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Liderança do enfermeiro no contexto hospitalar: expectativas do pessoal auxiliar.

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Academic year: 2017

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LIDERANÇA DO E N FERMEIRO N O C O N TEXTO HOS PITA LAR

-

expectativas do pessoal auxilia r *

Maia Auxiliadora Trevizan * * Iael Amia Costa Mendes * * Miyeko Hayashida *** Cristina Maia Galvão * * * *

RESUMO - Esta pesquisa focal iza a liderança como recu rso fundamental para o enfermei ro q u e e x e rce funções adm inistrativas e teve como objetivo verificar e analisar, à luz das Teorias G rid, o estilo de liderança idealizado para o e nfe rmei­ ro , pelo pessoal a u x i l iar. A coleta de dados se processou at ravés da apl icação do I nstrume nto G rid & L id e rança em E nfermagem: com portamento ideal. Pela análise dos dados foi pos s rvel con l u i r que o pessoal au x iliar tem expectativa de te r como I rde r um e nfermeiro que adote o estilo g e rencial 9,9.

ABSTRACT - T h i s study focu ses leadership as a fundamenta l resou rce fo r the n u rses exerting admin istrative fu nction s . Its aim was to verify and analyse by the light of the G rid T heories, the style of leadership the assistant person nel idealized for n u rses. The d ata col lection has bee n conducted using the G rid I n strument & L eade rship in N u rs i n g : ideal behavior. Analysing the data it was pos sible to conclude that a s s istant personnel ex pects to have as leaders n u rses who adopt the managing style 9.9

, I NTRODUÇÃO

A taefa da Administração, sob o ponto de visa Com a contribuição ds ciências do comota-de seu conceito tradicional, é orcomota-denar, sistemazar e mento, um novo panorma pasa a inluenciar signii-disciplinar a energia humana, direcionando-a única e caivamente a teoria administraiva. Em dcoência, a exclusivmente paa os objetivos da orgnização. Pro- patir da dácada de cinquenta e desenvolve uma nova postas neste senido form minuciosaente elaborads conceção de admnistração, fundmentada no com-e com-enféica com-e ardoosmcom-entcom-e dcom-enfcom-endids or Taylor, portmento huno ns organizções.

Fayol e Weber atavés do Movimento da Adminis- Os resultados extraídos de estudos ns s so-tração Cieníica, da Teoria da Gerência Administrai- ciais e comportmentais têm desaiado s proposições va e do Modelo B urocrático, esecivmente, consi- tradicionais sobre a natureza do homem e sobre s tuindo-e ssim, na Teoria Clássica da área. funções da administração. Dessa conceção

inovado-A , conceção desta teoria convencional, no que ra, oriunda das ciêncis comportmentais constatou-se tange ao essoal, foi descrita or MACGREGOR 5 que a tarefa da Administração e alterou e se ampliou. como se segue: "I) com relação ao pessol, esse pro- Sua lteração é muito em traduzida or CHIA -cesso consiste em dirigir e moivar os esforços dos VENATO' quando diz que: "A Teoria Y deenvol-trablhadoes, controlar seu modo de agir e modificr ve um esilo de administração muito aberto e dinmi-seu comortmento para que e ajuste s necessidades co, extramamente democrático, através do qual admi-da orgzação; 2) sem essa intervenção ativa da ad- nstrar é um processo de criar ootunidades, libertar ministração, o essoal erá passivo - até mesmo resis- potenciidades, remover os obstáculos, encorajar o tente - paa com as exigências organizcionis. Os crescimento ndividul • . • "

trablhadores, portanto, devem er ersuadidos, puni- Quanto à sua ampiação, agora compete à Admi-dos, ecompensAdmi-dos, controlados - sus atividades de- nistrção popiciar um ambiente que faciite às essoas ve ser diigids. É esse o pael da administração, tnto o lcnce de seus objetivos individuais, direcionar o na direção dos subchefes, como dos trabalhadores". esforço humano para a consecução dos objeivos

or-Embuida nesta conceção está a crença na natu- ganizacionais e procurar, através da picipação e do rea indolene do homem comum - trablha o úimo compomisso de todos, a integrção entre os objeivos possível, na sua flta de mbição e esponabilidade, individuis e os organizacionais.

na sua indiferença s ncessidades organizacionis, na BENNIS 2 entende que estas exigências,

apa-sua pouca inteligência, na apa-sua oosição à mudança e na rentemente incompatíveis, podem ser satisfeits smul-sua ncessidade de er conduzido. taneamene ,e representam o maior desaio para o

ad-* Pêmio Edih Magales Faenkel - 12 lugr - 422 Congeso B�i1e

o de Enfemagem - Natal - RN

** Enfemeira Profesor-Asociado a cola de Enfemegem de Rlbeao Preto-USP , _ * * * Enfermeira, Técnico Superior Especialiado de Aoio ao Esino e à Pesquisa da Escola de Enfemagem de Rlbeao

Pe-to-USP . ,

* * * * Enfemeira, Auxiliar de Ensino da Ecola de Enfemagem de Ribeião Preto-USP

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ministrdor.

Se este entendimento, do qul comparilhmos, é sólido e legíimo, a questão é encontar um rcurso que tone possível a sua coresondência nas páicas. Acreditmos que esse cuso eja a iderança.

�cerca da Liderança do Enfermeiro no Ambito Hospitalar

Tcer considerções sobre liderança do enferei­ ro no conexto hospilar, mplica em retoceder um pouco na história em busca da aprenão de fatoes que têm deteinado a ncessidade deste poissional peprr-se pra a prática da lidernça.

As três décds que e eguirm à 2! Guerra Mundil, repesentam um peíodo marcado por mu­ dnçs celerads em tods as áes da enfemagem, inclusive a elcionda à atução de líderes - ar de ainda hoje e lstimar na proissão a flta de lideança. Em virtude da aplicação do método funcional ao seviço de enfemagem, houve necessidde de orgni­ zr o essol para que as tarefas pudesem ser execu­ tadas o mais eicientemente possível, e o enfereiro tonou-se o íder neses gruos.

Seguno relato de YURA' 2 os enfemeiros relmente concientizarm-se da ncessidade de pre­ paro adicional em liderança, logo que lhes foram atri­ buídas maiores responsabiidades ela administação da ssistência de enfemagem; na década de cinquenta foi foczado o peparo dos enfemeiros para posição de suervisor, administrador ou gerente. Até então, a maior parte dos comportamentos de lidernça empe­ gdos or esses poissionais inha sido apendida no trablho, or tentaiva e erro.

Assim, s habiidades de lidernça nces ao enfemeiro expandirm-se para abacar esonábii­ dades multifcetads de coordenção de número cres­ cente de essoal ligado à aúde, com ampliados níveis de preparo. Em sciedade mais desenvolvidas, o ritmo de mudança se faz de foma mais acelerada, onde as expesões enfemeiro-Hder e liderança em en­

femagem são uds com muita feqüência.

Na América Latina existe uma fote tendência de incororção desss expressões na nguagem de nossa proisão. Cada vez s a necessidde de preparo de enfemeios para liderança vem endo reconhecida atulmente no Brasil. No início da década de cinquen­ ta icou mis evidente essa preocupação, que ode er ilustrada pels seguintes palavs de PINHEIR07:

"As nosas enfemeiras, l dexam os bncos ecolares, ssumem cargos de esponsabiidade: ou vão tomar conta de uma enfemeira, onde o cuidado de cabceira é quse todo dado por auxiliaes e aenden­ tes, ou vão pra a saúde púbica, na mior parte das vezes fer suervisão de visitadoas, ou vão para es­ colas ensinar estudntes. Estrão els apresentando uma eiciência sasfatória? Estarão produzindo como eseravam nos seus sonhos de estudntes? Saemos n6s e sabem elas que não: logo que começm a traba­ lhr estão ineguras e esa ineguança elete no seu trablho e na sua aitude. Qunts vezes os malentim­ didos com os chefes de serviço, os mdicos e ouros elementos da equie, não provêm dessa inegurnça, ou, em certos csos, da fla segurança que é pior in­ da. Queixmo-nos da falta de pestígio da enfema­ gem: 'ela é l em todas nós lhe sentimos os efeitos;

56 R. Bs. Efem •• Bsnia, 4 (1): 55-59, jnJmr. 1 99 1

Mas não será uma das causs a ineiciência de muis das nossas diplomadas? E a quem cabe a resosabii­ dade de mudar esa situção, enão a nós mesms? A pessoa que é lmente cometente no eu cmo imõe-se aos compnheiros de trablho, prestigiando dese modo a sua prjissão. Prapaemos, ois, as nos­ ss enfemeiras para exercerem não aens aquels funções que o currículo mericano, ou o cnadense, ou o inglês aconselhm; aquele prepro é básico e é indis­ penável pra qulquer cargo que venham a ocupr, I mas preparemo-Ias tmbém para a nossa ridade I brasileira, isto é, para a posição de iderança que elas

\

rão ssumr".

A deseito da exposição petinente e convincente da eferida autora, podemos dier que o tema deixou de ser focdo nas pubicações da enfemagem bra­ sileira duante, elo menos, três dcads; o que se ve­ riica é que em algums publicações ele apenas apare­ ce sutilmente aborddo, subsidiando sectos da ad­ ministração em enfemagem.

Recenemente TREVIZAM e MENDES' o enfó­ caram o pael do enfermeiro-líder como fonte central de comunicação, e posteriormente TREVIZAN " fo­ cizou a iderança como rcurso fundmental pra o enfemeio que exerce funções administrativs, rel­ .çando o signiicado do eu exercício or esse prois­

sional.

Com a inidade de mais uma �ez expessar nos­ sa convicção da necessidade de incorporação da lide­ rança na práica assistencial do enfemeiro, temos com este estudo o objeivo de veriicar e anisar -à luz ds Tois Gid - o estilo de liderança idado para o enfemeiro elo essoal auxiiar.

Embasamento Teórico: O G rid Gerencial

Da convergência de conclusões de várias pesqui­ sas sobre liderança, conduzidas em universidades me­ ricanas, surgiu o Grid Gerencial proposto por BLA­ KE e MOUTON3. Estes autores fundmenm sua teoria de estilos de idernça em duas dimenes:

ono a do e no a .

O Grid é representado por dus escalas de nove pontos que indicam os graus de inteesse or esss duas dimensões. Dessa forma, há 8 1 combinações

possíveis entre as orientações para produção e es­ sos. Dentre esas combinações, a Teoria Grid deter­ mina a idenidade de cinco estlos esencis: 9.1; 1 .9;

1 . 1 ; 5.5 e 9.9. onde o número 1 signiica orientação mnima, o número 5 signiica onentação mdia e o número 9 orientação máxima.

Aos diferentes esilos Grid subjz foms disn­ tas de uação do poder, ou da hierarquia, elos ad­ ministradoes na busca de produção com e meiante s pessoas.

No esilo 9. 1 ocorre a união da orienação máxi­ ma para a produção com a orientação nma para s pessoas. A peocupação do administrador é obter o máximo de poduç�o; ssim, ele conduz o tablho de foma a popiciar um mínimo de interfeência ds es­ soas.

O eslo 1 .9 eune a orientação a pa a produço e a orientação máxma pata s esoas. A ênfase dada aqui se relaciona ao esabelcimento de

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A posição 1,1 asscia a oientação mínima tnto para a produção como para as essos, e neste senido, o gerente que adota este eslo se pcupa em rr aenas o mínimo tnto a a podução como para as pessoas, e neste enido, o gerente que adota este esi­ lo se preocupa em reazar aens o mnmo ncesário para se manter na orgção.

No eslo 5,5 há uma combinação de oientação mediana pra a produção e pra s esoas. O admi­ nistrador busca um deempenho atisfat6rio da orga­ nização através de um equilbrio ente as metas da produção e a conervção da morl ds esos.

Na posição 9,9 existe a coigação da orientação máxima paa a,produção com a orientação máxima pa­ ra as essos. E crcterizada ela gerência em equie, procurando alcançar resultados excelentes atavés da paricipação, envolvimento e compomisso.

2 METODOLOGIA

O trabalho foi redo em quatro unidades de internação de um hospital-escola: médica, cirúrica, pediátrica e gncoI6gico-obstétrica.

A amostra foi consituída or 69 servidores lota­ dos nesss quato unidde de intenção, sendo 36 atendentes e 33 auxiliares/técnicos de enfemagem, representando 53% daqueles em exercício no período da coleta de dados.

A técnica uada para a coleta de dados consis­ iu na aplicção do Instrumento Grid & Lidernça em Enfermagem: comportmento idel, de TREVI­ ZAN 11. Este instrumento contém 25 proposições, ou seja, é comosto or cinco poosiçes eferentes a cada Toria Grid.

Aos sujeitos investigados foi solicitado que pre­ enchessem o instrumento, tomado por base um eslo de conduta desejável para o enfemeiro, segundo sua pr6pria exectaiva.

3 RESULTADOS: ANÁLISE E DISCUSSÃO

Para a nálise dos dados form atribuídos os va­ lores 4, 3, 2 e 1 s quatro ltenativas de resosta de cada proposição, resecivmente: totalmente deejá­ vel, desejável, indesejável e totamente indeejável.

Em seguida, as 25 proposições foram clssiica­

ds e agrupads segundo cada eslo gerencial Grid. Este agrupmento permiiu a construção de uma icha para cda sujeito, na qual constavam os vloes or ele atibuido em cada proosição, or estilo. Assim, obte­ ve-se um total de ontos pra cada esilo, em cada um dos sujeitos que, para efeito de nlie, form

dividi-dos or categoria: atendentes e auxliaes/técnicos de enfemagem.

Pra os atendentes o eslo Grid 9,9 é o que obte­ ve o maior número de ontos, indicando er este o es­ lo gerencial que mais eserm do enfemero. Desta foma, o esilo Grid 9,9 é indicaivo de er totalmene deejável para a mioria dos atendentes, enquanto que os eslos 5,5 e 1,9 apeentm-e como deejáves e os esilos 9,1 e 1,1 como indesejáveis, tendendo paa totalmente ndeejáveis.

Estatisicmente este resultado é condo quando, através da anlie de variância, e veriica que os atendentes, ao resonderem sobre o eslo de lide­ rança desejável para o enfeeiro, fzem difeença significativa entre os cinco estilos.

Tmbém o grupo consituído or tcnicos e auxi­ liares de enfemagem aonta o esilo 9,9 como o mais idado para o enfemeiro; os estilos 55 e 1,9 ão desejáveis ao enfemeiro na opinião desses prossio­ nais, enquanto que os eslos 9,1 e 1,1 são ndeejá­ veis. A anse de variância mosrou que os técicos e auxiliares de enfemagem estaelcem igumente di­ ferença signiicaiva entre os esilos de iderança ida­ lizada para o enfemeiro.

Confrontando as mdias obids nos diferentes estlos entre sujeitos de categorias dsns, oberva­

se através do teste t que não há diferença esaísica.

Estes dados estão demonstrados na Taela 1 e emi­

tem deduzir que tanto os atendentes como os auxa­ res/técnicos de enfemagem idem a lidença do enfemero sob a mesma 6ica, ou eja, deejm prefe­ rencilmente, como lfder um enfemeiro que acie alta preocupação com a pestação de erviços a um in­

terese acentuado els questões individuas da qie.

(esilo 9,9).

Como segunda oção, ao apontarem o eslo 55, os sujeitos da esquia indicaram esear que o enfer­ meiro-fder busque dcisões viáveis, nda que não se­ jam as melhoes, e que demonstre um equbio na orientação para o serviço e pra as esos; ao ele­ cionarem o eslo 1,9 preferem que o enfeeiro te­ nha uma procupação mma com os serviços hospi­ talaes e uma preocupação máxima com s qestes pessois dos membros do grupo, em como com ou­ tros ervidoes do hospital. Invermente, aonm como indeejáveis os estilos 9,1 e 1,1, o que siiica que não esperam ter coo fder um enfeero lta­ mente moivado pela prestação de erviços hospitla­ res e ouco ou nada interessado pra com s questes pessois dos membros do grupo, e nem tmouco de­ sejm que eu fder apreente oientação ma tnto pra os serviços quanto para os membos da equie.

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QUADRO 1 _ D istribuição dos valores das médias e do teste entre grupos, segundo categoria fun­ cionai e estilos gerenciais

�M PORT A M E N TO

"'� QO

' .

-E S T I LOS X A T E N D E N T E

9 , 1 9,72

1 ,9 1 5,44

1 , 1 8,28

5,5 1 5,58

9 ,9 1 8,58

P 0,05

Abordando as influências e tendêncis dos diver­ sos estilos Grid, B ARROS ' afnou que "o cresci­ mento e a progressiva complexidade ds organizações, as restrições govenmentais, a difusão da educação e da tcnologia, estão diicultando o exercício do estilo

9 . 1, e, juntamente com a crescente deinição de olíi­

cas, 'nomas e procedimentos mecanicistas, estão tra­ zendo um expansão do estilo 5�5, principamente nas grandes organizações de hoje. Mas a grande massa de problemas a que o 5.5 dá uma solução aens superi­ cial, assim como sua excessiva adesão ao status

quo e, por outro lado, o progressivo avanço das ciên­ cias do comportamento, da educação, e dos sistemas de remuneração com base no mérito, estão levando vagarosmente a uma busca de padrões gerenciis me­ lhores, de io 9.9".

Os resultados obidos com esta presquia parcem encontrar corespondência nos arguentos de B AR­ ROS ' , e mostram indícios de que o pessoal auxiliar sente necessidade de que o enfemeiro mude o seu pa­ drão de liderança, sugerindo como altenativa primor­ dial o estilo 9,9. Não há dúvida de que para os estu­ diosos e pesquisadores do tema, esse estilo se apresen­ ta como sendo o melhor, uma vez que através do in­ centivo ao envolvimento, à participação e ao compro­ meimento, o líder procura concretizar, por meio do trabalho em equipe, o atendimento das necessidades organzacionis e pessoais.

Essa exectaiva remete à reflexão sobre como as

escolas estão preparando os enfemeros para lideran­ ça. Há um desertr para a necessidade e para a possi­ bilidade deste preparo. Ilustração deste fato pode ser encontrada na literatura mericana de enfemagem. SEIVWRIGHT", dentre outras, ressalta que existem enfermeiros ocupando posições de cheia sem que exi­ bam comostamentos desejáveis de liderança, enquan­ to que há enfemeiros que são íderes em potencial que, por várias razões, nunca alacançarm osições de liderança na hierarquia organizacional.

Reconhce-se, ssim, a imortância de se preparar enfermeiros para liderança; além disso. verifica-se que na atuaidade este preparo já é encarado como um processo viável.

58 R. Bs. Efen., Brsía, 4 ( 1): 55-59, janJar. 1991

..

-I D E A L

-X T EC/AU-X t

9,06 0,995

1 4,88 1 ,005

8,6 1 -0,6 1 3

1 5,48 0,1 70

J

1 7,67 1 ,544

Nesse senido, MANFRED 6 proõe a lideran-' ça como pocesso que abrca diversos níveis de de­ senvolvimento, tanto na dmenão indivudul, como na coleiva e tnto em asectos conceituais como nos me­ todol6gicos e operacionais, entendendo que "a partici­ pação do enfemeio é indsensável na tomada de de­ cisões do goveno locl e na direção dos serviços de saúde da comunidade (centros de saúde, clnicas, hos­ pitais e outros âmbitos nos quis se exerce enferma­ gem)".

Segundo deoimento de TREVIZAN " , a valori­ zação cescente da iderança como habidade indis­ penável para o enfemero, implica ncessaimene num novo posicionmento nas áres de ensino e de serviço.

Nesse prisma ica conigurada a responsabiidade das insituições de ensino e de serviços de aúde em ofercer aos alunos e aos nossos proissionais, oportu­ nidades de treinamento e educação continuada em li­ derança.

4 CONS IDERAÇÕES F I NAIS

Acreditamos que uma abordagem sobre liderança seja necessária em nosso meio, dado o enendimento de que sem devida cometência geencial possivel­ mente os enfemeros serão vítimas do status quo, ds disfunções da buocrcia e da dcadência já des­ crits por TREVIZAN9. Reconheceos mbém que a competência em liderança favorece a inovação e, portanto, a implementação de mudanças tão necessá­ ris à assistência de enfemagem.

Com essa perspciva é que optamos or conhe­ cer a vião dos subordinados sobre a ideança espera­ da pra o enfemeiro. Para isso, izemos uso ds Teo­ ris Grid e, através de proposições fomuladas segun­ do cada uma delas, obtivemos dos atendentes, au ia­ res e técnicos de enfemagem, subsídios quanto ao comotmento ideazado para o enfemero. A anli­ se desses dados pemiram-nos concluir "ue ta'to os atendentes como os técnicos/auxiliares de enf(:na­ gem desejam preferencialmente um enfermeiro -líder

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A reização desta pesquisa propiciou-nos tamém a visão de que s Teorias Gid ofercem ao enfeneiro um referencial para a ideniicação das vá­ rias altenaivas de liderança, favoecendo a anise dos pontos posiivos e negativos de cada estilo Grid, além de ossibiitar ao proissional releir e optar or uma dels.

Considerndo que os liderados indicam como

REFER ÊNCIAS B I BLIOG R Á F I CAS

Dl BARROS, L. - Autodesenvovento do xecuivo. Univer­ sidade Federal de Uberlndia 1988.

02 BENNIS, W.G. -Organações m muança. Trab. Maria

Grazia S. Linhres, So Paulo: Atls, 1976.

03 BLAKE, R.R. & MOUTON, J.S. -O novo Gd gerenal. Tad. Lélio de Baros, 4! ed., São Paulo: Pioneia, 1987.

04 CHIA VENA TO, I. -Teoa Geral a Asração. 3! ed., São Paulo: McGaw-Hill, vol. 1 e 2, 1987.

05 MACGREGOR, D. - Movação e Lderança. Tad. Alzia

Machado Kawal, São Paulo: Bsiliene, 1973.

06 MANFRED, M. - Es ncesario promover el lideazgo en enfemeria para el avance de los progms dcente

-asistenciales? Educ. Med. Salud, 22 ( 1): 3 - 1 1 , 1988.

07 PINHEIRO, M.R.S. - A inclusão e pedagogia, supervião

e adminisação no cuículo s Ecols de Enfema­

gem. A' de Enfelgm, 5 (4): 3 19-333, outr 1952.

totamente desejável o estl0 9.9, é possível que os en­ feneiros também possam ter como meta adotar este estlo, após estudo do conjunto Grid, uma vez que do ponto de vista da literatura também ele é o melhor.

Recomendmos, ortanto, s insituições de ensi­ no e de erviço de enfenagem que viabiiz.em aos graduandos o preparo e desenvolvimento de habiida­ des de trablho em equipe 9,9.

08 S EI VWRIGH T, MJ. - How to develop tomorrow's nur­ sing lades./nt. Nurs. Rev., 35 (4): 99- 1 06, 1988.

09 TREVIZAN, M.A. - Enfelgem hospitaar: as­

ração & burocaca. Braslia: Editora UnB , 1988.

10 TREVIZAN, M.A. & MENDES, I.A.C. - O lfder como

fone cenal de comunicação. 1� Simpósio Bsileiro

de Comunicação em Enfermagem. ANA/S, Ribeão

Preto, maio 1988. pp. 297- 309.

1 1 TREVIZAN, M.A. -Lderança a enfenero: o ideal e o real no contexto hospitalar. Ribeirão Preto. Escola de Enfemagem de Ribeirão Preto-USP. 1986, 166 p. Te­ se de Live-Docência.

Ü YURA, H. OZIMEK, D., WALSH, M.B. -Nursng ea­

dershp: theory and prcesso 2 ed., New Y ok: Apple­ on-Century-Crofts, 198 1 .

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