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Situações vivenciadas pelos trabalhadores de enfermagem na assistência ao portador de tuberculose pulmonar.

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Academic year: 2017

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SI TUAÇÕES VI VENCI ADAS PELOS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM

NA ASSI STÊNCI A AO PORTADOR DE TUBERCULOSE PULMONAR

1

Érika do Carm o Bert azone2 Elucir Gir3 Miyeko Hayashida4

Bert azone EC, Gir E, Hayashida M. Sit uações vivenciadas pelos t rabalhadores de enferm agem na assist ência ao port ador de t uberculose pulm onar. Rev Lat ino- am Enferm agem 2005 m aio- j unho; 13( 3) : 374- 81.

Est e est udo t eve com o obj et ivo ident ificar os aspect os posit ivos e negat ivos relacionados à assist ência prest ada ao port ador de t uberculose pulm onar, com base nos relat os dos t rabalhadores de enferm agem de um a unidade de isolam ent o. Cat egor izam os os r elat os de 26 t r abalhador es de enfer m agem ( enfer m eir os, auxiliares, técnicos e atendentes de enferm agem ) , com referências positivas e negativas. Obtivem os 24 relatos, dos quais ext raím os um t ot al de 94 ( 100% ) sit uações, sendo 38 ( 40,5% ) consideradas posit ivas e 56 ( 59,5% ) negat ivas. As cat egorias de sit uações que apresent aram m aior frequência foram relacionadas às orient ações sobre o t rat am ent o, aos sent im ent os vivenciados pelo pacient e em relação à sua doença e ao despreparo da equipe de enfer m agem .

DESCRI TORES: enferm agem ; t uberculose pulm onar; análise e desem penho de t arefas

NURSI NG W ORKERS’ EXPERI ENCES I N CARE FOR PULMONARY

TUBERCULOSI S PATI ENTS

This descript ive st udy aim ed t o ident ify t he posit ive and negat ive aspect s relat ed t o nursing care for pulm onary t uberculosis pat ient s, based on t he report s of nursing workers at an isolat ion unit . We cat egorized t he report s of 26 nursing workers ( nurses, auxiliaries, t echnicians and nursing at t endant s) in t erm s of posit ive and negative references. We obtained 24 reports, resulting in 94 ( 100% ) situations, 38 ( 40.5% ) of which were seen as posit iv e and 56 ( 59.5% ) as negat iv e. The m ost fr equent cat egor ies of sit uat ions w er e r elat ed t o treatm ent orientations, to the patient’s feelings about the disease and the nursing team ’s lack of preparedness.

DESCRI PTORS: nursing; t uberculosis, pulm onary; t ask perform ance and analysis

LA ASI STENCI A AL PORTADOR DE TUBERCULOSI S PULMONAR BAJO

LA ÓPTI CA DE LOS TRABAJADORES DE ENFERMERÍ A

La finalidad de este estudio fue identificar los aspectos positivos y negativos relacionados a la atención prest ada al port ador de t uberculosis pulm onar, con base en los inform es de los t rabaj adores de enferm ería de una unidad de aislam iento. Categorizam os los inform es de 26 trabaj adores de enferm ería ( enferm eros, auxiliares, técnicos y asistentes de enferm ería. Obtuvim os 24 relatos, con un total de 94 ( 100% ) situaciones, de las cuales 38 ( 40,5% ) fueron considerados posit ivos y 56 ( 59,5% ) negat ivos. Las cat egorías de sit uaciones con m ayor fr ecuencia est aban r elacionadas a las or ient aciones sobr e el t r at am ient o, a los sent im ient os v iv idos por el pacient e respect o a su enferm edad y a la falt a de preparación del equipo de enferm ería.

DESCRI PTORES: enferm ería; t uberculosis pulm onar; análisis y desem peño de t areas

1 Trabalho extraído da tese de doutorado apresentada à Escola de Enferm agem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, em outubro de 2003; 2

Doutor em Enferm agem , Professor Adjunto da Universidade de Ribeirão Preto, e-m ail: bertazone@online.unaerp.br; 3 Professor Titular, e-m ail: egir@eerp.usp.br; 4 Enferm eira, Dout or em Enferm agem . Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o, da Universidade de São Paulo, Cent ro Colaborador da OMS para o

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I NTRODUÇÃO

A

t u b er cu lose p u lm on ar con st it u i- se u m grave problem a de saúde pública, com um a grande repercussão m undial. A sua presença, concom it ant e à int eração com out ras doenças, com o a aids, bem com o o aparecim ent o de cepas m ult iresist ent es, vem su sci t a n d o i m p a ct o s d i v er so s n a so ci ed a d e, em especial na com unidade cient ífica.

A im por t ân cia clín ica e epidem iológica da doença, em nosso m eio, é am plam ent e conhecida, p r i n ci p a l m e n t e p o r q u e r e sp o n d e p o r, apr ox im adam ent e, 3 m ilhões de m or t es por ano e est im a- se q u e cer ca d e 8 a 1 0 m ilh ões d e casos surj am , anualm ent e, no m undo, m ant endo- se com o a principal causa de m ortalidade por um único agente infeccioso( 1).

No Brasil, onde a tuberculose é um problem a de saúde pr ior it ár io, a est im at iv a é de que sur j am 129.000 casos/ ano, dos quais se not ificam som ent e cer ca de 9 0 . 0 0 0 . O Br asil e ou t r os 2 1 países em desenvolvim ent o albergam 80% dos casos m undiais d a d o e n ça . As e st a t íst i ca s i n d i ca m q u e , apr ox im adam ent e, 50 m ilhões de br asileir os est ão i n f e ct a d o s p e l o b a ci l o , su sce p t ív e i s a o desenvolvim ent o da doença( 2).

Este país está entre os 10 países com m aior núm ero de casos de t uberculose no m undo, ou sej a, 85.000 casos novos e 6.000 óbit os anuais. O Est ado de São Paulo concent ra, aproxim adam ent e, 20% dos casos do país, cerca de 18.000 notificações por ano( 3). Em nossa at uação pr ofissional, obser vam os que a assist ência de enfer m agem pr est ada a esses pacient es é, por vezes, prej udicada pela dificuldade d e o t r ab alh ad or d e en f er m ag em lid ar com su as lim it ações. Est as incluem o m edo de o t r abalhador adquir ir a doença, sej a por não saber enfr ent á- la, por pr econ ceit o ou por n ão possu ir con h ecim en t o específico a respeit o da enferm idade.

O longo t em po de perm anência no hospit al pode facilit ar o convívio com o pacient e, ent ret ant o possibilita a ocorrência de diversas situações, as quais o trabalhador de enferm agem terá que enfrentar. Esse enfr ent am ent o é per m eado por sent im ent os, com o m e d o d o co n t á g i o , q u e p o d e e m e r g i r d e u m a det er m inada sit uação.

Os profissionais de saúde, aqui cham ados de t rabalhadores de enferm agem , aos quais se incluem os enferm eiros, t écnicos, auxiliares e at endent es de enferm agem , podem dem onst rar ou apresent ar um a

g r a n d e v a r i e d a d e d e co m p o r t a m e n t o s f r e n t e a d if er en t es sit u ações assist en ciais, d esen cad ean d o reações posit ivas e/ ou negat ivas, podendo est as ser influenciadas por diver sos fat or es, diver sificando- se as reações de indivíduo a indivíduo.

No cont ext o da assist ência de enferm agem , escolhem os a t uberculose pulm onar com o a principal doença infecciosa, com o fim de det ect ar falhas e ad eq u ações n a assist ên cia, as q u ais in d iq u em a necessidade de int er venções efet ivas.

A análise do conhecim ento dos trabalhadores, de senso com um ou científico, identificado nos relatos, cont ribuirá para o planej am ent o de int ervenções de ca r á t e r e d u ca t i v o , a se r e m p r o p o st a s a o s t r ab al h ad or es d e en f er m ag em , com o i n t u i t o d e aprim orar o seu preparo profissional e assim oferecer ao portador de tuberculose pulm onar um a assistência m ais bem qualificada.

Fr e n t e a o e x p o st o , r e a l i za m o s e st a investigação com o obj etivo de identificar os aspectos positivos e negativos, obtidos por m eio da técnica do incident e crít ico, relacionados à assist ência prest ada ao port ador de t uberculose pulm onar, com base nos r elat os dos t r abalhador es de enfer m agem de um a u n i d a d e d e i n t e r n a çã o d e u m h o sp i t a l g e r a l universit ário do m unicípio de Ribeirão Pret o- SP.

REFERENCI AL METODOLÓGI CO

A t écnica de incident e crít ico ( TI C) consist e em um conj unt o de procedim ent os para a colet a de o b se r v a çõ e s d i r e t a s d o co m p o r t a m e n t o , o q u a l p er m it e ob t er f at os im p or t an t es r elacion ad os ao indivíduo em sit uações definidas( 4).

A TI C é caract erizada com o m uit o flexível, e seus princípios fundam ent ais t êm m uit as aplicações, com base em dois princípios fundam ent ais: o relat o d o s d a d o s r e l a ci o n a d o s a o co m p o r t a m e n t o é pr efer ív el à colet a de int er pr et ações, av aliações e opiniões baseadas em im pressões gerais; os relat os dev em ser lim it ados àqueles com por t am ent os que, d e a co r d o co m o s o b se r v a d o r e s, co n t r i b u e m significat iv am ent e par a um a at iv idade. Assim , “ ao in v és d e colet ar op in iões, p alp it es e est im at iv as, obt ém - se o regist ro de com port am ent os específicos p a r a f a ze r a s o b se r v a çõ e s e a v a l i a çõ e s necessár ias”( 4).

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dos incident es, com referência posit iva ou negat iva, l e v a n d o - se e m co n t a o j u l g a m e n t o d o p r ó p r i o ent r ev ist ado. A análise de cont eúdo dos incident es críticos busca isolar, de form a relativam ente subj etiva, os com por t am ent os cr ít icos em it idos pelos suj eit os reunidos em categorias m ais abrangentes, fornecendo a s e x i g ê n ci a s cr ít i ca s d e f i n i d a s e m t e r m o s com por t am ent ais( 5).

Em sín t e se , i n ci d e n t e s cr ít i co s sã o a s sit uações par t icular m ent e r elev ant es, obser v adas e r e l a t a d a s p e l o s su j e i t o s e n t r e v i st a d o s, e com port am ent os crít icos são aqueles em it idos pelos suj eit os envolvidos nos incident es relat ados. Am bos, incident es e com port am ent os podem ser posit ivos ou negat ivos, dependendo das conseqüências para com os obj et ivos est abelecidos( 5).

METODOLOGI A

Trata- se de um estudo exploratório descritivo, com a ut ilização da t écnica de incident e cr ít ico, no qu al as sit u ações r elat adas per m it ir am iden t if icar asp ect os p osit iv os e n eg at iv os d a assist ên cia d e enferm agem prest ada aos port adores de t uberculose pulm onar.

O e st u d o f o i d e se n v o l v i d o j u n t o a u m a u n i d a d e d e i n t e r n a çã o d e u m h o sp i t a l g e r a l universitário, no m unicípio de Ribeirão Preto-SP, onde e st a v a m i n t e r n a d o s p o r t a d o r e s d e t u b e r cu l o se p u l m o n a r. O l o ca l se l e ci o n a d o p o ssu i 2 2 l e i t o s destinados à internação de indivíduos acom etidos por doenças infecciosas e/ ou t r ansm issíveis.

A p o p u l a çã o f o i co n st i t u íd a d e 2 6 t r a b a l h a d o r e s d e e n f e r m a g e m p e r t e n ce n t e s à Un i d a d e e m e st u d o , se n d o 3 e n f e r m e i r o s, 2 0 auxiliares de enferm agem , 1 t écnico de enferm agem e 2 at endent es de enfer m agem . For am excluídos 2 t r abalhador es, um não concor dou em par t icipar do est udo, e o out ro não apresent ou relat o de incident e crít ico. Assim , foram ent revist ados 25 t rabalhadores d e e n f e r m a g e m , o b t e n d o - se 2 4 su j e i t o s q u e relat aram um t ot al de 94 incident es crít icos.

Os d a d o s f o r a m co l e t a d o s p o r m e i o d e ent revist as, realizadas individualm ent e, com base em um form ulário previam ent e elaborado, cont em plando u m a q u est ão n or t ead or a em q u e se solicit av a ao entrevistado para se lem brar de situações im portantes ou m ar cant es v iv enciadas em r elação à assist ência d e e n f e r m a g e m a o s p o r t a d o r e s d e t u b e r cu l o se

pulm onar e para cont ar fat os posit ivos ( m uit o bons) e posteriorm ente relatar fatos negativos ( m uito ruins) , especificando exat am ent e qual era a sit uação, o que foi feito e o que resultou daí.

As entrevistas ocorreram em local reservado, para se evit arem int errupções no horário de t rabalho dos suj eit os, cont em plando- se os t urnos da m anhã, t arde e noit e.

Ap ó s a l e i t u r a e x a u st i v a d o s r e l a t o s, p assam os à id en t if icação d os t r ês elem en t os q u e co m p õ e m o i n ci d e n t e cr ít i co ( si t u a çã o , com por t am en t o e con seqü ên cia) e, n a seqü ên cia, p r o ce d e m o s a o a g r u p a m e n t o d o s r e l a t o s, ca t eg o r i za çã o d a s si t u a çõ es, co m p o r t a m en t o s e conseqüências, quantificando- os. A análise dos relatos baseou- se em algum as r ecom endações, isolando- se o s co m p o r t a m e n t o s cr ít i co s e m i t i d o s p e l o s pr ofissionais de saúde( 5), cr iando, dessa for m a, as g r a n d e s ca t e g o r i a s t e m á t i ca s. Re a l i za m o s a cat egor ização com base na essência e sim ilar idade dos t em as ex t r aídos de sit uações r elat adas, t endo em vista o com portam ento identificado. A classificação dos incident es crít icos, em posit ivos e negat ivos, foi at ribuída pelos próprios ent revist ados.

Quant o aos aspect os ét icos, esse proj et o foi aprovado pelo Com itê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeir ão Pret o da Universidade de São Paulo.

Os su j eit os f or am esclar ecidos, an t es das e n t r e v i st a s, q u a n t o a o s o b j e t i v o s d o e st u d o , facult ando- lhes a liber dade de par t icipação; após a aquiescência, assinaram o docum ent o, form alizando a sua par t icipação. Na opor t unidade, gar ant iu- se o direit o à privacidade e ao anonim at o, um a vez que não seriam ident ificados.

RESULTADOS E DI SCUSSÃO

Dos 24 relatos obtidos por m eio da entrevista, extraím os um total de 94 ( 100,0% ) incidentes críticos, correspondendo ao m esm o núm ero de situações. Das sit uações ident ificadas, 38 ( 40,5% ) for am r efer idas pelos en t r ev ist ados com o posit iv as e 5 6 ( 5 9 , 5 % ) com o n egat iv as. Qu an t o aos com por t am en t os, 7 0 ( 36,7% ) foram considerados positivos e 121 ( 63,3% ) n eg at i v o s e, t r at an d o - se d as co n seq ü ên ci as, 5 4 ( 3 7 , 8 % ) f or am m en cion adas com o posit iv as e 8 9 ( 62,2% ) negat ivas.

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en f ocar, n est e m om en t o, apen as as sit u ações; os com por t am ent os e conseqüências ser ão analisados em est udo post erior.

Da leit ur a ex aust iv a dos r elat os, ex t r aím os nove cat egorias de sit uações, posit ivas ou negat ivas, de acordo com os t em as predom inant es nos relat os dos t rabalhadores ( Tabela 1) .

Tabela 1 - Fr eqüência das cat egor ias de sit uações ex t r aíd as d o s i n ci d en t es cr ít i co s r el at ad o s p el o s t r a b a l h a d o r e s d e e n f e r m a g e m , co m r e f e r ê n ci a posit iv a ou negat iv a, r elacionados à assist ência de en f er m agem pr est ada ao por t ador de t u ber cu lose pulm onar, HCFMRP- USP, Ribeirão Pret o- SP, 2003

REFERÊN CI A CATEGO RI AS D E

SI TU AÇÕ ES P OSI TI V A N EGATI VA TOTAL

1 ) Or ient ações quant o ao tr at am ent o

19 1 0 29

2 ) Sent im ent os v iv

en-ciados pelo pacient e 11 0 9 20

3 ) Despr epar o da equipe de enfer m agem

02 1 0 12

4 ) Aspect os sociais da doença

02 0 5 07

5 ) Or ient ações quant o às precauções

02 0 3 05

6 ) Or ient ações quant o ao com por t am ent o do pacient e

01 0 3 04

7 ) Conhecim ent o do pacient e sobr e a doença

01 0 3 04

8 ) Recusa quant o à colet a de exam es e pr ocedim entos

- 0 7 07

9 ) Condut as da equipe

m édica - 0 6 06

TOTAL ( 40 ,4 % ) 38 ( 5 9,6 % ) 5 6 ( 10 0% ) 94

Notam os que o núm ero de situações negativas ( 59,6% ) foi superior ao encontrado para as situações descrit as com o posit ivas ( 40,4% ) .

As categorias de situações que apresentaram m aior fr eqüência for am r elacionadas às or ient ações quant o ao t rat am ent o, aos sent im ent os vivenciados p e l o p a ci e n t e e m r e l a çã o à su a d o e n ça e a o despreparo da equipe de enferm agem .

No q u e d i z r e sp e i t o à Ca t e g o r i a 1 ) Or ien t ações q u an t o ao t r at am en t o, ob t iv em os 1 9 m en çõ es p o si t i v a s e 1 0 n eg a t i v a s. As p o si t i v a s cont inham discur sos que se r efer ir am às sit uações r e l a ci o n a d a s à s o r i e n t a çõ e s o f e r e ci d a s p e l o s t r ab alh ad or es d e en f er m ag em e at é m esm o p elo m é d i co , o ca si ã o e m q u e o p a ci e n t e r e l a t o u a o t r ab al h ad o r q u e o at en d i a, q u e el e ap r esen t av a

dificulda de pa r a t om a r a s m e dica çõe s, conform e evidenciaram as seguint es falas:

O paciente disse que não tinha condições de ir até o

posto para pegar as m edicações. Era m uito longe ( S2) .

O pacient e disse que não ia m ais t om ar aquelas

m edicações, porque seu est ôm ago ficava em brulhando ( S24) .

Alguns t rabalhadores relat aram a recusa do p a cie n t e p a r a t o m a r m e d ica çã o:

Perguntou para que serviam aquelas m edicações e disse

que não ia m ais tom á- las porque faziam m al ( S8) .

As op in iões d os p acien t es, ao r e l a t a r e m q u e n ã o co n s e g u i a m s e a l i m e n t a r, se j a p o r dificuldade associada à m edicação ou por est ar em debilit ados, ficou evident e na seguint e fala:

Ele não conseguia com er quando t om av a aquela

m edicação (S8).

No q u e se r e f e r e à co r r e t a a d e s ã o a o t r a t a m e n t o e à su a de scon t in u ida de, obt ivem os um relat o para cada:

O paciente teve alta e retornou bem porque estava

t om ando direit inho as m edicações ( S24) .

A gente orienta o paciente m as aí ele vai em bora e não

tom a as m edicações direito ( S4) .

Um a últim a situação que tam bém se enquadra n a ca t e g o r i a 1 , r e f e r e - se à si t u a çã o n a q u a l o t rabalhador de enferm agem percebe o de se st ím ulo d o p a cie n t e q u a n t o a o t r a t a m e n t o:

O paciente falou que queria m orrer. Não ia com er nada e

nem tom ar os rem édios! ( S23) .

Há cinco anos ele tratava daquela doença. Estava sempre

tudo do m esm o j eito ( S21) .

Com o vim os, as orient ações relacionadas ao t r at am ent o apar ecem com fr eqüência, pois elas se fizer am necessár ias em v ár ias sit uações r elat adas. Per cebem os a pr esença do aux iliar de enfer m agem em contato direto com o paciente, o que é im portante para o port ador de t uberculose pulm onar, pois esse pr ofissional or ient a- o quant o à doença, abor dando seus aspectos, tratam ento, alim entação e até m esm o cu idados após a alt a h ospit alar e cu idados com a pr ópr ia fam ília.

No t a m o s, e n t ã o , a i m p o r t â n ci a d o a co m p a n h a m e n t o d o t r a b a l h a d o r d e sa ú d e , p r i n ci p a l m e n t e d a e q u i p e d e e n f e r m a g e m , n o tratam ento e recuperação do portador de tuberculose pulm onar, pois a supervisão desse pacient e e de seu t rat am ent o por esse profissional faz- se necessária, à m edida que o t r abalhador per cebe que o pacient e est á se recuperando, ret om ando a sua vida e sendo r e i n t r o d u zi d o n a so ci e d a d e . As a t i t u d e s d e sse s t r ab alh ad or es r eq u er em en v olv im en t o d ir et o com prát icas de saúde.

(5)

assist ência int egral ao pacient e.

Esse en v olv im en t o é f u n d am en t al, p ois a atuação de diferentes profissionais de saúde, na área da t uber culose, exige conhecim ent os especializados que abranj am a dim ensão coletiva do processo saúde-doença( 6).

O p r o f i ssi o n al d ev er á co n h ecer asp ect o s r elacionados às dim ensões colet iv a e indiv idual, os quais contêm m aior especificidade no que diz respeito à orient ação do pacient e, da fam ília e dos cont at os. Quant o às r efer ências negat iv as encont r adas nessa m e sm a ca t e g o r i a d e si t u a çõ e s, r e f e r e n t e à s or ient ações quant o ao t r at am ent o, encont r am os 10 r elat os.

A sit uação m ais fr eqüent e apont ada por 6 aux iliar es de enfer m agem , diz r espeit o ao pacient e que recusou tom ar a m edicação no m om ento em que lhe foi oferecida.

No que se refere à categoria 2) Sentim entos vivenciados pelo paciente, encontram os 11 referências posit iv as.

Os t r abalhador es m encionar am o m edo do pacient e em r elação à doença, sej a pelo r eceio de t r ansm it í- la par a os m em br os das suas fam ílias ou pelo fat o de não conhecerem a doença propriam ent e d it a. Men cion ar am sen t im en t os, com o an sied ad e, a n g ú st i a , d ep r essã o e d esâ n i m o r el a ci o n a d o s à doença e ao fat o de est ar em isolados. Tais r elat os ev idenciar am sent im ent os negat iv os dos pacient es, em relação à t uberculose pulm onar e à sit uação ou posição em que a doença os coloca, fazendo- os sentir-se i so l a d o s e , m u i t a s v e ze s, e st i g m a t i za d o s, apr esen t an do sen t im en t os, n a m aior ia das v ezes, negativos. I sto faz com que ele se isole, naturalm ente, com m edo de t ransm it ir a doença aos seus parent es m ais pr óx im os.

Te m o s h e r d a d o u m a g r a n d e r i q u e za d e n oções, aqu isições e m it os sobr e a t u ber cu lose e predisposições e reações a essa doença, o que pode afet ar, dessa for m a, a r ecuperação de um por t ador de tuberculose pulm onar, principalm ente pelo estresse em ocional que ela causa( 7).

A t u b e r cu l o se , d e n t r e o u t r o s p r o b l e m a s so ci a i s, p r o v o ca m u d a n ça s n e g a t i v a s, co m o a f a st a m e n t o e i so l a m e n t o n a v i d a p e sso a l d o s p or t ad or es d e t u b er cu lose p u lm on ar, p r ov ocan d o, principalm ent e, m edo e um fort e est igm a( 8).

Assi m , p o d em o s t er em m en t e q u e u m a doença infecciosa cert am ent e afet ará nossas relações com as pessoas, pois o preconceit o aliado ao m edo

leva a sociedade a se afast ar dos valores pessoais e a d e i x a r d e co m p a r t i l h a r a j u d a e d e se r e m solidários( 8).

Na cat egor ia 3 ) Despr epar o da equ ipe de enfer m agem , obt iv em os 2 r efer ências de sit uações p o si t i v a s. Em r e l a çã o à s r e f e r ê n ci a s n e g a t i v a s, o b t i v e m o s 1 0 r e l a t o s, o s q u a i s m e n ci o n a m , principalm ente, dificuldades para orientar os pacientes e para enfrent ar sit uações das m ais diversas.

A p ar t ir d os r elat os, ob ser v am os q u e os t r ab alh ad or es d e en f er m ag em n ecessit am d e u m m a i o r p r e p a r o p a r a l i d a r co m o p o r t a d o r d e t uberculose pulm onar, pois apresent aram dificuldades p ar a t om ar d ecisões e p ar a sab er q u al a m elh or condut a a ser ut ilizada em det erm inadas sit uações.

Um m e l h o r p r e p a r o p r o p o r ci o n a r i a a o t r ab alh ad or d e en f er m ag em m ais con d ições p ar a or i en t ar o p aci en t e ad eq u ad am en t e sob r e a su a doença, pois alguns m anifestaram que as dificuldades provêm da falt a de conhecim ent o.

Na cat egoria 4) Aspect os sociais da doença, obtivem os um total de 7 situações, dentre as quais 2 foram m encionadas com o posit ivas e 5 negat ivas.

Um a d as m en ções con sid er ad as p osit iv as pode ser ex em plificada pelo fat o de a pacient e t er r elat ado que gost ar ia de ir em bor a, sair dali e se t rat ar fora do hospit al.

As m enções que dizem respeit o às sit uações negat iv as r efer em - se a difer ent es aspect os sociais, com o isolam ent o, dist ância ou per da da fam ília, e a t é m e sm o d i f i cu l d a d e s p a r a co n se g u i r m edicam en t os.

Os d ois r elat os p ar a sit u ações p osit iv as, i n cl u íd os n a cat eg or i a 5 ) Or i en t ações q u an t o às precauções, são exem plificadas a seguir:

Entrei na enferm aria sem a m áscara e isso m e fez pensar

bem , e se eu pegasse a doença? ( S4) .

Entrei e saí rápido da enfermaria e estava sem a máscara

(S8).

Nessa m esm a cat egor ia, encont r am os t r ês r elat os de sit u ações n egat iv as, pois au x iliar es de enferm agem m encionaram que a sit uação vivenciada est im ulou- os a pensar nas at it udes corret as.

(6)

r elat ar t ais sit u ações, p assam a r ef let ir sob r e o assu n t o com u m a con sciên cia m ais cr ít ica do qu e ger alm en t e far iam . Essa r eflex ão con t r ibu i par a a m u d a n ça d e co m p o r t a m e n t o e m f a v o r d e su a prot eção, o que cont ribuirá para sua evolução.

Por ou t r o lad o, alg u n s con sid er am essas situações negativas, sim plesm ente pelo fato de terem que orient ar acom panhant es e/ ou fam iliares m ais de um a vez, repet idam ent e.

A prot eção oferecida pelo uso adequado da m áscara com o filt ro N- 95, em casos de isolam ent o d e p a ci e n t e s co m t u b e r cu l o se p u l m o n a r, é u m pr ocedim ent o que dever á sem pr e ser ut ilizado pelo profissional de saúde, na assist ência de enferm agem a um port ador de t uberculose pulm onar, em fase de t ransm issibilidade. Há aut ores( 9) apont ando que “ um d o s g r u p o s m a i s v u l n e r á v e i s p a r a a d q u i r i r a enferm idade são os trabalhadores da saúde, e o risco ocupacional dest es t rabalhadores é det erm inado pela exposição diret a a pacient es infect ados”.

O r isco de t r ansm issão int r a- hospit alar há m uit o foi definido. A ident ificação rápida, obj et ivando isolam en t o ad eq u ad o d e p acien t es com r isco d e t uber culose pulm onar bacilífer a, é im por t ant e par a lim it ar a possível exposição de out ros pacient es e de pr of ission ais d e saú d e, pr in cipalm en t e q u an d o se dispõe de r ecur sos físicos e t écnicos inadequados. Falhas no reconhecim ento, no isolam ento e no m anej o d e p acien t es com t u b er cu lose são d et er m in an t es im port ant es de surt os nosocom iais( 10).

Em est udo realizado em Ribeirão Pret o-SP, a a u t o r a co n st a t o u q u e o s t r a b a l h a d o r e s d e enfer m agem apr esent avam um r isco de 3,86 vezes m aior de adquirir t uberculose, quando com parados à população do m esm o m unicípio( 11).

Os t rabalhadores da saúde, por est arem em co n t a t o d i r e t o co m o p o r t a d o r d e t u b e r cu l o se pulm onar, por tem po m ais prolongado expõem - se com m aior freqüência, podendo adquirir t uberculose com o doença ocupacional.

Na ca t e g o r i a 6 ) Or i e n t a çõ e s q u a n t o a o com port am ent o do pacient e, obt ivem os um relat o de si t u a çã o p o si t i v a e t r ê s r e l a t o s d e si t u a çõ e s consideradas negativas. Dentre as situações descritas, depr een dem os qu e os t r abalh ador es con sider ar am essas sit uações negat iv as, pelo fat o de t er em que r ep et ir e in sist ir n a m esm a or ien t ação, t en t an d o prom over a m udança de com port am ent o do pacient e quant o aos hábit os higiênicos.

Na cat egor ia 7) Conhecim ent o do pacient e

so b r e a d o e n ça , e n co n t r a m o s u m a si t u a çã o consider ada posit iv a e t r ês negat iv as. Na sit uação positiva, um enferm eiro m encionou o questionam ento do paciente a respeito da sua doença, querendo saber o que ela significava e com o poderia ser t rat ada.

Percebem os que a falt a de conhecim ent o do pacient e a respeit o da doença provoca sit uações nas quais ele coloca a sua saúde em risco, dificultando o seu t r at am ent o. Muit as v ezes, r ecusa- se a r eceber m e d i ca çõ e s e a co l a b o r a r co m o t r a t a m e n t o , p r o v o ca n d o , d e ssa f o r m a , f r u st r a çõ e s n o s trabalhadores de enferm agem , que têm com o obj etivo ofer ecer - lhes assist ência de enfer m agem adequada e de qualidade.

Por t er m edo do diagnóst ico e sent indo- se am eaçado ao t er que se ausent ar do seu t r abalho, não é incom um o indivíduo negligenciar os cuidados que deveria ter com a sua saúde. Desse m odo, acaba pr ej u dican do- se por n ão con h ecer a doen ça, seu s sinais e sint om as e suas conseqüências.

Na categoria 8) Recusa do paciente quanto à colet a de ex am es e r ealização de pr ocedim en t os, v er ificam os set e sit uações consider adas negat iv as, sen d o q u e a m aior ia d elas id en t if ica a r ecu sa d o p acien t e em se su b m et er a u m ex am e ou a u m pr ocedim ent o.

Podem os associar esse fat o ao m edo que a doença provoca, pois a t uberculose é um problem a de saúde em er gent e e com plex o, dev ido à pr ópr ia pat ologia e à presença de fat ores que favorecem a gravidade da doença( 12).

Na cat egor ia den om in ada 9 ) Con du t as da e q u i p e m é d i ca , o b t i v e m o s r e l a t o s d e si t u a çõ e s co n si d er a d a s n eg a t i v a s p el o s t r a b a l h a d o r es. As equipes de enfer m agem e m édica dev em t r abalhar d e m an ei r a i n t eg r ad a, p ar a o f er ecer assi st ên ci a critica, reflexiva e de qualidade ao cliente, sua fam ília e com unidade.

Di an t e d essas co n si d er açõ es e b u scan d o solucionar ou m inim izar o sofr im ent o do pacient e, pr om ov endo a sua r ecuper ação, acr edit am os que é indispensáv el discut ir e ponder ar sobr e as cr enças, os valores e princípios ét icos e legais.

Essa s si t u a çõ e s e x i g e m u n i ã o e p o d e m cor r esponder à lut a pela busca de um a assist ência co m ét i ca . Ét i ca n a a ssi st ên ci a d e en f er m a g em significa lut ar por qualidade assist encial, pela v ida, p el o d i r ei t o d e ci d ad an i a e p o r u m a m o r t e co m t ranqüilidade e dignidade( 13).

(7)

freqüência pelos t rabalhadores de enferm agem foram as qu e abor dar am a or ien t ação ao pacien t e ou à fam ília, no que se refere ao tratam ento da tuberculose pulm onar. Esse fato j ustifica a necessidade de a equipe de enferm agem obter e garantir m elhor preparo para l i d ar com essas si t u ações, a f i m d e of er ecer ao portador de tuberculose pulm onar orientação, cuidado int egral e at endim ent o adequados, envolvendo um a e q u i p e m u l t i d i sci p l i n a r, v i sa n d o à q u a l i d a d e d a assist ência e à pr om oção da saúde, assim com o a seg u r an ça d e am b os, ou sej a, d o p acien t e e d o profissional que o at ende.

CONCLUSÃO

A r e a l i za çã o d e st e e st u d o p e r m i t i u q u e caract erizássem os os aspect os posit ivos e negat ivos r elacionados à assist ência de enfer m agem pr est ada aos port adores de t uberculose pulm onar, t endo com o base os r elat os dos t r abalhador es de enfer m agem de um a unidade de isolam ent o.

A aplicação da t écnica de incident es crít icos propiciou a ident ificação de sit uações vivenciadas ou ob ser v ad as p elos t r ab alh ad or es d e en f er m ag em , dur ant e o at endim ent o ao por t ador de t uber culose p u l m o n a r. Re ssa l t a m o s, a i n d a , a f l e x i b i l i d a d e oferecida pela t écnica, o que nos possibilit ou capt ar diversos aspect os relacionados à assist ência prest ada por diferent es cat egorias de profissionais de saúde.

As cat egorias 4) Aspect os sociais da doença, 5) Orient ações quant o às precauções, 6) Orient ações q u a n t o a o co m p o r t a m e n t o d o p a ci e n t e e 7 ) Con h ecim en t o do pacien t e sobr e a doen ça, f or am

m encionadas com m enor fr eqüência, m as t am bém r eceber am consider ações posit iv as e negat iv as. As cat egor ias 8) Recusa quant o à colet a de ex am es e p r oced im en t os e 9 ) Con d u t as d a eq u ip e m éd ica, r eceber am som ent e r efer ências negat iv as.

O e n f r e n t a m e n t o d e ssa s si t u a çõ e s, r elacionadas à assist ência de enfer m agem pr est ada ao por t ador de t u ber cu lose pu lm on ar, pode ger ar dúvidas, principalm ente nos pacientes que expressam sent im ent os, na sua grande m aioria, negat ivos. I sso exige que os t rabalhadores de enferm agem t enham capacidade par a m inim izar os conflit os v iv enciados pelo pacient e, ocasionados t ant o pelo seu est ado de saú d e d eb i l i t ad o , p o r t er co n t r aíd o u m a d o en ça infecciosa, com o a t uberculose pulm onar, quant o por est ar em isolam ent o.

Obser v am os qu e as sit u ações v iv en ciadas co m m a i o r f r e q ü ê n ci a p e l o s t r a b a l h a d o r e s d e enferm agem , foram as que abordaram a orient ação a o p a ci e n t e o u à f a m íl i a , n o q u e se r e f e r e a o t ratam ento da tuberculose pulm onar. Esse fato j ustifica a necessidade de a equipe de enfer m agem obt er e g a r a n t i r m e l h o r p r e p a r o p a r a l i d a r co m e ssa s sit u ações, a f im d e of er ecer or ien t ação, cu id ad o int egral e at endim ent o adequados, envolvendo um a e q u i p e m u l t i d i sci p l i n a r, v i sa n d o à q u a l i d a d e d a assist ên cia e à pr om oção da saú de, bem com o a segurança do paciente e do profissional que o atende. Os dados ident ificados nest e est udo apont am para a necessidade de inst it uir um pr ogr am a de educação cont inuada par a os t r abalhador es de enfer m agem , com a finalidade de m antê- los atualizados quanto aos d if er en t es asp ect os r elacion ad os à assist ên cia ao port ador de t uberculose pulm onar.

REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

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(8)

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