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O espaço do idoso na cidade

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Academic year: 2017

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “Júlio de Mesquita Filho”

FACULDADE DE ARQUITETURA, ARTES E COMUNICAÇÃO

O Espaço do Idoso na Cidade

ALUNA:

Jacqueline Alves de Souza

ORIENTADORA: Maria Solange G. de C. Fontes

Trabalho FInal de Graduação em ARQUITETURA, URBANISMO e PAISAGISMO

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SUMÁRIO

RESUMO 04

01. INTRODUÇÃO 06

02. O IDOSO E A CIDADE 10

02.1. ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO 10

02.2. PSICOLOGIA DO IDOSO 18

02.3. ACESSIBILIDADE 24

02.4. ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA E A CIDADE 26

03.OBJETIVO 27

04. METODOLGIA 28

05. CRONOGRAMA 29

06. O LOCAL 30

06.1. O BAIRRO 32

06.2.A ÁREA 37

06.3. A RUA 45

06.4. A FEIRA LIVRE 51

06.5. A PRAÇA E O ENTORNO PRÓXIMO 56

07.ENTREVISTAS E CONVERSAS 65

08. ANÁLISE DE PROJETOS EXEMPLOS 69

09.O PROJETO 75

09.1. A PRAÇA E O ENTORNO 79

09.2. A RUA E A FEIRA LIVRE 88

10.CONCLUSÃO 102

11.REFERÊNCIAS 103

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Em muitos países, principalmente os mais desen-volvidos, o aumento da expectativa de vida é um fato constatado através das pesquisas públicas. No Brasil, a idade máxima atingida pela população é, em média, de aproximadamente setenta e dois anos. Porém, estes números foram resultado de um crescimento contínuo e persistente da expectativa de vida no país e que continua acontecendo.

São consideradas idosas as pessoas com mais de sessenta anos. No Brasil, já existem investimentos em pesquisas e projetos voltados para os idosos, com neces-sidades peculiares, os recursos e equipamentos adequa- ˜œȱ™Š›ŠȱŽœœŠȱ™Š›ŽȱŠȱ™˜™ž•Š³¨˜ǰȱ–Šœȱ—¨˜ȱœ¨˜ȱœžęŒ’Ž—-tes.

O projeto em questão busca resolver com a Arquite-tura e o Urbanismo muitos dos problemas enfrentados na terceira idade. Sem excluir nenhuma faixa etária da pop-ulação, mas dando ênfase aos idosos, o projeto estuda um espaço público já existente para dar-lhes acessibilidade e estrutura de serviços para serem realizadas as atividades de rotina e lazer.

O projeto terá vários focos dentro de uma área dos-bairros de Pinheiros e Vila Madalena, na cidade de São Šž•˜ǰȱ™Š›Šȱ™›˜–˜ŸŽ›ȱž–Šȱ–Š’˜›ȱŽȱ–Š’œȱŽęŒ’Ž—Žȱ’—Œ•žœ¨˜ȱ do idoso no espaço urbano. O primeiro foco é uma praça que terá equipamentos que ajudam no físico, na saúde e no entretenimento dos idosos. O segundo é a revitaliza-ção da Rua Mourato Coelho, que liga a praça com a Feira

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1.

Introdução

No começo do século passado a expectativa de vida média era de mais ou menos trinta anos; as pessoas morri-am por doenças muito primárias, tais como a Tuberculose, a Hanseníase. Hoje em dia, apesar de persistirem os obitos causados pela doença, está controlado, já existe até vacina preventiva. A expectativa de vida, hoje, chega até oitenta e cinco anos nos países mais desenvolvidos. A velhice tornando-se uma fase a ser vivida com empenho, saúde, atividades culturais, etc. Hoje, devemos nos preocupar com situações que não faziam parte da rotina dos seres hu-manos até relativamente pouco tempo.

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um cuidado com as formas e materiais para a precaução dos acidentes bastante freqüentes a estas pessoas.

Entretanto, há muito a desenvolver. Sabemos que a Arquitetura não se restringe aos lugares privados e fechados, o lado do urbanismo também é importante. Os lugares públicos e externos devem fazer parte dessa área de pesquisa já que os idosos devem ter acessibilidade aos equipamentos da cidade. Um exemplo recente é Socorro, no interior de São Paulo, cidade que promove boa aces-sibilidade em seu todo e seus projetos com este objetivo não param de crescer.

Mas não é só uma cidade que precisa de projetos de Arquitetura e urbanismo visando a acessibilidade de todos. Na verdade, o Brasil precisa se conscientizar deste problema e proporcionar o acesso aos idosos e a todos os portadores de alguma debilidade. O uso consciente da cidade pela terceira idade é cada vez mais urgente, pois, sendo em boa parte aposentadas e com tempo livre, as pessoas idosas necessitam de espaços de lazer, de social-$%&

Em São Paulo, a acessibilidade nas áreas públicas é bem desenvolvida, mas, em proporção à dimensão da cidade, está muito aquém do ideal. Nas praças em es-'())* " que foram incluídos equipamentos para os idosos.

Existem dois exemplos que podem representar essa situação, que são: a Praça dos Idosos dentro do parque Água Branca, no bairro Barra Funda, e uma área no + +/ <=/

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visando ao público idoso. Tal é o propósito do projeto em questão: incluir a terceira idade em uma área dos bairros Vila Madalena e Pinheiros. Além de comercial, a área tam-bém é residencial, e, com a vivência e algumas pesquisas, é fácil reconhecer a grande quantidade de pessoas presumi-velmente com mais de sessenta anos.

Muitos idosos do espaço estudado moram num com-plexo de prédios antigos ao redor de uma praça pública. Com 480,00 m2, e bem arborizada, a praça é muito freqüen-tada por estes moradores e outros mais novos, incluindo adultos, jovens, crianças e até bebês. Todos convivendo juntos.

Considerando esta grande vivência na praça, o proje-to propôs uma avaliação pós ocupação baseada nos méproje-to- méto-dos do trabalho “Acessibilidade para iméto-dosos em áreas livres públicas de lazer” de Vanessa Goulart Dorneles, realizado em 2006 como conclusão de pós graduação em Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal de Santa Catarina. E também no trabalho “APO em praças de Bauru: procedi-mentos metodológicos” da Professora Maria Solange G. de C. Fontes. Com isto, buscar alcançar o desenho que melhor atenda as necessidades do grupo que já ocupa o espaço, e dos outros que poderão ocupar.

O primeiro trabalho, citado acima, foi escolhido por conter bastante informação proveniente de pesquisa de opinião com os idosos e uma boa didática. Já o segundo foi escolhido por oferecer um conteúdo de avaliação pós ocupação sem opinião pública.

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Coelho liga esta Feira Livre à Praça, abrigando um co-mércio voltado ao artesanato, ao trabalho manual, à cu-linária e à vida boêmia. Dado que acessibilidade nesta rua é bastante falha, o projeto também busca uma revital-ização da rua nas quadras que fazem esta conexão.

Assim, levando em consideração a questão social, o projeto propõe um programa de incentivo à inserção do trabalho do idoso no comércio da Rua Morato Coel-ho, onde haverá a revitalização, podendo a atividade ser até mesmo voluntária devido à classe social da maioria dos moradores da área. Ou seja, muitas pessoas não pre-cisariam deste tipo de trabalho para sobreviver, mas gan-hariam em outros planos da existência pessoal, familiar e social.

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2.

Idoso e a Cidade

2.1. Envelhecimento da População

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Pirâmide etária de 1990, 2005 e 2050

- FOTOS 001, 002 E 003

A expectativa de vida hoje chega a aproximadamente 85 anos nos países mais desenvolvidos, já no Brasil a pes-quisa nacional por amostra a domicilio de 2003 do IBGE dá conta de ser 71,3 anos de idade. O Censo de 2000 informa que a expectativa de vida era de 70,5 anos. Na cidade de São Paulo, neste mesmo ano o IBGE relatou uma média um pouco maior que a do Brasil: 70,84 anos de idade. O índice de envelhecimento, relação per-centual do número total de idosos acima de 60 anos e o número total de crianças de até 14 anos, é utilizado in-ternacionalmente. Em São Paulo este índice em 2000 foi @KW) Y)) %-cando um aumento de 9,28 em número do ano de 1991.

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da implementação de serviços de saúde e da organização do sistema previdenciário. O envelhecimento no Brasil aconteceu e continua acontecendo de maneira muito re-pentina em decorrência do processo de desenvolvimento, em que pese as altas taxas de desemprego (Olhar São Pau-lo, Contrastes Urbanos. Prefeitura de São Paulo – 2007).

Em decorrência do aumento da expectativa de vida, a aposentadoria será paga por alguns anos a mais para cada individuo. Além disso, estes indivíduos precisam ser reinseridos na sociedade já que, ao saírem do seu trabalho, perderão os antigos contatos e convivência. Outro exemplo é a respeito de alguns direitos sociais e políticos que já ex-istem, mas precisam ser melhor divulgados e respeitados, os quais constam do Estatuto dos Idosos (Lei 10.741 de 1º / ())@\]-ciais a serem adotados pelo poder público.

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Pesquisa SESC em 2006 - FOTO 006

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importantes” tem como pergunta “O Sr/a, diria que atual-mente no Brasil, o direito de... (fale um de cada vez, cada direito citado na pergunta anterior)... é totalmente respeit-ado, parcialmente respeitrespeit-ado, ou não é respeitado?”. O > $% / 50% de descontos em espetáculos, que foi realizado através da pergunta “O/a Sr/a, sabia que pessoas com mais de 60 anos tem 50% de desconto em teatros, cinema e espetácu-{|\`}~ }"$/{

]

são pouco assegurados, e que até mesmo o conhecimento deles é inexistente em muitos casos.

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2.2. Psicologia do Idoso

O envelhecimento causa mudanças no ser humano. De k' de vida: infância, adolescência, juventude e período adul-to. O mais visível na velhice é o processo continuo no fator biológico, a debilidade física, mas há também uma grande mudança social e econômica (após a aposentadoria) que in-?

A fase anterior ao idoso é a adulta, que “somos o que trabalhamos”. Ao se apresentar, um adulto menciona seu / E isto não é por acaso: a maioria dos trabalhadores tem uma carga semanal de 40 horas, ou seja, passa mais tempo no ambiente de trabalho do que em sua casa, com as pessoas da sua família. Sua vida, suas amizades e seus planos são todos baseados no local de emprego.

As duas tabelas seguintes da pesquisa do SESC SP e Nacional (2006) mostram a falta de preparação das pessoas % “Preparação para a Aposentadoria”, que foi realizado sob a pergunta “O/a Sr/a, recebeu algum tipo de preparação para a aposentadoria? (se recebeu) Por parte da empresa que tra-/ { $ € “Adaptação à Rotina de aposentado”, com a pergunta “Logo depois que o/a Sr/a, se aposentou, foi fácil se adaptar a nova

}~ }{

O resultado desta última mostra uma facilidade com a situação, mas em muitas conversas e palestra sobre o as-sunto o resultado sempre foi contrário, principalmente entre os homens.

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livre agora corresponde à totalidade de seu tempo; seu poder aquisitivo é reduzido. É por tudo isso que muitas vezes eles entram em depressão.

Para a maioria das mulheres a transição é um pouco mais fácil, pois trabalham em casa como donas do lar ou ao menos cuidam da casa no tempo fora do trabalho; quando aposentam continuam tendo o seu lugar, a sua obrigação. Já os homens perdem totalmente a referência.

Pesquisa SESC em 2006 - FOTO 010

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Em todas as fases da vida buscamos algum projeto, mas muitas vezes as pessoas esquecem-se de fazer isto na velhice. Sem sonhos, ocupações ou uma boa razão para ' + -tas razões é imperativo o planejamento para esta fase da !k $ ‚$ -pre se quis e muitas vezes não houve tempo para tanto.

Com tanto tempo livre e falta de programação e pla-nos, a cidade precisa intervir oferecendo e recebendo o que tem de melhor, a vivência. A cidade precisa ser aliada do idoso no emprego de seu tempo.

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“Comparação Entre as Possibilidades de Lazer Antes e Depois de Completar 60 Anos”, “O/a Sr/a, diria que hoje, o/a Sr/a, tem menos ou mais possibilidades de lazer do que tinha antes de completar 60 anos? Muito ou um pou-co... (menos/mais)...?

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Pesquisa SESC em 2006 - FOTO 015

Pesquisa SESC em 2006 - FOTO 014

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Pesquisa SESC em 2006 - FOTO 017

Pesquisa SESC em 2006 - FOTO 016

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2.3. Acessibilidade

ƒ falta de acessibilidade, o fator biológico nas pessoas mais velhas resulta em algumas debilidades com o passar do tempo que são melhores enfrentadas com recursos e equi-pamentos corretos.

Agora enfatizamos que, se garantido o acesso ir-restrito aos espaços públicos das cidades, as pessoas con-seguiriam viver com mais autonomia e qualidade de vida, gozando do direito de ir e vir como acontece em alguns espaços privados. De fato, o mercado imobiliário cres-ceu muito na construção privada voltada para a terceira idade, oferecendo casas, condomínios, hospitais com aces-sibilidade e autonomia para os idosos. Tais são planejados % -ais que não sejam nocivos em caso de batida ou queda no corpo frágil dos idosos, os pisos são antiderrapantes para evitar quedas, etc.

Entretanto, os projetos privados, muitas vezes, prej-$%/ sozinhos ou se restringindo a um pequeno grupo.

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%% ˆ-blico, sendo que o outro um quinto nem o utiliza. Os títu-los destas tabelas e suas perguntas correspondentes são: + w ! >% da Cidade e Acesso aos Prédios Públicos”, Falando agora da cidade onde o/a Sr/a, vive, o/a Sr/a, encontra alguma %{‰ {]}~ } de acesso aos prédios públicos, como bancos, shoppings, %# ˆ/ { ‰ { w „ +ˆ/ ] } ~ } ˆ/-{‰{`}~ }/ com mais de 65 anos têm direito a usar transporte pú-/ {`}~ }pú-/{

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2.4. O Espaço de Convivência e a Cidade

Um espaço público não é formado apenas de design e Arquitetura, mas sim das circunstancias naturais, ambi-entais, sociais e econômicas que estão inseridas em uma comunidade e no próprio espaço público. Não é apenas um lugar onde os arquitetos podem colocar um carimbo $ % essa opinião é do arquiteto. Um espaço público não sig-$  % outro. (Henry Shaftoe)

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3.

Objetivo

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4.

Metodologia

O desenvolvimento desse trabalho abrangerá as seguintes etapas: estudo de necessidade dos idosos, estudo da área de carência de atividade para idosos, análise pós ocupação da área e intervenção de projeto.

ESTUDO DAS NECESSIDADES DOS IDOSOS – Por " ˆ/-co explorado é necessário estudá-lo e ˆ/-compreendê-lo para /"

ESTUDO DA ÁREA – É preciso pesquisar o público "/-soleto, além de pesquisar as suas características locais e do entorno para um projeto mais adequado.

APO – Avaliação Pós Ocupação - Baseados em uma tese de mestrado de Goulart (2006) e uma pesquisa da Pro-fessora Doutora Solange Fontes, os estudos da área já uti-lizada serão feitos através de observações, conversas e ent-revistas.

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5.

Cronograma

+`‹]„`w]+]~‰Œ<~!|!/ \‚ será abordado.

LEVANTAMENTO BIBLIOGRAFICO (Abril, Maio e Junho) - Coleta de dados, escolha do terreno e pesquisa de material existente referente à obras que servirão de refer-ência ao desenvolvimento do novo projeto.

COLETA DE DADOS (Maio e Junho) - Visitar praça existente,visitar e analisar o espaço ser realizado o projeto.

ESTUDO PRELIMINAR (Junho, Julho e Agosto) - elaboração de caderno de acompanhamento com parte dissertativa contendo levantamento de dados e análises, %" % obras de referência. Deverão ser incluídos mapas, croquis, desenhos e textos necessários à explanação.

ANTE PROJETO (Agosto, Setembro, Outubro e No-vembro) - plantas, implantação, cortes e demais desenhos necessários.

PROJETO FINAL (Novembro) - Apresentação Oral, pesquisa e análise, contextualização, concepção espacial " %

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6.

O LOCAL

O projeto situa–se na cidade de São Paulo, que é di-vidida em subdistritos e posteriormente em bairros. O sub-distrito em questão é Pinheiros, e os bairros são Vila Ma-dalena e Pinheiros.

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6.1. O Bairro

O bairro de Pinheiros foi assim denominado, pois ha-via muitos pinheiros nativos (araucárias brasilienses). Teve seu inicio no século XVI, quando os indígenas tupis de-ixaram a convivência dos portugueses no lugar da antiga aldeia e foram viver em novo ambiente. A partir daí mui-tas tribos chegaram e saíram, houve muimui-tas mudanças de habitantes. Em 1930 foi a real expansão populacional junto com o crescimento populacional, sendo a maioria dos mo-radores japoneses e seus descendentes. No setor econômi-co, formou–se um mercado comercial forte que perdeu um pouco do mesmo para alguns bairros próximos, inclusive a Vila Madalena.

Por volta de 1910 foi loteado o bairro Vila Madalena com terrenos de 10 x 50m, sendo as ruas terra batida tão íngremes que as pessoas só conseguiam chegar a cavalo ou a pé. Era um bairro bem simples, não existia nem energia

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Rua Teodoro Sampaio (1921) -

FOTO 023.

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elétrica, mas com o tempo os portugueses ouviram dizer que iria ser construído uma estação de bonde e foram se / dos operários.

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O distrito considerado engloba os bairros Vila Ma-dalena, Jardim Europa, Sumarezinho, Pinheiros, Jardim Paulistano, Jardim América (parte), Cerqueira Cézar e Jardim da Bandeiras no total de 8,20 Km2: 15,89% da pop-ulação têm 60 a 79 anos, 3,51% acham-se acima de 80 anos, sendo esta bem menos concentrada (IBGE 2000).

Outro fator do bairro e região é a presença de ido-sos que concentram a maior renda familiar. A média sala-rial dos idosos é de 9,40 salários mínimos. Entretanto, na região oeste, onde o bairro de Pinheiro e Vila Madalena estão localizados, a média de vencimentos dos idosos é de 14 salários mínimos, enquanto no centro a média é de 3 a 4. Além disso, como na região estudada os idosos não costumam ser os chefes de família, seu salário e para uso próprio.

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6.2.A Área

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A área de projeto e seu entorno são compostos por residências de alto e médio padrão e de imóveis de comér-cios compostos por restaurantes, cafés, bares, lojas, ateliês, brechós, butiques, bancas de jornal e estacionamentos, aca-demia, um estúdio de tatuagem e pircing, quitanda, posto de gasolina livraria e escola. É importante destacar que a área ao redor da praça era considerada residência de baixo padrão, pois foi projetada para ser um projeto social que não deu certo. Hoje seus moradores têm as mesmas carac-terísticas das demais que representam o bairro.

Existe a estação de metro Vila Madalena que está ao / %Œ a estação de metro Sumaré, logo após as Clinicas, mas que não aparecem nas imagens. Abaixo está localizada a Av. Brigadeiro Faria Lima e, um pouco mais, ao sul a Marginal Pinheiros. Acima está a Av. Doutor Arnaldo, e à direita a Av. Cardeal Arcoverde; um pouco a leste a Av. Teodoro Sampaio.

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Essas fotos foram tiradas na Rua Fradique Coutinho, uma paralela acima da Rua Mourato Coelho, elas caracterizam o ar artistico do bairro, tanto pela arquitetura quanto pela sua funcionalidade. Dentre elas, atelies, livrarias, trabalhos manuais, etc..

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6.3. A Rua

A rua Morato Coelho abriga todos os tipos de co-mercio citados na composição da área. Seu movimento é incessante, de dia o comercio funciona de uma maneira calma, mas constante e de noite é bastante movimentada pelos boêmios de plantão.

O transito a partir da Rua Aspicuelta em direção à Rua Inácio de Moraes é bem intenso nos horários de pico; apesar de ser via de duas faixas de um sentido só, é rota de ônibus, alternativa de caminho para as grandes aveni-das e à noite o movimento dos bares atrapalha o transito, pois muitos param para entrar e sair dos estacionamen-tos, além de dirigirem mais devagar.

>/ de pedestres; aos sábados a feira livre ocupa dois grandes quarteirões; e aos domingos à tarde os boêmios fecham as ruas, sociabilizando-se entre os bares.

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Restaurante japones, Rua

Moura-to Coelho - FOTO 042.

restaurante italiano, Rua

Mou-rato Coelho - FOTO 043.

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Atelies e brechos, Rua Mourato

Coelho - FOTO 045.

atelie de caixas, Rua Mourato

Coelho - FOTO 046.

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esquina dos boemios, Rua

Moura-to Coelho - FOTO 048.

bar, Rua Mourato Coelho - FOTO

049.

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Galeria e estudio de tatuagem,

Rua Mourato Coelho - FOTO 051.

Ponto de onibus, Rua Mourato

Coelho - FOTO 052.

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Na vídeo Locadora da Rua Mourato Coelho, encon-tra se o Sr Alvaro, dono do empreendimento, que conta muitas historias do bairro. Seu pai e a familia moravam "  um dos primeiros moradores da Vila, chegou até a fazer algumas edições do jornal “A voz de São Paulo”. Ele conta que o bairro sempre foi de artistas, ou também chamado de “Bairro Cult”, por isso tem tantas feiras e ateliês. Segun-do ele, a fama pelos bares é recente, antigamente existiam apenas botecos, voltado para um publico mais restrito de estudantes.

video locadora, Rua Mourato

Coelho - FOTO 054.

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Esta feira já é muito antiga e tradicional, então mui-tas pessoas participam. Tem uma grande extensão, ocupa duas quadras maiores que as de padrão, cheia de merca-dorias de boa qualidade. Existem algumas lacunas sem barracas, isso porque há alguns anos tentaram sem êxito diminuí-la para melhorar o transito aos sábados e não presos pela feira em suas portas.

6.4. A Feira Livre

Feira Livre - FOTO 056.

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Feira Livre - FOTO 059.

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Feira Livre - FOTO 062.

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Feira Livre - FOTO 064 e 065.

Ela está localizada na Rua Morato Coelho, começan-do onde cruza com a Rua Wisard e terminancomeçan-do na Rua Iná-cio Moraes; ela forma um “t” pois sobe um pouco da Rua Aspicuelta até encontrar a perpendicular Rua Fradique Coutinho.

Não há como não notar a presença dos idosos que, muitas vezes, constituem a maioria dos usuários. Conversam en-tre si e com os comerciantes parecendo ser clientes antigos ] ' k

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fazem contas para pagar só na outra semana.

Alguns dos idosos não conseguem carregar a sua própria mercadoria, mas para isso alguns jovens recebem a gorjeta para levar as sacolas. Há idosos que estão ali só para passear, viver a cidade, outros para fazer a compra da semana e outros ainda fazem as duas coisas.

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6.5. A praça e o entorno póximo

A Praça Maria Noeli Caly Lacerda foi fundada em 1944 e está bem no centro do condomínio aberto e vertical Natingui . Antes de serem construídos existiam grandes campos de futebol no local , que segundo o Sr. Lemos, sin-dico a mais de 20 anos, eram chamados de “Os Leões”. A tradição de campeonatos de futebol continuou, foi con-struído um campo de futebol na praça. “Além disso este complexo tinha muitos eventos, festas... Organizado pelos próprios moradores ”, contou o Sr. Lemos com 79 anos de idade.

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> %/ faltava manutenção, Sr Lemos e sua equipe de administ-ração conseguiram reconstruir a praça. Até o prefeito de São Paulo da época, Olavo Setubal, plantou uma árvore na praça, segundo o Sr Lemos.

A história da Praça e seu entorno

- FOTO 070.

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No ano passado, a falta de manutenção já estava im-pedindo o uso da praça novamente, achava-se abandona-da, com muito mato e sem nenhum equipamento. Porém, numa época de eleições, um dos candidatos executou o projeto com um parque para as crianças, pista de camin-hada, quadra poliesportiva, jardins e mesas para jogos.

Está localizada no centro de ruas calmas onde na maioria das vezes só os moradores locais utilizam, com exceção da rua João Miguel Jarra que liga a Rua Natingui com a Rua Purpurina e que nos horários de pico tem um pouco mais de movimento.

Seu entorno próximo é composto pelos prédios de quatro andares do condomínio Natingui 2. Seus moradores são, em sua maioria, freqüentadores assíduos da praça. Dentre estes usuários, a presença dos idosos é notável, diminu-indo apenas com o passar do dia e com a chegar da noite. Estes não são os únicos usuários da praça, bebês, crianças, adolescentes, jovens, adultos e até mesmo os animais de estimação também fazem parte desse espaço, dando assim, a vida à esse espaço público.

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segurança, os condôminos proporcionam uma manuten-ção diária da praça.

O mobiliário é composto por bancos de concreto, apesar de alguns destruídos, lixeiras de alumínio, algu-mas com remendos para possibilitar o seu uso e mesas e bancos de concreto com tabuleiros pintados. Os tele-fones públicos estão em ótima condição, mas não per-mitem o acesso de pessoas mais baixas nem de cadeiran-tes. A sinalização é praticamente nula; dentro da praça só há uma placa para não pisar na grama.

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Praça atualmente - FOTO 075.

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Ligação da Rua Mourato Coelho

com a Praça - FOTO 079.

Praça atualmente - FOTO 078.

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Atualmente, acontecem alguns eventos na praça or-ganizado pelos proprios moradores, entretanto, não é com a mesma frequencia de antigamente. Um exemplo foi a feira de novembro com barracas de mercadorias, comidas e até mesmo bingo. Além disso, houve um entreterimento de show de magica para as crianças e alongamentos ao ar livre.

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Praça atualmente - FOTO 083.

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7.

Entrevistas e

Conversas

As conversas informais com as pessoas da terceira idade, inclusive na área de projeto, proporcionaram uma análise posterior intervenção na praça. Ao fazer algumas perguntas para idosos do sexo masculino e do sexo femi-nino, houve uma diferença grande de interesses em laz-er. Em um dos grupos que conversei, uma das senhoras, viúva, comentou: “é por isso que não achamos os homens em nenhum lugar”. Esta, disse gostar de fazer cursos de atividades manuais, caminhadas, ir ao baile, participar de reuniões, já o senhor ao lado, disse preferir os jogos, a lei-tura e, em comum com a mulher, apenas a caminhada, com a diferença gostava de praticar sozinho, e ela, com as amigas.

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de participar de reuniões, organizações, mas que muitas vezes deixam de fazer por terem muitas mulheres, e -veres.

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mesmo senhor falou que era “Corintiano roxo” e que ado-ra futebol, sente falta dos tempos em que havia campeona-tos deste esporte na praça. Sugeriu para que colocasse um telão para assistir alguns jogos em torcida.

A maioria das senhoras idosas, falaram que gos-tavam de fazer caminhadas, mas que por falta de compan-hia, ou lugar adequado, ou questão de saúde, deixavam de $”•

Com a questão da acessibilidade, os idosos mais saudáveis, sem nenhuma debilidade, não conseguiram / % Entretanto, no decorrer da conversa, um senhora disse ter sido atropelada recentemente. O que mostra, uma possível falta de segurança para o pedestre. Os outros velhinhos reclamaram das calçadas estreitas e rachadas, disseram ter medo de cair. Um senhor que faz caminhada todos os dias foi questionado a respeito do material do piso da pista de | \ disse que preferia a pista de caminhada do outro lugar que morava antigamente, que era de concreto, segundo ele.

Todos os idosos, usuários da praça, quando  % % Entretanto, o conforto térmico é ótimo, salientou uma das senhoras, ela disse não gostar do parque da Água Branca, pois no verão é muito quente, faltam árvores.

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lado masculino com poucas opções de lazer em grupo e/ou fora de casa, sendo estas: atividades físicas (caminhada e musculação), jo-gos e poucos comentaram jo-gostar de baile e reuniões.

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8.

Análise de

projetos

Em São Paulo existem duas praças representativas que são direcionadas para os idosos. As duas são recen-tes, foram implementadas em agosto de 2008. A Praça do Idoso, localizada ao lado da rodoviária Barra Funda den-tro do Parque da Água e o Parque do Povo no bairro Itaim Bibi, ao lado da marginal Pinheiros, ambas as praças tem como público alvo os idosos, porem, pessoas de diversas faixas etárias participam.

A primeira tem atividades direcionadas para não ˆ '" físico do idoso para suas atividades do dia a dia. Além disso, tem uma área de convivência que, porém, é pouco utilizada pelos próprios idosos.

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Parque Agua Branca - FOTO 087.

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A segunda contém alguns equipamentos para di-versão e para exercitar o organismo, que já eram bastante utilizados na Europa. Conhecida pela atenção aos idosos, há muitos projetos de espaço público com estes  $ diversão e incentivo ao exercício físico ao publico mais velho. Esta praça, Dam Head Park, é perto de Manchester feita para as pessoas com mais de 70 anos.

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Parque Manchester - FOTO 093.

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Parque Manchester - FOTO 095.

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Um ultimo projeto de referencia foi a proposta de revitalização na rua Aspicuelta e Rua Wisard que são per-pendiculares a Rua Morato Coelho, e cortam a área do pro-jeto em questão. O propro-jeto provem de uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo e a Bohemia. Eles buscam a iden-tidade do bairro, com o uso de materiais como madeira e ferro, assim como o projeto a ser representado, fazendo assim uma conversa entre os projetos de uma mesma área.

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9.

O Projeto

Através da revitalização de uma área dos bairros de Vila Madalena e Pinheiros, o projeto tenta resgatar o idoso para a cidade, dando a ele acessibilidade, lazer e socializa-ção. Para isso os dois focos de área pública foram, a Rua Morato Coelho e a Praça.

A acessibilidade será executada através das referen-cias das Normas da ABNT, das pesquisas com idosos feitas por Goulart (2006), pesquisas feitas pelo SESC em todo o Brasil, APO aplicada ao local e conversas informais com o público da terceira idade. As mudanças serão feitas através da regularização dos pisos, materiais antiderrapante, sinal-ização tátil.

Piso Tatil - FOTO 098.

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A iluminação será clara, evitando penumbras, e em três níveis diferentes: mais alto para a iluminação da rua e da praça como um todo, média para o nível do pedestre e baixa para sinalização. A sinalização de placas terá cores fortes e letras grandes para a maior compreensão dos que tem alguma debilidade visual.

O lazer será proporcionado por atividades na praça, que foram mais representativas nas pesquisas através do pú-blico idoso. As atividades ocorrerão em pista de caminha-da, área de ginástica, de socialização, de jogos e de contem-plação.

A parte de socialização será composta pelo incentivo de convivência na área de lazer, na feira livre (que terá um melhor acesso), na rua e no comercio, não só como clientes, mas também como empregados. Devido às características do comércio da Rua Morato Coelho há uma possibilidade de inserção do idoso como trabalhador, podendo dar a ele um projeto a mais de vida, mas também ajudando no de-senvolvimento do comércio, pois este trará sua calma e ex-periência adquiridas com a idade. Podendo ser voluntario também, devido a classe social dos idosos da região.

Um exemplo de empresa que já adota esta pratica de in-serção dos aposentados no empreendimento é o BOB`s e +!%ˆ ] &-soas mais velhas traz para o atendimento ao cliente uma qualidade diferenciada.

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Havera um transporte publico aos sabados para fa-cilitar e incentivar a as pessoas que querem ir a Feira Livre. Sera um micro onibus, que liga um ponto de onibus ao lado da Feira Livre ao Metro Vila Madalena. As pessoas acima de 60 anos nao pagam. Este funcionara tambem para as outras feiras que ocorrerem durante o ano.

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9.1. A praça e o entorno

A praça Maria Noeli Caly Lacerda tem três lados cercados por ruas calmas que se ligam a outras ruas que não tem saída. Uma de tais ruas liga-se com duas maio-res, sendo por isso bem movimentada no horário de pico, das 18 às 19 horas. Isto facilita o alargamento das calçadas e a colocação de faixas de pedestres elevadas em relação ao nível da calçada, dando ao pedestre idoso maior mo-bilidade e segurança. Com esta faixa de pedestre elevada, evidencia-se a prioridade do pedestre, dando mais tem-po para os idosos – cujo ritmo é mais lento - %!k " Coelho para a praça foi facilitado e valorizado pelo seu revestimento como calçada em toda a rua de ligação, que já era sem saída. Somente carros de moradores têm per-missão para entrar, estacionando em suas garagens. O piso utilizado será intertravado com sinalização de piso  -ciências, visuais por exemplo.

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PROJETO - FOTO 111.

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PROJETO - FOTO 112.

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PROJETO - FOTO 115.

PROJETO - FOTO 116.

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O mobiliário utilizado será composto por bancos de madeira dotado de conforto térmico melhor, com encosto para dar mais ergonomia e apoio para facilitar os idosos a se levantar. Além disso as lixeiras terão uma altura ad-equada para facilitar o movimento.

O projeto de implantação da praça intenta melhorar os equipamentos para a realização das atividades já con-hecidas, e dar aparato aos idosos para a realização de al-gumas novas atividades de sua escolha. Além disso o pro-jeto tentou resguardar toda a vegetação nativa, seja por questões ambientais seja para permitir conforto térmico aos usuários.

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ca-deiras, ou, ainda, usar os bancos ali disponíveis.

As características da cobertura e do mobiliário foram baseados no resgate da identidade desse público com mais de 60 anos. E para isso algumas fotos foram usadas de inspiração.

Coreto, Rio Claro - FOTO 122.

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9.2. A Rua e Feira Livre

A Rua Morato Coelho será o eixo entre a praça e a feira livre. Este percurso já é realizados por alguns pedes-tres que habitam o condomínio ao redor da praça, mas o intuito é facilitar e incentivar para quem já realizava e quem nunca realizou esta atividade, atrair usuários nos dois sentidos, tanto de praça para a feira livre quanto da feira livre para praça. Para isso será feito um projeto de re-vitalização da rua, proporcionando acessibilidade e nichos de convivência.

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Croqui - FOTO 126.

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PROJETO - FOTO 131.

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Barraca pequena - FOTO 136.

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A retirada de um lado de estacionamento de carros na Rua Mourato Coelho, deixando apenas uma faixa de parada para carros k"

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Mourato 2 - FOTO 139.

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Mourato 4 - FOTO 141.

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Fradique 2 - FOTO 145.

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Fradique 4 - FOTO 147.

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Projeto - FOTO 150.

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10.

Conclusão

O projeto realiza a revitalização de uma área dos bair-ros de Vila Madalena e Pinheibair-ros, enfatizando a inclusão do cidadão idoso. Com vertentes da Arquitetura e urban-ismo e de idéias de projetos sociais a pesquisa se concretiza em dois focos de áreas públicas externas, a praça e a Rua.

As propostas de acessibilidade, lazer e socialização prevêem a reestruturação das calçadas da Rua Morato Coelho e das ruas no entorno da praça, proporcionando a acessibilidade e nichos de socialização e lazer. A praça também foi reestruturada com acessibilidade, melhores equipamentos com o intuito de proporcionar lazer e so-cialização.

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11.

Referência

DORNELES, Vanessa Goulart (2006). Pós Graduação: Acessibilidade para idosos em áreas livres públicas de lazer. Universidade Federal de Santa Catarina – Programa de Pós Graduação em Arquitetura e Urbanismo.

SESC SP (Nov/ 2007). Idosos no Brasil. Vivências, Desa-]„ <] ˜% Perseu Abramo.

Secretaria Municipal de Planejamento (out/2007). Olhar São Paulo, Contrastes Urbanos.

Secretaria Municipal de Planejamento (jul/2007). Mu-nicípios em Mapas, Série temática.

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FOTOS:

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004 - www.prefeituradesaopaulo.sp.gov.br (pagina 12) 005 - www.prefeituradesaopaulo.sp.gov.br (pagina 13) ))¥‚<= ƒ&w] Terceira Idade. SESC SP - 2007. (pagina 15)

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023 - Arquivo do Jornal G1 (pagina 33) 024 - Arquivo do bar Iemanjá (página 33)

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046 - Acervo próprio. (página 47) 047 - Acervo próprio. (página 47) 048 - Acervo próprio. (página 48) 049 - Acervo próprio. (página 48) 050 - Acervo próprio. (página 48) 051 - Acervo próprio. (página 49) 052 - Acervo próprio. (página 49) 053 - Acervo próprio. (página 49) 054 - Acervo próprio. (página 50)

055 - Arquivo do bar Iemanjá (página 50) 056 - Acervo próprio. (página 51)

057 - Acervo próprio. (página 51) 058 - Acervo próprio. (página 52) 059 - Acervo próprio. (página 52) 060 - Acervo próprio. (página 52) 061 - Acervo próprio. (página 53) 062 - Acervo próprio. (página 53) 063 - Acervo próprio. (página 53) 064 - Acervo próprio. (página 54) 065 - Acervo próprio. (página 54) 066 - Acervo próprio. (página 54) 067 - Acervo próprio. (página 54)

068 - Arquivo do condominio Natingui (pagina 56) 069 - Arquivo do condominio Natingui (pagina 56) 070 - Arquivo do condominio Natingui (pagina 57) 071 - Arquivo do condominio Natingui (pagina 57) 072 - Acervo próprio. (página 59)

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076 - Acervo próprio. (página 60) 077 - Acervo próprio. (página 61) 078 - Acervo próprio. (página 62) 079 - Acervo próprio. (página 62) 080 - Acervo próprio. (página 63) 081 - Acervo próprio. (página 63) 082 - Acervo próprio. (página 64) 083 - Acervo próprio. (página 64) 084 -Acervo próprio. (página 64) 085 -Acervo próprio. (página 67) 086 - www.google.com.br (página 70) 087 - Acervo próprio. (página 70) 088 - Acervo próprio. (página 70) 089 - www.google.com.br (página 71)

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123 - www.acrcoweb.com.br (pagina 87) 124 - Acervo próprio (pagina 88)

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Agradecimentos

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Referências

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