétodos ou Técnicas de Ensino . Es ta análise obj etiva

avaliar os métodos ou técnicas de ensino utilizados pelos

do-centes para o desenvo l vimento dos programas curriculares, por

intermédio de:

a - verificação dos métodos ou técnicas de ensino mais util iza

dos (la. parte; item F; q. 01 aOS) .

b - análise das formas de avaliação adotadas (la . parte; item F; q. 06 alI).

Ava l iação do curso pelos docentes . A aná li se desta

variável visa avaliar se o curso de Ciências Contábeis e

ade-quado ã formação profissional do Contador, segundo a opinião

dos docentes , de acordo com:

a

-

anál ise da opinião dos professore s em relação ao nível do curso (la . parte; i t em G' , q . Dl) .

b

-

análise dos principa i s problemas do curso, levantados pe-l os professores (la . part e; item G' , q. 02) .

Níve l de セセエゥウヲ。￧ ̄ッ@ dos professores . A análise deste

componente verifica o nível de satisfação dos professores com

salário s e comp l ementações , condições de tr aba l ho, in f raes tru

tura do curso, corpo discente, currículo . métodos, técnicas e

recursos pa ra o ensino e produção t éc ni ca e científica, atra

-ves de:

a - avaliação do nível de sa ti sfação no tocante a sa lári os e

compl emen t a ções ( la. p arte; item C; q. 01, 03, 27,3 1 , 58, 60e61) .

(50)

b - avaliação do nível de satisfação quanto as condições de trabalho (la . parte; item C; q. 02, 07, 08, 09, 11 , 13, 17 , 25, 3D, 32, 34, 36, 44, 46 , 50, 51 e 59) .

c - avaliação do nível de satisfação em relação ã infraestrutu

ra do curso (la. parte; item C; q . 04, 05, lO, 12, 1 5, 16, 29,35,37,41,42,52,54 e 57) .

d - avaliação do nível de sat i sfação com relação ao corpo di s cen te (la. parte; item C ; q . 06, 18, 23, 24, 26, 38 e 43) . e - avaliação do nível de satisfação quanto ao currículo (la .

parte; item C, q . 14, 20 , 21, 40, 48 e 49) .

f - avaliação do nível de satisfação quanto aos métodos, técni cas e recursos para o ensino (la. parte; item C; q . 22,47 ,

55e56) .

g - avaliação do nível de satisfação em relação ao material di ditico (la. parte; item C; q . 19 e 33) .

11 - avaliação do níve l de ウ。エゥウヲ。￧セッ@ quanto i produção tScnica

e científica (la . parte, item C; q. 28 , 39, 53 e 62).

Produção científica e técnica. A análise desta variá

vel tem por finalidade observar o nível de produção científica

e técnica dos docentes de Ciências Contábeis, por intermédio

de:

a - verificação da produção de natureza científica (la . parte ; it em D; q . Dl) .

b - verificação do níve l de conhecimento dos órgãos fina nciado res de pesquisa ( l a . parte; item D; q . 02 e 03)

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