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Efeitos da laserterapia de baixa potência sobre a fadiga do músculo quadríceps de indivíduos jovens

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

EFEITOS DA LASERTERAPIA DE BAIXA POTÊNCIA SOBRE A FADIGA DO MÚSCULO QUADRICEPS DE INDIVÍDUOS JOVENS

ANDRÉ OSVALDO BRANDÃO GUIMARÃES

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EFEITOS DA LASERTERAPIA DE BAIXA POTÊNCIA SOBRE A FADIGA DO MÚSCULO QUADRICEPS DE INDIVÍDUOS JOVENS

ANDRÉ OSVALDO BRANDÃO GUIMARÃES

Orientador: Professor Doutor JAMILSON SIMÕES BRASILEIRO

NATAL – RN

2013

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por toda iluminação com que permeia meus caminhos.

Aos meus pais, Marcos e Norma, ao meu irmão, Marcos José, e a minha noiva, Keila, por todo afeto e compreensão que sempre me dedicaram.

Ao Sr Comandante da Base Aérea de Natal, Cel. Av. João CAMPOS Ferreira Filho por toda a consideração e apoio.

Aos demais militares daquela Base, que sempre me apoiaram durante minha vida castrense e agora me auxiliam nesta importante etapa da minha vida, em especial aos Suboficiais SGS GODOY e JAIR PAULO.

Agradeço, em especial, ao meu Orientador, Prof. Dr. Jamilson Simões Brasileiro, que apesar de toda distinção acadêmica que possui, trata seus alunos e orientandos com a simplicidade típica dos sábios. Professor, muito obrigado pelo apoio e compreensão!.

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AGRADECIMENTOS ... I

LISTA DE TABELAS ... III

LISTA DE FIGURAS ... IV

LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS ... V

RESUMO ... VI

ABSTRACT ... VII

1. INTRODUÇÃO ... 01

2 . OBJETIVO ... 02

2.1. Objetivo Geral ... 02

2.2. Objetivos Específicos ... 02

3. REVISÃO DA LITERATURA ... 02

5 . MATERIAIS E MÉTODOS ... 06

5.1 Delineamento e Local de Pesquisa ... 06

5.2 Aspectos Éticos ... 07

5.3 Caracterização da Amostra ... 07

5.4 Instrumentos de Coleta de Dados ... 09

5.5 Procedimentos de Coleta de Dados ... 09

5.5.1. Coleta de Dados Antropométricos ... 12

5.5.2. Mensuração da Força Voluntária Máxima Isotônica... 12

5.5.3. Instrumentação para Medida do Desempenho Muscular ... 12

5.5.4. Protocolo de Fadiga ... 15

5.5.5. Coleta de Lactato Sanguíneo ... 15

5.5.6. Avaliação Inicial da Potência Muscular ... 16

5.5.7. Segunda Avaliação da Potência Muscular ... 17

5.5.8. Laserterapia... 17

6 ANÁLISE ESTATÍSTICA ... 19

7 RESULTADOS ... 20

8 DISCUSSÃO ... 24

8.1 Média das Potências Médias ... 24

8.1.1 Média das Potências Médias da Fase Concêntrica...25

8.1.2 Média das Potências Médias da Fase Excêntrica...25

8.2 Média das Velocidades Pico da Fase Concêntrica e Excêntrica ... 26

(6)

9 CONCLUSÃO ... 28

10 REFERÊNCIAS ... 30

11 LISTA DE ANEXOS...36

(7)

LISTA DE TABELAS

Tabela 01 Perfil Antropométrico ... 08

Tabela 02 – Distribuição do Treinamento Físico dos Voluntários ... 09

Tabela 03 Distribuição dos Grupos e Procedimentos ... 10

(8)

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Detalhe do fotorreceptor existente na cadeia transportadora de elétrons ... 04

Figura 02 Efeitos da LTB sobre as mitocôndrias ... 05

Figura 03 Participantes do estudo ... 08

Figura 04 Desenho experimental do estudo ... 11

Figura 05 Conjunto “Peak Power 4.0” com especificações técnicas ... 13

Figura 06 –Tela da avaliação do desempenho muscular no “Peak Power 4.0 ... 13

Figura 07 Montagem do módulo “Peak Power” no “leg press 45º” ... 14

Figura 08 Vista lateral da montagem do módulo “Peak Power” no “leg press 45º” ... 14

Figura 09 Lactímetro e fita reagente ... 15

Figura 10 Protocolo de fadiga sendo realizado ... 16

Figura 11 Aplicação do simulacro no grupo placebo ... 17

Figura 12 Aparelho de LTB utilizado no estudo ... 18

Figura 13 Pontos de aplicação da LTB utilizados no estudo ... 19

Figura 14 –Valores das médias das potências médias da FC ... 20

Figura 15 Valores das médias das potências médias da FE ... 21

Figura 16 Valores da médias das velocidades pico da FC ... 21

Figura 17 –Valores da média das velocidades pico da FE ... 22

Figura 18 Valores do índice de fadiga ... 23

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% Gordura – Percentual de Gordura Corporal

ADP - Adenosina Difosfato

ATP - Adenosina Trifosfato

AV-1 - Avaliação Inicial do Desempenho Muscular

AV-2 - Segunda Avaliação do Desempenho Muscular

BANT - Base Aérea de Natal

Cco - Citocromo c oxidase

CLacM – Concentração de Lactato Média

cm2 – centímetro quadrado

CrP - Creatina Fosfato

DMT - Dor Muscular Tardia

FC – Fase Concêntrica

FE - Fase Excêntrica

FMÁX – Força Máxima Voluntária Isotônica

J - joule

LBP – Laserterapia de Baixa Potência

mmol/l - milimoles/litro

min - minuto

mw - megawatts

nm – nanômetro

NO - Óxido Nítrico

O2 - oxigênio

Pi - Fosfato Inorgânico

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RESUMO

EFEITOS DA LASERTERAPIA DE BAIXA POTÊNCIA SOBRE A FADIGA DO MÚSCULO QUADRICEPS DE INDIVÍDUOS JOVENS

Autor: André Osvaldo Brandão Guimarães

Orientador: Prof. Dr. Jamilson Simões Brasileiro

O objetivo desse estudo foi o de avaliar o efeito da aplicação do laser de baixa potência (LBP) sobre o desempenho da resistência anaeróbia do músculo quadríceps em sujeitos jovens. A terapia com laser de baixa potência parece diminuir alguns índices da fadiga muscular. A maior parte desses efeitos pode ser consequência da influência do laser sobre os músculos predominantemente aeróbios. Os estudos em animais e ensaios clínicos anteriores mostraram que o laser pode melhorar a eficácia do metabolismo mitocondrial para a ressíntese da Adenosina Trifosfato e, assim, retardar - ou minimizar- os efeitos deletérios da fadiga muscular. Esta pesquisa caracterizou-se como um estudo experimental do tipo ensaio clínico controlado, randomizado e cego, no qual participaram 93 voluntários, militares, com faixas etárias entre 18 e 19 anos. Os sujeitos foram alocados randomicamente em três grupos: Controle (G1), Placebo (G2) e Laser (G3). Todos os voluntários foram submetidos a uma avaliação antropométrica e a um Protocolo de Fadiga. Este protocolo foi aplicado em uma avaliação inicial (AV-1), para coleta de dados de base, e em uma avaliação final (AV-2). Como variáveis do estudo, utilizamos as concentrações de lactato sanguíneo e índices de potência muscular, como potência média e velocidade pico. O protocolo de fadiga consistiu em um teste de velocidade máxima, com vinte repetições, realizado em uma máquina do

exercício “leg press 45º”. Em conclusão, verificou-se que, neste estudo, a LBP causou um

incremento significativo (p=0,047) na média das potências médias da fase excêntrica do

exercício “leg press 45º” realizado por indivíduos jovens.

(11)

ABSTRACT

Effects of low-level laser therapy on fatigue quadriceps muscle of young individuals

Author: André Osvaldo Brandão Guimarães

Advisor: Prof. Dr. Jamilson Simões Brasileiro

The objective of this study was to evaluate the effect of low laser power on the performance of anaerobic endurance of the quadriceps muscle in young subjects. Low-level laser therapy (LLLT) appears to decrease some indices of muscle fatigue.Most of these effects may be due to the influence of the laser on the muscles predominantly aerobic. Animal studies and clinical trials have already shown that the laser can improve the efficiency of mitochondrial metabolism for the resynthesis of adenosine triphosphate and thus slow down - or minimize, the deleterious effects of muscle fatigue. This research was characterized as an experimental study of the controlled clinical trial, randomized, blinded, attended by 93 volunteers, military, with ages between 18 and 19 years.The subjects were randomly allocated into three groups: Control (G1), Placebo (G2) and Laser (G3). All volunteers underwent an anthropometric assessment and a protocol Fatigue. This protocol was applied to an initial assessment (AV-1) for the collection of baseline data, and a final evaluation (AV-2).As the study variables, we used the blood lactate concentrations and indices of muscle power, as average power and peak velocity. The fatigue protocol consisted of a test of speed with twenty repetitions, performed on an exercise machine “leg press 45º”. In conclusion, it was found that, in this study, LLLT

caused a significant increase in the Average of the Averages Powers, phase eccentric exercise

in “leg press 45º” performed by young individuals.

(12)

1. INTRODUÇÃO

A fadiga muscular é um fenômeno complexo, que apresenta muitas teorias e evidências científicas com o objetivo de explicarem sua origem e prevenção.

A utilização da Laserterapia de Baixa Potência (LBP) parece melhorar o metabolismo mitocondrial, no que se refere à ressíntese da Adenosina Trifosfato (ATP). Dessa forma, a laserterapia vem sendo utilizada como fator preventivo contra a fadiga muscular periférica. Parte dos estudos, que concluem pela ineficácia da laserterapia, foram conduzidos em músculos com características predominantemente anaeróbias, como o bíceps braquial e o tibial anterior, o que poderia tornar ineficaz esse tratamento. Pois, os possíveis benefícios da LBP ocorreriam em fibras musculares do tipo I, que utilizam, com eficiência, o metabolismo aeróbio – ou o metabolismo anaeróbio lático- para a produção de ATP.

Dessa maneira, este trabalho utilizou a laserterapia de baixa potência para verificar seus efeitos sobre a fadiga do músculo quadríceps, de indivíduos jovens. Músculo, que segundo JOHNSON (1973) possui entre 53% a 80% de fibras do Tipo I, ou seja: o quadríceps - apesar de ter um perfil misto de fibras musculares- possui predominância das oxidativas. Esse músculo foi levado à fadiga por meio do exercício “leg press 45º”. Tal exercício é apontado por estudos, de eletromiografia e de ressonância magnética, como um dos que mais recrutam as fibras do músculo quadríceps.

No presente estudo trabalhamos com as seguintes hipóteses:

H0 - A laserterapia de baixa potência não altera os valores médios de lactacidemia, nem as médias das outras variáveis ligadas ao desempenho muscular, durante a aplicação de um protocolo de fadiga no quadríceps femoral.

(13)

2. OBJETIVOS

2.1- Objetivo Geral:

Avaliar os efeitos da LBP sobre o desempenho muscular do quadríceps femoral antes de um protocolo de fadiga.

2.2- Objetivos Específicos:

Observar os efeitos da aplicação da LBP sobre a concentração de lactato após a aplicação do protocolo de fadiga;

Verificar os efeitos da laserterapia sobre as variáveis ligadas ao desempenho muscular: médias das velocidades pico e médias das potências médias, das fases concêntricas e excêntricas do movimento, normalizadas pelo peso corporal; e

Analisar o Índice de Fadiga em relação aos valores pré e pós à aplicação do laser.

3. REVISÃO DA LITERATURA

Todo músculo esquelético possui um grau de eficiência em relação ao seu tempo de uso. Em exercícios curtos e intensos, ou longos e moderados, é bem documentada a diminuição da força e da velocidade muscular, fatores que conjugados expressam a potência do músculo esquelético. Esta queda na potência muscular é definida pela literatura como fadiga muscular (WESTERBLAD et al., 1991; BILCHECK et al., 1992; FITTS, 1994, 1996; LÄNNERGREN & WESTERBLAD, 1995; VOLLESTAD, 1995; GREEN, 1997; LAMB, 1999; WESTERBLAD, 1999; WILLIAMS & RATEL, 2010).

(14)

O tema fadiga muscular pode ser discutido de acordo com a intensidade do exercício. Assim, temos que em estimulações, rápidas, de altíssima freqüência (mais que 100 Hz) ocorre um ligeiro declínio na produção de força, porém a recuperação acontece em questão de segundos (WESTERBLAD et al., 1991; STEPHENSON et al., 1995). Como neste tipo de estimulação há predomínio do sistema da Creatina Fosfato (CrP) – sistema chave para a potência anaeróbia- são baixas as concentrações, no mioplasma de Pi (fosfato inorgânico) e ADP (Adenosina Difosfato) (De HAAN, 1989), pois a reação chave desse sistema age como tamponadora para íons H+ (hidrogênio) e ADP (ALLEN et al., 1995). Já no caso do Pi, somente quando se inicia a participação, com predomínio, do metabolismo lático é que ocorre o aumento de sua concentração. Observa-se que, à medida que o músculo vai realizando trabalho lático aumenta-se a relação Pi/CrP (MILLER et al., 1995), o que mostra que exercícios aláticos mantém baixas as concentrações de Pi. Com o continuar do exercício físico, de alta intensidade, ocorre um incremento maior do lactato intramuscular - já a partir do décimo segundo - que vai se incrementando numa relação íntima com o estabelecimento da fadiga muscular, própria de exercícios que enfatizam a resistência anaeróbia (WELTMAN, 1995; JANSSEN, 2001).

Entretanto, LEAL JUNIOR et al. (2008) observam que a acumulação, de forma isolada, de lactato no interior da fibra muscular esquelética humana, pode não ser responsável pela queda da performance muscular e que o papel dessa molécula, na fadiga, permanece controverso; pois –como ressalta esse autor- a maioria dos esportes de alto nível ainda desenvolve seus programas de treinamento com base na monitoração dos níveis de lactato.

Assim, um dos maiores objetivos do treinamento desportivo atual é minimizar a fadiga, diminuindo-se os tempos de recuperação muscular (JANSEN, 2001). Nesse contexto, a LBP surge como uma maneira de atingir-se esse propósito (FERRARESI, HAMBLIN, PARIZOTTO, 2012).

Inicialmente, é útil nos localizarmos no contexto histórico do uso do laser em seres humanos. Foi o professor húngaro Endre Mester que iniciou a aplicação do laser, palavra que é

acrônimo de “Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation”, em tecidos humanos.

(15)

laboratório e os tratou com doses de alta energia do laser de rubi; porém, para a surpresa do pesquisador, as células cancerosas não foram destruídas. Foi observado que as incisões feitas –

para implantar as células malignas nos ratos- cicatrizavam de forma muito mais rápida que as dos ratos não submetidos ao tratamento com laser. Então, ao continuar suas pesquisas em seres humanos, ele conseguiu desenvolver o substrato teórico acerca dos efeitos biológicos do laser de baixa potência em humanos.

Em revisão, HUANG et al (2009, 2011) afirmam que o mecanismo de ação da LBP

rege-se por duas leis. De acordo com a primeira lei, a luz deve ser absorvida por fotorreceptores existentes nas células. Dessa maneira, em humanos, o mecanismo da LBP, na ação sobre as células, é atribuído à absorção da radiação infravermelha por tais componentes existentes, por exemplo, na hemoglobina e nas mitocôndrias (HUANG et al, 2011). Já a

segunda lei relaciona-se à penetração da luz em um ótimo comprimento de onda, que propicie

a penetração da luz nos tecidos. Nos tecidos humanos isso acontece em uma “janela ótica”

entre 650 nm e 1200 nm de comprimento de onda. Nesse ponto, nos detemos, mais precisamente, nas mitocôndrias humanas. Essas possuem fotorreceptores representados pelo Citocromo “c” oxidase , conforme mostra a figura 01.

FIGURA 01 - Detalhe do fotorreceptor existente na cadeia transportadora de elétrons.

(16)

Esses fotorreceptores tendem a ligar-se às moléculas de óxido nítrico produzidas e armazenadas nas mitocôndrias (AILIOAIE, CHIRAN, AILIOAIE, 2005). Em esforço físico ocorre um aumento na produção de óxido nítrico ligado à cadeia transportadora de elétrons, mais precisamente à Cco, dificultando o transporte de oxigênio e a síntese da ATP. Assim, um potencial efeito da LBP seria alterar a conformação da Cco para um estado de dissociação do óxido nítrico (figura 02). Isso traria dois efeitos benéficos: uma vasodilatação e um incremento na produção da ATP (AILIOAIE, CHIRAN, AILIOAIE, 2005). Adicionalmente, FERRARESI (2011) observou que a LBP pode beneficiar a performance de músculos - submetidos a exercícios de alta intensidade- por dois mecanismos: o incremento da ressíntese

de fosfocreatinina, através da reação mitocondrial conhecida como “arremesso de Creatina” e

pelo incremento da oxidação de lactato pelas mitocôndrias. Nesse sentido, observa-se que os melhores resultados da LBP ocorrem em músculos com predomínio de fibras de contração lenta, por possuírem uma maior densidade mitocondrial (REGGIANI & SCHIAFFINO, 2011).

FIGURA 02 – Efeitos da LTB sobre as mitocôndrias.

(17)

Apesar desse conhecimento teórico, em cenários clínicos a relação entre fadiga muscular e a LBP ainda não está totalmente evidenciada, sendo uma incógnita a relação dose-resposta na qual ocorrem os efeitos favoráveis da LBP (FERRARESI, C.; HAMBLIN, M.R.; PARIZOTO, N.A., 2012; HUANG et al, 2009).

Nesse contexto, a LBP tem sido usada no tratamento da dor muscular e alguns efeitos positivos tem sido encontrados para a dor muscular na região cervical e em condições de fibromialgia (HUANG et al, 2009). Sabe-se que esses contextos podem ter elementos em

comum com a fadiga muscular em seres humanos (LEAL JUNIOR et al., 2009).

O primeiro teste clínico envolvendo a LBP e o tecido muscular humano foi publicado em 1980, este estudo investigou os efeitos da LBP sobre a dor muscular – resultante da artrite reumatoide. Desde então, vários efeitos positivos da LBP foram identificados em patologias, incluindo osteoartrites, tendinopatias, dor lombar, dor cervical e lesões periféricas nervosas (LEAL JUNIOR et al., 2010).

A LBP tem sido utilizada de diferentes formas entre os pesquisadores. Segundo FERRARESI (2012) tais diferenças compreendem o número de pontos de radiação no grupo muscular, os parâmetros utilizados e o momento da radiação: antes ou depois do exercício.

O número de pontos submetidos à LBP parece ser um importante fator, pois quanto maior a área coberta melhor a distribuição de energia sobre as fibras musculares (FERRARESI, 2012). Quanto à dosimetria, e tempo de radiação da LBP, ainda não há um padrão na literatura (FERRARESI, 2012). Por fim, HUANG et al. (2009) ressaltam que não

existem parâmetros ótimos para o uso da LBP, de forma que mais estudos são necessários para chegar-se à dosimetria ótima para reduzir-se a fadiga muscular.

Salientamos, que há muitos fatores que limitam os estudos acerca dos efeitos da LBP sobre a fadiga muscular, entre eles temos os citados por LEAL JUNIOR (2010): inclusão de sujeitos destreinados e a utilização de pequenas amostras.

Por conseguinte, em nosso estudo tentamos transpor esses fatores, uma vez que trabalhamos com: 1.uma população treinada, oriunda do recrutamento militar inicial da Força Aérea Brasileira; 2.a inclusão de uma amostra formada por 93 voluntários.

4. MATERIAIS E MÉTODOS

(18)

Tratou-se de um estudo do tipo experimental, ensaio clínico controlado, randomizado e cego, no qual foram investigados os efeitos da LBP sobre o desempenho muscular do quadríceps em sujeitos jovens. Todo o estudo foi realizado no Departamento de Educação Física da BANT, sempre no período vespertino (14h-17h).

4.2- Aspectos Éticos

Este projeto foi realizado mediante autorização do Comandante da BANT (ANEXO I) de acordo com as Instruções do Comando da Aeronáutica de número 54-1, que se referem à aplicação de testes físicos em militares do Comando da Aeronáutica.

4.3- Caracterização da Amostra

Os participantes da pesquisa foram selecionados, aleatoriamente, entre os 189 recrutas do 22º Batalhão de Infantaria da Aeronáutica, da Base Aérea de Natal, que prestam o serviço militar inicial (figura 3). Dentre os critérios de inclusão da amostra selecionamos o da capacidade aeróbia. Todos os selecionados conseguiram correr, pelo menos, 2,400m no teste máximo dos doze minutos - aplicado em janeiro de 2013, por ocasião dos exames físicos / médicos afetos à seleção dos conscritos. Os voluntários tinham idades entre 18 e 19 anos, não tinham dor ou limitação de movimentos nos membros inferiores e não sofreram nenhum tipo de lesão nos membros inferiores nos últimos seis meses.

Durante o estudo foram excluídos três voluntários devido à lesões musculares, não relacionadas ao estudo, mas sim ao treinamento físico próprio do curso de formação ao que estavam submetidos. Assim, 93 voluntários tomaram parte no experimento.

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FIGURA 03 – Participantes do estudo.

Os voluntários apresentaram um perfil antropométrico, conforme descrito na tabela 1. Não havendo nenhuma variável antropométrica, do G1, G2 ou G3, que fosse significativamente diferente a da população estudada (p=0,05).

Tabela 1- Perfil antropométrico.

Todos (n=93) G1 (n=31) G2 (n=31) G3 (n=31)

IDADE (anos) 18±0,5 18±1 (p=0,47) 18±0,5 (p=0,68) 19±0 (p=0,25)

ESTATURA(cm) 175±6,4 175±5 (p=0,71) 176±8,2 (p=0,57) 175±6 (p=0,73)

MASSA (kg) 68,5±10,5 68±10,4 (p=0,80) 69,8±11,28 (p=0,53) 68±10 (p=0,74)

%GORDURA 9,73±6 10±6 (p=0,66) 9±4,5 (p=0,50) 10±7 (p=0,78)

FMÁX (kg) 264,8±102,8 254±138 (p=0,64) 276±85 (p=0,97) 276±85 (p=0,58)

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Tabela 2- Distribuição do treinamento físico dos voluntários.

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

a)Exercícios Localizados: 30 min b)Corrida de 5km a)Exercícios Localizados: 30 min a)Exercícios Localizados: 30 min b)Corrida de 5km a)Exercícios Localizados: 30 min b)Corrida de 5km

NÃO HÁ TREINO

Observamos que no dia da aplicação dos testes antropométricos e de fadiga, os voluntários não participavam de nenhum treinamento físico.

4.4- Instrumentos de coleta de dados

Foram utilizados os seguintes instrumentos neste estudo:

1. Fichas de Avaliação e Resultados elaboradas pelo pesquisador, contendo informações sobre dados antropométricos e força muscular máxima, assim como registro dos valores encontrados na lactacidemia e nas variáveis de resistência de potência muscular (Apêndice 2);

2. Conversor linear “Peak Power” (Cefise, Nova Odessa, SP, Brasil);

3. Lactímetro “Accutrend Lactate” da Roche;

4. Compasso de Dobras Lange, balança digital Filizola com precisão de 100gr, e estadiômetro;

e

5. Equipamento “leg press 45º”, marca “Vitally”.

5 -Procedimentos de coleta de dados

(21)

Assim, após o sorteio, formaram-se três grupos: G1 (controle), G2 (placebo) e G3 (laser ou experimental). Cada grupo era formado por 31 voluntários.

Todos os grupos foram inicialmente submetidos a uma avaliação antropométrica e a uma avaliação da força isotônica máxima voluntária.

Somente 7 dias após a medição da força isotônica máxima é que iniciaram-se as medidas do desempenho muscular. Tais medidas foram realizadas duas vezes. Uma AV-1, que teve por objetivo fornecer dados de base e uma AV-2 que teve por objetivo verificar se os dados de base seriam alterados pelo placebo e/ou pela laserterapia.

Assim, tivemos o G1 sendo submetido à AV-1 e 7 dias depois à AV-2. Dessa maneira, tanto o G2 quando o G3 obedeceram à mesma sistemática do G1. Na tabela 3 visualizamos a distribuição dos grupos e procedimentos e na figura 04 temos o desenho experimental do estudo.

Tabela 3- Distribuição dos grupos e procedimentos.

GRUPO INTERVENÇÃO PROCEDIMENTO N

G1 CONTROLE Sem aplicação do Laser. 31

G2 PLACEBO Uso de um simulacro. 31

G3 LASERTERAPIA Aplicação do Aparelho de Laser antes do

(22)

FIGURA 04 – Desenho experimental do estudo. Recrutamento dos Voluntários

Alocação Aleatória dos Grupos

Avaliação Antropométrica e de Força Máxima: medição da massa corporal, estatura,

gordura corporal e Força Voluntária Dinâmica Máxima.

CONTROLE ou G1 (n=31)

AV-1: avaliação do desempenho muscular com o Protocolo de Fadiga. Obtenção dos

seguintes dados de base: Média das Potências Médias das fases Concêntrica e Excêntrica; Médias das Velocidades Pico das fases Concêntrica e Excêntrica, Índice de Fadiga e Lactato sanguíneo. Duração: 1 dia.

AV-2 : mesmos procedimentos da AV-1. Realizada 7 dias depois da AV-1.

PLACEBO ou G2 (n=31)

AV-1: avaliação do desempenho muscular com o Protocolo de Fadiga. Obtenção dos

seguintes dados: Média das Potências Médias das fases Concêntrica e Excêntrica; Médias das Velocidades Pico das fases Concêntrica e Excêntrica, Índice de Fadiga e Lactato sanguíneo. Duração: 1 dia.

AV-2 : aplicação do placebo antes da avaliação do desempenho muscular. Mesmos procedimentos da AV-1. Realizada 7 dias depois da AV-1.

LASER ou G3 (n=31)

AV-1: avaliação do desempenho muscular com o Protocolo de Fadiga. Obtenção dos

seguintes dados: Média das Potências Médias das fases Concêntrica e Excêntrica; Médias das Velocidades Pico das fases Concêntrica e Excêntrica, Índice de Fadiga e Lactato sanguíneo. Duração: 1 dia.

AV-2 : aplicação do laser imediatamente antes da avaliação do desempenho muscular.

Mesmos procedimentos da AV-1. Realizada 7 dias depois da AV-1.

(23)

5.5.1 Coleta de Dados Antropométricos

Na avaliação antropométrica, o voluntário tinha sua massa corporal, estatura e percentual de gordura medidos em um mesmo dia.

A massa corporal foi mensurada com a precisão de 100g e a estatura com precisão de 0,5 cm, tanto a massa corporal como a estatura foram tomadas conforme preconizam GUEDES & GUEDES (2006).

Para o cálculo do percentual de gordura corporal utilizou-se o protocolo de três dobras cutâneas de Jackson e Pollock, para homens de 18 a 61 anos, recomendado por FILHO (2002).

5.5.2 Mensuração da Força Voluntária Máxima Isotônica

A avaliação da força máxima foi realizada 7 dias depois da coleta dos dados antropométricos.

Utilizou-se uma carga inicial variando entre 190 e 220 kg para o exercício na máquina

leg-press 45º”. Caso o avaliado realizasse mais de um movimento, repetiria a série, após 5 ou

6 minutos, com o acréscimo de 6-10 kg, baseando-se na metodologia citada por GUEDES & GUEDES (2006). A carga máxima foi, em média, estabelecida na terceira série. Obtidos os valores de Força Máxima Isotônica, calculava-se 39% para a obtenção de carga compatível com a geração de potência máxima (HILL, 1938 apud BOSCO, 2007, p. 119).

5.5.3 Instrumentação para medida do desempenho muscular

As variáveis relacionadas ao desempenho muscular analisadas, feitas para a fase concêntrica e excêntrica, foram: a média das potências médias, média das velocidades pico e

índice de fadiga. Essas variáveis foram mensuradas pelo conversor linear “Peak Power

(Cefise, Nova Odessa, SP, Brasil), figura 5. Este equipamento era conectado à estação “leg press 45º”, marca “Vitally”, através de cabo, localizado paralelamente ao sentido do

movimento (figuras 7 e 8). Uma vez que o protocolo era iniciado, o cabo conectado acompanhava o movimento. Esse cabo prorroga-se para o interior do “Peak Power”, fazendo

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consegue captar valores de potência e velocidade a cada 10 milissegundos. Os impulsos são

interpretados pelo software “Peak Power 4.0”, instalado em um notebook com Sistema

Windows XP.

FIGURA 05 –Conjunto “Peak Power 4.0” com especificações técnicas.

FIGURA 06 – Tela da avaliação do desempenho muscular no “Peak Power 4.0”.

(25)

FIGURA 07 –Montagem do módulo “Peak Power”no “leg press 45º”.

A linha vermelha mostra o cabo do módulo “Peak Power” que se une, através de uma alça regulável (em

amarelo na figura da direita e em detalhe maior na figura à esquerda), à barra de sobrecarga do

equipamento “leg press 45º”.

FIGURA 08 – Vista lateral da montagem do módulo “Peak Power”no “leg press 45º”.

Observar o trajeto do cabo do módulo “Peak Power”: inicia preso à sobrecarga da “leg press 45º” por uma alça flexível (linha amarela) e – acompanhando a linha vermelha- termina no interior do módulo “Peak Power” (seta azul) envolvendo uma roldana interna, que em contato com um transdutor gera sinais

(26)

5.5.4 Protocolo de Fadiga

O protocolo de fadiga consistiu em contrações concêntricas e excêntricas realizadas no

equipamento “leg press 45º”. O avaliado era instruído a realizar vinte repetições, que duravam em média 20 segundo, na máxima velocidade voluntária, com carga de 39% da Força Máxima Individual medida. Este protocolo foi baseado na metodologia descrita por INBAR et al

(1996).

5.5.5- Coleta do Lactato Sanguíneo

Ao final do Protocolo de Fadiga (nas AV1 e AV2), o avaliado era orientado a permanecer no mesmo local; e ao término de dois minutos esse tinha o dedo médio da mão esquerda, previamente limpo com álcool em concentração de 70%, perfurado com o

lancetador próprio do aparelho “Accutrend Lactate”. Após o que era desprezada a primeira

gota de sangue e a segunda gota - para que não houvesse contaminação pela maior quantidade de suor presente na primeira gota (GUEDES & GUEDES, 2006)- era imediatamente decantada sobre uma fita reativa, específica de medição para uso exclusivo no aparelho

Accutrend Lactate” (figura 9). Os resultados eram fornecidos em millimol por litro (mmol/l)

de lactato.

(27)

FIGURA 10 – Protocolo de fadiga sendo realizado.

5.5.6Avaliação Inicial da Potência Muscular Máxima (AV1)

Primeiramente, era realizado um exercício de aquecimento, consistindo em dez agachamentos, sem sobrecarga. Depois, o avaliado acomodava-se à máquina “leg press 45º”, com os membros superiores em extensão, adotando-se a largura dos ombros como a distância entre os pés. Então, eram fornecidas as recomendações acerca do teste: que o mesmo deveria ser realizado na máxima velocidade possível e quais seriam os comandos verbais utilizados. Após, era dado o comando “Atenção!”, nesse instante o sistema “Peak Power” iniciava a

contagem regressiva de dez segundos: no antepenúltimo segundo era dado o comando de

“Prepara!” e ao atingir o tempo zero, comandava-se “Vai!”, quando então os sujeitos realizavam o Protocolo de Fadiga. O avaliador ficava observando o traçado de potência na tela do computador e ao verificar queda, nesse valor, estimulava o avaliado com cinco palmas e

comandava “Vamos! Vamos!”. Ao atingir-se o término do Protocolo de Fadiga (vinte repetições), era dado o comando verbal “Parou!”. Então, eram salvos os dados no computador e após dois minutos eram feitas as coletas de lactato.

(28)

5.5.7 Segunda Avaliação da Potência Muscular Máxima (AV-2)

Na segunda avaliação procedeu-se o mesmo teste aplicado no grupo controle (G1); porém no grupo placebo (G2) foi utilizado um simulacro de laser, figura 11, e no grupo experimental utilizou-se o laser, aplicado sobre o quadríceps, quatro minutos antes do protocolo de fadiga.

FIGURA 11 – Aplicação do simulacro no grupo placebo.

No quadrado azul (ampliado à direita) temos o detalhe do simulacro. Esse foi construído a partir de uma caneta laser, usada para apresentações multimídia, com 16 cm de comprimento, envolta cuidadosamente com fita isolante preta e com um cabo USB colado no corpo da caneta (pela própria fita isolante) e conectado ao notebook. Salientamos que os avaliados não tinham tido nenhum contato prévio com a caneta laser do estudo experimental.

5.5.8- Laserterapia

O equipamento de Laser utilizado na pesquisa foi o da marca DMC, “Photon Laser III”,

(29)

FIGURA 12 – Aparelho de LTB utilizado no estudo.

Tabela 4- Parâmetros de aplicação da LBP.

Comprimento de Onda 808 nm (Infravermelho)

Freqüência Contínuo

Potência 100 mw

Diâmetro Spot 0,06 cm2

Tamanho do Spot 0,028 cm2

Densidade Potência (Fluência) 35,7 w/cm2

Energia por Ponto 5 J

Número de pontos 6

Energia Total 30 J

Tempo de Aplicação 5 min.

Modo de Aplicação

Caneta do laser estacionada em contato com a pele, formando um ângulo de 90 graus.

A aplicação da laserterapia foi realizada em seis pontos sobre o ventre muscular do quadríceps (figura 13) das coxas direita e esquerda de cada voluntário. A marcação dos pontos foi baseada no estudo de De MARCHI et al. (2012). Assim, foram destacados, com caneta

(30)

centímetros acima da patela. Através desse procedimento foram excluídas as regiões tendíneas, dividindo-se a região do ventre muscular em seis pontos para aplicação do laser.

FIGURA 13 – Pontos de aplicação da LTB utilizados no estudo.

Pontos de aplicação da LBP, segundo DE MARCHI et al (2012). Os percentuais de fibras Tipo I e Tipo IIa

(BOSCO, 2007, p.33) demonstram que o quadríceps tem predominância oxidativa, o que o torna potencialmente sensível à LBP.

6. ANÁLISE ESTATÍSTICA

Dentre os dados investigados foram avaliados a concentração de lactato sanguíneo pós-esforço e as variáveis relacionadas à capacidade anaeróbia: média das velocidades pico e médias das potências médias, normalizadas pelo peso corporal das fases concêntricas e excêntricas do exercício “leg press 45º”. A estatística descritiva foi analisada pelo software

Microsoft Excel v.2007. Posteriormente, a análise inferencial dos dados foi realizada através do programa Statistica 8.0, a normalidade dos dados foi observada pelo teste de

Kolmogorov-Smirnov (KS). Ao verificar-se a normalidade dos dados aplicou-se o teste de Anova “one

way”, com p=0,05, para comparação dos valores da AV-1 e AV-2 (avaliação intragrupo) e com esses mesmos critérios avaliamos se houve diferenças significativas entre os grupos nos resultados da AV-2 (avaliação intergrupo). Para diferenças significativas foram utilizados os

(31)

7. RESULTADOS

Em relação às Médias das Potências Médias, da fase concêntrica, houve um incremento na segunda avaliação, em todos os grupos, como mostra a figura 14. Porém, esse não foi significativo para o G1 (p=0,86) nem para o G2 (p=0,83) e nem para o G3 (p=0,80).

Em relação ao estudo intergrupos não houve nenhuma diferença significativa para a segunda avaliação entre os grupos G1 e G2 (p=0,73), G1 e G3 (p=0,35) e nem entre G2 e G3 (p=0,79).

FIGURA 14 – Valores das médias das potências médias da FC.

As Médias das Potências Médias, na fase excêntrica, também incrementaram, exceto no G1, conforme a figura 15. Porém, esses incrementos não foram significativos para o G2 (p=0,64) e nem para o G3 (p=0,72) e nem a queda no G1 foi significativa (p=0,69).

Em relação ao estudo intergrupos não houve nenhuma diferença significativa para a segunda avaliação entre os grupos G1 e G2 (p=0,36) e nem entre G2 e G3 (p=1,00). Porém, houve uma diferença significativa entre o G1 e o G3 (p=0,047), computada após aplicarmos o Teste post hoc de Bonferroni.

8,03 8,13 8,44 8,53 8,75 8,86

0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00

AV1 AV2 AV1 AV2 AV1 AV2

G1 G2 G3

(32)

FIGURA 15 – Valores das médias das potências médias, FE.

Com relação às médias das velocidades pico, para a fase concêntrica, houve um pequeno incremento no G1, diminuição no G2 e a manutenção no G3, figura 16. Porém, essas alterações não foram significativas para o G1 (p=0,84) e nem para o G2 (p=0,77).

Em relação ao estudo intergrupo não houve nenhuma diferença significativa para a segunda avaliação entre os grupos G1 e G2 (p=0,90), G1 e G3 (p=0,29) e nem entre G2 e G3 (p=0,54).

FIGURA 16 – Valores da média das velocidades pico FC.

7,86 7,64 8,23 8,42 8,69 8,87

0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00

AV1 AV2 AV1 AV2 AV1 AV2

G1 G2 G3

Média das Pot. Médias FE

(w/kg)

1,14 1,15 1,14 1,13 1,10 1,10

0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40

AV1 AV2 AV1 AV2 AV1 AV2

G1 G2 G3

(33)

Com relação às médias das velocidades pico, na fase excêntrica, houve incrementos em todos os grupos, figura 17. Porém, essas alterações não foram significativas para o G1 (p=0,89), nem para o G2 (p=0,77) e nem para o G3 (p=0,84).

Em relação ao estudo intergrupos não houve nenhuma diferença significativa para a segunda avaliação entre os grupos G1 e G2 (p=0,95), G1 e G3 (p=0,93) e nem entre G2 e G3 (p=0,81).

FIGURA 17 – Valores da média das velocidades pico da FE.

O Índice de Fadiga incrementou em todos os grupos avaliados, figura 18.Porém, esses incrementos não foram significativos para o G1 (p=0,90), nem para o G2 (p=0,53) e nem para o G3 (p=0,77).

Em relação ao estudo intergrupos não houve nenhuma diferença significativa para a segunda avaliação entre os grupos G1 e G2 (p=0,29), G1 e G3 (p=0,24) e nem entre G2 e G3 (p=0,99).

(34)

FIGURA 18 – Valores do índice de fadiga.

As Concentrações de Lactato Médias (CLacM) quase acompanharam os crescentes Índices de Fadiga, exceto pelo G2 que teve diminuída sua concentração de lactato na segunda avaliação, figura 19. Porém, essas alterações não foram significativas para o G1 (p=0,70), nem para o G2 (p=0,51) e nem para o G3 (p=0,65).

(35)

FIGURA 19 – Valores médios da concentração de lactato.

8. DISCUSSÃO

Passaremos a discutir os resultados por meio de cada variável analisada no teste de desempenho muscular, na seguinte ordem: média das potências médias da fase concêntrica, média das potências médias da fase excêntrica, média das velocidades pico da fase concêntrica, média das velocidades pico da fase excêntrica, índice de fadiga e concentração de lactato sanguíneo.

8.1 Média das Potências Médias

Segundo INBAR, BAR-OR, SKINNER (1996), o estudo de uma média de potências seria mais eficaz do que o estudo da potência pico de um exercício, caso se objetive o estudo de características aeróbias e/ou anaeróbias de um grupo muscular. Pois, aquela refletiria um metabolismo anaeróbio tendendo para o aeróbio, o que reforçaria o uso de fibras musculares oxidativas-glicolíticas, ou fibras do tipo IIA. (SMITH,J.C. & HILL, D.W., 1991). Sendo que essas possuem uma maior densidade mitocondrial em seus sarcoplasmas (BOSCO, 2007).

(36)

médias, num certo lapso temporal, e assim - calculada a média dessas- teríamos a Média das Potências Médias.

8.1.1 Média das Potências Médias da Fase Concêntrica

Dentro da literatura analisada, referente aos efeitos agudos da LBP sobre as fibras musculares, podemos afirmar que a fase concêntrica seria a mais favoravelmente afetada em relação à excêntrica. Pois, segundo ALLEN; LAMB; WESTERBLAD (2008) uma maior disponibilidade de ATP iria potencializar a força (“Power stroke”) e a velocidade, sendo que essa maior disponibilidade parece afetar mais a fase concêntrica do movimento (KOMI, 2006). Dessa maneira LEAL JUNIOR et al. (2010) encontraram melhoria no desempenho do

músculo tibial anterior de humanos na fase concêntrica.

Em nosso estudo encontramos aumentos, nessa variável, para todos os grupos: o G1 teve uma melhoria de 1,3%, o G2 teve um aumento de 1,2% e o G3, atingiu um incremento de 1,3%. Porém, nenhum desses incrementos, obtidos na segunda avaliação foi significativamente relevante (p=0,05).

8.1.2 Média das Potências Médias da Fase Excêntrica

Já com relação à fase excêntrica, encontramos apenas um estudo de CRAIG et al. (1999,

1996) apud BJORDAL et al. (2006) usando a LBP para testar sua eficiência; e mesmo assim,

esse estudo não teve por escopo a análise de variáveis relacionadas à fadiga aguda muscular mas sim sobre a Dor Muscular Tardia (DMT), fenômeno esse que possui relação direta com a análise da fadiga muscular crônica. Porém, ainda assim, nesse estudo, nenhum resultado positivo foi encontrado. Dessa maneira, parece ainda não haver muitas pesquisas sobre os efeitos da LBP sobre a eficiência da contração excêntrica.

Entretanto, em nosso estudo, encontramos, na segunda avaliação, um significativo aumento para essa variável do G3 em relação ao G1 (p=0,047).

(37)

Assim, a depleção completa da ATP intramuscular causaria o fenômeno do rigor mortis

(KHROMOV et al, 1990; KOMI, 2006).

Porém, como ressaltam KHROMOV et al (1990), o rigor mortis seria uma condição

extrema; em seres vivos a queda nas concentrações da ATP, conjugada com a resistência elástica dos tecidos, causaria uma certa rigidez muscular ou “stiffness”. Como bem ressaltam aqueles autores, esse fenômeno, seria responsável por uma queda na velocidade de desacoplamento entre o complexo actina-miosina. Isso resultaria numa menor velocidade na fase excêntrica. Dessa forma, contribuindo para a queda da potência muscular na fase excêntrica.

Em consonância a essas observações, WILES et al (1979) observaram uma queda na

taxa de relaxamento muscular do músculo quadríceps de indivíduos com hipotiroidismo, submetidos a um protocolo de exercício físico. Os autores atribuiram essa piora a uma diminuição da eficiência da quebra da ATP pelo complexo actina-miosina, em portadores de hipotiroidismo.

Ainda, deve ser observado que a literatura aponta que um dos sinais indicativos da fadiga muscular é a queda da potência muscular, ocasionada tanto por uma menor interação do complexo actina-miosina, como por menores taxas de dissociação desse complexo, o que ocasionaria um aumento na rigidez muscular. (WESTERBLAD et al., 1991; FITTS, 1994, 1996; VOLLESTAD, 1995; GREEN, 1997; LAMB, 1999; WESTERBLAD, 1999; WILLIAMS & RATEL, 2010).

Por conseguinte a LBP, em nosso trabalho, e com base no corpo de artigos analisado, deve ter atuado no aumento da eficiência da produção de ATP (AILIOAIE, CHIRAN, AILIOAIE, 2005). Esse, deve ter atuado na diminuição da rigidez muscular, decorrente da fadiga, e, assim, ocasionado um incremento na Média das Potências Médias da fase excêntrica.

8.2 Média das Velocidades Pico da Fase Concêntrica e da Fase Excêntrica

(38)

protocolo de fadiga e não a velocidade pico - que em média é obtida nos cinco primeiros segundos do exercício de potência (INBAR, O.; BAR-OR, O.; SKINNER, J.S., 1996; SMITH, J.C. & HILL, D.W., 1991).

Porém, mesmo ao apreciarmos as velocidades pico segundo uma média de todo o protocolo, nenhuma diferença significativa foi apreciada para essa variável nas suas fases concêntrica ou excêntrica. Vale ainda observar, que não encontramos nenhum estudo que abordasse a correlação entre a aplicação da LBP na melhoria da média das velocidades pico.

8.3 Índice de Fadiga

O índice de fadiga reflete a queda no valor da potência muscular (medida em watts) por

contração muscular realizada. Assim, segundo MAIA & De BRITO VIEIRA (2009), a laserterapia de baixa potência causaria uma diminuição significativa do índice de fadiga; porém LEAL JUNIOR et al. (2010) não demonstraram nenhuma alteração favorável da

laserterapia sobre essa variável.

Em nosso trabalho todos os grupos tiveram seus índices de fadiga incrementados na segunda avaliação, na seguinte ordem de aumento: o G2 teve uma queda média de 1,14 watts por repetição realizada, o G3 obteve uma queda média de 0,52 watts por repetição realizada e o G1 teve uma piora média de 0,21 watts por repetição. De maneira, que o grupo que apresentou um menor índice de fadiga foi o controle. Esses dados apontam que o índice de fadiga parece, ainda, não ser uma variável confiável –por seus resultados diversos- para a análise da eficiência da LBP sobre a fadiga muscular aguda.

8.4 Concentração de Lactato

Com relação à CLacM, observou-se haver diferença significativa entre o G1 e o G3 , sendo que o G3 apresentou, na AV2, CLacM superior ao G1 (p<0,05). Porém, ao compararmos a AV 1, entre esses grupos, constatamos que essa diferença já existia, o que torna esse resultado sem significância prática.

(39)

metabolismo mitocondrial (WASSERMAN et al., 1973; WASSERMAN, 1984, 1986 apud

CAMERON & MACHADO, 2004).

Porém, a literatura ainda é controversa sobre o resultado da laserterapia sobre as concentrações sanguíneas de lactato. Nesse sentido temos dois trabalhos realizados por LEAL JUNIOR et al (2009, 2010): no primeiro também houve um incremento, não significativo, do

lactato no grupo que sofreu a laserterapia, porém no segundo houve uma diminuição na concentração de lactato sanguíneo após a LBP (LEAL JUNIOR et al., 2010).

Corroborando esses resultados díspares, CAIRNS (2006) afirma que o ácido lático não deve ser visto como um fator que piora a performance do exercício físico. Pois experimentos, em fibras musculares isoladas, sugerem que a acidose pode até mesmo incrementar a eficiência muscular em exercícios de alta intensidade.

9. CONCLUSÃO

Em conclusão, a LBP, em nosso estudo, causou somente um único efeito significativo, que foi um incremento no desempenho do músculo quadríceps, no que se refere à Média das Potências Médias, da fase excêntrica. Aumento esse, que apesar de parecer lógico, pois uma melhoria no metabolismo oxidativo – gerado pela LBP- teria efeito imediato sobre um incremento na eficiência da fase de relaxamento muscular, ou fase excêntrica, não foi encontrado em nenhum artigo analisado por este trabalho. Deve ser observado que esse aumento ocorreu numa população de tamanho considerável, quando comparada a de outros trabalhos que analisaram os efeitos da LBP sobre o desempenho muscular, e bastante homogênea.

Podemos afirmar, ainda, que variáveis referentes ao Índice de Fadiga e Concentração de Lactato devem ser consideradas, em estudos que utilizem a LBP, com muito cuidado, pois tanto o corpo de literatura analisado como os resultados obtidos neste trabalho indicam efeitos diversos da LBP sobre essas variáveis.

(40)

Fenômeno que, talvez, não ocorreria com a aplicação de fontes agrupadas, na forma de um

“cluster de led´s” como bem ressaltam FERRARESI, HAMBLIN e PARIZOTTO (2012). Por fim, observamos que futuros estudos poderão explorar melhor, e expandir, o corpo de estudos, ainda escassos, acerca dos efeitos da LBP sobre a potência média das fases excêntricas das contrações musculares. Bem como, investigarem os efeitos de aplicações crônicas da LBP, por uma ou mais semanas, sobre a fadiga muscular, o que poderia trazer novos parâmetros de estudo (HUANG et al, 2009, 2011; FERRARESI, HAMBLIN e

(41)

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(47)

LISTA DE ANEXOS

Anexo I Ofício de Solicitação ... 38

(48)

LISTA DE APÊNDICES

Apêndice 1 Termo de consentimento ... 40

(49)
(50)
(51)

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Titulo da pesquisa:

“Efeitos da Laserterapia de Baixa Potência sobre a Fadiga do Músculo Quadríceps de Indivíduos Saudáveis

Prezado Senhor:

Gostaríamos de convidá-lo a participar da pesquisa Efeitos da Laserterapia de Baixa Potência sobre a Fadiga do Músculo Quadríceps de Indivíduos Saudáveis, realizada na Base Aérea de Natal”. O objetivo da pesquisa é “Observar os efeitos da aplicação do Laser de Baixa Potência sobre o desempenho do músculo quadríceps antes de um protocolo de fadiga”. A sua participação é muito importante e ela se dará da seguinte forma: toda a coleta de dados será realizada na Base Aérea de Natal, na Seção de Educação Física, no período compreendido entre o dia 2 de abril de 2013 - 28 de junho de 2013, no turno da tarde, das 14h às 17h. Haverá, ainda, uma palestra prévia ao início das coletas de dados. Nessa palestra serão mostrados todos os detalhes sobre o protocolo de fadiga muscular, ao qual os senhores serão submetidos, bem como os demais procedimentos e características deste trabalho de pesquisa. No transcorrer da coleta de dados, fotografias serão tiradas dos senhores para compor o trabalho; porém todas as fotos passarão por um processo de desidentificação, pois em nenhuma etapa desse estudo haverá a identificação dos participantes.

Gostaríamos de esclarecer que sua participação é totalmente voluntária, podendo você: recusar-se a participar, ou mesmo desistir a qualquer momento sem que isto acarrete qualquer ônus ou prejuízo à sua pessoa. Informamos ainda que as informações serão utilizadas somente para os fins desta pesquisa e serão tratadas com o mais absoluto sigilo e confidencialidade, de modo a preservar a sua identidade.

O benefício esperado, deste estudo, é a diminuição da fadiga muscular após a realização de um exercício físico de alta intensidade, através da aplicação prévia de um laser de baixa potência. Informamos que o senhor não pagará nem será remunerado por sua participação. Garantimos, no entanto, que todas as despesas decorrentes da pesquisa serão ressarcidas, quando devidas e decorrentes especificamente de sua participação na pesquisa.

Caso o senhor tenha dúvidas ou necessite de maiores esclarecimentos pode nos contactar :André Osvaldo Brandão Guimarães, e-mail: aobg@uol.com.br, tel.: 84-9985-4637.

(52)

André Osvaldo Brandão Guimarães

RG:503.425

Assim, tendo sido devidamente esclarecido sobre os procedimentos da pesquisa, concordo em participar voluntariamente da pesquisa descrita acima (ASSINAR E DATAR).

1.AGUIAR ...

2.ALBURQUERQUE ...

3.ALENCAR ...

4.ALYSSON ...

5.ALISSON ...

6. ALMEIDA ...

7. ALVARO ...

8. ANDREW ...

9. ARTHUR ...

10. AURELIO ...

11. BERNARDO ...

12. BRASÃO ...

13. BUENO ...

14. CAMARA ...

15. CAMPOS ...

16. CANDIDO ...

17.CLISAN ...

18. CRUZ SILVA ...

19. D. SOUZA ...

20. DA COSTA ...

(53)

22. DE JESUS ...

23. DE SÁ ...

24. DENIS ...

25. DIEGO ...

26. DORIAN ...

27. DOUGLAS SILVA ...

28. EDUARDO ...

29. EMERSON ...

30. ERICKSON ...

31. F. SILVA ...

32. FREITAS ...

33. GALDINO ...

34. GARCIA ...

35. GEORGE ...

36. GEZIEL ...

37. GHUILHERMINO ...

38. GHUILHERME ...

39. GUTEMBERG ...

40. HERBERT ...

41. HILQUIAS ...

42. INALDO ...

43. IVANALDO ...

44. J. LIMA ...

45. J. SANTOS ...

(54)

47. JEDSON ...

48. JERONIMO ...

49. JHONATAN ...

50 JHONY ...

51 JOÃO PEDRO ...

52 JOSÉ FÉLIX ...

53 JOSENILSON ...

54 JOSIVALDO ...

55 LEANDRO ...

56 LINDEBERG ...

57 H. SANTOS ...

58 MAIOTTI ...

59 MALHEIRO ...

60 MANGABEIRA ...

61 MARCOS ...

62 MARTINS ...

63 MAXWELL ...

64 MELQUIAS ...

65 MOACIR ...

66 MOREIRA ...

67 NARDI ...

68 NETO ...

69 NEVES ...

(55)

71 PASSOS ...

72 PATRÍCIO ...

73 PAULINO ...

74 PEREIRA ...

75 PIRES ...

76 RAMOS ...

77 RANIELLE ...

78 RAPHAEL ...

79 ROGÉRIO ...

80 ROSENDO ...

81 SALOMÃO ...

82 SANTOS ...

83 SARAIVA ...

84 SARMENTO ...

85 SIMON ...

86 SOBRINHO ...

87 SOUTO ...

88 SOUZA ...

89 TORRES ...

90 VICTOR ...

91 FERREIRA ...

92 W. SILVA ...

(56)

AVALIAÇÃO FORÇA/ANTROPOMETRIA (G1)

NOME FMAX 39%FM IDADE ESTATURA MASSA % GORD

ALBURQUERQUE 250 98 18 175 97.1 30,6

ALYSSON 200 78 18 175 72.9 8,4

ARTHUR 244 95 19 182 73.4 10,9

AURELIO 202 79 18 175 64.3 8,4

BUENO 281 110 18 167 53 4,3

CAMPOS 167 65 18 175 72.7 11,4

CANDIDO 180 70 19 185 86.9 7,2

CLISAN 167 65 18 171 59.3 3

DORIAN 691 270 18 177 68.8 8,4

EDUARDO 163 63 19 168 59.7 5,7

EMERSON 165 64 19 179 67.7 6,9

GALDINO 338 132 18 170 63.3 16,3

GEORGE 186 73 19 175 62.4 18,6

GUILHERME 200 78 19 171 62.5 5,7

GUTEMBERG 238 93 19 167 70.9 16,4

HERBERT 190 74 18 175 78.1 19,1

INALDO 188 73 18 189 91,5 9,6

IVANALDO 202 79 18 169 58.9 8,1

J. SANTOS 235 92 19 177 61.3 3,1

JHONY 336 131 19 173 63.6 4,7

JOSÉ FÉLIX 198 77 19 174 63 6,3

JOSENILSON 190 74 19 175 56.4 4,4

H. SANTOS 228 89 18 178 81,1 24,5

MAIOTTI 223 87 18 172 59 11,1

MARCOS 734 286 18 183 75.7 8,1

MAXWELL 198 77 19 174 66.2 14,4

MELQUIAS 256 100 18 174 69.9 12,9

MOREIRA 202 79 18 172 63.2 12,3

NARDI 189 74 19 173 55.1 8,2

NEVES 171 67 18 173 61 3,3

(57)

AVALIAÇÃO FORÇA/ANTROPOM (G2)

NOME FMAX 39%FM IDADE ESTATURA MASSA

% GORD

PASSOS 257 100 19 170 60.4 5,3

PAULINO 238 93 19 175 58.3 8,2

RAMON 392 153 19 172 61.8 7,5

SARMENTO 195 76 18 179 55.6 7,7

SIMON 392 153 18 171 71.2 9,3

SOBRINHO 264 103 18 197 79 3,3

SOUTO 271 106 18 178 68.3 11,1

SOUZA 195 76 19 176 63.9 3,8

VICTOR 182 71 18 170 57.9 3,3

W. FERREIRA 281 110 18 190 75 8,7

W.SILVA 150 59 18 168 54 3,6

YURI 271 106 19 166 61.9 7,5

AGUIAR 286 111 18 179 78.3 2,7

ALENCAR 277 108 19 168 70.6 13,6

ALISSON 250 98 19 203 109.3 15,3

ALMEIDA 272 106 19 176 69.7 4,1

ALVARO 357 139 18 176 79 12,3

ANDREW 379 148 19 171 78.6 20

BERNARDO 300 117 19 173 74 13,9

BRASÃO 392 153 19 174 73.9 4,4

CAMARA 238 93 18 175 67.4 9,9

CRUZ SILVA 188 73 19 178 60.7 4,1

D. SOUZA 211 82 18 185 64.2 9,9

DA COSTA 216 84 18 171 54,5 8,4

DA SILVA 471 184 18 178 87 9,3

DE JESUS 213 83 18 169 61.7 10,5

DE SÁ 207 81 18 175 68.3 4

DENIS 205 80 19 176 77.7 17

DIEGO 186 72 19 167 69.8 15,6

DOUGLAS

SILVA 218 85 19 174 75.5 9,4

(58)

AVALIAÇÃO FORÇA/ANTROPOMETRIA (G3)

NOME FMAX 39%FM IDADE ESTATURA MASSA % GORD

F. SILVA 371

145

18 176 75 9,3

FREITAS 286

111

18 178 99,4 32,9

GARCIA 211

82

19 175 65,2 10,6

GEZIEL 213

83

19 179 67 13,9

GHUILHERMINO 271

106

19 181 59,8 6,9

HILQUIAS 435

170

19 164 58,5 13

J. LIMA 188

73

19 177 65,6 13,3

JARDEL 207

81

19 166 59,1 4,4

JEDSON 297

116

18 176 72,1 5,6

JERÔNIMO 256

100

18 169 67,6 3,6

JHONATAN 250

98

18 175 63,1 3,3

JOÃO PEDRO 250

98

19 170 78,5 17

JOSIVALDO 170

66

19 167 54,2 10

LEANDRO 288

112

18 176 65,1 2,7

LINDEBERG 238

93

18 178 69,1 13,2

MALHERO 288

112

19 179 79 14,4

MANGABEIRA 214

84

18 193 70,6 4,6

MARTINS 216

84

19 174 62,6 4,7

MOACIR 279

109

19 167 55,3 16,1

NETO 271

106

18 177 68,2 2,7

PATRICIO 288

112

18 173 70,5 11,4

PEREIRA 211

82

19 176 66,9 4,7

PIRES 210

82

19 167 53,9 7,9

RANIELLE 244

95

19 167 67,7 5,7

RAPHAEL 318

124

19 173 70 4,4

ROGERIO 179

70

19 177 56,7 3,4

ROSENDO 371

145

19 176 65,2 6,3

SALOMÃO 358

140

19 172 57,6 8,5

SANTOS 563

219

19 175 72 14,1

SARAIVA 214

84

18 180 70,5 17,7

Imagem

FIGURA 01 - Detalhe do fotorreceptor existente na cadeia transportadora de elétrons.
FIGURA 02  – Efeitos da LTB sobre as mitocôndrias.
Tabela 1- Perfil antropométrico.
Tabela 2- Distribuição do treinamento físico dos voluntários.
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