• Nenhum resultado encontrado

Concordância intra e interobservadores do sistema de classificação AO para fraturas dos ossos longos na população pediátrica.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Concordância intra e interobservadores do sistema de classificação AO para fraturas dos ossos longos na população pediátrica."

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

w w w . r b o . o r g . b r

Artigo

original

Concordância

intra

e

interobservadores

do

sistema

de

classificac¸ão

AO

para

fraturas

dos

ossos

longos

na

populac¸ão

pediátrica

Artur

Yudi

Utino

,

Douglas

Rene

de

Alencar,

Leonardo

Fernadez

Maringolo,

Julia

Machado

Negrão,

Francesco

Camara

Blumetti

e

Eiffel

Tsuyoshi

Dobashi

EscolaPaulistadeMedicina,UniversidadeFederaldeSãoPaulo(Unifesp),SãoPaulo,SP,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem8deagostode2014 Aceitoem21deagostode2014

On-lineem3deabrilde2015

Palavras-chave:

Fraturasósseas/classificac¸ão Crianc¸a

Ortopedia Método

r

e

s

u

m

o

Objetivo:Aclassificac¸ãoAOparafraturasdosossoslongosnapopulac¸ãopediátricafoi desen-volvidaevalidadaem2006.Entretanto,acomplexidadedessesistematemlimitadooseu usonapráticaclínica.Poucosestudosnaliteraturaavaliamsuareprodutibilidadee aplicabi-lidade.Estetrabalhotevecomoobjetivodeterminaraconcordânciaintraeinterobservadores comousodosistemadeclassificac¸ãoAOpediátricaentremédicosdediferentesníveisde experiência.

Métodos:Apósafeituradocálculoamostral,foramselecionadas108radiografias consecuti-vasdefraturasdeossoslongosdepacientesde0-16anos,provenientesdoarquivodigital deumhospitaldenívelquaternário.Asradiografiasforamclassificadasporcinco examina-dorescomdiferentesníveisdeexperiênciaapósumaexplicac¸ãopréviasobreosistema. Foimostrada umaplanilhaquecontinha asimagensda classificac¸ãoparaconsulta.As avaliac¸õesforamfeitasemdoismomentosdistintosporcadaobservador.OíndiceKappa deFleissfoiusadoparaverificaraconcordânciaintraeinterobservadores.

Resultados: Foramobtidas concordânciasintraobservadores no mínimosubstanciaisem todos ositensdaclassificac¸ão,alcanc¸aramníveisexcelentespor todososobservadores emcincodosseteitensconsiderados.Aavaliac¸ãointerobservadoresapresentouníveisde concordânciaexcelentesemdoisitens,substancialemdoisitens,moderadaasubstancial emumitemepobreamoderadaemumdositens.Nãoseobservouinfluênciada experi-ênciadoobservadornaobtenc¸ãodemaioresoumenoresníveisdeconcordância,intraou interobservadores.

Conclusões:Nesteestudo,aconcordânciaintraeinterobservadoresfoiconsideradaboaou excelenteparaosistema declassificac¸ãoAO pediátrico paraos parâmetros:osso, seg-mento,ossopareado,subsegmento,padrãoedesvio.Noentanto,aconcordânciaintrae

TrabalhodesenvolvidonaDisciplinadeOrtopediaPediátrica,DepartamentodeOrtopediaeTraumatologia,UniversidadeFederalde SãoPaulo(Unifesp),SãoPaulo,SP,Brasil.

Autorparacorrespondência.

E-mail:artur.utino@gmail.com(A.Y.Utino).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2014.08.010

(2)

interobservadoresfoiestatisticamenteinsatisfatórianoparâmetrogravidade/ladoda avul-são.Os níveisde concordância obtidosindependem da experiênciado observador em ortopediapediátrica.

©2014SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditora Ltda.Todososdireitosreservados.

Intra

and

interobserver

concordance

of

the

AO

classification

system

for

fractures

of

the

long

bones

in

the

pediatric

population

Keywords:

Bonefractures/classification Child

Orthopedics Method

a

b

s

t

r

a

c

t

Objective: TheAOclassificationforfracturesofthelongbonesinthepediatricpopulation wasdevelopedandvalidatedin2006.However,thecomplexityofthissystemhaslimited itsuseinclinicalpracticeandfewstudiesintheliteraturehaveevaluateditsreproducibility andapplicability.Thepresentstudyhadtheobjectiveofdeterminingtheintraand interob-serverconcordanceusingthepediatricAOsystem,amongphysicianswithdifferentlevels ofexperience.

Methods: Aftermakingthesamplecalculation,108consecutiveradiographsonlong-bone fracturesinpatientsaged0-16years,comingfromthedigitalfilesofthequaternary-level hospital,wereselected.Theradiographswereclassifiedbyfiveexaminerswithdifferent levelsofexperienceafterpriorexplanationsaboutthesystem.Achartcontainingimages fromtheclassificationwasmadeavailableforconsultation.Theevaluationsweremadeat twodifferenttimesbyeachobserver.TheFleisskappaindexwasusedtoascertaintheintra andinterobserverconcordance.

Results: Intraobserverconcordancethatwasatleastsubstantialwasobtainedforallthe itemsoftheclassificationanditreachedexcellentlevelsforallobserversinrelationtofive ofthesevenitemsconsidered.Theinterobserverevaluationpresentedexcellentlevelsof concordanceintwoitems,substantialintwoitems,moderatetosubstantialinoneitemand poortomoderateinoneitem.Noinfluencefromtheobserver’sexperiencewasobserved withregardtoobtaininghigherorlowerlevelsofconcordance,eitherintheintraobserver orintheinterobserverevaluation.

Conclusions:Inthisstudy,theintraandinterobserverconcordancewasconsideredtobegood orexcellentforthepediatricAOclassificationsystem,fortheparametersofbone,segment, pairedbone,subsegment,standardanddeviation.However, theintraandinterobserver concordancewasstatisticallyunsatisfactoryfortheparameterofseverity/sideofavulsion. Thelevelsofconcordanceobtaineddidnotdependontheobserver’slevelofexperience withinpediatricorthopedics.

©2014SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublishedbyElsevierEditora Ltda.Allrightsreserved.

Introduc¸ão

A principal razão que motiva uma internac¸ão em ortope-diapediátricaéafratura dosossos longos.1Aclassificac¸ão dasfraturaséessencialparadeterminac¸ãodaepidemiologia, comunicac¸ãoentreosortopedistasedefinic¸ãodealgoritmos de tratamento.2 Múltiplos sistemas de classificac¸ão foram desenvolvidoscombasenalocalizac¸ãoemorfologiadaslesões para categorizar cada tipo de lesão dos ossos longos na crianc¸a.1

A classificac¸ão AO de fraturas dos ossos longos em adultos não é usada na populac¸ão pediátrica, pois não leva em considerac¸ão a elasticidade óssea, a placa fisá-ria e as características anatômicas da epífise.1 O mesmo mecanismo de trauma pode produzir padrões diferentes

de fraturas em crianc¸as, como as deformidades plásticas, a fratura em galho verde e as fraturas complexas.1 Outra característicaimportante éamaiorfragilidadeda placa de crescimento, que é menos resistente do que o osso ao redor, o que faz com que essa estrutura seja lesadamais facilmente.

(3)

Aterceirafaseestárelacionadacomaexecuc¸ãodeumestudo clínicoprospectivo.3

A classificac¸ão AO pediátrica leva em considerac¸ão o sistema AO para fraturas dos ossos longos em adultos e classificac¸ões de fraturas pediátricas mais relevantes. São levadas em considerac¸ão a localizac¸ão da fratura e sua morfologia.Oossoésubdivididoemtrêssegmentos: proxi-mal(epífise+metáfise),diafisárioedistal(epífise+metáfise). Quanto à morfologia, consideramoso código da crianc¸a, a gravidadeeodeslocamento,dependendodotipodefratura.1

Osautores da classificac¸ãoAOpediátrica jáalcanc¸aram aterceirafasedoprocessodevalidac¸ão,ouseja,o sistema proposto deve seraplicado no contexto de umestudo clí-nicoprospectivo.2Entretanto,ograudecomplexidadedesse métodoeadificuldadedeincorporá-lonapráticaclínicanos levamaacreditarqueainda sãonecessários trabalhosque avaliemsuareprodutibilidadeeacurácia,principalmentese considerarmososortopedistasmenosexperientes.

Dessa forma, idealizamos este trabalho com o objetivo deestimaraconcordânciaintraeinterobservadoresdo sis-temadeclassificac¸ãoAOparaasfraturasdosossoslongosem crianc¸as,emexaminadorescomdiferentesníveisde experi-ência.

Material

e

métodos

Esteprojetodepesquisafoisubmetidoàavaliac¸ãoeaprovac¸ão pelocomitê de ética empesquisa da Plataforma Brasil (no

CAAE:29073114.3.0000.5505).

Cálculoamostral

Inicialmente,determinarmosonúmeroderadiografias neces-sáriasparaobtervaloresdeKappamaioresdoque0,70,por meiodetestecomníveldesignificânciade5%epoderde80%. Ocálculoobtidofoidequenecessitaríamosdenomínimo95 radiografiasavaliadas.Afórmulausadaparaesse cálculoé dadapor:4

N={(z(alfa)∗raiz(Q0)+z(beta)∗raiz(Q1)]/(K1−K0)}2

Naqualz(alfa)ez(beta)sãoobtidosdadistribuic¸ão nor-mal;Q0eQ1sãoobtidosdatabeladoartigodereferênciado

tamanhodaamostra;K1eK0sãovaloresdeKappaobtidosdas

hipótesesdoteste.

Paraessaanálisetemos:

N={(1,64∗raiz(0,817)+0,84∗raiz(0,301)]/(0,9−07)}2

=94,92

Selec¸ãodaamostra

Esses exames foram obtidos de maneira consecutiva de janeirode2013amarc¸o de2014nodepartamento de diag-nóstico porimagem de umhospital universitário de nível quaternário, com autorizac¸ãoprévia. Todas as radiografias feitas nesse período foram obtidas para avaliac¸ão quando identificadas no arquivo digital como de segmentos do

esqueletoapendicular,incluindo:bacia,coxa,joelho,perna, tornozelo,ombro,brac¸o,cotovelo,antebrac¸oepunho.Foram incluídosexames feitosemcrianc¸as entre0-16anoseque apresentassem fraturas dos ossos longos. As radiografias foramselecionadaspordoisortopedistasquenão participa-ramdoprocessodeclassificac¸ão,deformaaincluirexames com duas incidências e boa qualidade radiográfica. Foram coletadas119radiografiasnasincidênciasanteroposteriore perfildefraturasdeossoslongos.Dessesexames,seisforam excluídosporbaixaqualidadeecincoemvirtudedeafiseestar fechada.Restaram108radiografias.

Processodeclassificac¸ãodasradiografias

As radiografias foram classificadas por cinco examinado-rescomdiferentesníveisdeexperiência.Uménívelexpert (>10anosdeexperiênciacomoortopedistapediátrico- exa-minador 5),uméavanc¸ado(>5anosdeexperiência como ortopedistapediátrico-examinador4),uménívelmédio(> 1anodeexperiênciacomoortopedistapediátrico- examina-dor3)edoissãonívelbásico(ortopedistageral-examinadores 1e2).

Comafinalidadedeminimizaroviésdevidoàs dificulda-desdeinterpretac¸ãoeinexperiênciacomaclassificac¸ão,os observadoresobtiveramumaexplanac¸ãopréviadossistemas de classificac¸ão usados.Além disso, duranteo processo de classificac¸ãooparticipantetinhaàsuadisposic¸ãoabrochura quecontinhatodaaclassificac¸ãoAOpediátricadefraturasde ossoslongos.

Asradiografiasforamorganizadasemordemcronológica emumarquivodigitalfechado.Asclassificac¸õesforamfeitas porcincoobservadoreseemdoismomentosdiferentes,com umintervalode15diasentreumaavaliac¸ãoeaoutra.Cada umdoscincopesquisadoresavaliouindependentementeas radiografiaseasclassificou.Osobservadoresdispuseramde todootemponecessárioparaavaliarasradiografias.

Osparticipantesforaminstruídosanãodiscutiros siste-masdeclassificac¸ãoatéofimdafasedeclassificac¸ão.Além disso,nãoobtiveramacessoàhistóriadospacientesoua qual-querdadoclínico.

Análiseestatística

Aanáliseestatísticadosresultadosobtidosfoifeitaporum profissionalespecializadoda áreadeestatísticamédica.Foi usadootesteKappadeFleissparaavaliaraconcordânciaintra einterobservadoresparacadaescala.5,6Ousodocoeficiente KappadeFleisséconsideradoomaisapropriadoquandonos defrontamoscomasituac¸ãoemquemúltiplosexaminadores ouavaliac¸õessãofeitasequandoaescalaavaliadaapresenta muitascategorias.7

(4)

substancial.Umvaloracimade0,80éconsiderado concordân-ciapraticamenteperfeita.4,7-9

Sistemadeclassificac¸ãodasfraturas

Aestruturaglobaldaclassificac¸ãoébaseadanalocalizac¸ãoda fraturaenasuamorfologia.Alocalizac¸ãodafratura compre-endeosdiferentesossoslongoseseusrespectivossegmentos esubsegmentos. Amorfologiada fraturaédescritaporum código específico que representa o padrão de fratura, um códigodegravidadeeumcódigoadicionalqueéusadoem certostiposdefraturas (supracondilarumeraldesviada, da cabec¸aecolodorádiodesviadoedocolodofêmur).10

Anumerac¸ãodosossoslongos(1-4)edossegmentos (pro-ximal=1,diafisário=2edistal=3)ésimilaràdaclassificac¸ão AO de Müller para fraturas dos ossos longos no adulto,11 diferenacodificac¸ãodasfraturasmaleolarescomofraturasda tíbia/fíbuladistal.Alémdisso,adefinic¸ãodostrêssegmentos ósseosédiferentedadoadulto.AsletrasR,U,TeFse refe-remarádio,ulna,tíbiaefíbulaesãoadicionadasaocódigo dosegmento,emossospareados,quandosomenteumosso estáfraturadoouquandoambososossosestãofraturadoscom padrõesdiferentes.10

Comrelac¸ão aossubsegmentos, ossegmentos 1e3são subdivididosemdoissubsegmentos,aepífise(E)eametáfise (M).Osegmentodoiséomesmoqueosubsegmentodiafisário (D).10

Ametáfise édeterminadaporum quadradono qualos ladostêmomesmocomprimentoqueapartemaislargada placadecrescimento.Nosossospareados,comoorádio/ulna eatíbia/fíbula,ambososossosdevemserincluídosno qua-drado.Ofêmurproximaléumaexcec¸ão,suametáfisenãoé definidapeloquadrado,maslocalizadaentreaplacade cres-cimentoealinhasubtrocantérica.10

Se o centro da linha da fratura está localizado dentro do quadrado mencionado, é uma fratura metafisária. Se a epífise e a respectiva placa de crescimento (fise) estão incluídas, é uma fratura epifisária. Avulsões ligamentares intraeextra-articularessãolesõesepifisáriasemetafisárias, respectivamente.10

Há um certonúmero de padrõesde fraturas importan-tes emcrianc¸asque estão descritospelo chamado “código de crianc¸a”. Esses padrões de fraturas são específicos dos subsegmentos nos quais estão localizados e,dessa forma, agrupadosdeacordocomE,MouD.Essecódigoaindaleva emconsiderac¸ãoalgumasclassificac¸õesdefraturas pediátri-casinternacionalmenteaceitas(porexemplo,aclassificac¸ão deSalter-Harris).3,10,12

Ocódigodeseveridadedistingueentredoisgraus:simples (.1) emultifragmentado(.2). Paradescrever olado da avul-são,quandonecessário,aletraMindicariaavulsãoligamentar medialealetraL,lateral.

Fraturas supracondilares umerais, que são classificadas como13-M/3,sãodescritasporumcódigoadicionalqueleva emconsiderac¸ãoograudedesvio(IatéIV),bastantesimilarà classificac¸ãodeGartland.13

Quando nos ossos pareados (rádio/ulna ou tíbia/fíbula) ambosapresentamomesmopadrãodefratura,asduasdevem serdocumentadasporsomenteumcódigodeclassificac¸ão. Nesse caso, o código de severidade será o do osso mais

Tabela1–Análiseestatísticadaconcordância

intraobservadoresdeacordocomoíndicedeKappade Fleiss,descritoparacadaexaminadoreparacadaum dosparâmetros(nessecasoseriaoosso)analisadosna classificac¸ãoAOpediátrica.(IC)Intervalodeconfianc¸a

Classificac¸ãoAO ÍndicedeKappa deFleiss

IC(95%)

Inferior Superior

Osso

Examinador1 1 1 1

Examinador2 1 1 1

Examinador3 1 1 1

Examinador4 0,99 0,9704 1

Examinador5 1 1 1

gravementefraturado.Emcontrapartida,quandoapenasum ossoestiverfraturado,umaletraminúsculadeterminaesse osso(r,u,touf)edeveseradicionadaaocódigodosegmento. Porexemplo,22udescreveumafraturadiafisáriaisoladada ulna. Ademais, quando ambos os ossos estiverem fratura-doscompadrõesdefraturasdiferentes,cadafraturadeveser classificadaseparadamenteeumaletraminúsculadeveser incluídanaclassificac¸ão.Porexemplo,umafraturacompleta emespiraldorádioeumadeformidadeplásticadaulnasão classificadascomo22r-D/5.1e22u-D/1.1.10

Fraturas da cabec¸ae docolodo rádio sãodescritaspor umcódigoadicional(I-III)quelevaemcontaaangulac¸ãoe ograudedesvio.Fraturasdocolofemoralsãofraturas metafi-sáriasproximais(M),comalinhaintertrocantéricaquelimita ametáfise.Essasfraturasmetafisáriaspodemserdivididasem trêstipos,quesãorepresentadosporumcódigoadicional(I-III) quelevaemcontaaposic¸ãodafraturanametáfiseproximal: transcervical,basocervicaletranstrocantérica.10

Resultados

Concordânciaintraobservador

Osdadosrelacionadosàavaliac¸ãoestatísticadaconcordância intraobservadoreseorespectivoresultadodeacordocomo índicedeKappadeFleissestãodemonstradosnastabelas1–7.

Tabela2–Análiseestatísticadaconcordância

intraobservadoresdeacordocomoíndicedeKappade Fleiss,descritoparacadaexaminadoreparacadaum dosparâmetros(nessecasoseriaosegmento)

analisadosnaclassificac¸ãoAOpediátrica.(IC)Intervalo deconfianc¸a

Classificac¸ãoAO ÍndicedeKappa deFleiss

IC(95%)

Inferior Superior

Segmento

Examinador1 0,9141 0,8461 0,9822

Examinador2 1 1 1

Examinador3 0,9864 0,9597 1

Examinador4 0,9864 0,96 1

(5)

Tabela3–Análiseestatísticadaconcordância

intraobservadoresdeacordocomoíndicedeKappade Fleiss,descritoparacadaexaminadoreparacadaum dosparâmetros(nessecasoseriaoossopareado) analisadosnaclassificac¸ãoAOpediátrica.(IC)Intervalo deconfianc¸a

Classificac¸ãoAO ÍndicedeKappa deFleiss

IC(95%)

Inferior Superior

Ossopareado

Examinador1 0,95 0,8935 1

Examinador2 0,9811 0,9441 1

Examinador3 0,9199 0,8429 0,9918

Examinador4 1 1 1

Examinador5 1 1 1

Tabela4–Análiseestatísticadaconcordância

intraobservadoresdeacordocomoíndicedeKappade Fleiss,descritoparacadaexaminadoreparacadaum dosparâmetros(nessecasoseriaosubsegmento) analisadosnaclassificac¸ãoAOpediátrica.(IC)Intervalo deconfianc¸a

Classificac¸ãoAO ÍndicedeKappa deFleiss

IC(95%)

Inferior Superior

Subsegmento

Examinador1 0,8467 0,7495 0,9439

Examinador2 1 1 1

Examinador3 0,9890 0,9673 1

Examinador4 0,9483 0,8953 1

Examinador5 0,8685 0,7890 0,9480

Cadaitemconstantedaclassificac¸ãofoianalisadodeforma independenteeapresentadoemumatabelaespecífica.

Em termos gerais, uma correlac¸ão substancial da con-cordância foi encontrada em praticamente todos os itens abordadosnaclassificac¸ão.Níveisexcelentesde concordân-ciaforam obtidosportodos osobservadoresnositensosso, segmento e osso pareado e subsegmento, padrão e desvio. A

gravidade/ladodaavulsão,porsuavez,apresentou concordân-ciasubstancial para três observadores eexcelente para os doisdemais.Porfim,verifica-sequeamaiorexperiênciado

Tabela5–Análiseestatísticadaconcordância

intraobservadoresdeacordocomoíndicedeKappade Fleiss,descritoparacadaexaminadoreparacadaum dosparâmetros(nessecasoseriaopadrão)analisados naclassificac¸ãoAOpediátrica.(IC)Intervalodeconfianc¸a

Classificac¸ãoAO ÍndicedeKappa deFleiss

IC(95%)

Inferior Superior

Padrão

Examinador1 0,8035 0,7110 0,8959

Examinador2 0,9142 0,8496 0,9788

Examinador3 0,9612 0,9279 0,9945

Examinador4 0,9113 0,8444 0,9781

Examinador5 0,8597 0,7828 0,9367

Tabela6–Análiseestatísticadaconcordância

intraobservadoresdeacordocomoíndicedeKappade Fleiss,descritoparacadaexaminadoreparacadaum dosparâmetros(nessecasoseriaagravidade/ladoda avulsão)analisadosnaclassificac¸ãoAOpediátrica.(IC) Intervalodeconfianc¸a

Classificac¸ãoAO ÍndicedeKappa deFleiss

IC(95%)

Inferior Superior

Gravidade/ladodaavulsão

Examinador1 0,8178 0,6196 1

Examinador2 0,6524 0,2857 1

Examinador3 0,7391 0,4650 1

Examinador4 0,8347 0,6776 0,9917

Examinador5 0,7554 0,5899 0,9209

Tabela7–Análiseestatísticadaconcordância

intraobservadoresdeacordocomoíndicedeKappade Fleiss,descritoparacadaexaminadoreparacadaum dosparâmetros(nessecasoseriaodesvio)analisados naclassificac¸ãoAOpediátrica.(IC)Intervalodeconfianc¸a

Classificac¸ãoAO ÍndicedeKappa deFleiss

IC(95%)

Inferior Superior

Desvio

Examinador1 0,9068 0,7632 1

Examinador2 1 1 1

Examinador3 0,9524 0,9025 1

Examinador4 0,8779 0,7560 0,9998

Examinador5 0,9361 0,8716 1

observadornãoimplicounecessariamentemaioresníveisde concordância.

Concordânciainterobservador

Astabelas8–14demonstramosresultadosdoíndicedeKappa deFleissdaanáliseinterobservadoresdaprimeiraesegunda avaliac¸õespelosexaminadoresenvolvidosnesteestudo.

Oíndicedeconcordânciainterobservadorfoiconsiderado excelenteparaositensossoesegmentoesubstancialnositens

ossopareadoesubsegmento.Oitempadrãoobteveconcordância moderadaapenasparaumdosobservadoresemcomparac¸ão comosdemais,excelenteentredoisoutrosexaminadorese substancialnacorrelac¸ãodosdemaisobservadoresentresi. Porfim,oitemgravidade/ladodalesãofoioqueapresentouos resultadosmaisdíspares,alcanc¸ouumíndicede concordân-ciaexcelenteapenasnaanálisecomparativaentredoisdos observadoreseasdemaisvariaramentrepobreenomáximo moderada. Novamente,os resultados nãopermitem inferir qualquercorrelac¸ãoenteosníveisdeconcordânciaobtidos eaexperiênciadosobservadores.

Discussão

(6)

Tabela8–AnáliseestatísticadaconcordânciainterobservadoresdeacordocomoíndicedeKappadeFleiss,descritopara cadaexaminadoreparacadaumdosparâmetros(nessecasoseriaoosso)analisadosnaclassificac¸ãoAOpediátrica.(IC) Intervalodeconfianc¸a

Osso Examinador2 Examinador3 Examinador4 Examinador5

Examinador1 1(IC95%:1-1) 1(IC95%:1-1) 1(IC95%:1-1) 0,99(IC95%:0,97-1)

Examinador2 1(IC95%:1-1) 1(IC95%:1-1) 0,99(IC95%:0,97-1)

Examinador3 1(IC95%:1-1) 0,99(IC95%:0,97-1)

Examinador4 0,99(IC95%:0,97-1)

Tabela9–AnáliseestatísticadaconcordânciainterobservadoresdeacordocomoíndicedeKappadeFleiss,descritopara cadaexaminadoreparacadaumdosparâmetros(nessecasoseriaosegmento)analisadosnaclassificac¸ãoAO

pediátrica.(IC)Intervalodeconfianc¸a

Segmento Examinador2 Examinador3 Examinador4 Examinador5

Examinador1 0,8886(IC95%:0,81-0,96) 0,8886(IC95%:0,81-0,96) 0,86(IC95%:0,77-0,94) 0,83(IC95%:0,74-92)

Examinador2 0,9729(IC95%:0,93-1) 0,9727(IC95%:0,93-1) 0,9457(IC95%:0,89-0,99)

Examinador3 0,9454(IC95%:0,89-0,99) 0,9186(IC95%:0,85-0,98)

Examinador4 0,9453(IC95%:0,89-99)

Tabela10–AnáliseestatísticadaconcordânciainterobservadoresdeacordocomoíndicedeKappadeFleiss,descrito paracadaexaminadoreparacadaumdosparâmetros(nessecasoseriaoossopareado)analisadosnaclassificac¸ãoAO pediátrica.(IC)Intervalodeconfianc¸a

Ossopareado Examinador2 Examinador3 Examinador4 Examinador5

Examinador1 0,7988(IC95%:0,69-0,91) 0,6593(IC95%:0,52-0,79) 0,95(IC95%:0,89-1) 0,95(IC95%:0,89-1) Examinador2 0,6439(IC95%:0,51-0,78) 0,8497(IC95%:0,75-0,94) 0,8497(IC95%:0,75-0,94)

Examinador3 0,6510(IC95%:0,52-0,78) 0,6510(IC95%:0,52-0,78)

Examinador4 1(IC95%:1-1)

Tabela11–AnáliseestatísticadaconcordânciainterobservadoresdeacordocomoíndicedeKappadeFleiss,descrito paracadaexaminadoreparacadaumdosparâmetros(nessecasoseriasubsegmento)analisadosnaclassificac¸ãoAO pediátrica.(IC)Intervalodeconfianc¸a

Subsegmento Examinador2 Examinador3 Examinador4 Examinador5

Examinador1 0,8378(IC95%:0,74-0,94) 0,8114(IC95%:0,71-0,91) 0,7977(IC95%:0,68-0,91) 0,6445(IC95%:0,51-0,78) Examinador2 0,8718(IC95%:0,79-0,95) 0,9585(IC95%:0,90-1) 0,7442(IC95%:0,63-0,86)

Examinador3 0,8318(IC95%:0,74-0,93) 0,7414(IC95%:0,62-0,86)

Examinador4 0,7464(IC95%:0,64-0,86)

Tabela12–AnáliseestatísticadaconcordânciainterobservadoresdeacordocomoíndicedeKappadeFleiss,descrito paracadaexaminadoreparacadaumdosparâmetros(nessecasoseriaopadrão)analisadosnaclassificac¸ãoAO pediátrica.(IC)Intervalodeconfianc¸a

Padrão Examinador2 Examinador3 Examinador4 Examinador5

Examinador1 0,7567(IC95%:0,64-0,87) 0,7118(IC95%:0,60-0,82) 0,7531(IC95%:0,64-0,87) 0,4327(IC95%:0,34-0,53) Examinador2 0,7117(IC95%:0,59-0,84) 0,8971(IC95%:0,82-0,97) 0,4534(IC95%:0,36-0,55)

Examinador3 0,7486(IC95%:0,63-0,86) 0,4451(IC95%:0,35-0,54)

Examinador4 0,4924(IC95%:0,4-0,59)

Tabela13–AnáliseestatísticadaconcordânciainterobservadoresdeacordocomoíndicedeKappadeFleiss,descrito paracadaexaminadoreparacadaumdosparâmetros(nessecasoseriaagravidade/ladodaavulsão)analisadosna classificac¸ãoAOpediátrica.(IC)Intervalodeconfianc¸a

Gravidade/Ladodaavulsão Examinador2 Examinador3 Examinador4 Examinador5

Examinador1 0,1547(IC95%:–0,7-0,38) 0,4992(IC95%:0,18-0,82) 0,8347(IC95%:0,68-0,99) 0,3286(IC95%:0,09-0,57)

Examinador2 –0,03(IC95%:–0,05-0) 0,27(IC95%:0-0,54) 0,1818(IC95%:0-0,38)

Examinador3 0,4296(IC95%:0,08-0,77) 0,0912(IC95%:–0,07-0,25)

(7)

Tabela14–AnáliseestatísticadaconcordânciainterobservadoresdeacordocomoíndicedeKappadeFleiss,descrito paracadaexaminadoreparacadaumdosparâmetros(nessecasoseriaodesvio)analisadosnaclassificac¸ãoAO pediátrica.(IC)Intervalodeconfianc¸a

Desvio Examinador2 Examinador3 Examinador4 Examinador5

Examinador1 0,8160(IC95%:0,67-0,96) 0,7840(IC95%:0,65-0,92) 0,8160(IC95%:0,67-0,96) 0,7584(IC95%:0,61-0,91)

Examinador2 0,7850(IC95%:0,63-0,94) 1(IC95%:1-1) 0,6611(IC95%:0,46-0,86)

Examinador3 0,8056(IC95%:0,66-0,95) 0,6084(IC95%:0,41-0,80)

Examinador4 0,6611(IC95%:0,46-0,86)

queabordamessetema.Issoestimulouestegrupoafazero presenteestudo,comointuitodeavaliaraaplicabilidadee reprodutibilidadedessesistemaemnossomeio.

Um sistema ideal de classificac¸ão deve obedecer a cri-térios muito bem definidos, como: ser de fácil aplicac¸ão; ser altamente reprodutível; ter elevada acurácia; orien-tar o tratamento adequado; e indicar o prognóstico das lesões.2,14–17Alémdisso,umaclassificac¸ãoidealdeve permi-tirquecomparac¸õesentreresultadosobtidosemdiferentes séries sejam feitas, bem como possibilitar uma melhor documentac¸ãodedadosepidemiológicos.2

Ogrupo AOpropôs umasistemática que abrangetodas aslesõesdosossoslongosemcrianc¸aseusoucomobasea classificac¸ãodeMüllerparaadultos.Essemétodoébaseado emumsistema alfanumérico, visa a categorizaros princi-paiselementosdescritivosdasfraturas,comoalocalizac¸ãoea personalidade.11Essaclassificac¸ãofoivalidadaemumestudo publicadoem2006,porSlongoetal.,3quandopassouaser usadaemtrabalhosfeitospelosseusidealizadores.

Atéentão,cada segmentocorporaldoesqueletoimaturo era estudado isoladamente, a classificac¸ão dos diferentes tiposde fratura era determinada porautores com particu-larinteresseemcada umadas regiõesestudadas.Poresse motivo,observamosquehá,paraainfânciaeadolescência, umgrandenúmerodeclassificac¸õesquesenorteiampor dife-rentescritérios.Comoexemplo,podemoscitarossistemasde Poland(1898),18Bergenfeldt(1933),19Aitken(1936)20Saltere Harris(1963)12ePeterson(1994)21paraaslesõesfisárias. Sabe-mosqueessa multiplicidadede métodosdeclassificac¸ão é encontradaparafraturasdediversossegmentosdoesqueleto imaturo.Entretanto,Slongoetal.2 ressaltaramqueaquase totalidadedessessistemasnãofoisubmetidaaumavalidac¸ão adequadaparasuaposterioraplicac¸ãoclínica.

Independentementedosmétodosdeclassificac¸ão, espera--se idealmente um alto nível de concordância entre os profissionaisqueosusam.Observamosemnossoestudoque as variáveis gravidade e padrão do sistema de classificac¸ão AOinfantilobtiveramumíndicedeconcordânciamaisbaixo entrealgunsdosexaminadores.Paraavariávelpadrão, exis-temnovesubtiposparaocomprometimentoepifisárioesete paraocomprometimentodiafisário.Logo,consideramosque ograndenúmerodeopc¸õesparacadaumadessasvariáveis proporcionouquecadaexaminadorpudessetermaisopc¸ões deescolha,oqueocorreuindependentementedaperíciae/ou experiênciadosenvolvidos.Podemosinferirque,apesarda lógicadossistemasdeclassificac¸ãodisponíveisdefendidapor seusrespectivosautores,essapodeserconsideradabastante complexa, apesar dodetalhamento decada categoria. Por-tanto,issonãopermitiuquehouvesseumíndicedeconfianc¸a adequadoentreosobservadoresquandofoiaplicada.

Umreduzidonúmerodeopc¸õestambémpodegerarum sistemadeclassificac¸ão maisconfiável,masessepodenão resolveraproblemáticadasclassificac¸õesdemodogeral.Por exemplo,notrabalhodeSidoretal.22areduc¸ãodonúmero detiposdefraturaparaaplicaraclassificac¸ãomodificadade Neerparaoúmeroproximalnãoproporcionouaumentoda concordância.

Acreditamos que, de modo geral, nossa pesquisa apre-sentaváriosaspectosrelevantes.Primeiramente,compilamos um grande número de casos (108) que apresentaramuma grandevariabilidadedelesões.Emoutrosestudosobservamos aapresentac¸ãodesériesdesde10a275casos.10,14Aliteratura expõeque,nosestudosqueenvolvemotipodeanáliseusada emnossotrabalho,háparticipac¸ãoemmédiadecinco ava-liadorespara50casos.14Emsegundolugar,osobservadores têm variados níveis de experiência, o que permitiu verifi-cartambémseograudeaprendizadointerferenaaplicac¸ão dosdiferentessistemasdeclassificac¸ão.Nonossotrabalho,a maiorexperiênciadoexaminadornãoelevouaconcordância nositensavaliados,oquedenotaopossívelusogeneralizado daclassificac¸ãoparatodaacomunidadedecirurgiões ortopé-dicos,independentementedaexperiênciadessesnomanejo defraturaspediátricas.2

Apoiamos aideiade queumaclassificac¸ão simplificada deveapresentarummaiorníveldeconcordânciaintrae inte-robservadordoqueossistemasavaliadosnestetrabalho.Deve tambémpredizerqualomelhormétododetratamentoequal tipodeterminariaasmenorestaxasdecomplicac¸ãotardiade modomaiseficaz.Portanto,umasistemáticaquecontemple ospredicadosdeumaclassificac¸ãoidealdeveriaserplanejada paraasfraturasdosossoslongosnoesqueletoimaturo.

Logo,emnossaopinião,umsistemadeclassificac¸ãoideal aindanãofoialcanc¸ado.Acomplexidadenaanálisede fra-turas que envolvem o aparelho locomotor na infância e adolescênciaestádiretamenterelacionadacomvários aspec-tos:idade;diferenc¸asdecrescimentodecadasegmentoósseo; padrão de crescimento; taxa de remodelac¸ão óssea; ac¸ão mecânica sobre o osso; estado das estruturas adjacentes; diferenc¸adastaxasdecrescimentodafiseproximaledistal; crescimentodaepífise;statuscirculatório;energiadotrauma envolvido etc.Acompreensãoda influênciadetodasessas variáveis quemudamcomocrescimentodoaparelho loco-motortornaacriac¸ãodeumsistemadeclassificac¸ãoúnicoe aceitávelumatarefabastantecomplexa.

Conclusões

(8)

AO pediátrico para os parâmetros osso, segmento, osso pareado, subsegmento, padrão e desvio. No entanto, na concordânciaintraeinterobservadoresfoi estatisticamente insatisfatóriooparâmetrogravidade/ladodaavulsão.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresses.

r

e

f

e

r

ê

n

c

i

a

s

1. MelingTerje,HarboeK,EnoksenHC.Reliableclassification ofchildren’sfracturesaccordingtothecomprehensive classificationoflongbonefracturesbyMüller.ActaOrthop. 2013;84(2):207–12.

2. AudigéL,BhandariM,HansonB,KellamJ.Aconceptforthe validationoffractureclassifications.JOrthopTrauma. 2005;19(6):401–6.

3. SlongoT,AudigéL,SchlickeweiW,ClavertJM,HunterJ. DevelopmentandvalidationoftheAOpediatric

comprehensiveclassificationoflongbonefracturesbythe PediatricExpertGroupoftheAOFoundationincollaboration withAOClinicalInvestigationandDocumentationandthe InternationalAssociationforPediatricTraumatology.JPediatr Orthop.2006;26(1):43–9.

4. CantorAB.Sample-sizecalculationsforCohen’sKappa. PsycholMethods.1996;1(2):150–3.

5. RosnerBA.Fundamentalsofbiostatistics.4ed.Belmont: DuxburyPress;1995.p.426.

6. FleissJL.Statisticalmethodsforratesandproportion.2ed. NewYork:Wiley;1981.

7. VieraAJ,GarrettJM.Understandinginterobserveragreement: thekappastatistic.FamMed.2005;37(5):360–3.

8. AltmanDG.Practicalstatisticformedicalresearch.3ed. London:ChapmanandHall;1995.p.403–9.

9.LandisJR,KochGG.Themeasurementofobserveragreement forcategoricaldata.Biometrics.1977;33(1):159–74.

10.SlongoT,AudigéL,ClavertJM,LutzN,FrickS,HunterJ.The AOcomprehensiveclassificationofpediatriclong-bone fractures:aweb-basedmulticenteragreementstudy.JPediatr Orthop.2007;27(2):171–80.

11.MüllerM,NarzarianS,KochP,SchatzkerJ.The

comprehensiveclassificationforfracturesoflongbones. Berlin,Heidelberg,NewYork:Springer-Verlag;1990.

12.SalterRB,HarrisWR.Injuriesinvolvingtheepiphysealplate. JBoneJointSurgAm.1963;45(3):587–622.

13.GartlandJJ.Managementofsupracondylarfracturesofthe humerusinchildren.SurgGynecolObstet.1959;109(2):145–54.

14.AudigéL,BhandariM,KellamJ.Howreliablearereliability studiesoffractureclassifications?Asystematicreviewof theirmethodologies.ActaOrthopScand.2004;75(2):184–94.

15.GarbuzDS,MasriBA,EsdaileJ,DuncanCP.Classification systemsinorthopaedics.JAmAcadOrthopSurg. 2002;10(4):290–7.

16.BursteinAH.Fractureclassificationsystems:dotheywork andaretheyuseful?JBoneJointSurgAm.1993;75(12):1743–4.

17.MartinJS,MarshJL.Currentclassificationoffractures. Rationaleandutility.RadiolClinNorthAm.

1997;35(3):491–506.

18.PolandJ.Traumaticseparationoftheepiphysis.London: Smith,Elder&Co;1898.p.144–62.

19.BergenfeldtE.BeitragezurKenntnisdertraumatischen EpiphysenlosungenandenlangenRohrenknochender Extremitaten:eineklinisch-rontgenologischeStudie.Acta ChirScand.1933;73Suppl28.

20.AitkenAP.Theendresultofthefractureddistaltibial epiphysis.JBoneJointSurg.1936;18(3):685–91.

21.PetersonHA.Physealfractures.Part3:classification.JPediatr Orthop.1994;14(4):439–48.

Referências

Documentos relacionados

Com base numa proposta de índice que tomou como referência as respostas a questões sobre finanças pessoais, conhecimento financeiro, investimento, crédito e crédito

a) Si bien las propuestas de formación y actualización docentes de los profesores del SUAyED/FFyL han correspondido con los requerimientos institucionales en diferentes

Essa modalidade consiste em um “estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, com contornos claramente definidos, permitindo seu amplo e detalhado

Os Oficiais de Registro Civil das Pessoas Na- turais do Estado de São Paulo também têm competência para os atos notariais de reconhecimento de firma, autenticação de cópia

Capítulo 7 – Novas contribuições para o conhecimento da composição química e atividade biológica de infusões, extratos e quassinóides obtidos de Picrolemma sprucei

Desde logo, a nossa compreensão e interpretação da importância funcional e ritual das lamentações públicas das carpideiras e dos carpideiros egípcios é sublinhada pelo

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

Em 1979, o Centro Nacional de Referências Culturais, sob a denominação de Fundação Pró-Memória, se fundiu com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,