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Prevalência de sobrepeso e obesidade entre escolares da rede pública segundo três critérios de diagnóstico antropométrico.

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Academic year: 2017

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P revalência de sobrepeso e obesidade

e n t re escolares da rede pública segundo três

critérios de diagnóstico antro p o m é t r i c o

P revalence of overweight and obesity

in public school pupils according to three

a n t h ropometric diagnostic criteria

1 Escola Paulista de Me d i c i n a , Un i ve r s i d a d e Fe d e ral de São Pa u l o, São Pa u l o, Bra s i l .

C o r re s p o n d ê n c i a Yêda de Ol i ve i ra Ma rcondes Sotelo Disciplina de Nutrição e Me t a b o l i s m o, Es c o l a Paulista de Me d i c i n a , Un i versidade Fe d e ral de São Pa u l o. Rua Loefgreen 1647, São Pa u l o, SP 0 4 0 4 0 - 0 3 2 , Bra s i l . y e d a m s @ i g . c o m . b r

Yêda de Ol i ve i ra Ma rcondes Sotelo 1 Fernando A. B . Colugnati 1

José Augusto de Aguiar Ca r ra zedo Taddei 1

A b s t r a c t

To compare the pre valence of child obesity ac-c o rding to three ac-criteria, a ac-cross-seac-ctional study was performed with 6-to-11-year-old childre n in eight elementary public schools in the city of São Pa u l o. Z scores for weight-for-height ( W / H ) and body mass index (BMI) were calculated f rom the weight and height va r i a b l e s . Pre va-lence rates for ove rweight in males, a c c o rd i n g to Mu s t ,C o l e , and WHO criteria, w e re 10.92%, 1 0 . 2 9 % , and 11.94%, re s p e c t i ve l y, and for obe-sity 8.17%, 1 3 . 6 7 % , and 10.29%. For females, p re valence rates for ove rweight according to Mu s t , C o l e , and WHO criteria were 13.51%, 1 3 . 8 3 % , and 13.67%, re s p e c t i ve l y, and for obe-sity 8.25%, 1 6 . 5 0 % , and 11.73%. The study an-a l y zes the van-arian-ations in obesity estiman-ates ban-ased on different criteria, highlighting the need for clinical and population studies to support the d e velopment of a single criterion. Such studies, in addition to identifying individuals with a higher probability of excess body fat, could al-so correlate body fat to risk of illness and death (similar to the 25 and 30 BMI cutoff points in a d u l t s ) .

St u d e n t s ; An t h ro p o m e t ry ; Nutritional St a t u s ; Ob e s i t y

I n t ro d u ç ã o

A obesidade é uma doença crônica, definida

como excesso de gord u ra corporal 1 , 2, em que

o c o r re concomitância de fatores de risco

gené-ticos e ambientais 3 , 4. Os fatores genéticos

apa-recem como os maiores determinantes da m a s-sa corporal; no entanto, as situações ambien-tais podem diminuir ou aumentar a influência desses fatores 5 , 6.

De acordo com Bi rch 7, nos Estados Un i d o s,

a pre valência de sobrepeso entre crianças de 4 a 5 anos tem dobrado desde 1970, e este au-mento é maior entre meninas. Porém, sua pre-valência vem aumentando também nos países em desenvo l v i m e n t o, onde as deficiências nu-t ricionais e doenças infecciosas desempenha-vam um papel central e hoje predominam as doenças card i ova s c u l a res e outras doenças c r ô-n i c o - d e g e ô-n e ra t i va s, em fuô-nção das mudaô-nças no estilo de vida acompanhadas de altera ç ã o na estru t u ra da dieta e na composição corpora l

dos indivíduos 8 , 9. No Chile, observa-se aum e

n-to na obesidade infantil; entre os anos de 1987 e 1995, a pre valência dessa doença aumentou duas vezes entre escolares do pri m e i ro ano bás

i-co (6 a 8 anos), passando de 7,7% para 14,7% 1 0.

(2)

meninas nas regiões Sul e Sudeste 1 1. A análise das mudanças ocorridas no período de 1989 e 1996, que inclui somente menores de cinco a n o s, mostra que a pre valência de obesidade aumentou na Região No rd e s t e, passando de 2,5% para 4,5%. Por outro lado, houve uma re-dução deste índice na Região Sul e de form a m a rcante nos mesmos grupos de escolari d a d e materna e faixa etária das crianças em que o c o

r-re ram aumentos na Região No rdeste 1 2. Ev

i-dencia-se assim, tendência de aumento do so-b repeso no contingente populacional mais nu-m e ro s o, o que tenu-m nu-motivado o re c o n h e c i nu-m e n-to da questão da obesidade como re l e vante

pa-ra a saúde coletiva e individual 1 3 , 1 4.

Em estudos populacionais e na prática clí-nica, a antro p o m e t ria constitui-se em impor-tante método diagnóstico, fornecendo estima-t i va da pre valência e gravidade das alestima-tera ç õ e s n u t ricionais 1 5. A avaliação antro p o m é t ri c a , mesmo quando re s t rita ao peso e estatura, as-sume grande importância no diagnóstico nu-t ricional da criança. Isnu-to se deve à sua facilida-de facilida-de re a l i z a ç ã o, objetividafacilida-de da medida e pos-sibilidade de comparação com um padrão de referência de manuseio re l a t i vamente simples,

p rincipalmente em estudos populacionais 1 6 , 1 7.

Utilizando-se os va l o res de peso e estatura , calcula-se o índice Pe s o / E s t a t u ra (P/E), que é a relação entre o peso encontrado e o peso ideal p a ra a idade e altura. A referência mais fre-qüentemente utilizada é a do National Ce n t e r

for Health Statistics 1 8, adotado pela Org a n i z

a-ção Mundial da Saúde (OMS) 1 7. Os limites

cor-respondentes ao índice P/E para meninos va i de 49,0cm (0 meses) a 145,0cm (11 anos e 7 meses) e para meninas de 49,0cm (0 meses) a 137,0cm (10 anos e 1 mês). Segundo a curva do índice P/E são consideradas obesas, cri a n ç a s com índices superi o res a 2,0 escores Z acima da mediana da população de re f e r ê n c i a .

Ou t ro cri t é rio utilizado para diagnosticar estado nutricional é a distribuição perc e n t i l a r

p roposta por Must et al. 1 9p a ra Índice de Ma

s-sa Co r p ó rea (IMC), que foi elaborada para clas-sificação de crianças a partir de 6 anos e adul-tos segundo sexo, idade e raça. Com base no cálculo do IMC (peso em quilos dividido pela e s t a t u ra em metros ao quadrado), utilizam-se os pontos de corte propostos por Must que de-finem como sobrepeso crianças com IMC en-t re os percenen-tis 85 e 95, e obesas, crianças com IMC acima do percentil 95. Consiste em um dos índices mais utilizados para a avaliação do s o b repeso em crianças e adolescentes na ro t

i-na pediátrica e em Saúde Pública 2 0.

As curvas de Cole et al. 2 1p a ra IMC fora m

d e s e n volvidas baseando-se em estudos tra n

s-versais re p re s e n t a t i vos de seis países (Bra s i l , Estados Un i d o s, Grã Bretanha, Hong Kong, Ho-landa e Cingapura), cada um com mais de 10 mil part i c i p a n t e s. Elas foram estimadas de for-ma que os pontos das curvas ajustadas dos p e rcentis 85 e 95 de IMC aos 18 anos fossem o b ri g a t o riamente os pontos de corte para so-b repeso e oso-besidade utilizados para adultos

(25 e 30Kg/m2, re s p e c t i vamente). As curva s

contemplam a distribuição percentilar por fai-xa etária dentro de cada sexo.

Wo rk s h o prealizado pelo In t e rnational O b e-sity Task Fo rce indicou que os cri t é rios utiliza-dos para avaliação da obesidade em crianças e adolescentes va riam muito, sendo essencial d e t e rminar a medida mais apro p riada para de-fini-la 1.

A falta de unanimidade nos cri t é rios apon-tados na litera t u ra para definição da obesidade infantil, indica a necessidade de estabelecer pontos de corte específicos para cada popula-ç ã o. Assim, o presente estudo pretende compa-rar as pre valências de obesidade em um gru p o de crianças bra s i l e i ra s, segundo os três cri t é-rios diagnósticos mais utilizados nas práticas assistenciais e em pesquisa, no sentido de ava-liar as diferentes estimativas de pre valência de obesidade em nível clínico e populacional.

Materiais e métodos

Este estudo tem delineamento tra n s versal e foi d e s e n volvido com dados obtidos a partir das a valiações realizadas durante o Projeto R R A M M ( Redução dos Riscos de Adoecer e Mo r rer na Ma t u ridade), idealizado e aplicado pela Di s c i-plina de Nu t rição e Metabolismo do De p a rt a-mento de Pe d i a t ria da Un i versidade Fe d e ral de São Pa u l o, que teve como objetivo desenvo l ve r modelo de educação em saúde, como ações de

p re venção à obesidade infantil 2 2.

Fo ram incluídas no Projeto RRAMM cri a n-ças de ambos os sexo s, matriculadas no ano

2000 nas 1ae 2as é ries do pri m e i ro ciclo do

En-sino Fundamental de oito escolas públicas es-t a d u a i s, peres-tencenes-tes à Di re es-t o ria de En s i n o Ce n t ro - Sul da Região de Vila Ma riana, na cida-de cida-de São Pa u l o.

O diagnóstico consistiu em avaliação antro-p o m é t rica de 2.519 crianças das oito escolas, realizado em março de 2000. Antes da ava l i a-ção antro p o m é t rica, os profissionais envo l v i d o s participaram de treinamento para padronização das medidas antro p o m é t ri c a s, com o objetivo

de obter maior precisão dos dados coletados 2 3.

(3)

com capacidade de 150Kg e precisão de 50g. Os e s c o l a res foram pesados vestindo apenas ro u-pas leves e descalços, permanecendo ere t o s, no centro da balança, com os braços esticados

ao lado do corpo, sem se movimentar 1 7 , 2 4. A

balança foi colocada em superfícies lisas para evitar oscilações nas medidas.

Pa ra a medida da estatura foi utilizada fita m é t rica inextensível (fixada em paredes lisas), e s q u a d ro e plataforma (usada em locais com rodapé). Os escolares foram colocados em pos i-ção ve rtical, ere t o s, com os pés paralelos e cal-c a n h a re s, ombros e nádegas encal-costados na

pa-rede 1 7 , 2 4. As medidas de peso e estatura fora m

realizadas por três vezes seguidas, calculando-se a média dos va l o res para a obtenção do re-sultado final.

Pa ra a realização deste estudo, foi utilizada a amostra total do projeto RRAMM na pri m e i ra a va l i a ç ã o, excluindo-se dez escolares com ida-de superior a 11 anos, perf a zendo um total ida-de 2.509 estudantes. Na apresentação das pre va-lências a idade dos escolares foi agrupada em anos completos a partir de 6 e até 8 anos (por e x e m p l o, escolar com 7 anos e 5 meses foi con-s i d e rado como tendo 7 anocon-s) e devido ao nú-m e ro reduzido de crianças conú-m idade entre 9 e 11 anos, combinou-se em uma só faixa etári a as crianças com estas idades.

As medidas antro p o m é t ricas foram digita-das e arm a zenadigita-das em um banco de dados de-s e n volvido no pro g rama Epi In f o, com dupla digitação dos dados para comparação e detec-ção de possíveis erro s, com base no qual fora m realizadas as análises do estado nutri c i o n a l ( Epinut). As crianças foram classificadas como obesas e com sobrepeso de acordo com três c ri-t é rios 1 7 , 1 9 , 2 1. O índice P/E foi calculado e utili-zado em termos de desvios padrão em re l a ç ã o à mediana de referência, por sexo e faixa etári a

1 7. Fo ram classificadas como sobrepeso cri a

n-ças com escore Z entre +1 e +2 e como obesas

aquelas que apre s e n t a ram escore Z > +2. A classificação por este cri t é rio será re f e rida nes-te trabalho como OMS. Com base no IMC, as c rianças foram classificadas como sobrepeso e obesas de acordo com as distribuições percent

i-l a res propostas por Must et ai-l., 1 9e Cole et al. 2 1

As pre valências e freqüências foram esti-madas em cada faixa etária e comparadas em t e rmos de va l o res nominais. O cri t é rio adotado pela OMS não depende da idade e se baseia em uma razão de peso e estatura que difere dos o u-t ros dois cri u-t é rios (que uu-tilizam o IMC), por es-ta ra z ã o, foi utilizado como termo de compara-ção para o cálculo das diferenças entre as pre-valências estimadas.

R e s u l t a d o s

A Tabela 1 apresenta o perfil da amostra por se-xo e idade. Nota-se certa homogeneidade nas d i s t ribuições entre as faixas etárias segundo s e xo.

Na Tabela 2 são mostradas as pre va l ê n c i a s de sobrepeso e obesidade para escolares do se-xo masculino, segundo grupos etários e cri t é-rios antro p o m é t ri c o s. Em relação ao sobre p e-s o, obe-serva-e-se que, para todae-s ae-s faixae-s etári a e-s, o c o r re concordância entre os três cri t é ri o s, s e n-do que as diferenças nas pre valências estima-das são menores que 1,5%, exceto para a idade de sete anos. Quanto aos meninos classificados como obesos, encontram-se diferenças entre os cri t é rios para todas as faixas etári a s. O cri t é-rio de Must para obesidade estima pre va l ê n-cias superi o res aos outros dois cri t é ri o s. As di-f e renças percentuais em relação à OMS di-fora m de +6,7% (6 anos), +4,0% (7 anos) e +0,3% (8 anos). Já os obesos classificados por Co l e, apre-s e n t a ram percentuaiapre-s apre-sempre inferi o reapre-s aoapre-s da OMS, -1,7% (6 anos), -1,1% (7 anos), -4,1% (8

anos) e -1,7% (≥ 9 anos). Tais diferenças de

pre-Tabela 1

Distribuição da amostra segundo sexo e idade.

Grupo etário Sexo masculino Sexo feminino To t a l

n % n % n %

6 anos 2 9 7 2 3 , 3 3 3 0 9 2 5 , 0 0 6 0 6 2 4 , 1 5

7 anos 5 5 1 4 3 , 2 8 5 1 0 4 1 , 2 6 1 . 0 6 1 4 2 , 2 9

8 anos 3 6 5 2 8 , 6 7 3 7 9 3 0 , 6 6 7 4 4 2 9 , 6 5

9 anos ou mais 6 0 4 , 7 1 3 8 3 , 0 7 9 8 3 , 9 1

(4)

valências estimadas de obesidade, entre os va-l o res de referência de Must e Cova-le em re va-l a ç ã o ao cri t é rio da OMS, segundo sexo e idade são melhor visualizadas na Fi g u ra 1.

A Tabela 3 mostra as pre valências estima-das de sobrepeso e obesidade para escolare s do sexo feminino segundo grupos etários e cri-t é rios ancri-tro p o m é cri-t ri c o s. Em relação ao sobre-p e s o, observa-se que, sobre-para todas as faixas etá-rias ocorre discordância entre os três cri t é ri o s, p rincipalmente na de 6 e 9 anos. As difere n ç a s p e rcentuais do cri t é rio de Must em relação ao da OMS foram de +7,4% (6 anos), -1,8% (7 a n o s ) ,

-2,6% (8 anos) e -5,3% (≥ 9 anos). Quanto às

o b e s a s, encontram-se diferenças entre os cri-t é rios para cri-todas as faixas ecri-tári a s. O cri cri-t é rio de Must estima pre valências superi o res aos de-mais cri t é ri o s, principalmente nas faixas etá-rias de 6 e 7 anos. As diferenças percentuais em relação à OMS foram de +7,8% (6 anos), +6,1% (7 anos) e +1,1% (8 anos). Já as classificadas co-mo obesas pelo cri t é rio de Cole apre s e n t a ra m p e rcentuais inferi o res aos da OMS, -3,9% (6 anos), -3,1% (7 anos) e -2,9% (8 anos) (Fi g u ra 1). Apesar do número reduzido de crianças na

faixa etária de nove anos, é importante desta-car o fato de que não foi encontrada obesidade pelo cri t é rio de Co l e, enquanto que os outro s dois cri t é rios identificaram quatro meninas co-mo obesas.

D i s c u s s ã o

Os três cri t é rios utilizados para comparar as e s t i m a t i vas de pre valências de sobrepeso e obesidade apre s e n t a ram diferenças marc a n t e s e n t re si. Tanto para os meninos como para as m e n i n a s, as pre valências estimadas de obesi-dade pelos cri t é rios de Must e OMS são menres nos grupos etários superi o re s. Pa ra os va l o-res de Co l e, observam-se menoo-res pre va l ê n c i a s de obesidade em todas as faixas etári a s, para ambos os sexo s, em relação aos outros dois cri-t é ri o s. O cri cri-t é rio de Muscri-t escri-tima pre va l ê n c i a s de obesidade superi o res aos outros dois méto-dos em todas as faixas etárias e em ambos os s e xo s. Em relação ao sobrepeso para meninas, o b s e rvam-se maiores diferenças nas pre va l ê n-cias entre os três cri t é ri o s, para as idades de

Tabela 2

P revalência de sobrepeso e obesidade para meninos, segundo grupos etários e critérios antro p o m é t r i c o s .

Grupos etários e critérios S o b re p e s o O b e s o S o b repeso + Obeso

a n t ro p o m é t r i c o s n % n % n %

6 anos

C o l e 3 2 1 0 , 7 7 2 3 7 , 7 4 5 5 1 8 , 5 1

Must 3 3 1 1 , 1 1 4 8 1 6 , 1 6 8 1 2 7 , 2 7

O M S 3 4 1 1 , 4 5 2 8 9 , 4 3 6 2 2 0 , 8 8

7 anos

C o l e 5 9 1 0 , 7 1 5 5 9 , 9 8 1 1 4 2 0 , 6 9

Must 5 7 1 0 , 3 4 8 3 1 5 , 0 6 1 4 0 2 5 , 4 0

O M S 7 4 1 3 , 4 3 6 1 1 1 , 0 7 1 3 5 2 4 , 5 0

8 anos

C o l e 4 5 1 2 , 3 3 2 4 6 , 5 8 6 9 1 8 , 9 1

Must 3 8 1 0 , 4 1 4 0 1 0 , 9 6 7 8 2 1 , 3 7

O M S 4 0 1 0 , 9 6 3 9 1 0 , 6 8 7 9 2 1 , 6 4

≥ 9 anos

C o l e 3 5 , 0 0 2 3 , 3 3 5 8 , 3 3

Must 3 5 , 0 0 3 5 , 0 0 6 1 0 , 0 0

O M S 4 6 , 6 7 3 5 , 0 0 7 1 1 , 6 7

To t a l

C o l e 1 3 9 1 0 , 9 2 1 0 4 8 , 1 7 2 4 3 1 9 , 0 9

Must 1 3 1 1 0 , 2 9 1 7 4 1 3 , 6 7 3 0 5 2 3 , 9 6

(5)

seis anos (Cole: 11,0%; Must: 18,77%; OMS: 11,33%) e nove anos (Cole: 18,42%; Must: 7 , 8 9 % ; OMS: 13,16%). Quanto às pre valências de so-b repeso para meninos, as diferenças entre os c ri t é rios são pouco marcantes em todas as fai-xas etári a s.

Flegal et al. 2 5em estudo compara t i vo

so-b re a pre valência de soso-brepeso e oso-besidade u t ilizando como referências a curva de cre s c i-mento de IMC do Centers for Disease Co n t ro l and Pre vention (CDC) e os va l o res pro p o s t o s por Cole e Must, também encontra ram pre va-lências diferentes entre os cri t é rios utilizados. Nos meninos, as pre valências de sobre p e s o calculadas a partir dos pontos de corte estipu-lados por Cole foram mais baixas do que para Must nas idades de 6-8 e 9-11. Pa ra as meninas, os va l o res de Cole foram mais baixos que os do CDC por aproximadamente 4 ou 5 pontos per-centuais para idade de 2-5 anos e similar para as idades de 6-8 e 9-11. Pa ra sobre p e s o, no gru-po de 6-8 anos, observou-se que a pre va l ê n c i a segundo Must foi 6 pontos percentuais mais e l e vada para meninas do que para meninos, em 3 dos 4 levantamentos analisados pelos au-t o re s. Em relação às meninas classificadas co-mo obesas por Must na faixa etária de 6-8 anos, as pre valências foram distintamente maiore s do que as obtidas pelos outros dois métodos. Tal fato deve-se aos percentis de referência de IMC nos cri t é rios de Must e Co l e. Os perc e n t i s 95 do pri m e i ro, na faixa etária estudada, são sistematicamente menores que os do segundo em ambos os sexos (para o sexo masculino na faixa etária de 7 anos o percentil 95 para Mu s t c o m p reende o IMC 19,18 e para Co l e, 20,63; p a ra o sexo feminino o percentil 95 para Mu s t c o m p reende o IMC 18,93 e para Co l e, 20,51). Estas diferenças podem ser explicadas pelos d i f e rentes métodos de estimação e suavização das curvas perc e n t i l a res e, pri n c i p a l m e n t e, pe-la popupe-lação de referência utilizada para o conjunto de dados da amostra. Co n s e q ü e n t e-m e n t e, as pre valências encontradas pelo cri t é-rio de Must são mais elevadas que as encontra-das pelos outros cri t é ri o s. Da mesma form a ,

Ol i ve i ra et al. 2 6o b s e rva ram em estudo sobre a

acurácia do diagnóstico de obesidade em ado-l e s c e n t e s, que o procedimento proposto por Must é conserva d o r, fornecendo um diagnósti-co prediagnósti-coce de risdiagnósti-co antro p o m é t ridiagnósti-co para obe-s i d a d e.

Na prática de planejamento em saúde e nu-t ri ç ã o, a adoção do cri nu-t é rio de Musnu-t leva ria a uma superestimação das pre valências em re l a-ção ao cri t é rio da OMS, enquanto o cri t é rio de Cole subestimaria essas pre valências também em relação ao cri t é rio da OMS.

Dados nacionais re l a t i vos à obesidade in-fantil ainda são escassos, e na maioria das ve-zes são baseados em amostras não re p re s e n t a-t i vas da população. Além disso, a va riedade de c ri t é rios para a definição da obesidade nesta faixa etária gera limitação e dificuldade na c o m-p a ração de m-pre valências relatadas m-por vári o s estudos 2 0.

Au t o res indicam que avaliações longitudi-nais são mais adequadas do que as tra n s ve r s a i s

p a ra avaliar o crescimento das crianças 2 7 , 2 8,

porém, no âmbito de estudos epidemiológicos

Figura 1

D i f e renças de prevalências estimadas de obesidade entre os critérios de Must e Cole em relação ao critério OMS, por sexo e idade.

-15

difer

enças de pr

evalências (%)

-10 -5 0 5 10 15

Cole Must

9 faixa etária (em anos) 8

7 6

meninos

-15 -10 -5 0 5 10 15

Cole Must

9 faixa etária (em anos) 8

7 6

difer

enças de pr

evalências (%)

(6)

da condição nutricional de uma população, o acompanhamento muitas vezes se faz impra t i-c á vel. Em b o ra a i-comparação entre estudos so-b re os proso-blemas nutricionais que utilizam a valiações antro p o m é t ricas seja difícil, devido aos diferentes indicadores e pontos de cort e p a ra idades utilizados, ela não é inviável desde

que seja realizada de maneira cri t e riosa 2 9.

Sabe-se que a obesidade na infância e ado-lescência tende a continuar na fase adulta, se não for convenientemente controlada, leva n d o ao aumento da morbimortalidade e diminui-ção da expectativa de vida 3 0 , 3 1 , 3 2. Desta form a , a detecção precoce de crianças com maior ri s-co para o desenvolvimento de obesidade, jun-tamente com a tomada de medidas para con-t rolar escon-te problema, faz com que o pro g n ó s con-t i-co seja mais favo r á vel a longo pra zo. Qu a n t o maior a idade e maior o excesso de peso, mais difícil será a re versão da obesidade em função dos hábitos alimentares incorporados e

altera-ções metabólicas instaladas 3 3.

Ou t ro aspecto a ser observado em relação à obesidade é a sua relação direta ou indire t a com os custos e implicações para os sistemas

de políticas de saúde e para a sociedade, consi-d e ranconsi-do-a um fator economicamente re l e va

n-te 3 4. Esse aspecto torna-se ainda mais

impor-tante quando consideramos a tendência de au-mento da obesidade nos grupos de nível

so-cioeconômico mais baixos 3 5.

Os dados encontrados neste trabalho re f e-rentes às pre valências estimadas, considera n-do-se qualquer um dos três cri t é rios utilizados, reforçam a preocupação mundial com a obesi-dade infantil e suas conseqüências. Ev i d e n c i a também a necessidade de estudos populacio-nais e clínicos que orientem a adoção de cri t é-rio único para assistência e planejamento em saúde e nutri ç ã o. De preferência, tais cri t é ri o s além de identificar indivíduos com maiore s p robabilidades de excesso de gord u ra corpora l , d e ve riam estar também correlacionados com riscos de adoecer e morre r, como ocorre com os pontos de corte 25 e 30 do IMC em adultos.

Tabela 3

P revalência de sobrepeso e obesidade para meninas, segundo grupos etários e critérios antro p o m é t r i c o s .

Grupos etários e critérios S o b re p e s o O b e s o S o b repeso + Obeso

a n t ro p o m é t r i c o s n % n % n %

6 anos

C o l e 3 4 1 1 , 0 0 29 9 , 3 9 6 3 2 0 , 3 9

Must 5 8 1 8 , 7 7 6 5 2 1 , 0 4 1 2 3 3 9 , 8 1

O M S 3 5 1 1 , 3 3 4 1 1 3 , 2 7 7 6 2 4 , 6 0

7 anos

C o l e 7 7 1 5 , 1 0 4 1 8 , 0 4 1 1 8 2 3 , 1 4

Must 7 1 1 3 , 9 2 88 1 7 , 2 5 1 5 9 3 1 , 1 7

O M S 8 0 1 5 , 6 9 5 7 1 1 , 1 8 1 3 7 2 6 , 8 7

8 anos

C o l e 4 9 1 2 , 9 3 3 2 8 , 4 4 8 1 2 1 , 3 7

Must 3 9 1 0 , 2 9 4 7 1 2 , 4 0 8 6 2 2 , 6 9

O M S 4 9 1 2 , 9 3 4 3 1 1 , 3 5 9 2 2 4 , 2 8

≥ 9 anos

C o l e 7 1 8 , 4 2 0 0 , 0 0 7 1 8 , 4 2

Must 3 7 , 8 9 4 1 0 , 5 3 7 1 8 , 4 2

O M S 5 1 3 , 1 6 4 1 0 , 5 3 9 2 3 , 6 9

To t a l

C o l e 1 6 7 1 3 , 5 1 1 0 2 8 , 2 5 2 6 9 2 1 , 7 6

Must 1 7 1 1 3 , 8 3 2 0 4 1 6 , 5 0 3 7 5 3 0 , 3 3

(7)

R e s u m o

Com objetivo de comparar a pre valência de obesidade infantil segundo três critérios antro p o m é t r i c o s , f o i realizado estudo tra n s versal em oito escolas públicas estaduais na cidade de São Pa u l o, com crianças entre 6 e 11 anos de idade. Com base nas va r i á veis peso e al-t u ra , calculou-se o escore Z de P/E e o IMC. As pre va-lências de sobrepeso para o sexo masculino pelos crité-rios de Cole, Must e OMS foram de 10,92%, 10,29% e 1 1 , 9 4 % , re s p e c t i va m e n t e , e para obesidade 8,17%, 13,67% e 10,29%. Pa ra o sexo feminino, as pre va l ê n-cias de sobrepeso pelos critérios de Cole, Must e OMS f o ram de 13,51%, 13,83% e 13,67%, re s p e c t i va m e n t e , e p a ra obesidade 8,25%, 16,50% e 11,73%. As va r i a ç õ e s nas estimativas de obesidade, se considerarmos os di-f e rentes critérios, ressalta a necessidade de estudos po-pulacionais e clínicos que orientem critério único, q u e além de identificar os indivíduos com maior pro b a b i-lidade de excesso de gord u ra corpora l ,c o r relacione is-to ao risco de adoecer e morre r, como ocorre com os pontos de corte 25 e 30 do IMC em adultos.

Es t u d a n t e s ; An t ro p o m e t r i a ; Estado Nu t r i c i o n a l ; Ob e-s i d a d e

C o l a b o r a d o re s

Y. O. M. Sotelo foi re s p o n s á vel pela redação e re v i s ã o final do art i g o. F. A. B. Colugnati participou da re v i-são estatística do art i g o. J. A. A. C. Taddei foi re s p o n-s á vel pela revin-são don-s tópicon-s de nutrologia e epide-m i o l o g i a .

R e f e r ê n c i a s

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Referências

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