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Aplicação pre-emergente de misturas de alachlor com diuron e cyanazine para o controle de plantas daninhas em algodão "IAC-17".

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Academic year: 2017

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APLICAÇÃO PRE-EMERGENTE DE MISTURAS

DE ALACHLOR COM DIURON E CYANAZINE

PARA O CONTR OLE DE PLANT AS DANIN HAS

EM ALGODÃO "IAC-17"

L.S.P. CRUZ(1) & N.M.P. TOLEDO(1) (1 ) Pe sq uis ad or Cie nt íf ic o do Ins ti tu to Ag ro nô

-mico, C. Postal 28 - 13.100 - Campinas, SP. Tr ab al ho ap re se nt ad o na 2' Re un iã o Na ci o-nal do Algodão, em Salvador, BA, 1982.

RESUMO

P a r a se co n he ce r a a ção d e mi s tu ras de ala chl or co m diu ro n ou co m cya na zi ne pa ra o controle de monotile dô neas e de dicotile dô neas em cu lt ura de al go dã o `I AC - 17 ', fo i co nd uz id o um experimento de campo, em 1981/82, em MogiMir im , SP , em so lo co m te xtu ra ar e no arg i -losa, onde alachlor a 2,15 kg, 2,58 kg e 3,01 kg/ha foi aplicado em mistur a de tanque com diuron, a 1,00 kg/ha ou com cyanazine a 1,00 kg/ha. Os herbicidas que compuseram as misturas foram empre gados isoladame nte , naquelas mesmas do -ses. Constaram do experimento ainda, duas teste mu nh as man ti da s se m ma to po r me io de ca -pinas e uma testemunha sem capina. Os 14 trata me nt os fo ra m di st ri bu íd os em bl oc os ao ac a -so, com quatr o re peti ções. Fo ra m re ali za das ob se rvaçõe s vi su ai s de in fest aç ão de ma to aos 14, 31, 45, 75, 82, 94 e 100 dias após a aplicação do s he rb ic id as . Qu an do , pe lo me no s, um a pa r -cela do tra tamen to atingia 25% de rei nfe sta ção, to do o tr ata me nt o era cap in ado e ma nt id o no li mp o at é a co lheit a. Fo ra m co ns id era da s ta m -bé m a alt ura das pla nta s, sua popula ção e a produção do algodão em caroço.

Os resultados obtidos mos tram que alachlor a 3,01 kg/ha + diuron a 1,00 kg/ha conseguiram bo ns re su lt ad os de co nt ro le da s pl an ta s da ni -nhas p o r pe río do de 1 0 0 d ias e nqu anto qu e alachlor a 2,58 kg/ha + diuron a 1,00 kg/ha, e alachlor a 2,58 kg/ha e a 3,01 kg/ha + cyanazine a 1, 00 kg /ha pe rsis ti ram com su a aç ão de co n -trole por 94 dias.

Os tra tame ntos com alachlor a 3,01 kg/ha, diuron a 1,00 kg/ha, alachlor a 2,15 kg, 2,58 kg e 3,01 kg/h a em mistura com diuron a 1,00 kg/ha, e ainda alachlor a 3,01 kg/ha + cyanazine a 1,00 kg/ha, ap rese ntaram tendências a redu zir a al-tu ra da s pla nt as , se gu nd o re su lt ad os de su as análises pelo teste de Tukey a 5%, sendo que a testemunha sem capina apresentou altura signi-fi ca tiva me nte in fe rior ao s de ma is trat amentos . A popu la ção e a pro dução nã o fo ra m inf lu en-ciadas pelos tratamentos com herbicidas, sendo semelhantes à testemunha capinada e superiores à testemunha sem capina.

SUMMARY

P RE- EM ER G EN C E A P P L ICA TIO N O F MIX-T U R E S O F A L A C H L O R P L U S D I U R O N A N D C Y A N A Z I N E F O R W E E D C O N T R O L IN COTTON `IAC-17' CROP.

To kn ow th e ac ti on of al ac hl or pl us di ur on or cyanazine mixtures to control mono and dicotyle do neus weeds in cotto n 'IAC -17 ' crop , a field ex pe rime nt wa s do ne in 19 81 /82, in Mo gi -Mir im (S P), on sand y cla y te xtu re soil , whe re ala chl or (2 ,1 5 kg ; 2,5 8 kg and 3,0 kg /h a) wa s ap p l ie d i n a t ank mi x t u re w i t h d iu ro n (1 ,00 kg /h a) or cy an az ine (1 ,0 kg /h a) . He rb ic id es of th e mi xtu re s we re als o app l ie d alo ne in th os e dosages. Hoed and unhoed treatments were also included. All 14 treatments were distributed in ra nd om iz ed bl ok s, wi th 4 re pp li cati ons . We ed infestation observ ations were done at 14, 31, 45, 75, 82, 94 and 100 days after herbic ide s app lic a -tions. When at least one plot had got 25% weed re-infes tation, the who le tre ament was hoe d and ke pt che an ti ll ha rv ert in g. Pla nt he ig ht , pop u la tio n and co tt o n pro duction we re als o cons i -dered.

T h e r e s u l t s s h o w e d t h a t a l a c h l o r ( 3 , 0 1 kg /ha) pl us diur on (1 ,00 kg /h a) ga ve good co n -trol during 100 days period, while alachlor (2,58 kg/ ha ) plu s diu ro n (1 ,0 0 kg/ ha ) and ala chl or (2,58 kg/ha and 3,01 kg/ha) plus cyanazine (1,00 kg/ ha ) ha d co nt ro l acti on fo r 94 days pe ri od. Alachlo r (2,15 kg; 2 ,58 kg and 3,0 1 kg/ha ) plus di ur on (1 ,0 0 kg /h a) an d al ac hl or (3 ,0 1 kg /h a) plus cya nazine had a tende ncy to red uce plants height, according ana lysis results by Tuk ey tes t a t 5% , w h i l e , u n h o e d c h e c k p r e s e n t e d t he lo we st p lant he ight. The po p u latio n and p ro -d u c t i o n w e r e n o t i n f l u e n c e -d b y h e r b i c i -d e treatme nts, being sim ila r to hoed che ck an d higher tham unhoed check.

INTRODUÇÃO

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fa-58

L. S. P. CRUZ & N. M. P. TOLEDO

zen do as pla ntas dan inh as, neste perío-do, maior concorrência à cultura, época em que os herbicidas residuais, de um modo geral, encontram-se ainda em sua plena fase de ação. Porém, em culturas anuais de ciclo relativamente curto, é im-portante manter as plantas daninhas em nív el não competi tivo com a cultura até a época da colheita, quando então, vai-se realizar essa operação livre da interferência dessas plantas daninhas, sem possibi-lidade portanto de depreciação quantitativa e qualitativa do produto colhido.

Para se conh ecer algu mas mist uras de herbicidas que pudessem oferecer bom controle de monocotiledôneas e dicotile-dôneas no período crítico, e ainda prolon-gar sua açã o por mai s tem po, per mit in do que os algodoeiros se desenvolvam suficientemente, cobrindo com sua parte aérea as entrelinhas, propiciando assim, um ambiente hostil à germinação e de-senvolvimento de plantas daninhas, foi conduzido um experimento de campo no qual o herbicida alachlor foi testado em mist ura com diu ron ou co m cyanazin e para o controle de plantas daninhas em algodão.

MATERIAIS E MÉTODOS

O e xp er i me nt o fo i c on du z id o em área da Fazen da Santa Matilde, local izada no município paulista de Mogi-Mirim, em solo areno-argiloso, com 2,4% de matéria orgânica e pH 5,8.

O plantio do algodão `IAC- 17' e a apl icaçã o dos her bic ida s for am rea liz a-dos no dia 23.10.81.

Foramdistribuídos14tratamentos em blo cos ao ac aso , com qua tro rep eti -ções, com par cel as de 20, 00 m2 (4, 00 x

5,00 m ), com quatro linhas de algodoeiros espaçadas de 0,75 m.

Foram avaliados os seguintes trata-ment os com herbicida s : alachlor ( 1) a

2,15 kg, 2,58 kg e 3,01 kg/ha ; diuron (2) e

cyanazine (3) a 1,00 kg/ha, cada e, as

mis-turasdealachlor a 2,15 kg, 2,58 kg e 3,01

kg/ha corn diuron a 1,00 kg/ha ou com cyanazine também a 1,00 kg/ha. Compu-nham ainda o ensaio duas testemunhas mantidas no limpo por meio de capinas e uma onde o mato foi dei xad o des envol -ver-se naturalmente até a colheita do al-godão, realizada em 22.04.82.

As aplicações dos herbicidas foram feitas cm pré-emergência das plantas da-ninhas e das plantas da cultura com pul-verizador costal, manual, com agitador, munido de um bico de jato em leque da série 80.03, com peneira de malha 50, com gasto de calda correspondente a 350 litros por hectare. Por ocasião da pulverização dos compostos a temperatura ambiente, medida a 1,00 m do solo, era de 30,0°C ; a temperatura do solo, a 2,5 cm de pro-fundidade, era de 28,0°C, e a 5,0 cm, de 27,4°C ; havia 15% de nuvens e vento de 1,00 m/seg, N-S, sendo que o solo encon-trava-se com boa umidade.

As misturas de tanque foram feitas com duas pré-misturas e, em seguida, co-locadas no pulverizador, primeiro a pré-mistura com alachlor, e depois, a pré-mis-tura com diuron ou com cyanazine, de acordo com o tratamento.

A infestação de plantas daninhas de cada par cela foi av aliad a vi sua lmente , com os dad os em por cen tag em, aos 14, 31, 45, 75, 82, 94 e 100 dias após a aplica-ção dos compostos. Quando, pelo menos uma das parcelas do tratamento, alcançava 25% de infestação de mato, todo o tratamento era capinado mecanicamente e mantido isento de plantas daninhas até a realização da colheita.

As plantas daninhas que apareceram em maior número e 100°%o de frequência foram:

(1) Usad o na form ulaç ão comercia l de Laço C E.

(2) Usado na formulação comercial de Diuron 80 Hoechst.

(3)

Monocotiledôneas

Brachiariaplantaginea(Link) Hitch.

Digitaria sanguinalis (L.)Scop.Eleusine indica (L.)Gaertn

Dicotiledôneas —

Acanthospermum hispidumDC

Emilia sonchifoliaDC

Galinsoga parvifloraCa.

IpomoeaSP.

Oxalis oxypteraProg.

Richardia brasiliensisGomez

Os efeitos dos herbicidas sobre a pró-pria cultura foram determinados pela : avaliação visual sobre possíveis sintomas de fitotoxicidade nas plantas de algodão, na mesma data das observações sobre in-fest ação de mato ; medida da popul ação e da altura das plantas de algodão por ocasião da colheita, e pela produção de algodão em caroço.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No quadro 1 são apresentadas as por-centagens de infestação de mato após 14, 31, 45, 75, 82, 94 e 100 dias da aplicação dos herbicidas e ainda a ocasiã o em que os tratamentos necessitaram de capina mecânica.

Os dados do quad ro 1 most ram que as testemunhas sem herbicida, precisaram ser limpas do mato aos 31 dias da instalação do experimento, enquanto que os primeiros tratamentos com herbicidas que precisaram de limpeza em suas par-celas foram aqueles com alachlor em sua dose menor (2,15 kg/ha), com diuron a 1,00 kg/ha, e com a mistur a de alachlor a 2,15 kg/ha e cyanazine a 1,00 kg/ha, aos 75 dias. Aos 82 dias foram capinados os demais tratamentos com aplicação de alachlor isolado (2,58 kg e 3,01 kg/ha), de cyanazine isolado (1,00 kg/ha), e da mis-tu ra de al ac hl or em su a do se me no r (2, 15 kg/ha) com diur on (1,00 kg/ ha). Os tratamentos com a dose média de alachlor, em mistura tanto com diuron co mo co m cy an azin e fora m ca pi na do s aos 94 dias, enquanto que o tratamento com alachlor em sua dose maior empre-gad a, apli cado em mistur a com diur on, foi aquele que teve maior persistência de ação chegando aos 100 dias sem precisar de limpeza em suas parcelas.

Considerando que a população

natu-Capim-marmelada Capim-colchão Capim-pé-de -galinha Carrapicho-de- carneiro Falsa serralha

Picão-branco Cipó Trevo-azedo Poaia -branca

ral de mato do ensaio era composta de gra mín eas e de pla nta s dan inh as de fo -lhas largas, com predominância das pri-me ir as , as do se s ma io re s de al ac hl or ( 2,85 kg e 3,01 kg/ha) influenciaram no aumento do período sem reinfestação de plantas dessa classe, favorecendo os tra-tamentos desse produto em misturas com diuron ou com cyanazine. Estes compos-tos, por sua vez, cont ribu íra m para que a reinfestação de plantas de folhas largas não se desse em curt o perí odo. Hond a e col. (4) mostraram, com resultados de ensaios conduzidos entre 1970 e 1976, que diuron, mesmo com um cultivo mecânico realizado no início do florescimento, con-tinuou com sua eficiência no controle de plantas daninhas, inclusive as existentes na linha de cultura.

Laca-Buendia (7), também encontrou os melh or es re su lt ad os de co nt ro le do mato, aos 50 dias da aplicação, com mis-turas de metolachlor e cyanazine e de pendimenthalin com diuron, entre outras misturas testadas.

Os dados de população, transformados em log. x ; de altura, em cm ; e, de pr od uç ão de alg od ão em car oç o, em kg/ 10 m2, estão no quadro 2.

Os res ultados da aná lise de var iân -cia, depois de apli cado o teste de Tuke y a

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empre-60

gado isolado, apresentaram tendências a prejudicar a altura das plantas. Novos exp erimentos, com va ria ção de ti po de solo principalmente, poderão definir essa tendência ao prejuízo.

Os resul tados apr esen tados per mi -tem concluir que em uma comunidade de mato composta de monocotiledôneas e dicotiledôneas, com predominância das primeiras, infestando cultura de algodão `IAC-17', as misturas de alachlor com diuron, ou com cyanazine, foram superio-res em seu controle, quando comparadas com aplicações isoladas daqueles herbici-das, sendo que alachlor a 3,01 kg/ha + diuron a 1,00 kg/ha conseguiram alcançar em per iod o maior com uma qua nt i -dade de mato infe rior àquel a prejudici al à cultura e sua produção. Alachlor a 3,01 kg /ha, aplicado isolado ou em misturas, assim como diuron a 1,00 kg/ha e tam-bém suas misturas com alachlor a 2,15 kg e 2,58 kg/ha mostraram tendências a inte rf er ir ne ga ti va me nt e no de se nv ol vi -mento vegetativo dos algodoeiros, porém sem prejudicar sua produção de algodão em caroço.

LITERATURA CITADA

1.Bu ch an an , G. A. & Bu rns, E.R. In fl ue nce of we ed co mp eti ti on on co tt on . We ed Sci en-ce, 18:149-154, 1976.

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3. Ferra z, C.A.M .; Deube r, R.; Leitão Filho , H. F.; Aranha , C.; Sabino, N.P .; Forster, R. & Ve ig a, A.A . Ef eit os de pl an ta s in vas ora s n a cu l tu ra a lgo d o e ira . In : S e m . B r a s . Herb. Ervas Dan., 9 0, Campinas, 1972.

Resumos,p. 11.

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5. Kasassian , L. & See yave, J. Critical perio ds fo r we ed co mpeti ti on . Pa ns 15 : 20 8- 21 5, 1959.

6. Laca-Buendia, J.P.; Purcino, A.A.C.; Ferreira, L.; Penha, J.C.V. & Ferreira, M.B. Épocas cr ít icas de co mpetiç ão de ervas da ninhas c o m a c u l tu r a a l go d o e i ra ( G o s s y p iu m hir su tu m L. ) no Es ta do de Mi na s Ge ra is .

Projeto: Algodão - Relatório Anual 74/75,

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(Go ss yp iu m h ir su tu m L.) no no rt e de Mi-nas. In: Reunião Nacional do Algodão, 2', Salvador, BA.Resumos,139-140, 1982. 8. Sc herzel , P. J. & hTom as , P.E.L. We ed com

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(*) Capinado nessa data.

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Referências

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