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Número de vértebras de characiformes do rio Amazonas e seu uso na identificação de larvas do grupo.

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Academic year: 2017

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NOTAS & COMUNICAÇÕES

NÚMERO DE VÉRTEBRAS D E CHARACIFORMES D O RIO AMAZONAS Ε SEU USO N A IDENTIFICAÇÃO DE L A R -VAS DO GRUPO. (*)

Carlos A . R. M. Araujo-Lima (*A) Enila Donald (**)

Nas águas barrentas do rio Amazonas existem grandes quantidades de larvas de Cha-raciformes (Araujo-Lima,  1 9 8 Ό . Entre elas estão as larvas de Semaprochí lodus spp. (R_i_ beiro, 1 9 8 3 ) , Anostomidae (Santos, 1 98O) , Co 1 os soma rnac ropomurn (Goulding & Carvalho, 1 9 8 2 ) , Curimatidae e Mylossoma spp. A identificação destas larvas é o primeiro passo para que se possa estudar sua ecologia neste ambiente e , assim, entender os fatores que controlam sua sobrevivência. Focalizar na sobrevivência destas larvas serã importante, pois estas espécies são a base da pesca comercial na Amazônia central (Petrere, 1 9 8 5 ) , e é geralmente aceito que a abundância de uma classe etária de um estoque pesquei ro ê gover nada por variações anuais de um ou vários parâmetros ambientais que agem em algum ponto do seu período larval.

A identificação das larvas de peixes é geralmente baseada em vários caracteres mor fológicos como características merísticas e morfometricas, pigmentaçao e estãdio de desen volvimento d e órgãos, relativo ao tamanho da larva. A distribuição geográfica das espé cies e sua ecologia reprodutiva também são dados auxilíares importantes (Powles & Markle, 1 9 8 3 ; Fui man et a l . ,  1 9 8 3 ) . 

0 número de miõmeros e vertebras tem grande importância na identificação das lar-vas de Cypriniformes (Snyder, 1979,  1 9 8 3 ; Fuiman et a l . ,  1 9 8 3 ) . 0 número de vertebras, acrescido de uma unidade, apresenta uma correspondência com o número de miõmeros, quando se consideram todas as vertebras, incluindo as do aparelho de Weber e o uróstilo (Lau-der,  I 9 8 O ; Fuiman,  1 9 8 2 , 198*0. Conseqüentemente, a partir do número de vertebras dos adultos pode-se estimar o número de miõmeros das larvas. A contagem de m i õ m e r o s é u m a me dida fácil de ser realizada nas larvas, pois diferente da contagem de vertebras nao exi g e uma preparação especial.

As informações sobre o número de miõmeros e vertebras para as espécies da Amazonia central estão incompletas e seu valor para a identificação das 1 arva"s e desconhecido. Os

(*) Este estudo foi parcialmente financiado pelo auxilio pesquisa do CNPq. (**) Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, Manaus - A M .

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Characiformes sao um qrupo fi1ogeneticomente proximo dos Cypriηiformes e e possνvel que  estes dados merνsticos tenham um igual valor para a caracterização de suas larvas,

Neste trabalho, apos conferirmos f.e a relação entre o numero de miõmeros e o nume ro de vertebras e valida para as espécies estudadas, e s t i iríamos o número cí-e πι Γ ômerns (atra  ves do número de vertebras) para  2 9 ι.­species de Cha rac i  f o r m e s que desovam no rio {Santos ,  1 9 8 0 ; Goulding 5 Ca rva 1 ho,  1 9 8 2 ; R i be i ro ,  1 9 8 3 ; Zan i bon í -f i 1 ho, 19 35 í Cox — Fi» m a n d e s , com. pess.) e/ou que são comuns na calha central do rio Solimoes/Amazonas. Finalmente, discu timos a utilidadde destes dados meristicos como auxifiares na identificação das larvas de Characi formes qufi derivam no rio.

Colunas vertebrais foram amostradas em quatrocentos e noventa e cinco peixes, de dezenove espécies de Characiformes, coletados em I985 na várzea do rio Solimoes/Amazo-nas, próximo da foz do rio Negro. Os peixes eram cozidos, descarnados e as vertebras contadas na coluna vertebral limpa. Iniciamos a contagem no primeiro centrum do

apare-lho de Weber e finalizamos a contagem no urostilo (inclusive), Para a maioria das espe cies utilizamos entre 2 9 e 33 amostras (= c o l u n a s ) .

0 número de miõmeros foi contado em cento e cinqüenta e cinco larvas de sete espé cies  ( I 5 ­ 3 O indivíduos por e s p é c i e ) . A contagem foi realizada em microscópio equipado com luz polarizada. Foram considerados todos os miõmeros desde o pr i me i ro oce i ρ i ta. I ate  o ú11 imo urost ilar.

Incluímos também na analise as contagens de vertebras e miõmeros realizadas para Semaproch Ϊ lodus insignís por Araújo Lima  ( 1 9 8 5 ) e as contagens de vertebras para Pota­ morhina pristigaster por Vari  ( Ι 9 8 Ό , Curímata spp. por Vari ' e para Hemiodont idae por Johns  ( I 9 8 2 ) . 

As modas e amplitudes das distribuições de numero de vertebras para as 2 9 espe-:;stão apresentadas na Tabela 1. Nota-se que a maioria das d i s t r i bu i çoes apresenta ram so Dreposições, exceto duas espécies com número de vertebras extremos (Rhaphiodon vulpinus e R. g i b b u s ) .

As modas das distribuições de numero de vertebras e de numero de miõmeros apresen taram, como esperado, uma relação consistente (r -  0 . 9 Ή ; Coef. de corre 1 ação de Kenda 1 I ; ρ <  0 , 0 1 ) . A relação descrita na literatura (Fjfman, 1 9 8 2 ;  1 9 8 Ί ) , onde o numero de  m i o  meros é igual ao número de vertebras acrescido de uma unidade, ajustou-se bem aos dados apresentados (Fig. 1 ) . Uma variação de ± 1 ml cave ro, em relação ao valor teórico, pode ser notada na fiqura. Esta variabi1 idade pareceu ser constante e foi independente do nu mero de miõmeros (r =  0 . 0 0 Ί ; nao  s i g . ) . 

Confirmada a relação m!ômeros/vértebras, a distribuição de numero de miõmeros para cada espécie foi considerada igual ã distribuição do numero de vertebras ac resc i do de uma unidade Para que as estimativas fossem mais conservadoras, foram acrescentadas 2 cias

(1) Chave de identificação, nao publicada, das espécies do qênero Curímata.

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ses, uma em cada extremidade das distribuições de miomeros e s t i m a d o s , aumentando assim sua amp]i tude.

A organização das espécies pelo número de miomeros estimados geraram 3 2 grupos de espécies (Tabela 2 ) . Metade dos grupos são compostos de 1 a h espécies e 31¾ dos grupos por mais de 7 espécies. 0 maior grupo formado apresentou 10 e s p é c i e s .

A estimativa do número de miomeros a partir d o número de vertebras foi baseada na correlação entre estas duas variáveis. Esta correlação e considerada e s p ú r i a , po i s o nu mero de vertebras é correlacionado com o número de miosepta e não com o número de miôme ros (Lader, 1980; Fuiman, 1 9 8 2 ) . Entretanto, como η + 1 segmentos resultam de η  d i v i ­ sões paralelas dentro d e um o b j e t o , a relação entre miomeros e vertebras foi encontra-da. As distribuições de número d e miomeros apresentam uma variáncia ligeiramente supe-rior ãs distribuições de contagem de v e r t e b r a s , seja por erros experimentais (causados pela dificuldade em se visualizar o primeiro e último segmento) e/ou devido a uma maior variab i1i dade rea1 no número de mi ômeros (Fu i m a n ,  19 8 2 ; Ρowl es & Mark  1e ,  1 9 8 ^ ; obs . pess  . ) .  A soma destes dois componentes, porem, raramente parece exceder a uma unidade, portanto  a adição de duas unidades, uma em cada extremo da distribuição, deve corrigir satisfato

riamente a estimativa da distribuição. A s s i m , os números d e miomeros apresentados da Ta_ bela 2 podem ser considerados estimativas conservadoras dos números de miomeros reai5 das espécies.

Para as espécies do rio Amazonas a utilidade do número de vertebras, e por conse-guinte do número de miomeros, para identificar as larvas, ficou 1imitado (para a maioria das espécies) pelas sobreposições encontradas. Desta forma, apenas este caráter não é suficiente para identificar as larvas. Por outro lado o grupamento das espécies p e l o n ú mero de miomeros demonstrou que este caráter permite uma redução substancial nas alter-nativas. Por e x e m p l o , o número de alternativas para uma larva com k$ m i o m e r o s , foi de 8 espécies (Tabela 2 ) , ou s e j a , houve uma redução em 72Ύ dás possibilidades (consideran-do-se o total de espécies e s t u d a d a s ) . Esta redução pode servir como um passo inicial para a organização das amostragens em estudos de taxonomia de larvas, espec ia Imente aque les que objetivem determinada espécie e assim se obter uma descrição comparat i va das la_r v a s . De forma semelhante pode facilitar na escolha dos caracteres que identifiquem as larvas c o m o , por exemplo, pigmentação, tamanho e estádio de desenvolvimento.

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exemplo, seria necessαrio a inclusγo de aproximadamente o espécies na Tabela  2 , para que o numero médio de espécies por grupo mustiespecffico, nesta tabela igual a  6 , aumentasse para 7 espécies por grupo.

Acreditamos assim q u e , apesar das limitações causadas pelas sobreposições dos n ú -meros de mio-meros, este caráter pode ser considerado útil na identificação das larvas de Characiformes coletados no rio A m a z o n a s .

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a o Dr. Vernon Tatcher, D r a . Anna Emília A. de Μ. Vazzoler e Michel  Jegu pelas sugestões ao manuscrito.

SUMMARY

VeAtzbfau numbzu αη,ζ nztatzd to myomznz numbeju,, conszquzntly afiz a UÒZ&UZ toot ^on. identifying thz optciej, ofi ()iòh lanvaz. We pfizsznt hzn.z veAtzbmz counts and esti-mations o{) thz numbzA. of myome/izb fofi 29 òpzcÁ.z& of ChaAacifofmzs which havz theMi tizpio auction tinkzd to thz Amazon nÁvzn.. We also analysz thz potzntiaZ of vzntzbnaz counts ^o/i thz idzntification of thz Ζα/ωαζ.

N٥mero de VeVtedros 

(5)

( 1 ) apσs Araújo Lima,  1 9 8 5 ­

(2) apσs  V a r i ,  1 9 8 3 . 

(3) apσs  J o h n s ,  1 9 8 2 . 

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Tabela  2 . Grupamento das 29 espécies de Characiformes meros estimados.

em relação ao seu número de m i õ

-Número de Miõmeros

30 31  3 2  3 3  3 4  3 5  3 6  3 7  3 8  3 9 

kO

k]

kl k3

kk

k5

kl

k8

ks

50  51  52  53 

Sk

55  Pr Pr Pr Pr Pa PI PI PI PI Si  Si  Si  Si  Si  Si  St  Pn Rm  Rrn Rm  Rm  Rm  Rg  Rc,  Cy  Cy  Cy  P D  Ρ ρ  Pa  Pa  Pa  Pa Md  Sf  St  St  St  St  Pn Em  Em 

8 c 

Be  Be 

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Ca  Ca  Cc  Ca  Cc 

Cm  Cy  Cc  Ck;  Ca  Cm  Cy  Ck  Cc;  C r ;  Ca  Ρ P  Md  Cm  Ck 

Ρ ρ  Md  Cm  Ck  Md  Ma  Cb  T a ;  T b  Md  Ma  Cb  T a ;  T b ;  Hs  Ma  Cb  Ta  T b ;  Hs  Ma  Pb  Ta  T b ;  H s ;  Hu  Pn  Sf  Ma  C b ;  T a ;  Tb  Pn  Sf  Hu  Hi 

Pn  Sf  Te  Hi 

Pn  Sf  Em  A e ;  T e ;  Hi  Em  A e  Te  B e ;  Hm;  As  A e  Te  Be  Hm;  As  Aé Te Be

Hu Hm; As

Sk

6 5 6 6 6 7 6 8 6 9 Rv Rv Rv Rv Rv Rv

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Imagem

Fig. 1. Relação entre as modas das distribuições dos números de vertebras e miomeros  para 8 espécies de Characiformes (Mylossoma duriventre,  M
Tabela  2 . Grupamento das 29 espécies de Characiformes  meros estimados.

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