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Diagnósticos de enfermagem identificados em pacientes transplantados renais de um hospital de ensino

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Rev. Eletr. Enf. [ I nternet] . 2009; 11( 2) : 309- 17. Available from : http: / / www.fen.ufg.br/ revista/ v11/ n2/ v11n2a11.htm. Diagnóst icos de enferm agem ident ificados em pacient es t ransplant ados

renais de um hospit al de ensino

N ursing diagnosis ident ified in renal t ransplant pat ient s of a t eaching hospit al Diagnóst icos de enferm ería ident ificados en pacient es t ransplant ados

renales de un hospit al de enseñanza

Michelle Soares Josino da SilvaI, Janaína Bessa TeixeiraI I,

Selda Maria de Aguiar CarvalhoI I I, Maria de Fát im a Bast os NóbregaI V

I Acadêm ica de Enferm agem do 8º sem est re da Universidade Estadual do Ceará (UECE) , est agiária do Proj et o de Ext ensão “ O enferm eiro do am anhã desenvolvendo sua prática profissional” - Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC/ UFC). Bolsista PI BI C-CNPq. Em ail:

j osinom ichelle@yahoo.com .br.

I I Acadêm ica de Enferm agem do 9º sem estre da UECE, estagiária do Proj eto de Extensão “ O enferm eiro do am anhã desenvolvendo sua prática profissional” - HUWC/ UFC. Bolsista PET/ ENFERMAGEM/ UECE. Em ail: j anainabessa@hot m ail.com .br.

I I I Enferm eira, Coordenadora do Projet o de Ext ensão “ O enferm eiro do am anhã desenvolvendo sua prática profissional” - HUWC/ UFC. Especialista em Terapia I ntensiva. E- m ail: seldacarvalho@hotm ail.com.

I V Enferm eira, Gerente do Núcleo de Educação Multiprofissional do Cent ro de Estudos para Acadêm icos e Profissionais em Saúde do Hospital Universit ário Walt er Cantídio (CEAPS/ HUWC/ UFC). Doutoranda em Enferm agem , Mestra em Cuidados Clínicos em Saúde. Mem bro do grupo de pesquisa FAMEPE. Em ail: fatim anobrega06@yahoo.com .br.

RESUMO

O t ransplant e de órgãos const it ui um a últ im a esperança de sucesso na recuperação de doenças em estágio term inal. A Enferm agem part icipa de form a atuant e desde a captação do órgão at é as consult as no am bulat ório após o t ransplant e, exigindo pessoal capacitado. Esse trabalho tem por obj etivos identificar os principais diagnósticos de enferm agem em pacient es transplantados renais, em um a unidade de int ernação de um hospital de ensino no m unicípio de Fortaleza- Ce, e propor int ervenções baseadas nas reais necessidades desses pacientes. Estudo descritivo- exploratório, de natureza qualitativa. A população foi constituída por pacient es t ransplant ados em operatório m ediat o e com com plicações pós-t ransplanpós-te, sendo a am ospós-t ra de doze pacienpós-t es. A colepós-t a dos dados ocorreu após-t ravés da aplicação de um hispós-t órico de enferm agem e para a análise foi abordada a seqüência das etapas do PE, utilizando- se a taxonom ia I I da NANDA. Foram ident ificados dezessete diagnóst icos de enferm agem , o que perm it iu a elaboração de int ervenções baseadas nas reais necessidades desses pacientes. Acreditam os que, as intervenções sugeridas fundam entadas com referencial t eórico, serão de sum a im port ância para a prática dos enferm eiros que t rabalham nessa área, e principalm ent e no hospit al em quest ão. Descrit ores: Diagnóst ico de Enferm agem ; Avaliação em Enferm agem ; Transplant e de rim .

ABSTRACT

The organs transplant is the last hope of success in the recovery of diseases in final st age. Nursing participates in an act ive way from get t ing t he organs up t ill consult at ions aft er t he t ransplant, requiring capable professionals. This paper’s goal is to ident ify the m ain nursing diagnosis in pat ients who underwent kidney transplant in an int erned pat ients unit of a t eaching hospital in the city of Fort aleza- CE, and propose int ervent ions based on the real needs of t hese pat ients. Exploratory-descriptive st udy, with qualit ative nat ure. The population was com posed of patient s in im m ediate post- operat ion and wit h com plicat ions, being t he sam ple com posed of twelve patients. The data collection was conducted through the application of a nursing recording and for analysis one approached t he sequence of st ages of NP, using t he t axonom y I I of NANDA. One identified seventeen nursing diagnoses, which allowed the elaboration of int ervent ions based on t he real needs of t hese pat ient s. We believe t hat t he int ervent ions suggest ed based on t heoret ical reference, will be very im portant for t he pract ice of nurses who work in this area, m ainly in t he hospit al m entioned.

Descript ors: Nursing Diagnosis; Nursing Assessm ent ; Kidney Transplant ation.

RESUMEN

El t ransplante de órganos es la últim a esperanza de éxit o en la recuperación de enferm edades t erm inales. La enferm ería participa de m anera actuante desde la capt ación del órgano hasta las consultas en el am bulatorio después del transplante, lo que exige personal capacitado. Este trabaj o tiene por obj etivo ident ificar los principales diagnósticos de enferm ería en pacient es t rasplant ados renales en una unidad de int ernación de un hospit al de enseñanza en el m unicipio de Fort aleza- CE y proponer int ervenciones basadas en las reales necesidades de est os pacient es. Est udio descript ivo y explorat orio de nat uraleza cualit at iva. La población fue com puest a por pacient es t ransplant ados en el postoperatorio inm ediato y con com plicaciones en el post t ransplant e, la m uest ra fue de doce pacient es. La colecta de datos ocurrió a t ravés de la aplicación de un hist órico de enferm ería y para el análisis fue abordada la secuencia de et apas del PE, ut ilizándose la t axonom ia I I de la NANDA. Fueron ident ificados diecisiete diagnóst icos de enferm ería, lo que perm it ió la elaboración de intervenciones basadas en las reales necesidades de eses pacientes. Así, creem os en la im port ancia para la práct ica de los enferm eros que t rabaj an en ese área y principalm ent e en el hospit al present ado.

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Rev. Eletr. Enf. [ I nternet] . 2009; 11( 2) : 309- 17. Available from : http: / / www.fen.ufg.br/ revista/ v11/ n2/ v11n2a11.htm. I N TRODUÇÃO

O transplante de órgãos constitui um a últim a esperança de sucesso na recuperação de doenças em est ágio t erm inal. Dessa form a, t orna- se de fundam ental im portância, a união de todas as pessoas envolvidas nesse processo para o seu pleno êxit o e sustentabilidade.

No Brasil, a era dos transplantes teve início no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo ( USP) , na década de 1960, sendo hoj e essa instituição um cent ro de referência e de desenvolvim ento de tecnologia em det erm inadas áreas de t ransplant e a nível nacional e internacional(1).

Especificam ente com relação ao transplante renal, nos últim os trinta anos este deixou de ser um procedim ent o experim ental, utilizado apenas num pequeno núm ero de pacient es altam ente selecionados, tornando- se um tratam ento seguro, eficiente e de escolha para a m aioria dos pacient es com doença renal crônica. O presente sucesso se deve à m elhoria das técnicas cirúrgicas e de preservação de órgãos, à m aior com preensão da im unologia do transplante e à descoberta de novos agentes im unossupressores( 2)

.

O grande avanço no cam po farm acológico, com a descoberta de m edicam entos im unossupressores, foi a possibilidade de m inim ização do problem a da rej eição do órgão transplantado. Mesm o assim , ainda existem inúm eras barreiras a transpor para que sej a garantido ao paciente um resultado sat isfat ório.

No processo de transplante, a Enferm agem desem penha papel fundam ental, pois participa de form a at uant e, desde a capt ação do órgão at é o acom panham ento pós- cirúrgico am bulatorial. A assistência ao paciente transplantado é altam ente especializada, requerendo a atuação do enferm eiro nas diversas fases do processo e exigindo pessoal com capacitação específica. O enferm eiro assum e grande responsabilidade na delegação de atividades ao auxiliar de enferm agem , pois esses pacient es necessitam de cuidados m ais com plexos do que outros, além de atenção e orientação adequada( 3).

Tendo em vista ainda, que a at uação da

Enferm agem nessa área é escassa em publicações( 4),

o que desponta para um a lacuna no conhecim ento

sobre o referido tem a, e o fato de participarm os de

um Proj eto de Extensão1, em unidades hospitalares

especializadas, onde tivem os a oportunidade de prestar assistência de enferm agem aos pacientes subm etidos a transplantes renais, despert am os o interesse pelo tem a. Dessa m aneira, decidim os realizar esse estudo, obj etivando identificar os principais diagnósticos de enferm agem em pacientes t ransplant ados renais, em um a unidade de int ernação

1 Proj eto de Ext ensão: O enferm eiro do am anhã desenvolvendo sua prática profissional.

de um hospit al de ensino no m unicípio de Fortaleza-Ce, e propor intervenções baseadas nas reais necessidades desses pacientes.

Acredit am os que as inform ações advindas dest e

estudo fornecerão im portantes subsídios para

m elhoria da assistência de enferm agem prestada aos pacientes da unidade de transplante renal, através da ut ilização do processo de Sist em at ização da Assist ência de Enferm agem ( SAE) , contribuindo para que toda equipe de Enferm agem atinj a progressos no ato de cuidar, assim com o despertará a necessidade de novos estudos para a validação do instrum ento utilizado.

TRAJETÓRI A METODOLÓGI CA

Para alcançar os obj et ivos propost os nesta pesquisa, desenvolvem os um estudo de natureza qualitativa com características descritivo-exploratórias( 5). O est udo foi realizado na unidade de

transplante ( Clínica Cirúrgica I ) de um Hospital Público Federal, que se caracteriza por ser um hospital de ensino, do m unicípio de Fortaleza- CE. O hospital recebe estudantes ( graduandos, pós-graduandos e ensino profissional), das I nstituições de Ensino Superior, públicas e privadas, bem com o de instit uições de form ação t écnica profissionalizante. Além de sua característica básica com o hospital de ensino, prom ove assistência terciária e quaternária, desenvolve pesquisas e abriga inúm eros proj etos de ext ensão, volt ados para a com unidade. A unidade de int ernação em quest ão, cont a com 24 leitos, onde recebe pacientes que irão se subm et er ao transplante hepático ou renal, doadores vivos e pacientes transplantados renais ou hepáticos com com plicações pós- transplante.

A população do estudo foi constituída por pacientes transplantados renais em pós- operatório m ediato e com com plicações pós- transplante. Os suj eitos da pesquisa foram os pacientes que atenderam a esse perfil, internados na unidade de transplante do referido hospital, durante o período da colet a de dados ( j aneiro e fevereiro de 2007) .

O núm ero de part icipant es não foi previam ent e estabelecido, um a vez que levam os em consideração o atendim ento às características da população estudada, bem com o a saturação teórica, ou sej a, a reincidência de inform ações.

No período da coleta de dados, foram entrevistados 12 pacientes que atenderam ao perfil pré- definido no estudo e que aceitaram e se disponibilizaram a participar da pesquisa, assinando o Term o de Consentim ento Livre e Esclarecido ( TCLE) .

Com o inst rum ent o de colet a de dados, utilizam os o histórico de enferm agem , fundam entado na Teoria das Necessidades Hum anas Básicas( 6),

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Rev. Eletr. Enf. [ I nternet] . 2009; 11( 2) : 309- 17. Available from : http: / / www.fen.ufg.br/ revista/ v11/ n2/ v11n2a11.htm.

( diagnóstico m édico, via de acesso para o tratam ento dialítico, data do transplante, m edicam entos em uso, antecedentes patológicos, cirurgias realizadas, presença de processos alérgicos e antecedent es fam iliares) , 3. Avaliação das necessidades hum anas básicas, 4. Exam e físico, 5. Levant am ento de problem as, 6. Diagnósticos de enferm agem e 7. Sugestões de intervenções. O referido instrum ento foi previam ente construído pelas pesquisadoras e aprim orado no decorrer da pesquisa, sendo aplicado durante entrevista com o paciente, antecipadam ente agendada pelas pesquisadoras, de acordo com a disponibilidade do m esm o.

No preenchim ento do histórico, realizam os o levantam ento dos dados por m eio do exam e físico e consulta ao pront uário, a fim de colet arm os inform ações que facilitassem a identificação dos diagnóst icos de enferm agem .

Para análise dos dados, utilizam os a taxonom ia I I da NANDA( 7), que a partir da identificação dos

fatores relacionados determ inam os o diagnóstico de enferm agem .

Após conhecim ento dos diagnósticos de enferm agem , foram elaboradas as intervenções que m ais se adequavam às necessidades de cada paciente, respeitando sua individualidade, visando um a m aior qualidade na reabilitação do t ransplantado renal. Optam os, por discutir apenas os diagnósticos de enferm agem que apresentaram freqüência ( n) igual ou superior a 3, visto que j á representa um a am ostra significativa ( 25% ) .

A pesquisa teve com o diretriz ética o cum prim ento das orientações que com põem a Resolução 196/ 1996 do Conselho Nacional de Saúde( 8), que versa sobre os aspect os ét icos a serem

preservados em pesquisas que envolvem seres hum anos. Para t ant o, foi elaborado um t erm o de consentim ento livre e esclarecido, no qual foi esclarecido o obj etivo da pesquisa, que o estudo não traria prej uízo ao entrevistado e a garantia do sigilo das inform ações. A liberdade da participação tam bém foi dita nesse term o, visto que o entrevistado poderia perm anecer ou afastar- se em qualquer fase do est udo. A pesquisa foi aprovada, at ravés do núm ero de protocolo 062.06.02, pelo Com itê de Ética em Pesquisa ( CEP) da referida instituição hospitalar, em novem bro de 2006.

RESULTADOS E DI SCUSSÃO

Dentre os 12 ( doze) suj eitos entrevistados, 05 ( cinco) pertenciam ao sexo m asculino e 07 ( sete) ao sexo fem inino. Quant o à idade, a m esm a variou de 14 a 67 anos. A m aioria dos pacientes ( 07) é casada e tem baixo nível de escolaridade ( ensino fundam ent al incom plet o) .

Todos os participantes do estudo estavam internados na unidade de t ransplant e, durant e o

período de coleta de dados. Desse total, 04 ( quatro) pacientes transplantados renais estavam em pós-operatório m ediato e 08 ( oito) apresent avam com plicações pós- transplante.

O tem po de diálise, o qual esses pacientes foram subm et idos, variou de 07 m eses a 08 anos, sendo que 10 ( dez) dest es suj eit os faziam hem odiálise e apenas 02 ( dois) ent revist ados realizavam diálise peritoneal. Esse dado corrobora a pesquisa realizada por Sesso( 9), onde m ostrou que 90% ( n= 42355) dos

pacientes em diálise, no Brasil, estavam em hem odiálise e som ent e 10% ( n= 4708) em diálise peritoneal. Justifica- se este dado ao fato de a hem odiálise constituir- se em tratam ento de escolha para pacientes renais crônicos, até que sej a possível a realização do transplante.

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Rev. Eletr. Enf. [ I nternet] . 2009; 11( 2) : 309- 17. Available from : http: / / www.fen.ufg.br/ revista/ v11/ n2/ v11n2a11.htm. Quadro 1 : Distribuição dos diagnósticos de enferm agem identificados em pacientes

t ransplant ados renais de acordo com a freqüência. Fort aleza, j an- fev 2007.

Diagnóst icos de Enferm agem n %

Risco de desequilíbrio do volum e de líquidos 12 100

Risco para infecção 12 100

Disposição para enfrent am ent o aum ent ado 09 75

Dor Aguda 05 41

Padrão de sono perturbado 05 41

Controle ineficaz do regim e terapêutico 04 33

Const ipação 03 25

Diarréia 03 25

Hipert erm ia 03 25

I ntegridade da pele prej udicada 03 25

Nutrição desequilibrada: m enos do que as necessidades corporais 03 25

Ansiedade 02 16

Atividades de recreação deficientes 02 16

Conhecim ento deficiente da doença 02 16

Risco para integridade da pele prej udicada 02 16

Deam bulação prej udicada 01 0,8

Risco para int olerância à at ividade 01 0,8

TOTAL* 7 2 1 0 0

* O núm ero t ot al de diagnósticos de enferm agem é superior ao núm ero de ent revist ados, vist o que foram encont rados m ais de um diagnóstico de enferm agem por pacient e.

Dentre os diagnósticos de enferm agem que m ais se dest acaram , encontram os risco de desequilíbrio do volum e de líquidos e risco para infecção, com freqüência igual a 12 ( 100% ) respectivam ente.

O volum e dos fluídos corporais é m antido por um a interação precisa entre a ent rada e saída através dos rins, pela perda por m eio da pele e pulm ões, em função da pressão hidrostática no interior do com partim ento e da osm olaridade dent ro de cada com partim ento. O rim desem penha papel fundam ental na regulação da concentração da m aior parte dos constituintes do líquido extracelular( 10)

.

O paciente que se subm ete a um transplante de rim , norm alm ente possui o diagnóstico de risco de desequilíbrio de volum e de líquidos devido à im portância do sistem a renal na regulação da osm olaridade e do volum e dos fluídos corporais. Dessa form a, é im prescindível a m onit orização cuidadosa e rigorosa do débito, do est ado hidroeletrolítico e a realização de balanço hídrico nesses pacientes.

Para o diagnóstico risco de desequilíbrio do volum e de líquidos, os fatores relacionados encontrados foram : perda hídrica cirúrgica, débito urinário alterado, adm inistração de líquido parenteral, excessos na dieta e retenção de água e sal. O referido diagnóstico define- se por “ risco de dim inuição, aum ento ou rápida m udança de um a localização para a out ra do líquido int ravascular, intersticial e/ ou intracelular. Refere- se a perda, ganho ou a am bos dos líquidos corporais”( 7).

Foram propostas com o intervenções( 11): avaliar o

estado hídrico, lim itar ingestão hídrica ao volum e prescrito, explicar ao pacient e e a fam ília a

j ustificativa para a restrição, aj udar o paciente a lidar com os desconfort os resultantes da rest rição hídrica e realizar ou encoraj ar a higiene oral freqüent e.

A freqüência de aparecim ento do diagnóstico

risco para infecção, definido com o: “ estar em risco aum entado de ser invadido por organism os patogênicos”( 7), j ustifica- se visto que, os pacientes

subm etidos a t ransplant es são im unossuprim idos devido à utilização de terapia m edicam entosa.

Além dos procedim entos invasivos e da defesa prim ária insuficiente, provocada pelos agent es im unossupressores, vários outros fatores influenciam na incidência de infecção, entre eles: as condições clínicas pré- operatórias do paciente ( idade, est ado nut ricional, doenças crônicas, etc.) , as condições técnicas em que a cirurgia foi realizada e a perm anência hospitalar pré- operatória ( quanto m ais longa a perm anência, m aior a chance de infecção cirúrgica, pela substituição da flora do paciente pela flora hospitalar)( 12)

Cerca de 75% dos receptores de transplante renal apresent am pelo m enos um episódio de infecção no prim eiro ano depois do transplante, devido à terapia im unossupressora. As infecções perm anecem com o um a causa im portante de m orte em todos os m om entos para os receptores de transplante( 11).

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Rev. Eletr. Enf. [ I nternet] . 2009; 11( 2) : 309- 17. Available from : http: / / www.fen.ufg.br/ revista/ v11/ n2/ v11n2a11.htm.

m eio de cateteres plásticos para a adm inistração de fluidos( 13).

Propom os com o intervenções( 10): observar e

registrar presença de sinais flogísticos em locais de punções, drenos, incisões centrais e periféricas, sondas, etc.; trocar: equipos e locais de punção periférica de acordo com as norm as da Com issão de Cont role de I nfecção Hospit alar ( CCI H) ; m ant er um am biente lim po e a utilização de técnicas assépticas.

O diagnóstico de enferm agem disposição para enfrent am ent o aum ent ado ( n= 09) é definido com o “ um padrão de esforços com port am ent ais e cognit ivos para lidar com m ais dem andas que é suficiente para o bem - est ar e pode ser reforçado”( 7).

Pessoas com doença crônica passam a experim entar diferentes sentim entos e com port am entos decorrent es de alterações na capacidade física, na auto- estim a e na im agem corporal, nas relações com outras pessoas e na realização de um a série de atividades da vida diária( 14).

Com o profissionais envolvidos com a assistência à saúde, é de fundam ent al im port ância a consideração de que a doença, sej a ela aguda ou crônica, um a experiência bast ant e com plexa e individualizada. Por isso, é necessário que os enferm eiros avaliem de que m aneira os pacientes estão enfrent ando essa m udança na sua vida, assim com o tam bém , estabeleçam apoio necessário para est e m om ent o de enfrent am ent o, sendo bom ouvint e e colaborando na definição de suas est ratégias para a superação dos obst áculos. Vale ressaltar que um dos papéis do enferm eiro, durante a hospitalização, é auxiliar o paciente na sua reinserção social, após alta.

Os diagnósticos de enferm agem Dor aguda e

Padrão do sono pert urbado foram apresentados por 05 ( cinco) ent revist ados. A Dor aguda é definida com o “ um a experiência sensorial e em ocional desagradável que surge de lesão tissular real ou potencial, ou descrita em term os de tal lesão; de início súbito ou lento, de intensidade leve ou intensa, com térm ino antecipado ou previsível e duração de m enos de seis m eses”( 7).

Para este diagnóstico, encontram os com o fatores relacionados, processos patológicos e incisão cirúrgica. São sugeridas com o intervenções( 10):

tranqüilizar o paciente, usar a escala de avaliação da dor para identificar sua intensidade, avaliar e registrar a dor e suas características, ensinar ao pacient e as est rat égias para m inim izar a dor e o desconforto, adm inistrar o analgésico conform e a prescrição, para prom over o alívio da dor e inst ruir o paciente e a fam ília sobre os efeitos colaterais potenciais dos analgésicos, sua prevenção e controle.

O m edo de que a dor não será aceita com o real aum enta a tensão e a ansiedade e dim inui a tolerância a esta. Os registros desses dados auxiliam

na avaliação e alívio e ident ificam m últiplas font es e t ipos. Dent re as form as de prom over o conforto ao paciente que refere dor, destacam os com o de m aior predom inância o uso de analgésicos. Quanto aos analgésicos, estes são m ais precisos quando adm inistrados precocem ente, sendo que, o uso sim ultâneo de analgésicos que atuam sobre diferentes nociceptores2 fornecerá o m aior alívio da

dor com m enos efeitos colaterais. Ressaltam os que o uso de estratégias alternativas j untam ente com a analgesia, pode produzir alívio m ais efetivo dessa dor( 11).

O enferm eiro deve com preender essa ansiedade experim ent ada pelo pacient e e procurar confort á- lo, visto que algum as vezes apenas o fato de contar com um profissional que lhe transm ita segurança é suficient e para o alivio dos sint om as. A fam ília t am bém deve ser apoiada nesse m om ent o e orient ada quant o à m elhor form a de vivenciá- lo, sendo estim ulada a participar do processo de recuperação de seu ente querido.

A Privação do sono teve com o fatores relacionados: o pensar sobre o lar, m udanças do am biente, processo patológico ( ascite) e urgência urinária. Define- se com o sendo “ períodos prolongados de tem po sem sono”( 7). Dessa form a,

propom os com o intervenções( 11): dim inuir fatores que

possam trazer ansiedade ao cliente, reduzir estím ulos sonoros e visuais e evitar procedim entos desnecessários durante o sono.

O diagnóst ico de enferm agem Cont role

ineficaz do regim e terapêut ico, definido por: “ padrão de regulação e integração à vida diária de um program a de tratam ento de doenças e seqüelas que é insatisfatório para atingir obj etivos específicos de saúde”( 7) foi encontrado em 04 ( quatro) pacient es

e está intim am ente relacionado com o diagnóstico

Conhecim ent o deficie nt e da doença, um a vez que, m uitas vezes a falta de conhecim ento sobre a doença e seu tratam ento, leva a não adesão à terapia. Com o intervenções( 11), propom os: avaliar a

com preensão da causa e das conseqüências da insuficiência renal e seu tratam ento, relação das restrições hídricas e dietéticas com a insuficiência renal, j ustificativa para o tratam ento de escolha ( hem odiálise, diálise peritoneal, transplante) e fornecer inform ações verbais e por escrito, sobre m edicação, com plicações da terapêutica, sinais e sint om as relat áveis, esquem a de acom panham ent o ( agendam ent o de consult as, realização de exam es, entrega de m edicação, etc.) e grupos de apoio. Essas inform ações proporcionam um a base de explicações adicionais para o aut ocuidado, facilit ando a adesão ao t rat am ent o.

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Rev. Eletr. Enf. [ I nternet] . 2009; 11( 2) : 309- 17. Available from : http: / / www.fen.ufg.br/ revista/ v11/ n2/ v11n2a11.htm.

Os diagnósticos de enferm agem : Const ipação, Diarréia, Hipert erm ia, Risco para a int egridade da pele prej udicada e N ut rição desequilibrada: m enos que as necessidades corporais, foram identificadas em 03 ( três) entrevistas, respectivam ent e.

O diagnóstico Const ipação define- se com o sendo “ dim inuição da freqüência norm al da evacuação, acom panhada por passagem de fezes difícil ou incom pleta e/ ou passagem de fezes excessivam ente duras”( 7), t endo com o fat ores

relacionados: m udanças no am biente, agent es farm acológicos e m udanças nos padrões habituais de alim ent ação.

A hospitalização constitui fator de risco para constipação intestinal: j ej um oral para procedim entos diagnósticos, restrição hídrica, im obilização no leito devido às condições clínicas, estresse, ansiedade, uso de drogas que int erferem com o perist altism o e/ ou trânsit o intestinal ( constipant es) , rot ina int est inal interrom pida, desidratação, ent re out ros( 15).

A Diarréia está relacionada à presença de processo infeccioso e consiste na “ passagem de fezes soltas, não form adas”( 7). Dessa m aneira, por est arem

relacionados ao sistem a gastrintestinal, os cuidados de enferm agem( 11) são sem elhantes para am bos

diagnósticos: registrar a freqüência e características das evacuações, est abelecer j unt am ent e com o serviço de nutrição, dieta laxativa ou constipante, est im ular ingest ão de água, proporcionar confort o e privacidade, e no caso da constipação, adm inistrar enem a, se prescrito, e estim ular deam bulação.

Conform e observado no Quadro 01, o diagnóstico de enferm agem Hipert erm ia teve um a freqüência considerável, nos t rês pacient es em que foi identificado, sendo o fator relacionado o processo infeccioso. Ele é definido por: “ tem peratura corporal elevada acim a dos parâm etros norm ais”( 7).

Sugerim os com o intervenções( 14): cobrir o paciente

durante os períodos em que os trem ores est ej am evidentes, m anter o paciente em am biente adequado, retirar cobertores e roupas quent es quando os t rem ores cessarem , lim itar a at ividade física, verificar freqüentem ente a tem peratura, realizando curva térm ica, adm inist rar ant it érm icos de acordo com a prescrição m édica.

O diagnóstico Risco par a int egridade da pele prej udicada é definido com o “ risco de a pele ser alterada de form a adversa”( 7). I dent ificam os com o

fatores de risco externos ( extrem os de idade, im obilização física, fatores m ecânicos, etc.) e internos ( circulação prej udicada, fatores im unológicos, m udança de pigm entação, m udanças no turgor da pele, m udanças no estado m etabólico) , sendo sugeridas as seguintes intervenções( 10):

realizar curat ivo regist rando aspect os da ferida, fazer, orient ar, supervisionar e auxiliar a m udança de

decúbito, utilizar colchão articulado se necessário e m ant er pacient e lim po e seco.

Com m esm a freqüência dos dem ais, foi identificado o diagnóstico N ut rição desequilibrada: m enos do que as necessidades corporais, sendo relacionado à dieta alterada e à não aceitação da dieta hospitalar. Define- se por “ ingest ão insuficiente de nutrientes para satisfazer as necessidades m et abólicas”( 7). Propom os com o intervenções( 16):

(7)

Rev. Eletr. Enf. [ I nternet] . 2009; 11( 2) : 309- 17. Available from : http: / / www.fen.ufg.br/ revista/ v11/ n2/ v11n2a11.htm.

Quadro 2 : Distribuição dos diagnósticos de enferm agem identificados em pacientes transplantados renais e suas respectivas intervençoes. Fort aleza, j an- fev 2007.

Diagnóst ico de Enferm agem I nt ervenções

1 . Risco de volum e hídrico desequilibrado relacionado com : perda hídrica cirúrgica, débito urinário alterado, adm inistração de líquido parenteral, excessos na dieta e retenção de água e sal.

1. Avaliar o est ado hídrico ( pesar diariam ent e, equilíbrio da ingest ão e excreção, t urgor cut âneo e presença de edem a, ingurgit am ent o das v eias do pescoço, pressão art er ial, freqüência e rit m o cardíacos, freqüência e esfor ço respirat ório) ; 2. Lim it ar ingest ão hídrica ao volum e prescrit o;

3. Explicar ao pacient e e a fam ília a j ust ificat iva par a a rest rição;

4. Aj udar o pacient e a lidar com os desconfort os result ant es da r est rição hídrica; 5. Realizar ou encoraj ar a higiene oral freqüent e.

2 . Risco pa ra infecção, fat ores de risco: im unossupressão, invasão do local da incisão por m icrorganism os, uso de prótese, com prom etim ento das defesas hospedeiras procedim ent os invasivos de punções venosas, por m eio de cateteres plást icos para a adm inist ração de fluidos.

1. Observar e registrar presença de sinais flogísticos em locais de punções, drenos, incisões centrais e periféricas, sondas, et c;

2. Trocar equipos a cada 24h;

3. Trocas locais de punção periférica a cada 72h; 4. Manter am bient e lim po;

5. Ut ilizar t écnicas assépt icas.

3 . Disposição para enfrent am ent o aum ent ado 1. Parabenizar pela disposição;

2.I ncentivar a disposição para o enfrentam ento

4 . Dor Aguda relacionada com : agentes lesivos e incisão cirúrgica.

1. Tranqüilizar o pacient e;

2. Usar a escala de avaliação da dor para ident ificar sua int ensidade;

3. Avaliar e registrar a dor e suas caract erísticas: localização, qualidade, freqüência e duração.

4. Adm inistrar o analgésico conform e a prescrição, para prom over o alívio da dor;

5. Ensinar o paciente as estratégias adicionais para aliviar a dor e o desconforto: dist ração, relaxam ent o, est im ulação cut ânea, et c.

5 . Privação do sono relacionado com : pensar sobre o lar, m udanças do am biente, processo patológico e urgência urinária.

1. Dim inuir fatores que possam trazer ansiedade ao cliente, 2. Reduzir estím ulos sonoros e visuais,

3. Evitar procedim entos desnecessários durante o sono.

6 . Cont role ineficaz do regim e t erapêut ico relacionado com : lim itação cognit iva, dificuldades econôm icas, conhecim ent o deficient e.

1. Avaliar a com preensão da causa da insuficiência renal, conseqüências da insuficiência renal e seu tratam ento:

x Significado da insuficiência renal; x Com preensão da função renal;

x Fatores relacionais entre restrições hídricas e dietéticas com a

insuficiência renal;

x Justificativa para o tratam ento ( hem odiálise, diálise peritoneal, t ransplant e) .

(8)

Rev. Eletr. Enf. [ I nternet] . 2009; 11( 2) : 309- 17. Available from : http: / / www.fen.ufg.br/ revista/ v11/ n2/ v11n2a11.htm.

Diagnóst ico de Enferm agem I nt ervenções

7 . Const ipação/ Diarréia relacionados com : m udanças no am biente, agent es farm acológicos, m udanças nos padrões habituais de alim entação e processo infeccioso.

1. Registrar a freqüência e características das evacuações;

2. Est abelecer, j unt am ent e com o serviço de nut rição, diet a laxativa ou constipante;

3. Est im ular ingest ão de água;

4. Proporcionar confort o e privacidade; 5. Adm inistrar enem a, se prescrito; 6. Est im ular deam bulação.

8 . Hipert erm ia relacionada com processo infeccioso.

1. Cobrir o pacient e durant e os períodos em que os t rem ores est ej am evident es; 2. Manter o paciente em am biente aquecido

3. Retirar cobertores e roupas quentes, quando os trem ores cessarem ; 4. Lim it ar a atividade física;

5. Realizar curva t érm ica;

6. Adm inist rar ant it érm icos, de acordo com a prescrição m édica.

9 . Risco de int egridade da pele prej udicada. Fatores de risco externos ( extrem os de idade, im obilização física, fatores m ecânicos, etc.) e internos ( circulação prej udicada, fatores im unológicos, m udança de pigm entação, m udanças no t urgor da pele, m udanças no est ado m et abólico) .

1. Realizar curat ivo, registrando aspectos da ferida;

2. Fazer, orient ar, supervisionar, auxiliar na m udança de decúbit o; 3. Ut ilizar colchão art iculado se necessário;

4. Manter paciente lim po e seco.

1 0 . N ut rição alt erada - ingest ão m enor do que as necessidades corporais

relacionada com: dieta alterada e à não aceitação da dieta hospitalar.

1. I nvestigar as preferências alim entares do pacient e;

2. Oferecer ou auxiliar na higiene oral antes e após as refeições;

(9)

Rev. Eletr. Enf. [ I nternet] . 2009; 11( 2) : 309- 17. Available from : http: / / www.fen.ufg.br/ revista/ v11/ n2/ v11n2a11.htm. CON SI DERAÇÕES FI N AI S

No present e estudo, foram identificados dezessete ( 17) diagnósticos de enferm agem , de acordo com a Taxonom ia I I da NANDA ( 2001) , em pacientes transplantados renais, no pós- operatório m ediato e com com plicações pós- transplante. Deste total, onze ( 11) diagnósticos apresent aram freqüência igual ou superior a 25% , sendo est es: Risco de volum e hídrico desequilibrado, Risco para infecção, Disposição para enfrent am ent o aum ent ado, Dor aguda, Padrão de sono pert urbado, Cont role ineficaz do regim e t erapêut ico, Constipação, Diarréia, Hiperterm ia, I ntegridade da pele prej udicada e Nutrição alterada – ingestão m enor do que as necessidades corporais.

Esses diagnósticos de enferm agem foram analisados de acordo com os seus fatores relacionados, suas definições e foram propost as intervenções específicas, fundam entadas no referencial teórico das necessidades hum anas básicas.

O conhecim ento dos principais diagnósticos de enferm agem perm itiu a elaboração de intervenções baseadas nas reais necessidades desses pacientes. Além disso, foi possível a const rução de um plano de cuidados de enferm agem ( Quadro 2) que viabiliza a aplicação do Processo de Enferm agem na unidade em estudo. Acreditam os que, as intervenções sugeridas, fundam ent adas com referencial t eórico, serão de sum a im portância para a prática dos enferm eiros da unidade de transplante do hospital em estudo e dem ais enferm eiros que t rabalham nessa área.

Outro fator im portante que em ergiu dessa pesquisa é a possibilidade de colaborar com a instituição em questão, visto que a m esm a se encontra em processo de efetivação da im plantação da Sistem atização da Assist ência de Enferm agem ( SAE) , sendo possível com os result ados apresent ados, a construção de ferram entas para facilitar a aplicação na referida unidade, servindo ainda de m odelo a ser seguido pelos outros setores.

Assim , esse estudo m ostra que a sistem atização da assistência de enferm agem é um a estratégia im prescindível para a avaliação do paciente transplantado renal e para elaboração de um plano de cuidados de enferm agem . Acredita- se, portanto, que essa sistem atização contribui de form a significativa para m elhorar a qualidade da assistência prest ada ao pacient e.

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Artigo recebido em 19.03.08.

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