INSTITUTO
DE
GEOCIÊNCIAS
O
COMPLEXO
METAMORFICO
BONFIM
sETENTRtoNAL (euADRtLÁTERo
FERnírERo,
MINAS
GERAIS):
LITOESTRATIGRAFIA
E
EVOLUçÃO
GEOLóGICA
DE
UM
SEGMENTO
DE
CROSTA
coNTINENTAL
DO
ARQUEANO.
Maurício Antonio
Carneiro
Orientador:
Prof.
Dr. Wilson TeixeiraTESE
DECOII,TISSÃO JULGADORA
DOUTORAMENTO
nome
Dr.
W.Teixei_raU^
G^;
agg. Presldente:
Examinadorec:
Dr.
M.M.Pimentel
Dr.
A. C.ArLur
b.
.I . H. D.Schorscher
Såo
Pa uloDEPARTAMENTO DE GEOLOGIA GERAL
pRocRAMA
DEpós-cnaouaçÃo
EMcEoeuíurca
EGEorEcro¡¡¡ct
o coMpLEXo ryrETnuónnco
BoNF¡M sETENTRToNAL(ouADRtLÁreno
FERRIFE-RO, M¡NAS GERAIS): LITOESTRATIGRAFIA E EVOLUçAO GEOLOGICA DE UM SEGMENTO DE CROSTA
CONTINENTAL DO ARQUEANO.
TESE DE DOUTORAMENTO
MAURICIO ANTONIO CARNEIRO
DEDALUS-Acervo-lGC
I lililt Iilil ililt llil ilIil ilil ilil ilil lltil Iilil ilil til ilil
suportarem bravamente
o
inverno deo
coMpLEXo
METAMónnco
BoNFtM
sETENTRIoNAL
(ouADnllÁreno
FEnníreno,
MTNAS
GERAIS):
LITOESTRATTGRAFTA
E
EVOLUçAO
GEOLOG|CA
DE
UM
SEGMENTO
DE
CROSTA
CONTINENTAL
DO
ARQUEANO.
INDICE GERAL
íruorcr
Dos
rEMAS
... ItNDtcE DOS
ANEXOS
...v
INDICE DAS
TABEI-AS
... VlNDlcE DAS
FIGURAS
... vtrNDtcE DAS
FOTOS
...x
INDICE DAS
FOTOMICROGRAFIAS
... XIRESUMO
XIIIABSTRACT
...
xv
AGRADECIMENTOS
XVIIí¡¡o¡cr
Dos
TEMAs
1.1
-
Consideraçõesgerais
11.2
-
Objetivoe
áreapesquisada
... 51.3
-
Localizaçãoe
acessos
... 71.4
-
Aspectos fisiográficos, ocupação geográficae
malhaviária...
...71.5
- Metodologia
91.5.1
-
Consulta bibliográfica...
101.5.2
-
Mapeamento
101.5.3
-
Análises petrográficase a
classificaçãoutilizada
... 141.5.4
-
Litogeoquímica
141 .5.5
-
Geocronologia
151.5.5.1
-
GeocronologiaK/Ar
151.5.5.2
-
GeocronologiaRb/Sr
... 161.5.5.3
-
Geocronologia U/Pbem
zircáoe
titanita
... 17CAPíTULo
2.
coNTEXTo GEoLóGIco
2.1
-O
2.2-O
Craton do São Francisco Meridional
21
21
23
2.3
- As
unidades litoestratigráficasde
Herz
(1970)para
o
complexometamórfico do Quadrilátero
Ferrífero
... Zs 2.3.1-
Domo de Bonfim (de acordo também com Simmons 1968)...272.3.2
-
Gnaisses SouzaNoschese
... 27 2.3.3-
Granito (sic) AlbertoFlores
... 292.3.4
-
ComplexoBação
Zg2.3.5
-
Granito Gnaisseltabirito
... 29 2.3.6-
Granodiorito EngenheiroCorreia
...-... Zg2.3.7
-
ComplexoMoeda
292.3.8
-
Granito Gnaisse do ComplexoMoeda
... gO2.3.9
-
Granodiorito porfirítico do ComplexoMoeda
... 302.4
- As
unidades litoestratigráficasde
Schorscher (1988; 19g1;
1992),Schorscher
et al.
(1982) parao
complexo metamórfico do QuadriláteroFerrífero
gO2.5
-
Sumário do contextogeológico
... gzCAPíTULo
3 - o
coMPLEXo
METAMÓRFIco
BoNFIM
SETEN-TRTONAL
... 343.1
-
Seqüência litoestratigráfica do Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional... 343.2
-
Características gerais do Complexo Metamó¡fico Bonfim Setentrional3.2.1
-
Limitese
contatosgeológicos
... 3G3.2.2
-
Feições geológicasinternas
... gB3.2.2.1
-
Foliaçäomilonítica
.... 393.2.2.2
-
Zonas decisalhamento
... 403.2.2.3
-
Corposintrusivos
... 42 3.2.2.4-
Xenólitos
... 4g 3.2.2.5-
Supracrustais
...M
3.3
-
Petrografiadas
unidades litoestratigráficasdo
Complexo MetamórficoBonfim Setentrional
...
...M
3.3.1
-
Gnaisses AlbertoFlores
... 453.3.1.1
-
Local tipoe
distribuiçäo
... 463.3.1.2
-
Textura
483.3.1.3
-
Mineralogia...
S03.3.1.4
- Metamorfismo
513:3.2
-
AnfibolitosParaopeba
... 513.3.2.1
-
Local tipoe
distribuição
... Sz3.3.2.2
-
Textura
533.3.2.3
-
Mineralogia...
533.3.2.4
- Metamorfismo
553.3.3
-
Gnaisses SouzaNoschese
... 563.3.3.1
-
Local tipoe
distribuiçäo
... 573.3.3.2
-
Textura
583.3.3.3
-
Mineralogia...
583.3.3.4
- Metamorfismo
603.3.4
-
TonalitosSamambaia
... O03.3.4.1
-
Local tipoe
distribuição
... O23.3.4.2
-
Textura
623.3.4.3
-
Mineralogia...
æ3.3.4.4
- Metamorfismo
Oo3.3.5
-
AnfibolitosCandeias
.... 663.3.5.1
-
Local tipoe
distribuição
... Oo3.3.5.2
-
Textura
673.3.5.3
-
Mineralogia...
673.3.5.4
- Metamorfismo
Og3.3.6
-
GranitosBrumadinho
693.3.6.1
-
Local tipoe
distribuição
... 693.3.6.2
-
Textura
703.3.6.3
-
Mineralogia...
703.3.6.4
- Metamorfismo
733.3.7
-
Metadiabásios Conceição deltaguá
...,.... T33.3.7.1
-
Local tipoe
distribuição
... 7A3.3.7.2
-
Textura
7A3.3.7.3
-
Mineralogia...
7O3.3.7.4
- Metamorfismo
T63.3.8
-
Diabásios Santa Cruz...
... 773.3.8.1
-
Local tipoe
distribuição
... Z73.3.8.2
-
Textura
783.3.8.3
-
Mineralogia...
7g3.3.8.4
- Metamorfismo
813.4
-
Sumário litoestratigráfico do Complexo Metamódico Bonfim Setentrional ... 81CAP|TULO
4
.
LITOGEOOUÍMICA4.1
-
Fundamentos gerais ...4.1.1
-
Mobilidade dos elementos químicos no intemperismo 4.1.2-
Mobilidade dos elementos químicos no metamo¡fismo 4.1.3- Critérios
discriminantesna
seleção
de
dadoslitogeoquímico
4.2
-
Litogeoquímica do Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional4.2.1
-
Litogeoquímicadas
unidades máficasdo
Complexo MetamórficoBonfim Setentrional
...
924.2.1.1
Avaliaçãodo
conteúdogeral
de
K2O,
Rb,
HZOe
CAZ
dasunidades máficas do Complexo Metamõrfico Bonfiñ' Setentrionãl ... 93
4.2.1.2
-
Diagramas de variação...
... 944.2.1.3
-
Classificaçãogeoquímica
das
unidades
máficasdo
complexoMetamódico Bonfim Setentrional
...
... 100Classificação geoquímica segundo Le Bas ef a/.
(1986)
... 100-
Classificação geoquímica segundo De La Roche etal.
(1980)-
Classificação geoquímica segundo lrvine & Baragar (1971)-
Classificaçäo geoquímica segundo Winchester & Floyd (1977)A
Natureza basálticae
os
processosde
cristalizaçäo das unidadesmáficas do Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional ...
-
Testandoo
caráter basálticodas
unidades máficasdo
ComplexoMetamórfico Bonfim Setentrional ...
4.2.1.4.2
-
Testandoo
processode
cristalizaçäodas
unidades máficas doComplexo Metamórfico Bonfim Setentrional
4.2.1.5
-
O
Padrão geoquímico
das
unidades máficasdo
Complexo85 estudo 85 86 86 88 91 4.2.1.3.1 4.2.1.3.2 4.2.1.3.3 4.2.1.3.4 4.2.1.4
4.2.1.6
-
Naturoza lectônicae
petrogenéticadas
unidades máf¡cas doComplexo Metamórfico Bonfim
Setentrional
... 1154.2.1.7
-
Sumário litogeoquímicodas
unidades
máficasdo
Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional...,...
...-.-... 1234.2.2
-
Litogeoquímicadas
unidades félsicasdo
Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional...
... 1244.2.2.1
-
Resultadosanalíticos
... 1244.2.2.2
-
Diagramas devariaçáo
... 1264.2.2.3
-
Classificaçäogeoquímica
das
unidades félsicasdo
Complexo Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional...
... 1404.2.2.6
-
Sumário litogeoquímicodas
unidadesfélsicas
do
Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional,....,...
... 144CAPíTULO
5
-
GEOCRONOLOGTA
... 1455.1
-
O acervo geocronológico do QuadriláteroFerrífero
...,.,....,.... 1455.1 .1
-
Geocronologia l(iAre
Rb/Sr emminerais
... 1465.1.2
-
Geocronologia Rb/Sr em rochatotal
...
... 1475.1.3
-
GeocronologiaPb/Pb
... 1495.1 .4
-
Geocronologia U/Pb emminerais
... 1505,2
-
A interpretaçäo geocronológica do Craton do Sáo Francisco Meridional ...1525.3
-
Geocronologia doComplexo
MetamórficoBonfim
Setentrional: Resultados obtidos...
... 1545.3.1
-
Geocronologia dos Gnaisses AlbertoFlores
....,....,.,....,....,... 1555.3.1.1
-
Geocronologia U/Pb em zircões...,
... 1555.3.1 .2
-
Geocronologia Rb/Sr em rochatotal
... 1565.3.1 .3
-
Geocronologia K/Ar em biotitas...
... 1585.3.2
-
Geocronologia K/Ar dos AnfibolitosParaopeba
...,... 1605.3.3
-
Geocronologia dos Gnaisses Souza Noschese ... 1615.3.3.1
-
Geocronologia Rb/Sr em rochatotal
... 1615.3.4
-
Geocronologia dos TonalitosSamambaia
...,..,....,... 1625.3.4,1
-
Geocronologia U/Pb em zircõese
t¡tanitas...
... 1635.3.4.2
-
Geocronologia Rb/Sr em rochatotal
... 1645.3.4.3
-
Geocronologia K/Ar em b¡otitas...
... 1655.3.5
-
Geocronologia dos AnfibolitosCandeias
... 1665.3.6
-
Geocronologia dos GranitosBrumadinho
... 1675.3.6.1
-
Geocronologia U/Pb em zircões...
... 1675.3.6.2
-
Geocronologia Rb/Sr em rochatotal
... 1685.3.6.3
-
Geocronologia l(/Ar em biotitas...
... 1695.3.7
-
Geocronologia dos Metadiabásios Conceição de ltaguá...,...,...,... 1705.3.8
-
Geocronologia dos Diabásios SantaCruz
...,...,... 1715.4
-
Discussäo integradados
resultados geocronológ¡cosobtidos
no Complexo Metamórf¡co Bonfim Setentrional...
... 1716
-
EVoLUçÃo
cEoLóctcA
...
...1836.1
-
O
paradigma crustal doArqueano
... 1Bg6.2
-
Origeme
evoluçãoda
crosta arqueanado
Quadrilátero Ferrífero:evidências
a
partir do Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional ...,.. 184 6.3- A
evolução geológica do Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional nodecorrer do
Proterozóico
... 193 6.4-
O
modelo geotectônicodo
Craton
do
São
Francisco Meridionalrevisitado
... 196cApíTULo
z
-
suMÁRto
... 1997.1
-
Súmuladas
características geraisdas
unidades litoestrat¡gráficas doComplexo Metamórfico Bonfim
Setentrional
... 1gg 7.1.1-
Gnaisses Alberto Flores...
... 199 7.1.2-
AnfibolitosParaopeba
... 2OO7.1.2
-
Gnaisses SouzaNoschese
... 2017.1.4
-
TonalitosSamambaia
... 2O27.1.5
-
AnfibolitosCandeias
...,... 2087.1.6
-
GranitosBrumadinho
... ZO47.1.7
-
Metadiabásios Conceiçáo deltaguá
...,... 2Os 7.1.8-
Diabásios Santa Cruz...
... 206 7.2-
Evoluçáo geológica do Complexo Metamórf¡co Bonf¡m Setentrional ... 206CAPíTULo
I
-
REFERÊNC|ASBtBLtocRÁFtcAS
...2oeíruorce
Dos
ANEXos
1.1
-
Mapa de pontos do Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional ...,... (Envelope) 1.2-
Mapa geológico do Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional ... (Envelope) 1.3-
Resultados geoquímicose a
norma CIPWdas
rochas máficas doComplexo Metamórfico Bonfim Setentrional
...
... 2261.4
-
Resultados geoquímicose a
norma CIPWdas
rochas félsicas doComplexo Metamórfico Bonfim Setentrional
...
... 290INDICE
DAS
TABELAS
Tabela 2.1
-
Grandes unidades litoestratigráficas do Craton do São FranciscoTabela 2.2
- A
classificaçáo Herz ( 1 970) paraos
gnaissese
granitóides docomplexo metamórfico do Quadr¡látero
Ferrífero
...,... 26Tabela 3.1
-
Seqüência litoestratigráfica
do
Complexo Metamórfico BonfimSetentrional
...,... 35Tabela
4,1 -
Resumo geoquímicodas
suítes
máficasdo
ComplexoMstamórfico Bonfim Setentrional
...
... 92Tabela
4.2
-
Razões médiasde
alguns elementosde
potencial iônico intermediáriodas
suítes
máficasdo
Complexo Metamórfico BonfirnSetentrional
... 98Tabela
4.3-
Resumo geoquímico
das
suítes
félsicasdo
ComplexoMetamórfico Bonfim Setentrional ...
Tabela
4.4
-
Parâmetros químicosde
Barker (1979) paraa
definição detrondhjemitos
....,....,... 192Tabela
4.5
-
Composições químicas reprosentativas,de
alguns gnaisses doArqueano para comparação com os Gnaisses Alberto
Flores
...,... 133Tabela
5.1
-
ldades
isocrônicasRb/Sr
no
âmbitodo
Cratondo
SãoFrancisco Meridional, de acordo com Teixeira (1985) ...,... 148 Tabela 5.2
-
ldades UiPbno
âmbitodo
Quadrilátero Ferríferode
acordocom Machado et a/. (1
989b)
... 151Tabela
5.3
-
Resultadosanalíticos U/Pb
de
rochas
do
ComplexoMetamórfico Bonfim Selentr¡onal
...,...
...,.,... 157Tabela
5.4-
ResultadosRb/Sr
das
unidades félsicas
do
ComplexoMetamórfico Bonfim Setentrional
....,...
...,... 1SgTabela 5.5
-
Resultados K/Ardas
unidades litoestratigráficasdo
ComplexoMetamórfico Bonfim Setentrional
...
... 160ít'¡o¡ce
DAs
FTGURASFigura
1.1
-
Principais traços geológicosdo
Cratondo
São
FranciscoMeridional (modificado de Marshak & Alkmim 1989) ...,... 4
Figura
1.2
-
Contexto geológicodo
QuadriláteroFerrÍfero
e
adjacências (modificadode
Marshak&
Alkmim 1989)
identificandoa
porçáosetentrional
do
Complexo Metamórfico
Bonfim
(retânguloquadriculado) investigada neste
trabalho
... 6 Figura1.3
-
Acessose
malha v¡ár¡ada
regiãodo
Complexo MetamólicoBonf¡m Setentrional
...
... gFigura 2.1
-
Os diversos complexos metamórficos informais (1)e
a
seqüênciasupracrustal
(2) do
QuadriláteroFerrífero,
que
compreende osFigura 2.2
-
Distribuiçãodas
unidades litoestratigráf icasde
Herz (1970) naregião do Complexo Metamórfico Bonfim
e
adjacências ... 29Figura
3.1
-
Geologiado
Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional e adjacências, de acordo como
mapa geológicodo
IGA (1982), FolhaBrumadinho 1:50.000
(Simplificado)
... 37Figura 3.2
-
Diagramasde
isofreqüência das principais estruturas iectônicasdo
Complexo
MetamórficoBonfim
Setentrional,plotadas
emêstereogramas de igual área (Schmidf Lambert), polo inferior ...
40
l
Figura
3.3
-
_Classificaçãoquímica das
unidades félsicasdo
ComplexoMetamórfico Bonfim Setenûional segundo
o
diagramaAnortita-Àlbita-
lOrtoclásio de O'Connor (1965) mostrando
o
campo dos tonal¡tos(A),
.granodioritos
(B),
quartzo monzonitos(C),
trondhjemitos(D)
egranitos
(E)...,.
...48
l
Figura
3.4-
Classif¡cação química dassuítes
máficasdo
ComplexoMeta-mórfico Bonfim Setentr¡onal segundo
a
proposta de De La Roche efa/.
l(1980; com as modificações de Bellieni ef a/. 1
981)...
... SzFigura 4.1_
-
Diagramasdas
razõesde
proporção moleculardas
suites
jmáficas do Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional ..,...
90
rFígura 4.2
.-
Diagramas de variação (SiO2 uersus óxidos) paraas
suítesmáficas do Complexo Mètamórficio Bonfim Setentiional ... 95 Figura 4.3
.
-
Diagramas de variação (SiO2 versus elementos traços) paraas
Isuítes máficas do Complexo Mêta-mórf¡co Bonfim Setentriónai ...
gO
i
Figura 4.4
-
Diagramasde
variação para alguns_ elementos e/ou razõesde
:
elementos _de potencial iônico intermediário
das
suítes
máficas doComplexo Metamórfico Bonfim Setentrional
...
...99
l
Figura
4.5
-
Classificaçãogeral
das suítes
máficasdo
ComplexoMetamórfico Bonfim Setentrional,
de
acordo coma
propostade
LeBas et a/. (1986)
.,...
...101
iFigura
4.6
- _ Classificaçãogeral
das suítes
máf¡casdo
ComplexoMetamórfico Bonfim Setentrional
de
acordo como
diagrama ÁFM,segundo
a
proposta de lrvine&
Baragar (1971) ...,... 103Figura
4.7
-.
Classificaçåogeral
das suítes
máficasdo
ComplexoMetamór{ico Bonfim Setentrional segundo
a
propostade
Winchester&
Floyd (1977)Figura 4,8
-
Diagrama TiO2 versusZr
para assuÍtes
máficas do ComplexoMetamórfico Bonfim- Setentrional
...
..., 1 1OFigura
4.9
-
DiagramaTiO2
versus AlcO.¡ paraComplexo Metamórficõ Bonfim Setántñonãl ... 111
as
suítes
máficas doFigura 4.10
-
Padrão geoquímicoda
composição média dassuítes
máficas do. Complexo Metamórfico Bonfim Seientrional, normalizados pelosFigura 4.11
-
Padráo geoquímicoda
composição média dos elementos de terras rarasdas
suítes
máficasdo
Complexo Metamórfico BonfimSetentrional, normalizados pelos valores
do
condritode
Masuda eta/.
(1973)
...
1 15Figura 4.12
-
Padrões geoquímicos médios dassuítes
máficas do Complexo Metamórf¡coBonfim
Setentrionalpara
comparaçãocom
alguns envelopesde
variaçãode
padróes geoquímicosde
ambientes tectônicos modernos (adaptadosde
Pearce 1982; 1983;1986
e.
Pharaoh&
Pearce 1984)...
... 117 Figura 4.13-
Padróes geoquímicos médiosdos
el€m€ntosde
tenas raràsdas
suítes
máficasdo
Complexo Metamórfico Bonfim Setentrionalpara
comparaçãocom
alguns
padrões basálticos arqueanos efanerozóicos de Condie (1981)
...
... 12OFigura 4.14
-
DiagramaTi
yersusZr
(modificado Pharaoh&
Pearce 1984)das
suítes
máficasdo
Complexo Metamórfico Bonfim Setentrionalpara
comparaçäocom
algumassuítes
máficas selecionadas deambientes geológicos
semelhantes
... 122Figura
4.15
-
Diagramas de variação (S¡O2 versus óxidos)para
as
suítesfélsicas do Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional ...,... 127
Figura 4.16
-
Diagramas de variação (SiO2 versus elementos traços) para assuítes félsicas do Complexo Metarñórfico Bonfim
Setenfiohal
... 128 Figura 4.17-
Classificação geral das suítes féls¡cas doComplexo
Meta-mórfico Bonfim Setentrional,
em
termosde
aluminae
alcalis, deacordo com
o
diagrama de Maniar&
Picolli (1989) ... 130Figura
4.18
-
Classificaçãogeral
das suítes
félsicasdo
Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional, segundoo
diagramaAFM
deacordo com
a
proposta de lrvine&
Baragar (1971) ... 131Figura
4.19
-
Classificaçãogeral
das suítes
félsicasdo
ComplexoMetamórfico Bonf¡m Setentrional de acordo com
a
prospostade
DeLa Roche et a/.
(1980)
... 134 Figura 4.20-
Padrão geoquímicoda
composição média dassuítes
féls¡casdo
Complexo Metamórfico Bonf¡m Setentrional, normalizados pelos valoresdo
padrão ORG (granitosde
cadeias oceânicas)de
acordocom Pearce et a/.
(1984)
... 135 Figura 4.21-
Padráo geoquímicoda
composição média dos elementos deterras raras
das
suítes
félsicasdo
Complexo Metamórfico BonfimSetentrional, normalizados pelos valores
do
condritode
acordo comMassuda er a/.
(1973)
... 137Figura 4.22
-
Padrão geoquímico médiodos
elementosde
terras raras das suítes félsicas do Complexo Metamórfico Bonfim Setentr¡onal para comparação com alguns padrões arqueanose
pós- arqueanos de altoFigura 4.23
-
Padrão geoquímico médio dos elementosde
terras raras dassuítes
félsicasdo
Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional paracomparação
com
alguns padrões arqueanose
pós- arqueanos debaixo Al2O3, de acordo com Condie (1981)
...
,...,.,... 139Figura 4.24
-
Padráo geoquímico médio dos elementosde
terras raras dassuítes
félsicasdo
Complexo Metamórfico Bonfim Setontrional paracomparaçåo com alguns padrões
de
granitose
quartzo monzonitosarqueanos
e
pós-arqueanos de acordo com Condie (1981) .,... 140 Figura4.25
-
Envelopede
variaçãode
padrões geoquímicos médios dealguns granitóides
do
Fanerozóico, classificadosde
acordo com,oseu
ambiente tectônico (adaptadode
Pearceef
a/.
1984), para compaçãocom
o
padrão geoquímicodas suÍtes
félsicas doComplexo Metamórfico Bonfim
Setentrional
... 142Figura 5.1
-
Histograma das idades aparent€s l(/Are
Rb/Sr
em
minerais,no
âmbitodo
Cratondo
São
Francisco Meridional Modificado deTs¡xeira
&
Figueiredo (1991)...
... 146 Figura5.2
-
Esboço geológicodo
setor
Meridionaldo
Cratondo
SãoFrancisco, adaptado
de
Machado Filhoef
a/.
(1983)e
Teixeira &Figueiredo (1991)
...
... 153 Figura5.3
-
Diagrama concórdia U/Pb paraum
monocristalde
zircáo (Z)dos Gnaisses Alberto
Flores
... 156 Figura5.4
-
Diagrama isocrônico Rb/Srem
rochatotal
paraos
GnaissesAlberto
Flores
... 158 Figura5.5
-
Diagrama isocrônico Rb/Srem
rocha total paraos
GnaissesSouza Noschese
...
... 162 Figura5.6
-
Diagrama concórdia U/Pb para zÍcóes(Z)
e
titanitas(I)
dosTonalitos
Samambaia
... 163 Figura5.7
-
Diagrama isocrônico Rb/Srem
rochatotal
paraos
TonalitosSamambaia
... 165Figura
5.8
-
Diagrama concórdiaU/Pb
para
zircões(Z)
dos
GranitosBrumadinho
... 168Figura
5.9
-
Diagrama isocrônico Rb/Srem
rochatotal
paraos
Gran¡tosBrumadinho
... 169Figura 5. 10
-
Diagrama isocrônico Rb/Sr em rocha total construídoa
partirdo
coniunto integral
das
razões
¡soÎópicas
das
unidadesl¡toestratigráficas do Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional ... 178
Figura 5.11
-
Diagrama isocrônico Rb/Sr em rocha total para algumas razóesisotópicas selecionadas
a
paftir
dos
GnaissesAlberto
Flores(cÍrculos);
Gnaisses
Souza Noschese
(quadrados); TonalitosFigura 5.12 .- Diagrama isocrônico RbiSr em rocha total para algumas razões
isotópicas selecionadas
a
partir
dos
Gnaisies
Alberto
Flores(ckculos); Tonalitos Samambaia (losangos)
e
Granitos Brumadinho(cruzes)
...
... 1gOFigura 6.1
-
Quadro s¡ntético tentat¡voda
evolução geológica arqueana da crosta continentale
seqüência vulcano-sedimentar (Supergrupo Riodas
Velhas)do
QuadriláteroFerrífero,
a
partir
dos
reóultados obtidosno
Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional, inspirado emTarney ef a/. (1976); Ellis (1992)
e
Ettis&
Maboko (1992) ... 1 91Figura 6.2
-
Configuração tectônica anterior(A)
e
posterior(B)
à
extensäo crustal ocorridano
Quadrilátero FerrÍfero, segundo Marshaket
a/.(1ee2)
...
... .te4íruo¡ce
DAS
Foros
Foto 3.1
-
Aspecto geralde
uma zona de cisalhamento NS sinistral (S^.r )instalada nos cnaisses Souza Noschese (ponto JG1; Anexo I . ì I ' ' ..1 .. . .. . , .. .. . SS
Foto
3.2
-
Bandamento félsico/máfico (S,.,)dos
Gnaisses Alberto Florestransposto pela foliação
de
cisalhämentoNS
(S,.,a1), gerando umnovo
e
delgado bandamento mineralógico (ponto Dj6;' Anéxo 1.1)
...,.. 41Foto 3.3-..-
A
foliação milonítica (Sn..1; sinistral) impressanos
GnaissesAlberto
Flores
(Ponto DJ8;"Añexo
1.1),
apresentando p€quenas dobras apertadasno
canto direito superiordâ
foto
e
trunôacia porum dique do Granito
Brumadinho
... 42Foto
3.4
-
Aspectogêral
de
uma zona
de
cisalhamento instalada nosGnaisses Souza Noschese
e
constituída por milonitos (s./.) alterados(Ponto Kl12; Anexo
1.1)
...
... 49 Foto3.5
-
Diquede
Anf¡bolito Candeias lntrusivono
Tonalito Samambaia(Ponto ML8; Anexo 1
.1)
... 44Foto
3.6
-
Diquede
Granito Brumadinho enca¡xadonos
Gnaisses AlbertoFlores
e
apresentando xenólitosda
rocha encaixante (ponto DJ8;Anexo
1.1)
... ...,. 45Foto
3.7 -.
Lajedode
Gnaisses Souza Noschese apresentando xenól¡tosgnáissicos cinzentos, semelhant€s
às
bandas máficasdos
GnaissesAlberto Flores (Ponto lH15; Anexo i
.1)
... 46Foto
3,8
-
Bandamento mineralógico félsico/máfico (Sn)característ¡co
dosGnaisses Alberto Flores (Ponto FKB; Anexo
ì.i)
... 47Foto
3.9
-
Aspecto geral dos Anfibolitos paraopeba, mostrando fragmentosboudinados
pela
de
cisalhamento (S,"a1)dos
Gnaisses AlbertoFlores (Ponto ILS; Anexo
1.f)
...:..:....:...,.
... 59 Foto 3.10-
Aspecto geral dos Gnaisses Souza Noschese, no seu focal tipoFoto 3.11
-
Aspectoígneo dos
Tonalitos Samambaia, exibindo texturafanerítica média
a
grossa, caracte rizadapor
cristais subédricos emais raramente euédricos de plagioclásio (Ponto MN10; Anexo 1 .1) ... 61
Foto
3.12
-
Aspecto porf¡ríticodos
Metadiabásios Conceiçåode
ltaguáexibindo textura ineqüigranular
...,.,...
... 74íruolce
DAS
ForoMtcRocRAFtAS
Fotomicrografia
1.1
-
Feições geraisdos
zircõesde
algumasdas
unidadesfélsicas do Complexo Metamórfico Bonf¡m Setentiional. ... 19 Fotomicrograf¡a
3.1
-
A)
Textura granoblásticaa
xenoblásticados
GnaissesAlberto
Flores,
mostrandocristais
anédricosde
plagioclásio emicroclínio,
com
quartzo anédrico ¡ntersticiale
leitos
de
biotitacastanha (aumento de 26 vezes).
B)
Mesma feição sob polarizadoresdescruzados (Ponto DJ8; Anexo
1.1)
... 49 Fotomicrografia3.2
-
A)
Textura nematoblásticaa
granonematoblástica dosAnfibolitos
Paraopeba, caracter¡zadapor
le¡tos
alternados
econstituídos
por
cristaís subédricosa
anédricosde
hornblenda eplagioclásio, com quartzo
e
minerais opacos int€rsticiais (aumento de26
vezes).B)
Mesma feiçãosob
polarizadores descruzados (pontolJ12; Anexo 1.1)
...
... 54 Fotomicrografia3.3
- A)
Textura
granoblásticados
Gnaisses SouzaNoschese, caracterizada
por
cr¡stais anédricosa
subédricos demicroclínio, plagioclásio
e
quartzo, com leitos de biotitae
moscovita(aumento
de
26
vezes).
B)
Mesmafeição
sob
polarizadoresdescruzados (Ponto AJ6; Anexo
L1)
...,... 59Fotomicrografia
3.4
A)
Textura hipidiomórfica dos Tonalitos Samambaia,caractefizada
por
cristais euédricos subédricosde
plagioclásio com microclínioe
quartzo intersticiais (aumento de 26 vezes).B)
Mesmafeição sob polarizadores descruzados (Ponto MN8; Anexo 1 .1) ... 63
Fotomicrografia
3.5
A)
Textura
granonematoblást¡cados
AnfibolitosCandeias, caracter¡zada por cristais subédricos
e
poiquiloblásticos de hornblenda(com
inclusóesde
ptagioclásio, mineràisopacos
e quartzo)e
cristais subédricosa
anédricosde
plagioclásio intersticial(aumento
de
104
vezes).
B)
Mesma
feiçáo sob polarizadoresdescruzados (Ponto MN6; Anexo 1
.1)
... 68Fotomicrografia
3.6
-
A)
Textura hipidiomórficados
cranitos
Brumadinho, caracterizadapor
cristais anédricosa
subédricosde
microclínio eplagioclásio, com quartzo
e
biotita interst¡cial (aumento de 26 vezes).B)
Mesma feição sob polarizadores descruzados (Ponto BL4; Anexo1.1)
...
... 71 Fotomicrograf¡a3.7
-
A)
Textura intergranular roliqu¡ardos
MetadiabásiosConceição
de
ltaguá
caracterizadapor
cristais
ripiformes de plagioclásio, com pseudomorfos uralitizados de clinopiroxênioe
cristaisde hornblenda biotita intersticiais (aumento de 26 vezes).
B)
MesmaFotomicrografia
3,8
-
A)
Textura intergranulardos
Diabásios Santa Cruzcaracterizada
por
cristais ripiformesde
plagioclásio,com
crista¡s anédricos coroníticos de clinopiroxênio (maioreJ detalhes na microfoto3.9)
e
minerais opacos intersticiais (aumentode
104
vezes). B)Y::::
::::::
:::
::i::::::::::
:::::::i:::
î::i:
l1-':
il::
lll
^
Fotomicrografia 3.9-
A)
Clinopiroxênio coroníticoe
uralitizado (com inclusõesde opacos) dos Diabásios Santa Cruz mostrando bordas
de
reação,constituídas essencialmente
por
anfibólioverde,
com
a
málrizfeldspática (aumento
de 26
vezes).
B)
Mesma feição
sobRESUMO
O
Complexo Metamórfico Bonfim é um segmentode
crosta continental situado a oesteda
serrada
Moedae a
sul da serra dos Três lrmãos, no euadriláteroFerrífero
em
Minas Gerais.A
partirdo
mapeamento geológico ¡øalizadona
porçáosetentfional deste complexo (escala 1:25.000), constatou-se
a
presençade
uma grande variedadede
rochasde
natureza predominantemonte metamórf¡cae
subordinadamenteígnea.
Em continuidade,a
realizaçãode
estudos petrográficos (241 seções delgadas), geoquímicos em rocha total (67 análises envolvendo elementos maiores, menores, traçose
terras raras)e
geocronológicos (52 determinações radiométricas em mineraise
rochas, pelos métodos UiPb, Rb/Sre
(Ar),
permit¡u agruparos
litotipos mapeadosem
oitounidades litoestratigráficas.
Tais
unidadessão
aqui
informalmente designadas deGnaisses Alberto Flores, Anfibolitos Paraopeba, Gnaisses
souza
Noschese, Tonalitossamambaia, Anfibolitos candeias, Granitos Brumadinho, Metadiabásios conceiçáo de
Itaguá
e
Diabásios Santa Cruz.A
evoluçáo geológica deste complexotem
início no
Arqueano Médio(3'2 Ga)
e
foi
constatada atravésda
herança isotópicau/pb
nos z¡rcões dos Gnaisses Alberto Flores, por meiode
uma discórdia envolvendo um núcleo (com 2920 Ma)e
oseu
sobrecrescimento(com 2772
+ 6
Ma).
Entretanto,esta
evoluçáo estáparticularmente relacionada
ao
Arqueano superior, quando foram geradosos
Gnaisses AlbertoFlores
(com idade u/Pb mínimade
2920 Ma)e,
principalmente, no decorrerde
um
grande evenlo tectôno{ermalde
fácies anfibolito,de
2]B
Ga
atrás, aqui designado informalmentede
Rio das
velhas.
No
decorrerdeste
evento,a
crostacont¡nental preexistente
no
âmbitodo
complexo Metamórfico Bonfim setentrional (e.g. Gnaisses Alberto Flores, Anfibolitos Paraopebae
Gnaisses souza Noschese) foi invadidapor um
magmatismo cálcio alcalino (Tonalitos Samambaia)e,
provavelmente,por
um outro magmat¡smode
características químicas compatíveis com magmas andesíticose/ou
tholeíticos (Anfibolitos Candeias). Nesta mesma época,teve
lugar também umvulcanismo ácido, mas que é encontrado particularmente nos domínios
do
supergrupoRio das
Velhas.
Este
cenário geológicoé
sugestivode
um
ambiente tectônicosemelhante
às
margens continentaisativas.
Encerrandoa
evolução goológica do Arqueano superiortem
lugarum
outro magmatismo félsico,que
foi
responsável pelaNo decorrer
do
Proterozóico êste complexofoi
retomado tectonicamentee
invadido por dois novos magmatismos básicos. Esta retomada tectônica ocorreu sobcondições
de
fáciesxisto
verde essencialmente.por
causa disto,os
seus
sistemasisotópicos K/Ar e/ou, principalmente, Rb/sr esräo acusando rejuvenescimentos parciais
e/ou incompletos. Assim sendo,
as
suas idades aparentesKAr
e/ou errocrônicas Rb/sr distribuem-sedo
Proterozóico lnferiorao
proterozóico superior.os
dois magmatlsmos básicos, por sua vez, estão representados pelos Metadiabásios Conceiçáode
ltaguá, comidades aparentes
l(Ar
(em hornblenda primária)de I,0
Ga,
e
pelos Diabásios santacruz'
de
idade
desconhecidamas
correlacionáveisa
outros
magmatismos do Proterozóico Superior no âmbito do euadrilátero Ferrífero.De
acordocom
êstes
resultadoso
Complexo Metamórfico Bonfim setentrional constitueo
limite
orientalda
província
Arqueana Divinópoliscom
o cinturáo Mineiro,de
idade Transamazônica. Nos setores marginais dêsta província, aexemplo da regiäo êstudada, os sistemas isotópicos Rb/sr
e
KlAr foram rejuvenescidosABSTRACT
The
Bonfim Metamorphic Complex (BMC) constitutesa
segment of cont¡nental crust whichis
limited eastwards and northwards by the serra da Moeda andserra dos
Três lrmãos, respect¡vely,in
euadriláteroFerrífero
(eF),
state
of
Minas Gerais' withinthe
northern portionof the
BMC, eight lithostratigraphic units (most of them metamorphosed ones) wer6 identified throughby
meansof
geological mapping on1:25,000 scale,
All
of
the
abov€units were
also
characterizedon
rhe
basis
ofpstrographical studies (241
thin
sect¡ons), whole rock geochemistry(67
maior, minor,trace
and
REE analyses),and
u/pb,
Rb/srand
l(Ar
geochronology(52
mineral andwhole
rock data).
These
units were
informally named:Alberto Flores
Gneisses,Paraopeba Amphiboliles,
souza
Noschese Gne¡sses, samambaia Tonalites, candeias Amphibolites, Brumadinho Granites, conceiçãode
ltaguá Metadiabases and santa cruz Diabases.Geological evolut¡on
of
the northern BMC started atc.
g,2B Ga ago, as suggested fromone
inheritedu/Pb
zircon componentage
encounteredin
the
Alberto Flores Gneiss,of
trondhjemit¡c composition. However,lhe
BMCis
mostly rolatedto
LateArchean during which the above gneiss originate
d, al
2.g2 Ga ago (evidenced from its U/Pb zircon core age). One overgrowth from this zircon yieldedan
ageof
2,772t
6Ma. Based
on the
geological ¡nferences, boththe
paraopeba Amphibolites and Souza Noschese Gneissalso
developed, duringsuch
a
periodof
time
(2,92
2,77
Ga).Further on, the continental crust was ¡ntruded by the calc-alkaline Samambaia Tonalites,
as
evidenced fromu/Pb
zircon and titanites agesor z,7ïo
+31-2 Ma. Also related to this epochis
the 2,772r
6
Ma acid volcanism whichis
foundin the
Rio das Velhas supergroup,in
QF. contemporaneously, andesitic and/or tholeiitic magmatism took place (candeias Amphibolites),as
suggestedby
their geological associat¡on with samambaia Tonalites.The
overall
described evolut¡onarysetting
is
consistentwith
the occurrenceof a
major
2,78
Ga
tectono-thermal amphibolitefacies
event
¡n
theinvestigated area, here informally named Rio das Velhas.
The
above geological evolutionof
BMC together w¡ththe
geochemical and radiometric dataare
consistent witha
modelof
active continental margins, duringthe
Late Archean time. Th¡s Archean evolution finishedby
intrusionof
the
Brumadinhoconsidered
as
a
key-markerfor the
Late Archean georogicar evorutionof
the
area,because they truncate
the
NS shear foliation whichis
recordedin
the
Alberto Flores Gneisses.During
the
proterozoic,the
northern BMC was intrudedby two
d¡stinct
basic
magmatism.The
basic rocks
are
representedby
conceiçáode
rtaguáMetadiabases
(l(Ar
hornbrende ages aroundr,0
Ga), andthe
santacruz
Diabasês. The latter (not dated) are here tentatively correlated with basic dikes
of
Late proterozoicage (c. 0,6 Ga; U/pb age), in
eF
region.The
invest¡gatedarea
was
arso
reactivated, duringthe
proterozoic, under greenschist metamorphic condit¡ons. Becauseof
this metamorphic overprintingboth
the
isotopic K/Ar and/or Rb/sr rock-systemsof
the
northern BMC yierded uncompreteresetting. consequently, the investigated rocks exhibited scattered apparent
l(Ar
mineral ages and/or Rb/Sr ages, in the range 2,1 _ 1,0 Ga.Finally,
on
paleogeographical basis, the geochronological scenarioof
the northern BMC may correspond to the eastern sector of the Divinópolis Archean provincein
relationto
the
adjacent Transamazônico MineiroBelt
eastwards,at
southern säo Franciscocraton.
As
pr¡or
mentioned specialry withinthis
marginarsector
of
the Divinópolis province(le.
northern BMC)the
¡sotopicRb/sr
rock-systemsand
K/ArAo
concluir-seum
trabalhodesta
natureza,que
desenrolou_se poralguns
anos,
inúmerassão
as
entidadese
pessoasà
agradecer, Contudo, por esquecimentosde
última hora, corre-seo
risco de faltarà
esta consideração. portanto, gostariamos de agradecer, de maneira generalizada,a
todos qus,de
uma forma oude outra, estiveram conosco
no
decorrer destes anos. Nãosó
em
virtudedos
aspectos profissionais, relacionadosà
orientaçäo, financiamento, sugestöese
críticas- mas também no convívio diário dos cumprimentos, sorrisos
e
incentivos.Todavia,
não
seriajusto
de¡xar,neste
cômodo anonimato, algumas instituiçõese
pessoas que foram fundamentais nesta empreitada, Agradecemos, portanto,ao
Departamentode
Geologiada
Escolade
Minasda
universidade Federalde
ouro Preto,à
Diretor¡ade
Ensinoe
à
coordenadoriade
pesquisae
pós-Graduação daUFOP,
ao
Conselhode
Pesquisado
Cursode
Mestradodo
Degeo/EM/UFOp, à cAPEs-PlcD,ao cNPq
(Processos 4o.ss741}-s-cL, 41oo64lgo-4-Gl),ao
tnst¡tuto deGeociências
da
universidadede sáo
pauro,ao
convêniousp-BrD,
ao
centro
dePesquisas Geocronológicas da universidade de
são
paulo, ao centrede
Recherche emGéochimie lsotop¡que
et
en
Géochronologieda
lJnivers¡tédu
euébecà
Montreat, ao Governo canadensee à
GEosoL.
semo
apóio financeiro destas instituiçóes e/ou de sua infra-estrutura tecnológica nada teria sido possível.Agradecimentos especiais, porém, sáo devidos
ao
professor Dr. Wilson Ïeixeira por sua orientação geral, apoioe
entusiasmoà
todas as fases do proieto.Além destes, gostaríamos de agradecer também:
Aos
Professores Nuno Machado (Geotop/UaAM); Mário Figueiredo, lan Macreath, Hans schorscher, Koji Kawashita, B.B. Brito Neves, Gergory szabo, caetanoGiuliani, silvio Vlack, Rômulo Machado, coriolano Neto, Francisco Alves, Maria Ângela
candia
e
Moacir coutinhodo
lnstitutode
Geociênciasda
universidadede são
paulo;Newton Gomes, Fernando Arkmim, Marco Fonseca, rssamu Endo
e
Farid chemare(atualmente
na
unisinos)do
Departamentode
Geologiada
Escolade
Minas da universidade Federalde
ouro
preto. Todos eles contribuíram tecnicamente, através de críticase
sugestões mas, principalmente, ousaram suportaras
inúmerase
intermináveis discussões geológicas.I
..J
I
I
i
l
I
Aos ex-arunos e/ou monitores José Antonio
coffeia
Trev¡san(Rorinha), Mário sérgio Gomes
de
Faria (Matão), Hermínio NariniJr.
e
José Arves Rodrigues (ZezÌnho), seráque
esquecide
arguém?Todos
eres
quebraram mu¡tos gna¡sses,
anfibolitos, granitóides
e
carregaram "muita pedra" enquantodescansavam
nas
fér¡as, carnaval, páscoa, efc, etcAo corpo técnico dos raboratórios por onde passamos: Liriane petroniflo, José
E.
Gouveia, Margarida Martins, lvone Sonoki, Helen Sonoki,Key_
Sato,
Décio Rosas, Paulo Firho,Artur
onoi,
warter sproessere
claudio
comerrattido
cpGeo;Reinald Lapoint do ceotop/UeAM/Montreal.
Ao
pessoarda
¡nfra-estruturado
rG/usp,
especiarmenteà
Maf¡stera severino
e
cida
Bezerrada
Bibrioteca; sônia vieirado
Xerox; craudio Hoppe
equipeda
setor
Laminação; Jaimede
souza Marcosda
Fotografia; DartorM.sirva
do
setor Gráfico, Karina Vancini do setor de pubricaçóese
Francisco Firho do setorde Desenho.
Aos amigos residentes
em
Montrear: Ardoe
Vanda Grossi (atuarmenteem
Ouro Preto), Bonalde
Rilene Cavalcante, Marcose
Wania prado;aos
am¡gos e
vizinhos
de
sáo
Pauro: Josée
sirvia Lima, Rafaere
sueri Fonseca, Robertoo
Rosana silva, José
e
sônia Meslnik, José Robertoe
cecíria
Tornatori (euemdisse
quø vizinho paul¡stano não existe? Epar mas
o
Limaé
mineiro,
a
sôniaé
de Araraquara Bem, deixa isto pra lálll).Aos
nossos colegasdo
curso
de
pós-graduaçäodo
lnstituto dêGeociências
da usP,
especiarmentea
Luiz RogérioB.
Lear, José Maria Fifiipini, Giana
M. Garda, Edilton Santos
e
Ângela B. Menezes.Finarmente,
aos
propr¡etár¡os rura¡se/ou
ravradoresde
Brumadinho e regiäo, destacandoo
Senhor Maur¡lo Ma¡a, pela hospitalidade,informaçóes, comida e sem esquecer' é claro, dos saborosos cafezinhos com queijo mineiro
e
das qu¡tandas típicas daquele inesquecivel torrãoMuitíssimo obrigado
a
todos...,J
'|t
1
P's'
-
Agradecimentos ao OEEL-
centrode
Editoraçáo EretrônicaGeologia
da
UFOP,e à
sua funcionária, Zélia Alfenas, pela ed¡ção;e
ao
Chefedo
lCAPíTULO
1
-
TNTRODUçÃO.
Apresentam-se, neste capítulo, as razóes
e
os objetivos quenortea-ram
a
execução desta tese, relacionadaà
l¡toestrat¡grafiae
evolução geológicade
um segmentode
crosta continentaldo
Arqueano doQuadrilátero Ferrífero em Minas Gerais. Situa-se
a
região pesquisadano contexto geográfico da porção meridional do Craton do Sáo Fran"
c¡sco. D¡scutem-se as diversas metodologias empregadas, sumarizando
os seus procedimentos técnicos e a bibliografla especializada.
1.1
-
CONSTDERAçOES GERA|S.Variados tipos
de
rochas arqueanas1.1, com idade superiora
2,5
Ga, têm sido encontrados em todosos
continentes. Elas sãoos
principais componentesli-tológicos
das
regiões cratonizadasdas
Américas, Groenlåndia, Europa Setenlrional (Escudo Báltico), África Meridional, Ásia (Chinae
india), Austráliae
Antártica.Como
o
período Arqueano compreende maisde
4O 0kda
existênciatotal
do
planeta,seria
razoável encontrarum
considerável registrode
toda
evoluçáocrustal deste período. Entretanto,
a
ocorrênciade
rochas comprovadamente anteriores a 3,0 Gaé
relativamente rara.Citam-se
neste
restritocírculo,
por
exemplo, algumas rochas da Groenlåndia-
3,8 Ga; Zimbabwe-
3,6 Ga; Canadá (Labradofl-
3,6 Ga; Austrália-
4,2 Ga; Antártica-
3,93 Gae
Brasil (Bahia)-
3,4Ga
(O'Nions&
Pankhurst 1978; Froudeef a/.
1 983; Compston&
Pidgeon 1 986; Kinny 1986; Blackef a/.
1986, Martinet
a/,1991).
Esta
situação, deficienteno
conhecimento geocronológico,afora
as1'l
'
A subd¡v¡são e nomenclatura do período Arqueano, cons¡derada neste trabalho, é, bas¡camente, aquela de Hârr¡son& Petetman (1980), que têm a segu¡nte distrlbuição: pré,Arqueano
(4,5
3,9 ca); Arqueano lnferior(3,9
3,3 Ga)i Arqueano Superior (3,3 - 2,5 Ga), No entanto, alguns autorês (e.g, Goodwin 1991i Brito Neves o¡ a¿ lSgO) lêm lim¡ladodeficiências
no
campoda
geoquímica isotópica, têm suscitado inúmeras indagações arespeito da natureza dos processos tectôno-magmáticos vigentes no Arqueano.
Neste sentido, tem sido advogado, por exemplo, que grande parte da crosta terrestre gerada até
3,5
Ga, tambémfoi
destruída nesta mesma épocar.2. Estadestruição generalizada decorreria
da
própria natureza composicionalda
crostae
das condições geodinâmicas muito específicas daquela época (e.g. Abbott&
Hoffman 1984; Condie 1989a). lsto é: alto f luxo térmicoe
grande mobil¡dade tectônica superf icial.Teria concorrido, neste processo evolutivo,
um
modelo similarà
tectô-nicade
placas moderna (e.9. Condie 1 989a, Wilks 1988; Ellis 1 992)1.3. Neste caso, osfragmentos crustais cristalizados na superfície
do
planeta eram, rotine¡ramênte, subduc-tados no manto.O
material refundido produzia, por sua vez, um novo diferenciado queera
rapidamente levadoe
cristalizadona
superfície
do
planeta (e.9. Windley 1984 (p,61-65); Wilks 1988; Condie 1989a).E
isto assim fo¡, sucessivamente, atéo
limiar de 3,0 Ga atrás. Por estaépoca,
os
mecanismos atuantesjá
estariam mais modificadose o
processo destrut¡vo perdiao
ímpeto inicial. Deste modo, as massas crustais rsmanescentes aglutinavam-se com maior freqüênciae
tinhainício,
portanto,a
consolidação das mais antigas platafor-mas estáveisdo
planeta (ver, por exemplo, um amplo painelda
evoluçåo arqueana emGoodwin 1991).
Não obstante, quer posicionando-se
a
favorou
contraos
modelos uni-formitaristas(ou
quase uniformitar¡stas),o
que
definitivamente sobressaidos
registroscrustais do Arqueano é
a
sua significativa dualidade petrográfica. Esta dualidade estáre-presentada por um lado, por grandes volumes
de
rochas granitó¡des s./. (ou gnaisses),de
composição trondhjem ítica-tonalítica-granodiorítica(suíte
TTG, Jahnet
a/.
1981; 1988). Por outro, estassuítes
TTG associam-seà
espessas seqüênciasvulcano-sed¡-mentares, nas quais
a
contribuição mais notável é um vulcanismo máf ico-ultramáfico. Esta associaçáo reconhecida, sem exceção, em todos os cont¡nentes, tem sido rotineiramente1'2 - Se grande parlê dos reg¡stros crusta¡s, gerados a pad¡r dos primórd¡os da ex¡stência do planeta até o Arqueano,
foram deslruidos prêcocemente, a ovolução crustal do Proterozóíco contribuiu pâra lim¡lá-los ainda mais. Cabalmente, a
presença de rochas arqueanas retrabalhadas e/ou metamorfizadas no inter¡or dos c¡nturões dobrados do Prolerozóico, como éo caso, por ex6mplo, de vár¡as situações do próprio Craton do São Francisco (e.9. Cordanr & Br¡lo Neves 1982; Teixeira & F¡gueiredo 1991), comprovam este lato.
denominada de "Terrenos Granito-Greensfone" (TGG) 1.4.
No Brasil, as ocorrências mais significativas dos terrenos
granito-greens-tone estão espalhadas pelos Cratons Amazônico
e
do
São Franciscol.s. Destacam-se, entre outras, aquelasdo
Parâ (e.9. Serra dos Carajás), Bahia (e.9. Serrinha)1'6e,
parti-cularmente,
a
região conhecida como Quadrilátero Ferrífero, situadana
porção meridio-nal do Craton do São Francisco, em Minas Gerais (Figura L1).Todavia, um exame rápido na Figura 1.1 revela que
a
unidade litoestra-tigráfica predominante na porção meridional do Craton do Sáo Francisco é formadanota-damente por rochas da
suíte
TTG. Esta unidade, porém, permanece indivisaê
tem re-cebido variadas denominaçöes: Terrenos Granito-G¡eensfone (Mascarenhasef a/.
1984), Terrenos Migmatíticos-Granulítícos, Graníticose
Granito-Gree nstone näo diferenciados (lnda etal.
1984), Complexos Divinópolise
Barbacena (Machado Filho et a/. 1983).Neste sentido, é
lícito
afirmar queo
conhecimento geológico acerca dasuíte
TTG (ousuítes
TTGs) do Craton do São Francisco Meridional encontra-se, ape-nas, arranhado. As razões d¡sto são sobejamente conhecidase,
tèm sido raríssirnas, as contribuições para minimizartal
deficiência.A
não ser por trabalhosde
naturezaessen-cialmente petrológica (e.9. Gomes 1985; 1986; Gomes
&
Müller 1987), radiométr¡ca (e.g.Cordani
et a/.
1980a,b;
Teixeira 1985; Machadoet
a/.
1989b)ou de
síntesesregio-nais (e.9. Machado Filho
et
a/.
1983),a
crosta siálica arqueanado
Cratondo
SãoFrancisco Meridional permanece quase desconhecida.
Contudo, uma exceção deve
ser
destacada. Embora, Guimaráeset
a/.(1967) tenham chamado atenção
para
d¡ferentestipos
de
rochasda
suíte
TTG(gnaisses e/ou granitóides evolutivamente distintos) no Quadrilátero Fenífero, é
o
traba-lho
pioneirode
Herz (1970) que apresenta, pela primeira vez, um panorama geral da1'4 - Contudo, mantendo-se ao largo dâ polêmica acerca da antocedência da crosta máf ica-ulrramáf¡ca (seqüências grcenstone) sobre a crosta siálica desles terrenos, uma conclusão geral, que lem sido levânlada alravés de variados exper¡mentos, diz respeito a or¡gem das rochas da suile TTG. Ta¡s rochas derivar¡am-se da fusão parcial do rochas málicas, do tipo oclogilos ou granada anl¡bolilos (Jahn el a¿ 1981; Cond¡e 1986i '1989a; Manin 1987; Bâpp ot a/, 1991). Assim, a evoluçáo crustal do Arqueano estaria relac¡onada, obviamenle, à produção e destruição de uma crosta pr¡mil¡va
de nalureza máfica e/ou uttramál¡ca.
15 - O conce¡to geológico e a exlensão territor¡al destas entidades geotectônicas, no âmbrlo deste lrabalho, eslá de
acordo com as propostas de Almeida 1977 e 1978,
16 - Contudo, exislem polêmicas a respe¡lo da ìdade do g¡eenstons belf de Serrinhâ, na Bahia, e da natureza (s.s.)
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Figura 1.1
-
Principais kaços geológ¡cosdo
Cratondo
São Francisco meridional(modificado de Marshak & Alkmim 1989). 1
-
Contatos geológicos;2
.
Empurrões;3
-Limite do Craton;
4
-
Supergrupo São Francisco;5
-
Supergrupo Espinhaço; 6e7-Cinturóes móveis brasilianos;I -
Complexo metamórfico 1.7 com retrabalhamentobrasi-liano;
9
-
Seqüências supracrustais tfp¡cas do Quadrilátero Ferrífero (Supergrupo Riodas Velhas
e
M¡nas);10.
Comploxo metamórfico do Craton do Säo Franciscomeridio-nal.
Porém,
se
depoisde
Herz (1970)o
conhecimento geológicoa
respeitoda evolução siálica
do
Arqueano no Quadrilátero Ferrífero nãofoi
acelerado, uma situa-çáo oposta prevaleceuem
outras reg¡ões similaresdo
planeta. Contribuíram para isto,definitivamente, algumas descrições clássicas
de
regiões chavesdo
Arqueano mundial (e.9. Glickson&
Sheraton 1972; Anhaeusser 1973; McGregor 1973; 1979; Myers 1976;17 - O lermo Complexo ft¡etamórf¡co é aqui ulilizado, no sentido de Eysinga (1970), Sohl (1977), Hend€rson et al
(1980), Pêtri el al (1986a; b), para compreender uma unidade litoestratigráf ica constituida por rochas pertencentes a
mais de uma classe genética (e.g, melamórficas, Ígneas o sed¡mentares). A predominância de um determinado t¡po petrográlico constitui o adjetivo quafificador do complexo (e.9. Complexo l\relamórf¡co, Complexo lntrusivo, êtc.), que deve
vil acompanhâdo de uma rêlerência geográllca, para siluar a sua área de ocorrêncìa. O lefmo comp¡exo equivâlê a grupo