LIDERANÇA DO E N FERMEIRO N O C O N TEXTO HOS PITA LAR
-expectativas do pessoal auxilia r *
Maia Auxiliadora Trevizan * * Iael Amia Costa Mendes * * Miyeko Hayashida *** Cristina Maia Galvão * * * *
RESUMO - Esta pesquisa focal iza a liderança como recu rso fundamental para o enfermei ro q u e e x e rce funções adm inistrativas e teve como objetivo verificar e analisar, à luz das Teorias G rid, o estilo de liderança idealizado para o e nfe rmei ro , pelo pessoal a u x i l iar. A coleta de dados se processou at ravés da apl icação do I nstrume nto G rid & L id e rança em E nfermagem: com portamento ideal. Pela análise dos dados foi pos s rvel con l u i r que o pessoal au x iliar tem expectativa de te r como I rde r um e nfermeiro que adote o estilo g e rencial 9,9.
ABSTRACT - T h i s study focu ses leadership as a fundamenta l resou rce fo r the n u rses exerting admin istrative fu nction s . Its aim was to verify and analyse by the light of the G rid T heories, the style of leadership the assistant person nel idealized for n u rses. The d ata col lection has bee n conducted using the G rid I n strument & L eade rship in N u rs i n g : ideal behavior. Analysing the data it was pos sible to conclude that a s s istant personnel ex pects to have as leaders n u rses who adopt the managing style 9.9
, I NTRODUÇÃO
A taefa da Administração, sob o ponto de visa Com a contribuição ds ciências do comota-de seu conceito tradicional, é orcomota-denar, sistemazar e mento, um novo panorma pasa a inluenciar signii-disciplinar a energia humana, direcionando-a única e caivamente a teoria administraiva. Em dcoência, a exclusivmente paa os objetivos da orgnização. Pro- patir da dácada de cinquenta e desenvolve uma nova postas neste senido form minuciosaente elaborads conceção de admnistração, fundmentada no com-e com-enféica com-e ardoosmcom-entcom-e dcom-enfcom-endids or Taylor, portmento huno ns organizções.
Fayol e Weber atavés do Movimento da Adminis- Os resultados extraídos de estudos ns s so-tração Cieníica, da Teoria da Gerência Administrai- ciais e comportmentais têm desaiado s proposições va e do Modelo B urocrático, esecivmente, consi- tradicionais sobre a natureza do homem e sobre s tuindo-e ssim, na Teoria Clássica da área. funções da administração. Dessa conceção
inovado-A , conceção desta teoria convencional, no que ra, oriunda das ciêncis comportmentais constatou-se tange ao essoal, foi descrita or MACGREGOR 5 que a tarefa da Administração e alterou e se ampliou. como se segue: "I) com relação ao pessol, esse pro- Sua lteração é muito em traduzida or CHIA -cesso consiste em dirigir e moivar os esforços dos VENATO' quando diz que: "A Teoria Y deenvol-trablhadoes, controlar seu modo de agir e modificr ve um esilo de administração muito aberto e dinmi-seu comortmento para que e ajuste s necessidades co, extramamente democrático, através do qual admi-da orgzação; 2) sem essa intervenção ativa da ad- nstrar é um processo de criar ootunidades, libertar ministração, o essoal erá passivo - até mesmo resis- potenciidades, remover os obstáculos, encorajar o tente - paa com as exigências organizcionis. Os crescimento ndividul • . • "
trablhadores, portanto, devem er ersuadidos, puni- Quanto à sua ampiação, agora compete à Admi-dos, ecompensAdmi-dos, controlados - sus atividades de- nistrção popiciar um ambiente que faciite às essoas ve ser diigids. É esse o pael da administração, tnto o lcnce de seus objetivos individuais, direcionar o na direção dos subchefes, como dos trabalhadores". esforço humano para a consecução dos objeivos
or-Embuida nesta conceção está a crença na natu- ganizacionais e procurar, através da picipação e do rea indolene do homem comum - trablha o úimo compomisso de todos, a integrção entre os objeivos possível, na sua flta de mbição e esponabilidade, individuis e os organizacionais.
na sua indiferença s ncessidades organizacionis, na BENNIS 2 entende que estas exigências,
apa-sua pouca inteligência, na apa-sua oosição à mudança e na rentemente incompatíveis, podem ser satisfeits smul-sua ncessidade de er conduzido. taneamene ,e representam o maior desaio para o
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o de Enfemagem - Natal - RN** Enfemeira Profesor-Asociado a cola de Enfemegem de Rlbeao Preto-USP , _ * * * Enfermeira, Técnico Superior Especialiado de Aoio ao Esino e à Pesquisa da Escola de Enfemagem de Rlbeao
Pe-to-USP . ,
* * * * Enfemeira, Auxiliar de Ensino da Ecola de Enfemagem de Ribeião Preto-USP
ministrdor.
Se este entendimento, do qul comparilhmos, é sólido e legíimo, a questão é encontar um rcurso que tone possível a sua coresondência nas páicas. Acreditmos que esse cuso eja a iderança.
�cerca da Liderança do Enfermeiro no Ambito Hospitalar
Tcer considerções sobre liderança do enferei ro no conexto hospilar, mplica em retoceder um pouco na história em busca da aprenão de fatoes que têm deteinado a ncessidade deste poissional peprr-se pra a prática da lidernça.
As três décds que e eguirm à 2! Guerra Mundil, repesentam um peíodo marcado por mu dnçs celerads em tods as áes da enfemagem, inclusive a elcionda à atução de líderes - ar de ainda hoje e lstimar na proissão a flta de lideança. Em virtude da aplicação do método funcional ao seviço de enfemagem, houve necessidde de orgni zr o essol para que as tarefas pudesem ser execu tadas o mais eicientemente possível, e o enfereiro tonou-se o íder neses gruos.
Seguno relato de YURA' 2 os enfemeiros relmente concientizarm-se da ncessidade de pre paro adicional em liderança, logo que lhes foram atri buídas maiores responsabiidades ela administação da ssistência de enfemagem; na década de cinquenta foi foczado o peparo dos enfemeiros para posição de suervisor, administrador ou gerente. Até então, a maior parte dos comportamentos de lidernça empe gdos or esses poissionais inha sido apendida no trablho, or tentaiva e erro.
Assim, s habiidades de lidernça nces ao enfemeiro expandirm-se para abacar esonábii dades multifcetads de coordenção de número cres cente de essoal ligado à aúde, com ampliados níveis de preparo. Em sciedade mais desenvolvidas, o ritmo de mudança se faz de foma mais acelerada, onde as expesões enfemeiro-Hder e liderança em en
femagem são uds com muita feqüência.
Na América Latina existe uma fote tendência de incororção desss expressões na nguagem de nossa proisão. Cada vez s a necessidde de preparo de enfemeios para liderança vem endo reconhecida atulmente no Brasil. No início da década de cinquen ta icou mis evidente essa preocupação, que ode er ilustrada pels seguintes palavs de PINHEIR07:
"As nosas enfemeiras, l dexam os bncos ecolares, ssumem cargos de esponsabiidade: ou vão tomar conta de uma enfemeira, onde o cuidado de cabceira é quse todo dado por auxiliaes e aenden tes, ou vão pra a saúde púbica, na mior parte das vezes fer suervisão de visitadoas, ou vão para es colas ensinar estudntes. Estrão els apresentando uma eiciência sasfatória? Estarão produzindo como eseravam nos seus sonhos de estudntes? Saemos n6s e sabem elas que não: logo que começm a traba lhr estão ineguras e esa ineguança elete no seu trablho e na sua aitude. Qunts vezes os malentim didos com os chefes de serviço, os mdicos e ouros elementos da equie, não provêm dessa inegurnça, ou, em certos csos, da fla segurança que é pior in da. Queixmo-nos da falta de pestígio da enfema gem: 'ela é l em todas nós lhe sentimos os efeitos;
56 R. Bs. Efem •• Bsnia, 4 (1): 55-59, jnJmr. 1 99 1
Mas não será uma das causs a ineiciência de muis das nossas diplomadas? E a quem cabe a resosabii dade de mudar esa situção, enão a nós mesms? A pessoa que é lmente cometente no eu cmo imõe-se aos compnheiros de trablho, prestigiando dese modo a sua prjissão. Prapaemos, ois, as nos ss enfemeiras para exercerem não aens aquels funções que o currículo mericano, ou o cnadense, ou o inglês aconselhm; aquele prepro é básico e é indis penável pra qulquer cargo que venham a ocupr, I mas preparemo-Ias tmbém para a nossa ridade I brasileira, isto é, para a posição de iderança que elas
\
rão ssumr".A deseito da exposição petinente e convincente da eferida autora, podemos dier que o tema deixou de ser focdo nas pubicações da enfemagem bra sileira duante, elo menos, três dcads; o que se ve riica é que em algums publicações ele apenas apare ce sutilmente aborddo, subsidiando sectos da ad ministração em enfemagem.
Recenemente TREVIZAM e MENDES' o enfó caram o pael do enfermeiro-líder como fonte central de comunicação, e posteriormente TREVIZAN " fo cizou a iderança como rcurso fundmental pra o enfemeio que exerce funções administrativs, rel .çando o signiicado do eu exercício or esse prois
sional.
Com a inidade de mais uma �ez expessar nos sa convicção da necessidade de incorporação da lide rança na práica assistencial do enfemeiro, temos com este estudo o objeivo de veriicar e anisar -à luz ds Tois Gid - o estilo de liderança idado para o enfemeiro elo essoal auxiiar.
Embasamento Teórico: O G rid Gerencial
Da convergência de conclusões de várias pesqui sas sobre liderança, conduzidas em universidades me ricanas, surgiu o Grid Gerencial proposto por BLA KE e MOUTON3. Estes autores fundmenm sua teoria de estilos de idernça em duas dimenes:
ono a do e no a .
O Grid é representado por dus escalas de nove pontos que indicam os graus de inteesse or esss duas dimensões. Dessa forma, há 8 1 combinações
possíveis entre as orientações para produção e es sos. Dentre esas combinações, a Teoria Grid deter mina a idenidade de cinco estlos esencis: 9.1; 1 .9;
1 . 1 ; 5.5 e 9.9. onde o número 1 signiica orientação mnima, o número 5 signiica onentação mdia e o número 9 orientação máxima.
Aos diferentes esilos Grid subjz foms disn tas de uação do poder, ou da hierarquia, elos ad ministradoes na busca de produção com e meiante s pessoas.
No esilo 9. 1 ocorre a união da orienação máxi ma para a produção com a orientação nma para s pessoas. A peocupação do administrador é obter o máximo de poduç�o; ssim, ele conduz o tablho de foma a popiciar um mínimo de interfeência ds es soas.
O eslo 1 .9 eune a orientação a pa a produço e a orientação máxma pata s esoas. A ênfase dada aqui se relaciona ao esabelcimento de
A posição 1,1 asscia a oientação mínima tnto para a produção como para as essos, e neste senido, o gerente que adota este eslo se pcupa em rr aenas o mínimo tnto a a podução como para as pessoas, e neste enido, o gerente que adota este esi lo se preocupa em reazar aens o mnmo ncesário para se manter na orgção.
No eslo 5,5 há uma combinação de oientação mediana pra a produção e pra s esoas. O admi nistrador busca um deempenho atisfat6rio da orga nização através de um equilbrio ente as metas da produção e a conervção da morl ds esos.
Na posição 9,9 existe a coigação da orientação máxima paa a,produção com a orientação máxima pa ra as essos. E crcterizada ela gerência em equie, procurando alcançar resultados excelentes atavés da paricipação, envolvimento e compomisso.
2 METODOLOGIA
O trabalho foi redo em quatro unidades de internação de um hospital-escola: médica, cirúrica, pediátrica e gncoI6gico-obstétrica.
A amostra foi consituída or 69 servidores lota dos nesss quato unidde de intenção, sendo 36 atendentes e 33 auxiliares/técnicos de enfemagem, representando 53% daqueles em exercício no período da coleta de dados.
A técnica uada para a coleta de dados consis iu na aplicção do Instrumento Grid & Lidernça em Enfermagem: comportmento idel, de TREVI ZAN 11. Este instrumento contém 25 proposições, ou seja, é comosto or cinco poosiçes eferentes a cada Toria Grid.
Aos sujeitos investigados foi solicitado que pre enchessem o instrumento, tomado por base um eslo de conduta desejável para o enfemeiro, segundo sua pr6pria exectaiva.
3 RESULTADOS: ANÁLISE E DISCUSSÃO
Para a nálise dos dados form atribuídos os va lores 4, 3, 2 e 1 s quatro ltenativas de resosta de cada proposição, resecivmente: totalmente deejá vel, desejável, indesejável e totamente indeejável.
Em seguida, as 25 proposições foram clssiica
ds e agrupads segundo cada eslo gerencial Grid. Este agrupmento permiiu a construção de uma icha para cda sujeito, na qual constavam os vloes or ele atibuido em cada proosição, or estilo. Assim, obte ve-se um total de ontos pra cada esilo, em cada um dos sujeitos que, para efeito de nlie, form
dividi-dos or categoria: atendentes e auxliaes/técnicos de enfemagem.
Pra os atendentes o eslo Grid 9,9 é o que obte ve o maior número de ontos, indicando er este o es lo gerencial que mais eserm do enfemero. Desta foma, o esilo Grid 9,9 é indicaivo de er totalmene deejável para a mioria dos atendentes, enquanto que os eslos 5,5 e 1,9 apeentm-e como deejáves e os esilos 9,1 e 1,1 como indesejáveis, tendendo paa totalmente ndeejáveis.
Estatisicmente este resultado é condo quando, através da anlie de variância, e veriica que os atendentes, ao resonderem sobre o eslo de lide rança desejável para o enfeeiro, fzem difeença significativa entre os cinco estilos.
Tmbém o grupo consituído or tcnicos e auxi liares de enfemagem aonta o esilo 9,9 como o mais idado para o enfemeiro; os estilos 55 e 1,9 ão desejáveis ao enfemeiro na opinião desses prossio nais, enquanto que os eslos 9,1 e 1,1 são ndeejá veis. A anse de variância mosrou que os técicos e auxiliares de enfemagem estaelcem igumente di ferença signiicaiva entre os esilos de iderança ida lizada para o enfemeiro.
Confrontando as mdias obids nos diferentes estlos entre sujeitos de categorias dsns, oberva
se através do teste t que não há diferença esaísica.
Estes dados estão demonstrados na Taela 1 e emi
tem deduzir que tanto os atendentes como os auxa res/técnicos de enfemagem idem a lidença do enfemero sob a mesma 6ica, ou eja, deejm prefe rencilmente, como lfder um enfemeiro que acie alta preocupação com a pestação de erviços a um in
terese acentuado els questões individuas da qie.
(esilo 9,9).
Como segunda oção, ao apontarem o eslo 55, os sujeitos da esquia indicaram esear que o enfer meiro-fder busque dcisões viáveis, nda que não se jam as melhoes, e que demonstre um equbio na orientação para o serviço e pra as esos; ao ele cionarem o eslo 1,9 preferem que o enfeeiro te nha uma procupação mma com os serviços hospi talaes e uma preocupação máxima com s qestes pessois dos membros do grupo, em como com ou tros ervidoes do hospital. Invermente, aonm como indeejáveis os estilos 9,1 e 1,1, o que siiica que não esperam ter coo fder um enfeero lta mente moivado pela prestação de erviços hospitla res e ouco ou nada interessado pra com s questes pessois dos membros do grupo, e nem tmouco de sejm que eu fder apreente oientação ma tnto pra os serviços quanto para os membos da equie.
QUADRO 1 _ D istribuição dos valores das médias e do teste entre grupos, segundo categoria fun cionai e estilos gerenciais
�M PORT A M E N TO
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-E S T I LOS X A T E N D E N T E
9 , 1 9,72
1 ,9 1 5,44
1 , 1 8,28
5,5 1 5,58
9 ,9 1 8,58
P 0,05
Abordando as influências e tendêncis dos diver sos estilos Grid, B ARROS ' afnou que "o cresci mento e a progressiva complexidade ds organizações, as restrições govenmentais, a difusão da educação e da tcnologia, estão diicultando o exercício do estilo
9 . 1, e, juntamente com a crescente deinição de olíi
cas, 'nomas e procedimentos mecanicistas, estão tra zendo um expansão do estilo 5�5, principamente nas grandes organizações de hoje. Mas a grande massa de problemas a que o 5.5 dá uma solução aens superi cial, assim como sua excessiva adesão ao status
quo e, por outro lado, o progressivo avanço das ciên cias do comportamento, da educação, e dos sistemas de remuneração com base no mérito, estão levando vagarosmente a uma busca de padrões gerenciis me lhores, de io 9.9".
Os resultados obidos com esta presquia parcem encontrar corespondência nos arguentos de B AR ROS ' , e mostram indícios de que o pessoal auxiliar sente necessidade de que o enfemeiro mude o seu pa drão de liderança, sugerindo como altenativa primor dial o estilo 9,9. Não há dúvida de que para os estu diosos e pesquisadores do tema, esse estilo se apresen ta como sendo o melhor, uma vez que através do in centivo ao envolvimento, à participação e ao compro meimento, o líder procura concretizar, por meio do trabalho em equipe, o atendimento das necessidades organzacionis e pessoais.
Essa exectaiva remete à reflexão sobre como as
escolas estão preparando os enfemeros para lideran ça. Há um desertr para a necessidade e para a possi bilidade deste preparo. Ilustração deste fato pode ser encontrada na literatura mericana de enfemagem. SEIVWRIGHT", dentre outras, ressalta que existem enfermeiros ocupando posições de cheia sem que exi bam comostamentos desejáveis de liderança, enquan to que há enfemeiros que são íderes em potencial que, por várias razões, nunca alacançarm osições de liderança na hierarquia organizacional.
Reconhce-se, ssim, a imortância de se preparar enfermeiros para liderança; além disso. verifica-se que na atuaidade este preparo já é encarado como um processo viável.
58 R. Bs. Efen., Brsía, 4 ( 1): 55-59, janJar. 1991
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-I D E A L
-X T EC/AU-X t
9,06 0,995
1 4,88 1 ,005
8,6 1 -0,6 1 3
1 5,48 0,1 70
J
1 7,67 1 ,544
Nesse senido, MANFRED 6 proõe a lideran-' ça como pocesso que abrca diversos níveis de de senvolvimento, tanto na dmenão indivudul, como na coleiva e tnto em asectos conceituais como nos me todol6gicos e operacionais, entendendo que "a partici pação do enfemeio é indsensável na tomada de de cisões do goveno locl e na direção dos serviços de saúde da comunidade (centros de saúde, clnicas, hos pitais e outros âmbitos nos quis se exerce enferma gem)".
Segundo deoimento de TREVIZAN " , a valori zação cescente da iderança como habidade indis penável para o enfemero, implica ncessaimene num novo posicionmento nas áres de ensino e de serviço.
Nesse prisma ica conigurada a responsabiidade das insituições de ensino e de serviços de aúde em ofercer aos alunos e aos nossos proissionais, oportu nidades de treinamento e educação continuada em li derança.
4 CONS IDERAÇÕES F I NAIS
Acreditamos que uma abordagem sobre liderança seja necessária em nosso meio, dado o enendimento de que sem devida cometência geencial possivel mente os enfemeros serão vítimas do status quo, ds disfunções da buocrcia e da dcadência já des crits por TREVIZAN9. Reconheceos mbém que a competência em liderança favorece a inovação e, portanto, a implementação de mudanças tão necessá ris à assistência de enfemagem.
Com essa perspciva é que optamos or conhe cer a vião dos subordinados sobre a ideança espera da pra o enfemeiro. Para isso, izemos uso ds Teo ris Grid e, através de proposições fomuladas segun do cada uma delas, obtivemos dos atendentes, au ia res e técnicos de enfemagem, subsídios quanto ao comotmento ideazado para o enfemero. A anli se desses dados pemiram-nos concluir "ue ta'to os atendentes como os técnicos/auxiliares de enf(:na gem desejam preferencialmente um enfermeiro -líder
A reização desta pesquisa propiciou-nos tamém a visão de que s Teorias Gid ofercem ao enfeneiro um referencial para a ideniicação das vá rias altenaivas de liderança, favoecendo a anise dos pontos posiivos e negativos de cada estilo Grid, além de ossibiitar ao proissional releir e optar or uma dels.
Considerndo que os liderados indicam como
REFER ÊNCIAS B I BLIOG R Á F I CAS
Dl BARROS, L. - Autodesenvovento do xecuivo. Univer sidade Federal de Uberlndia 1988.
02 BENNIS, W.G. -Organações m muança. Trab. Maria
Grazia S. Linhres, So Paulo: Atls, 1976.
03 BLAKE, R.R. & MOUTON, J.S. -O novo Gd gerenal. Tad. Lélio de Baros, 4! ed., São Paulo: Pioneia, 1987.
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gem. A' de Enfelgm, 5 (4): 3 19-333, outr 1952.
totamente desejável o estl0 9.9, é possível que os en feneiros também possam ter como meta adotar este estlo, após estudo do conjunto Grid, uma vez que do ponto de vista da literatura também ele é o melhor.
Recomendmos, ortanto, s insituições de ensi no e de erviço de enfenagem que viabiiz.em aos graduandos o preparo e desenvolvimento de habiida des de trablho em equipe 9,9.
08 S EI VWRIGH T, MJ. - How to develop tomorrow's nur sing lades./nt. Nurs. Rev., 35 (4): 99- 1 06, 1988.
09 TREVIZAN, M.A. - Enfelgem hospitaar: as
ração & burocaca. Braslia: Editora UnB , 1988.
10 TREVIZAN, M.A. & MENDES, I.A.C. - O lfder como
fone cenal de comunicação. 1� Simpósio Bsileiro
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1 1 TREVIZAN, M.A. -Lderança a enfenero: o ideal e o real no contexto hospitalar. Ribeirão Preto. Escola de Enfemagem de Ribeirão Preto-USP. 1986, 166 p. Te se de Live-Docência.
Ü YURA, H. OZIMEK, D., WALSH, M.B. -Nursng ea
dershp: theory and prcesso 2 ed., New Y ok: Apple on-Century-Crofts, 198 1 .