DETERMINAÇAO 1\'UMnRlCA DA TAXA INTERNA DE RETORNJ: CONFRONTO f}mU~ os ALmRrIMJS DE BOOLDING E DE wrLD
CLOVIS DE FARO
1
CONFRON'rO ENTRE OS .ALGORITMOS DE BOULDING E DE WIL01
2 Clovis de Faro
Maio de 1983
1/ Agradece-se ao patrocinio do PNPE
CONFRONTO ENTRE OS ALGORIT?-10S DE BOULDING E DE WILD
1 - Introdução
Considere-se um projeto c~r~cterizado pela se-qt1ência, com ao menos uma variação de sinal, de fluxos de cai xa lIquidos {aO,al/ ... ,a
n}, onde, sem perda de generalidade, aO<O e an~O. S0ndo i >-1 uma taxa de juros cujo perIodo co-incida com o intervalo de tempo entre fluxos de caixa consecu tivos, defina-se a funç~o valor atual associada ao projeto:
n
V(i):::
r
j:..:O
a. (l+i)-j
J (1)
Para a avaliação econ5mica do projeto conside rado, um dos crittrjos lnais populares é o da chamada taxa in-terna de retorno. Por este critério, sendo i* uma taxa de
-
*
juros que anule a funçao atual, i.é. V(i )=0, taxa esta cha mada de eficiência marginal do capital ou taxa interna de
re-torno, e sendo r uma certa taxa de juros icrnaca para compara çao, o projeto será considerado como economicamente viável se
i *> r.
unicidade de
A par de certos requisitos de existência e de
.*
1. I bem como de consistência com o chamado
méto-do méto-do valor atual, como discutiméto-dos em de Faro e Mello e Souza (1975) e de Faro e Soa~es (1976), a implementação do critério da taxa interna de retorno resume-se, então, ao problema da
-1
determinaç~o de i* 0 equivalente â busca ~a5 raizes positivas
do polinômio
n
F(x) =: l:
j·::O
(2)
um problema que, em ge1.',31, para 11> 4 , 50 pode ser resolvido rXJr
métodos iterativos. Dcmtre estes, além do cónfiável, mas le!!
to, m&todo da bisscç5~vide de Garros Santos (1982) ,pgs.46-48, destaca-se o chamado algoritmo d(! Nowton--Raphson, c. f. de Bar
ros Santos (1982, pgs. 62-74) e Henri.ci(l964, pgs. 77~86) .Est.e último, embora eficiente, nem sempre é apl icável, pois que sua convergência exige certas condjções de monotonicidade e de
aus5ncia de mudança de concavidade de F(x) no intervalo rel~
vante.!/
As deficiências dos métodos C'Jássicos tem leva-do a que, para a finalidade prec!pua de dElerminaç~o nurn~rica
de i*, tenham sido propostos vários méb)(;()~:; ':speclf:lcos. Den,· tre estes, além de fórmulas aproximadas pdr,--:; cc':'tos casos pa,!: ticulares,como as discutidas em de Faro (1981 e 1982) e
Hawawini e Vara (1982), salientam-se os algoritmos respectiv~
mente propostos por Boulding (1936) e por '\'!i ld (1976).
o
propósito do presente trabalhoé
o de oonfront ar os d01S · a gorI mos 1 ~t esp0cl.1COS .. +" • c ta os. Assim, na i d segun d a
seção ~ apresentado o algorItmo de Boulding. O algoritmo de Wild
é
descrito na terceira sf:'ção, que contém também uma com paração entre os dois procedimentos. A quarta seção aprese.!!11
No contexto de detcrminaç~o de taxa interna de retorno, o uso do algori.!=. no de Newt.on-Raphson parece ter sido ori.gina1Irente sugerido fOr Fisherta algumas considerações teóricas. Os resultados de uma inves t.igação Cllpírica constituCffi a qu.inta sf'Ção. Fir:al rn("nte , na sexta se-çâo são resumidas as principais conclus6cs do estudo efetuado.
2 - 2._.A~~<?Eí~~~_ Bo_~~]~~!.~
Há ma.i.s de quarenta anos atrás, Boulding (1936) desenvolveu o conceito de centro temporal,
a
partir do qual construiu um procendimento, dito ser geral, para a determina-çio num&rica da taxa interna de retorno i* associadaã
um da do projeto. Entretanto, apesar de interessantes caracterlstl cas, tal procE-~dimento parece ter sido quase que completamente negligenciado pelos estudiosos do assunto. Assim, a não ser na literatura alemã, no trabalho Witten e Zimmermann (1977), não encontramos nenhuma referência moderna sobre o assunto que fa ça menção ao algorItmo de Boulding.2.1 - O conceito de ~entr~~~oral
Dado
o
projeto {aO' aI'." otan}' defina-se as seqü~ncias de beneficios {bO' bl, •.• ,b
n
} e
de custo{cO' c1,···,cn}, a ele associadas, de tal forma que:
e
c.
=
)
se a. )
>
°oJ
se a. <
J
j
=
O,I, •••,n
{-a
j , se a j < O1
j=
\ O ,
se a.>O
J-0,1, . . . ,n
(3 )
(4 )
Então, observando-se que a.=b.-c.,j=O,l, •.. ,n, ) J )
projeto em causa se for verific3da a seguinte igualdade:
n
V
b (1*).:: j~O t b. ) (1+i*)-j c. (l+i*)-j J
- V
e (i*) (5)Por outro lado, denotando-se por T
b e por Te os respectivamente chamados centros temporais de benefícios
e
de custos, tem-se, por definição, que devem ser tais que:
T
(l+i*)
b
Vb(l*) -
Vb(O) (6)e
T
(l+i*) c Vc(i*).:: Vc(O) (7)
Dividindo-se (6) por (7) e tendo em vi.sta (~),
decorre que:
(l+i*)Tb - Tc
=
Vb(O)(8)
V c (O)
ou
l!{T -T )
i*
=
(Vb(O)!Vc(O» b c - 1 (8' )Isto ~, a expressa0 (8') indica que, se forem conhecidos os centros temporais de benefIcios e de custos, P.Q demos determinar a taxa interna i*. Porém, em principio, is-so não parece ser de grande ajuda, pois que T
b e Tc só podem ser determinados se conhecermos i*.
2.2 - Justi.ficativ.~_hc~lrística do a1gorItmq
o
princIpio do procedimento consiste em determi nar aproximações para Tb e Tc ' Isto posto, o emprego de (8') fornece uma aproximação para i*.
Tomando a taxa i corno variável, defina a função
I
T - j
H. (1) -] . J j \ . - r J- '] 1) b
cuja derivada com respeito a i
5:
T --
j-l
Hj (1) ::::: (Tb -j) bj (1+i) b
(9)
(10)
En t2io, dado que H. (O) ::: b. e ll! (O) ::::: (T
b- j) b. ,
J J J )
segue-se que, desenvolvendo-se H. (1)
J em s6rie de Maclaurin e desprezando-se os tLrmos do s~gundo grau,0m i,cm diante, pode-mos escrever;
(111
Lego tcncs eIn vista a (6), segue-se que, em ter mos aproxim.3dos:
n n
E b .
r
( l + (T. -. j ) i*
J -- }:
j:.::O J " D j'-"Ob.
J (12)
Por conseguinte, desde que i*1 O, podemos dedu-zir de (12) a seguinte aproximaç~o inictal T
b
para o centrol
t 1 d t. [ . . . 1
empora e Den(~ 1.elOS:
n n
I:
ib./
j=O - J
I:
j=O
b. J
Similarmente, temos tamb6m a .3proximaçio:
---_ ..
_--n jc./ l: c.
J j=O )
(13 )
(14 )
1/ O caso onde i* ::::: O é trivial, p:>is que ent.-3o o valor exato da taxa inter
- na
é
sinalizado pelo f0to de que nA partir de (13) e de (14), e fazendo uso (8 1
) , determina-se então uma primeira aproximação il para
de
'*
1 •
Se IVb(i
1)- Vc (i1 )
I
<6, onde 6>0, e tão pequeno quanto sequei ra,õ
a toler~ncia prê-fixada para o valor atual, i1 serã to
mada como aproximação final. Caos contrãrio, Boulding (1936) sugere que, partind0 de 11' se obtenha uma nova aproximação i 2" Para tanto, fazendo-se uso respectivamente de (6) e de
(7), defina as aproximaç6es T
b 2 e T c2 de forma que:
e
T
(l+i
1) c 2 Vc (11) =Vc(O)~> TC2
=
log(Vb (O)/Vb (i1»10g (l+i 1)
=
log(Vc (O)/Vc {i1»109 (1+i 1)
(15)
(16)
A seguir, entrando com as novas aproximaçoes em (8'), determina-se a segunda aproximação 12 pa ra a taxa interna i*. Se necessârio, repita-se, partindo de 1 2 ,
°
procedimento; e assim por diante.2.3 - Procedimento iterativo
Sumariando, uma vez conhecido i
1, e sendo 1k a
aproximaç~o obtida na k-~sima iteração, o algoritmo faz uso da seguinte recursão, para k
=
1,2, . . . :- T )
ck+1 - 1 (17)
onde
T - T
=
3 - AlgorItmo de Wi1d
Em um artigo publicado há nao mui to tempo atrás, no qual nao consta referência ao trabalho de Boulding, Wild
(1976) apresentou corno novo um procedimento para a determina çao da taxa interna de retorno. Tal procedimento, que também faz uso do conceito de centro temporal, completa-se em até 3 passos.
De acordo com Wild {l976~ o primeiro passo, que coincide com a iteração inicial do algoritmo de Bou1ding, for nece resultados no intervalo compreendido entre 69,3% e 99,95% do verdadeiro valor, sendo que em média chega-se a 91,4%. ~
também alegado que o segundo passo apresenta uma acuidade nédia de 99,1%, e que o terceiro e último passo provê uma acuidade média de 99,999%. Nada é dito quanto a existência de casos on de o procedimento não funcione.
Designando por
lk
a aproximação associada ao~-ésirno passo, tem-se: 19 passo:
1
=(V (O)/V (O» l/(Tb -Tc ) -11 b c 1 1
29 passo:
tome:
Sendo
(l
=
1-k
10g Nb (ik) /Va(~»
log(Vb(O)/Vc(O»
(19)
(20\
39 passo:
Determine
e tome como aproximação final
1*
(i
2
-1
1) 221 2-1
1-1 3
(22)
(23)
3.1 - Interpretação do algoritmo de Wild corno caso particular
do de Boulding
Corno iremos aqui evidenciar, a aproximação
fi-nal sugerida por Wild nada mais
é do que urna média,
provave~mente sugerida por alguma forma não-linear de interpolação,
dos resultados respectivamente obtidos nas 3 primeiras itera
ções do algorItmo de Boulding_
Como
jáapontado, ternos que
1
1
=
i
l
- Por outro
lado, de (17) e (18) decorre que:
log(l+i
k
)
= { }
log (Vb (O)
/VC
(O»
log(Vb(O)/ Vb(ik
» -log(Vc(O)/Vc(i k
»- ---'k
= 1,2, ... (24)log(Vb(O)/vc(O»
E de
(20),~ (21),ou
(22),tem-se:
( 25)
Logo, comparando-se (24) e (25), decorre ime diatamente que lk=ik também para k=2,3.Por conseguinte, o algoritmo de Wild não é realmente novo. Não só as aproxima-ções obtidas nos dois primeiros passos coincidem como as res pectivamente obtidas nas duas primeiras iterações do procedi-mento de Boulding, como a aproximação final de Wild
é
média dos resultados das três primeiras aproximações de Boulding.4. Desempenh~ dos Algoritmos
A análise ef(=:tuada na seçao anterior permite-nos concluir que, do ponto de vista teórico, só cabe efetivamente um estudo do algoritmo de Boulding. Entrct~nto, quanto ao aspecto computacional, é interessante que se inclua na inves tigação a aproximação final de Wild, pois que o uso desta p~ de, eventualmente, vir a acelerar o processo de convergência do procedimento devido a Boulding.
Deste modo, segue-se que sua aplicação nao deve ser feita
maneira indiscriminada, mas sim somente para projetos que aten dam a certos requisitos relativos ao crnpre~o do crit~rio da la xa interna, tais como discutidos em de Fa'~o e Soares (1976).
Assim, por exemplo, para o projeto {-lO,lS,-ti}, a aplicação do algúrjtmo de Boulding produzirá a seguinte ab-surda seqüência de aproximações: i
l=-O,2275, i2=-0,4033 e 10
i
3>2,7xl0 • Tal ~bsurdo é deVido ao f~to de que, para o pr~ jeto considerado, como se verifica facilmente, as raIzes refe rentes ao polinômio do segundo grau, definido por (2), são nú-meros complexos. Ou seja, no caso, inexiste a taxa intern3. \:~e
retorno.
Por outro lado, do ponto de vista prático, est~
mos usualmente interessados tão somente no campo das taxas de juros positivas. Isto acarreta um pos2tveJ ~roblema, pOis,por exemplo, se o proj eto considerado for do (tLlC _'namaremos do
"tipo Jean", i.e. com exatamente duas qüência de fluxos de caixa liquidos
variaçêcs de n e tal que E
j=O
sinal na se a. > O,
sabe-J se que, cf. Jean (19G8), existitrá exatamente urna solução
i* > O e outra em (0,-1). Deste modo,
é
possIvel que o algS! rItmo de Boulding venha a convergir para a raiz negativa, que nãoé
a que nos interessaria. Talé
o caso do projeto{-I, 5, -3}, cujas taxas interna negativa e positiva são, res pectivamente, i*l~ - 30,28% e i*2 ~ 330,28%. Para esteo
:p r
2
aproximaç~o i
1
= -
36,00, indicando assim converg~ncia para a t . 1raiz nega lva
Para projetos tais corno o do exemplo acima,uma possivel linha de aç~o ~ a de, fazendo uso do teorema de
Vincent, como discutido em de Faro (1983), delimitar inicial mente, com alguma precis~o, um intervalo que contenha a taxa positiva. ' A seguir, tomando-se como aproximaç~o inicial o ponto médio do intervalo, faz-se uso do algorItmo de
Boulding. No caso do exemplo considerado, dado que i*e(3,5), temos que tomando-se 1
1=4 o algoritmo de Boulding produziri a aproximaç~o 12
=
1,91; indicando ,-ússivel convergência para a raíz positiva desejada. Esta estratégia será comentada na seçao que relata nossa investigação empírica.4.1 - Análise Teórica
Do ponto de vista teórico, só cabe analisarfo! malmenle & converg~ncia do algoritmo de Boulding uma vez
as-segurada a existência e unicidade da tax,:'\ interna de retorno em todo o campo de significação econômica (definido por
i > - 1). Ora a priori, sem que se aponham condições adicio-nais, somente a classe dos projetos ditos convencioadicio-nais, que são aquc::l.e3 que apresentam uma única variação de sinal na seqfiência de fluxos de caixa líquidos, satisfaz os necessári-os requis.ttnecessári-os. Concentrando atenção à esta classe, propried~
des do a]g0Litmo de Eoulding serao apresentadas para dois ca sos particulares • .
1 Na realidad2, [XX1.e-se verificar que, já na terceira iteração, a apro~
a) a~
=
O, j == 1,2, . . . , n-l e a > OJ
n
Para este caso,
é
imediato que o valor exato da taxa interna de retorno é dada por:1 (26 )
Por outro lado, observando-se que T
=
'n eT
=
O,
b
l
cl
segue-se de (81
) que a primeira iteração do procedimento de Boulding produzirá exatamente o valor procurado i* dado por
(26) .
b) a. ~
O,
J j =: 1,2; ... , n
Temos agora a classe dos projetos ditos de in-vestimenta simples. Para e~ta classe,
é
mostrado formalmente no Apêndice A, de autoria de Paulo Klinger, que o algoritmo de Boulding produz uma seqüência de aproximações que converge para o verdadeiro valor i*.Para o caso geral de projetos convencionais I nao dispomos de resultados formais. Porém sendo corroborado por investigaç6cs empiricas efetuadas pelo nutor,
conjectura-... - 1
se que tambem existe convergencia.
Entretanto, ao menos quando se requer unicida-de da taxa interna unicida-de retorno somente no campo das taxas de
juros não-negativas,2 que costuma ser o caso de real interesse 1 A propósito, vejam-se os casos dos projetos P23,P24,P25,P26,
P58 P59,P60,P61,P62, P63,P64,P65,P66,P67,P68,P69, I .. • _
e
P70,li~tados no Quadro I da proxlma seçao.
prâtico, nem sempre o algorItmo de Boulding seri aplicivel • Isto
é,
podem ocorrer situações onde as expressões matemáti-cas que sao utilizadas não sejam definidas. De fato, ten do presente (13), (14) e (19), um caso de colapso formal do algorItmo de Boulding ocorre quandon
i: jb.
j=O
Jjc. J
. --_._~-- .:.:
----_._._--n L b.
j==O
Jn L
j==O
c.
J
(27)
Tal possibilidade
é
exemplificada pelo projeto cuja seqÜ~ncia de fluxos de caixa lIquidasé
{-1,5,5,11.Fa-•
zendo uso de (3) e de (4) I
é
ficil verificar que a relação'(27) é satisfeita. Assi~cmbora se trate de um projeto do t i po Jean, com a única taxa interna positiva sendo aproximada-mente igual a 482,84% por período (com a taxa negativa de cer ca de-82,84% por perIodo), o algorItmo de Boulding não
é
apl! cável, pois queo
valor numérico da primeira iteração fica in definido.Embora menos provável de ~contecer na pritica, devido a erros de aproximação, um outro caso de colapso de aI goritmo de Baulding ocorre quando, tendo em vista (20) ~
v
(O)c
Conquanto seja um exemplo artificial, o
do projeto {-lO,20,40,-32}, também do tipo Jean (com
caso
ir
=
-34,44% e i; =198,16%), ilustra tal possibilidade.Bastatomar ik
=
1.5 - Investigação Empírica
Tendo presente o apresentado em de Faro(1978),
excluiremos de nossa análise empIrica, para evitar duplicação',.
o caso dos projetos ditos de investimento simples. Para esta
classe, embora considerando somente as 3 primeiras iterações
do algorItmo de Boulding, e mais a interpolação de Wild, con~
tatou-se que, em média, e com menos esforço computacional, são
obtidas aproximações mais precisas do que via o emprego do
mesmo número de iterações do procedimento de Newton-Raphson.
Para fins de avaliação geral do desempenho do
algorItmo de Boulding, consideraram-se 86 diferentes projetos,
que são listados no Quadro I. Neste Quadro l i para cada pro
jeto, caracterizado por sua respectiva seqüência de fluxos de
caixa lIquidos, sao apresentadas suas distintas taxas inter-I"
nas de retorno, bem como suas multiplicidades.
No Quadro 11, para cada um desses 86 projetos,
sao fornecidos os valores numéricos obtidos nas 3 primeiras
iterações do algorItmo de Boulding e na interpolação de Wild,
bem como os respectivos erros percentuais com relação
à
úni-ca taxa interna positiva (ou com relação
à
taxa única, mesmo1 Devido ao fato Irencionado de que, do ponto de vista prátioo,
só
interes sam as taxas internas positivas, os projetos cx:nsiderados, à exceção -dos do tipo convencional, satisfazem senpre a corrliçãO n OE a. > •
N9 Pl P2 P3 P4 P5 P6 P7
P8
P9 PIO Pll P12 P13 P14 P15 P16 P17Pl8
P19 P20 P21 P22 P23 P24 P25 P26 p27CARACTERIZAÇÃO DOS PROJETOS
Projeto
Fluxo de Caixa {-2,2,2,-4,-4, 5,5,-6,-6,7,71 {-300,500,400,O,-300} {-300,500,400,-300,1001 {-300,0,400,-800,lOOO} {-300,900,-1200,O,3000} {-100,50,-50,100,-50,1501 {-lOO,-150,200,-lOO,2001 {-220,550,-320,10} {-lOOO,3010,-3030,102581 {-lOOO,1900,-2000,4400} {-10,60,-120,80} {-100,50,50,SO,-10,601 {-10,30,-10,SO} {-60,70,-20,240} {-80,40,-10,40,40,-101 {-450,-200,700,-60,2000,-501 {-100,-300,800,-300} {-500,250,1020,-lOOO,3920} {-200,400,-100} {-200,1200,-2400,1600} {-90,230,-100} {-100,50,200,-200,800} {-10,-20,-30,O,50,100,20,O,O,O,100} {-100,O,O,-200,500,O,O,O,O,O,O,IOO, 0,0,0,100,lOO,100,100,100,100} {-1000,-2000,-3000,0,o,-10000,500,SOO, 500,.500,500} {-100,-500,O,O,100,4001 {-2560,9600,-12640,7400,-3000,1250}
Taxa(s) interna(s)1 (%)
19,05 -29,49 e 118,15
110,95 19,68 114,72 20,34 8,04
-96,69;-15,19
e
61,88 210,00100,00 . 100,00(3)
32,00 218,00 100,00 -79,21
e
9,57 -97,50 e 58,43 -52,86e
32,63100,00 -70,71
e
70,71100,00(3) -44,44
e
100,00N9 P28 P29 P3"0 P31 P32 P33 P34 P35 P36 P37 P38 P39 p40 P41 P42 P43 p44 P45 p46 p47 p48 P49 P50 P51 P52 P53 P54 P55
QUADRO I (Continuação 1)
Projeto Fluxo de Caixa
{-640,1120,1160,-2350,-500,12501 {-100,400,-500,300,-700,500,21001 {-100,500,-700,300,-1000,600,24001 {-100,250,-200,300} {-300,350,-lOO,350,-100} {-800,400,-100,400,400,-lOO} {-110,40,40,40,-20,40,-lOl {-300,150,160,-20,100,-10} {-lOO,50,50,50,-20,601 {-100,70,60,-10,601 {-30,10,10,10,lO,-20,801 {-100,200,100,-300,1000} {-100,40,40,40,-10,50,-101 {-200,100,100,-10,100,-101 {-200,110,80,-10,100,-101
{-720,140, 140, 140,140,140,30,-20, 140,-20} {-720,140,140,140,140,140,30,-20, 140,140} {-500,1000,-4001 {-800,300,300,300,-200,300,-1001 {-1000,800,210,-20,830,-201 {-200,800,-900,7001 {-300,800,-1600,800,32001 {-300,-1800,2400,4000,-3200,-9600, 384001 {-150,240,-50,801 {-600,1300,-6001 {-200,600,-500,2001 {-100,600,-1300,1400,-1200,8001 {-800,600,2000,-800,16001
P56 {-40,130,-100,100,O,O,0,O,O,O,0,0,0, O,0,0,O,0,0,0,1000}
Taxa(s) interna(s) (%)
25,00(3) 132,84 126,25 120,94
-70,86
e
40,17 -79,21e
9,57 -73,87 e 7,69 -89,97e
13,0229,98 34,08 33,33 153,93
-79,98
e
17,98 -90,01e
17,32 -89,99e
15,51-85,53
e
4,007,70 -44,72
e
-64,37
e
-97,59
e
185,26 100,00 100,00 60,00 44,72 5,82 31,06
-33,33 e 50,00 100,00
100,00(3) 100,00
(Cc'nt j lll1dção 2)
----_._---_._.
__
._
... _ - - - -_ . _
-Projeto
-- _ _ o _ _ _ _ _ _
~--N9 Fluxos de Caixa
{-1;5,-3} {-I,-1,O,O,-lO,O,0/O,O,5,S} {-I,-1,-I,-1,l,l,l,l,5} {-5,O,O,O,-5,-5,-5,-S,30} f-l,O,O,O,O,O,O,O,O,-l,lO} {-5,-5,10,10,10,lO} {-S,-5,lO,10,lO,lO,lO,lO,10, } {-5,-S,-5,lO,lO,lO,10,10,lO,} {-5,-5,-5,-5,lO,lC,lO,lO,lO,} {-5,-5/-5,-5,-5,lO,lO,lO,10,} {-5,-5,-S,-5,-5,-5,10,10,20 } {-5,-5,-5,-5,-5,-5,-5,lO,10} {-5,-5,-5,-5,-5,-5,-5,-5,lO} {-1,-1,5} {-l,2,-4,8J {-1,-2,3,O,-8,S6} {-4,q-8,3} {-1,3,-4,2,-16,40} {-S,16,-·64,29} {-20,lO,-2,-2120} {-2,5,-2}
Taxa(s) Interna(s) (%)
-30,28 e 330,28 2,96 16,49 4,99 24,23 65,29 71,90 39,80 23,02 10,91 6,16 -12,32 -32,34 79,13 100,00 100,00 -50,00 100,00 -50,00 9,22
-50,00 e 100,00 P57 P58 P59 P60 P61 P62 ?63 P6~ P65 p66 P67 P68 P69 p70 P71 P72 P73 P74 P75 P76 P77 P78 p79 p80 P81 P82 ~)83 {-4,12,-9,2} {-5,8,4,4,-8}
-50,00 (2) e 100,00
P84 285 r86 {-l,l,-1,-1,14} {-1,11,90,-lOO,l} {-1,-3,8,-3} {-2,18,-54,54} {-200,400,100,-800,696} {-16,72,-108,54}
___ f
-~.:,~_~_2,
4
O_~
-
~_~~O~~.30~
2_~_~_-_~~
______
L
-18,77 e 100,00 100,00
-0,93 e 1518,05 -52,85
e
32,63---r--- ---~
N9 do Aproximação (%) / erro (%) 1 N9 da ---~----I iteração
fina12
projeto la. 3a. ~ü1d
Observação 2a. ---~-
---4---P1 P2 p3 p4 P5 P6 p7 p8 P9PIO
Pl1 P12 p13 P14 16,66 (-12,55) -51,80 1.186,01 (968,96) 21,34 ( 8,43) 74,99(-34,63)
20,58 (1,18)
8,10
( 0,75) -21,59 18,73 (-1,73) 68,73 (-38,05) 19,55 (-0,66) 100,54 (-12,36) 20,34 (-0-) 8,04 (-0-) 19,01 (--0,21) 146,42 (3l,97) 19,69 (0,05) 109,81 (-4,28)
213,60 210,03 210,00
(-0-)
(1,71) (0,01)
100,90
{ O, 90}
28,37 (-71,63) 29,61 (- 7,47) 203,14 (- 6,82) 93,73 (- 6,27) 100,00 (-0-) 41,47 (-58,63) 31,81 (-O,59) 49,41 (-50,59) 31,98 (-0,06)
216,79 217,90
(-0,56) (-0,05)
9:J9,41 99,94
(-0.59)
(-O~O~)
'
-19,05
(-O -)
141,37 (27,42) 19,68 (-0-) 115,08 0,31) 61,58 (-38,42) 32,00 (-0-) 218,00 (-0-) 100,00 (-o-) 3 (4 ) 16 (l6) 3 (4) 10 (9) (2) (2 ) (3) (2) >203
( >203)
3 (4 ) 3 (4) 3 (4 )
convergiu para a taxa negativa
convergiu p:rra a taxa
-15,19%
não convergiu após 203 iterações
1/
Com relaçãoà
taxa inteITld única, se existir, ou cem relaçãoà
taxa positiva..19. (continuação 1)
- - .- ,
-.
. prN9 60 Aproximação (%)/ erro(%) N9 da
f----
---1---
iteraçãoObservação
o~~to la. 2a. 3a. Wild final
- - - -I--- --- --- --- - - - -I--- - - -
-PLS 9,71 9,57
---( 1,46) (-0-)
---
---P16 61,27 58,45 58,43
---
---( 4,86) (0,03) (-0-) I
---
(3)P17 59,58 25,50 35,74 33,37 8
(82,59 (-21,85) ( 9,53) ( 2,27) (10) PL8 133,68 97,43 100,29 100,08 5
(33,68) (- 2,27) ( 0,29) ( 0,08) (5) P19 137,04 57,99 75,26 72,17 8
(93,81) (-17,99) ( 6,43) ( 2,06) (9)
P20 28,37 41,47 49,41 61,58 >203 não convergiu após 203 (-71,63) (-58,53) {-50, 59) (-38,42) (>203) iterações
P21 -97,35
--
---
---
---
convergiu para a taxa---
---
---
---
---
negativaP22 133,65 97,48 100,28 100,08 5 ( 33,65) (- 2,52) ( 0,28) ( 0,08) (5)
P23 32,07 37,54 38,25 38,35 4
(-16,35) (- 2,09) (- 0,23) ( 0,03) ( 5)
P24 16,01 23,32 26,74 29,74 9
(-45,23) (-20,22) (- 8,52) ( 1,74) (12)
P25 -34,58 -35,57
---
---(-2,78) (-0-)
---
(2)p26 - 4,49
---
---(-0-)
---
(1)p27 7,79 11,22 13,24 16,13 >203 não a:>nverg iu após (-68,84) (-55,12) (-47,04) (-35,48) (>203) 203 i teraçães P28 7,79 11,21 13,22 16,09 >203 não convergiu após
(-68,84) ( -55,16) (-47,12) (-35,64) (>203) 203 iterações P29 57,64 82,04 97,70 125,73 22
.20.
(continuaç.ão 2)
- - - -
---
---~---~----,'o
"
.
do Aproximação (%) / erro (%) Nr; da- - -
--- 2 a. --,---
~~~
. - - iteração
i)rojeto la. WJ1d final Observação
-- - -- ---- --- -.. --- ----_.---,--- ---~- --~.- - ---_._- ._----~
---_ ---_ ---_ ---_ o
----_ ...
P30 46,77 65,20
I
76,69 95,72 69(-62,95) (-48,36) (-39,26) (-24,18) (72)
P31 122,58 120,83 120,94
( 1,36) ( O f 09) (-O- ) (3)
P32 52,29 38,82 40,35 40,16 5
( 30,17) (- 3,36) 0,45) (- 0,02) (5)
P33 9,71 9,57
1,46) ( -O- ) (2)
234 7,92 7,68 7,69
2,99) (- 0,13) -0- ) (3)
P35 12,90 13,02
(- 0,92) ( -O- ) (2)
P36 29,11 29,94 29,98
(- 2,90) (- 0,13) ( -0-) (3)
P37 31,60 33,91 34,07 34,08 3
(- 7,28) (- 0,50) (- 0,03) ( - O -) (4)
P38 36,20 33,35 33,33
( 8,61) ( 0,06) ( -O- ) (3)
p39 182,59 153,96 ] 53,93
( 18,62) 0,02) ( -0-) (3)
P40 18,53 17,98
3,06)
-o- )
(2)p41 17,05 17,31 17,32
(- 1,56) (- 0,06)
(-O-
) (3)P42 15,25 15,51
(- 1,68)
( -o-
) (2):'43 3,95 4,00
(- 1,25)
( -o-
) (2)1'44 7,28 7,67 7,70
(- 5,45) (- 0,39) ( -0- ) (2)
TÚUOVARGAS
FUNDAÇÁO.
G~enr\Que
Simonsen',y do ~rojeto P45 r46 P47 p48 p49 P50 P51 P52 P53 P54 P55 P56 P57 P58 P59
_12~::~~~C'~nl'~o_ ~io
__
~l~SIorj t~o____
d~ __ ~o,=,_l ~ i 0g .21.(Cbntinuação 3)
---~--- - - - - -~---- ---- --- -,-- --- -- - - - r - - - _
Aproximação {%}/ erro(%) N9 da
~~~~~:-{-~-~2-"
: __
---Ja---:-
~I~---
; :;Çã_O_--t-__
O_b_s. __
e_r_v_aç_ã_o_158,12 23,47 64,03 54,62 1G
(253,58) (-47,52) (43,18) 22,18} (18) G,07
( 4,30
27,97 (- 9,95) 184,17 (- 0,59) 75,41 (-24,59) 130,75
( 30,75)
60,00 (-0- ) 548,47 (448,47) 28,37 (-71,63) 136,89 ( 36,89)
103,05 (-38,06) -36,00 - 2,95 (- 0,34) 16,24 (- 1,52) 5,81 (- 0,17) 30,75 (- 1,00) 185,95
( O,3?)
93,70 (- 6,3C) 96,46 {- 3,54} 29,90 (-70,10) 41,47 (-58,53) 96,82 (- 3,18) 115,42 (-30,63) - 2,96
( -o- )
16,48 (- 0,06) 5,82 (-O- ) 31,02 (- 0,13) 184,83 (- 0,23) 98,40 (- 1,60) 100,54 ( 0,54)
3,.n,40
(201,40)
49,41
(-50, 59}
100,38
( 0,38)
126,53
(-23,95)
16,49 (-O- )
31,06 ( -0- )
185,26 ( -O- )
100,03
0,03)
100,11
( 0,11)
208,10 (108,10)
-61,58
(-38,42)
100,09
( O ,09)
(3) 3 (6) 3 (11) 5 (8) 5 (6) (1) >203 (>203) >203 (>203) (5) (G) (28) (2) (3)
o
algoritmo ficou indefinidoconvergência lenta e
oscilante
não
oonvergiu apSs 203 iteraçõestanarrlo 90% caro ap~
xinaçaõ inicial
convergiu para a taxa-negativa
-pc:
:::~.!.!lpc-.!:!.!o __ ~.!? ___ A 1~5J ~L~J!!O ____ d.~ __ 1?ou1.9
ing .22. (continuação 4)--- ~----
- - -
- --- - --- --._----t·'o
..
do Al?roxirnação (%)/ erro(%) N9 da---_.---"- ._---_ ..
_._----
----"-
i Ll:rLi~·ãoObservação
in-ojeto la. 2a. 3a. Ni1d final
- ---- ---- -_.- - --.-- _.- -_.-._--- --- -- - - - - ----~---
---P60 5,19 4,98 4,99
( 4,01) (- 0,20)
( -O-
) (3)P61 33,99 22,70 24,55) 24,29 6
40,28) (- 6,31) 1,32) 0,25) (6)
P62 58,74 64,75 65,25 65,29 3
(-10,03) (- 0,83) (- 0,06)
(-O-
) (4)P63 54,10 68,07 71,11 71,96 5
(-24,76) (- 5,33) (- 1,10) 0,08) (7)
P64 36,08 39,49 39,77 39,80 3
(- 9,35) (- 0,78) (- 0,08) (
-O-
(5)P65 22,58 23,01 23,02
(- 1,91) (- 0,04) (
-o- )
(3)P66 11,01 10,91
0,92) ( -0- ) (2)
P67 6,24 6,15 6,16
1,30) (- 0,16) -0-) (3)
P68 -11,69 -12,29 -12,32
(- 5,11) (- 0,24) -0-) (3)
P69 -26,51 -31,05 -32,04 -32,33 4
(-18,03) (- 3,99) (- 0,93) (- 0,03) (6)
P70 84,20 78,91 79,14 79,13 3
( 6,41) (- 0,28) ( 0,01) ( -0- ) (4)
P71 100,00
(-O-
) (1)P72 160,18 93,39 101,39 100,54 6
( 60,18) (- 6,61) ( 1,39) ( 0,54) (7)
P73 -57,81 -47,17 -50,93 -49,95 6
( 15,62 (- 5,66) ( 1,86) (- 0,10) (8)
P74 87,17 96,98 99,27 99,97 5
.23. (continuação 5)
--- - - - -- -
---
----"
, -:J
'" ào Aproximação (%) / erro(%) N9 da
"t
-- --
I -crac;aoObservação ,_ rojeto la. 2a. 3a. \o1i1d final
" -
.
--- --- --- - - - -- -- ---t - -
-P75 -60,13 -47,93 -50,43 -50,00 3 ( 20,26) (- 4,14) . ( 0,86)
( -o-
) (5)P76 9,02 9,21 9,22
---
---(- 2,17) (- 0,11) ( -O- )
---
(3)P77
--
o algorítrro ficou---
indefinidoP78 -52,73 oonvergiu, pobrerrente~
---
para a taxa negativaP79 -25,31 oonvergiu para a taxa i
--
negativa :P80 112,64 100,39 100,01 100,00 3 i
i
( 12,64) ( 0,39) ( 0,01) ( -0- ) (4) :
p81 -0,93 oorwergiu para a
taxa:
I
negativa 1
--j
p82 59,58 25,50 35,74 33,37 8 :
( 82,59) (-21,85) ( 9,53) ( 2,27) (lO) , ,
p83 55,24 80,60 96,07 120,25 >203 não convergiu apSs (-72,38) (-59,70) (-51,97) (-39,88) (>203) 203 iterações
P84 51,71 60,66 59,88 59,94 4
(-13,74) ( 1,18) (- 0,12) (- 0,02) (8)
p85 14,90 21,63 25,65 31,60 >203 não oonvergiu após (-70,20) (-56,74) (-48,70) (-36,80) (>203) 203 iteraçé5es
p86 23,25 35,93 40,23 42,44 7
que negativa, no caso de projetos do tipo convencional? Adi cionalmente, al6m de uma coluna de übservaç~cs, sâo tamb~m a presentados no Quadro l I a s números de iterações necessárias para que, tanto fazendo uso da interpolaçâo de Wild, corno nâo ~ntre parêntesis}, fosse alcançada uma aproximação com precl
sâo até a segunda casa decimal da taxa percentual.
Com relação ao caso geral dos projetos do tipo convencional, os resultados obtidos indicam um excelente de-sempenho para o algoritmo de Boulding. Assjm,
em
média, nao mais do que 4 iterações, fazendo uso da interpolaçâo de Wild, foram necessárias para a obtenção de aproximaçâo com erro nao superior a 1%. Mesmo nos casos de convergência mais lenta, como em P24, os erros já eram bastante pequenos na quarta ite ração (que, na realidade, correspondeà
primeira iteraçâo adi cionalà
partir da interpolação de Wild) .Para as demais classes de projetos, os resulta dos nem sempre são satisfatórios.Em especial, como evidencia-do pelos projetos P52 e P77, que foram aleatoriamente geraevidencia-dos, o algoritmo de Boulding entrou em colapso, pois que foi sa-tisfeita a igualdade dada por (27).
Tivemos também um fraco desempenho, no sentido de uma convergência muito lenta (mais de 203 iterações), para os projetos em que a respectiva taxa intcrn~ embora única no campo geral, apresentava multiplicidade maior do que um. Tal
2 Para obtenção desses resultados fizCIroS uso do programa, escrito em
foi o caso dos projetos Pll,P20,P27,P28,P54,P83 e P85.
Para os demais casos de taxa interna finica no campo gera~ã exceção do caso do projeto P53, os resultados foram, via de regra, 'Jastante satisfatórios. Já para P53, a convergência revelou-se extremamente lenta, e oscilante. Na iteraçio de ordem 202 a aproximaç~o foi igual a 90,88%, assu mindo o valor 110,07 na iteração seguinte;l ao passo que '0
valor exato é i*
=
100%.Quanto aos casos de finica taxa interna positi-va, havendo porém também taxa negatipositi-va, os resultados foram de caráter misto. Além dos casos já apontados de colapso for mal, o algoritmo, por diversas vezes, corno anteriormente dis cutido, convergiu para a indesejada taxa negativa. Isso ocor reu para os projetos P2,P8,P21,P57,P78, P79 e p81. Por outro lado, para certos casos bastante semelhantes, como para os projetos P15,PI6,PI7,PI9,P32,P33,P34,P35,P40,P41,P42,P43,P45, P46, P47,P52,P82 e P86, o algoritmo convergiu para a taxa
P2
sitiva de interesse.
Quanto a estratégia de, no evento de convergig cia para a taxa negativa indesejada, tomar como ponto de par~
tida uma taxa positiva, infelizmente obtivemos resultados que a desaconselham. Assi~no caso de P57, tomando como ponto de partida i
l=4, obtivemos i 2=1,91 e i3
= -
0,99; convergindo a seguir, novamente, para a taxa negativa -0,3028. Fatolhante ocorreu quando foi feito i
1
=
3,5.seme
Pior resultado ainda ocorreu com o projeto P2. Tanto tomando-se i1=l, como i1~1,2, o algoritmo entrou em um ciclo infinito; repetindo sempre o par (0,554903; 8,667192).
6 - Conclusão
Evidenciou-se aqui que o procedimento sugerido por Wild (1976) nada mais
é
do que uma versão estritamente f! nita do algorItmo originalmente proposto por Boulding(1936). Especificamente, o procedimento de Wi1d consiste tão somente em tornar como aproximação final uma média das aproximaçõesre~pectivamente obtidas nas tr~s primeiras iteraç6es do algorit-mo de Boulding. De outro lado, a aplicac,~0u ~;~::trita do método de Boulding requer que sejam efetuadas tcnL~s ~terações qua~
to as que forem necessârias para que seja alcilnçada a preci-são desejada.
Do Donto de vista teórico, concluiu-se, formal ~
-mente, que o algorItmo de BouJding, para o caso de projetos do tipo investimento simples, gera uma seqüência de aproxi-mações que converge para o verdadeiro valor da taxa interna de retorno. Conquanto seja conjeturado que tal resultado es tenda-se ao caso geral dos projetos do tipo convencional, ve-rificou-se que o mesmo nem sempre acontece para a classe dos projetos do tipo não-convencional. Em particular, foram iden
ti ficados casos de colapso formal do algoritmo.
a aproximação da méd~a sugerida por Wild. Entretanto, decte tou-se não só a existência de casos de convergência excessiv~
mente lenta, corno também a possibilidade de, independentemen-te da especificação da teração inicial, obter-se sempre uma indesejada solução negativa.
Urna interessante indagação, que ser& objeto de um outro estudo, é a que diz respeito a urna comparação com o método de Newton-Raphson. Em especial, para as classes de projetos não-convencionais em que este último seja aplic&vel, qual seria o algoritmo mais eficiente?
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- Henrici, Peter. 1964. Elements of Nurnerical Analysis, John Wiley, New York.
- Jean, Wl11iarn H. 1968. "On Multiple Rates of Return",
The Journal of Finance, Vol. 23, No. 1 (march),187-191.
- Kaplan, Seyrnour. 1967. "Computer Algorithms for Finding Exact Rates of Return" I The Journal of Business of the University
of Chicago, Vol.40, No. 4 (october),389-392.
- Wild, N. H. 1976. "Return on Investment Made Easy", Chemical Engineering (april 12), 153-154.
- Wi tten, Peer e Zimmerrnann, Horst-Günther. 1977. 11 Zur Eindeutigkeit des internen Zinssatzes und seine numerischen Bestinnung" ,
AP~NDICE A
Convergênci~
do Algoritmo de Boulding
Paulo
Kling~rSerá aqui formalmente evidenciado que, para
a
classe de p}ojetos ditos do tipo investimento simples,
o
a1go-r[tmo de
Bo~ldingproduz uma seqüência de aproximações que
con-verge para
Overdadeiro valor da Gnica taxa interna de
retor-no
i*.1 -
Resv1taàos auxiliares
---Defina-se a função
<1>:(O
,oo)-+- lR,monótona e
contI-nua, tal que:
a) <I> (x) ==
O
~ x=
1;
b)
existe um único
f
>
O para o qual
$Cf)
= 1.Então,
~endoA
=
(O,oo)-{l} e f:
A~(O,oo)definida corno
f(x)
=
x:t/cfJ(x)
segue-se que f
é
contInua em A
L
ema
l
•
A imagem de A pela função
festá contida
emA.
Demonst:caçao
Se xEA
ef(x)
== 1,tem-se que log (f(x»
=
O.Logo,
109 x/<J>(x)
~O
~loq x
==O
~x
==1.
Oque
é
uma contradição
com lSlA.
e
,Teorema 1.
Se x E A então { x<;r"'f(x»x
x ;;;, r ~ f (x)
<
xse {4l
é
não-decrescente~
4l
é
não-crescente ~f(A)C(l,oo)
f(A)C(O,1)
Demonstração
a) Supondo que 4l seja não-decrescente
Temos que f>1, pois 4l (f) = 1 >«1> (1)
=
O. Por outro lado,tem-se que:
1) Se 0<x<1, tem-se 4l(x)<O'" 1/4l(x)<0 e, portanto,
f(x)
=
x 1/«1> (x»1 >x. Ou seja, nesse caso f(x»1 e f(x»x.ii) Se l<x~r, teremos 0<<<1> (x)~1. Logo 1/4l(x»1 e,
portan-to, f (x) ~ x >1.
Assim, de i e ii, decorre que se x <;
r
-f(x) >x e f(x) >1.iil) Se x >f, segue-se que cf>(x»l, logo 0< 1/4l(x)<1, e, POE.
tan·to~
1 <f (x)=
x l/«I>(x)<x •Deste modo, conclui-se que f (A) C (1,00) e que x <
r ...
f (x) >x e x~r~f (x) .;; x.b) Supondo que cf> seja não-crescente
Nesse caso teremos r <1, pois cf>
(r )
=
1>
cf> (1) =o
1) Se O < x ~
r,
segue-se que «I> (x) ~ 1"*
11
<I>(x) < 1 e,portanto, x
<:
f (x) = x l/cf> ex) <1li) Se
r
<:
x < 1, tem-se O<cf> (x)<; 1 ~l/«I>(x»l e, portanto,iii) Se x >1, tem-se 4(x)< O ~ l/q)(x)<
o.
Logo, teremosf (x) = xli $ (x)
<
1<
x.Por conseguinte, sendo $ não-crescente, ter-se-á sempre f(x)
<
1 sex
EA. Adicionalmente,x
<
r ..
f(x) ~ x ex ;;>
r ...
f (x)"x.
c.q.d.
Teorema 2.
Sendo s;?J;O, seja
Xo
EA e defina-se xs+l= f(xs).Então, para (xs ) s;<!: O I que está bem definida pois que f (A) C A, são válidas
as seguintes propriedades:
1) Se existe sO~ O tal que x ::::
r,
então x =r
para .todoSo
s
2) Se xs~
r
para todo s ~ SI' para algum SI> O, então existex
=
lim x ex
=
r.
ss'" 00
3) Se xs~r para todo s~s2' para algum s2>0, então existe
x
=
1im x ei
=
r
sDemonstração
1) A prova será efetuada por indução em s, s> So
Por hipótese, x
s
=
r
para s ~ so. Logo, por definição,tem-:
tl/~
(f):t.
Por conseguinte, x2) Suponha que x
s;;;' ~ para todo s
>
sI. Então I pelo Teorema 1, segue-se que x +1=
f(x )<
x o Logo,s s s monótona
e limitada e, por conseguinte, existe o limite
i
~ lim5 .... 00
do mais I x
>
r ,
pois que Xs ;;;.r
para todo 5 ;;;;r, 510
x .
s
AlémObserve-se que, se ~
>
1, teremosx
>
1.
Por outro lado, ser
<
1, caso em que ~é
não-crescente com f{A) C CO,l), segue-seque
x
~ x1
<
1.
sI +
Portanto, em qualquer caso, x
>
O e x=1=1.
Assim,x
=
1im - 1im f(x )
s-~ 00 s
== f (x). Ou 5 e j a:
s -+ 00
=> ]og x :.::
Logo, x
=
r
J
~g -~~ ,.. tP (x)=
<1' (xi
1, pois x
'*
1.3) Prova anS10ga a da segunda propriedade
Exemolo
---~
n
Seja e(x)
= -
1 +~
a.x-j j=l Jc.q.d
com a.>O, j -= 1, ... n-l e an>O
e ,
tal que 6(1) =1=0.J
Observ.e-sF que
1im 8 (x) -- - 1 e 1im +6 (x)
=
+
00x-+ oo x-+O
Então, CODO G(x)
é
contínua para x E(O,oo) e estritamenteque
t*
1. Da monotonicidade dee
(x), tem-se também que: r>1 ~ 6(1»0t<1 ~ 8(1)<0
n .
Note-se ainda que, como 8(t)=0, vem que L a.r- J
=
1.j==l
JDefina-se agora a função:
cfl(x)
=
1 _ 10g (6 (x) + l}log (e (1) + 1)
A função cf>
n
I X
>
o
está bem definida, pois que
- j
0<
e
(1)+1*1 e 6(x)+1 == L a.x>
O. Tem-se as seguintes pro-Jj=1 priedades:
a) cf> ~
estritamente crescente
e se, e
.
b) 4> e estritamente decrescente se, pois que
e
e ... estritamente decrescentec) 4> (1) . -
O .
d)
(»
<t )
==
1 e <Jl e ... contínua, poisLema 2
Se r> 1, então x ~
r
~ f (x) ~ r Se r<1, então x ~ ~~ f(x) ~tDemonstração
Considere-se as funções
e
a(X)
=
l~+
).09 (8(x)+1) , x>O 10gt
10g (6 (1)+
1)e
somente se, 8(1»0 e somente se,
e
(1)<
o
n
e
(1) +1= L a.> O. j=l )e
(3 (x) =:. _~~_" 100 ..t. ____ . _ x 10g
r
n --.
~ . . ; , (- _i 109
(r /
x)+ .
.J._~l)~~;.
______ . ___ _ nloq (2: a.) - j:::ol J
, x
>
OCerrlO 10g x e ccnCC1Và,
-
1 e a.~O,J j=l, . . . ,n, tem--se que:
n
x -j) n a. ~
.
n ;a· (1) 10g L a. 10g ,~ _1. ( ___ )J)~
,
~:.l 109cr
Ix)- .:.
...
J -~J. J j=l j x j::: i
r
jt
Observe-se que, podemos tamb&m escrever:
(3 (x) --- 100 - -, .. ' ----.---x ~. ~
] og
S
=
1-?.sL3 _____ _
n } ocr ( :.: a )
-1;'" 1 J
10g
t
-leq xn ja3 )
f-
1x
I
--._--L.
10gr
1 n
- - - L
n j=l
10g ( L a.) j=l J
Particul~riZrtndo-se (1) rara o caso onde x - 1, tem-se:
n n . --i
log
( r
a,) L.,
~S
J 10g J- ~ OJCi..;, ~ ~-
.
j=l J ·'1=1 J
n
Ainda mais, cono log
r.
log( r
a,)>
O , j á que j=l Jn
r
a,>1 =>r>l
e j=l Jser escrita como:
1
10g ~
TI
:: a,
<
1 -~ ~ <" 1, a expressão acir.aj-=l )
1
n 10g (
r
a,)j=l J
n
'<'
L J3_>. j
j=l
- . - - O
pode
Por conseguinte, dado que a primeira parcela na expressa0 de f3 (x)
é
uma constante e que log x é crescente, conc1ui-se que
f3
(x) é creSCI."nte. 1<'90, se x ~r
teremos f3 (x) ;;:P
<r)
=1.Se x
C;;t,
ent.ão f3 (x) <. 1 •n
Caso
t ...
l,o que o<x>rre se e sarente se í: a,>l,se x ~r,
j=l Jusando-se a propriedade de côncavidade da função logaritmo, vem que:
o(x)
n .
10q (
r
a. x-J ). '-1 J
--~---_ ..
_---n 10g (
r
a.)j=l
Jn '
L ja.r-J log(t/x)
~ _l~x + j==1 J _________ ==
10g
r
log{~
a.)j=1 J
f3 (x)~ 1
n
Caso
r
<1,0 f.TUC cx:x.rrr! se e sarente 51? L a,<l,sex";r
j=l J
Final:Tlente I suponha- se
r>}
c " :;?;r.
Nesse caso,tendo presente a definição de f (x), te:, - -,.
f(x)
>r
Como cluimdo
t
>1 se x :;?;r
tr~mos a (x) ~ 1, decorre então que f(x) ~r.Suponha-se agora
r<
1 e x ~r .
Nesse caso, vem:1~ 1()~
-f (x) ~
r
<---~10g
r
~ 10gr
?c--=* íc~~qr
~ q>(x) <=* a (x)~ 1 .Portanto, como quando
r<
1 se x ~r
temos a(x) ~] I conclui-se que f(x)<
t.
c.q.d
'1'eorema 3
Para sEJNU {O} , seja a sequencia liA (x
s) como defini
da no Teorema 2. Então, 1im
S .+ 00
Demonstração
a) Caso onde
r
>
1.x s
=
t.
Se
x
~r
para todos,
pelo item 3 do Teorema 2 stem-se que x .~
r .
Por outroS lado, se existir algum sO~O tal
que x
>t,
fazendo-se uso do Lema 2 e de indução finita obtem-50b) Gaso onde
r
<
1 •
A prova
6 an§loga.
c.q.d.
Teorema
4
Nas hipóteses do Exemplo
Se
{
r
>1
eXo
~r
então Xs
1-r
r
<
1 eX
o
~r
então Xs
tr
Demonstração.
a) Caso onde
r>
1e x
O ~r .
De acordo com o Lema
2, caplicando indução
fini-ta, teremos
xs~t
para
todos
~ O.De outro lado, pelo Teorema
1,tem-se que x
s
+
l
~ Xspara todo
s~~b)
Caso onde
t<
1e Xo
~r
A demonstração
éanáloga
c.q.d.
2 -
Aplicação: Convergência do Algoritmo de
Bould~n ,
- -J
Seja a funçao valor atual
V(i)= :I:a,(1+i)
, para
j=O J
o caso de
umprojeto dito do tipo investimento simples; isto
é,
No caso não-trivia1 de taxa interna de retorno n
diferente de zero, caracterizado pelo fato de que t a.*O, j=ü J
dividindo-se V(i) por laol>O, podemos sempre recair no caso especial em que aO =-1. Este será o caso considerado.
Defina-se, como no Exemplo, a função n
9 (x)
=
-1+
r
a.., x - j , x=
1+
i, x > O (ou i> -1) ej=l J
tome-se
cf> (x)
=
1-n
log( t
a. x-
j }j:::;l J
n log (t a.)
j=l J
Considere-se Xo > O , xOI= J . Por exemplo, como no passo inicial do algoritmo de Bou1ding, tOifte-Se
n
_. ( r a . )
j=1 J
n n
t
a.1
r
ja.j=l J
j=l
JRecursivamente, considere-se
l/rJJ(x ) s
, sElNU {O}
Então, se
r
=1 + i*
,onde i*
é
tal que V (i*)~, do Teorema 3 decorre que x ~r.
Ainda mais, se, para o projeto inicial,ti-s
vermos ter-se-ã x ...
t.
AP~NDICE B
Programa Usado na Investigaç~o Empfrica
P ROGR AM rJ D:<lJD
C C O 11 P A fUI C (1 O E N T R E El O U L O I N G E W I L D
DIMENSION AJ(101),BJC101),CJC101).APRX(2) FLOGeX1,X2)
=
ALOG10(X1/X2)T O L '1 .:: O" () f) 0'1 TOL2 :::;: (). 00000'1
MENT ;:: 1 MSAI ::: 2 '1 W R I TE ('1 , 'H )
40
11 FORMAT('i',' NOME
-1/)
N TAXAl',/,' :::===~===i i iffffffffff',
READeMENT,2) CNOME,CONT,N,TAXAI
C
NE' O
No. DE PERIODODE VIDA
DO PROJETOc:
TAXfH, SE DIFERENTE DE lERO POR CENTO, SERA TOMADA COMO PONTOC
DE
PARTIDA2 FORMAT(2A4,I3,F10.0) lF(N.LE.O) GO TO 1000
NF :::: N + '1
WRITE(MSAI,5) CNOME,CONT,TAXAI
\
5 FORMAT( '-1' 1'l~JX. 'PROJETO • .2A'f7 7 COM TAXA INICIAL
= '
,F·10.'t,' POR CiENTO POR PERIODO'.//) ElIERO··O.O
CZERO ::: 0.0 BBAR
=
O.D
CBAR :: 0.0
TAXA I - TAXAI/i00.
W R I T E (-1 , 2 2 )
22 FORMAT(9X,'fffF10.0ff') DO 40 1<:;:: -1,NF
I=I<-1
W R I TE (1 , 33) I
33 FORMAT(' AJ(',I3,')::') REAOeMENT,10) AJ<I<)
'1 O F O R MA T ( F '1 O _ O )
WRITE(MSAI,15) I,AJ(K)
15 FORMAT(10X,'AJ(',13,') :: ·,F10.2) IF(AJ(K).LT.O.O) 00 TO 20
B J ( 1<) ::: A.J ( K ) CJ<I<) == 0.0
GO TO 3D
20 BJ(K)
=
0.0 C.J( K) == -AJ <1030 BZERO == BZERO + BJCK)
CZERO == CLERO + CJ(K)
BBAR ~ 8BAR +
I
*
BJ(K)
40 CBAR
=
CBAR +I
*
CJ(K)
CONST == FLOG<8ZERO,CZERO)
KCOtH == O
IF(TAXAl.NE.O.O) GO TO 100 ALFA ~ 8BAR/BZERO - C8AR/ClERO
45 FORMAT(/,10X,'DEU ALFA IGUAL A ZERO')
GO TO
148
TAXA1
=
(BZERO/CZERO)
**
(1./ALFA) - 1.
V
= 1./(1.+ TAXA1)
CALL VALOReV,BJ,CJ,NF,VB,VC)
TAXAP
=
100.
*
TAXA1
WRITECHSAI,50)
50 FORMATC/,10X,'PRIHEIRAS
3ITERACOES ATE WILD',/)
ITER
=
1WRITE(HSAI,60) ITER,TAXAP
60 FORMATC/,5X,'ITERACAO
=
',I1,5X,'TAXA PERCENTUAL
=',F10.6)
DO 80 L
=
1,2
BETA
=
1. - FLOB(VB,VC)/CONST
TAXA =(1. + TAXAP/100.)**(1./BETA) - 1.
V
=
1./(1. + TAXA)
CALL VALOR(V,BJ,CJ,NF,VB,VC)
TAXAP
=
100.
*
TAXA
ITER
=
ITER + 1
WRITE(MSAI,60)
ITER~TAXAPAPRX(L)
=
TAXA
80 CONTINUE
TAXAW
=
TAXA1 + (APRXC1)-TAXA1)**2/(2.*APRX(1)-TAXA1-APRX(2»
TAXAP
=
100.
*
TAXAW
WRITECHSAI,90) TAXAP
90 FORMAT(10X,'APROXIMACAO PERCENTUAL DE WILD
=
',F10.6)
VaOULD
=
VB - VC
BETAa
=
1. - FLOO(VB,VC)/CONST
V
=
1./(1.+TAXAW)
CALL VALOR(V,8J,CJ,NF,VB,VC)
BETAW
=
1. - FLOO(VB,VC)/CONST
VWILD
=
VB - VC
WRITECMSAI,95) VBOULD,VWILD
95 FORMAT(5X,'VBOULD
=
',F15.6,1,5X,'VWILD
=
',F15.6)
IF(ABSeVBOULO).LE.TOL1 .OR.ABS(VWILD).LE.TOL1) 00 TO 1
TAXAB
=
APRX(2)
c:
ITERACOES ADICIONAIS
100 MAX
=
200
IF(TAXAI .EG. 0.0) GO TO 110
TAXAB
=
TAXAI
V
=
1./(1.+TAXAH)
CALL VALOR (V,BJ,CJ,NF,VB,VC)
BETAB
=
1.-FLOO(VB,VC)/CONST
TnXAW
=
TAXAr
V
=
1./(1.+TAXAW)
CALL VALOR(V,BJ,CJ,NF,VB,VC)
BETAW
=
1.- FLOGCVB,VC)/CONST
110 KCONT
=
KCONT
+1
IF(KCONT .OT. MAX) GO TO 1
TAXA8P
=
100.* TAXAB
TAXAWP
=
100.* TAXAW
TAXAD
=
(1.+ TAXAB>**(1./BETAB) - 1.
DTAXAB =TAXAB - TAXABP/100.
V
=
1./(1.+ TAXAB)
CALL VALORCVrBJ,CJ,NF,VB,VC)
VBOULO = VB - VC
TAXAW
=
(1.+ TAXAW>**<1./BETAW) - 1.
DTAXAW
=
TAXAW - TAXAWP/100.
V
=
1./(1.+ TAXAW)
CALL VALOR(V,BJ,CJ,NF,VB,VC)
VWILO
=
VB - VC
BETAW
= 1. -FLOGeVB,VC)/CONST
TAXB
=
100.* TAXAS
TAXW
=
100.* TAXAW
WRITEeMSAI,120) KCONT,TAXB,TAXW
42
120
FORHATC/,5X,'ITERACAO
=
',I3,5X,'TAXAB
=
',F10.6,5X,'TAXAW
= '
1F10.6)
WRITE(MSAI,95) VBOULD,VWILD
IF(ABS(VBOULO).LE.TOL1 .OR. ABS(VWILD).LE.TOL1)
00TO
1IF(ABS(OTAXAB).LE.TOL2 .OR. ABSCDTAXAW).LE.TOL2) GO TO
100
TO 110
1000 WRITE(MSAI,1001)
1001 FORMAT(///,15X,'FIM DE PAPO')
STOP
A>
END
SUBROUTINE VALORCV,B,C,N,V8,VC)
OIMENSION B(N),C(N>
VB
=
a(N)
VC
=C(N)
N1
=
N - 1
00
50 K=1,N1
J
=
N - K
VB
=
V*VB
+aeJ)
50 VC
=
V*VC
+C(J)
DE INDUSTRIALIZAÇ~O - td~ar Bacha - 1970 (ESGOTADO)
2. ANALISE ErCNOM~íRICA DO MERCADO iNTERNACiONAL DO CAF~ E DA pOlTTICA BRASILEIRA DE PREÇOS - Edmar LI sboü Bacha - 1970 (ESGOTADO)
30
A ESTRUTURA ECONOMICA BRAS!lEIRt\ - Mario Henrique Simonsen - 1971 (ESGOTADO)li. O PAPEL DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇAo E TECNOLOGIA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
ECONOMICO - Carlos Geraldo Langonl - 1972 (ESGOTADO)
5. A EVOLUçAO DO ENSINO DE ECONOMIA NO BRASIL - Luiz de F;-(:;ta::: Bueno - 1972
6.
POLTTICA ANTI-INFLACIONARIA - A CONT~!BUIÇAO BRASILEIRA - Mario Henrique Simonsen 1973 (ESGOTADO)7.
ANALISE DE S~RIES DE TEMPO E MODELO DE FORMAÇAo DE EXPECTATIVAS - José Luiz Carvavalho - 1973 (ESGOTADO)
-8.
DISTRIBUIÇAo DA RENDA E DESENVOLVIMENTO ECONOMICO DO BRASIL: UMA REAFIRMAÇAO -Carlos Geraldo Langoni - 1973 (ESGOTADO)9.
UMA NOTA SOBRE A POPULAÇ~O aTIMA DO BRAS!L - Edy Luiz Kogut -1973
10. ASPECTOS DO PROBLEMA DA ABSORÇAO DE MAo-DE-OBRA: SUGESTÕES PARA PESQUISAS - José
Luiz
Carvalho -1974
(ESGOTADO)li. A FORÇA DO TRABALHO NO BRASIL - r1ario Henrique Simonsen - 1974 (ESGOTADO)
12. O SISTEMA BRASILEIRO DE INCENTIVOS FISCAIS - Mario Henrique Slmonsen -
1974
(ESGOTADO)
130 MOEDA - Antonio Maria da Silvei ra - i974 (ESGOTADO)
14.
CRESCIMENTO DO PRODUTO REAL BRASILEIRO -1900/1974 -
Claudio Luiz Haddad1974
(ESGOTADO)15. UMA NOTA SOBRE NOMEROS rNOICES - José Luiz Carvalho - 1974 (ESGOTADO)
16. ANALISE DE CUqOS E BENEFTCIOS SOCIAIS I - Edy Luiz Kogut - 1974 (ESGOTADO) 17. DISTRIBUIÇAO DE RENDA: RESUMO DA EVIDtNCIA - Carlos Geraldo Langoni -
1974
(ESGOTADO)
18. O MODELO ECONOM~rRICO DE sr. LOUIS APLICADO NO BRASIL: RESULTADOS PRELIMINARES Antonio Carlos Lemgruber - 1975
19.
OS MODELOS CLASSICOS E NEOCLAsSICOSDE
DALEW.
JORGENSON - EliseuR.
de Andrade Alves -1975
200 DIVID: UM PROGRAMA FLEXTvEL PARA CONSTRUCAo DO QUADRO DE EVOLUçAo DO ESTUDO DE UMA OTVIDA - Clóvis de Faro - 1974 •
1975
23" PESQUISA QUANTITATIVA NA ECONOMIA - Luiz de Freitas Bueno -
1978
24.
UMA ANALISE EM CROSS-SECTION DOS GASTOS FAMILIARES EM CONEXAo COM NUTRIÇAo, SAOOE, FECUNDIDADE E CAPACIDADE DE GERAR RENDA - José Luiz Carvalho -1978
25.
DETERMINAÇAO DA TAXA DE JUROS IMPLTclTAEM
ESQUEt1AS GEN~RICOSDE
FINANCIAMENTO: COMPARAÇAo ENTRE OS ALGORrTIMOS DE wJLD E DE NEWTONRAPHSON Cldvis de Faro-1978
26. A URBANIZAÇAO E O CTRCULO VICIOSO DA POBREZA: O CASO DA CRIANÇA URBANA NO BRASIL José Luiz Carvalho e Uriel de Magalhães - 1979
27. MICROECONOMIA - Parte I - FUNDAMENTOS DA TEORIA DOS PREÇOS - Mario Henrique Simon sen - 1979
28.
ANALISE DE CUSTOS E BENEFrCIOS SOCIAIS II - Edy Luiz Kogut - 197929.
CONTRADIÇAo APARENTE - Oct~vio Gouv~a de Bulh5es - 197930" MICROECONOMIA - Parte 2 - FUNDAMENTOS DA TEORIA DOS PREÇOS - Mario Henrique Simon sen - 1980 (Em fase de impressão)
31. A CORREÇ~O MONETARIA NA JURISPRUoENCIA BRASILEIRA - Arnol Wald - 1980
32. MICROECONOMIA - Parte A - TEORIA DA DETERMINAÇ~O DA R[~DA E DO NTvEL DE PREÇOS José Jul io Senna - 2 Volumes - 1980
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ANALISEDE
CUSTOSE BENEFTclOS
SOCIAISI I
I - Edy Luiz Kogut - 198034"
MEDIDASDE
CONCENTRAÇAO - Fernando de Holanda Barbosa -1981
35.
CRtOITO RURAL: PROBLEMAS ECONOMICOSE
SUGESrOES DE MUDANÇAS - Antonio Salazar Pes soa Brandão e Urie1 de Magalhães - J98236. DETERMINAÇAO NUMtRICA DA TAXA INTERNA DE RETORNO: CONFRONTO ENTRE ALGORTTIMOS DE BOULDING E DE WILD - Clovis de Faro - 1983
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BIBLIOTECA
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