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Florística, fitossociologia e análise comparativa de comunidades de Floresta Estacional Semidecidual Montana em Viçosa, MG

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Academic year: 2017

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RODNEY HAULIEN OLIVEIRA VIANA

FLORÍSTICA, FITOSSOCIOLOGIA E ANÁLISE COMPARATIVA DE COMUNIDADES DE FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL MONTANA

EM VIÇOSA, MG

Tese apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências do Programa de Pós-graduação em Botânica, para obtenção do título de Magister Scientiae

VIÇOSA

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Ficha catalográfica preparada pela Seção de Catalogação e Classificação da Biblioteca Central da UFV

T

Viana, Rodney Haulien Oliveira, 1977-

V614f Florística, fitossociologia e análise comparativa de

2005 comunidades de Floresta Estacional Semidecidual Mon- tana em Viçosa, MG / Rodney Haulien Oliveira Viana. –

Viçosa: UFV, 2005. viii, 68f. : il. ; 29cm.

Orientador: João Augusto Alves Meira Neto.

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Viçosa.

Inclui bibliografia.

1. Botânica - Viçosa (MG). 2. Comunidades vegetais - Viçosa (MG). I. Universidade Federal de Viçosa. II.Título.

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RODNEY HAULIEN OLIVEIRA VIANA

FLORÍSTICA, FITOSSOCIOLOGIA E ANÁLISE COMPARATIVA DE COMUNIDADES DE FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL MONTANA

EM VIÇOSA, MG

Tese apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências do Programa de Pós-graduação em Botânica, para obtenção do título de Magister Scientiae

APROVADA: 16 de fevereiro de 2005

___________________________ _____________________________ Dr. Agostinho Lopes de Souza Dra. Flavia Maria da Silva Carmo (Conselheiro) (Conselheira)

_____________________________ ____________________________ Dr. Alexandre Francisco da Silva Dr. Sebastião Venâncio Martins

______________________________________ Dr. João Augusto Alves Meira Neto

(4)

Qualeas a vista!!! Qualeas a vista!!!

...já estou em casa” ...já estou em casa”

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AGRADECIMENTOS

À Universidade Federal de Viçosa. A CAPES, pela bolsa. Ao Professor João Augusto Alves Meira Neto pela orientação e amizade. Aos Professores Alexandre Francisco da Silva (Conselheiro), Flávia Maria da Silva Carmo e Agostinho Lopes de Souza, pela atenção. Aos Funcionários da Ecologia Vegetal e Herbário (Gilmar, Celso, Zé Do Carmo, Durvalino, Alan, Luiz, Ilza e Ângelo). Aos estagiários e amigos nos trabalhos de campo (Alexandre, Pedro, Cláudio, Wilson, Walnir, Érica). A Marines, Felipe, Flora e Noé pelo aprendizado. Ao Ricardo e Raul pelas fotos da área. Ao Márcio pela ajuda na identificação do material. Aos amigos do Mestrado (Andreza, Fabiana, Fernando, Lorraine, Malu, Marcela, Priscila, Virgínia, Viviane). Aos amigos das cinco repúblicas que morei (Luis, Temilze, Gasparini, Gilberto, Fábia, Marcelo, Waldeck, Carlos) Ao Saporetti & Michellia por todos os momentos... Aos amigos e/ou professores de perto e de longe. A Deus... Obrigado!!!

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ÍNDICE

RESUMO... v

ABSTRACT... vii

1 - INTRODUÇÃO GERAL... 1

1.1 - OBJETIVOS GERAIS... 3

1.2 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 3

CAPÍTULO I – FLORÍSTICA E ANÁLISE COMPARATIVA DE COMUNIDADES DE FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL MONTANA EM VIÇOSA-MG... 6

RESUMO... 7

ABSTRACT... 8

1- INTRODUÇÃO... 9

2 - METODOLOGIA... 10

3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO... 12

4 - CONCLUSÕES... 31

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS ... 31

CAPÍTULO II – FITOSSOCIOLOGIA DO ESTRATO ARBÓREO DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL MONTANA – MATA DA AGRONOMIA, VIÇOSA-MG... 38

RESUMO... 39

ABSTRACT... 40

1 - INTRODUÇÃO... 41

2 - METODOLOGIA... 42

3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO... 47

4 - CONCLUSÕES... 60

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 60

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RESUMO

VIANA, Rodney Haulien Oliveira, MS. Universidade Federal de Viçosa, fevereiro de 2005. Florística, fitossociologia e análise comparativa de comunidades de Floresta Estacional Semidecidual Montana em Viçosa, MG. Orientador: João Augusto Alves Meira Neto. Conselheiros: Agostinho Lopes de Souza e Flavia Maria da Silva Carmo.

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ABSTRACT

VIANA, Rodney Haulien Oliveira, MS. Universidade Federal de Viçosa, February 2005. Floristics, phytosociology and comparative analyis of Montane Semideciduous Seasonal Forest communities in Viçosa, MG. Adviser: João Augusto Alves Meira Neto. Committee members: Agostinho Lopes de Souza and Flavia Maria da Silva Carmo.

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1. INTRODUÇÃO GERAL

As florestas tropicais úmidas ocupam 7% da superfície da terra, e estima-se que contenham mais de 50% do total de espécies vegetais. Atualmente 180.000 km2 estão totalmente destruídos e 100.000 km2 estão degradados, a tal ponto que a composição de espécies e os processos dos ecossistemas são altamente modificados (Primack & Rodrigues, 2002).

O Brasil apresenta uma expressiva diversidade de ecossistemas florestais tropicais e subtropicais, dada a sua grande área física, diversidade de climas e solos. A Floresta Amazônica, as Florestas do planalto-interior e a Mata atlântica são alguns exemplos (Leitão-Filho, 1987).

O desmatamento da costa atlântica do Brasil vem ocorrendo há vários séculos. No entanto, foi a partir de 1950, com a industrialização em grande escala e a agricultura extensiva que ele se tornou mais acentuado (Myers, 1988). A costa atlântica brasileira originalmente possuía 1.000.000 km2 de florestas, que foram reduzidas a menos de 50.000 km2 (Mori et al., 1981). O desmatamento contribuiu para que a Mata Atlântica se tornasse um dos biomas mais ameaçados do mundo (Capobianco, 2002).

As principais áreas da Mata Atlântica estão localizadas nas Serras do Mar e da Mantiqueira, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo (Rizzini, 1997). Nesses Estados, com exceção de São Paulo, é característica a presença de “mares de morros” de ampla distribuição na paisagem das regiões florestadas. A Mata Atlântica estende-se para o interior, passando de perenifólia na fachada costeira a caducifólia e subcaducifólia no interior (Bigarella, 1990).

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Estacional Decidual, o Campo Rupestre, a Caatinga e o Cerrado, com suas diferentes fisionomias (Costa et al., 1998).

A área de Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais é, em sua maioria, ocupada por florestas estacionais semideciduais. Elas recobrem todo o leste mineiro, com maiores extensões na direção sul/sudeste, além dos vales dos rios Paranaíba, Grande e afluentes (Costa et al., 1998).

A Floresta Estacional Semidecidual Submontana ocorre freqüentemente nas encostas interioranas das Serras da Mantiqueira e dos Órgãos, nos planaltos centrais capeados pelos arenitos Botucatu, Bauru e Caiuá, que datam dos períodos geológicos Jurássico e Cretáceo. Distribui-se desde o Espírito Santo e sul da Bahia até o Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, sudoeste do Paraná e sul do Mato Grosso do Sul (Veloso et al., 1991). Caracteriza-se por árvores espaçadas de copas sobrepostas, mas que não formam dossel contínuo, e diâmetro geralmente superior a 20cm, com indivíduos emergentes de até 30m de altura (Morellato et al., 1989).

A Floresta Estacional Semidecidual Montana está estabelecida acima de 500 m de altitude, situada principalmente na face interior da Serra dos Órgãos, no Estado do Rio de Janeiro, e na Serra da Mantiqueira, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo (Veloso et al., 1991). Apresenta dois estratos arbóreos e um herbáceo-arbustivo. O primeiro estrato arbóreo apresenta dossel contínuo, chegando a 25m de altura, enquanto o segundo alcança cerca de 15m, sendo composto por espécies próprias e por indivíduos jovens do estrato superior, do qual as plântulas, juntamente com as espécies herbáceas e arbustivas de até 3m de altura, formam o estrato inferior (Silva, 2000).

Em suas condições originais, a formação vegetal que sugeriu o nome da Zona da Mata de Minas Gerais formava um compacto manto verde-escuro, contínuo com a floresta do médio Paraíba, ao sul, e a do vale do rio Doce, ao norte; a oeste limitavam os campos naturais do centro e sul de Minas (Valverde, 1958).

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1.1. OBJETIVOS GERAIS

• Determinar a composição florística da vegetação arbórea de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana – Mata da Agronomia, no campus da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa –MG.

• Determinar a estrutura fitossociológica da vegetação arbórea de um fragmento de floresta Estacional Semidecidual Montana – Mata da Agronomia, no campus da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa –MG.

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1.2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIGARELLA, J. J. 1990. Aspectos físicos da paisagem in: Mata Atlântica. Ferrão, C. & Soares, J. P. M (eds.). Index Ltda e Fundação S.O.S. Mata Atlântica, São Paulo. p. 65-93.

CAPOBIANCO, J. P. R. 2002. Mata Atlântica: Conceito, abrangência e área original in: A Mata Atlântica e você. Como preservar, recuperar e se beneficiar da mais ameaçada floresta brasileira. SCHAFFER, W. B. & PROCHNOW, M. (eds.). APREMAVI, Brasília, 156p.

COSTA, C. M. R., HERRMANN. G; MARTINS, C. S., LINS, L. V. & LAMAS, I.R. 1998. Biodiversidade em Minas Gerais: um Atlas para sua conservação. Fundação Biodiversitas, Belo Horizonte, 94p.

EITEN, G. 1982. Brazilian “Savannas” in: Ecology of tropical savanna. HUNNTLEY, B. J. & WALKER, B. H. (eds.). Verlag, Berlin, p. 25-47.

LEITÃO-FILHO, H. F. 1987. Considerações sobre a Florística de Florestas Tropicais e Sub-Tropicais do Brasil. Campinas, IPEF, n. 35, p. 41-46.

LOPES, W. P., PAULA, A., SEVILHA, A. C. & SILVA, A. F. 2002. Composição da flora arbórea de um trecho de Floresta Estacional no Jardim Botânico da Universidade Federal de Viçosa (Face Sudoeste), Viçosa, Minas Gerais. Revista Árvore, v. 26, n. 3, p. 339-347.

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MORELLATO, L. P. C., RODRIGUES, R. R., LEITÃO FILHO, H. F. & JOLY, C. A. 1989. Estudo comparativo da fenologia de espécies arbóreas de Floresta de altitude e Floresta Mesófila Semidecídua na Serra do Japi, Jundiaí-SP. Revista Brasileira de Botânica. n. 12, p. 85-98.

MORI, S. A., BOOM, B. M. & PRANCE, G. T. 1981. Distribution patterns and conservationof eastern Brazilian coastal forest tree species. Brittonia, v. 33, n. 22, p. 233-245.

MYERS, N.1988. Tropical Forests and Their Species: Going, Going...? in: Biodiversity. E. O. Wilson. National Academy, Washington, p. 28-35.

PRIMACK, R. B. & RODRIGUES, E. 2002. Biologia da Conservação. Vida, Londrina, 327p.

RIZZINI, C. T. 1997. Tratado de Fitogeografia do Brasil. Aspectos ecológicos, sociológicos e florísticos. 2. ed. Âmbito Cultura Edições Limitadas, Rio de Janeiro, 747p.

SILVA, A. F. 2000. Floresta Atlântica in: Lista Vermelha das espécies Ameaçadas de Extinção da Flora de Minas Gerais. MENDONÇA, M. P. & LINS, L.V. Fundação Biodiversitas – Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte. p. 45-52.

VALVERDE, O. Estudo regional da Zona da Mata de Minas Gerais. 1958. Revista Brasileira de Geografia, v. 20, n. 1, p. 1-82.

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CAPÍTULO I

FLORÍSTICA E ANÁLISE COMPARATIVA DE COMUNIDADES DE FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL MONTANA EM VIÇOSA-MG

RESUMO – As formações florestais presentes em Viçosa-MG são classificadas como Floresta Estacional Semidecidual Montana, sendo 26% do município ocupado por fragmentos desta formação. O objetivo desse trabalho foi determinar a composição florística da vegetação arbórea de um fragmento no interior do campus da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, e comparar os resultados encontrados com os remanescentes florestais estudados dentro dos limites do município e estabelecer padrões de similaridades florísticas. A listagem florística foi obtida de uma amostragem fitossociológica realizada pelo método de quadrantes, incluindo todos os indivíduos arbóreos vivos que apresentassem circunferência maior ou igual a 10cm, à altura de 1,3 m do solo (CAP). Todo material fértil foi depositado no Herbário do Departamento de Biologia Vegetal da Universidade Federal de Viçosa (VIC). O estudo da similaridade foi realizado a partir de um dendrograma que comparou a florística dos levantamentos realizados no município. Neste trabalho foram coletados 800 indivíduos, distribuídos em 99 espécies, 83 gêneros e 38 famílias. As famílias com maior número de espécies foram: Leguminosae com 17 espécies, Lauraceae e Euphorbiaceae com sete cada. Os resultados obtidos a partir do dendrograma evidenciaram que as similaridades são conseqüências principalmente da proximidade e do estádio sucessional de cada fragmento. Todos os fragmentos possuem espécies exclusivas, responsáveis por 30% do total de espécies para o município, ressaltando a peculiaridade e a importância de cada fragmento para a conservação da flora regional.

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FLORISTICS AND COMPARATIVE ANALYIS OF MONTANE

SEMIDECIDUOUS SEASONAL FOREST COMMUNITIES IN VIÇOSA – MG

ABSTRACT – The forest formations existent in Viçosa, Minas Gerais State, Brazil are classified as Montane Semideciduous Seasonal Forest, where 26% of the municipality is occupied by fragments of this formation. The objective of this work was to determine the floristic composition of the arboreous vegetation of a fragment isnside the campus of the Universidade Federal de Viçosa (Federal University of Viçosa), Viçosa – MG, and to compare the results found with those forest remnants studied within the limits of the municipality and to establish patterns of florsistic similarities. The floristic list was obtained through a phytosociologic sampling carried out by the quarter-point-centered method, which included all living arboreous individuals with a circunference grester than or equal to 10 cm, at 1.3m from ground level (CBH). All the fertile materials were kept in the Herbarium of the Departmento de Biologia Vegetal (Vegetal Biology Department) of the Universidade Federal de Viçosa (Federal University of Viçosa) (VIC). The similarity study was made using a dendrogram that compared the floristics of surveys carried out in the municipality. In this work 800 individuals were collected and distributed in 99 species, 83 genera and 38 families. The families with the greatest number of species were: Leguminosae with 17 species, Lauraceae and Euphorbiaceae with seven species each. The results obtained from the dendrogram showed that the similarities are mainly due to the proximity and successional stadium of each fragment. All the fragments have exclusive species, which are responsible for 30% of the total of species for the municipality, outlining the particularity and the importance of each fragment for the conservation of the regional flora.

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1. INTRODUÇÃO

O município de Viçosa está situado no sudeste do Estado de Minas Gerais, em uma região caracteristicamente montanhosa fazendo parte das Terras Altas Brasileiras, em uma divisão geopolítica denominada de Zona da Mata Mineira(Valverde, 1958). As formações florestais presentes em Viçosa são todas classificadas como Floresta Estacional Semidecidual Montana, estabelecida acima de 500 m de altitude nas latitudes 160 a 240 S, segundo a classificação de Veloso et al. (1991).

O município de Viçosa-MG apresenta cerca de 71% de sua área ocupada por pastagem e agricultura, 3% por áreas urbanas e estradas, e 26% por fragmentos florestais que variam de fases iniciais a avançado estádio de sucessão (Pereira, 1999). Esta região, segundo Costa et al. (1998), se encontra numa área de alta pressão antrópica, resultando numa vegetação fragmentada com remanescentes isolados, diferente da situação original que formava um continuum florestal até as florestas do Rio Doce (Valverde, 1958). Segundo Leitão-Filho (1994), a fragmentação contribui para a perda da biodiversidade e a extinção das espécies dificultando assim, o entendimento dos padrões de diversidade e as relações florísticas entre os remanescentes.

A região de Viçosa-MG foi reconhecida como uma área prioritária para investigação científica, de importância biológica extrema, por apresentar remanescentes de vegetação natural, distribuição de espécies raras, ameaçadas e endêmicas (Costa et al., 1998), evidenciando seu valor para a conservação da diversidade biológica.

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2003a). Esses trabalhos visam o melhor conhecimento da flora e da estrutura dos remanescentes florestais na região.

O objetivo deste trabalho foi determinar a composição florística e grupos ecológicos da vegetação arbórea de um fragmento de floresta Estacional Semidecidual Montana denominado “Mata da Agronomia” no município de Viçosa-MG, dentro do campus da Universidade Federal de Viçosa, e comparar o resultados encontrados com os remanescentes florestais estudados nos limites do município, procurando estabelecer padrões de similaridades florísticas.

2. METODOLOGIA

2.1. DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

A área de estudo localiza-se no campus da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, em um trecho denominado Mata da Agronomia, nas coordenadas 20°46’30.2’’ S e 42°52’18.4’’ W, apresentando altitudes que variam de 689 a 750m (Figura 1 ).

A altitude do município varia de 600 a 800 m, podendo ser encontradas altitudes superiores a 800m nos topos dos morros da região (Comissão Geográfica e Geológica de Minas Gerais, 1930).

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FIGURA 1 – Localização geográfica do fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana, “Mata da Agronomia”, Viçosa-MG.

2.2. FLORÍSTICA

A listagem florística foi retirada de uma amostra fitossociológica realizada pelo método de quadrantes (Cottam & Curtis 1956), amostrando todos os indivíduos arbóreos vivos que apresentassem circunferência maior ou igual a 10 cm, à altura de 1,3 m do solo (CAP). O material foi coletado, identificado e, os férteis, depositados no Herbário do Departamento de Biologia Vegetal da Universidade Federal de Viçosa (VIC).

O sistema de classificação utilizado foi o proposto por Cronquist (1981), exceto para a família Leguminosae, que foi tratada como uma única família. O nome corrigido das espécies e sinonímias foi obtido consultando-se o Índice de espécies do Royal Botanic of Kew (1993) e o site do Missouri Botanical Garden (http://www.mobot.org/W3T/search/vast.html capturado em dezembro/2004), juntamente com seus respectivos autores.

2.3. GRUPOS ECOLÓGICOS

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(2004). Para as espécies que apresentaram divergência entre os autores quanto a classificação, fez-se a opção pelo trabalho de Silva et al. (2003a) com espécies da região da Zona da Mata.

2.4. ANÁLISE DE AGRUPAMENTO

Foi utilizado o índice de similaridade de Sørensen (ISs) (Mueller-Dombois & Ellenberg 1974) para efetuar comparações entre remanescentes florestais estudados no município de Viçosa-MG.

ISs = 2c a+b

em que: c = número de espécies comuns a ambas áreas; a = número de espécies que ocorrem na área “a”

b = número de espécies que ocorrem na área “b”.

A matriz de dados obtida foi analisada pelos algoritimos de agrupamentos por médias não-ponderadas, por ligações simples e ligações completas (Sneath & Sokal 1973). Os dendrogramas foram produzidos por meio do programa Fitopac 1 (Shepherd, 1994).

Foram 20 os trabalhos utilizados com essa finalidade, incluindo o presente estudo: A = UFV (Lopes et al., 2002); B = Mata da Silvicultura - UFV (Meira Neto & Martins, 2000); C = Mata da Biologia - UFV (Paula et al., 2002); D = Mata da Pedreira (Marangon et al., 2003); E = Fazenda Bom Sucesso (Irsigler, 2002); F = Mata do Juquinha (Silva et al., 2004); G = Fazenda Bom Sucesso (Campos, 2002); H = Fazenda Tico-Tico (Soares Júnior, 2000); I = Fazenda Rancho Fundo (Senra, 2000); J = Fazenda São Geraldo (Silva et al., 2003a); K = Mata do Paraíso (Silva, 2003); L = Área 1 (Almeida Júnior, 1999); M = Área 4 (Almeida Júnior, 1999); N = Sítio Palmital (Ribas et al., 2003); O = Mata do Paraíso (Fernandes, 1998); P = Mata da Biologia - UFV (Silva et al., 2000); Q = Mata da Garagem (Silva et al., 2003b); R = Mata da Garagem (Silva et al., 2002); S = Mata da Biologia (Gasparini-Júnior, 2004); T = Mata da Agronomia (Presente estudo).

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

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Essa ocorrência de lianas foi verificada principalmente onde a luz chega até o solo, devido a descontinuidade do dossel. As lianas são importantes para frugívoros e folívoros, principalmente na estação seca, em fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual, quando a disponibilidade de alimentos diminui. Por outro lado, as lianas contribuem para a mortalidade de árvores pelo efeito combinado do peso sobre as copas e pelo sombreamento excessivo, além de aumentar o tamanho das clareiras abertas pela derrubada simultânea de outras árvores interconectadas (Engel et al., 1998), o que dificulta o avanço do processo sucessional.

No subosque sob dossel aberto, foram encontrados muitos indivíduos jovens de Trichilia lepidota (Figura 2), porém não foi amostrado nenhum indivíduo adulto, indicando futura mudança no fragmento com a entrada de novas espécies. Foram encontradas ainda, duas espécies exóticas no interior do fragmento, Michelia champaca L., e Psidium guajava L. Em alguns levantamentos (Meira Neto & Martins, 2000; Gasparini Júnior, 2004) espécies exóticas têm sido encontradas, mostrando a influência de plantas cultivadas nos fragmentos florestais do município.

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QUADRO 1 – Listagem florística e grupo ecológico das espécies arbóreas coletadas em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana - “Mata da Agronomia” Viçosa-MG, apresentadas em ordem alfabética de família e espécie. GE = grupo ecológico; P = pioneira; SI = secundária inicial; ST = secundária tardia, IND = indiferente, NG = nível genérico

Família/Espécie GE

Anacardiaceae

Schinus terebentifolius Raddi P

Tapirira guianensis Aubl. P

Annonaceae

Annona cacans Warm. P

Guatteria villosissima St.Hilaire SI

Rollinia laurifolia Schltdl. SI

Rollinia silvatica Mart. SI

Apocynaceae

Aspidosperma subincanum Mart. P

Himatanthus phagedaenicus (Mart.) Woodson SI

Aquifoliaceae

Ilex brevicuspis Reissek SI

Arecaceae

Astrocaryum aculeatissimum Burret P

Attalea dubia Burret P

Asteraceae

Piptocarpha macropoda (DC.) Baker P

Vernonia diffusa Less. P

Vernonia sp. NG

Bignoniaceae

Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. Ex A. DC. SI

Jacaranda macrantha Cham. SI

Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum. SI

Tabebuia chrysotricha (Mart. ex A. DC.) Standl. SI Bombacaceae

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns SI

Boraginaceae

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Cecropiaceae

Cecropia glaziovi Snethlage P

Clusiaceae

Vismia martiana H.G.Reich. P

Elaeocarpaceae

Sloanea monosperma Vell. SI

Erythroxylaceae

Erythroxylum pelleterianum A. St.-Hil. SI

Euphorbiaceae

Alchornea iricurana Casar. SI

Aparisthmium cordatum (A. Juss.) Baill. SI

Croton urucurana Baill P

Hieronyma alchorneoides Allemao SI

Mabea fistulifera Mart. P

Manihot sp. NG

Sapium biglandulosum (L.) Müll. Arg. P

Flacourtiacae

Casearia arborea (Rich.) Urb. SI

Casearia decandra Jacq. SI

Casearia obliqua Spreng. SI

Casearia ulmifolia Cambess. SI

Lacistemataceae

Lacistema pubescens Mart. SI

Lauraceae

Endlicheria paniculata (Spreng.) J.F. Macbr. ST

Nectandra lanceolata Nees & Mart. Ex Nees ST

Nectandra oppositifolia Nees & Mart. SI

Nectandra rigida (Kunth) Nees ST

Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez ST

Ocotea dispersa (Nees) Mez ST

Ocotea odorifera (Vellozo) Rohwer ST

Lecythidaceae

Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze ST

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Leguminosae –Caesalpinioideae

Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr. SI

Cassia ferruginea Schrad. ex DC. SI

Copaifera langsdorffii Desf. SI

Melanoxylon brauna Schott ST

Leguminosae – Faboideae

Andira fraxinifolia Benth. SI

Dalbergia nigra (Vell.) Allemao ex Benth. SI

Machaerium aculeatum Raddi P

Machaerium brasiliense Vogel SI

Machaerium nyctitans (Vell.) Benth. P

Platymiscium pubescens Micheli ST

Platypodium elegans Vogel SI

Leguminosae – Mimosoideae

Albizia sp. NE

Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan SI

Inga vera Willd. P

Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr. P

Pseudopiptadenia leptostachya (Benth) Raush. SI

Stryphnodendron guianense Benth. P

Melastomataceae

Leandra sp. NE

Miconia cinnamomifolia (Mart.) Naudim P

Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. P

Meliaceae

Cedrela fissilis Vell. SI

Guarea kunthiana A. Juss. ST

Guarea macrophylla Vahl SI

Monimiaceae

Siparuna guianensis Aubl. IND

Moraceae

Brosimum guianensis (Aubl.) Huber SI

Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud. SI

Quadro 1, Cont.

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Myrsinaceae

Myrsine ferruginea (Ruiz & Pav.) Spreng. P

Myrtaceae

Campomanesia xanthocarpa Berg ST

Eugenia gardneriana O. Berg SI

Eugenia leptoclada Berg ST

Myrcia fallax (Rich.) DC. SI

Psidium sp. (espécie nova) Marcos Sobral, comunicação pessoal. NG Nyctaginaceae

Guapira hirsuta (Choisy) Lundell SI

Guapira opposita (Vell.) Reitz SI

Piperaceae

Piper sp. NG

Rosaceae

Prunus sellowii Koehne SI

Rubiaceae

Bathysa nicholsonii K. Schum. SI

Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl. SI

Randia armata (Sw.) DC. ST

Simira sampaioana (Standl.) Steyerm SI

Rutaceae

Dictyoloma vandellianum A.H.L. Juss. P

Zanthoxylum rhoifolium Lam. P

Zanthoxylum riedelianum Engl. SI

Sapindaceae

Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk. SI

Allophylus sericeus Radlk. SI

Cupania vernalis Cambess. SI

Matayba elaeagnoides Radlk. SI

Sapotaceae

Chrysophyllum marginatum Radlk. ST

Solanaceae

Cestrum schlechtendalii G. Don SI

Solanum sp. NG

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Tiliaceae

Luehea grandiflora Mart. P

Ulmaceae

Celtis pubescens S. Y. Wang & C.L. Chang P

Verbenaceae

Aegiphilla sellowiana Cham. P

Aloysia virgata (Ruiz & Pavón) A. Juss. P

Vitex sellowiama Cham. SI

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QUADRO 2 – Dados de levantamentos florísticos e/ou fitossociológicos realizados com espécies arbóreas em fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual Montana em Viçosa-MG, incluindo o presente estudo (DAP = diâmetro à altura do peito (1,30m) mínimo para inclusão; CAP = Circunferência à altura de 1,30m do solo, mínimo para inclusão; F = famílias; G = gêneros e E = espécies

Referências Local Coleta (cm) Método F G E

A= Lopes et al. (2002) UFV CAP 15 Parcelas (1 ha) 39 89 121

B= Meira-Neto & Martins (2000)

Mata

Silvicultura-UFV CAP 10

Parcelas

(1 ha) 47 105 154

C= Paula et al. (2002) Biologia-Mata

UFV CAP 15

Parcelas

(1 ha) 32 77 94

D= Marangon et al. (2003) Pedreira Mata Arbóreas (39,81 ha) Florística 53 134 197

E= Irsigler (2002) Sucesso Bom DAP 3,18 Parcelas (1 ha) 51 141 233

F= Silva et al., (2004) Juquinha Mata CAP 15 Parcelas (0,5 ha) 41 80 127

G= Campos (2002) Sucesso Bom CAP 15 Parcelas (0,5 ha) 46 105 156

H= Soares Júnior (2000) Tico-Tico. Fazenda CAP 15 (200 Pontos) Quadrantes 32 63 83

I= Senra (2000) Fazenda Rancho

Fundo CAP 15

Parcelas

(1 ha) 37 73 107

J= Silva et al. (2003)a São Geraldo Fazenda CAP 15 (158 Pontos) Quadrantes 36 85 125

K= Silva (2003) Paraíso Mata DAP 5 Parcelas (1,2 ha) 48 114 161

L= Almeida Júnior (1999)

Área 1 Viçosa

DAP 5 > 3m altura e DAP 5

Quadrantes

(58 Pontos) 28 52 57

M= Almeida Júnior (1999)

Área 4 Viçosa

DAP 5 > 3m altura e DAP 5

Quadrantes

(70 Pontos) 38 85 85

N= Ribas et al. (2003) Palmital Sítio DAP 5 Parcelas (0,2 ha) 35 79 106

O= Fernandes (1998) Paraíso Mata DAP 5 Parcelas (1,2 ha) 47 106 150

P= Silva et al. (2000) Biologia-Mata

UFV CAP 15

Parcelas

(1 ha) 36 77 91

Q= Silva et al. (2003)b

Mata

Garagem-UFV CAP 15

Parcelas

(0,5 ha) 40 85 110

R= Silva et al. (2002) Garagem-Mata UFV

CAP 15 Parcelas (0,5 ha) 40 83 107

S= Gasparini-Júnior (2004) Biologia Mata CAP 15 Parcelas (1 ha) 37 79 100

T= Presente Estudo Agronomia-Mata

UFV CAP 10

Quadrantes

(31)

Encontrou-se 83 gêneros no presente estudo, e o gênero que apresentou maior riqueza específica foi Casearia, com 4 espécies, seguidos de Nectandra, Ocotea e Machaerium, com 3 espécies cada um. Esses gêneros estão entre os de maior riqueza específica nos levantamentos realizados em Viçosa, podendo ser destacado os seguintes: Ocotea com 18 espécies, Miconia (15), Eugenia (11), Inga (10), Psychotria e Solanum (9), Casearia e Guatteria (8), e os gêneros Cordia, Ficus, Guarea, Machaerium, Maytenus, Myrcia, e Trichilia todos com sete espécies cada um.

Neste trabalho, num total de 38 famílias, as que apresentaram maior número de espécies foram: Leguminosae, com 17 (Faboidae, com 7; Mimosoidae, com 6; e Caesalpinioideae, com 4), Euphorbiaceae (7), Lauraceae (7) e Myrtaceae (5). Para o município essas famílias também se repetem como as de maior riqueza: Leguminosae com 69 espécies (Mimosoideae 27, Faboidae 22, Caesalpinioideae 20) Myrtaceae (24), Lauraceae (33), e Melastomataceae (16).

3.1. GRUPOS ECOLÓGICOS

(32)

FIGURA 3 - Espécies arbóreas coletadas em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana - Mata da Agronomia, Viçosa-MG, distribuídas segundo classificação sucessional levando em consideração o número de espécies

3.2. ANÁLISE DE AGRUPAMENTO

A distribuição e abundância das plantas diferem em suas exigências, sendo variáveis ao longo de grandientes ambientais (Swaine, 1996), como por exemplo, a precipitação e a temperatura que são importantes na distribuição de comunidades vegetais (Andrae, 1978), assim como as características da composição química e física do solo (Eyre, 1984). A distribuição das diferentes espécies dentro da comunidade está fortemente influenciada pela disponibilidade, qualidade, intensidade e da periodicidade de luz (Andrae, 1978). Quando se comparam fragmentos vegetacionais para se estabelecer padrões de similaridade, as espécies não são analisadas separadamente, e sim, como entidades completas.

Os índices de similaridade de Sørensen podem ser observados no Quadro 3. Os resultados obtidos a partir do dendrograma evidenciaram que as similaridades são conseqüência, principalmente da proximidade e do estádio de sucessão dos fragmentos (Figura 1, 2, 3). Formaram-se seis grupos, mostrando-se consistentes os grupos 2, 3, 4, e 6. Os grupos 1 e 5 não se formam no algoritimo de ligação simples. As espécies comuns a

Secundárias Iniciais 50,5%

Pioneiras 26,26% Secundárias Tardias

15,15%

Indiferentes 1,01% Nível genérico

(33)

todos os trabalhos foram três: Dalbergia nigra, Apuleia leiocarpa e Piptadenia

(34)

QUADRO 3 – Similaridade florística entre 20 áreas do município de Viçosa - MG. Legenda: A = UFV (Lopes et al. 2002); B = Mata da Silvicultura - UFV (Meira-Neto.& Martins 2000); C = Mata da Biologia - UFV (Paula et al. 2002); D = Mata da Pedreira (Marangon et al. 2003); E = Fazenda Bom Sucesso (Irsigler 2002); F = Mata do Juquinha (Silva 2002); G = Fazenda Bom Sucesso (Campos 2002); H = Fazenda Tico-Tico (Soares Júnior 2000); I = Fazenda Rancho Fundo (Senra 2000); J = Fazenda São Geraldo (Silva et al. 2003); K = Mata do Paraíso (Silva 2003); L = Área 1 (Almeida Júnior 1999); M = Área 4 (Almeida Júnior 1999); N = Sítio Palmital (Ribas et al. 2003); O = Mata do Paraíso (Fernandes 1998); P = Mata da Biologia - UFV (Silva et al. 2000); Q = Mata da Garagem (Silva et al. 2003);

A 1

B 0,574 1 C 0,540 0,472 1 D 0,409 0,459 0,342 1 E 0,494 0,485 0,399 0,377 1 F 0,507 0,545 0,448 0,374 0,471 1 G 0,441 0,390 0,368 0,375 0,561 0,408 1 H 0,379 0,392 0,360 0,270 0,361 0,479 0,287 1 I 0,449 0,500 0,422 0,360 0,421 0,492 0,403 0,538 1

J 0,647 0,518 0,509 0,346 0,448 0,541 0,385 0,396 0,474 1 K 0,476 0,466 0,395 0,520 0,439 0,533 0,406 0,354 0,432 0,458 1 L 0,389 0,360 0,397 0,310 0,295 0,434 0,309 0,413 0,428 0,384 0,393 1 M 0,390 0,479 0,410 0,364 0,413 0,523 0,365 0,454 0,473 0,427 0,424 0,587 1 N 0,452 0,502 0,394 0,347 0,375 0,526 0,331 0,442 0,492 0,467 0,462 0,446 0,452 1 O 0,413 0,430 0,338 0,494 0,384 0,448 0,353 0,287 0,406 0,418 0,808 0,358 0,383 0,400 1 P 0,470 0,458 0,837 0,319 0,381 0,432 0,328 0,403 0,426 0,514 0,398 0,375 0,427 0,355 0,360 1 Q 0,493 0,523 0,495 0,437 0,449 0,510 0,439 0,462 0,548 0,482 0,451 0,481 0,483 0,470 0,427 0,500 1 R 0,482 0,504 0,492 0,426 0,447 0,498 0,436 0,471 0,546 0,480 0,440 0,490 0,491 0,467 0,414 0,497 0,986 1 S 0,518 0,453 0,901 0,343 0,399 0,416 0,368 0,337 0,400 0,489 0,386 0,358 0,398 0,415 0,330 0,762 0,473 0,470 1 T 0,486 0,518 0,454 0,435 0,414 0,513 0,403 0,425 0,533 0,417 0,469 0,497 0,485 0,535 0,434 0,426 0,548 0,546 0,453 1

(35)
(36)
(37)
(38)

O presente trabalho (T) e os três fragmentos mais similares (Q, R, I, N) formam o grupo 1 na ligação completa e UPGMA, ficando mais próximo geograficamente e em similaridade a Mata da garagem (Q e R)(Silva et al. 2002, 2003b), com 0,54 ISs. Esses fragmentos se encontram em estádio inicial a médio de desenvolvimento. Esses fatores podem estar influenciando na determinação das espécies encontradas nos fragmentos desse grupo. As espécies de ligação estão a seguir mencionadas: Allophylus edulis, Annona

caccans, Apuleia leiocarpa, Bathysa nicholsonii, Casearia arborea, Casearia decandra, Casearia ulmifolia, Cordia sellowiana, Cupania vernalis, Dalbergia nigra, Erythroxylum pelleterianum, Eugenia leptoclada, Guapira opposita, Guettarda viburnoides, Himatanthus phagedaenicus, Jacaranda macrantha, Lacistema pubescens, Luehea grandiflora, Machaerium brasiliense, Matayba elaeagnoides, Myrcia fallax, Nectandra rigida, Ocotea odorifera, Piptadenia gonoacantha, Siparuna guianensis, Sloanea monosperma, Sparattosperma leucanthum, Stryphnodendron guianense, Tapirira guianensis, Vernonia diffusa.

O grupo dois possui 38 espécies em comum, formado pelos seguintes fragmentos A (Lopes et al., 2002); J= Fazenda São Geraldo (Silva et al., 2003a); B= Mata da Sivicultura (Meira Neto & Martins, 2000); F= Mata do Juquinha (Silva et al., 2004).

No grupo três, 71 espécies são comuns, todas amostradas na mata da biologia, no mesmo local em parcelas permanentes, em anos diferenciados para o estudo da dinâmica do fragmento. Silva et al. (2000) iniciou o trabalho em 1982, Paula et al. (2002) em 1998, e por último Gasparini-Junior (2004), em 2003.

(39)

O grupo quatro (L e M) forma um grupo correspondente a trabalhos realizados por Almeida Júnior (1999) em dois fragmentos próximos o que possibilitou o agrupamento. Essas áreas estão localizadas em topo de morro, a primeira (L) com 12 ha e 57 espécies, a segunda (M) com 18 ha e 85 espécies, apresentando 37 espécies em comum (L e M) com 0,58 de similaridade.

O grupo seis é representado por dois trabalhos, apresentando 95 espécies em comum, com índice de similaridade de 0,56, realizados na Fazenda Bom Sucesso (Irsigler 2002 e Campos 2002) num fragmento de grande riqueza, abrigando 233 e 156 espécies, respectivamente. Esse fragmento está em estádio sucessional mais avançado e mais dissimilares, em relação ao presente estudo, com um valor de 0,40 de similaridade.

(40)

FIGURA 7 – Espécies exclusivas coletadas numa área de Floresta Estacional Semidecidual Montana, “Mata da Agronomia”, Viçosa-MG. A= Cestrum schlechtendalii; B= Celtis pubescens; C= Psidium sp. (espécie nova) Marcos Sobral, comunicação pessoal

A -

B -

(41)

4. CONCLUSÕES

Apesar do fragmento, objeto deste trabalho, apresentar o maior número de espécies secundárias iniciais, apresenta o maior número de indivíduos de espécies pioneiras, evidenciando que está em estádio médio de sucessão secundária.

Os resultados gerados a partir do dendrograma evidenciaram que as similaridades são conseqüência, principalmente da proximidade e do estádio de sucessão dos fragmentos no município de Viçosa. O presente estudo foi mais similar a Mata da Garagem com 0,54 de similaridade, e apresentando o menor índice de similaridade 0,40 com a fazenda Bom Sucesso. Este resultado evidencia dois extremos, um fragmento com estádio de sucessão médio (Presente estudo) e outro considerado, pelo autor, um fragmento primitivo (Fazenda Bom Sucesso).

A importância dos fragmentos em relação à conservação da flora em Floresta Estacional Semidecidual Montana é ressaltada pelas espécies exclusivas em cada um deles, totalizando 30% de espécies para o município.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(48)
(49)

CAPÍTULO II

FITOSSOCIOLOGIA DO ESTRATO ARBÓREO DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL MONTANA – MATA DA

AGRONOMIA, VIÇOSA-MG

RESUMO – A área de estudo se localiza no município de Viçosa-MG, nas coordenadas 20°46’30.2’’ S e 42°52’18.4’’ W. O objetivo desse trabalho foi determinar a estrutura fitossociológica e grupos ecológicos da vegetação arbórea de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana denominado Mata da Agronomia. Para o estudo fitossociológico, foi utilizado o método de quadrantes. As espécies amostradas foram classificadas de acordo com seu grupo ecológico (pioneiras, secundárias iniciais, secundárias tardias e indiferentes). O índice de diversidade encontrado foi de 3,728. O maior valor de importância foi representado por Piptadenia gonoacantha com 20,76 % seguidas de Vernonia diffusa 8,12% e Anadenanthera colubrina 5,43%. A Família Leguminosae apresentou o maior Valor de Importância com 39,43% seguidas de Asteraceae 10,08% e Euphorbiaceae 3,81%. Entre os grupos ecológicos, levando em consideração o Valor de Importância, as pioneiras totalizaram 51,97%, seguidas das secundárias iniciais com 39,93%, secundárias tardias com 5,58%, indiferentes com 0,79%, e as não identificadas com 0,79%. A presença de pioneiras com alto Valor de Importância, e baixo valores para as secundárias tardias permite concluir que a área se encontra em estádio secundário médio de sucessão.

(50)

PHYTOSOCIOLOGY OF THE ARBOREOUS STRATUM IN A MONTANE SEMIDECIDUOUS SEASONAL FOREST – “MATA DA AGRONOMIA”

(“AGRONOMY FOREST”), VIÇOSA-MG

ABSTRACT – The area of the stdy is located in the municipality of viçosa, Minas Gerais State, Brazil, in the geographical coordinates 20 46’ 30.2’’ S and 42 52’ 18.4’’ W. The objective of this work was to determine the phytosociologic structure and the ecologic groups of the arboreous vegetation of a fragment of Montane Semideciduous Seasonal Forest called Agronomy Forest. For the phytosociologic study the quarter-point-centered method was used. The species sampled were classified acconding to their ecologic group (pioneers, initial secondaries, late secondaries and indifferent). The diversity index found was of 3,728. The greatest Importance Value was represented by Piptadenia gonoacantha with 20,76%, followed by Vernonia diffusa with 8,12% and Anadenanthera colubrina with 5,43%. The family Leguminosae showed the greatest Importance Value with 39,43% followed by Asteraceae with 10,08% and Euphorbiaceae with 3,81%. Among the ecologic groups, taking into account the Importance Value, the pioneers totalized 51,97% followed by the initial secondaries with 39,93%, late secondaries with 5,58%, indifferents with 0,79%, and the non identified with 0,79%. The presence of pioneers with a high Importance Value and low values for the late secondaries allow the conclusion that the area is in a medium secondary succession stadium.

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1. INTRODUÇÃO

A diversidade vegetal brasileira é a maior do planeta, abrigando cerca de 55 mil espécies. Parte dessa riqueza é devida principalmente a regiões como a Mata Atlântica, com grande número de espécies endêmicas (MMA, 1998). Considerando apenas o grupo das angiospermas, acredita-se que a Mata Atlântica possua cerca de 20 mil espécies (Capobianco, 2002).

A Mata Atlântica possuía aproximadamente um milhão de quilômetros quadrados. Apesar da grande extensão original, pouco está preservado, sendo prioritária para a preservação, conservação, utilização sustentável e pesquisa (MMA, 1998).

A Mata Atlântica em função da latitude, longitude, relevo e clima apresenta variações nas suas formações vegetais (Strang, 1983). No Estado de Minas Gerais, ela é representada principalmente pelas Florestas Estacionais Semideciduais, as quais ocupam grandes extensões territoriais (Costa et al., 1998).

O conceito ecológico das florestas Estacionais Semideciduais está condicionado pela dupla estacionalidade climática, com perda de folhas situada entre 20 e 50% quando se compara o conjunto florestal. No sudeste, as Florestas Estacionais Semideciduais Montanas estabelecida entre 500 e 1500m de altitude estão presentes em todos os Estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais) (Veloso et al., 1991).

As formações vegetais no estado de Minas Gerais estão muito reduzidas, e a área que se encontra protegida ainda é pequena. As unidades de conservação criadas até 1998, totalizavam 122, valor correspondente a apenas 3,22% do território do estado. Um agravante é a falta de informações básicas sobre as poucas áreas que se encontram protegidas (Costa et al., 1998).

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parte da vegetação das zonas tropicais do mundo é constituída por vegetação secundária, devido ao intenso ritmo de devastação das áreas primárias.

O objetivo desse trabalho foi determinar a estrutura fitossociológica e grupos ecológicos da vegetação arbórea de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana no município de Viçosa-MG.

2. METODOLOGIA

2.1. DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

A área de estudo localiza-se no campus da Universidade Federal de Viçosa, em um trecho denominado Mata da Agronomia, nas coordenadas 20°46’ 30.2’’ S e 42°52’18.4’’ W, apresentando altitudes que variam de 689 a 750m (Figura 1)

A formação florestal presente é classificada como Floresta Estacional Semidecidual Montana, estabelecida acima de 500 m de altitude nas latitudes 160 a 240, seguindo a classificação de Veloso et al. (1991).

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FIGURA 1 – Vista aérea do fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana, “Mata da Agronomia”, localizado no campus da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG.(Fonte: Departamento de Engenharia Florestal)

2.2. AMOSTRAGEM FITOSSOCIOLÓGICA

Para o estudo fitossociológico, foi utilizado o método de quadrantes (Cottam & Curtis, 1956), com o cálculo da distância corrigida individual modificada por Martins (1993). Foram amostrados todos os indivíduos arbóreos vivos que apresentaram circunferência à altura de 1,30 m do solo (CAP), maior ou igual a 10 cm. A orientação dos quadrantes em cada ponto amostral foi sistematizada, tendo como referência o ponto anterior. O distanciamento entre os pontos foi determinado empregando-se a fórmula da distância mínima (Martins, 1993), obtendo-se um valor final de 10 m entre os pontos e linhas. Para cada indivíduo foi medida a CAP, a altura total e a distância até o ponto.

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O material coletado foi identificado e, os férteis, inseridos no acervo do Herbário do Departamento de Biologia Vegetal da Universidade Federal de Viçosa (VIC).

O sistema de classificação utilizado foi o proposto por Cronquist (1981), exceto para a família Leguminosae, que foi tratada como uma única família. O nome corrigido das espécies e sinonímias foi obtido consultando-se o Índice de espécies do Royal Botanic of Kew (1993) e o site do Missouri Botanical Garden (http://www.mobot.org/W3T/search/vast.html), juntamente com seus respectivos autores. Utilizando-se do programa Fitopac 1 (Shepherd, 1994), foi calculado o Índice de Diversidade de Shannon, Equabilidade, Densidade Absoluta (DA), Densidade Relativa (DR), Freqüência Absoluta (FA), Freqüência Relativa (FR), Valor de Cobertura (VC) Valor de Importância (VI), e estimados os valores de Dominância Absoluta (DoA), Dominância Relativa (DoR) (Mueller-Dombois & Ellenberg, 1974; Pielou, 1975; Rosot et al., 1982; Brower & Zar, 1984).

• DCI = Di + Ri

em que DCI = distância corrigida individual (m); Di = distância individual;

Ri = CAP/2π;

CAP = circunferência à altura do peito

• DM = Σ DCI N

em que DM = distância média;

N = número total de indivíduos amostrados

• Aeq = DM2 x N

em que Aeq = área equivalente da amostra

• DT = 10.000 DM2

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• DAi = DT x ni

N

em que DAi = densidade absoluta da espécie "i"

ni = número de indivíduos da espécie "i"

N = número total de indivíduos amostrados

• DRi = ni x 100

N

em que DRi = densidade relativa da espécie "i"

• ABKi= CAP2

em que ABKi= área basal individual

CAP = circunferência à altura do peito

• ABi = ΣABki

em que ABi = área basal da espécie "i"

ABki = área basal individual da espécie "i"

• ABMi = AB

Ni

em que ABMi = área basal média da espécie "i"

• ABT = ΣABk

em que ABT = área basal total ABk = área basal individual

• DoAi = DAi x ABMi

em que DoAi = dominância absoluta da espécie "i"

• DoRi = ABi x 100

ABT

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• FAi = Ui x 100

UT

em que FAi = freqüência absoluta da espécie "i"

UT = nº total de pontos quadrantes

Ui = nº de pontos quadrantes amostrais com a espécie "i"

• FRi = FAi x 100

ΣFA

em que FRi = freqüência relativa da espécie "i"

• VIi = DRi + DoRi + FRi

em que VIi = valor de importância de cada espécie "i"

Para os valores de cobertura da espécie "i" foi utilizado a fórmula abaixo, proposta por Rosot et al. (1982):

• VCi = DRi + DoRi

em que VCi = valor da cobertura da espécie "i"

Para a obtenção dos valores de diversidade e equabilidade, foi utilizado as seguintes expressões, propostas por Pielou (1975):

• H′ =

[

N ln (N) - ni ln (ni)

]

/ N

em que H' = índice de diversidade de Shannon-Weaver ni = número de indivíduos amostrados da espécie "i"

N = número total de indivíduos amostrados ln = logaritmo de base neperiano

S

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• J' = _H’_ Ln(S)

em que J' = índice de equabilidade

S = número total de espécies de uma comunidade amostrada

2.3. GRUPOS ECOLÓGICOS

As espécies amostradas foram classificadas de acordo com o respectivo grupo ecológico, seguindo Gandolfi et al. (1995):

Pioneiras - espécies que se desenvolvem em clareiras, nas bordas da floresta ou em locais abertos, sendo claramente dependentes de condições de maior luminosidade, não ocorrendo, no geral, no subosque.

Secundárias iniciais – espécies que ocorrem em condições de sombreamento médio ou de luminosidade não muito intensa, ocorrendo em clareiras pequenas, bordas de clareiras grandes, bordas de florestas ou no subosque não densamente sombreado;

Secundárias tardias - espécies que se desenvolvem exclusivamente em subosque em condições de sombra leve ou densa.

Foram classificadas ainda as espécies Indiferentes, que segundo Silva et al. (2003a) são encontradas tanto em condições de muita luminosidade, quanto no subosque, com baixa luminosidade.

As determinações dos grupos foram tomadas dos seguintes trabalhos: Lorenzi (1992, 1998), Ivanauskas et al. (1999), Martins et al. (2002), Paula et al. (2004). Para as espécies que apresentaram divergência entre os autores quanto a classificação, fez-se a opção pelo trabalho de Silva et al. (2003a) com espécies da região da Zona da Mata.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

No presente trabalho a área amostral equivaleu a 0,383 ha, com distância média de 2,189m, variando entre 0,15m até 9,35m do ponto, apresentando densidade total de 2086,3 indivíduos por hectare. As alturas mínimas e máximas estão representadas por um indivíduo de Schinus terebintifolius e Anadenanthera colubrina, com 1,5m e 23m, respectivamente.

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QUADRO 1 – Parâmetros fitossociológicos e classificação sucessional das espécies arbóreas coletadas em um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual Montana - “Mata da Agronomia” Viçosa-MG, de acordo com o valor decrescente do Valor de Importância (VI%), em que NI= número de indivíduos amostrados; DA= densidade absoluta; DR= densidade relativa (%); FA= freqüência absoluta (%); FR= freqüência relativa (%); DoA= dominância absoluta (m2/ha); DoR= dominância relativa (%); VC= valor de cobertura (%); CS = classificação sucessional; P = pioneira; SI= secundária inicial; ST= secundária tardia; NG = nível genérico; IND= indiferente; Leg = Leguminosae

Espécie Família NI DA DR FA FR DoA DoR VI VC CS

Piptadenia gonoacantha (Mart.) J. F. Macbr. Leg-Mimosoideae 141 367,8 17,63 35,50 11,38 7,344 33,26 20,76 25,45 P Vernonia diffusa Less. Asteraceae 80 208,7 10,00 25,00 8,01 1,401 6,35 8,12 8,18 P Anadenanthera colubrima (Vell.) Brenan Leg-Mimosoideae 30 78,3 3,75 10,50 3,37 2,028 9,19 5,43 6,47 SI Platypodium elegans Vogel Leg-Faboideae 25 65,2 3,13 11,00 3,53 0,691 3,13 3,26 3,13 SI Schinus terebentifolius Raddi Anacardiaceae 30 78,3 3,75 9,50 3,04 0,542 2,46 3,08 3,11 P Apuleia leiocarpa (Vogel) J. F. Macbr. Leg-Caesalpinioideae 20 52,2 2,50 9,00 2,88 0,676 3,06 2,82 2,78 SI Myrsine ferruginea (Ruiz & Pav.) Spreng. Myrsinaceae 21 54,8 2,63 8,50 2,72 0,620 2,81 2,72 2,72 P Myrcia fallax (Rich.) DC. Myrtaceae 25 65,2 3,13 9,00 2,88 0,242 1,10 2,37 2,11 SI Attalea dubia Burret Arecaceae 15 39,1 1,88 7,00 2,24 0,524 2,37 2,16 2,13 P Machaerium nyctitans (Vell.) Benth. Leg-Faboideae 19 49,6 2,38 8,50 2,72 0,240 1,09 2,06 1,73 P Erythroxylum pelleterianum A. St.-Hil. Erythroxylaceae 20 52,2 2,50 8,50 2,72 0,178 0,81 2,01 1,66 P

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Espécie Família NI DA DR FA FR DoA DoR VI VC CS

Cassia ferruginea Schrad. ex DC Leg-Caesalpinioideae 4 10,4 0,50 2,00 0,64 0,336 1,52 0,89 1,01 SI Siparuna guianensis Aubl. Monimiaceae 8 20,9 1,00 3,50 1,12 0,057 0,26 0,79 0,63 IND Ocotea dispersa (Ness) Mez Lauraceae 7 18,3 0,88 3,00 0,96 0,096 0,44 0,76 0,66 ST Nectandra oppositifolia Ness & Mart. Lauraceae 6 15,7 0,75 3,00 0,96 0,091 0,41 0,71 0,58 SI Sparattosperma leucanthum (Vell.) K. Schum. Bignoniaceae 5 13,0 0,63 2,50 0,80 0,132 0,60 0,67 0,61 SI Bathysa nicholsonii K. Schum. Rubiaceae 6 15,7 0,75 2,50 0,80 0,104 0,47 0,67 0,61 SI Miconia cinnamomifolia (Mat.) Naudim Melastomataceae 3 7,8 0,38 1,50 0,48 0,240 1,09 0,65 0,73 P Vismia martiana H. G. Reich. Clusiaceae 6 15,7 0,75 3,00 0,96 0,042 0,19 0,63 0,47 P Rollinia silvatica Mart. Annonaceae 5 13,0 0,63 2,50 0,80 0,096 0,43 0,62 0,53 SI Eugenia gardneriana O. Berg Myrtaceae 4 10,4 0,50 2,00 0,64 0,151 0,68 0,61 0,59 SI Annona cacans Warm. Annonaceae 3 7,8 0,38 1,50 0,48 0,208 0,94 0,60 0,66 P Vitex sellowiama Cham. Verbenaceae 5 13,0 0,63 2,50 0,80 0,077 0,35 0,59 0,49 SI Alchornea iricurana Casar. Euphorbiaceae 6 15,7 0,75 2,50 0,80 0,037 0,17 0,57 0,46 SI Guatteria villosissima St. Hilaire Annonaceae 5 13,0 0,63 2,50 0,80 0,045 0,20 0,54 0,42 SI

Cupania vernalis Cambess. Sapindaceae 4 10,4 0,50 2,00 0,64 0,107 0,48 0,54 0,49 SI Cecropia glaziovi Snethlage Cecropiaceae 2 5,2 0,25 1,00 0,32 0,192 0,87 0,48 0,56 P Sapium biglandulosum (L.) MÜll. Arg. Euphorbiaceae 4 10,4 0,50 2,00 0,64 0,059 0,27 0,47 0,39 P Andira fraxinifolia Benth. Leg-Faboideae 5 13,0 0,63 2,00 0,64 0,023 0,10 0,46 0,37 SI Aparisthmium cordatum (A. Juss.) Baill. Euphorbiaceae 4 10,4 0,50 2,00 0,64 0,043 0,19 0,44 0,35 SI Copaifera langsdorffii Desf. Leg-Caesalpinioideae 3 7,8 0,38 1,50 0,48 0,104 0,47 0,44 0,43 SI Dictyoloma vandellianum A. H. L. Juss. Rutaceae 4 10,4 0,50 1,50 0,48 0,064 0,29 0,42 0,40 P Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud. Moraceae 3 7,8 0,38 1,50 0,48 0,089 0,40 0,42 0,39 SI

Luehea grandiflora Mart. Tiliaceae 3 7,8 0,38 1,50 0,48 0,079 0,36 0,41 0,37 P Himatanthus phagedaenicus (Mart.) Woodson Apocynaceae 3 7,8 0,38 1,50 0,48 0,070 0,32 0,39 0,35 SI Aegiphilla sellowiana Cham. Verbenaceae 3 7,8 0,38 1,50 0,48 0,059 0,26 0,37 0,32 P Endlicheria paniculata (Spreng.) J. F. Macbr Lauraceae 3 7,8 0,38 1,50 0,48 0,044 0,20 0,35 0,29 ST Machaerium brasiliense Vogel Leg-Faboideae 3 7,8 0,38 1,50 0,48 0,038 0,17 0,34 0,28 SI Ocotea odorifera (Vellozo) Rohwer Lauraceae 2 5,2 0,25 1,00 0,32 0,082 0,37 0,31 0,31 ST Pseudopiptadenia leptostachya (Benth) Raush. Leg-Mimosoideae 2 5,2 0,25 1,00 0,32 0,077 0,35 0,31 0,30 SI Cordia sellowiana Cham. Boraginaceae 3 7,8 0,38 1,00 0,32 0,046 0,21 0,30 0,29 SI Randia armata (Sw.) DC. Rubiaceae 3 7,8 0,38 1,50 0,48 0,008 0,04 0,30 0,21 ST Melanoxylon brauna Schott Leg-Caesalpinioideae 2 5,2 0,25 1,00 0,32 0,070 0,32 0,30 0,29 ST Aspidosperma subincanum Mart. Apocynaceae 2 5,2 0,25 1,00 0,32 0,064 0,29 0,29 0,27 P Astrocaryum aculeatissimum Schott Burret Arecaceae 3 7,8 0,38 1,00 0,32 0,012 0,06 0,25 0,22 P Platymiscium pubescens Micheli Leg-Faboideae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,096 0,44 0,24 0,28 ST

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Espécie Família NI DA DR FA FR DoA DoR VI VC CS

Guarea macrophylla Vahl Meliaceae 2 5,2 0,25 1,00 0,32 0,028 0,13 0,23 0,19 SI Inga Vera Willd. Leg-Mimosoideae 2 5,2 0,25 1,00 0,32 0,024 0,11 0,23 0,18 P Brosimum guianensis (Aubl.) Huber Moraceae 2 5,2 0,25 1,00 0,32 0,022 0,10 0,22 0,18 SI Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart. Ex A. DC. Bignoniaceae 2 5,2 0,25 1,00 0,32 0,021 0,10 0,22 0,18 SI Cedrela fissilis Vell. Meliaceae 2 5,2 0,25 1,00 0,32 0,011 0,05 0,21 0,15 SI Albizia sp Leg-Mimosoideae 2 5,2 0,25 1,00 0,32 0,010 0,05 0,21 0,15 NG Guapira hirsuta (Choisy) Lundell Nyctaginaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,064 0,29 0,19 0,21 SI Hieronyma alchorneoides Allemao Euphorbiaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,049 0,22 0,17 0,18 SI Tapirira guianensis Aubl. Anacardiaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,038 0,17 0,15 0,15 P Machaerium aculeatum Raddi Leg-Faboideae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,037 0,17 0,15 0,15 P Allophylus sericeus Radlk Sapindaceae 2 5,2 0,25 0,50 0,16 0,007 0,03 0,15 0,14 SI Casearia obliqua Spreng Flacourtiaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,025 0,11 0,13 0,12 SI Campomanesia xanthocarpa Berg. Myrtaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,019 0,09 0,12 0,11 ST Sloanea monosperma Vell. Elaeocarpaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,010 0,05 0,11 0,09 SI

Chrysophyllum marginatum Radlk. Sapotaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,010 0,04 0,11 0,09 ST Allophylus edulis (A. St.- Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk Sapindaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,010 0,04 0,11 0,09 SI Prunus sellowii Koehne Rosaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,007 0,03 0,11 0,08 SI Celtis pubescens S. Y. Wang & C. L. Chang Ulmaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,006 0,03 0,10 0,08 P Guapira opposita (Vell.) Reitz Nyctaginaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,006 0,03 0,10 0,08 SI Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze Lecythidaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,006 0,03 0,10 0,08 ST Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns Bombacaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,005 0,02 0,10 0,08 SI Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez Lauraceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,005 0,02 0,10 0,08 ST

Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl. Rubiaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,005 0,02 0,10 0,08 SI Tabebuia chrysotricha (Mart. Ex A. DC.) Standl. Bignoniaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,005 0,02 0,10 0,08 SI Solanum sp. Solanaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,005 0,02 0,10 0,08 NG Nectandra lanceolata Ness & Mart. ex Ness Lauraceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,004 0,02 0,10 0,07 ST Manihot sp. Euphorbiaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,004 0,02 0,10 0,07 NG Simira sampaioana (Standl.) Steyerm Rubiaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,004 0,02 0,10 0,07 SI Cestrum schlechtendalii G. Don Solanaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,004 0,02 0,10 0,07 SI Psidium sp. (espécie nova) Marcos Sobral, Comunicação pessoal. Myrtaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,003 0,01 0,10 0,07 NG Guarea kunthiana A. Juss. Meliaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,003 0,01 0,10 0,07 SI Leandra sp. Melastomataceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,003 0,01 0,10 0,07 SI Piper sp. Piperaceae 1 2,6 0,13 0,50 0,16 0,002 0,01 0,10 0,07 NG

Total 800 2086,3 100 312 100 22076 100 100 100

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