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Sistemas de apoio à decisão e descoberta de conhecimento em bases de dados: uma aplicação potencial em políticas públicas.

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Academic year: 2017

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S

ISTEMAS

DE

A

POIO

À

D

ECISÃO

E

D

ESCOBERTA

DE

C

ONHECIMENTO

EM

B

ASES

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ADOS

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UMA

A

PLICAÇÃO

P

OTENCIAL

EM

P

OLÍTICAS

P

ÚBLICAS

Ro g é r io H e r m id a Q u in t e lla * Ja i r Sa m p a i o So a r e s Ju n i o r * *

R

ESUMO

n t r e os m ov im en t os r ecen t es da ár ea de TI n a esf er a pú blica est á o desen v olv im en -t o de sis-t em as qu e per m i-t em an álises e su por -t am a -t om ada de decisão a par -t ir de p r ob lem as p ou co est r u t u r ad os. En t r e est es sist em as, d est acam - se aq u eles u su al-m en t e con h ecidos coal-m o Sist eal-m as de Apoio à Decisão – SAD e Kn ow ledge Discov er y in Dat abases – KDD. O obj et iv o dest e t r abalh o é o de est r u t u r ar a an álise desses con cei-t os e su a aplicação n a ár ea pú blica, m ais especificam en cei-t e, discu cei-t ir u m a in iciacei-t iv a em fase de im plan t ação n o Est ado da Bah ia.

A

BSTRACT

m on g r ecen t d ev elop m en t s in p u b lic sect or ’s I T is t h e d ev elop m en t of sist em s t o su ppor t t h e decision - m ak in g pr ocess. Sist em s an d t ools u su ally k n ow n as DSS an d KD D se e m t o b e t h e m o st i m p o r t a n t o f t h e m . Th e o b j e ct i v e o f t h i s p a p e r i s t o analy se t heir concept s and uses in t he public sect or , m or e specifically t o discuss a innit iat iv e of t his k ind in t he St at e of Bahia – Br azil.

* Pr ofessor do NPGA/ EAUFBa * * Mest r ando em Adm inist r ação UFBa

E

(2)

I

NTRODUÇÃO

o f in al do sécu lo passado, a con t r ibu ição da Tecn ologia da I n f or m ação ( TI ) n a esf er a p ú b l i ca p a sso u d e u m p a p el r est r i t o d e su p o r t e a d m i n i st r a t i v o , p ar a u m a p ar t i ci p ação m ai s est r at ég i ca n as t o m ad as d e d eci são , au x i l i an -d o n a im p lem en t ação e av aliação -d e p olít icas g ov er n am en t ais.

O p r ocesso d e g lob alização, a in t er n et e, n o Br asil, a con solid ação d a d em ocr acia t or n ar am os cid ad ãos m ais ex ig en t es, ao t em p o em q u e o m er cad o t or n ou -se m ais com p et it iv o, o cid ad ão p assou a d em an d ar m ais d o p od er p ú b lico em d ef esa d e seu s d ir eit os. O au m en t o d a p r ocu r a p or in f or m ações e a n ecessid ad e l eg al1 d e m aior t r an sp ar ên cia n as ações d o g est or p ú b lico cu lm in ar am n a cr escen

-t e d isp on ib ilização d e in f or m ações d os p r in cip ais ór g ãos d e g ov er n o n a esf er a f e d e r a l , co n d u zi n d o , g r a d a t i v a m e n t e , a s u n i d a d e s d a f e d e r a çã o a t a m b é m est r u t u r ar em e dispon ibilizar em m ais in f or m ações.

En t r e os m ov im en t os r ecen t es d a ár ea d e TI n a esf er a p ú b lica est á o d esen -v ol-v im en t o d e sist em as q u e p er m it em an álises e a t om ad a d e d ecisão a p ar t ir d os d ad os d isp on ib ilizad os at r av és d as m ais d iv er sas f or m as d e b ases d e d ad os ex is-t en is-t es, p r in cip alm en is-t e u is-t ilizan d o a I n is-t er n eis-t .

O ob j et iv o d est e t r ab alh o é o d e est r u t u r ar a an álise d esses d esen v olv i-m en t os d a TI n a ár ea p ú b lica ei-m t or n o d a t ei-m át ica d a t oi-m ad a d e d ecisão e, i-m ais especif icam en t e, discu t ir u m a in iciat iv a em f ase de im plan t ação n o Est ado da Bah ia – o Por t al d os Mu n icíp ios. I n icialm en t e ser ão ap r esen t ad os con ceit os r elacion ad os à u t ilização de Tecn ologia da I n f or m ação pelo poder pú blico e seu h ist ór ico, pr ocu -r an d o -r elacion a- la à su a ap licação n a t om ad a d e d ecisão. A p a-r t i-r d essa d iscu s-são, ap r esen t a- se as esp ecif icid ad es d o Por t al an alisan d o seu p ot en cial com o p lat af or m a p ar a p r ocessos d e Descob er t a d e Con h ecim en t os em Bases d e Dad os e Sist em as d e Ap oio à Decisão.

S

ISTEMAS DE

I

NFORMAÇÃO

O n ov o con ceit o d e in f or m át ica social, com o ár ea d e est u d o d os d if er en t es asp ect os sociais d as at iv id ad es com p u t ad or izad as n as or g an izações, ab r e am -p las -p er s-p ect iv as -p ar a se est u d ar , d e f or m a cr ít ica, os r iscos e as -p ossib ilid ad es d os sist em as d e in f or m ação e su a in f lu ên cia sob r e a q u alid ad e d e v id a d as p esso-a s. Nest e sen t i d o , esso-a l g u n s p esq u i sesso-a d o r es est ã o u sesso-a n d o o t er m o i n f o r m á t i cesso-a or g an izacion al, com o u m su b - t em a d a in f or m át ica social, q u e se d est in a a est u d ar o d esen v olv im en t o e u so d os sist em as d e in f or m ação com p u t ad or izad os e d os sist em as de com u n icação n as or gan izações ( KLI NG, 1 9 9 3 ; HENFRI DSSON, 1 9 9 7 ) . O con ceit o d e sist em as d e in f or m ação ( SI ) est á ev olu in d o su b st an cialm en -t e, f u gin do de u m a v isão pu r am en -t e -t écn ica par a u m a v isão social, m esm o qu e a palav r a social ain da t en h a u m sen t ido v ago n a ciên cia da com pu t ação ( I VANOV, 1 9 9 8 ) . É im p or t an t e lem b r ar , t am b ém , q u e est a ev olu ção e as or ien t ações d e p es-q u isa se d if er en ciam r ad icalm en t e d e u m p aís p ar a ou t r o, o es-q u e d em on st r a n ão h av er u m par adigm a u n iv er sal de pesqu isa em I n f or m át ica Social.

Nos ú lt im os an os, t em sido cr escen t e o v olu m e de pesqu isas qu e in v est igam as con sid er ações h u m an as n o d esen h o d e sist em as d e in f or m ação e q u e ab or d am o u so de com pu t ador e seu s ef eit os sobr e as at iv idades h u m an as n os n ív eis: in di-v idu al, da or gan ização e da sociedade. Par a Fr iedm an e Kah n ( 1 9 9 4 ) , as pr eocu pa-ções ét icas e sociais dev em ser par t es in t egr an t es do desen v olv im en t o de sist em as com pu t ador izados. Por t an t o, se a t ecn ologia da in f or m ação t em u m gr an de pot en cial par a alt er ar n ossas v idas, o desen v olv im en t o da in for m át ica social é u m a opor -t unidade que não podem os sim plesm en-t e ignor ar ( SCHULER, 1 9 9 4 ) .

N

(3)

A pr ópr ia car act er íst ica do u so da Tecn ologia da I n for m ação t em passado por m u dan ças ao lon go do t em po. Talv ez u m a qu e m ais m er eça dest aqu e, sej a o n ov o pat am ar de u t ilização da TI com o f at or est r at égico n as or gan izações e n ão m ais com o sim ples f er r am en t a de au t om ação de pr ocessos e m elh or ia de ef iciên cia. Bah ien se ( 2 0 0 2 ) abor da est a t r an sfor m ação n o u so da Tecn ologia da I n for m ação e cit a qu e os pr im eir os en saios sobr e a u t ilização da TI par a a obt en ção de v an t agen s com pet it iv as est av am pr esen t es h á du as décadas n os t r abalh os de Por t er e Millar .

Em bor a os SI e a TI sej am com u m en t e u t ilizados com o sin ôn im os, n est e t r ab alh o é n ecessár io f azer a d ist in ção en t r e os t er m os. Tu r b an , Rain er e Pot t er ( 2 0 0 3 ) d ef en d em a id éia q u e a TI f acilit a as r eações d as or g an izações às p r es-sões r ecebidas, def in in do- a, em u m con t ex t o am plo, com o sen do “ . . . u m con j u n t o d e com p on en t es t ecn ológ icos in d iv id u ais, n or m alm en t e or g an izad os em sist em as de in f or m ação baseados em com pu t ador ( SI BC) ” . Lau don & Lau don ( 1 9 8 8 ) t r at am d a u t ilização est r at ég ica d a Tecn olog ia d a I n f or m ação m ost r an d o q u e a TI p r op or -cion a con h ecim en t o est r at ég ico ex t r em am en t e n ecessár io p ar a o su cesso e so-b r ev iv ên cia d as or g an izações. Mas, o q u e v em a ser u m sist em a d e in f or m ação?

Par a Sou za Dias ( 1 9 8 5 ) , Sist em a de I n f or m ação pode ser def in ido com o “ u m esf or ço or g an izad o p ar a p r ov er in f or m ações q u e p er m it am à em p r esa d ecid ir e oper ar . . . u m sist em a sócio- t écn ico cu j os com pon en t es são in div ídu os, t ar ef as e eq u ip am en t os n ecessár ios ao seu f u n cion am en t o” .

Par a Ver zello ( 1 9 8 4 ) , sist em a de in f or m ação é “ u m com pon en t e do sist em a or g an izacion al, con st it u íd o p or u m a r ed e esp alh ad a p ela or g an ização in t eir a e u t ilizad a p or t od os os seu s com p on en t es. Seu p r op ósit o é ob t er in f or m ações d en -t r o e for a da or ganização, -t or ná- las disponív eis par a os ou-t r os com ponen-t es, quando n ecessit ar em , e ap r esen t ar as in f or m ações ex ig id as p elos q u e est ão f or a” .

Nest e t r ab alh o u t ilizar - s á a ex p r essão Sist em as de I nfor m ação com o sist e-m as f or e-m ad os p or p essoas, p r ocessos e r ecu r sos d e t ecn olog ia d a in f or e-m ação, qu e colet am , ar m azen am , pr ocessam e dissem in am dados e in f or m ações, a f im de p r od u zir in f or m ações r elev an t es e p r ecisas, d isp on ib ilizá las p ar a as p essoas cer -t as e em -t em p o h áb il.

Os sist em as d e in f or m ação d ev em op er ar n os n ív eis est r at ég ico, t át ico e op er acion al, g er an d o d if er en t es f lu x os d e in f or m ações q u e d ev er ão f lu ir en t r e os d iv er sos com p on en t es d a or g an ização n os p r ocessos d e t om ad a d e d ecisões, ap r esen t an d o- se, f r eq u en t em en t e, com o u m f at or d e d if er en ciação est r at ég ica n as or g an izações d as m ais v ar iad as n at u r ezas, in clu in d o- se aí os g ov er n os.

Os esf or ços g ov er n am en t ais n est e sen t id o n ão são p ou cos, assim com o seu s d esaf ios. O cam in h o p er cor r id o p ela TI , d o n ív el op er acion al ao est r at ég ico, est á m ais av an çad o e m ad u r o n as g r an d es or g an izações p r iv ad as. As or g an iza-ções pú blicas, n o en t an t o, com eçam a t r ilh ar est e cam in h o.

M

OTIVAÇÕES PARA O

U

SO DA

TI

NO

C

ONTEXTO

P

ÚBLICO

A con st an t e u t ilização d a Tecn olog ia d a I n f or m ação e as t r an sf or m ações d ecor r en t es d est a u t ilização af et am d e f or m a d if er en ciad a as or g an izações. Par a ef eit o d e an álise, u m p ar alelo p od e ser est ab elecid o en t r e alg u m as d as m ot iv a-ções d e u so d a TI n o set or p ú b lico e n o set or p r iv ad o. Alg u m as d essas d iscu ssões são ap r esen t ad as colocan d o o set or p ú b lico n o m esm o r ef er en cial d a in iciat iv a pr iv ada ( OSBORNE & GAEBLER, 1 9 9 8 ) , en qu an t o ou t r as est abelecem dif er en ças sign if icat iv as en t r e am bos, a ex em plo de Blu m n ( 2 0 0 0 ) . Par a est a au t or a, aspec-t os aspec-t ais com o in aspec-t er esses p olíaspec-t icos, q u esaspec-t ões sociais, leg islação, con aspec-t r ole ex aspec-t er n o e solu ções d e con t in u id ad e ad m in ist r at iv a são car act er íst icas t íp icas d as or g an iza-ções p ú b licas, d if er en cian d o- as, p or t an t o, d as or g an izaiza-ções p r iv ad as.

(4)

is-t r ação n o gov er n o [ . . . ] podem ser separ adas é u m ou is-t r o v elh o m iis-t o [ . . . ] ” . Bah ien se ( 2 0 0 2 ) , p or su a v ez en f at iza:

“ As in ú m er as e am p las r azões lev an t ad as e ex p ost as p or p esq u isad o-r es, ex ecu t iv os, con su lt oo-r es e est u d iosos d os m ais d iv eo-r sos m at izes p a-r ecem in dicaa-r sea-r u m a t em ea-r idade, qu an do n ão u m a am eaça à pa-r ópa-r ia dem ocr acia ( . . . ) aplicar , sem m aior es cu idados, an álises acu r adas ou pr of u n d as ad ap t ações, o ar cab ou ço t eór ico d esen v olv id o em lon g os est u -d os e p esq u isas -d en t r o -d e or g an izações p r iv a-d as às or g an izações p ú b li-cas, desconsider ando os m últ iplos aspect os, car act er íst icos e únicos dessas inst it uições...”

Cu n h a, Mar qu es e Meir elles ( 2 0 0 2 ) , ao t r ab alh ar em os m od elos d e g est ão da in f or m át ica pú blica t am bém in dicam com o r elev an t e a obser v ação das dif er en -ças en t r e a adm in ist r ação pú blica e a in iciat iv a pr iv ada n a f or m u lação de polít icas d e u so d a Tecn olog ia d a I n f or m ação. Seg u n d o est es au t or es, as or g an izações pú blicas est ão m ais su j eit as a in t er f er ên cias polít icas, r esist ên cias cu lt u r ais, bar -r ei-r as b u -r oc-r át icas e -r est -r ições leg ais, est an d o est es f at o-r es t am b ém p -r esen t es d e f or m a d ir et a n as ações d os g est or es d a in f or m át ica p ú b lica.

A d if er en ça, p or t an t o, est á n a com p r een são d as q u est ões est r at ég icas d es-t as d u as caes-t eg or ias d e or g an izações. Alg u n s asp eces-t os d o sees-t or p r iv ad o são b em clar os, n a bu sca de dif er en cial com pet it iv o, de m er cado, de clien t es, en qu an t o o se t o r p ú b l i co f u n ci o n a , t i p i ca m e n t e , so b r e o u t r a s m o t i v a çõ e s e st r a t é g i ca s. Fer n an d es ( 1 9 7 6 ) ap r esen t a alg u m as m ot iv ações d as or g an izações p ú b licas r ela-cion ad as à m an u t en ção e com p osição d e p od er e r ed es d e in f lu ên cia. O cid ad ão n ão é v ist o com o u m clien t e d o est ad o, p ar a o q u al est e d ev a p r est ar at en d im en t o com ef iciên cia e agilidade, m as sim com o u m agen t e qu e com põe a est r u t u r a de m an u t en ção d o p od er . Est a m an u t en ção é q u e p od e ser en t en d id a com o a q u es-t ão eses-t r aes-t ég ica d o eses-t ad o, seg u n d o o au es-t or .

É im p or t an t e r essalt ar , q u e ap esar d essas d if er en t es m ot iv ações e r ealid a-d es, em am b as as sit u ações, set or p ú b lico e set or p r iv aa-d o, est á h av en a-d o u m ali-n h am eali-n t o d o u so d os r ecu r sos d e TI com as q u est ões est r at ég icas d as or g aali-n iza-ções ( BAHI ENSE, 2002; CUNHA 2000) .

E

STÁGIOS DE

U

TILIZAÇÃO DA

T

ECNOLOGIA DA

I

NFORMAÇÃO NA

A

DMINISTRAÇÃO

P

ÚBLICA

Hold en ( 1 9 9 9 ) an alisa a ad m in ist r ação d a Tecn olog ia d a I n f or m ação n a ár ea p ú b lica p r op on d o u m m od elo d e t r ês est ág ios:

1 ) Adm in ist r ação de Sist em as de I n f or m ações – A TI n est e est ágio v isa, basi-cam en t e, o au m en t o d a ef iciên cia d as at iv id ad es op er acion ais. Ten t at iv as d e m elh or at en d er às n ecessid ad es g er en ciais g u iav am os sist em as d e in -f or m ações e a TI .

2 ) Adm in ist r ação dos Recu r sos de I n f or m ação – Seg u n d o o au t or , n est e est á-g io com eçav a a su r á-g ir a t en t at iv a d e alin h ar a ação d e TI aos ob j et iv os est r at ég icos d a or g an ização g ov er n am en t al, m as n a r ealid ad e, p or ém , a ên f ase con t in u av a sen d o a ef iciên cia, p r in cip alm en t e n a p ar t e in t er n a d o g ov er n o.

3 ) Adm in ist r ação de Tecn ologia da I n f or m ação n a Er a da I n f or m ação – Seg u n -d o H o l -d e n , a q u i , f i n a l m e n t e a p a r e ce o g e r e n ci a m e n t o -d o s r e cu r so s t ecn ológ icos j á alin h ad os à m issão or g an izacion al, ao m en os com o p er sp ec-t iv a d os g esec-t or es, p er m iec-t in d o u m a m aior com p r een são d a im p or ec-t ân cia d a t ecn olog ia d o p on t o d e v ist a est r at ég ico.

(5)

Nolan ( 1 9 7 9 ) , p or ou t r o lad o, d esen v olv eu u m m od elo q u e acab ou p or t or -n ar - se r ef er ê-n cia p ar a m u it os ou t r os au t or es. O m od elo p r op õe q u e a g est ão d a in f or m át ica n as or g an izações t er ia p assad o p or seis est ág ios est er eot íp icos, a saber : 1 ) in iciação; 2 ) dissem in ação ou con t ágio; 3 ) con t r ole; 4 ) in t egr ação; 5 ) ad m in ist r ação d e d ad os e 6 ) m at u r id ad e. Cad a u m d est es est ág ios ser ia car act e-r izad o p ela f oe-r m a d e g est ão d os e-r ecu e-r sos t ecn ológ icos n as oe-r g an izações.

No Br asil, Rein h ar d ( 1 9 9 9 ) p r op õe u m m od elo sem elh an t e n o q u e t an g e aos seis est ág ios d a u t ilização d os r ecu r sos t ecn ológ icos p ela ad m in ist r ação p ú b lica br asileir a ( Tabela 1) .

No p r im eir o est ág io, as or g an izações v isam ap en as au t om at izar p r ocessos. No seg u n d o est ág io, a ên f ase d a TI é f ocar n o cid ad ão, f acilit an d o su a v id a n o q u e t an g e a seu con t at o com o Est ad o. No t er ceir o est ág io, a g est ão d os sist em as d e in f or m ações t in h a com o f oco t íp ico a b u sca d a d escen t r alização, v isan d o aos ob j e-t iv os or gan izacion ais. O ese-t ágio 4 e-t ev e com o m oe-t iv ação v iabilizar a ar e-t icu lação e in t er ação d e sist em as em or g an izações d iv er sas. Par a car act er izar o est ág io 5 a p alav r a- ch av e é a “ d esin t er m ed iação” d e p r ocessos. No est ág io 6 , p or f im , h á a cr iação d e “ Cen t r os d e at en d im en t o in t eg r ad os ao p ú b lico” . É im p or t an t e ob ser -v ar q u e est es cen t r os p od er iam ex ist ir t an t o n a f or m a f ísica con cr et a com o ap en as d e f or m a v ir t u al. Os ob j et iv os d est es cen t r os ser iam at in g id os se o cid ad ão con se-g u isse, at r av és d e u m p on t o ú n ico, r esolv er t od as, ou v ár ias d e su as d em an d as com o g ov er n o.

Um ou t r o m od elo d e ev olu ção d o u so d a TI n a ad m in ist r ação p ú b lica, t en d o com o eix o d e an álise a in t er ação d o g ov er n o com a socied ad e, é ap r esen t ad o p or Cr uz ( 1 9 9 9 ) .

Seg u n d o est e m od elo, as f ases d e ev olu ção n o u so d a TI são:

1 ) O pr oce ssa m e nt o de da dos pa r a o consum o int e r no – A u t ilização d o

p r ocessam en t o d e d ad os acon t ece p ar a au t om at izar p r ocessos op er acion ais, v isan d o g an h os d e p r od u t iv id ad e. São v isad os os p r ocessos r ep et it iv os. O f lu x o d e in f or m ação acon t ece in t er n am en t e e o m od elo d e p r ocessam en t o b aseia- se n a ar q u it et u r a m ainfr am e. Não ex ist e b en ef ício em t er m os d e d isp on ib ilização d e ser v iços ao cid ad ão;

2 ) A pr oduçã o de se r viços a o cida dã o – O f lu x o da in f or m ação digit al deix a de

ocor r er ex clu siv am en t e d en t r o d a Ad m in ist r ação p ú b lica e ch eg a at é o cid a-d ão. O p r ocessam en t o on- line f az com q u e et ap as p r elim in ar es a-d o p r ocesso,

Ta b e la 1 - D o ca r t ã o pe r fu r a do à I n t e r n e t

Er a Est á g io D e scr içã o Ên fa se

1 Cont r ole físico de docum ent os ant ecede a aut om ação

Ex ecução das t ar efas 2 Pr ocessam ent o de dados, baseados em

sist em as isolados par a funções específicas

Eficiência das at iv idades, cont r ole ger encial 3 Adm inist r ação dos r ecur sos da infor m

a-ção. Descent r alização par cial dos r ecur sos, int egr ação de aplicações e com par t ilham ent o de r ecur sos de r ede

Eficácia dos pr ocessos de gest ão da in fra-est r ut ur a Processa

-m ent o de Dados

4 Sist em as est r ut ur ador es de pr ocessos int er or ganizacionais

Desem penho do n egócio

5 Desint er m ediação da com unicação com o pú blico

Com pet it iv idade I nform ação

6 Cent r os de at endim ent o int egr ado ao público, num local físico ou at r av és de u m por t al na I nt er net

(6)

com o a d ig it ação e con sist ên cia d e d ad os, acon t eçam em t em p o r eal. A p r est ação d o ser v iço p ú b lico ao cid ad ão p assa a u est ilizar com p u est ad or es n o aest en -d im en t o -d ir et o aos seu s u su ár ios. O ci-d a-d ão, p or ém , ain -d a t em u m a cap aci-d aaci-d e aci-d e in t er ação com a Aaci-d m in ist r ação p ú b lica b ast an t e lim it aaci-d a;

3 ) A t roca de inform a ções por m eio de processos inform a t iza dos – O u so d a

Tecn olog ia d a I n f or m ação t or n a p ossív el q u e se r ealize à d ist ân cia t ar ef as sim p les com o o p ag am en t o d e im p ost os e t ax as, o ag en d am en t o d e con su l-t as m éd icas e a solicil-t ação d e d ocu m en l-t os, além d a r ealização d e con su ll-t as às b ases d e d ad os p ú b licas. A in f or m át ica en t r a n o cot id ian o d o cid ad ão em su a r elação com o est ad o;

4 ) A int era çã o pela ut iliza çã o da TI com o espa ço público – A Tecn ologia de

I n f or m ação, n est e est ágio, per m it e u m r elacion am en t o m ais est r eit o e m ais am p lo en t r e o cid ad ão e o g est or p ú b lico, t or n an d o- se, assim , u m a ‘cam ad a d e r elacion am en t o’ n ão m ais v in cu lad a a ser v iços esp ecíf icos e isolad os d a adm in ist r ação pú blica, m as sim ao pr ocesso dem ocr át ico com o u m t odo. Tor -n a- se p ossív el solicit ar a d isp o-n ib ilização d e ap licat iv os v olt ad os a au d it or ia d a s a çõ es d o Est a d o .

É im p or t an t e p er ceb er q u e alg u n s au t or es, com o Cu n h a ( 2 0 0 0 ) e Heek s ( 1 9 9 9 ) , ai n d a f azem asso ci açõ es d a est r at ég i a d e u so d a TI n o set o r p ú b l i co ao s m ov im en t os t íp icos d a Ref or m a d o Est ad o. Heek s ( 1 9 9 9 ) ap r esen t a seis asp ec-t o s a se r e m p e r se g u i d o s: a Ob ec-t e n çã o d e e f i ci ê n ci a ; a D e sce n ec-t r a l i za çã o ; a Account abilit y ( m aior t r an sp ar ên cia n as ações d o g ov er n o) ; a Dem ocr at ização; a Mel h o r i a d a g est ão d o s r ecu r so s; e, p o r f i m , a Ad o ção d e p r át i cas d e g est ão d o m er cad o.

Est as d iv er sas ab or d ag en s p r ocu r ar am n ão só ex p licar a ev olu ção d o u so d a TI , n o âm b it o g ov er n am en t al e p ú b lico, at é o f in al d o sécu lo p assad o, m as t am b ém in f lu en ciar as ações en t ão em cu r so.

C

ARACTERÍSTICAS DOS

S

ISTEMAS DE

I

NFORMAÇÕES

(SI)

PARA

T

OMADA DE

D

ECISÕES

Com o m u it as ou t r as t ecn olog ias n a in d ú st r ia d a com p u t ação, a or ig em d a u t ilização de ban co de dados pode t er se localizado n os ban cos de dados r elacion ais n a I BM en t r e os an os 1 9 6 0 e 7 0 . Nesse p er íod o, as em p r esas p assar am a se p r eocu p ar m ais com o ar m azen am en t o e a in d ex ação d e ar q u iv os, lev an d o- as a in v est ir em solu ções au t om at izad as. Mu it os r ecu r sos d e p esq u isa f or am em p r eg a-d os n est e p er íoa-d o, su r g in a-d o os m oa-d elos em r ea-d e com o o UDS ( Universal Dat enbank Sy st em ) da Siem ens e o hier ár quico I MS ( I nfor m at ion Managem ent Sy st em ) d a p r ó-pr ia I BM. Em 1 9 7 0 , Ted Codd, pesqu isador da I BM, pu blicou o ó-pr im eir o ar t igo sobr e ban cos de dados de r elacion ais. O u su ár io f in al poder ia f in alm en t e cr iar , ar m aze-n ar e r ecu p er ar os d ad os f acilm eaze-n t e.

Em m eio a essas in ov ações cr esce a d em an d a p or d if er en t es sist em as d e in f or m ações p ar a ap oiar a t om ad a d e d ecisões. Su r g em , assim , os Sist em as d e Su p or t e à Decisão – SSD, n est e t ex t o d en om in ad os com o Sist em as d e Ap oio à Decisão – SAD. Um a d as in t er p r et ações m ais am p las d o q u e v em a ser u m Sist em a d e Ap oio à Decisão é a d e q u e são sim p lesm en t e “ f er r am en t as com p u t acion ais p ar a ap oiar d ecisões h u m an as” . Na v isão d e O’Br ien ( 2 0 0 1 ) , sist em as d e ap oio à d ecisão p od em ser d ef in id os com o: “ . . . sist em as d e in f or m ação com p u t ad or izad os q u e f or n ecem aos g er en t es ap oio in t er at iv o d e in f or m ações d u r an t e o p r ocesso d e t om ad a d e d ecisão” .

Já Roy , cit ado por Lu pat in i ( 2 0 0 2 ) , r elat a qu e

(7)

Par a d ef in ir o con ceit o d e Sist em a d e Ap oio à Decisão a ser u t ilizad o n est e t r ab alh o é n ecessár io p r im eir am en t e an alisar os t ip os d e in f or m ação q u e alim en -t am e r esu l-t am d es-t es sis-t em as. Par a -t an -t o, an alisem os, in icialm en -t e, os -t ip os d e d ecisão n ecessár ios aos p r ocessos d e g est ão em g er al.

O p r ocesso ad m in ist r at iv o im p lica em t r ês t ip os b ásicos d e d ecisões, em f u n ção d os d if er en t es g r au s d e in t u ição, cr iat iv id ad e ou r aciocín io lóg ico n elas en -v ol-v id os: Decisões est r u t u r ad as; sem i- est r u t u r ad as e n ão- est r u t u r ad as.

As d ecisões n ã est r u t u r ad as ocor r em n aq u elas sit u ações in u sit ad as, n o-v as. Nest es q u ad r os, n ão h á u m r ef er en cial f or m ad o ou seq u er u m h ist ór ico d e sit u ações eq u iv alen t es. Nest e caso, a d ecisão en v olv er á m u it a cr iat iv id ad e e r aci-o cín i aci-o l ó g i caci-o i n d ep en d en t e. As i n f aci-o r m açõ es d i sp aci-o n ív ei s n est as si t u açõ es sãaci-o an alog am en t e n ão- est r u t u r ad as.

As d ecisões est r u t u r ad as são aq u elas em q u e o q u ad r o r ef er en cial d e ex p e-r iên cias an t ee-r ioe-r es é am p lo e a ele est ão associad os p e-r oced im en t os e e-r esu lt ad os. As in for m ações en v olv idas n est es casos, u su alm en t e, gu ar dam u m a lógica in t r ín se-ca qu e per m it e est abelecer r elações de se-cau sa- efeit o ou , m in im am en t e, cor r elações. En t r e est es ex t r em os t em - se as d ecisões sem i- est r u t u r ad as e as in f or m a-ções sem i- est r u t u r adas qu e, da m esm a f or m a, t êm u m gr au in t er m ediár io de r aci-ocín io lógico f or m ado, f acilit ado pelo lim it ado r ef er en cial de ex per iên cias an t er io-r es. Ob seio-r v a- se, assim , u m g io-r ad ien t e en t io-r e os t io-r ês g io-r au s d e est io-r u t u io-r ação d as in f or m ações e d as d ecisões a elas associad as.

Pod e- se ag or a d ef in ir q u e, n est e t r ab alh o, Sist em as d e Ap oio à Decisão são en t en d id os com o: sist em as q u e se u t ilizam d e TI p ar a t r at ar d ad os ou in f or m a-ções p ou co est r u t u r ad as, d e f or m a sist em át ica, v isan d o t r an sf or m á- las em con h e-cim en t o ou in f or m ações m ais est r u t u r ad as e d est in ad os a ap oiar a t om ad a d e d eci sões.

Seg u n d o Rein h ar d ( 1 9 8 6 ) , ob ser v a- se q u e as d ecisões n ão- est r u t u r ad as são m ai s f r eq ü en t es n os al t os escal ões d as or g an i zações, ao p asso q u e n o n ív el op er acion al p r ed om in am as d ecisões est r u t u r ad as.

Os SI r elacion ad os aos Sist em as d e Ap oio à Decisão p od em ser d ef in id os t am bém com o “ m ecan ism os cu j a fu n ção é colet ar , gu ar dar e dist r ibu ir in for m ações p ar a su p or t ar as f u n ções g er en ciais e op er acion ais d as or g an izações” ( FREI TAS et alli, 1 9 9 7 ) . Alg u n s d est es sist em as são esp ecíf icos, p od en d o, às v ezes, ser ag r u -p ad os em cat eg or ias d e acor d o com su a or ien t ação -p r in ci-p al. Ob ser v a- se, -p or ém , q u e m u it os p r og r am as an alít icos associad os aos SAD são, n a v er d ad e, p r og r am as in depen den t es. Os SAD’s f r equ en t em en t e pr opor cion am u m m eio de r eu n i- los .

Nos ú lt im os t r in t a an os, su g ir am p od er osos sist em as e f er r am en t as p ar a a u x i l i a r o p r o cesso d e t o m a d a d e d eci sã o , d en t r e el a s d est a ca m - se o Dat a War ehouse ( DW) , on- line analyt ical processing ( OLAP) e Dat a Mining ( DM) ou m iner a-çã o d e d a d o s.

O DW foi am plam en t e t r abalh ado por Kim ball ( 1 9 9 6 ) e I n m on ( 1 9 9 2 ) com o u m a so l u ção p ar a i n t eg r ar d ad o s p r o v en i en t es d e d i v er so s b an co s d e d ad o s op er acion ais, v isan d o au x iliar os ad m in ist r ad or es n a t om ad a d e d ecisão. Council ( 1 9 9 7 ) d ef in e OLAP com o u m sof t w ar e q u e h ab ilit a an alist as, ad m in ist r ad or es e ex ecu t iv os a g er ar con h ecim en t o at r av és d e d ad os d e u m a f or m a r áp id a, con sis-t en sis-t e e in sis-t er asis-t iv a. Já o Dasis-t a Mining ou m in er ação d e d ad os, seg u n d o Ber r y e Lin of f ( 1 9 9 7 ) , é o p r ocesso d e ex p lor ação e an álise, p or m eios au t om át icos ou sem i-au t om át icos, d e u m con j u n t o g r an d e d e d ad os com o ob j et iv o d e d escob r ir p a-d r ões e r eg r as sig n if icat iv os.

(8)

d e con h ecim en t o a p ar t ir d a b u sca sist em át ica d e p ad r ões em g r an d es v olu m es d e d ad os’. São t r ês as et ap as essen ciais a ser em r ealizad as com o p ar t e d o p r o-cesso de KDD:

a ) Pr é pr oce ssa m e nt o: At iv id ad es q u e v isam g er ar u m a r ep r esen t ação con

-v en ien t e p ar a os alg or it m os d e m in er ação, a p ar t ir d a b ase d e d ad os. I n clu i a sel eção ( au t o m át i ca e/ o u m an u al d e at r i b u t o s r el ev an t es) , l i m p eza, am ost r ag em , t r an sf or m ações d e r ep r esen t ação, d iscr et ização d e at r ib u t os qu an t it at iv os et c;

b) M ine r a çã o de da dos: Ap licação d e alg or it m os p ar a d escob er t a d e p ad r ões

( m ais det alh adam en t e descr it o a segu ir ) ;

c) Pós- pr oce ssa m e n t o: Sel eçã o e o r d en a çã o d a s d esco b er t a s r el ev a n t es,

m ap eam en t os d e r ep r esen t ação d e con h ecim en t o, g er ação d e r elat ór ios e in t er p r et ação d os r esu lt ad os en con t r ad os.

O p r ocesso d e KDD é it er at iv o e em b or a ap r esen t e u m a d ef in ição sem elh an -t e -t am b ém ao DM, d ev e ser com p os-t o d e u m a sér ie d e e-t ap as seq ü en ciais, p o-d en o-d o h av er r et or n o a et ap as an t er ior es, ist o é, às o-d escob er t as r ealizao-d as ( ou a f alt a d elas) . Est e p r ocesso con d u z, ev en t u alm en t e, a n ov as h ip ót eses e d esco-b er t as. Nest e caso, o u su ár io p od e d ecid ir p ela r et om ad a d os p r ocessos d e m in e-r ação, ou u m a n ov a seleção d e at e-r ib u t os, p oe-r ex em p lo, p ae-r a v alid ae-r as h ip ót eses q u e su r g ir am ao lon g o d o p r ocesso.

A m in er ação d e d ad os, p or su a v ez, p er m it e aos u su ár ios ex p lor ar e in f er ir in f or m ação ú t il a p ar t ir d os d ad os b r u t os, d escob r in d o r elacion am en t os d isp er sos n os b an cos d e d ad os. Seg u n d o Cam p os ( 2 0 0 0 ) , os ob j et iv os u su ais d a m in er ação d e d a d o s sã o o s seg u i n t es:

Pla na t ór io: q u an d o se d esej a ex p licar alg u m ev en t o ou m ed id a ob ser v ad a;

Confir m a t ór io: ao obj et iv ar - se con f ir m ar u m a h ipót ese;

Ex plor a t ór io: ao an alisar os d ad os b u scan d o r elacion am en t os n ov os e n ão

p r ev ist os.

As op er ações t íp icas d o p r ocesso d e Dat a Min in g en v olv em g r an d es v olu -m es d e d ad os q u e in icial-m en t e d ev e-m ser cla ssifica dos e-m alg u -m a classe d e u -m con j u n t o pr é- def in ido.

Em cad a u m a d est as classes é n ecessár ia a lim peza dos da dos at r av és d a r em oção d aq u eles q u e r ep r esen t am ap en as r u íd os. Par a t an t o, é n ecessár ia a

a va lia çã o est a t íst ica d est es d ad os an t es e ap ós a “ lim p eza” . A et ap a d e clustering

( id en t if icação d e u m con j u n t o f in it o d e g r u p am en t os p ar a d escr ev er os d ad os) e a b u sca d as r e gr a s de a ssocia çã o ( m od elag em d e d ep en d ên cias) f r eq ü en t em en t e r eq u er em o reconhecim ent o de padrões e relacionam ent os com plex os en t r e gr u -p os d e d ad os e, -p or t an t o, in t er ação com u su ár ios e con h ecim en t os -p r év ios ao p r ocessos em an álise.

Ap esar d e h av er g r an d e con cor d ân cia en t r e as d ef in ições ad ot ad as n est e t r ab alh o e os con ceit os m ais am p lam en t e u t ilizad os n a lit er at u r a d e Sist em as d e I n f or m ação, p r op õe se aq u i u m a ab or d ag em d ist in t a d aq u ela f eit a p or alg u n s im -por t an t es au t or es. Por ex em plo, par a Dam ian i ( 1 9 9 8 ) , os Sist em as de I n f or m ação p od em ser d iv id id os em t r ês cat eg or ias b ásicas: os sist em as d e ap oio à g est ão est r at ég ica, os sist em as d e ap oio à g est ão t át ica e os sist em as d e ap oio à d eci-são n o n ív el op er acion al. Seg u n d o est e au t or , a ár ea d e ap licação d e SAD é ap e-n as ao e-n ív el t át ico. Dif er ee-n t em ee-n t e d o q u e p r ecoe-n iza Dam iae-n i e d e acor d o com a d ef in ição aq u i ad ot ad a, en t en d se q u e t am b ém o n ív el est r at ég ico, e n ão ap e-n as o t át ico, r eq u er sist em as d e ap oio a d ecisão.

(9)

a classif icação u m a f u n ção d o u so q u e o sist em a t em : 1 ) som en t e r ecu p er ação d e d ad os; 2 ) r ecu p er ação e an álise d e d ad os; 3 ) an álise d e v ár ias b ases d e d ad os; 4 ) av aliação d e d ecisão u san d o b ases d e d ad os con t áb eis; 5 ) av aliação d e d eci-sões u t ilizan d o m od elos d e cálcu los; 6 ) av aliação d e d ecieci-sões u t ilizan d o m od elos d e sim u lação e 7 ) p r op ost a e t om ad a d e d ecisões.

Con sider an do- se a div er sidade de sist em as e f er r am en t as abor dadas n est a seção e n a v ar ied ad e d e con ceit os u t ilizad os p ar a cad a u m a d est as f er r am en t as e con ceit os, elab or ou - se a Fig u r a 1 , a seg u ir , q u e ilu st r a as in t er - r elações en t r e os con ceit os ad ot ad os n est e t r ab alh o.

Con f or m e f oi d ef in id o an t er ior m en t e, os sist em as d e in f or m ação p ossu em u m t ipo m ais específ ico qu e é o SAD. Sist em as de Apoio à Decisão in cor por am f er r am en t as an alít icas av an çad as p ossib ilit an d o sim u lações e elab or ação d e ce-n ár ios. Assim sece-n do, os SAD ece-n v olv em m as ce-n ão lim it am o pr ocesso de KDD, o qu al, p or su a v ez, u t iliza a f er r am en t a d o Dat a Minning ( DM) . Obser v a- se , por fim que est a f er r am en t a DM p od e ser u t ilizad a em p r ocessos ou t r os q u e n ão o KDD.

Figu r a 1 : Sist em as de in f or m ação, Sist em as de Apoio à Decisão, Knowledge Discover y in Dat abases e Dat am ining e su as in t er f aces.

O G

ESTOR

P

ÚBLICO E OS

S

ISTEMAS DE

A

POIO À

D

ECISÃO

- SAD

Par a t r azer est a d iscu ssão p ar a o cam p o d os g ov er n os est ad u ais e m u n ici-p ais, d ev e- se in icialm en t e r esici-p on d er à seg u in t e q u est ão: o at u al ici-p ar ad ig m a t éc-n ico- ecoéc-n ôm ico r eq u er u m a éc-n ov a f or m a d e g ov er éc-n o? A r esp ost a p ar ece ser p osit i-v a. Pin h o e San t an a ( 1 9 9 9 ) , por ex em plo, af ir m am qu e:

“ En q u an t o os cap it alist as ap or t am n ov as t ecn olog ias, n ov os p r od u t os, n ov os t ip os d e or g an ização, os p r ef eit os, p ar a f icar m os j á r est r it os ao cam p o m unicipal, t êm que apor t ar t am bém nov as for m as de or ganização, nov as t ecnologias e os seu s n ov os p r od u t os ser iam n ov as f or m as d e g ov er n o, f or m as alt er n at iv as d e o b t en ção d e seu s f i n s.”

Seg u n d o Sar t or ( 1 9 9 8 ) , os aj u st es p r ov ocad os n o in t er ior d os ap ar elh os est at ais são r esu lt an t es d e con cep ções e f en ôm en os m u n d iais com o a g lob alização e as t r an sf or m ações p ar ad ig m át icas. Seg u n d o ele, os est ad os est ão r esp on d en -d o af ir m at iv am en t e às t en -d ên cias esb oça-d as p elas n ov as t eor ias -d o cam p o -d as polít icas pú blicas in t er n acion ais.

Figu r a 1 : Sist e m a s de I n for m a çã o, Sist e m a s de Apoio à D e cisã o,

Kn ow le dge D iscov e r y in D a t a ba se s e D a t a m in in g e su a s in t e r fa ce s.

Font e: Aut or ia pr ópr ia

SAD

KDD

D M

(10)

Ap ar en t em en t e, os d if er en t es ap ar elh os est at ais e n ív eis d e g ov er n o est a-r i a m a ssu m i n d o u m a n o v a f o a-r m a p a-r e ssi o n a d o s p e l o p a a-r a d i g m a e m e a-r g e n t e ( QUI NTELLA E SOARES JÚNI OR, 2 0 0 1 ) . Par a Rosen au ( 1 9 9 2 ) , as n ov as dem an das su r g id as n o cen ár io in t er n acion al e q u e est ão lev an d o ao f im d o m od elo d e g ov er -n o ce-n t r alizad o, t am b ém são a g lob alização, os g r a-n d es m ov im e-n t os sociais e o “ en colh im en t o d as d ist ân cias p olít icas” cau sad o p elo n ov o p ar ad ig m a t ecn ológ ico. A esf er a m u n icip al ap ar en t em en t e t em sid o alv o d e at en ção cr escen t e p ela d if u são d e p r át icas d e g ov er n o d escen t r alizad as. Aliad o a est a at en ção, est á o f at o d e q u e u m d os p r in cip ais cr it ér ios d e av aliação d o d esem p en h o d e g est ão m u n icip al é a su a cap acid ad e d e p r om ov er a m elh or ia d a q u alid ad e d e v id a d os cid ad ãos. Não ob st an t e, a id en t if icação e m en su r ação d a ef et iv a q u alid ad e d a g est ão m u n icip al é t ar ef a d e d if ícil ex ecu ção, esp ecialm en t e q u an d o se p r et en d e af er ir asp ect os q u alit at iv os com b ase em in f or m ações q u an t it at iv as. A p er cep ção r elat iv a a asp ect os q u alit at iv os é u m a q u est ão q u e se ap r esen t a, n a m aior ia d as v ezes, car r eg ad a d e su b j et iv id ad e. En t en d e- se, p or t an t o, ser d e g r an d e com p le-x id ad e o alcan ce d o ob j et iv o d a p er f eit a q u an t if icação d est es asp ect os, esp ecial-m en t e q u an d o o q u e se p r et en d e é a id en t if icação e ecial-m en su r ação d as ecial-m u d an ças e m elh or ias n a q u alid ad e d e v id a d e m u n ícip es q u e sej am r esu lt an t es ex clu siv a-m en t e d as ações d o g ov er n o local. O r econ h ecia-m en t o d a p ossib ilid ad e d a at u ação d e ou t r os at or es, n o m esm o esp aço t er r it or ial, assim com o as v ar iações r esu lt an -t es do desem pen h o da a-t iv idade m acr o- econ ôm ica, r ef or çam a per cepção da dif i-cu ld ad e d e se m en su r ar o r esu lt ad o d a ação d ir et a d a g est ão m u n icip al e, p or con seg u in t e, d e av aliar su a q u alid ad e.

A p e s a r d a s d i f i c u l d a d e s , t a i s l i m i t a ç õ e s p a r e c e m n ã o s e r ó b i c e s in t r an sp on ív eis à b u sca d e in d icad or es cap azes d e sin alizar asp ect os r elev an t es d a ação d o g est or m u n icip al. Nesse sen t id o, o q u e se p r et en d e aq u i é, t am b ém , con t r ib u ir n a id en t if icação e av aliação sist em át ica d as ár eas on d e, p r ep on d er an -t em en -t e, o g ov er n o m u n icip al -t em con d ições e a-t r ib u ições leg ais p ar a ex er cer o seu d om ín io e in t er v ir n a b u sca d e m elh or es con d ições d e v id a p ar a a p op u lação. A lit er at u r a sob r e o u so d e SAD n a ár ea p ú b lica n o Br asil é m u it o p eq u en a. São p ou cos os casos con h ecid os e b em r elat ad os. Um a ex ceção é o t r ab alh o d e Maçad a et al ( 2 0 0 0 ) q u e d escr ev e os r esu lt ad os d a im p lan t ação d e u m d est es sist em as n o Gov er n o Est ad u al d o Rio Gr an d e d o Su l. Um p r ot ót ip o d e SAD f oi d esen v olv id o com v ist as a g er ar u m b an co d e d ad os m u lt id im en sion al q u e p ossib i-lit asse à Secr et ar ia da Fazen da do Rio Gr an de do Su l m elh or ar o pr ocesso decisór io d e seu s au d it or es f iscais, u m a t íp ica ap licação d e SAD n a p er sp ect iv a d e g ov er n os e d ecisões d escen t r alizad as.

Um a d as con clu sões d a p esq u isa cit ad a é d e q u e a p r od u t iv id ad e r ep r esen -t ou o m aior g an h o ocasion ad o p elo u so d o sis-t em a n a SEFAZ - RS, “ r essal-t an d o a car act er íst ica d o SAD d e m elh or ar a q u alid ad e e a v elocid ad e n a ob t en ção d e in f or m ações e an álises d u r an t e o p r ocesso d ecisór io” . Os au t or es con clu em t am -b ém q u e “ o SAD ap r esen t a u m sig n if icat iv o im p act o so-b r e o t r a-b alh o, seg u n d o à p er cep ção d os u su ár ios” m as, “ I n f elizm en t e, as con clu sões n ão p od em ser g en e-r alizad as, v ist o q u e o n ú m ee-r o e-r ed u zid o d e u su áe-r ios d o sist em a n ão p ee-r m it iu o u so d e t écn icas est at íst icas av an çad as” .

(11)

A

VALIANDO O

C

ASO DO

P

ORTAL

DOS

M

UNICÍPIOS

O Por t al dos m u n icípios f oi u m pr oj et o desen v olv ido por u m a equ ipe f or -m ad a p or t écn icos d e d iv er sos ór g ãos d e g ov er n o n as esf er as est ad u al e -m u n icip al, caicip it an ead os icip ela Secr et ar ia d e Ad m in ist r ação d o Est ad o d a Bah ia, icip ar a con -cor r er ao pr êm io ‘I déias I n ov ador as par a a Adm in ist r ação Pú blica Est adu al’, pr o-m ov ido pela Fu n dação Lu ís Edu ar do Magalh ães, eo-m 2 0 0 3 ( Alo-m eida et al, 2 0 0 3 ) . Est e con cu r so t ev e com o ob j et iv o p r om ov er a t r an sp ar ên cia e au m en t ar a ef iciên -cia n a g est ão p ú b lica n o Est ad o. O p r oj et o ef et iv am en t e f oi p r em iad o e en con t r a-se em f aa-se in icial de im plan t ação.

Par t icip ar am d ir et am en t e n a elab or ação d o p r oj et o, at u an d o d en t r o d as su as esp ecialid ad es, a Secr et ar ia d e Plan ej am en t o e Tecn olog ia, a Secr et ar ia d e Fazen d a, a Secr et ar ia d e Ed u cação, a Secr et ar ia d e Saú d e, o Tr ib u n al d e Con t as d os Mu n icíp ios e a Su p er in t en d ên cia d e Est u d os Econ ôm icos e Sociais d o Est ad o da Bah ia – SEI .

A SEI é o ór g ão est ad u al d e est at íst ica d a Bah ia q u e d isp on ib iliza est at íst i-cas e in f or m ações sob r e o Est ad o, at r av és d e su as p u b licações e d a I n t er n et . Tem c o m o f u n ç ã o s o c i a l p r o d u z i r i n f o r m a ç õ e s a g r e g a d a s s o b r e a r e a l i d a d e socioecon ôm ica e sob r e o q u ad r o d e r ecu r sos n at u r ais d o Est ad o, colocan d o es-sas p esq u ies-sas e d ad os n a f or m a m ais acessív el aos u su ár ios, além d e con t r ib u ir p ar a a f or m ação e g est ão d e p olít icas e p r og r am as est r at ég icos p ar a o d esen v ol-v im en t o do Est ado. A SEI su pr ir á o Por t al com as in f or m ações t écn icas r elacion a-d as a est a m i ssão .

O funcionam ent o do Por t al dos Municípios descr it o no pr oj et o or iginal ( Alm eida et al, 2 0 0 3 ) con t em p la b asicam en t e q u at r o seções: Neg ócios e Ev en t os; Ap oio Técn ico aos Mu n icíp ios; Cid ad es d a Bah ia e Gest ão Tr an sp ar en t e.

• A seção Neg ócios e Ev en t os su p or t ar á ser v iços d e licit ações, d iv u lg ação d e ev en t os e in cen t iv os a at iv id ad e econ ôm ica en t r e ou t r os.

• A seção d e Ap oio Técn ico aos Mu n icíp ios v isa d issem in ar os con h ecim en t os t écn icos n ecessár ios p ar a u m a b oa g est ão m u n icip al at r av és d a cr iação e m an u t en ção d e u m r ep osit ór io d e in f or m ações selecion ad as.

• A t er ceir a seção, Cid ad es d a Bah ia, t em o ob j et iv o d e f azer u m a ap r esen t a-ção d os m u n icíp ios e su as car act er íst icas.

• A ú lt im a seção, Gest ão Tr an sp ar en t e, of er ecer á d iv er sas op ções ao u su ár io ( m u n ícipe ou gest or ) . Den t r e as pr in cipais, dest acam - se a con su lt a a ban co d e d ad os d e sér ies h ist ór icas sob r e a sit u ação f iscal d os m u n icíp ios ( b asea-d o n a Lei asea-d e Resp on sab iliasea-d aasea-d e Fiscal - LRF) e a p u b licação asea-d o r ank ing asea-d e q u alid ad e d a g est ão m u n icip al.

An alisan d o- se o sit e, j á em f u n cion am en t o, e seu p r oj et o or ig in al, ain d a em im p lan t ação, ob ser v a se q u e a seção Gest ão Tr an sp ar en t e t em u m g r an d e p ot en -cial par a su por t ar sist em as n a ar qu it et u r a do t ipo SAD/ KDD/ DM. Ex ist e ain da a p ossib ilid ad e d e q u e o m esm o v en h a a of er ecer sim u lações e elab or ar cen ár ios com as in f or m ações ex ist en t es n as sér ies h ist ór icas sob r e os m u n icíp ios e sob r e os in d icad or es d a q u alid ad e d e g est ão m u n icip al.

Em essên cia, as in f or m ações d isp on ib ilizad as n a seção Gest ão Tr an sp ar en -t e são r esu l-t an -t es d e u m p r ocesso KDD, p od en d o ou n ão ser ap r im or ad as n o sen t ido de se t or n ar u m SAD.

(12)

r ev elar os r esu lt ad os d os esf or ços d as g est ões m u n icip ais n o q u e t an g e às d i-m en sões ed u cação, saú d e e f iscal. Con j u n t ai-m en t e, as Secr et ar ias r esp on sáv eis p elas in f or m ações p ar t icip ar am n a seleção e cr ít ica d os in d icad or es q u e in t eg r am o I QGM, cor r obor an do par a u m a m aior r epr esen t at iv idade e ef icácia do m odelo r esu lt an t e. No caso do in dicador f iscal, o m odelo pr opost o f oi desen v olv ido com a p ar t icip ação d ir et a d a eq u ip e d o Tr ib u n al d e Con t as e d a Secr et ar ia d a Fazen d a; o in d icad or d e saú d e, p or su a v ez, f oi con st r u íd o com a p ar t icip ação d ir et a d a Secr e-t ar ia de Saú de; por f im , o in dicador de edu cação con e-t ou e-t am bém com a par e-t icipa-ção p r ecíp u a d a Secr et ar ia d e Ed u caicipa-ção. O r esu lt ad o d a ag lu t in aicipa-ção d esses in d i-cad or es é o Í n d ice I QGM o q u al t em r elação d ir et a com a m issão e at iv id ad es d a SEI , sen d o est a a r esp on sáv el p or su a con st r u ção.

Do p on t o d e v ist a d a t r an sp ar ên cia, o Por t al p od er á, ev en t u alm en t e, ser en t en d id o, com o u m a f er r am en t a p ar a o d escob er t a d e con h ecim en t o em b ases de dados ( KDD) n os âm bit os est adu al e m u n icipal.

Em r elação à eficiência das gest ões públicas m unicipais, por ém , além dest e asp ect o d a g er ação d e con h ecim en t o, p od e- se ob ser v ar alg u n s p r ocessos q u e p a-r ecem se apa-r ox im aa-r da def in ição aqu i adot ada paa-r a Sist em as de Apoio a Decisão.

Dent r e as funcionalidades pr ev ist as par a o Por t al dos Municípios, incluem - se: 1 . Cr iar u m am b ien t e q u e v iab ilize a p u b licação d os d em on st r at iv os con t áb eis, ex igidos pela LRF, em u m ú n ico en der eço, par a t odos os m u n icípios do Est a-d o a-d a Bah ia;

2 . Div u lgar in f or m ação clar a e acessív el ao cidadão com u m , do desem pen h o d a s ad m in ist r ações m u n icip ais, v ia in d icad or es d e d esem p en h o p ar a os se-t or es d a g esse-t ão f iscal, saú d e e ed u cação;

3 . Cr iar um r ank ing d as g est ões m u n icip ais, com b ase em in d icad or es d e d e-sem p en h o d e g est ão f iscal, saú d e e ed u cação;

4 . Dar m aior div ulgação aos pr ocessos licit at ór ios m unicipais, ger ando um a m aior ef iciên cia n as com pr as pú blicas;

5 . Div u lgar a im agem de cada m u n icípio, su a h ist ór ia e pr in cipais in dicador es sócio- econ ôm icos;

6 . Po ssi b i l i t a r à s a d m i n i st r a çõ e s m u n i ci p a i s a p r o m o çã o d e u m a m e l h o r cap acit ação d o seu s g est or es, at r av és d a p u b licação d o con h ecim en t o t éc-n ico e cieéc-n t íf ico dir et am eéc-n t e r elacioéc-n ado aos iéc-n t er esses m u éc-n icipais;

7 . Div u lg ar in cen t iv os e op or t u n id ad es d e n eg ócios n os m u n icíp ios.

Um a v ez list ad as as f u n cion alid ad es d o Por t al, p od e- se ag or a ap on t ar as r elações ex ist en t es en t r e est as f u n ções e a lit er at u r a an t er ior m en t e r ev isada n est e t r ab alh o.

Con sid er an d o- se o m od elo d e ev olu ção d o u so d a TI p ela ad m in ist r ação pública d e Cr u z ( 1 9 9 9 ) cit ad o p or Cu n h a ( 2 0 0 0 ) , ob ser v a- se q u e o Por t al d os m u n icípios poder á v ir , qu an do em plen o f u n cion am en t o, a se en caix ar per f eit a-m en t e n o e st á gio 4 - A int e r a çã o pe la ut iliza çã o da TI coa-m o e spa ço público - o m ais elev ad o d o m od elo, con f or m e p od e ser ob ser v ad o n o p r oj et o or ig in al d o Por t al dos m u n icípios:

“ A Tecn olog ia d e I n f or m ação su p or t a u m n ív el d e r elacion am en t o, ao m esm o t em p o m ais est r eit o e m ais am p lo, en t r e o cid ad ão e o g est or p ú b lico. Aos est ág ios an t er ior es sob r ep õe- se u m a cam ad a d e r elacion am en t o n ão am ais v in cu lad a a p r ocessos d e n eg ócio d a Ad am in ist r ação p ú -blica, m as sim ao pr ocesso dem ocr át ico. É possív el aos dir igen t es pú bli-cos solicit ar o d esen v olv im en t o e d isp on ib ilização d e ap licat iv os v olt ad os ao acom p an h am en t o e au d it or ia d as ações d o Est ad o. Tor n a- se p ossí-v el, à socied ad e, solicit ar ou ex ig ir d os d ir ig en t es est es ap licat iossí-v os.”

(13)

Por fim , cabe analisar a classificação do Por t al na t ipologia de Holden ( 1 9 9 9 ) . Tal classif icação par a o caso do Por t al é m ais com plex a, ex igin do assim u m a an áli-se m ais p on t u al em t or n o d e su as f u n cion alid ad es.

O Est ágio 1 de Holden - “ Adm in ist r ação de Sist em as de I n for m ações” par e-ce ser a m elhor classificação par a a funcionalidade 4 ( Dar m aior div ulgação dos pr ocessos licit at ór ios m unicipais, ger ando um a m aior eficiência nas com pr as públi-cas. ) O Est ágio 2 - “ Adm in ist r ação dos Recu r sos de I n for m ação” en globa cor r et a-m ent e as funcionalidades 5 ( Div ulgar a ia-m agea-m de cada a-m unicípio, sua hist ór ia e pr incipais indicador es sócio- econôm icos) , 6 ( Possibilit ar às adm inist r ações m unici-pais a pr om oção de u m a m elh or capacit ação do seu s gest or es, at r av és da pu blica-ção do con h ecim en t o t écn ico e cien t ífico, dir et am en t e r elacion ado aos in t er esses m unicipais) e 7 ( Div ulgar incent iv os e opor t unidades de negócios nos m unicípios) .

Por f im , o Est ágio 3 de Holden – “ Adm in ist r ação de Tecn ologia da I n f or m a-ção n a Er a d a I n f or m aa-ção” p ar ece alin h ar - se p er f eit am en t e com a Fu n cion alid ad e 2 ( Div u lgar in f or m ação clar a e acessív el do desem pen h o das adm in ist r ações m u n i-cipais, v ia indicador es de desem penho. . . ) e com a Funcionalidade 3 ( Cr iar um ranking d as g est ões m u n icip ais, com b ase em in d icad or es d e d esem p en h o d e g est ão f is-cal, saú d e e ed u cação)

Es t a s c l a s s i f i c a ç õ e s e a p l i c a ç õ e s d e m o d e l o s p e r m i t e m a v a l i a r a t em p est iv id ad e d o Por t al, en q u an t o esp aço v iab ilizad or d o u so est r at ég ico d a t ecn olog ia d a in f or m ação n a esf er a p ú b lica, t or n an d o se, ao m en os p ot en cialm en -t e, -t am bém u m espaço v iabilizador de u -t ilizações do -t ipo SAD/ KDD, com o ser á d iscu t id o n as con sid er ações f in ais q u e se seg u em .

C

ONSIDERAÇÕES

F

INAIS

As f u n cion alidades pr in cipais do Por t al dos Mu n icípios: ( 1 ) Cr iação d e u m am b ien t e q u e v iab ilize a p u b licação d os d em on st r at iv os con t áb eis; ( 2 ) Div ulga-ção d e in f or m aulga-ção clar a e acessív el d o d esem p en h o d as ad m in ist r ações m u n ici-p ais, v ia in d icad or es d e d esem ici-p en h o e ( 3 ) Cr iação de u m r ank ing d a s g e st õ e s m u n icipais, com base em in dicador es de desem pen h o, apr ox im am - se de algu n s p ap éis q u e ser iam d esem p en h ad os p or sist em as d e KDD e SAD. Ob ser v a se, p or -t an -t o, q u e em b or a n ão con s-t an d o com o ob j e-t iv o p r in cip al e d eclar ad o d o Por -t al, o m esm o acaba por r ev elar - se com o u m a f er r am en t a pr om issor a par a o desen v olv i-m en t o d e con h ecii-m en t o sob r e g est ão i-m u n icip al a p ar t ir d e b an cos d e d ad os p ú b li-cos. Em ou t r as p alav r as, est e Por t al r ev ela- se com o u m a f er r am en t a p ú b lica e sist em át ica p ar a a g er ação d e con h ecim en t o.

A cr iação d e u m am b ien t e q u e p u b lica d e f or m a sist em at izad a os d em on s-t r as-t iv os con s-t ábeis, ex igidos pela LRF, em u m ú n ico en der eço ( Fu n cion alidade 1 ) , p or ou t r o lad o, p r om ov e o d esen v olv im en t o d o con h ecim en t o p ela com p ar ação d ir et a en t r e os p ad r ões d e d esp esas e in v est im en t os en t r e os m u n icíp ios, p er m i-t in do, por ex em plo, qu e os gesi-t or es de u m m u n icípio, com m en or ex per iên cia n es-t e cam p o, p ossam av aliar su as p r ior id ad es e d ecisões p assad as f r en es-t e àq u elas d e m u n icíp ios m ais av an çad os ou d e g est ão r econ h ecid am en t e m ais m od er n a ou ef icien t e. Por ou t r o lado, t ais com par ações podem v ir a su por t ar , t am bém , ao m en os, at r av és d e p r ocessos com p ar at iv os, d ecisões d est a en at u r eza. Em b or a alg u -m as d ef in ições d e SAD con t e-m p le-m en t en d i-m en t os d e sist e-m as d e in f or -m ação m ais sist em at izad os ( p r og r am as ou sof t w ar es esp ecíf icos) a d ef in ição aq u i ad ot a-da gu ar a-da u m a sign if icat iv a sin cr on ia com est a f u n cion alia-dade do Por t al.

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com o f u n ção d e su a ar r ecad ação ( ár ea f iscal d est a f u n cion alid ad e) . Assim , n o q u e se r ef er e à t ip olog ia d e Sist em as d e Ap oio à Decisão d e Alt er ( 1 9 9 6 ) , an t er ior m en -t e d iscu -t id a, o sis-t em a d e av aliação d e Ges-t ão Mu n icip al ( I QGM) en q u ad r a- se n a cat egor ia ‘av aliação d e d ecisões u t ilizan d o m od elos d e cálcu los’, p od en d o, a d e-p en d er d a f or m a d e g est ão d o Por t al at in g ir a cat eg or ia d e ‘ av aliação d e d ecisões u t ilizan d o m od elos d e sim u lação’.

Ob v iam en t e, a q u alid ad e d as d ecisões ev en t u alm en t e d er iv ad as d as in f or -m ações d o Por t al d os Mu n icíp ios d ep en d er á d a q u alid ad e e r ep r esen t at iv id ad e d os in d icad or es d isp on ib ilizad os. Tal asp ect o, n o en t an t o, t am b ém ex ist e em q u al-q u er SAD, j á al-q u e a al-q u alid ad e d os m esm os d ep en d e, f u n d am en t alm en t e, d a al-q u a-l i d ad e d o s d ad o s e d o s m o d ea-l o s d e d eci são ad o t ad o s.

Ob ser v a- se ain d a q u e Fu n cion alid ad e 3 d o Por t al – classif icação d as g es-t ões m u n icip ais, com b ase em in d icad or es d e d esem p en h o d e g eses-t ão f iscal, saú d e e ed u cação p ar ece t r azer car act er íst icas t íp icas d e SAD, em b or a n ão p ar a o âm -b it o d a g est ão m u n icip al. Est a f u n ção d o Por t al p ar ece ú t il p ar a a t om ad a d e d eci-sões em u m a esf er a su p r a- m u n icip al, u m a v ez q u e p od e su b sid iar a t om ad a d e d ecisão com r elação a p olít icas com p en sat ór ias d as d ist or ções ap r esen t ad as p e-los r ankings ou m esm o p or p olít icas b asead as n a ‘p r em iação’ d as b oas g est ões m u n icipais. Assim sen do, o r ank ing d as g est ões m u n icip ais g u ar d a o p ar ad ox o d e poder se com por t ar com o f er r am en t a de KDD n o âm bit o m u n icipal en qu an t o, si-m u lt an easi-m en t e, f u n cion ar ia cosi-m o SAD n a esf er a das polít icas su pr a- si-m u n icipais.

Con clu i- se por f im , qu e as f r on t eir as en t r e os con ceit os de KDD e SAD são, às v ezes, d if u sas, con t en d o d iv er sas sob r ep osições con ceit u ais. O ex em p lo d o Por t al d os Mu n icíp ios, escolh id o p ar a est e t r ab alh o, g u ar d a m ais car act er íst icas de u so pot en cial em KDD, em bor a, com o an t er ior m en t e discu t ido, possa, sob cer t as ót icas e asp ect os, su p or t ar Sist em as d e Ap oio à Decisão. Est e Por t al, p or t an t o, pode v ir a con t r ibu ir par a u m a u t ilização m ais est r at égica de sist em as de in f or m ação n a esf er a g ov er n am en t al e p ú b lica n os n ív eis est ad u al e m u n icip al, p od en -d o coop er ar com p r ocessos -d e -d escob er t a -d e con h ecim en t o e t om a-d a -d e -d ecisão a p ar t ir d e b ases d e d ad os p ú b licas.

R

EFERÊNCIAS

B

IBLIOGRÁFICAS

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