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Eosinófilos sanguíneos e fecais em crianças infectadas por helmintos e protozoários

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(1)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

EOSINÓFILOS SANGUÍNEOS E FECAIS EM CRIANÇAS INFECTADAS POR HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS

VANESSA MARQUES DE ARAÚJO SILVA

(2)

VANESSA MARQUES DE ARAÚJO SILVA

EOSINÓFILOS SANGUÍNEOS E FECAIS EM CRIANÇAS INFECTADAS POR HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS

Orientador: Prof. Dra. Valéria Soraya de Farias Sales

NATAL/RN 2012

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Saúde da Universidade Federal do Rio

Grande do Norte como

requisito para a obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.

(3)

CATALOGAÇÃO NA FONTE

W245e

Wanderley, Vanessa Marques de Araújo Silva.

Eosinófilos sanguíneos e fecais em crianças infectadas por helmintos e protozoários / Vanessa Marques de Araújo Silva Wanderley. – Natal, 2012.

56 f.: il.

Orientadora: Profª. Drª. Valéria Soraya de Farias Sales.

Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

– –

– – –

(4)

VANESSA MARQUES DE ARAÚJO SILVA WANDERLEY

EOSINÓFILOS SANGUÍNEOS E FECAIS EM CRIANÇAS INFECTADAS POR HELMINTOS E PROTOZOÁRIOS

Aprovada em: ____/_____/____

Banca examinadora:

Presidente da Banca: Profa. Dra. Valéria Soraya de Farias Sales – UFRN

Membros da Banca: Profa. Dra. Valéria Soraya de Farias Sales - UFRN

Profa. Dra. Amália Cíntia Menezes do Rêgo - UFPB

Profa. Dra. Cecília Maria de Carvalho X. Holanda - UFRN

(5)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Profa. Dra. Ivonete Batista de Araújo

(6)

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a...

DEUS, por ter alcançado mais esta etapa em minha vida, ter me cedido força e

sabedoria, compreensão e paciência para enfrentar todos os empecilhos

encontrados no caminho.

Meus pais, Edna Marques e Edvaldo Cabral, pela força constante, união e

amor sempre presentes em nossa linda família.

Meu pai, com seu velho ditado que estudar é o melhor caminho a seguir.

“Conhecimento jamais será perdido”. Obrigado pelo apoio sempre, sempre.

Minha Mãe, que conseguiu influenciar a todos nós, filhos, a pesquisar e buscar.

Obrigado por suas orientações, discussões, debates e conhecimentos

brilhantes.

Meu irmão, muito forte em suas teorias, estava sempre presente em cada

passo dado, me orientando com seus pensamentos primorosos.

Meu esposo, Bruno Wanderley, pela paciência e força em todos os momentos.

Sempre ao meu lado, caminhando juntos e com muita fé.

(7)

AGRADECIMENTOS

Aos pacientes e seus responsáveis, pela disponibilidade e interesse.

Agradeço pelos ensinamentos, por ora, demonstrados e aprendidos. Pela

perseverança da luta pela vida, pelo carinho e compreensão.

A professora, quase doutora e minha mãe Edna Marques de Araújo

Silva, pelos constantes ensinamentos, que com muita sabedoria,

discernimento, bom senso e dedicação esteve ao meu lado me encorajando

nas horas difíceis e me aplaudindo nos momentos de glória.

À Profa. Dra. Valeria Soraya de Farias Sales, orientadora desta dissertação, por todo empenho, sabedoria, compreensão, e acima de tudo,

tranquilidade e orientação.

A Profa. Dra. Tereza Neuma de Souza Brito, primeiramente pela amizade, nos momentos mais desestimulantes ela estava presente dando forças e sendo

otimista. Pela grande ajuda fornecida em todas as etapas do estudo, sempre

me orientando e buscando soluções para o trabalho, cuidando desse como se

fosse seu.

A Profa. Dra. Ana Cláudia Galvão Freire Gouveia, pela amizade, companheirismo e ensinamentos ao longo da minha vida acadêmica.

A ex-aluna e agora farmacêutica Fernanda Bezerra Paes Leitão, sempre

disposta em ajudar, me acompanhou em todas as coletas, acordando de

madrugada e muito disposta. Agradeço pela delicadeza e cuidado com cada

criança.

A técnica Maria Daluz da Silva Filho, agradeço imensamente pela

participação constante, pela disponibilidade e interesse demonstrados, pelos

(8)

cuidados com cada amostra coletada, pela organização, zelo e competência

indiscutível.

A farmacêutica-bioquímica Luanda Canário, pela amizade e

disponibilidade nunca negada em todas as etapas do estudo, nas participações

das discussões e sugestões, pela competência e paciência incompatível.

A técnica Maria Lúcia J. de Lima pela disponibilidade constante, por

sempre estar presente e nunca se negar a nos acompanhar nas coletas, por

nos ajudar toda vez que a solicitamos e pelo cuidado com cada paciente.

A bioquímica Gioconda Dias R. Leão, pela grande ajuda na realização

dos hemogramas e pelo interesse no sucesso do trabalho.

A Sarah Medeiros, Aleida e Karina, companheiras de laboratório e de

descontração, que dividiram comigo todos os sucessos e angústias no decorrer

da pesquisa.

Ao Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde pela oportunidade

de realizar esse trabalho e pelos conhecimentos adquiridos durante todo este

período.

E, finalmente, a todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram

para a conquista de mais um etapa da minha vida.

(9)

RESUMO

Em infecções parasitárias helmínticas a eosinofilia é um dos fatores essenciais

à resistência do hospedeiro, entretanto, infecções com protozoários raramente

resultam em eosinofilia periférica. O objetivo deste estudo foi identificar

infecções por enteroparasitas em crianças e associá-las com eosinófilos

sanguíneos e fecais. Os exames parasitológicos efetuados pelo método de

Blagg, a pesquisa de eosinófilos pelo tricômio e coloração por Leishman foram

realizados em 346 crianças. Amostras positivas para parasitas representaram

80,1% e negativas 19,9%. A eosinofilia absoluta periférica foi encontrada em

55,9% das crianças, sendo 82,7% representado por crianças parasitadas e

destacando que 54,9% dos infectados por protozoários apresentaram

eosinófilos acima de 500células/mm3. Das 62 crianças com amostras fecais positivas para eosinófilos, 77,4% eram parasitadas por helmintos e/ou

protozoários. A presença dos cristais de Charcot-Leyden nas fezes foi positiva

em 39,1% das amostras, se mostrando estatisticamente significante nas

crianças parasitadas com helmintos (p=0,022). As crianças são residentes em

áreas endêmicas de parasitoses intestinais e como pôde ser observado a maior

parte das crianças que apresentaram eosinofilia e eosinófilos nas fezes eram

parasitadas por helmintos e/ou protozoários.

Palavras-chaves: infecção parasitária intestinal, crianças, sangue, fezes.

(10)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

A.lumbricoides Ascaris lumbricoides

CEP-HUOL Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes

CLC Cristal de Charcot-Leyden

C.mesnilii Chilomastix mesnilii

ECP Proteína Catiônica Eosinofílica EDN Neurotoxina Derivada de Eosinófilo EDTA Ácido etilenodiaminotetracético EPO Proteína Peroxidase-eosinofílica

EUA Estados Unidos da América

E.coli Entamoeba coli

E.histolytica/díspar Entamoeba hystolytica/díspar

E.nana Endolimax nana

E.vermiculares Enterobius vermiculares

GM-CSF Fator estimulador de colônias de macrófagos e granulócitos

G.lamblia Giardia lamblia

H.nana Hymenolepis nana

IC Intervalos de confiança

IgA Imunoglobulina A

IgE Imunoglobulina E

IL-3 Interleucina-3

IL-4 Interleucina-4

IL-5 Interleucina-5

IL-13 Interleucina-13

(11)

I.butschlii Iodamoeba butschlii

MBP Proteína Básica Maior

NKT Células T natural killer

RP Razão de prevalência

Th2 Células T helper

T.trichiura Trichuris trichiura

UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(12)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1a Eosinófilos nas fezes de pacientes infectados por parasita intestinal, observado ao microscópio óptico (1000X)

Figura 1b Cristais de Charcot-Leyden nas fezes de pacientes infectados por parasita intestinal, observado ao microscópio óptico (1000X)

(13)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Frequência de infecções parasitárias em crianças de 01 a 09 anos de idade.

Tabela 2 Eosinofilia sanguínea absoluta de acordo com os grupos parasitários (helmintos e protozoários) em 227 crianças que realizaram exame hematológico.

Tabela 3 Eosinófilos e Cristais de Charcot-Leyden de acordo com os grupos parasitários (helmintos and protozoários), em 138 amostras frescas.

(14)

SUMÁRIO

DEDICATÓRIA

AGRADECIMENTOS

RESUMO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE TABELAS

1 INTRODUÇÃO... 14

2 JUSTIFICATIVA... 17

3 OBJETIVOS... 18

3.1 Objetivo geral... 18

3.2 Objetivos específicos... 18

4 MÉTODO... 19

4.1 População de estudo... 19

4.2 Considerações éticas... 19

4.3 Coleta das amostras fecais e análise dos parasitas intestinais... 19

4.4 Coleta sanguínea... 20

4.5 Entrega de resultados... 21

4.6 Análise estatística... 21

5 ARTIGO PRODUZIDO... 22

6 COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES... 46

7 REFERÊNCIAS... 52

8 APÊNDICE... 55

9 ANEXO... 56

(15)

1. INTRODUÇÃO

As infecções parasitárias intestinais são amplamente distribuídas no

mundo (1), sendo considerada doenças endêmicas, principalmente em países

com clima tropical e subtropical (2), que possuem áreas relativamente úmidas

(1). Água não potável, sistemas de esgoto nem sempre disponíveis (3),

precária higiene pessoal e comunitária, mal-nutrição e baixa renda

socio-econômica (1), são alguns dos fatores que permitem a transmissão ininterrupta

de muitos parasitas (3), sobretudo entre crianças em idade escolar (4),

resultando em atraso no desenvolvimento físico, baixa capacidade de

aprendizagem (2) e reduzido desenvolvimento cognitivo na infância (5).

A resistência do hospedeiro contra microorganismos,

incluindoprotozoários e helmintos, depende da evolução do sistema

imunológico (6-7) e resulta em uma resposta imune principalmente mediada

por células T helper (Th2) (8). A iniciação e manutenção deste tipo de resposta

é mediadapor mastócitos, basófilos, eosinófilos, alternativamente macrófagos

ativados, células T natural killer (NKT), células epiteliais e células T gama delta

(9). A eosinofilia é considerada um dos fatores essenciais para a defesa do

organismo, juntamente com o aumento do nível de imunoglobulina E (IgE) e

mastócitos, para a infecção parasitária helmíntica (10). Infecções com

protozoários raramente resultam em eosinofilia periférica (11).

Eosinófilos são células granulocíticas multifuncionais (12),

tradicionalmente reconhecidas como importantes mediadores na resposta

imune (13). Em resposta a citocinas eosinofilopoiéticas (interleucina-3 [IL-3],

(16)

15

interleucina-5 [IL-5]) (12), estas células deslocam-se para a circulação periférica (11), onde são encontrados em baixos valores, apenas2-5%

dosglóbulos brancos (10). Durante os processos alérgicos e as infecções

helmínticas os eosinófilos são rapidamente recrutados (14) para as superfícies

epiteliais (baço, linfonodos, trato digestivo, timo, glândulas mamárias e útero)

por meio de selectinas específicas, moléculas de adesão, quimiocinas

(eotaxina) e citocinas (IL-5) (12), liberam seus grânulos primários, principal sítio

de produção da proteína cristal de Charcot-Leyden (15), e secundários,

constituídos pelas proteínas catiônicas peroxidase-eosinofílica (EPO), proteína

básica maior (MBP) e as com atividade de ribonucleases, proteína catiônica

eosinofílica (ECP) e neurotoxina derivada de eosinófilo (EDN) (16),

respondendo rapidamente aos antígenos (14). A interleucina-5 e a eotaxina,

uma quimiocina atraente específica para os eosinófilos, em condições normais

são de grande importância para a manutenção destas células na corrente

sanguínea, como para o tráfego e a acumulação dos eosinófilos no trato

gastrointestinal (16).

Os eosinófilos são produzidos na medula óssea,transportados parao

sangue, edaí migram para os tecidos, se infiltram namucosaintestinal, podendo

atingir o lúmenintestinale serem eliminadosnas fezes (17). A presença dos

cristais de Charcot-Leyden pode refletir a ação dessas células na defesa contra

esses parasitas invasores (17-18), principalmente os helmintos. A

degranulação dos eosinófilos é frequentemente observada próximo a parasitas

danificados in vivo (15).

Diversas funcões são exercidas pelos grânulos primários e secundários

(17)

(CLC; agora identificado como galactina-10) parece estar envolvida nas

interações entre eosinófilos e os abundantes resíduos de carbono que os

parasitas carreiam em suas superfícies (15). Além dos cristais os eosinófilos

também liberam as proteínas dos grânulos secundários que podemdanificar

diretamente os tecidosou os parasitas (14-16).

O papel dos eosinófilos nas infecções parasitárias intestinais causadas

por helmintos e protozoários é um assunto bastante discutido entre os

pesquisadores que atribuem sua elevação no sangue periférico e também nas

fezes, como reflexo da sua presença na mucosa intestinal. Assim, esse estudo

se propõe a investigar qual a associação existente entre os parasitas

intestinais, eosinofilia sanguinea e a presença de eosinófilos e cristais de

(18)

17 2. JUSTIFICATIVA

Hoje muitas pesquisas são realizadas na área da Parasitologia

associada à Imunologia na busca da descoberta da reação do sistema imune

do hospedeiro frente à ação dos parasitas no organismo humano. Dentre

tantas buscas, diversas controvérsias também são encontradas. Portanto, os

diversos questionamentos sobre o papel dos eosinofilos têm levado

pesquisadores a investigar a participação dos eosinófilos na defesa contra

helmintos e protozoários, através da presença destas na circulação sanguínea

(19)

3. OBJETIVOS

3.1 – Objetivo geral

Identificar a associação entre os parasitas intestinais (helmintos e

protozoários), eosinofilia sanguínea e presença de eosinófilos nas fezes em

crianças de áreas endêmicas.

3.2 – Objetivos específicos

Identificar a prevalência de infecções parasitárias (helmintos e

protozoários) em crianças na faixa etária de 1 a 9 anos, de ambos os sexos,

estudantes de creches e escolas públicas localizadas em áreas com baixas

condições econômicas da zona oeste e sul da cidade de Natal;

Determinar o número de eosinófilos no sangue periférico e a presença

de eosinófilos e cristais de Charcot-Leyden nas fezes;

Verificar a associação entre as crianças parasitadas por helmintos e

protozoários e o número de eosinófilos no sangue periférico;

Constatar a associação das infecções helmínticas e protozoárias e a

presença de eosinófilos nas fezes;

Observar a associação do tipo de infecção parasitária (helmíntica e

protozoária) e a presença de Cristais de Charcot-Leyden;

Associar o número de crianças parasitadas por helmintos ou

protozoários ou os dois simultaneamente, com eosinofilia sanguínea, presença

(20)

19 4. MÉTODO

4.1.População de estudo

A população de estudo compreendeu, aleatoriamente, 346 crianças de

ambos os sexos, com idade variando entre 01 e 09 anos (média = 4,6), no

período de novembro de 2009 a novembro de 2010, frequentadoras de

Creches e Escolas públicas, com período integral e meio período

respectivamente, localizadas em áreas com baixas condições econômicas da

zona oeste e sul da cidade de Natal/RN.

4.2.Considerações éticas

O presente projeto foi submetido à apreciação pelo Comitê de Ética em

Pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes UFRN, protocolo de número

378/09-CEP-HUOL, sendo este aprovado pelo referido Comitê (APÊNDICE 1).

Para a obtenção da aprovação e apoio de todas as instituições

participantes deste estudo, foi realizada uma reunião com a direção das

creches integrantes, e um ofício de anuência foi encaminhado a Prefeitura

Municipal de Natal para autorização da execução do projeto. Aceita as

solicitações, uma reunião com pais e/ou responsável legal pelas crianças foi

efetuada para explicação do objetivo do projeto e de todos os procedimentos a

serem realizados no decorrer do estudo. A participação das crianças na

referente pesquisa ocorreu após assinatura do “Termo de Consentimento Livre

e Esclarecido”, pelos pais e/ou responsável, segundo a resolução 196/96 de

(21)

4.3. Coleta das amostras fecais e análise dos parasitas intestinais

Coletores universais com solução conservadora (formaldeído 10%)

foram distribuídos aos pais e/ou responsáveis, e após a coleta das três

amostras seriadas realizada diretamente por eles, estes foram recolhidos para

posterior preparação e observação da presença de enteroparasitas por técnica

de concentração (19). Para realização da pesquisa de eosinófilos nas fezes,

uma amostra fecal fresca foi coletada em um coletor universal fornecido aos

pais e/ou responsáveis, e dentro de 24 horas ou 30 minutos após a coleta,

estas amostras foram recolhidas para coloração com o tricômio (18), onde duas

lâminas de cada amostra foram preparadas para leitura posterior, por 3

observadores diferentes, ao microscópio no aumento de 1000X.A presença de

pelo menos um eosinófilo na amostra foi considerado resultado positivo para o

teste. Os cristais de Charcot-Leyden encontrados nas amostras seguiu o

mesmo padrão de positividade dos eosinófilos nas fezes. Todas as análises

parasitológicas foram realizadas no Laboratório de Parasitologia Clínica,

Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, UFRN.

4.4. Coleta sanguínea

As amostras foram coletadas em tubos contendo anticoagulante EDTA

no turno da manhã, estando às crianças em jejum de 8 horas e sem estar em

uso de medicamento durante o período da pesquisa, e processadas para

realização do hemograma em analisador hematológico automatizado (ABX

Micros 60), no Laboratório Integrado de Análises Clínicas da Universidade

(22)

21

O número relativo de eosinófilos no sangue periférico foi determinado

utilizando-se esfregaço sanguíneo, corado pelo Leishmann, após contagem de

100 leucócitos em microscópio óptico.

4.5. Entrega de resultados

Todos os resultados dos parâmetros parasitológicos e hematológicos

foram entregues aos pais e/ou responsável legal ao fim do estudo em uma

reunião final para esclarecimentos sobre higiene e parasitoses intestinais,

assim como a medicação devidamente prescrita por médico responsável foi

entregue a cada pai e/ou responsável. A orientação para o uso dos

medicamentos foi realizada individualmente a cada responsável.

4.6. Análise estatística

As análises estatísticas dos resultados foram realizadas pelo SPSS v.17

para Windows (SPSS, Chicago, IL, EUA). As associações foram desenvolvidas

através da razão de prevalência (RP), intervalos de confiança (IC) e teste

Qui-quadrado e/ou exato de Fisher. P-valores inferiores a 0,05 foram considerados

(23)

5. ARTIGO PRODUZIDO

5.1. O artigo “FECAL AND BLOOD EOSINOPHILS IN CHILDREN INFECTED

WITH HELMINTHS AND PROTOZOA” será submetido para publicação na

revista INTERNATIONAL JOURNAL OF PARASITOLOGY que possui fator de

impacto 3,637 e um qualis “A2” da CAPES para Medicina II. O referido artigo

(24)

23 FECAL AND BLOOD EOSINOPHILS IN CHILDREN INFECTED WITH

1

HELMINTHS AND PROTOZOA 2

SILVA, VANESSA M. A.; SOUZA, LUANDA B. F. C.; SILVA, EDNA M. A.; 3

SALES, VALÉRIA S. F. 4

Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Universidade Federal do Rio 5

Grande do Norte, Rua Cordeiro de Farias, s/n, Petrópolis, Faculdade de Farmácia, 6

Natal, RN, Brazil. 7

Corresponding author: Valéria Soraya de Farias Sales, Laboratório de Imunologia 8

Clínica, Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, Universidade Federal do 9

Rio Grande do Norte, Rua Cordeiro de Farias, s/n, Petrópolis, Faculdade de Farmácia, 10

Natal, RN, Brazil. 11

(25)

ABSTRACT 25

26

The host resistance to intestinal parasitic infections is due to eosinophilia, considered 27

one of the important factors for parasitic helminth infection. Protozoan infections 28

seldom result in peripheral eosinophilia. The aim of this study was to identify 29

enteroparasitic infections in children and associate them to blood and fecal eosinophils. 30

Parasitological examinations, carried out using the formaldehyde-ether method, 31

eosinophil identification by trichrome and Leishman’s stains, were performed in 346 32

children. Samples positive and negative for parasites were 80.1% and 19.9%, 33

respectively. Relative peripheral eosinophilia was found in 65.8% of children with 34

parasites and 65.5% of those infected by protozoa exhibited eosinophils above 5%. The 35

number of samples with eosinophil in faeces was 44.9%, and of these 77.4% werefrom 36

children with parasitic infection and 22.6% from non-infected individuals. Charcot-37

Leyden crystals were observed in 39.1% of individuals, 70.4% from infected children 38

and 29.6% from those with no parasites, showing statistical significance in children 39

with parasitic helminthes (p=0.022). A total of 31.4% exhibited both blood eosinophilia 40

and eosinophils in feces. However, these children reside in areas endemic for intestinal 41

parasitoses and most who exhibited eosinophilia and eosinophils in feces had helminth 42

and/or protozoan parasites. 43 44 45 46 KEYWORDS 47

Eosinophils; Intestinal Parasites Infection; Children; Blood; Faeces 48

(26)

25 1. INTRODUCTION

50 51

Intestinal parasite infections, which are distributed worldwide (Bdir, Adwan, 2010), 52

are considered endemic diseases, especially in tropical and semitropical countries (Al-53

Mohammed et al. 2010). Non-potable water, lack of sewage systems (Supali et al. 54

2010), precarious personal and community hygiene, malnutrition and low 55

socioeconomic status (Bdir, Adwan, 2010), are some of the factors promoting 56

uninterrupted transmission of many parasites (Supali et al. 2010), primarily in school 57

age children (Nematian et al. 2004). This led to delayed physical development, 58

compromised learning capacity (Al-Mohammed et al. 2010) and reduced cognitive 59

development in childhood (Harhay et al. 2011). 60

Host resistance against microorganisms, including protozoa and helminths, 61

depends on the evolution of the immunological system (Allen, Maizels, 2011; Cotton et 62

al. 2011), resulting in an immune response, primarily mediated by T-helper cells (Th2) 63

(Peterson et al. 2010). Initiation and maintenance of this type of response is mediated 64

by mastocytes, basophils, eosinophils, alternatively-activated macrophages, natural 65

killer T-cells (NKT), epithelial cells and gamma-delta T-cells (Cho et al. 2011). Along 66

with increased immunoglobulin E (IgE) and mastocyte levels, eosinophilia is considered 67

one of the essential factors for organism defense, against parasitic helminth infection 68

(Cadman, Lawrence, 2010). Protozoan infections rarely result in peripheral eosinophilia 69

(Nutman, 2007). 70

Eosinophilia are multifunctional granulocytic cells (Roufosse, Weller, 2010), 71

traditionally recognized as important mediators in immune response (Silva et al. 2007). 72

As a response to eosinophilopoietic cytokines (interleukin-3 [IL-3], macrophage and 73

(27)

2010), these cells begin to circulate peripherally (Nutman, 2007) at low values, only 2-75

5% of white cells (Cadman, Lawrence, 2010), and migrate to the tissues (Roufosse, 76

Weller, 2010 77

Eosinophils are rapidly recruited during allergic processes and infections, 78

particularly helminth (Shamri et al. 2011) by means of specific selectins, adhesion 79

molecules, chemokines (eotaxin) and cytokines (IL-5) (Roufosse and Weller, 2010), 80

releasing their primary granules, the main Charcot-Leyden crystal protein production 81

site (Shin et al. 2009), and secondary granules, consisting of eosinophil-peroxidase 82

proteins (EPO), major basic proteins (MBP) and those with ribonuclease activity, 83

eosinophilic cationic protein (ECP) and eosinophil-derived neurotoxin (EDN) (Yan and 84

Shaffer, 2009), responding rapidly to antigens (Shamriet al. 2011). Eosinophil 85

degranulation is frequently observed in vivo near damaged parasites (Shinet al. 2009). 86

The various questions rergarding the role of eosinophils in parasites have led 87

researchers to investigate these cells in peripheral blood and feces, as a result of their 88

presence in intestinal mucosa. Thus, the aim of the present study was to identify the 89

association between intestinal parasites (helminths and protozoa), blood eosinophilia 90

(28)

27 2. MATERIALS AND METHODS

100 101

2.1.Study population 102

The study population was composed of 346 children of both sexes, from November 103

2009 and November 2010, enrolled at nursing schools and public schools, for a full day 104

and half day, respectively. The institutions are located in low socioeconomic areas in 105

the west and south zones of the city of Natal. 106

107

2.2.Ethical considerations 108

The study was approved by the Research Ethics Committee of Onofre Lopes 109

University Hospital at the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN), under 110

protocol no. 378/09-CEP-HUOL. 111

A meeting was held with nursery school management to obtain approval and support 112

from all participating institutions and the project was authorized by the municipal 113

government of Natal. Accepted requests a meeting with parents and / or legal guardian 114

for the children was made to explain the purpose of the project and all the procedures to 115

be performed during the study. Children's participation in related research occurred after 116

signing the "Statement of Informed Consent," by parents and / or guardian, according of 117

the National Health Council resolution 196/96. 118

119

2.3.Fecal sample collection and intestinal parasite analysis 120

Parents or legal guardians were given universal collectors with preserving solution 121

(10% formaldehyde), and collected three serial samples, which were gathered for later 122

preparation and to determine the presence of enteroparasites using the Blagg technique 123

(29)

verify for fecal eosinophils, which were stained with trichrome (Petithory, Ardoin, 125

2002). Two slides of each sample were prepared for later examination under an optical 126

microscope with 1000X magnification. The presence of at least one eosinophil in the 127

sample was considered a positive result for the evaluation. The Charcot-Leyden crystals 128

found in the samples followed the same positivity pattern as fecal eosinophils. All 129

parasitological analyses were conducted at the Clinical Parasitology Laboratory, 130

Department of Clinical and Toxicological Analyses, UFRN. 131

132

2.4.Blood collection 133

Blood samples were collected in the morning in tubes containing EDTA 134

anticoagulant, with children fasting and not using any medication during the study 135

period. Samples underwent a hemogram in an automated hemotology analyzer (ABX 136

Micros 60), at the Integrated Laboratory of Clinical Analyses at the Federal University 137

of Rio Grande do Norte. The absolute number of peripheral blood eosinophils was 138

determined using blood smears stained by Leishmann after differential count of 100 139

leukocytes under a light microscope and their proportion to the number of leukocytes. 140

Was defined as a criterion for eosinophilia when blood eosinophils exceeded 500 141

cells/mm3. 142

143

2.5.Statistical analysis 144

Results were statistically analyzed with SPSS 17 (SPSS, Chicago, IL, USA) and 145

Statistica 7 software. Associations were determined using the chi-square and/or Fisher 146

exact tests. P-values of less than 0.05 were considered statistically significant. 147

(30)

29 3. RESULTS

150 151

A total of 346 children aged between 1 and 9 years (mean = 4.6 years), 54.3% 152

(n=188) males and 45.7% (n=158) females, took part in the study. Parasitological stool 153

examination was positive in 80.1% (n=277) of samples and negative in 19.9% (n=69). 154

Eleven species of intestinal parasites were detected, seven of which are considered 155

pathogenic species [Ascaris lumbricoides (A.lumbricoides), Trichuris trichiura 156

(T.trichiura), Hymenolepis nana (H.nana), Ancilostomídeo, Enterobius vermiculares 157

(E.vermiculares), Entamoebahystolytica/díspar (E.histolytica/díspar) and Giardia 158

lamblia (G.lamblia)] and four non-pathogenic [Entamoeba coli (E.coli), Endolimax 159

nana (E.nana), Iodamoeba butschlii (I.butschlii) and Chilomastix mesnilii (C.mesnilii)]. 160

Table 1 shows the frequency of each parasite group in the population. 161

The most commonly found pathogenic parasites were Giardia Lamblia (48.4%, 162

n=134) and Entamoeba histolytica/díspar (46.9%, n=130) in the group of protozoa and 163

Ascaris lumbricoides (15.2%, n=42) and Trichuris trichiura (11.6%, n=32) among 164

helminths. 165

166

3.2.Peripheral eosinophilia and intestinal parasites 167

Of the 346 children who underwent parasitological stool examination, 65.6% 168

(n=227) were submitted to blood collection. Absolute peripheral eosinophilia was found 169

in 56.1% (n=105) of samples from parasitically-infected children and eosinophils in 170

blood between 40 and 6847 cells/mm3. The average of eosinophilia among parasitized 171

corresponds to 1131.4 cells / mm3, highlighting the average of 1005.6 cells / mm3 of 172

eosinophilia in infected individuals only by protozoa. Table 2 shows the percent 173

(31)

175

3.3.Fecal eosinophils, Charcot-Leyden crystals and intestinal parasites 176

Due to the necessity of working with fresh samples removed shortly after the 177

evacuation was possible to collect 138 fecal samples. Of these, 44.9% (n = 62) exhibited 178

at least one fecal eosinophil (figure 1a), 77.4% (n = 48) of which were from 179

parasitically-infected children and 22.6% (n =14) from non-infected individuals. 180

Charcot-Leyden crystals (figure 1b) were detected in 39.1% (n=54) of the samples, 181

70.4% (n=38) and 29.6% (n = 16) from infected and non-infected children, respectively. 182

Of the 54 children who had positive crystals in stools, thirty also exhibited fecal 183

eosinophils (p=0.044). Table 3 illustrates positive cases among infected children. 184

185

3.4.Peripheral blood eosinophilia, eosinophils and Charcot-Leyden crystals in 186

stools 187

Of the population of 346 children, 105 underwent a hemogram and submitted a 188

fresh stool sample for eosinophil and Charcot-Leyden crystal determination. Of the 105 189

children studied, 58 had blood eosinophilia and 48 fecal eosinophils, 20.0% (n = 21) 190

exhibited both blood eosinophilia and eosinophils in the stool, these 85.7% (n = 18) 191

were parasitized (helminths and/or protozoa). Of the 21 with blood and fecal 192

eosinophils, eight also had Charcot-Leyden crystals, and 87.5% (n = 07) of children 193

parasitized. 194

(32)

31 4. DISCUSSION

197 198

Parasitic infections are classified as neglected tropical diseases by the World 199

Health Organization (Brandelli et al. 2011). These infections, caused by protozoa and 200

helminths, continue to be one of the major causes of gastrointestinal disorders 201

worldwide (González-Moreno et al. 2011), children being an important high-risk group 202

(Gonçalves et al. 2011). This is corroborated by the results obtained in the present 203

study, which correspond to parasite positivity in more than 80% of infected children. 204

A greater prevalence was observed for protozoan infection, more specifically 205

G.lamblia, one of the most frequently found enteroparasites in both developed and 206

developing countries (David et al. 2011).This parasite compromises child growth and 207

development; as well as learning capacity (Lopez-Velez et al. 2010). The second most 208

prevalent pathogenic parasite was the protozoan Entamoeba histolytica/dispar 209

(E.histolytica/dispar), which causes amebiasis, one of the most important parasitic 210

diseases in human beings (Feng et al. 2011). E.histolytica/dispar infects 500 million 211

people per year, causes disease in 50 million (James et al. 2010) and is responsible for 212

40,000 – 100,000 deaths every year (Peterson et al. 2010). 213

E.histolytica/dispar are actually two genetically distinct species that exhibit 214

different behavior patterns: E.histolytica (Schaudinn) is pathogenic and Entamoeba 215

dispar (Brumpt), non-invasive, supposedly non-pathogenic (Kretschmer, López-Osuna, 216

1997). The two species are morphologically indistinguishable (Feng et al. 2011). 217

G.lamblia and E.histolytica/dispar are transmitted primarily by food and water 218

contaminated with feces and prevalence is greater in areas with inadequate basic 219

sanitation (James et al. 2010). These factors explain the high infection rate found in this 220

(33)

A. lumbricoides infect 1.2 billion people (Dold, Holland, 2011). Infections by 222

soil-transmitted helminths (Ascari slumbricoides, Trichuris trichiura and Ancylostoma 223

duodenale/Necator americanus) are common problems that affected our ancestors and 224

continue to be a public health problem (Tanner et al. 2011). Prevalence of these 225

helminths is much higher in tropical regions, where communities have no access to 226

basic sanitation (Trönnberg et al. 2010). 227

Gastrointestinal parasitic infections have been considered because they induce 228

Th2 responses, producing IL-4, IL-5, IL-13 and IgE, necessary for their expulsion (Mc 229

Sorley, Loukas, 2010). The toxic-allergic effects of certain parasites in the host’s 230

organism lead to an increase in the number of eosinophils (Okyay et al. 2004), 231

inflammatory cells significantly involved in allergic and parasitic diseases in vertebrates 232

(Yan and Shaffer, 2009). The association of eosinophils and dead or dying parasites has 233

been observed for more than 70 years, leading to the hypothesis that eosinophils are 234

cytotoxic to helminths and suggesting parasitic death mediated by cationic proteins 235

derived from eosinophilic granules [MBP (Main Basic Protein), ECP Eosinophilic 236

Cationic Protein), EDN (Eosinophil-Derived Neurotoxin) and EPO (Eosinophil 237

Peroxidase)] in the presence of antibodies and/or complement (Shamri et al. 2011). 238

It is known that a wide range of infectious agents, almost exclusively helminths, 239

provoke eosinophilia (Nutman, 2007). However, the association between eosinophilia 240

and intestinal parasitic infections caused by protozoa is scarcely described in the 241

scientific literature. Although not statistically significant, this studied found a higher 242

number of eosinophils in the blood of parasitically-infected children.noting that 54.9% 243

of children had eosinophils protozoa above 500 cells/mm3 and when the infection was 244

caused simultaneously by two parasitic groups the percentage of children with 245

(34)

33 determined by the development, migration and distribution of the parasite within the 247

host, as well as by the latter’s immune response against it (Nutman, 2007), since it is 248

reported that intestinal parasites found in the intestinal lumen are incapable of inducing 249

eosinophilia. However, it is pronounced when tissue invasion occurs (Melo-Reis .et al. 250

2007). 251

The mechanism by which G.lamblia invades tissues remains unknown; however, 252

studies report that the trophozoite form of this parasite can invade the intestinal mucosa 253

of humans (Fontenele et al. 2006). This mechanism can cause an inflammatory process 254

that induces the formation of immunoglobulins IgA and IgE, which promote 255

identification and activation of effector cells (eosinophils) (Melo-Reis et al. 2007). 256

Some authors (Sotilloset al. 1991; Arduan et al. 1990; Suzuki et al. 2010) report an 257

association between eosinophilia with infection caused by G.lamblia. Santos and Vituri 258

(1996) studied 42 children parasitically only infected withG.lamblia and observed that 259

the number of blood eosinophils ranged from 563 to 912 cells/mm3. Melo-Reis et al. 260

(2007) suggest that intestinal parasitoses provoked by G.lamblia may be associated to 261

blood eosinophilia. 262

Eosinophils, however, are found in initial invasive tissue lesions of Entamoeba 263

histolytica. Eosinophilia, a feature of verminoses, is certainly not a clinical 264

characteristic of amebiase. Non-activate human eosinophils easily succumb to the lytic 265

effect of amoeba, as do neutrophils. By contrast, activated eosinophils are quite efficient 266

in destroying parasites (Kretschmer, López-Osuna, 1997). 267

A number of studies report intestinal parasitic infections with the presence of 268

eosinophils in peripheral blood, but rarely in fecal species. This investigation showed 269

the presence of fecal eosinophils in patients infected with intestinal parasites, whether 270

(35)

the blood, from where they migrate to the tissues, infiltrating into the intestinal mucosa 272

and eliminated in feces (Petithory, Ardoin, 2006). Parasitic invasion into the intestinal 273

mucosa may have resulted in the presence of fecal eosinophils observed in the children 274

studied and the Charcot-Leyden crystals detected in most of them may be due to the 275

action of these cells in defending against parasitic invaders(Petithory, Ardoin, 2002, 276

2006), primarily helminths. Several functions are exerted by primary and secondary 277

granules during eosinophil activation (Yan and Shaffer, 2009). The primary granule is 278

the main production site of Charcot-Leyden crystal proteins (CLC; now identified as 279

galactin-10), which seem to be involved in interactions between eosinophils and the 280

abundant carbon residues that parasites carry on their surfaces (Shinet al. 2009). In 281

addition to crystals, eosinophils also release secondary granule proteins, which can 282

damage either tissues or parasites (Shinet al. 2009; Yan, Shaffer, 2009; Shamri et al. 283

2011). 284

There are numerous factors that can interfere with staining and detection of fecal 285

eosinophils, including pH, the presence of biliverdin and cell degranulation (Petithory, 286

Ardoin, 2002). Petithory and Ardoin (2002) detected eosinophils in 32 of 223 fecal 287

samples in patients presenting with intestinal parasitic infection, allergy or other 288

intestinal diseases, and in 9 of 72 samples of apparently healthy patients, whereas 289

Charcot-Leyden crystals were observed in only 9 fecal species, all of which were 290

positive for eosinophils. In 2005 these authors found fecal eosinophils in 27 of 54 291

samples of patients infected with parasites, including A.lumbricoides and T.trichiura, 292

but in none infected with protozoa, except Isospora belli and Cryptosporidium parvum. 293

Petithory and Ardoin (2006) detected fecal eosinophils in 14% of their samples, most 294

(36)

35 Other causes of eosinophilia were not excluded from this study. It is therefore, 296

assumed that the expected frequency would be around 50%, owing to the random action 297

of these other factors in each patient. However, these children live in areas endemic for 298

intestinal parasitoses and most of those presenting with eosinophilia and fecal 299

eosinophils were infected with helminths and/or protozoa. 300

Thus, eosinophilia and the presence of eosinophils and Charcot-Leyden crystals 301

in the stools of children from the endemic area highlight the importance of this cell in 302

defending against parasitoses caused by helminths and/or protozoa. 303

(37)

ACKNOWLEDGEMENTS 321

322

We would like to thank all participating municipal institutions, school principals, 323

coordinators, teachers, parents/legal guardians and students. We are also grateful to the 324

Department of Clinical and Toxicological Analyses, Professors Edna Marques de 325

Araújo Silva (PhD), Tereza Neuma de Souza Brito (PhD) and Ana Cláudia Galvão 326

Freire Gouvéia (PhD), biochemists Gioconda Dias R. Leão, Luanda B. F. Canário de 327

Souza and Fernanda B. P. Leitão, and technicians Maria Daluz da S. Filho and Maria 328

Lúcia J. de Lima for their assistance, dedication and invaluable contributions since the 329

beginning of the study. We thank Professor L. Karla Arruda (PhD) from the 330

Universidade de Medicina de Ribeirão Preto/USP, for her constant help throughout this 331

research. 332

333

334 335 336 337

338

339

340

341

342

(38)

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(44)

43 LIST OF TABLES

Variable No. %

Parasitic infections 277 80.1

Helminths 08 2.9

Protozoa 211 76.2

Helminths and protozoa 58 20.9

Non-infected 69 19.9

Variable

Eosinophils ≤ 500 céls/mm3

Eosinophils>500

céls/mm3 P

No. % No. %

Parasitic infection 82 43,9 105 56,1 0,894

Helminths 05 71,4 02 28,6 0,134

Protozoa 64 45,1 78 54,9 0,550

Helminths and

protozoa 13 34,2 25 65,8 0,180

Table 1.Frequency of parasitic infections in children aged 1 to 9 years.

(45)

Variable

Fecal eosinophils

p

Charcot-Leydencrystals P

No. % No. %

Parasitic

infection 48 44.9 0.976 38 35.5 0.106

Helminths 03 75.0 0.326 04 100.0 0.022

Protozoa 39 45.3 0.899 30 34.9 0.189

Helminths and

protozoa 06 35.3 0.394 04 23.5 0.159

(46)

45 LIST OF FIGURES

a

Figure 1. a) Eosinophil b) Charcot-Leyden crystal, both found in stools of patients infected with intestinal parasites, as observed under optical microscope (1000X).

(47)

6. COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES

As principais etapas propostas pelo anteprojeto “Eosinófilos e Anticorpos

IgE em crianças com enteroparasitas” foram cumpridas: pesquisa da infecção

parasitária através da coleta da amostra fecal conservada, o hemograma para

detecção do número de eosinófilos no sangue e a pesquisa de eosinófilos nas

fezes, consequentemente de cristais de Charcot-Leyden. Todos os métodos

para realização das etapas cumpridas já eram conhecidos, com exceção da

pesquisa de eosinófilos nas fezes, onde previamente realizamos um piloto para

detecção do grau de dificuldade da coleta e realização, já que se tratava de

fezes frescas coletadas logo após a evacuação. Porém, o trabalho encontrou

problemas para execução das demais etapas, devido a ausência de recursos

financeiros e dependência do comparecimento da criança, acompanhado por

seu devido pai e/ou responsável ao ambulatório de pediatria do Hosped para

execução do teste alérgico de hipersensibilidade imediata. Tentativas foram

feitas com ajuda financeira fornecida aos pais e/ou responsáveis para

locomoção até o local, porém sem sucesso, pois esses utilizavam a ajuda para

outros fins. Devido a essas dificuldades encontradas no decorrer da execução

do projeto, o estudo passou a ser intitulado “Eosinófilos sanguíneos e fecais em

crianças infectadas por helmintos e protozoários” e alguns prazos foram

minimamente ultrapassados.

O método para realização do parasitológico de fezes empregado no

estudo, Método de Blagg, foi de suma importância uma vez que permitiu

visualizar com maior abrangência a detecção dos enteroparasitas, no entanto,

(48)

47

poderia ter evidenciado com maior precisão a presença de Enterobius

vermiculares nas crianças.

Para que iniciássemos o estudo efetivamente, a anuência foi solicitada a

Secretaria Municipal de Saúde de Natal e reuniões com as creches e escolas

públicas de Natal, participantes da população de estudo, foram realizadas para

esclarecimentos sobre o trabalho. Reuniões com os pais e/ou responsáveis

também foram efetuadas para explicação sobre a proposta do trabalho, o

propósito da pesquisa e o procedimento de cada etapa, esclarecimento sobre o

termo de consentimento livre e esclarecido e o comprometimento necessário

para participação no estudo, entre outras questões.

Todos os resultados dos exames fecais e hematológicos foram

entregues aos pais e/ou responsável legal ao fim do estudo em uma reunião

final para esclarecimentos sobre higiene e parasitoses intestinais, assim como

a medicação devidamente prescrita por médico responsável foi entregue a

cada pai e/ou responsável. A orientação para o uso dos mesmos foi realizada

individualmente a cada responsável.

As dificuldades encontradas nas diversas áreas da nossa pesquisa,

como na parasitologia, imunologia, hematologia e educação sanitária, no

decorrer do desenvolvimento do trabalho serviram para obter maior

conhecimento e aprendizagem, pois experiências novas foram efetuadas, além

do desenvolvimento da interdisciplinaridade. As pesquisas realizadas antes e

durante o trabalho foram de suma importância, pois foi a partir delas que

conseguimos desenvolver ideias e concretizá-las.

Poucos trabalhos são encontrados na literatura sobre a pesquisa de

(49)

encontrar eosinófilos em infecções por protozoários, nos incentivou a buscar

informações sobre estas células, tão presentes na defesa contra infecção

parasitária, no sangue e fazer associação entre elas. Portanto trata-se de um

trabalho inovador, no assunto em questão, para a pesquisa científica.

Eosinofilia é causada pelo efeito da IL-5 sintetizada a partir de células

Th2. IL-5 é a citocina mais importante na transformação e desenvolvimento de

eosinófilos, e age como um "ativador de eosinófilos". Uma das causas

importantes do aumento na quantidade de eosinófilos no sangue está doenças

parasitárias. Efeitos tóxicos-alérgicos de certos parasitas no organismo do

hospedeiro levam a um aumento no número de eosinófilos, especialmente.

Eosinófilos são efetores contra alvos parasitárias (20).

Eosinofilia não é um achado incomum na prática clínica e, quando

encontradas em associação com uma constelação de sinais e sintomas, pode

servir como uma pista muito útil para o diagnóstico diferencial (12).

Algumas pesquisas encontradas na literatura onde há presença de

eosinófilos em outras doenças intestinais, além das parasitárias, detectados

por meio de biópsia, nos incentiva a realizar mais buscas e grupos de

(50)

49

- Produção gerada:

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(52)
(53)

7. REFERÊNCIAS

1. Bdir S, Adwan, G. Prevalence of intestinal parasitic infections in Jenin

Governorate, Palestine: a 10-year retrospective study. Asian Pac J Trop Med.

2010;3:745-47.

2. Al-Mohammed HI, Amin TT, Aboulmagd E, Hablus HR, Zaza BO. Prevalence

of intestinal parasitic infections and its relationship with socio-demographics and

hygienic habits among male primary schoolchildren in Al-Ahsa, Saudi Arabia.

Asian Pac J Trop Med. 2010;3:906-12.

3. Supali T, Verweij JJ, Wiria AE, Djuardi Y, Hamid F, Kaisar MMM, et al.

Polyparasitism and its impact on the immune system. Int. J. Parasitol.

2010;40:1171-76.

4.Nematian J, Nematian E, Gholamrezanezhad A, Asgari AA. Prevalence of

intestinal parasitic infections and their relation with socio-economic factors and

hygienic habits in Tehran primary school students. Acta Trop. 2004;92:179-86.

5. Harhay MO, Horton J, Olliaro PL, Utzinger J. Diagnostics are central for a

truly holistic approach against intestinal parasitic diseases. Int. J. infect. Dis.

2011;15:76-7.

6. Allen JE, Maizels RM. Diversity and dialogue in immunity to helminthes. Nat.

Rev. Immunol. 2011;11:375-88.

7. Cotton JA, Beatty JK, Buret AG. Host parasite interactions and

pathophysiology in Giardia infections. Int. J. Parasitol. 2011;41:925-33.

8. Peterson KM, Shu J, Duggal P, Haque R, Mondal D, Petri Jr WA. Association

between TNF-α and Entamoeba histolytica Diarrhea. Am. J. Trop. Med. Hyg.

(54)

53

9. Cho MK, Lee CH, Yu HS. Amelioration of intestinal colitis by macrophage

migration inhibitory factor isolated from intestinal parasites through Toll-like

receptor 2. Parasite Immunol. 2011;33:265-75.

10. Cadman ET, Lawrence RA. Granulocytes: effector cells or

immunomodulators in the immune response to helminth infection? Parasite

Immunol. 2010;32:1-19.

11. Nutman TB. Evaluation and differential diagnosis of marked, persistent

eosinophilia. Immunol. Allergy Clin.North Am. 2007;27:529-49.

12. Roufosse F, Weller PF. Practical approach to the patient with

hypereosinophilia. J. AllergyClin. Immunol. 2010;126:39-44.

13. Silva AC, Levy L, Trindade JC, Mendonça P, Silva C, Lopes AI. Faecal and

serum levels of eosinophil cationic protein in a healthypaediatric population.

Scand. J. Clin. Lab. Invest. 2007;67:757-66.

14. Shamri R, Xenakis JJ, Spencer LA. Eosinophils in innate immunity: an

evolving story. Cell Tissue Res. 2011;343:57-83.

15. Shin MH, Lee YA, Min Duk-Young. Eosinophil-Mediated Tissue

Inflammatory Responses in Helminth Infection. Korean J. Parasitol.

2009;47:125-31.

16. Yan BM, Shaffer EA. Primary eosinophilic disorders of the gastrointestinal

tract. Gut. 2009;58:721-32.

17. Petithory JC, Ardoin FG. L’éosinophilie fécale: Méthode de recherché et

intérêt diagnostique dans les parasitoses et l’allergie intestinale. Revue

(55)

18. Petithory JC, Ardoin FG. The demonstration, staining and prevalences, in

pathological and non-pathological specimens of eosinophils in faeces. Ann.

Trop. Med. Parasitol. 2002; 96:523-28.

19. Blagg W, Scholoegel EL, Mansour NS, Khalaf GL. A new concentration

technique for the demonstration of protozoa and helminth eggs in feces. Am.J.

Trop. Med. Hyg. 1955;4:23-8.

20. Okyay P, Ertug S, Gultekin B, Onen O, Beser E. Intestinal parasites

prevalence and related factors in school children, a western city sample-Turkey.

(56)
(57)

9. ANEXO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Título do projeto: Eosinófilos e IgE em crianças infectadas por enteroparasitas.

Responsável pela pesquisa: Valéria Soraya de Farias Sales

O menor pelo qual o Senhor (a) é responsável está sendo convidado (a) a participar, voluntariamente, de uma pesquisa que visa identificar a resposta do organismo a parasitas. Para avaliação desta pesquisa será necessário a coleta de amostras fecais para a realização do exame parasitológico e 5mL de sangue para realização de exames hematológicos e imunológicos. O sangue será coletado na veia das crianças nas Creches ou Escolas onde elas estudam ou no posto de saúde por técnicos capacitados e as amostras de fezes serão coletadas pelo Senhor (a) na residência, em recipiente descontaminado (vaso) ou em um papel limpo sobre o chão, e em seguida, com o auxílio de uma palheta, deve ser retirado parte desse material e colocado no

e será ressarcido por despesas comprovadamente relacionadas a participação na pesquisa. A aceitação não está vinculada a nenhum tipo de remuneração e nem haverá despesas antecipadas devido à participação. O pesquisador se compromete a utilizar os dados somente para essa pesquisa, mantendo em sigilo as informações obtidas.

A pesquisa se encerra com o procedimento realizado e resultado analisado.

Estas informações estão sendo fornecidas para que seja permitida a participação voluntária do menor sob sua responsabilidade, neste estudo. Em caso de desistência ou dúvidas sobre a pesquisa, entrar em contato com a Professora Valéria Soraya de Farias Sales do Departamento de Análises Clínicas da UFRN, Av. General Gustavo Cordeiro de Farias s/n, Petrópolis, fone: 3215-4229. Lembre-se que o Senhor (a) pode retirar o consentimento de participação na pesquisa em qualquer momento, sem qualquer prejuízo. Este projeto foi avaliado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Em caso de frasco coletor plástico próprio, que lhe será cedido pelos pesquisadores do projeto. Todo o procedimento da coleta da amostra lhe será explicado com antecedência e a amostra de fezes deverá ser entregue na Escola ou Creche. As amostras (sangue e fezes) serão analisadas no Laboratório de Imunologia Clínica e Parasitologia Clínica, além do Laboratório Integrado de Análises Clínicas (LIAC) da UFRN, situados em Natal/RN. Se necessário será realizado um teste para avaliar alergia (teste cutâneo de hipersensibilidade imediata). O mesmo será efetuado por médico alergista no ambulatório de pediatria do Hosped ou no posto de saúde do bairro da sua residência. Será aplicado uma gota de um líquido (alérgeno) na pele do antebraço seguida de uma puntura (compressão com agulha fina). Se a criança for alérgica poderá ser observado uma pápula (carocinho) no local com até 20 minutos da aplicação. Esta pápula desaparecerá nas primeiras horas após o teste.

Os resultados dos exames serão entregues ao Senhor (a), para poder então ser avaliado pelo médico e este definir a melhor forma de tratamento.

Os riscos de participação nesta pesquisa são mínimos e não há riscos previsíveis. Porém, em caso de dano pessoal diretamente causado pelo procedimento, o participante tem direito a tratamento médico na Instituição, bem como as indenizações legalmente estabelecidas necessidade de informações adicionais relativas a esta pesquisa, o Senhor (a) pode entrar em contato pelo telefone CEP-UFRN, 3215-3135.

Eu, ______________________________________________________ fui esclarecido (a) a respeito do estudo sobre parasitas. Ficou claro qual o propósito do estudo, o procedimento a ser realizado, seus desconfortos e riscos, as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes, portanto, concordo com a participação do meu filho (a) ou menor sob minha responsabilidade, ______________________________________________ neste estudo. Estou ciente que poderei retirar o meu consentimento a qualquer momento, sem penalidade ou prejuízo à minha pessoa ou a minha família no atendimento a este serviço. Desta forma, permito que seja realizado o exame aqui esclarecido e concordo que os dados obtidos sejam utilizados para os fins que se prestam.

Assinatura dos pais ou responsável legal:

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57

Declaro que discuti as questões acima com os pais ou responsável legal do(a) paciente participante deste estudo. É minha convicção que o paciente entendeu de forma apropriada o consentimento livre e esclarecido.

Pesquisadora: ________________________________________

Imagem

Table  2.Absolute  eosinophil  blood  count  according  to  parasite  groups  (helminths  and  protozoa) in 227 children who underwent hematological examination
Table  3.Eosinophils  and  Charcot-Leyden  crystals  according  to  parasite  groups  (helminths and protozoa), in 138 fresh samples
Figure  1.  a)  Eosinophil  b)  Charcot-Leyden  crystal,  both  found  in  stools  of  patients  infected  with intestinal parasites, as observed under optical microscope (1000X)

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