armazenado em colonias de
Plebeia saiqui
(Holmberg)
(Hymenoptera, Apidae, Meliponinae) no sui do Brasil
Raquel A. Pick 1, 2 Betina Blochtein 1
ABSTRACT. Collection activities and floral origin of the stored pollen in colonies of Plebeia saiqui (Holmberg) (Hymenoptera, Apidae, Meliponinae) in south Brazil. Four colonies of Plebeia saiqui (Holmberg, 1903), of Sao Francisco de Paula, were studied during the period from October/1998 to October/1999. The counting of the bees was proceeded monthly, differentiated workers that came back with and without pollen in the corbicula. Grains of pollen of pots previously marked were collected monthly and identified. The percentage of the pollen types of the samples was estimated: 20% of Asteraceae, 17% Myrtaceae, 15% type Meliaceae and 10% Euphorbiaceae. The remaining corresponds to other pollen types of small repre-sentation, besides those the were no identified . The climatic influence on the pollen collection was analyzed being used simp le and multiple regressions. It was verified that in the spring and in the summer the temperature, the solar irradiati on and relative humidity were significant for the pollen foraging . During autumn and winter the relative humidity had smaller influence in the pollen collection.
KEY WORDS. Plebeia, stingless bees , pollen analys is, foraging , climatic influence
Os meliponfneos sao visitantes florais por excelencia, de vi do ao h a bito alimentar e
a
、ゥカ・イウゥヲゥ」。セ。ッ@ morfofuncional associada a urn grande numero de especies vegetais (RAMALHO et al. 1991). Sao responsaveis por 40 a 90% daーッャゥョゥコ。セ。ッ@ das arvores nativas (KERR 1996).
Os meliponfneos desempenham atividades de voo visando obter materiais para 」ッョウエイオセ。ッ@ do ninho, eliminar dejetos e principal mente para coletar alimento para a colonia. A dieta e composta de protefnas, p6len e ocasionalmente esporos de fungos, e de carboidratos obtidos do nectar (ABSY & KERR 1977; FREE & WILLIAMS 1977).
Pesquisas sobre atividades de voo de representantes de Meliponinae relaci-onadas aos pariimetros meteorol6gicos, foram desenvolvidas com Tetragonisca angustula (Latreille, 1811) (lWAMA 1977), Plebeia emerina (Friese, 1900) (KLEI-NERT-GIOVANNINI 1982) e Plebeia remota (Holmberg, 1903) (IMPERATRIZ-FoNSE-CA et al. 1985).
Em Sao Paulo foram desenvolvidos estudos sobre dieta floral de Meliponi-nae em T. angustula (IWAMA & MEL HEM 1979; IMPERATRIZ-FoNSECA etal. 1984; P. remota (RAMALHO et al. 1985), P. saiqui (Holmberg, 1903) (KLEINERT-GIovAN-NINI et al. 1987; PI RANI
&
CORTOPASSI-LAURINO 1994), Scaptrotrigona bipunctata (Lepeletier, 1836), Scaptrotrigona depilis (Moure, 1942), Scaptrotrigona postica1) Faculdade de Biociencias, Pontificia Universidade Cat6lica do Rio Grande do SuI. Avenida Ipiranga 6681, 90619-900 Porto Alegre, Rio Grande do Sui, Brasil.
(Latreille, 1807) (RAMALHO 1990). No Rio Grande do Sui ainda nao foram desen-volvidos estudos a respeito de coleta de alimentos e do p61en armazenado em ninhos de Meliponinae.
Plebeia saiqui e conhecida popularmente como abelha mirim, devido ao seu pequeno tamanho (4mm). Nidifica em troncos ocos e apresenta co16nias com ate 7.000 indivfduos. Sao encontradas no Parana, Santa Catarina e Rio Grande do Sui (KLEINERT-GIOVANNINI et at. 1987; WITTMANN & HOFFMAN 1990; PI RANI &
CORTOPASSI-LAURINO 1994). Plebeia saiqui e freqiientemente encontrada em Sao Francisco de Paula, Rio Grande do Sui, onde foi registrada por WILMS et at. (1997).
o
conhecimento das fontes de p61en utilizadas por esse meliponfneo permi-tira avaliar 0 comportamento das forrageiras, compreender melhor a utiliza<;:ao de recursos florais, alem de destacar a importancia de plantas para a manuten<;:ao dessas abelhas .o
presente trabalho tern como objetivos avaliar a atividade de coleta de p61en por operarias e identificar a origem floral do p61en armazenado em ninhos de P.saiqui, no municfpio de Sao Francisco de Paula.
MATERIAL E METODOS
Area de estudo
o
estudo foi desenvolvido durante 0 perfodo de outubro de 1998 a setembro de 1999, no Centro de Pesquisas e Conserva<;:ao da Natureza Pr6-Mata (CPCN Pr6-MataIPUCRS), situado no municfpio de Sao Francisco de Paula, Rio Grande do Sui (29°27' S e 29°35'S e 50008'W e 500
15'W) (BERTOLETTI & TEIXEIRA 1995). A vegeta<;:ao predominante na area do CPCN Pr6-Mata e constitufda pela Floresta com Araucana, Mata Atlantica e campos . Apesar desses ecossistemas apre-sentarem-se amea<;:ados devido a agropecuaria, encontram-se ainda no estrato domi-nante aAraucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze (Araucariaceae) e especies florfsticas das famflias Lauraceae, Cryptocarya aschersoniana Mez (canela-areia), Ocotea pul-chella Mart. (canela langeana), Ocotea puberula Nees (canela-sebo), Rosaceae, Prunus sellowii Koehne (pessegueiro-bravo) e Leguminosae, Mimosa scabrella Benth. (bracatinga) (TEIXEIRA & COURA-NETO 1986; BERTOLETTI & TEIXEIRA 1995). A maior parte da area encontra-se situada entre 600 e 900m de altitude. 0
clima esta classificado como superumido a umido, com regime pluviometrico oscilando entre 1750 e 2500mm anuais. A temperatura media anual e de 14,5°C, sendo as medias anuais mfnimas e maximas, respectivamente, 9,9°C e 20,3°C (lEGE 1986; BERTOLETTI & TEIXEIRA 1995).
Quatro colonias de P. saiqui (A, D, E e F), do mesmo municfpio, foram transferidas para caixas de madeira com 3cm de espess ura (37 x 18 x 28cm). As colonias A e D, foram instaladas no laborat6rio e as coloni as E e F, no meliponario do CPCN Pr6-Mata. As duas primeiras foram selecionadas para observa<;:ao da atividade de coleta de p61en e as demais para analise do p61en armazenado em potes.
Atividade de coleta de polen
As atividades de voo das abelhas das colonias A e D foram registradas em mensalmente, durante 0 perfodo de outubro de 1998 a setembro de 1999. As
openirias que entravam com p6len nas corbfculas foram quantificadas com auxfli o de contador manual durante 10 minutos, a cada hora, conforme descrito por OLIVEIRA (1973). Essa atividade foi realizadajunto a entrada do ninho do infci o ate o termino das atividades de voo, totalizando 175 observar;:oes .
Analise do polen
o
p6len armazenado nas colonias E e F, foi coletado no perfodo de novem-brol1998 a outubral1999. Potes de p6len que estavam sendo aprovisionados foram marcados com palitos de madeira. Mensalmente, amostrau-se de 2-4 g de p6len de 1-6 potes de p6len fechados, extraindo-se 0 conteudo com espatula, desde 0 apice ate a base do pote.A partir de cada amostra de p6len foram confeccionadas tres preparar;:oes, coradas com fucsina e nao coradas, de acordo com 0 metodo praposto por
WO-DE HOUSE (1935).
A identificar;:ao dos graos de p6len foi feita consultando-se literatura especia-lizada (SALGADO-LABOURIAU 1973; GRONQUIST 1981; HOOGHIEMSTRA 1984; FAE-GRI & IVERSEN 1989; ROUBIK & MORENO 1991; HERRErRA & URREGO 1996) e por comparar;:ao com laminas da Palinoteca de Referencia do Laborat6rio de Pesquisas B iol6gicas (LPB) da PUCRS. Os graos de p6len foram identificados a nfvel de famflia, e quando possfvel, de genera e especie. Contudo, em alguns casos, devido a homoge-neidade polfnica de alguns grupos (generos, famflias), a identificar;:ao ficou limitada a nfvel de "tipo polfnico" (categoria que agrupa graos de p6len com urn conjunto de caracterfsticas semelhantes a uma especie, genero ou famflia) .
A representar;:ao percentual dos tipos polfnicos foi estimada contando-se 1000 graos de p6len , ao acaso, em tres laminas de cada amostra (VERGERON 1964).
Influencia dos parametros meteorologicos na coleta de polen
Os parametros meteorol6gicos (temperatura, umidade relativa, vento e irradi-ar;:ao solar) foram obtidos em intervalos de 30 minutos, por meio da estirradi-ar;:ao meteoro-l6gica SEBA (versao 1.50, ReI. 009) instalada a aproximadamente 3 Ian das colonias . Os dados foram coletados entre 6:30 e 19:30 h e anaIisados nos perfodos de outubro, novembro e dezembro (postura) e maio, junho e julho (diapausa).
A influencia dos pariimetros meteorol6gicos sobre a coleta de p6len pelas abelhas foi analisada utilizando-se regressao simples para verificar a significancia de cada fator isoladamente. Com a regressao multipla buscou-se relacionar os fatores que contribufram significativamente para alterar;:oes dessa atividade. Os dados foram plotados por dia e de forma agrupada, isto e, sazonaI, visando comparar os padroes.
RESULTADOS E DISCUSSAO
Atividades de coleta de polen
100 , -18
18 11 III ColOnia A
o
Colonia D80 7
60 セN@ 12
12 11
4
40
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr M ai Jun Jul Ago Set
1998 1999
1
Qセ NMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMN@
140
120
100
80
セ@
40
20 3 6
10
11
o
Posturao
Diapausa2
10 2
oセセセlMセlMセlMセセセセセセイMセセセイMセイMセ@
08:30 09:30 10:30 11 :30 12:30 13:30 14:30 15:30 16:30 17:30 18:30
Hera
2
Figs 1-2. (1) Media do numero de abelhas de P. saiqui, que realizavam atividades de voo ao longo de urn ano; os numeros acima das colunas indicam 0 total de observa<;6es; (2) media e desvio padrao do numero de indivfduos de duas colonias de P. saiqui que retornavam com polen, em rela<;ao ao horc!irio, durante os perfodos de postura e diapausa; os numeros acima das colunas indicam 0 total de observa<;6es.
Observou-se urn au men to significativo de entrada de p61en na colOnia D, em agosto, imediatamente ap6s 0 reinicio da postura pela rainha (26NIIII999). Por
outro lado, nao se registrou urn aumento importante de entrada de p61en na colonia A. Neste caso a ッカゥーッウゥセ。ッ@ iniciou em 22NIII/1999.
No que diz respeito a amplitude diaria de forragearnento de p6len, verificou-se que, durante 0 perfodo de postura, variou entre 8:30 e 18:30 h, apresentando maior
intensidade no infcio da rnanha em torno das 9:30 h. Nadiapausa, 0 perfodo de coleta de p61en foi reduzido, iniciando as 12:30 h e terminando as 16:30 h. Ocorreu urna redUl;:ao de seis horas diarias de coleta de p6len , em relac;ao ao perfodo de postura, totalizando quatro horas (Fig. 2).
R OU BIK (1989), atribuiu 0 pico matutino de coleta de p6len
a
disponibil idade do rec urso. P6lene
comumente abundante e disponfve l nas primeiras ho ras da manh a, como verificado para P. saiqui, mas torna-se escassoa
tarde, como res ul tado do fo rrageamento pelas abelhas e outros visitantes fl orais.As maiores intensidades de coleta de p6len coincidem com as temperaturas mais elevadas em ambos perfo dos.
Nos meses mais quentes verificou-se que a coleta de p6len foi mais intensa entre 40 e 79% de um idade relati va e na faixa de
ゥイイ 。 、ゥ 。セ。ッ@
solar de 200 a 799W/m2. Diferentemente, durante os meses mais frios a coleta de p6len fo i mais in tensa entre 50 a 69% de um idade relativa e entre 300 e 499 W/m2 deゥイイ 。 、ゥ 。セ。ッ@
solar. 0 p6len foi coletado com maior intensidade na fai xa de 18 a 19°C, independentemente das ・ウ エ 。セU・ウ@do ano, tanto na postura quanto na diapausa. No entanto, os val ores meteorol6gicos limi tantes para as col etas de p6len mostraram-se mais am plos (Tab. I).
Tabela I. Valores mfnimos e maximos dos parametros meteorol6gicos registrados durante coleta de p61en por P. saiqui, no perfodo de outubro/1998 a setembro/1999.
Periodo Postura Diapausa
Irradia,8o so lar (W/m')
20 - 879 107 - 432
Temperatura (' C)
12,9-26,7 16,9- 22,4
Um idade relativa (%)
42 - 107 37- 76
Vento (m/s) 0-6,1 0-8,1
Durante a postura as analises de regressao simples (di ari a e sazonal) e multipla (sazonal) ind icaram que a umidade relati va, a ゥイイ 。 、ゥ 。セ。ッ@ solar e a te mpe-ratura infl uenciaram significati vamente no fo rrageamento de p6len. Dentre esses, a umid ade relati va destacou-se como 0 fator maior importancia (Tabs II-V). Tabela II. Analise (diaria) da regressao simples realizada durante a postura da rainha, relacionando a influencia dos parametros meteorol6gicos na coleta de p61en de p , saiqui. Coeficiente de 」ッイイ・ャ。セ。ッ@ (r); nfvel de significancia (P) destacado em negrito P < 0,05; entre parenteses a colonia analisada; nao houve coleta de p61en (-).
Data Irradiayao solar Temperatura Umidade relativa Vento
P P P P
090098 (A) 0,588 0,016 0,707 0,002 ·0,751 0,000 -0,015 0,954
091XJ98 (D) 0,721 0,001 0,635 0,008 -0,696 0,002 -0,339 0,197
18/XJ98 (A) 0,2 16 0,420 0,336 0,202 -0,436 0,09 1 -0,019 0,943
180098 (D)
191X1/98 (A) 0,291 0,272 0,470 0,065 ·0,520 0,038 0,295 0,267
191X1/98 (D) 0,448 0,081 0,591 0,015 -0,644 0,007 -0,209 0,435
241X1198 (A) 0,776 0,000 0,637 0,007 ·0,636 0,007 0,263 0,324
241X1198 (D) 0,646 0,006 0,437 0,090 -0,571 0,020 0,408 0,116
031X1I198 (A) 0,584 0,017 0,377 0,149 ·0,590 0,016 -0,176 0,513
031X1I/98 (D) 0,642 0,007 0,436 0,090 ·0,662 0,005 -0, 137 0,611
2 11X1I/98 (A) 0,706 0,002 0,757 0,000 -0,555 0,025 -0,096 0,723
2 11X1I/98 (D) 0,807 0,000 0,763 0,000 0,513 0,041 -0,25 1 0,347
Com relac;:ao ao vento, as anlilises de regressao evidenciaram que, tanto durante a postura como na diapausa, este nao exerceu influencia significativa na coleta de p6len pelas abelhas (Tabs II-V).
Tabela III. Analise (diaria) da regressao simples realizada durante diapausa, relaci onando a influencia dos parametros meteorol6gicos na coleta de p61en de P. saiqui. Coeficiente de
」ッイイ・ャ 。セ。ッ@ (r); nivel de significancia (P) destacado em negrito P<0,05; entre parenteses a
colonia analisada.
Data Irradia,ao solar Temperatura Umidade relativa Vento
P P P P
17N/99 (A) 0,594 0,015 0,628 0,009 -0,548 0,027 -0,221 0,409
17N/99 (D) 0,654 0,005 0,679 0,003 0,616 0,010 0,257 0,334
26N1199 (A) 0,493 0,052 0,628 0,009 -0,394 0,130 -0,020 0,940
26N1199 (D) 0,577 0,019 0,613 0,011 0,348 0,185 0,079 0.768
28N1199 (A) 0,504 0,046 0,639 0,007 -0,395 0,129 0,158 0,556
28N1199 (D) 0,670 0,004 0,770 0,000 -0,380 0.145 0,166 0.536
12N IV99 (A) 0,627 0,009 0,644 0,007 -0,61 1 0,011 0,032 0,905
12NIV99 (D) 0,423 0, 101 0,659 0,005 -0,597 0,014 -0,220 0,411
13NIV99 (A) 0,504 0,046 0,718 0,001 -0,393 0, 131 -0,371 0,156
13N1 V99 (D) 0,571 0,020 0,655 0,005 -0,488 0,055 0,017 0,949
Tabela IV. Analise de regressao simples do periodo de postura e diapausa (sazonal), relacionando a influencia dos parametros meteorol6gicos na coleta de p61en de P. saiqui. Coeficiente de 」ッイイ・ ャ 。セ。ッ@ (r) ; nivel de significancia (P) destacado em negrito P < 0,05; entre parenteses a colonia analisada.
I rradia,ao solar Temperatura Umidade re lativa Vento Periodo
P P P P
Postura (A) 0,461 2,190 x 10" 0,529 2,910 x 10" -0,573 9,950 x 10.1• 0,048 0,636
Postura (D) 0,463 1,480 x 10" 0,584 1,260 x 10" -0,604 2,830 x 10" -0,012 0,912
Diapausa (A) 0,322 0,003 0,2 18 0.052 -0, 108 0,338 -0,216 0,054
Diapausa (D) 0,547 1,450 x 10.7
0,538 2,520 x 10.7 -0,316
0,004 -0,125 0,266
Tabela V. Analise multi pia (sazonal), durante 0 periodo de postura e diapausa, relacionando a influencia dos parametros meteorol6gicos na coleta de p61en de P. saiqui. Nivel de significancia (P), destacado em negrito P < 0,05; entre parenteses a colonia analisada.
Nivel de significancia (P) Periodo
Irradia,ao solar Temperatura Umidade relat iva Postura (A)
Postura (D) Diapausa (A) Diapausa (D)
o o o o
Analise do polen armazenado
o o o o
o o o
0,232
Ve nto
0,852 0,698 0,602 0,467
o
p6len depositado em potes foi amostrado mensalmente, exceto nos mesesde julho/1 999 (ColOni as E e F), abril/1 999 e j unh o/1 999 (Colonia E) quando nao ocorreu armazenamento (Figs 3 e 4) .
SILVEIRA (1991 ) e B IESMEIJER et al. (1992) mencionam a importancia, para as abelhas, do volume dos graos de p6len armazenado. Porem, neste estudo adotou-se a sistematica da イ ・ ーイ ・ウ・ ョエ 。セ。ッ@ percentual dos tipos polfnicos possibili-tando comparar quantitativamente as preferencias fl orais das abelhas .
1)0%
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... - 20% ':"i;' ..
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0%
Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out
1998 1999
o TipO Baccharis DI Tipo Alchornia 0 Tipo M>raceae
II!I Tipo Rutaceae1&1 Tipo Meliaceae l1li Tipo Urticales • Tipo Mmosa I:] Myrtaceae
3
m l ex sp. .Outros III Nilo identificado
0100% r-- r -
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セ@o 90%
.2 60% c:: 70%
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a. 50%
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Nov Dez Jan Fev Mar
1998 1999
[] Tipo Baccharis 111 Tipo Meliaceae El Myrtaceae
ID Tipo Alchornia
m
Tipo Urticales Ell Eryngium sp. II Nao identificadoOutros 26%
Euphorbiaceae (Tipo A/chomia )
10%
セ@
-I
II
j
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",-" .;\, セ N@
I
... /
r+
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out
CTipo Moraceae
a
Tipo Rubiaceae IIlIex sp.!ill Tipo Rutaceae II Malpighiaceae
IIOutros
4
Asteraceae (Tipo Baccharis )
20%
Myrtaceae 17%
Tipo Meliaceae
5
15%
A analise floral do p6len armazenado nas colonias, revelou 、ゥヲ・イ・ョセ。ウ@
marcantes quando comparadas com amostras coletadas em areas urbanas. Em Sao Paulo, estudos sobre os recursos polfnicos de P. saiqui, destacaram como fontes importantes de alimento, as seguintes famflias: Balsaminaceae, Euphorbiaceae, Moraceae, Myrtaceae e Arecaceae (KLEINERT -GIOY ANNINI et al. 1987; IMPERA-TRIZ-FoNSECA etal. 1989; PIRANI & CORTOPASSI-LAURINO 1994). Convem men-cionar que em ambientes urbanos freqilentemente se cultiva especies ex6ticas usadas como plantas ornamentais, como e 0 caso de Archontophoenix cunningha-miana H . Wend!. (Palmae) e Impatiens sultani Hook. S. (Balsaminaceae). Ambas florescem 0 ana todo, disponibilizando p6len e nectar permanentemente (IMPERA-TRIZ-FoNSECA et al. 1989; PI RANI & CORTOPASSI-LAURINO 1994).
dゥヲ・イ・ョセ。ウ@ na dieta de P. saiqui podem ser atribufdas as influencias da
temperatura, umidade e pH do solo, que afetam 0 valor nutritivo do p6len.
Conse-quentemente, 0 p6len de uma especie pode diferir quimicamente quando coletado em locais diferentes (TODD & BRETHERICK 1942). Alem disso, a quantidade de p6len e de nectar varia entre as especies, em uma mesma especie e ate mesmo entre flores de urn mesmo indivfduo (RANTA
&
LUNDBERG 1981). Estas variaveis podem ter sido determinantes para a escolha das fontes de p6len de P. saiqui, na regiao de estudo. A operarias coletaram principalmente graos de p6len de Myrtaceae e dos tipos Alchornea (Euphorbiaceae), Meliaceae e Baccharis (Asteraceae) (Fig. 5).o
tipo Baccharis (Asteraceae) esteve presente em quase todas amostras e apresentou percentual relevante no espectro polfnico total para ambas colonias. Nessa areaencontram-se dezenove especies de Baccharis, que florescem quase todo ano, exceto nos meses de junho e julho. Alem disso, 0 perfodo de ヲャッイ。セ。ッ@ pode variar de tres semanas a tres meses, dependendo da especie. Baccharis spp. disponibilizam recursos alimentares par longos perfodos, com floradas abundantes, sobrepostas e atrativas tanto para coleta de p6len como de nectar, e por isso, sao importantes para ュ。ョオエ・ョセ。ッ@ de col6nias de P. saiqui ao longo do ana (Birgit Hartes-Marques 」ッュオョゥ」。セ。ッ@ pessoal).Entretanto, apesar desta fonte floral apresentar ampla 、ゥウエイゥ「オゥセ。ッ@ sazonal, nem sempre foi intensamente explorada pelas abelhas. De outubro a dezembro, florescem dez especies de Baccharis coincidindo com 0 perfodo de maior diversi-dade de recurs os florais (Birgit Hartes-Marques 」ッュオョゥ」。セ。ッ@ pessoal). Diante disso, verifica-se que P. saiqui, passa a explorar maior numero de especies vegetais, seja para procurar recursos mais atrativos ou para evitar a 」ッュー・エゥセ。ッ@ com outros insetos, uma vez que as flores de Baccharis spp. sao freqilentemente visitadas por representantes de Coleoptera, Diptera e Vespoidea.
Dentre as especies de Apidae, em especial as abelhas sem ferrao , sao consideradas importantes agentes polinizadores de Baccharis spp. RAMALHO et al. (1990) ressaltam que flores de Asteraceae sao consideradas as mais consistentes fontes de p6len e nectar do sui do Brasil, destacando-se como importantes recursos florais em カ・ァ・エ。セ。ッ@ aberta, freqilentemente resultante da 。セ。ッ@ antr6pica, como ocorreu em parte da regiao de estudo.
Outra planta pioneira abundante na Floresta com Araucaria, e a Mimosa scabrella (Leguminosae). Oferece nectar e p6len em abundancia nos meses de
setembro e outubro, sendo muito procurada por insetos, principal mente P. saqui e Apis melli/era Linnaeus, 1758 (Birgit Hartes-Marques comunicac;:ao pessoal). Ape-sar disso, esta fonte floral correspondeu a apenas 13% das coletas de p61en em setembro na colonia E (Fig. 3).
Em contrapartida, durante 0 inverno a oferta de alimento torna-se escassa e consequentemente a atividade forrageadora reduzida. Alem disso, essa epoca coin-cide com 0 perfodo de diapausa de P. saiqui, ou seja, perfodo caracterizado por uma parada temponiria na atividade reprodutiva da colonia (NECHOLS et al. 1999). FEWELL & WINSTON (1992), estudando Apis mellifera, verificaram que 0 forrage-amento de p61en e estimulado pela presenc;:a de cria na colonia, entretanto a ausencia de imaturos nao cessa a coleta de p6len.
As colonias de P. saiqui aprovisionaram poucos potes de p6len durante 0
inverno. Apesar dos recursos alimentares serem escassos e as condic;:6es meteoro-16gicas nem sempre favoniveis
a
coleta de alimento, p6lens do tipo Meliaceae foram representativos nas amostras de maio e junho (Figs 3 e 4).Segundo RAMALHO et al. (1985), fontes com representatividade polfnica de ate 10% podem ser consideradas recurs os de pouca atratividade, e devem corres-ponder a fontes potenciais ou secundarias . Estas, provavelmente complementariam as necessidades das colonias, bern como auxiliariam na manutenc;:ao do equillbrio nutricional da dieta (Tab. VI).
Tabela VI. Fontes polfnicas identificadas em potes de alimento P. saiqui, durante 0 perfodo de novembro/1998 a outubro/1999, em Sao Francisco de Paula, Rio Grande do SuI. Polen com representatividade <10% (x); polen com representatividade セ@ 10% no mfnimo em um mes (xx).
Famfliafnpo Asteraceae Apiaceae Aquifol iace ae Cucurbitaceae Euphorbiaceae Haloragaceae Leguminosae Loranthaceae Malpighiaceae Melastomataceae Solanaceae Tipo Meliaceae Tipo Moraceae Myrtaceae Tipo Urticales Tipo Rutaceae Tipo Rubiaceae Tipo/genero/especie Tipo Baccharis
Tipo Vernonia Eryngyum sp.
lIexsp.
Tipo Cayaponia
Tipo Alchornea Gunnera sp. Tipo Mimosa Phrygilanlhus sp. Tipo Tibouchina
Tipo Solanum
Colonia E xx xx xx xx xx xx xx xx xx
Colonia F
xx xx xx xx xx xx xx xx xx xx xx
Paralelamente, P. saiqui, apresentou flexibilidade na explora<;ao de novas fontes florais. Em 26 de junho de 1999,junto
a
entrada do ninho, foi capturada uma openiria de P. saiqui com uma polfnia de Maxillaria pieta Hook (Orchidaceae) no t6rax. Dados da literatura mencionam que esta orqufdea, em Sao Paulo e polinizadapor ッオエイセ@ meliponfneo muito comum, Trigona spinipes (Fabricius, 1793) (SINGER
& COCUCCI 1999).
Muitos meliponfneos sao caracterizados como forrageadores oportunistas, coletando principalmente nas petal as 0 p6len deixado por abel has que realizam poliniza<;ao por vibra<;ao. Em observa<;oes casuais, verificou-se que P. saiqui, visitou tambem especies vegetais com anteras poricidas, a exemplo de Solanum variabile Mart. (Solanaceae). Vale a pena ressaltar que tais visitas foram restritas , e por isso, devem constituir recurso alimentar ocasional, revelando a capacidade desse meliponfneo em usufruir de fontes disponibilizadas para outras abelhas.
Em sfntese, pode-se dizer, que a atividade de coleta de p61en pel as abe1has e reflexo da influencia de parametros meteorol6gicos -temperatura, umidade re1a-tiva e irradia<;ao solar - os quais influenciam tambem os ciclos diarios e/ou sa?-onais de produ<;ao de p6len e de nectar (MICHENER 1974; FREE 1993). Indubitavelmente tambem fatores internos, a exemplo das necessidades das colOnias em perfodo de postura e de diapausa, sao determinantes para 0 esfon;:o de coleta de p61en (IMPE-RATRIZ-FoNSECA et at. 1984; PIRANI & CORTOPASSI-LAURINO 1994).
AGRAOEClMENTOS .
A
Ora. Vera Imperatriz-Fonseca (USP) e Ora. Marcia Ribeiro (US P) pelo auxfIio na metodologia. Ao MSc. Sergio Hilario (USP) pelas sugest6es e bibliografias cedidas. Ao Dr. Luiz Glock (PUCRS) e MSc. Walter Castro (PUCRS), pela ッイゥ・ョエ。セゥゥッ@ das amilises estatlsticas. Ao Dr. Paulo Neves (ULBRA) e 11 MSc. Suzane Hilgert Moreira (UNISI-NOS) pelo auxflio na ゥ、・ョエゥヲゥ」。セ。ッ@ dos graos de p6len. A Ora. Birgit Harter pela consuIta 11 Palinoteca de Referencia do LPB (PUCRS).A
CAPES pela concessao da bolsa.REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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