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Estudo Experimental do Momento de Inércia de uma Placa

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Academic year: 2017

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Estudo Experimental do Momento de

Ineria de uma Plaa

(Experimentalstudyofthemomentofinertiaofaplate)

Carlos A. F. Pint~aoe Moair P. de SouzaFilho

DepartamentodeFsia,Unesp-Bauru

C.P.473,17033-360, Bauru,SP, Brasil

e-mail: fonzarf.unesp.br

Reebidoem20defevereiro, 2002. Revisadoem22deoutubro,2002. Aeitoem25deoutubro,2002.

Neste trabalho, mostra-se um aminho diferente para se estudar o momento de ineria de um

orpo em rota~ao. Desreve-se um experimento que permiteestabeleer omo aineria de uma

plaa depende desua massa e geometria, emque se determinapar^ametros omoos expoentes e

aonstantedatradiional equa~aodomomentodeineria deumaplaa, a partirdemedidasde

orrenteeletria. Paraissoesolhe-sequatroplaasdemassadiferentes,mantendo-seemduasdelas

as mesmasdimens~oes, enquanto quenasoutrasduasuma dasdimens~oese odobrodaoutra. Os

resultadosobtidosreforamaideiadequeosistemaeoproedimentodemedidautilizadopodem

serumaalternativaemrealizarestapratianoslaboratoriosdeensino.

Inthis work, adierent way to study themoment of inertia of abody inrotation is shown. It

isdesribedanexperimentthatallows toestablishhowtheinertiaof aplatedependsonitsmass

and geometry,where parameters like the exponentsand the onstant of the traditionalequation

ofthemomentofinertiaofaplatearedetermined,startingfromthemeasurementsoftheeletri

urrent. Forthispurposeitwashosenfourplatesofdierentmasses,whihtwoofthemhavethe

samedimensions,whilefortheotherpairofplatesonehasthesidetwielargerthantheotherone.

Theobtainedresultsreinforetheidea thatsuhasystem andtheproposedproedure anbean

alternativeinaomplishingthisexperimentinteahinglaboratories.

I Introdu~ao

Em umartigoreente, Pint~aoet al. [1℄ adotaramum

proedimento experimental diferente dos tradiionais

omo aqueles de Goldemberg [2℄ e Tyler [3℄ para

de-terminar o momento de ineria de um diso.

Utiliza-ram um metodo originalmente proposto por Fleming

e Clinton[4℄eBennet [5℄para amedir apait^ania e

determinaramdiretamente,apartirdeuma leitura de

orrente eletria,aveloidadeangulardo disoaposo

orpo suspenso deser de uma determinada altura h.

Conheendo-seaveloidade,obtem-seaaelera~ao

an-gular. Para que isto fosse possvel, onstruram um

iruito R C

j

, om uma have que e aionada atraves

de um sensor opto-eletr^onio (emissor e reeptor

in-fravermelho) que emite luz sobre a superfie de um

CD xo ao eixo de rota~ao e dividido em 24 setores

irulares igualmente espaados (12 superfies

espe-lhadas e 12 opaas, alternadas entre si). Atraves de

uma das duas posi~oes possveis desta have, o

apa-itor C

j

ira searregar ou desarregar. Durante este

proesso, a frequ^enia de omuta~ao desta have, f ,

pode ser expressa pela rela~ao, f

j = i

j =C

j

V em que

i

j

ea orrente medida nomedidor analogio DC

ao-pladoao iruito, eV eavoltagemapliada por uma

fonte DC no apaitorC

j

. No asodeste CD om 24

divis~oes, a frequ^enia de rota~ao do eixo e 1/12

da-quela da omuta~ao f

j

, portanto, a veloidade

angu-lar assoiada ao eixo e w

j = f

j

=6: Lembrando que

aaelera~ao,

j

, pode serdeterminadadaequa~ao de

Torrielli para ummovimento irular uniformemente

aelerado, omo w 2

j = 2

j

, e do fato que a altura

hedadaporh=r, ent~aoseonsegueexpressar

j

omoumafun~aodaorrenteaoquadrado.Outros

de-talhes do iruito utilizadopodem serenontrados na

Ref. [1℄. Comesteproedimento, eliminaram a

nees-sidade de se medir o tempo. O experimento e ent~ao

repetido, variando-se a massa do orpo suspenso. O

momentodeineria,porsuavez,edeterminadoa

par-tir da inlina~ao da reta obtida, do grao do torque

(queeonheido)versusaaelera~aoangular. A

van-tagemdometodoequen~aoepreisosepreouparom

(2)

dotorqueassoiadoasforasdeatrito,alemdesepoder

determina-lofailmente. Comoavalia~aodosistemade

medida, Pint~aoet al. [1℄determinaramomomentode

ineria de um diso e anel e ompararam esses

resul-tadosaosvaloresdesritosnaliteratura[6℄,veriando

umdesvioperentualinferiora1%. Aposestaprimeira

avalia~aoexperimental,Pint~aoetal. [7℄realizaramum

experimentodandoumnovoenfoqueaosistemade

me-dida e onseguiram estabeleer adepend^enia do

mo-mentodeineriadeumorpo(partula)emrela~aoa

suamassaedist^aniaaoeixoderota~ao. Osresultados

veriadosnestestrabalhos[1,7℄forambastante

impor-tantes narealiza~aodestasnovasmedidas. Como uma

extens~ao dos trabalhos anteriores, apresenta-se agora

umanovaalternativaexperimentalparadeterminaros

expoenteseaonstantedatradiionalequa~aodo

mo-mentodeineriadeumaplaa.

II Medida do momento de

ineria

De uma maneira geral, na medida do momento de

ineria de uma plaa, usou-se a montagem

esquema-tizadanaFig.1,ondeumadasplaasjestaxaaoeixo

dosistemarotaional. Iniialmente,adotou-seomesmo

proedimentoutilizadoporPint~aoetal. [1℄para

deter-minar aineria do eixo mais os aessorios (CD e

pa-rafusode xa~ao). Sabe-se queo torqueresultante ,

responsavel pelo movimento de rota~ao do eixo e

ex-pressoomo

=

T

ATR =I

EIXO

0

; (1)

emque

T e

ATR

s~ao,respetivamente,ostorques

as-soiados a tra~ao T apliada pelo o e as foras de

atrito; I

EIXO

e omomento de ineria do eixo om os

aessorios e

0

sua aelera~ao angular. Com base na

Ref. [1℄pode-seexpressaraaelera~aoangular deum

orporgidoqualqueremrota~aoomo

j =k

j (i

j )

2

; (2)

emqueossub-ndiesjsigniam: j=0,arota~aodo

eixo mais aessorios e,j = 1, 2, 3ou 4, arota~aodo

mesmoeixomaisasplaas1,2,3ou4,respetivamente;

k

j

euma onstante onheida (k

j =r

2

=72h(C

j V)

2

),

umavezquer;h;C

j

eV s~aograndezaspreviamente

de-terminadas. Aforaresultantesobreamassadetra~ao

m; enquanto esta aindo, e mg T = ma = m

j r,

demodoqueT =m(g

j

r). Como

T

=Tr,resulta

T

=m(g

j

r)r;que,usandoaEq. (2),podetambem

serexpressoemtermosdeorrenteomo

=mgr mk (r) 2

(i ) 2

: (3)

Figura1. Sistemarotaionalomaessorios e,plaasde

diferentesmassasMj(detalhesnavistaA).

Assim, onheendo-se as onstantes que

ompare-emnasEqs. (2)e(3),pode-sedeterminartantoa

ae-lera~ao angular omo otorque, apartir da leitura da

orrente. Variandoamassa doorposuspenso e

man-tendoonstanteasdemaisgrandezas,pode-seobterum

onjunto de valoresde

T

versus

j

. Pela Eq. (1), a

rela~aoentre essasgrandezaselineareainlina~aoda

reta fornee omomento de ineria do eixo, I

EIXO . A

partir doinstante em que a massa de tra~ao m deixa

de atuar no movimento do eixo, a Eq. (1) pode ser

expressaomo

=

ATR =I

EIXO

0

: (4)

SeadiionarmosumaplaademassaM

j

,ujomomento

deineriaeI

PLACAj

,quegirasolidariaaoeixo(verFig.

1) e repetir o proedimento anterior, no instante que

a mesma massa deixar de atuar no movimento desse

orpo,aEq. (1)podesermodiadapara

=

ATR =I

(PLACAj+EIXO)

j

; (5)

emqueI

(PLACAj+EIXO)

eomomentodeineriado

on-juntoplaaeeixo.

Considerandoqueamassapresanaextremidadedo

o e a mesma para as duas situa~oes desritas pelas

Eqs. (4)e(5),daigualdadeI

PLACAj =I

(PLACAj+EIXO)

-I

EIXO

elembrandodaEq. (2)que

j =k

j (i

j )

2

,

deduz-seuma express~aopara omomento deineriadaplaa

(3)

I

PLACAj =I

EIXO A

j

; (6)

em queA

j =[k

0 =k

j (i

0 =i

j )

2

1℄:

As grandezas i

0 e i

j

s~ao as orrentes medidas nas

duassitua~oesdesritaspelasEqs. (4)e(5). Osvalores

dek

0 ek

j

referem-seasonstantesxadaspararealizar

as medidas, semeomaadi~ao daplaaj nosistema

rotaional, respetivamente. Atraves dos valores

ex-perimentais substitudos na Eq. (6), e onheendo-se

previamenteaineriaderota~aodosistema(eixomais

aessorios),epossvelavaliaromomentodeineriado

orpo que esta girando. Como proposta deste artigo,

realizou-seumapratiaquepermiteestabeleeromoo

momentodeineriadeumaplaadependedesuamassa

M

j

,desuasdimens~oes(aeb)equantovaleaonstante

de proporionalidade(B) da tradiionalequa~ao para

oalulo daineria[6℄

I

PLACAj

=B(M

j )

X

[(a) Y

+(b) Y

℄; (7)

onde X, Y e B s~aoospar^ametrosaserem

determina-dos.

Estrategiamente,foram utilizadas 4 plaas (ujas

dimens~oes est~ao denidas navista A daFig. 1), e

es-tabeleemosasseguintesequa~oesparaalulodos

ex-poentesX eY daEq.(7):

X =[1=log(M

2 =M

1 )℄log(I

PLACA 2 =I

PLACA1

)e (8)

Y =(1=log2)[log(I

PLACA 3 =I

PLACA4

)+Xlog(M

4 =M

3 )℄:

(9)

Eimportante menionar queasEqs. (8) e(9)

sur-gemda(7), levando-seemonsidera~aoaesolha

ade-quada dedois pares deplaas, sendo todas de massas

diferentesporemomumpardeplaasdemesmas

di-mens~oeseooutroparomumaplaapossuindoumdos

lados duasvezesmaiordoqueumladoorrespondente

aoutra.

OvalordaonstanteB podeserobtidodaEq. (7),

usandooresultadodaEq. (6) (momento deineriada

plaa) para quaisquer uma das plaas, a massa (M

j ),

as dimens~oes(aeb)eos valoresdosexpoentes X eY

aluladosdasEqs. (8)e(9).

Utilizou-se ino massas de tra~ao diferentes para

apliar o torque assoiado a fora T. Isto de fato e

neessarioparaseobter omomentode ineriadoeixo

(I

EIXO

). No entanto, onheendo-seI

EIXO

, om o

sis-temademedidautilizado,n~aoepreisousartodasessas

massasparadeterminarospar^ametrosdaEq. (7). Este

ultimo proedimento pode servantajoso em asosem

quesetenhapouotempopararealizarumapratiaem

laboratorio. Emnossasmedidas, utilizou-sesempreas

ino massaspara poder apliarateoriaestatstia de

pequenasamostras[8℄naavalia~aodoserrosassoiados

III Resultados

III.1Momentodeineriadoeixoomaessorios

(I

EIXO )

NaFig. 2,utilizandoometododosmnimos

quadra-dos,representou-searetaquemelhorseajustaaos

va-loresexperimentaisdotorqueemfun~ao daaelera~ao

angular. O valor enontrado para a inlina~ao desta

retarepresentaomomentodeineriadoeixoeseu

va-lore I

EIXO

=(0;00550;0001)10 2

kgm 2

, enquanto

ooeientelinear,queorrespondeaovalordotorque

deatrito,e

ATR

=(0;0520;008)10 2

Nm.

Figura2. Curvase pontosexperimentaisdotorqueT em

fun~aodaaelera~aoangular. Ainlina~aodareta

ajus-tadapelometododosmnimosquadradosrepresentao

mo-mentodeineria doeixoomaessorios I

EIXO

e,o

oei-entelinear,otorquedeatrito

ATR .

III.2Estudodo momentode ineriada plaa

III.2.1 Depend^enia oma massa da plaa(M

j )

oualulo doexpoente X

Utilizando-seduasplaasdemesmadimens~oes(a=

b = (20;00;1)m) om massas de valores M

1 =

(461;74 0;01)geM

2

=(210;22 0;01)g,sendoumade

ao(plaa1)eoutradealumnio(plaa2),

onseguiu-semanteramesmageometriaduranteasmedidas. Na

Tabela1,enontram-seosvaloresdasmassasdetra~ao

m, intensidade das orrentes eletriasi

0 , i

1 e i

2 , eos

par^ametrosA

1 ,A

2

eX. Noalulodospar^ametrosA

1

eA

2

,est~aopresentesrela~oesomok

0 =k

1 ,k

0 =k

2 ,i

0 =i

1

ei

0 =i

2

. Sabemosquek

j =r

2

=72h(C

j V)

2

euma

ons-tante araterstia de nosso sistema [1℄, e que, antes

deefetuar qualquermedida de orrenteeletria,

deve-sexar adequadamente todas estas grandezas.

Usou-se para todas as medidas deste artigo, uma polia de

raio r = (1;250;01 m, uma fonte om voltagem

(4)

queseonsiderousoomovimentodoeixosem aplaa

j, xou-se uma apait^ania C

0

=(32,720,01)nF, um

pouomenorqueC

j

=(95,500,01)nF(j de1a4,

or-respondendoaadauma dasplaas). Comeste

proe-dimento,onseguiu-seevitarqueoponteirodomedidor

ultrapassasseofundodeesala(50Aeresist^enia

in-terna1k). Asonstantesdetempo,emborasejam

le-vementediferentesnoiruitoR C

j

destesistemade

me-dida[1℄, n~aointerferemnaleitura daorrente eletria,

poishatemposuienteparaqueoapaitorarregue

ou desarregue totalmente. Os valores de orrente e

voltagemforamdeterminadosomummesmomedidor

paraevitarerrosistemationasualeitura. Finalmente,

osvaloresX daultimaoluna,daTabela1,foram

al-uladosatravesdaEq. (8). OvalorenontradoparaX,

om umnvel de onana 1

de 95%e0,960,05.

Pe-quenasvaria~oesnageometria dasplaas(paralelismo

dasfaes, angula~aodosantosefurosentrados)

jus-tiamofato deX serlevemente diferente de1,valor

previstodeliteratura[6℄.

Tabela 1 - Valores utilizados na Eq. (8) para

deter-minar X, sendo M

2 =M 1 =0,455; k 0 =k 1 = k 0 =k 2 =9,25e I EIXO =(0,00550,0001)10 2 kgm 2 .

m(g) i0(A) i1(A) i2(A) A1 A2 X

20,29 23,0 10,0 14,0 47,9 24,0 0,881

30,29 28,5 12,0 17,5 51,2 23,5 0,987

40,29 33,5 14,0 20,5 51,9 23,7 0,998

50,29 37,5 16,0 23,0 49,8 23,6 0,950

60,29 40,5 17,5 25,5 48,5 22,3 0,987

III.2.2 Depend^enia omas dimens~oesa e bda

plaaou alulodo expoenteY

Com os valores das massas das plaas 3 e 4, isto

eM

3

=(96,290,01)geM

4

=(47,640,01)g,sendoa

di-mens~ao a=(60,00,1) m da plaa 3, odobro da

res-petiva dimens~ao daplaa 4(vervista A da Fig. 1),

foi possvel deduzir a Eq. (9), que permitiu alular

Y. Usou-se,para oalulo deY, o valorde X

enon-trado no item 3.2.1, ou seja 0,960,05. NaTabela 2,

enontram-se os valores das massas m de tra~ao,

in-tensidadedasorrentesi

0 ,i

3 ei

4

eospar^ametrosA

3 ,

A

4

e Y. Os valores de m e i

0

utilizados para a

de-termina~aodoexpoenteX (tabela1)foramosmesmos

paraesteaso(determina~aodoexpoenteY),sendo

ne-essarioesteproedimentoparaavalidadedometodo.

Os par^ametros A

3 e A

4

foram alulados levando-se

emonsidera~aoasrela~oesk

0 =k 3 ,k 0 =k 4 ,i 0 =i 3 ei 0 =i 4 .

Avaliou-se oerroassoiadoaY,omumnvelde

on-anade 95%,eenontrou-sequeovalordeY e2,1

0,1.

Tabela2-Valoresutilizados naEq. (9)para

determi-narY, sendoM

4 =M 3 =0,495; k 0 =k 3 =k 0 =k 4

=9,25;X=

0,960,05eI

EIXO =(0,00550,0001)10 2 kgm 2 .

m(g) i0(A) i3(A) i4(A) A3 A4 Y

20,29 23,0 9,5 26,0 53,2 6,24 2,1

30,29 28,5 12,0 32,0 51,2 6,34 2,04

40,29 33,5 14,0 37,5 51,9 6,38 2,05

50,29 37,5 15,5 42,0 53,1 6,37 2,09

60,29 40,5 17,0 46,0 51,5 6,17 2,09

III.2.3 Calulo do fatorB para a plaa1

ParadeterminarBrelativoaplaa1(ao),

alulou-seovalormediodeA

1

ombasenaTabela1,e

apliou-se a teoriaestatstia de pequenas amostras, om um

nvel de onana de 95%, para avaliar o seu erro.

Enontrou-se que A

1

e 502. Em seguida, oma

in-lina~aodareta,daFig. 2,determinou-semomentode

ineriadoeixo,ouseja: I

EIXO

=(0;00550;0001)10 2

kgm 2

. Substituiu-se este valor e o anterior (A

1 =

502) na Eq. (6), e determinou-se o momento de

ineriadaplaa 1,istoe: I

PLACA1

=(0;280;01)10 2

kgm 2

. Utilizando todas as grandezas relativas a

plaa 1, massa (M

1

= (461;740;01)g), dimens~oes

(a = b=(20,00,1)m), expoentes (X=0,960,05 e

Y = 2;10;1) e o respetivo valor de momento de

ineria(I

PLACA1

=(0,280,05)10 2

kgm 2

). Ent~ao,

-nalmente,substituindo-asnaEq. (7),enontrou-seque

aonstanteBe0;0830;003.Estevaloronordabem

omaprevis~aoteoria[6℄,ouseja1/12.

IV Conlus~ao

Dos resultados enontrados nos itens III.2.1, III.2.2 e

III.2.3pode-seonluirque:

a)OmomentodeineriadeumaplaademassaM

j

dependediretamentedesuamassaelevadaaoexpoente

0,960,05;

b) O momento de ineria da plaa de massa M

j

depende diretamente das suas dimens~oes a e b, mais

expliitamente da forma a Y

+b Y

, sendo que o valor

experimentaldeterminadoparaY e2;10;1;

)AonstanteB,determinadaexperimentalmente,

e0;0830;003;

d)Combaseemnossosresultadosexperimentais,a

equa~ao para alulo do momento de ineria de uma

plaa(Eq. 7),podeserexpressaomo

I =0;083M 0;96 [a 2;1 +b 2;1 ℄: (10) 1

DateoriadepequenasamostrasemEstatstia,opar^ametroX eexpressoomo:X=X

M

2;13(S= p

N 1),ondeX

M eamedia

dosinovaloresX daTabela1,onumero2,13t^emorigemnadistribui~aode\Student"(verap^endieIIIdaref. 8),onsiderandoque

existe95%deprobabilidadedeX perteneraointervalo estimado;Seodesvioquadratiomedio,istoeS= p (X M X i ) 2 =N;om

(5)

Portanto,omoonlus~aogeral,osistema

desenvol-vidopermiteestudardeumaformasimplesomoo

mo-mentodeineriadeumobjetodependedesuamassae

geometria,eemalgunsasos,omoestedaplaa,

esta-beleerumaequa~aoparaoseualulo. Logo,omeste

trabalho experimental,enontrou-seum aminho

dife-rente paraestudar omomento deineriadeumorpo

emrota~ao. Osvaloresenontradosreforamaideiade

que este sistema de medida pode seruma ferramenta

utilnoauxliodenovaspratiasdentrodoslaboratorios

didatios,prinipalmentenoqueserefereaoestudoda

din^amiaderota~ao.

Agradeimento

Gostaramos de agradeer a FUNDUNESP pelo

apoio naneiro e a todos os olegas do

Departa-mentodeFsiapeloinentivo,omentariosesugest~oes

onstrutivas, dando sempre um voto de onana e

enorajando-nos durante o andamento de nossos

tra-balhos.

Refer^enias

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AO,C.A.F,SOUZAFILHO,M.Pde.,

GRAN-DINI, C. R., HESSEL, R. Medida do momento de

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