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Valva mitral heteróloga sem suporte: resultados clínicos a médio prazo.

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R •• a(. sC;'C~rdiov . ",,199ti : 11 (3) : 148-54

Valva mitral heteróloga sem suporte:

resultados clínicos a médio prazo

Mário O. VRANDECIC*, Bayard GONTIJO FI LHO", Fernando António FANTINI*, Idail Costa MAR· TINS Jr.*, Marcelo H. OLlVEIRA* , Sandra O. S_ AVELAR', Ozanam OLIVEIRA', Erika

VRANDECIC*, Ektor VRANDECIC*, João Alfredo PAULA E SILVA"

I

RBCCV44205·303

I

Vrandecic M o, GOIltijo Fil ho B, Fantini F A. Marlins jr. i C. Oliveira M H, Aveiar SOS, OlivairaO, Vrandecic

E,VrandecicE.PautaeSitvaJA-Vatvamilratheler6Iogasemsuporle: re.ullado. clinicos a médio

pralo. RevBras Cir Cardiovasc 1996; 11 (3) : 148-54.

RESUMO: Objelivo: O uso da prólese milral porcina sam suporto ("Slanlla'5· ) prOpicia manulençáo das caracterislicas de fluxo e contratilidade doventriculo esque rdo. No prQS8nte estudo, são anatisadosos resuttaclospmédioprazocomousooe$sesubslitutovatvar

Cnui.tioa e M6todol: No periodo de março de 1992 9 dezembro de 1995. 108 pacientes foram

submetidos a implante da valva mitral "Stentless· , A idada vario uda 11 a 65 anos (média 35.22 o< 14.98). A

etiologiapredominantefoiadoonçareumática(94casos).seguidadadisfunçáodebiopróte.emitral(6)

degeneraç ão mixomalosa (5), endocardite intecciosa (2) e lesão isquémica ( I ). Vinte e seis (24 , t % ) tnham

eSleflOse mitra l, 24 (22,2 %) insufiCi ência mitral e 58 (53.7% ) dupla lesão. Op eraçl)es cerdiaca. prévias

haviem sidor8alizadasem2 1.3o/. dospacienulS. Procedimell!05aSsociado5toramnec9ssáriosem 10(9,3%)

Ruultados:Amortalldad. hospltalarlolde 6.5% (7 pacientes): em apenas 1 casoaefl(locardlte precoce

foir8lacionada il valva, DoslOI restantes. 3foramreoperadoa,2d evidaaerronamedidada valvaeldavido ad ei.cllllciadalixaçêoaomú!lCulopapi lar.Com2pacientesperdidos llO.oguimento.96Ioramsoguidospor

3.2 a 45 mese • . No seguimemolardioocofferam6 6bitos devidos a: endocardite (t), infartoagudo do miocárdio (1),

pancrealite (1). ac idente vascular cerobra l (1) o r9OporaçOes para f8troca valv 8r(2). Foram raopafBdos

lardiamenteI2pacientes.Sdevidoa insuficiênciamitral(lóbito),2devidoad imlnulçlodaéreava lvarmit,al

e 2 a endocardite proU,tica (I óbito) . Atualmenle. 80 pacienles tlim sido avaliados trimestralmente, Os estudos

ecodopplercardiograficos têm mostrado 63 pacientes com valvas funciofl8lmente normais, I 5 com insuficiência

mitrald iscrota iii estávet . 2 com rlilduçAo da área valvar , Com e,c lilçãodestn 2últlmos pacientes, todos os

outros tem mostrado melhora aa funçlio ventricular esquerda, com reduçlio doa voluma s sistólico e diastólico

tinal.emavallaçOesecocardiográtlcasS9riades

Concluslio: As valvas mitrais po'cinas sem supor1e tAm mostrado melhor pertormance hemodinlimica com maior possibi lidado da manutenção aafunçãoedolamanhodovontrículoosquerdo . Embora oste eswdo

tenha demonstrado uma Curva d t aprendizadO bem definida relacio r"lllda a um novo subs~tulo valvar e /I

técnicacifÚr g ica.o.tosfatorosSOOsup8radoscomtreinoeador é nci a àt ~ cnic aatualmenleemuso .

DESCRITORES:Valvamitrol.cirurgia.re sultadociinl co,Valvas cordiacas.prótes es ,resu ltadosclIl"IIcos. Bioprótoses .

Tr3baloo re. lizarlo00 Bioc6r ln . ti'utodoBe IoHon~onr •. MG, Brasil

Ap, . . . nt. do 10 23'C Mfjr •• so N. ci<lnal do Cirurgia COrd iaOll. Fledle,PE,20 a 23d o morço, 1900

" Do Biocór In.tituto.Belo Kori,ont • .

EM. roço por. corr .. pond i rw:ia: M ~ ri<l Vrand<Odc. Ca i • • P catall 06, Belo foIorl,ont •• MG . Br • • ~ , CEPo 301S1-g70. Tel. (031) 286·2033

(2)

INTRODUÇÃO

o melhor conhecimenlo anátomo-funcional da valva mitral, quo inclui inleração dinâmica do com-plexo mitral e paredes ventriculares, foi um lalor delerminanleda escolha das plastias mitrais, como a técnica ideal no tratamento cirurg ico das vl!llvo-patias mitrais (1-61,

A aceitação cada vez maior da importância da preservaçâodo aparelho subvalvar (7,101 na substi-tuição valvar mitral, determinando melhor evolução funcionai do ventriculo esquerdo, laz da valva mitral porcinasem suporte ("Stentless Mitral") o substituto natural na troca da valva mitral nos pacientes não candidatos a plastia mitral [11)

A delinição estrutural anatómica do complexo mitral ainda é motivo de controvérsia quanto àdeno-minação do número e nom e dos elementos anatõ-micos que a compõem (10,12'''1

A nossa observação é que, paradilerenciardos componentes das valvas aórtica e pulmonar que possuem válvulas das valvas atrioventriculares e, especilicamenle, na valva mitral, onde reconhece· mos ' cúspides" aórtica ou anterior, mural ou poste rior e duas comissurais

Este dado anatõmico é importente, não só na orientação e implante das cordas tendineas da "Stentless Mitral", como também na verilicação do alinhamento da cordoalha aostrígonos mitro-aórticos

C<>rte a pi"" lquatrocam.r •• momondoaprOtesemilrolse m s upon ~ om dj ~ .to l o , com obenurQ ampla o. . mbo. ot loIh . l0.e del.lhedoloca lde.",ur.do a porelho l "twa lva r,

SEXO

TABELAI 'STENTLESS MITR .... L-N·DEP .... CIENTES, 108 M .... RÇO/92,.. DaEMBR0195

Feminino: 67 - 62% Masculino;41 - 38%

ID~~~

oudOlla65anos

Médiad.'dad e: 35,22"I4,98aoos

< 20 anos: 27pacientos

O objetivo do presente trabalho é analisar a evo luçã o deste novo substituto valvar mitral quanto aos resultadoscllnicos, reoperações e característi-casecocardiográlicas,

CASUjSTICA E MÉTODOS

No período compreendido entre março de 92a dezembro de 95, 108 pac ientes loram submetidos a troca da valva mitral usando o substilutovalvar "Stentless Mitral", •

Houve predominância do saxo lemin ino em 67

(62%) pacientes. A idade variou entre 11 e65anos (média de 35,22 :I: 14,98 anos) (Tabela 1),

A sequela da doença reumática loi prevalenle Indicando a troca da valva mitral em 94 paCientes Dupla losão mitral foi predominante em 58 (53,7%) pacierltes (Tabela 2),

Dos 108 pacientes, 85 (78J%) foram operados pela primeira vez. A condição cllnica pré-operat6ria mostrava 13 pacientes com disfunção ventricular importante, 2 pacientes em sepsise I paciente com aCidente vascular cerebral prévio (AVe) secundário a embolia séptica,

TABELA2 ·STENTLESS MlTR .... L· N·OEP .... CIENTES: 10B M .... RÇO/92 .... OEZEMSR0195

ETIOLOGIA

OOfinçaReumática Disfunç60 da Prótese

~=:~~i~:~~:i:,:"atosa

Isquemia

LESÃO HE MO DlNÃM ICA

Dupta Laslio Mil ral Estenos. Mitral Insuficiência Mitral

94(87,0% ) 6{5,6 '1'.) 5{ 4,6 %)

2{ 1,9%)

1( 0,9%)

58(53,7%) 26(24,1 %) 24(22,2%)

(3)

V,aooedc M O, Gontijo Filt>oB, Fantini F A., Marllns J'. I C, Olivel'a M H, Aveia, SOS, Olivfll,e O, Vrandecic E, Vrandacic E. Peula

~:~~~ J A. -Valva mil'al I\ete,610g8 sem $uporle: ,esultados clinicos a médk> p,atO R.vBras CIICI"dlov8ScI996;1 1 (3):

TABELA 3 ' STENTLESS MITRAL ' N' OE PACIENTES.- 108 MARÇ0/92 A DEZEMBR0195

DIÂMETROS USADOS

"

"

"

"

17(15,7 %) 47(43,5 %) 34(31,5%) IO( 9,3%)

Quanto à classe funcional (NYHA), 66 pacien-tes (61.1%) estavam em classe III, 39 (36,1%) em classe IV e apenas 3 pacientes em classe funcional 11(2,8%).

T~C N ICA CIRÚRGICA

Embora a técnica cinírg ica seja essencialmente anatõmica, a curva de aprendizado é proporcional ao treinamento especifico que é indispensável

Detalhes da técnica cirúrgica foram discutidos préviamente 115-21 )

Todos os pacientes foram operados com oxl-genador de bolhas. proteção miocárdica com cardio-plegia cristalóide. O tempo de circulação extracor-p6rea variou entre 80 a 120 minutos (média de 95 minutos)_

O imp la nte da prótese seguiu os principias bá-sicos já com observação da distAncia intertrigonal para escolha do substituto (os diâmetros mais usa-dos foram 27 e 29), bem como a altura do músculo papilar, anel ~a l ~ar e correia orientação da 'Stentless' na cavidade ventricular (Tabela 3).

Procedimentos associados foram realizados am 10 pacientes, sendo a troca da valva aórtica a mais frequente: 5 (4,6%) pacientes (Tabela 4).

A mortalidade hospitalar loi de 7 (6,5%) paci-entes e não relacionada ao novo substituto valvar

TABELA4 'STENTLESS MiTRAL ' N' DE PACIENTES: 108 MARÇO/92 A DEZEMBR0/95 PROCEDIMENTOS ASSOCIADOS

N' IO/IOa

~~~~r~~~:~~~ (biológica)

EncunamenloCordoalha RevasculerizaçaoMiocárdkl

5(4,6%) 2(1,9%) 2{I,9%) 1(0,9%)

TABELAS ' STENTLESS MITRAL ' MARÇ0/92 A DEZEMBR0/95

M0

2R:

tL~~~~;~~~r~~ t;r~~:~

(6,5%)

2 _ lnsulicitncleVenlllcular 1 _Falê""iode Múltiplo ~Ó rg aos

~ : ~~=:~~i~ u anguinea

cor;~:A~f~~~~~~:::I::

I I (10,9%) 3 _ R.operaço..s Prucocu

B11 6 d~es. Em 1 paciente o óbito foi secundário a

endocardita duranle o parlado hospitalar (Tabela

SI.

Das complicações não fatais assinaladas, a Tabela 5 mostra que a revido da hemostas ia foi necessária em 4 casos. Três pacientes com insu-ficiência mitral precoce necessitaram reoperaçilio:

em 1 de~ido a retura do músculo papilar

póstaro-medial o em 2 de~ido a escolha errônea do diAmatro da prótese. Nestes pacientes a 'Stentless' 101 subs-titulda por bioprótese porcina com suporto. Os 4 pacientes em baixo débito inicialmente responde-ram bem à terapeutica.

O seguimento pós-operatório loi completo em 98,14%, com e){ceção de 2 (1,86%) pacientes per-didos durante este seguimento.

O seguimento máximo foi de 45 meses e a média foi de 26,4 '"' 10,1 meses.

A mortalidade tardia inClui 6 (6,25%) pac ientlls. sendo as causas indicadas na Tabela 6.

Aeoperações Tardias

Foram necessárias 12 reoperações tardias em pacientes cujas próteses foram substituldas por bio-prótese porcina com suporte. Dois pacientes falece-ram: 1 devido a endocardite tardia e outro por rotura das cordas. 15 meses após a operação.

Na maioria das raoperações evidenciou-se má rotação de cordoalha ou tamanho inadequado da

TABELA 6 ·STENTLESS MITRAL ' MARÇ0/92 A DEZEMBR0/95 MORT ALlDAOETARDtA: 6 (6,2~'1.)

l_lnlartoAgudodoMlocárdlo

~ : ;~~r~~tiy:s(:ular C.rebral

(4)

Vr8ndeci<: M O, Gootl)o Filho B. fantlnl F A, ManlnsJr. I C. Oliv"ira M H. Avelar SOS. OlivelraO. Vrandaclc E. Vrandacic E, Paula

~ :~~~~ J A _ Valva milfal heturóloga sam suporte: resultados cllnlcos a médio prazo. Rlilv Bnils Cir Cardiovasc 1996; I 1 (3);

TABELA7 ·STENTLESS MITRAL· MARço192 A DEZEMfJR0195

REOPERAções TAROIAS: 12 paci enlflS (12,5%) a_lnsulicI 6nclaMllfal(1óbltor

~ is~=~~~~~~f::

t~lidade

tardia

·Stentless Mitral"eem " delsc6nClaparclal no anel (Tabela 7).

As análises cllnica e ecocardiográfica dos pa-cientes em seguimento (80) mostraram a "Stentless Mitral" competente em 63 (7a.75%) pacientes, com regurgitação leve e estável em 15(18,75%) pacien-tes e2 (2.5%) pacienpacien-tes apresentando diminuição do orifício efetivo da área mitral (1.3 cm). portanto em risco de reoperaçl\o (Tabela a),

Houve melhora evidente da c lasse funcional na pós-operatório (Gráfico 1).

COMENTÁRIOS

Toda nova técnica cirúrgica tem sempre uma incidência significativa de reoperações. embora a

e~perimentação pré-clinica tenha sido adequada_

CARPENTlER (~l. pioneiro em plastia mitral, publicou resultados iniciais da técnica no tratamanto da insuliciência mitral, mostrando que em 26 de 37 pacientes loi necessária a reoperação. sendo que la foram reoperados dentro dos 2 primeiros anos; no ato cirúrgico lico" evidenciado O erro técnico comocausadoinsucessoem22das26reoperaç6es, Das 15 reoperações necessárias neste estudo. 3 foram agudas (nas primeiras 12 horas de eVOlu-ção) e em retrospecto. previsíveis. As 12 reopera-ções denominadas tardias (3 mesas a 3 anos) lo-ram de pacientes operados nos 2 primeiros anos desta e~periéncia

GRÁFICO 1 "STENnESSMITRAi-WRÇ0/92AOEZEMBR0/95 COMPARAÇÃO OA ClASSE FlJNCK)NAL PRE E POS-OPERATÓRIA

ACAR et aI. (231, usando o homoenxerto mitral, salientam a necessidade do domlnio da técnica e reconhecem que o uso do anel protético mitral é essencial para diminuir o grau de insuficiência.

Ao contrário. a ' Stentless Mitral" permite o implante.dotamanho ideal para cada paciente (di· âmetros e~istentes variam de 11mm a 35mm), evilando-se ouso de prótese cuja evolução tardia associada ao homoen~erto não é conhecida.

Detalhes, como a determinação correta do di· Ametro adequado da prótese, orientação correia da nova origem das cordas no músculo papilar, aten-ção ao alinhamento das cordas em relaaten-ção á via de saída do ventricu(o esquerdo, marcadapelotrigono mitro-aórtico direito e esquerdo, assim como mau alinhamento de cordas durante e apro~imeção dos ànUlos é larela que requer atenção a cada passo do procedimento e que só é conseguida com O aperfeiçoamanto da técnica.

A anatomia do ventrlculo esquerdo e músculos papitares requer os devidos cuidados para que a prótese atenda à individualidade de cada paciente Este procedim ento é, de fato , uma plaslia mitral completa .

TABELAS 'STENTLESS MITRAL · MARÇ0/92 A DEZEMBR0195

ACHADOS ECOCAROIOORÁFICOS DA ·STENTLESS MITRAL"

OIÃMETRO V.MAX

MlSEG

27 1,3

29 1,3

31 1,2

'PressureHalftTime Pacientes em repouso

GRAO_PICO GRAO_M~O t O

(MMHG) (MMHG)

,.,

,.,

'.'

M

'"

'.'

ÁREA VALVAR (Ct.l2)'

'.'

,.,

'.'

F.E. DO V.E, OIMINUtÇÃOOOA.E '" % (M~D1A)

~

"

61 21

"

F.E.: FraçAode E)eçio

"

(5)

Vranducic M 0, Gontijo Filho B, Fantini F A, MartinsJr. I C. Oliveira M H. Aveia, SOS, OlivoiraO. Vrandecic E, Vrandecic E. Paula

~ :~~;~ J A - Valva mitrai hoteróloga sem suporte, resultados clínicos II médio prazo. Rev Bras Cir Cardiovasc 1996: 11 (3):

A experiência cinlrgica adquirida nos 2 primei-ros anos aprimorou a técnica cirúrgica at"al e a incidência de insuficiênc ia valvar importante, hoje despre:dvel.

A melhora clínica, ecocardiográfica, assim como a perspectiva da manutenção dentro da normalida-de das cavidanormalida-des ventriculares, mostra que este tipo de substituição valvar mitral é promissor.

A análise ecocard iográfica no acompanhamen-to dos pacientes com prótese mitral porcina sem suporte mostrou, ao exame bidimensional. aspectos morfológicos semelhantes ao da valva mitral nativa. proporcionando a comparação com as próteses mecânicas e biopróteses já existentes.

A "Stentless Mitral" é superior às próteses caro diacas convencionais usando os parâmatros descri· tos na Tabela 8. Observa·se textura normal das cúspi· dos, com excelente mobilidade, abertura e coaPtação. O encurtamento sistólico do "novo ãnulo· mitral é evidente, tanto quanto a preservação da função contrátil do ventrrculo esquerdo mantendo·se a gOlo metria ventricular.

A análise ao Dopplormostrou suticiência na maior~ das próteses: a incidência de regurgitação leve é semelhante à encontrada após as plastias mitrais. e a evolução mostrou estabitidade da mesma

A área efet iva da prótese mitral estimada ao

pressure nó/Ir time, planimetria ou, pela equação de

continuidade. mostrou-se excelente e sempre supe-rior à das próteses convencionais.

Dentro dos seis primeiros meses de seguimen· to. houve nítida diminuição dos volumes SistÓlico e diastólico tinais no ventriculo esquerdo, com cons· tante melhora dos Indices de função sistólica (aci· ma de 30%)

Dentro destes t08 pacientes cuja substituiçiio mitral lo i realizade com e · Stentless Mitral", tS pacientes 1iveram suas próteses tratadas pelo pro· cesso anticalcificante No-Reac1

e são parte de estudo prospectivo de substitutos valvares tratados com a técnica do glutaraldeído convencional e do processo anticalcificante No-React T ...

CONCLUSÃO

O implante da "Stentless Mitral" provou ser tecni-camente reproduzívet e. embora a incidênCia de reoperações nos dois primeiros anos desta experi-ênCia tenha Sido significativa, é hoje um procedi· menta cirúrgico bem estabelecido

As vantagens hemodinâm icas encontradas fo· ram: redução do diAmetro das cavidades atrioventri· culares , gradienteS negligenciáveis e melhora da função ventricular na maioria dos pacientes.

(6)

Vrandeoic MO, Gonliio Filho 8, Fanlini F A, Martins Jr, i C, Oliveira M H, AvelarS

°

S, Oli"elraO, Vrend.cio E, Vrendecic E, Pauta

~4S~~~~~ A - Valva milral heter610ga sem .u~rte: resultados clínicos a médio prazo, R9vBras CirCardiovasc1996; 11 (3):

I

ABCCV44205.3031

Vrandaoic M O, Gontijo Filhc 8, Fantini F A, Martins Jr. I C. Oliveira M H. Avelar SO S, Oliveira O. Vrandeclc E,VrandecicE.PaulaoSilvaJA·Helemlogousmilralslenllossvalvo : mid'lermclinicalresulls, RBV

Bras CirCsrdiovsscl996; 11 (3):148·54

ABSTRACT: The concepl 01 roplacing disease<l mitral valvo with porc ine mitral stenUess valve attowed lo addresslhe·idiosyncrasy'"oltheleltvenlricularllowandconlraclilily.FromMarch9210D""emb0r95.10B pelienl.hedlheirmilralvelvesrepl""edbyslanllessmilralvalves,TheiragovaJiedlmmlllo65year.(mean

35.22 ,. 14.98). There were 67 (62%) females and 41 (3B% ) males. The predominant ethiologywas rheumatic

hólartd isoasa94(e7%)cascs.lollowedbyaprcstheticdyslunclion6(S.6'1.} casas. myxomatousdisease 5 (4.6%) cas6S,inlactive andocardili s 2 (1.9'Y. )case5andischemicl es io nl(O.9 '1.)cllse ,26(24. 1'Y. )pahnts had mrtral stenosis, 24 (22.2%) mitral regurgi1ation and lhe remaining 58 (53 .7%) mixed lesions; 2 1 .3% ol1he

palientshadpreviousopenheartoperation •. Thegreatmajorityoftheoperatedpalients(87,2 'f. ) wereln

funclionalclasslllandIV(N"'H").Associat"dprocedur<iS w~ r u p e r formedin9 ,3 %(10)oflh.cases

Re.u II.: Hospital mortality occurred in 7 (6.5% ) patient~ non valvad related wilh exception 01 ono whom

devaloped ea~y .ndocarditi • . 01 the 101 remaining 3 requimo reopel8tions. In !wo due to valved SilO mismatch

andl dueto papillary muscle tGar. 01 the 98 fGmaining patients, 2 ware Iost Icloflow·up. 96 patients hava l)ean lollowed lor 3,2 t045 months, Ouring lha lateloltow·up Ihiri wire six (6.25% ) dealhs . 01 thi 3 pati"nts with lateprosthalicendocardilis.2hadth eir valves replacea wilhstandardbloprcsthuls , wilhonodealh .Thethlrd paUentexpiredoolorereoperation.Thelatodea1hpatient(mitralinsufficiar\Cy)diedearlyafterreopemlion.Tha

other3patlentsexpired: 1 duetom~ocardialinlarction, 1 auelosuokaar>d I withpancroatitis

L-'ereope,,'lont:The'aweraI2patianrsreopereted.inBduetomitralregurgilationwithonodealh,in 2duelodecreueolthemilralvalvearea.pnd2lateendocarditiswi lhonedealh

CurranlCUnlc.1 FOUow.up: BOpat lentsarabalngcurrantlyfotlowQd . Theecodoppleroardlographlc

studias hav9 shown 63 palienl . with MOrmalluncticn in g mit,al stanUass valvas . 15 with mild but stabla milral

regurgltallonandrwowithmductiononthemitralvalveareabylhopressurehalftime.lnetlbutrwo.seriol echocerd iographio sfudi M heve shown improvement in the leU venlricular funclion. wilh decrease!! end sy.tolicandenddlastollovolumes

Conclulion: Porcine mitral .tenHes. valves have sOOwn bettor per1crmanco, aro hemodynamicaly superiorwithgrealerpossibilityolmainlaining normalvenlricularsilaandfunction, Althoughthis study showedadistinc!"learningcurvo" relatedtothenewpro<iuclandtechniquo,thosecanbeovercomobytraining andlo llowingcurrenldescrlbedoperativetechnique

Mitral valve, surge ry, clinical rosults. Haart valva., prosthase s, clinical results 8ioprostheses

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