BIBLIOTECA CENTRAL
Seção
de'
Microfilmagem
Microfilmado
em:
セIャOャセNLOイNG■G
Redução:
21 K.R •G.
33/87
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aN[ZセN
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
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セ REITORIA- BIBLIOTECA CENTRALAUTORIZAÇ1to
.'
Autorizo a Biblioteca Central da UNESP, a proceder
a microfilmagem da .tese defendida por mim, para fins únicos e exclusivos de
ensino, pesquisa e divulgação bem como, ーイッ」・、・セ a referenciação
bibliográ-fica para indexação nas principais bibliografias nacionais e internacionais
atrélvés dos órgãos competentes •
•
Mestrado
IZI
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Doutoramento
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Livre-docênciac=J
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deBBmnセ
de 198G.I
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Para uso da Seção de Microfilmagem
Rr.!gistro Geral
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Campus
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Número
ó2
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Qualidade da Impressão do Documento apresentado para Microfilmagem:
Boa
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PrejudicadaO
Documento obtido:
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セIBZᆱiiG Ç,)')lIl'i'ilfllErog.o t.gr.J
Disserlaçêo npresé'ntada <1 Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias "Campus"de Jabolicabal da UNESP, com:J parte d:s exigências para obtenção do título
cc
MESTRE EM CIÊNCIAS Curso de Pós-Graduaç50 em Produçf.o Vegetal..J .\ !) () T I C .\ B .\ L
['::,lado dl' セ[ゥゥッ P:lulo - J3msil
,iulllO. 1!Ji!)
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JOLIO DE MESQUITA FILHO"
FACULDADE DE
ciセnciasAGRÃRIAS E VETERINÃRIAS
"CAMPUS"
m:
JABOTI CABAL
CERTIFICADO
DE APROVAÇÃO
TITULO: EFE
nos
DA APLI CAÇA0 PRf-cOLHE ITA DE DESSECANTE EM SOJA
(.Q..!.y(ine
max
(L.) Merril)DAS CULTIVARES SANTA ROSA E IAC-2.
AUTOR:
JOLlOCEZAR DURIGAN
ORIENTADOR: Prot". Dl'. NELSON
セャoreiraDE CARVALHO
Aprovada como parte das eXlgencias para obtenção do título de MESTRE
EM CIBNCIAS (PRODUÇÃO VEGETAL) pela Comissão Examinadora:
i
," I \ :
. / " セ l
Praf. Dr. NELSON MOREIRA DE CARVALHO
Prof. Or. rOMOMASSA MATUO
Data de
イ・。ャゥコ。 ̄ッZ⦅セOJ_l_ll_)_10
/
1.979.)c.
j)'-
/ .
Presidente da Comissão
eク。ュゥョセッイ。Praf. Or. NELSON MOREIRA DE CARV
cHó
/ / /
Aprovada pela Cãmara de Pós-graduação e Pesquisa:
セ
Praf .Dr
セQaセセセセセセヲオセnv
. . ,
-JOSEPIIA, pelo amor
que sempre recebi
DEDICO.
Aos mcus irmãos,
a Rosangela c as
minhas cunhadas
•••••
MMMMMMMMMMMMMMMMMMAAMセMMMM
..
Sf4
HOf'.lENAGEM
Ao mel! pai CYRO DURIGAN ("in rnemorian")
" 'i • •
I セ , セ
AGRADI:CIMI:NTOS
Ao ProL Dl'. NI:LSON moiセi RA DE CARVALHO,
ッイゥ・ョエ。セッ segura e 。ュゥコ。、・セ
pcla
Ao Prof. M.S. JOSf FI:RNANDO durigaセL pelo incenti
vo e realização elas análises químicas;
Ao Prof. ]\IOD1:5TO BARRETO, pclo auxílio na iden ti
ficaçAr dos microrganismos;
Aos colegas do Departamento de Defesa Fitossanitã
ria pelo apoio e amizade;
Ao Prof. M.S. JOSf CARLOS BARBOSA, pela ajuda nas
an5liscs estatísticas;
À Cia. IMPERIAL DE INDOSTRIAS QUfmCAS DO BRASIL,
pelas fllliílises de resíduo;
A
Srta. セセria ELIZA PANIZZI 'pelos serviços de datilografia;
Aos fUllcio! .ns dos Departamentos de Defesa Fi
tossan:it;lria: JOSr; roER\ J PEREIRA, REINALDO APARECIDO LO:.iGO,
JOÃO Bl\TlSTA SOUZ1\ DIAS e Fitotecnia: LÁZARO JOS2 RIBEI RO ,DA
SIL\'1\;
A todos que direta ou indiretamente contribuíram
para a ・ク・」オセッ deste trabalho.
, " .
fNDICE
Página
fNDl C1: DE QUi\lJ]WS... • • • • • • • • •• • • • • • • • . • • • • • • •• vii
fNlJICI; DE FIGURAS ..•••••••••••••••••••••••••••.•••••••• xiv
1. - i|lセL」N[ U010. . . • . . . • . . • . . . . 1
2.- ャntiセoャjuᅦェG|o ••••••••••••••••••••••••••••••••.•••••••• 4
3.- jセiセvisェ|o DE LITERATURA Ú
4 • - セ{ateャual E セictodosNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN 19
4.1.- Local elo ensaio ...•... 19
4.2.- Cultivares e semeadura 20
4.3."':" Delineamento experimental 21
4.4. - Apl i cação do produto... 22
4.5.- Avaliações イ」セャQゥコ。、。ウ 23
4.5.1.- Produçjo dc grãos 23
4.5.2.- Teor de umidade dos graos 24
4.5.3.- Conteúdo de matéria seca dos grãos 25
4.5.:1. - Tes te s de germinaçno... 25
4.5.5.- Peso de 1.000 semcntes ...••..• 26
4.5.6.- Composiç50 qufmica •...•.••... 27
4.5.7.- Fungos nas scmcntes ...•....•..••••.•• 27
Página
5.- RESULTADOS E DISCUSSOES... 30
5.1.- Produç5o de grãos e peso ele 1.000 sementes... 30
5.2.- GcrmiJlêlção 0. 'ligar das sementes... 40
5.3.- Fungos nas sementes... 43
5.4.- Composiçüo química elas sementes ; 48
5.5.- Resíduo nas sementes... 50
6. - CONCLlJSOES... 5S
7. -
sャjセjセlエ|jセIGNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN57
8.- LITEHi\TURA CITADA... 5R
QUi\lmo
1
fNDICE DE QUADROS
Página
i\nfílise química elo solo.(Seção de f・イエェQゥ、セ
de elo Solo da Faculdade de Ciências Agrárias
e Veterin5rias de JaboticabaI)... 20
'7 Produção de graos (kg/ha) e peso de 1.000
'"'
SelllCntos (g) , em pl<lntas de soja das
culti-"ares S:lnt:1 Rosa e 11\C-2, dcssecadas artifi
cjaJJlIcntc Oll nao com paraquat,
em
di fcrentcs épocas após o início do florescimento.. 31
:s
Médias do numcro ele plantas na área útil elaP:ll"Ccla c por metro linear para 3S
cultiva-res Santa Rosa c 1,\C-2, avaliados na época
página
QUADRO
Teores médios de umidade das sementes de 50
ja, obtidas de plant3s artificialmente eles
scc:tc1:\s ou não com paraquat, em diferentes
épocas após o início do florescimento, para
as cultivares Santa Rosa c IAC-2 ... · .. • 36
S Caractcrfstjcas fisiológicas de sementes de
soja, cultivares Santa Rosa c IAC-2,
obti-elas ele plantas artificialmente desseca das ou
nao com paraqt13t, em diferentes épocas após
o infcio elo florescimento ··· 41
(1 Nlílllero de sementes infectadas p0r 50
semen-tcs e porcentagem de infecção, de plantas
arti [icialmcnte dessecaclas ou nao com ーSイセ
qual, e1ll diferentes épocas apos o início do
florcscililcnto, n<l5 cul tivares Santa Rosa e
IJ\c:-2 ...•...••••.•••...••.
セセ
.••...••. 447 Porccntual de sementes infectadas por micror
ァ。ョェセijャos nas clifcrcntes épocas, tratadas ou
nilo com paraquat, da cultivar Santa Rosa .... 45
ix
Página
Sél e
IAC-2...
49
52
71
71
Rcsíduo do par.1quat (ppm) em gnos de so
ja
」Qセis
cultivares Sant3 Rosa e JAC-2 .APE!'iDrCE
Númcro de
ーQ。ョエセャウ
naセ■イ」。
útil da p.1rcela,15 c1.illS após (I scmcaclur.1, da cultivar San
18 Ros,l,
Númcro dc pLlntas na 5rea útil da parcela,
15 dias após a semeadura, da cul tivar 1AC-2.
8 Porccntual de sementes infectadas por micror
ganismos nas diferentes épocas, tratadas ou
nEio COIll paraquat, da cultiv(]r JAC... 46
9 Conteúdos proté.ico, lipídico e de cinzas
'0E.
pressas em gramas por 100 gramas de matéria
seca, de semcntes de soja obtidas de plantas
artificialmente dessecadas ou naa com
ー。イセ
quat, em diferentes opacas apos o início do
florcscimento, para as cul tivares Santa Ro
10
QUADRO
11
.
.
OUADRO
P5ginaIII NGrnero de plantas na 5rea セエゥャ da ー。イ」・セ。
por epoca da colheita, da cultivar Santa Ro
S3.. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 72
IV NGmero de plantas na 5roa Gtil da parcela,
por epoca ela co lhc,i ta, da cul ti var 1AC- 2. . . 72
V
Proc111çilode
graos (kg/ha) da cultivar SantaRosa, com base em 12% de umidade.
\'1 Produção de graos (kg/ha) da cul tivar 11\C-2,
com base em 12% de umidade .
VII Peso ele 1. 000 sementes (g), com base em 12%
73
NLセ
I.)
elc umidade, ela cultiv1r Santa Rosa... 74
VIll Peso de 1. 000 sClllentes (g,1 COIll base em 12%
ele umidade, da cul ti var IAC-2... 75
IX Teores de umidade (Po ) das sementes no momen
to da <Iplicação, para a cultivar Santa Rosa. 76
X
Teores de umidade(%)
das sementes no1110-menta c1;J aplicJção, para a cultivar 1AC-2.. 76
XI Teores de umidade
(%)
das sementes no momento ela colheita, para a cultivar Santa Ro
xi
O'IADRO
XII
Teores de umidade (\) das sementes no moPágina
mento (];j colhe'ita, para a cultivar lAC-2 ...
XIII
Teores de umidade (\) das sementes depois desecas ao sol (c/ou estufa), para a cultivar
77, I
Santa Hosa... 78
XIV
Teores de umidade (\) das sementes depoisde secas no sol (e/ou estufa), para a cul ti
var
I1\C-2...
78
XV
Teores de proteína, expressos em gramas deproteíncl por 100 セイイ。ュ。ウ de matéria seca, da
cultivar Santa Rosa... 79
Xv] Teores de proteína, expressos em gramas de
protcíncl por 100 gramas de matéria seca, da
cul ti var
I1\C-2...
79XVI] Teores de extrato etéreo, expressosem ァイセ
mas de extrato etéreo por 100 gramas de ma
t6ri8 seca, da cultivar Santa Rosa . . . . 80
À"\'J]I Teores de ext.rato etéreo, expressos em
gra-mas de extrato etéreo por 100 gragra-mas de ma
t6ria seca, da cultivny I1\C-2... 80
,
nUJ\1Jnn
XIX
Pngina
Teores
de
cinzas, expressos em gramas decinza por 100 .gramas de matéria scca,da cuI
ti.var Santa Rosa.;... 81
XX Teores de cinzas, expressos em f;ramas de
cinza por 100 gramas de matéria seca,da cul
t:i.var I AC- 2 . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 8]
XXI Porcentagens de germinação das sementes ela
cultivar S,mta R o s a . . . . 82
X); 1I PorcC'ntagcns de germinação das sementes da
cu] ti v a r Jj\
r: -
2 . . . 82XXI]I Velocielades ele germinação (V.G.), calculadas
segundo CZ/\H/\TTOR (1962), das sementes ela
cul ti va r San ta Rosa... 83
.\XIV \' e lo ci d,HIcsele ge r minaçiio (V. G. ), c31cu 13c1as
segundo C:Zi\B;\TTOR (1962), das serr,entes ela
cultivar ],\C-2 . 83
XXV Número ele sC'mentes infectadas por
microrga-nismos, elIl 50 sementes, da cultivar SantaRo
xiii
nu/\
nI<OXXV]
XXV] ]
p;'gina
Número de semcntcs infectadas por
microrga-nislllos, em 50 SClJlentes, da cultivar I/\C-2.. 811
]lados metcorológicos diários do mes de
no-\lembro. Jaboticaba1, 1977... 85
X).:VIJ] ]lados meteorológicos diários do mes de de
XXIX
zcmbro. Jaboticabal, 1977... 86
Dados lIleteorológicos diários do mes de
nciro. Jaboticabal, 1978... 87
xxx
Dados lIleteorológicos 」ャゥセイゥッウ do mês de fevereiro.JE.
boticab;JJ, 1978... 88
XXXI Dados IIlcteorológicos dil."irios do mes de
Illar-ço. J;lboticaba1, 1978... 89
XXX] ] U;ldos ャゥセH[エ」ッイッャァゥ」ッウ diários elo IllCS de abril.
FJ
(amAS
1
Página
Aspectos das plantas, vagens e graos da cul
t.i va r Sant.a Rosa, dessecada ou nao com ー。イセ
qllélt • • • • • • • • • • • • • • • • • . . • • • • • • • • • • • • • . • • • . • , 37
2 Aspectos das plantas, vagens e graos àa cul
tivar JAC-2, dcssecada ou não com paraquat. 38
.- .
Plontas de soja das cultivares Santa Rosa e 1AC-2
for;lm t1'otill1;Js l em diferentes épocas após o início do
flo1'es-cimento, com o Jcssecante paraqua t na elose de 2 l/ha do ーイッ、セ
to cOlllcrcial.
Objctivou-sc av:lliar os possíveis efeitos sobre
a produc;:ío de gr2íos, pcso ele 1.000 scmentes, germinação e vi
セセッイ d;IS selllcntes, contcúdos protéico, lipídico e ele cinzas e
infecçiío das selllcntes por microrganismos prcjudiciais
ã
suaqll;llid:lde. i\lélll disso rcaliz:u3m-sc análises de resíduo elo ー。イセ
qll;lt n:ls scmentes colhidas.
As aplicações elo produto foram fei tas
semanalmen-tc a p:ntir dos 72 c 75 dias após o início cio florescimento,
p :il' iI liS C II1ti vIIr c s I1\C- 2 e S a nta Ro5a, r e5pe c ti v amen te. Pa r a
tOlLis as épocas t1'atac1as, cxis tiam as suas rcspecti vas 」ッューセ
r;H:OCS ql\O n:lo rec eber ilm o produto. As te5temunhas foram co
ャィゥ」Q。セ[ seguindo-se 05 critérios usuais dos agricultores que
trabalh:lI11 com soja, <lOS 100 e 103 elias após o início elo fIo
rescilllcnto, p:l1'<l as cultivares 1AC-2 e Santa Rosa, イ・ウー・」エゥカセ
mcnte.
. , • >
2.
1\ an51ise e a interpretação dos resultados
obti-dos, pc rmi ti ram :t,S seguin tes cone lusões:
a) aplicaçs;es cio dessecante paraquat nas cu] tiva
r e s de s oj;1 Sa11t a nos a e ]AC- 2 , fcitas a partir dos 75 e 72
dias após o início do flore:::cimento, ou quando os gruos se cn
contrav;lm com teores de umidade de 56,S e 57,5% イ・ウー・」エゥカ。jャQ・セ
te, permitiram um;! [ャャQエ・」ゥー。セッ de 28 dias em relação a co
]hcita normal, bem como não' afetaram a capacidade de produção
de grãos das plantas;
b) a redução cios teores de umidade dos graos pelo
dcssec;lmento, a nfveis que pcrmi tissem colheita mecânica
(Santa nosa = H,Yセ e II\C-2 16,ャセIL ocorreu na segunda cPQ
(';1 de apliCélção, ou seja, aos 82 dias apos o início do flores
cimcnto par;1 a Santa Rosa e aos 79 dias para a 1AC-2;
c) a germinaç::io e o vigor das sementes
provenien-t('S d;IS p];IIlL1S dcssccac1as foram sempre maiores, ainc!a quc
li;IO significativ;llJ1ente, que os das sementcs de p13ntas quc nao
rccebe)';llll o (;esó;cc;lnte. l\ incidência de fungos prejudiciais ã
'lua] j d,lde das sementes foi sempre menor pal:a as parce13s que
rcce!Jc1';11Il dCSscC<lJllcnto e atll;Icntou com o retardamento
nc.ita, jHincip,l]lIiente nas parcelas nno tratadas;
da co
c1) a aplicaç30 pré-COlheita do dessecantc, quando
r ca 1j 7.:1da a p a r ti r das primciras epocas ( 7 5 e 72 di as após
o início do florescimcnto, para a Santa Hosa e 1AC-2,
respcc-tivalllcntc) niio modificaram os teores com que ocorreram normal
mcnte ]>1'otcfna, cxtrato etéreo e cinzas nos grãos
e) as aniílises do resíduo de paraquat nos graos
.).
pr5tica as lavouras de soja, cujo ohjetivo final seja o fornc
cimcnto de grãos para a alimcntução humanu e <mimaI. Entretéll1
to poJe ser indicada l sem maiores restrições. , àquelas cuja fi
nalitladc
é
u produção ele sementcs comerciais.セ
O cultivo da soja, que na antiguidade so era rea
liz;ldo pelos povos orientais, sofreu um grande incremento no
COIIIOÇO deste século, expondindo-se para outras regIoes do l11un
do, n:ls lIIais V<lriadas condições de clima e solo.
EI11 :I1gUJJl:lS regiões onde a colhei ta mui tas vezes
coincide com condições de altas temperaturas e intensas preci
pjt;l(,:ões plu\'Íométricas, o retarclnl11cnto na retirada elo ーイッ、セ
to do C:IIIlj10 podc levar a sérias perdas tnnto na sua qualicbde
como na sua qua)) tid ade.
As sementes ele soja estão fisiologicamente llwdu
ras qU;1Jldo atillgem o mií.dmo ele matéria seca, com um teor de
UJllid:ldc :10 redor cle UPセ (Ai\DREl'iS, 1966; JACINTO & CARVALHO,
QセIWQQIN NesLI C;pLlca porêlll, devido a grnnc!e qunntidac1e de ramos
c f o ] h;15 ver cl・セ[ que ain das e en c o n t ram na pIa n ta, a c o1he dci
-ra J11Ccilnica nilo pocle desempenhar adequadamente a sua função.
A éqllicação de um produto dessecante por epoca da
JJ1:lturilLtclc fisiológica,
,11ém
de facilitar e antecipar a colhcita, minillliz:lrja a exposição das sementes aos fatores que
podelll reduzi r sua viabil:iebdc, favorecendo a deterioração.
. ,
_ セ .... •• _ _ v __セ .__ _ .' _ . .
5.
Este trakJ1ho teve por objetivo determinar a ・ーセ
ca de aplicaçi10 elo elessecante paraquat que permitiria um 1lI5xi
mo de antccipaçiio na colheita da soja, sem, ao llleSTIlO tempo 。ヲセ
tal' a capacidade de produção de gr50s c a qualidade
fisio16gi-cn das sementes. Além disso fizeram-se análises para se verifi:.
cal' a possibilidade de ッ」ッイイセョ」ゥ。 ou n50 de alterações na com
posiçZío qU1Jlljca (proteína, 6leo e cinzas) dos grãos,
do produto qUJJllico e de micorganismos.
_ ""セNL セBMMMZZG⦅BBBBG⦅MMGセ⦅BGGGGGGGセ⦅G⦅GT⦅セ __セL⦅NセNL -, . _ . .
o
w;o de produtos desfolhantes e dessecantes sintéticos provave] mente não tem mais que trinta anos de idade,
apesar das idéias c testes a respeito de tal pratica serem
「セセウエ。ャャエ・ antigas. Um bom desfolhante
ê
um produto que acelera a scncscência sem, no entanto, prejudicar as característ.!.
C;IS normais ela pbnta (OSBORi';E, 1968), e os dessecantes, como
o ー。イ[jアエャセjエ c o diquat, levam a planta
ã
morte pordessccamen-to pois ー」ョ」エイセャiョ ]]:1 folha alterélndo a permeabiLidade da mem
brana (];lS céluL\s Hcj|セiゥ|}サgoL 1971).
O grnu de dcssecação está estreitamcnte relaciona
do com セャ injúrj a C:lllsacla pelo produto
à
mcmbrann da célula,permiti ndo uma rfÍpi da perda ele água. Entre os fatores que in
f1 tlcnci :1111 tal processo, o que apa rece como principal
é
a umidac1e relativa do ar, ou seja, quanto maior ela for, menor e
menos r;Íllida serfÍ a dessec.:lção.
A diferença b5sica entre desfolha e dessecamento
está no grau ele extensão da injúria produzida e depende basi
camcntc do produto usado, élSSim como da dose empregada (1\DD.!.
COTT [I LYNCII, QセIsWIL pois UJTI (lessecante em doses menores, ーセ
ele [uncü)l1ar como dcsfolhante, C um desfolhante em doses maio
7.
Há ainda grande relação enlre o processo ele des fo
lha e ulJIa queda n;l concentração tlc auxina na folha, ゥョ、」ーHGセ
dente da p;Ígina onde foi aplicado o produto c da espessura do
IIlcsófilu (S\vl.:TS li AlJll] COTT, 1955).
Para as ョセウウョウ condições, sao poucos os autores
que se preucllp:uam elll estud,lr a possibilidade de antecipaç5u
da colJJcj ta :ltravés da aplicação de produtos dessecantcs as
plantas.
A ゥョ」ャオウセッ dessa t6cnlca no processo da colheita
de ァイZャoセ parece ser viável tendo em vista os resul tac10s ue va
rios tra!J:l]!los dl: pesquisa, que mos t ram ser él ma turidade fi
sjológjciI desse árgilo (conSiderando-se maturidade
ヲゥウゥッャァセ
ca como () JII:íximo conteúdo ele Ilwtéria seca) norlllallllente ntin
gÚl:l antes que :IS plantas I a própria semente ou griio estejam
elll condições que penlli tam a colhei ta lIlecani zada. Vários tra
liitl!los, eJIl difercntes cu] turas, confirm:.lm bem este fato: para
a cevadil (1I.,\n.L.t\J\, 1020), é1 soja H[|ndjH}セ||GsL 1966; Bi\SlJllAS et:
ui/i, }セIZGj[ .I:\Cl.\Tc: i; C\lm\LlJO, QセjWT[ TIIOMAS ct aZii, J.974) , o tri
セセッ (Ct\RV,\LlIO li Y/\!\.'\], 1976), o sorgo (eLEGG et ali?:, 1958; 1\'1_
j|iセjZiセ [, ェ|GェGェH}セsL J.9()(J; KEn.STli'\G et aZii, 196L; COLL]:ER, 1963 ;
111\1,']'0:-.1, ]%7; qljョセjIyL 1971; Ei\SnN ct aZii, 1973; DONf\:ELLY ct
aZU, 1977), o fcjj::to Hセhck セiij|Z|ャngLjrNLQYUY[ 0.'EUBERN & CARVA
L110, QセIWVI c :1 1I1:1Jilolll'ira (KI'l'TOCK & IVILLIM15, 1967).
Como indicalll os resultados obtidos por esses ali
Unes, se o gl'ao atinge seu IIltlximo conteGdo de matéria
ill,tes que ele próprio e a planta se apresentem secos o
seca
sufi
ciente' p;lra permi til' a colhei ta mecânica, então a aplicação
de um produto quImico, que secasse a planta, por ocasião da
8.
na collJeitl1 bem COIIIO em maiores facilidades para sua realiza
ção, além tIe outras vantagens.
V5rios
autores j5 estudaram o ponto de maturidadefisiológica das sementes de soja, e alguns concluiram que tal
ponto
56
6
atingido quando o teor de umidade das mesmas セ deN。ーイックゥュセャ、。ュ・ョエ・ UPセ (ANIlREIVS, 1966; JACINTO fi CARVALHO, 1974).
Por outro lado, alguns consideraram as carl1ctcrÍs
ticas morfológicas das plantas para a identificação de tal es
t5gio fisio16gico.
s50
fcitas portanto, recomendaç6es de aplicaçoes quando as plantas têm 80% de vagens amarelas c 20% de
secas, com folh:ls amarelas (B/\STIDAS et aZii, 1971), ou qua.!!.
do as V:lijens estão amarelando e 50% das folhas já estão aJ:1are
las (TIIOj\!J\S et (<lU, 1974; fEI-IR et aUi, 1977), ou ainda qua.!!.
do os 1':111105 e V.1gC'ns estão marrons c as folhas caídas Hhaセャセャeセ
TON, QセIWRIN
Devem ser cons ide radas também as
v
ari ações en t1'8cultivares de cH'scimento determinado e indeterminado em
rclaçuo
us
epocas e tempo ele acúmulo de matéria seca, de umano p:lr:1 outro, o que inc:ica a necessidade de se conhecer bem
o ])on to de ma tLnidacle fis iológica da cul tura que se quer tl'él
ta r (EGLT (I LEGGETT, 1 973) •
/\ colheita, feita depois deste ponto, poderia ser
con::;iderada, a rigor, como feita com atraso,· c isto, também
ェセ demonstrado por diversos trabalhos de pesquisa (BOVEY
&
セi」 C/\l<.TY, 19ú5; l'lc NEAL et aUi, 1973; WILCOX et aZii, 1974
AZEVFlJO, ャセWUIL pode provocar severa redução na qualidade da
semente.
Ao se fazer uma análise dos trabalhos revisados so
·.-::1'-:1
. -... . ,
-9.
cia-se claralllCIl tc um maior número de vantagens qué desvantagens
(1\1l1l1COTT
ri
L JNelI.. 19S7) .1\ maioria (los autores sempre estiver<lm mais preQ.
cupados em testar e comparar produtos e métodos ele aplicação.
alélll de エ・ャャエセQイ・jャャ tornar mais fácil e limpa a colheita mecâni
ca p:lra as diferentes culturas, como a do algodão e da batati
nha (BOOCK, QセVR[ SCOTTI et aUi, 1976; S1\NTOS et aUi, 1976),
a da soja (PLI{]:IRA et aliiJ .1976) e as da beterraba e do fei
Nゥセッ (I\'ILTSL, 1:)56; Gi\!\KEER, 1963; GALL\\'ITZ, 1964; DE KONING.
19(1(l; i\USTIN セ LONGDEN, 1968).
No entanto, alguns procuraram verificar os ーッセ
sív(d s cfei tos sobre a produção e a qualidade do produto co
lhido. Puden!Ja,então, indicar impo'rtantes vantagens desta prática,
rel:lcioné1das com a qlled;J acentuada que ela promove no teor de
1I1!1idéldc do grilo, da mesma forma que possíveis melhorias no
poder germin:ltivo das sementes Ulc NEAL et a7-ii, 1973) Nゥᄋャッウエイセ
ralll tamhém a possibilidade de antecipação e p13nejamento da
colhei t:l, o cont role (bs plantas délllinhas que prejudicarão po::.
teriorlnente a aç:ío da comhinada, a uniformizaçZío da colheita
ue cul tiVéH8S ele ma tllraç?io desuni forme e a セゥュゥョオゥ ̄ッ das pc!,
、セャs por atélCJ11C' ele p5ss;Jros,insctos c doenças (i\nnICOTT &liセoiL
1957; BOVEY
ti
jllc CAlny, 1965; I3ASTIDAS et alii, 1971; BOVEYei- al1:i, 19/5; GIG.:\X
ti
BLlRNSIDE, 1976).llcntrc as principais desvantagens do dessecamento
destacalll-se a possibilidade de ocorrer resíduo no produto co
Ih ido c a qucda na genninação elas sementes, dependendo do ーイセ
dut.o químico c
,las
doses empregadas (METCALfE et aliiJ 1956 ;BO\'J:Y et ali:i, 1 9 7 5). A Pr o duçZío e a qlia 1 i da dc do produto co
lhido ]1o\.1olll sofrer reollçõcs se as aplicações ou as épocas do
tra tamento estiveram erradas (1\DDICOTf セゥ Lli\CII, 1957; Ji'\STIDi\S et alíi>
1971), ou seja, Dara a cultura da soja, a época da desfolha
sempre foi mais importante que o grau de sua renli zação HQiゥ|セ
j,IERTON, 1972).
Segundo FEIIR et aZii (1977), a mérlia de redução
na produção, quando as desfolhas são precoces, sempre foi
maior em cul ti vares de crescimento determinado (HilJ e Lee)
que para as de crescimento .indeterminado( I-Iark e Beeson), com
os valores respectivos de 59 e 39% para tais perdas. Para a
cultivar cャセャイォ 63 somente nao ocorreram efeitos negativos so
1>1'0 a produção quando a desfolha ocorreu com as vagens amare
lundo e UHIGセ das folhas amareladas (estágio caracterizado de
acordo com o sistema fenológico de 1-11\N\\1AY & TI-IOMPSON (1971),
Dias para todos os estágios anteriores as· quedas na produção ヲセ
r;lm marcantes (THOMAS et aZii> 1974).
O problema ela época de aplicação também já foi es
tudado par;);1 dcssecação de outras cul turas c man
tem-se de forma idêntica a descrita para a soja. Na cultura
c1i1 pccan (\\'ORLEY, 1971), aplicações feitas 30 dias antes da
época normul de matllr;tçÜO dos frutos levaram a uma redução na
prodllçiio, de '1,5 kg por planta. Para a mamoneira (KITTOCK &
|yQlljQ|セャsL 1967), pode-se constatar que a aplicação de des
sccantes eleve ser feita, no mínimo, após a maturidade dos ra
ccmos tcrdiírios. No feijão encontrou-se viabilidade para os
t ra tamcn tos apenas cerca de 7 a 10 dias an tes da época de co
lhcita normal (IY1LTSE, 1956; 1'ALEV11'CI-I, 1970).
Na cu1tur;1 do sorgo existe uma variação grande nas
rcspos t:.JS dos diferentes cul ti vares aos e fei tos da dessccação
· .
--- - -- -
--
セM --- -.. .-11.
cultivar Martin mostrou-se muito mais susceptível ao desseca
mento que a Combine Kafir-60, tida como mais resistente. Eles
afirm:lm que isto pode ocorrer em função de diferenças estrutu
ruis (tais como ccrosidade e pilosidade) existentes entre as
plantas.
o
trigo, por sua vez, s6 pode ser dessecado a pa!til' d:l Uセ semana aros o florescimento (Mc NEAL et 。ャゥゥセ 1973)
ou entTio quando os seus grãos atingiram de 3S a 40% no
ele umidu(le Hscijセeャter & FRENCH, 1969).
teor
Dentre os principais produtos usados como c1essecan
tes para os diferentes culturas, podemos destacar alguns, cu
jo efeito mostra-se bastante acentuado cerca de 2 a 7 dias apos os
tratamentos nas diferentes doses. São eles o paraquat, diquat,
glyphosate, clorato de sódio e magnésio, dinoseb, PCP, 1-·191,.,\,
e iícido cacodíl ico (!30VEY & MILLER, 1968; austiセ &
l%G; I\OVI:Y, }セjHjセjIN
LONGDEN,
A viabilidade das sementes de plantas cultivadas
pode ;l1tcra1'-se bastante de ano para ano, afetando o valor àes
tas r;lr;1 o plantio. Sementes de soja deterioram-se facilmente
Hャーᅮセ terem セlゥョァゥ、ッ a maturaçi10 se nua forem colhidas イ。ーゥ、セ
ャi|セョエ・L em especi;11 sob condições climátiCélS advcrsas. Rcvisões
de 1itcrntura c estudos sobre a natureza da deterioração de
sell\entes tem sido conduzidos por vários pesquisadores (GREEN
cf; al1:i, 1966; llELOUCIIE, 1972; セionョrャ|gonL 1972).
A m;lioria dos trabalhos apontam para o fato de que
a 。ーャゥgャセャo de dessccantes (os produtos mais usados são o ーセ
r;lquat, c1iLplat, glHosatc e clorato de sódio), quando feita
por OCIsi:1o da maturidade fisiológica, não somente não
rã-la (HASTIDAS ei al-ii, 1971; GIGAX セ llURNSIDE, 19í6; ANDREO
LI, 1977). Isto também já havia sido constatado
anteriormen-te por BOVEY li セャ」 CARTY (1965) na cul tura do sorgo. quando ・セ
coiltrar:1JII J1wiores porcentagens de germinação nas sementes das
parcelas tratadas do que nas testemunhas sem aplicaç50.
AUSTIN
&
LONGDEN (1968) obtiveram sementes de bete rl'abél com pode r ge rmina ti vo e descnvol vimcn to de emb riãoL」ッセ
plcLlmen te norJll;l is em plantas que foram dessecadas com diq ua t
e S;'\/\' Foram fei tas neste trabalho, aplicações a cada 10 dias
por um detcrmin:lll0 período antes do final do ciclo. Trabalho
conduzido por CAR\',\LHO et alii (1978a) ,em soja (cv. \'içoja),
mostrou que o melhor resultado, quanto
ã
germinação das ウ・ュ・セtes, foi obtido com a aplicação feita 75 dias após o floresci
menta, isto
é,
quando as sementes se encontravam com um teorde undebc1e ele SOC" c provavelmente já tinham atingido a sua ma
エオイゥ・セ。」Q」 fisiológica (cerca de 15 dias antes da época normal
de colheita).
Os efeitos ュ。ャセヲゥ」ッウ da adoç50 desta pr5tica, em
reJaç?ío 71 perela c10 poder germinativo das sementes, também já
foram mostrl1dos por diversos autores. Nota-se porém, que os
aspectos maturid;1de fisiológica e dose do produto químico
sempre se mostraram cruciais para o surgimento de tais danos.
As aJteraçõcs,dc 15 para 30
Ilha
na dose do endotal c de 0,2 para 0,4 1/ha nado dinoseb, baixaram o poder
germina tivo nas sementes de l3romus iner'm.9s de 74 para 42'1, e
de 64 para sTセL respectivamcnte (METCALFE et 。ャゥゥセ 1956).
O g]yphosate nas doses de 2,24 e 4,48 kg/ha também
pode ocasionar reduções na porcentagcm de germinação e aumen
13.
produto, o paraC[uat e o clorato de sódio,na dose de 0,56 スセァOィ。
não ;1 fetaram em nada a germinação dus sementes de sorgo em
I
planLls tratadas (BOVEY et aLii., 1975). Resultados muito inte
ressantcs sobre este assunto foram obtidos por BAUR & BOVEY
HャYセGWIL pois encontraram uma estreita relação entre o aI to
numcro ele "sceulings" anormais e o tratamento com o glifosate
(1,12; 2,24 e /1,48 kg/ha) aos 2S dias após o florescimento
pO <l 40% ele llllliel,lcle), sendo que tal número foi caindo sensi
vcImente com aplicações aos 30, 35 e 40 dias após o
floresci-mento.
1\1gUlls autores nao recomendam, taxa ti vamente, o
uso de dcssecmte.'s. ROBERTS & GRHFITIIS (1973) usaram o di
([uat em plantas de LoLium perenne com 45 e 38% de teor de umi
c1l1c1c c obtiveram reduçiJo na porcentagem de germinação em tor
no ele 30';, além ele granele número de plânt.ulas anormais. De
acordo COl:l tais pesquisac1ores, t.al fato ocorreu devido
à
ーイセsenç,l, em níveis aItos, do produto na semente (principalmente
nl1qucl :15 colhidas pouco tempo após· a aplicação).
Em a1godüo, CATIIEY & B1\RRY (1977) relatam um cfei
to :1Centll;1l1"1Jlll'ntc neg::ttivo sobre o vigor da.s sementes, ーイッカッ」セ
do ー」ャセQ aplicaçilo c1e gli.fosDte misturado com DEr HウLウLウLエイゥ「セ
ti] fosforotr:i tiO;ltO) l principalmente quando ocorria um inter
valo lI11d to ァイセャjQ、」 entrc a aplicação e a colhei ta das sementes.
o
tratamento clessecante, ns vezes, não traz aI teraçocs em nenhum senti.do Hセiitidieri et alii, 1974), como foi
lllOstrilllo nas ,:pliclçõc3 20 dias l1ntes da época normal da colheita
em pIanL15 de batata, cujos tubérculos se destinavam ao ーャ。セ
Alguns trabalhos, no entanto, sao esclarecedores
LI respe i to uo ass.un to HセiattiiewsL 1973 a e b), po is, de acordo
com este autor, sementes imaturas nao suportam dcsidratilção
muito rãpidil e se isso acontecer, elas se tornam muito susccI2.
tívcls ao iltaquc de microrganismos do solo.
KLEIN
&POLLOCK
(l9CJS) , afirmam que a fase de secagem lenta das sementes nilS
plantas é importante, porque induz
ã
degradação de polissômiose outras modificações, tais .como o desaparecimento da matriz
mitoconurial,o que indicaria uma interrupção das atividades
fi
sio16gicas, considerada essencial para que as sementes possam
suportar éI fase posterior de desidratação mais rápida.
BATN & MERCER (1966 a e b) verificaram, em semen
tes ele ervilha, que durante a fase de lenta desidratação, o
retículo endop] ;lsrnático, nos cotilédones l sofre uma 、・ァイ。、セ
セッ lenta c gradativa e que este mesmo sistema se recompõe na
l
semente uur:mte os cinco primeiros dias da germinação, agindo
como um tecido de reserva e fornecendo sacarose, ーイゥョ」ゥー。ャュセ
te, :10 tecido ュ・イゥウエ」ュセエゥ」ッN Quando a secagem da semente, du
r:.mtc a fase de lenta desidratação, e acelerada por algum meio
:11'tifieia], a fragmcntaç:::ío do retículo endoplasmático, também
aconteccria de modo r5pido c desorganizado, de sorte que アオ。セ
do li scmcntc
é
posta para germinar tal retículo não se reorgallli;:l direito. Resultaria disso, o nao fornecimento de subs
tâllcias solúveis para o crescimento do tecido meristemático,t'
sim a liberaçi'io destas substâncias para o meio ambiente, num
processo de lixiviaç50 com o consequente estímulo ao desenvol
vimcnto de fungos que causam o "damping-off".
Os
efeitos da desfolha química com clorato de セso
dia e cyana to de potáss ia foram es tudados duran te dois anos
·
.
15.
por ABIJULA HjセIVUIN NZio sc encontrou efeito uc tais produtos no
tcor de nitrogt:lli,o protéico e no acúmulo dc amido, cm
semcn-tes dc fciji"ío d;ls SCGIS (PhaseoluG vulgar'is L.). A menos que
aplicados em uma fase prccoce do amadurecimento, os desfolhan
tes utiliz;lclos não causaram nenhuma mudança apreciávcl em ou
tros import;llltcs constituintes dos graos.
Os produtos c as doses de dessccantes usados, nor
m;l1l!1cntc n50 ;IIctarn os teores de protcína e óleo nos gr:ios de
SOj;1 (Ti\BIN fI SJ\i\LKl, 1972). Recentemente, mostrou-se que o
par;lquat nüo traz problcmas aos teores de ójeo, proteína e
cinzas dos grilos ele soja, quando aplicaelo elepois de 54 dias
apos o florcscilllcnto (nURIGAN et aZii, 1978). セセッ ・ョエ。ョエッL。ヲゥセ
m<1J1l tilis autores que a élp1icação não deve ser feita antes dos
75 dLls, pois ;lcarrctaria problemas
à
quant.idade totalacumu-ャ。、セQ dos elementos citados anteriormente.
Estes dados mostram-se concordantes com os obtida;
por lWI·;';L cí c.U·i (1972), que encontrou valores constantes ーセ
ra os Gセ・ッイ・ウ Jc proteína, óleo c ácidos graxos aos 65
apos o florescimento, cm três cul tivares comerciais de
(Acne, cィオーー・|カセQ e ャiセイッウッIG 63). Entretanto, segundo
dias
soja
GAIZNER
ct aZ,/1.: (l9Jt1) , nem scmpre diferentes variedades de soja se
COJllportélJ1l de QQャセャャQ・ゥイ←Q idêntica quanto ao acúmulo de óleo no
gl'tío. De acordo com o tral'alho cle Ivanov, citaelo por GARNER
ef. olU (191<1), hií um período de intensa forlll3ção de óleo que
corrcsJlonderiil セャ fase lIIedial entre o florescimento e a maturu
çüo filiaI clil s selIlCnt c s .
Os efeitos Ué! umidade atmosférica sobre a アオ。ャゥ、セ
de do grao cle soja, foram estudados por \\'OODIi'ARD & BEGG (1976),
que ョセッ cncolltr;nam rcsul tados negativos sobre os teores de óleo
Ao _ . . . . _ _ .... ... _ , _ . . . . .
c protc ín;l das sementes. O mesmo nao pode ser di to em relação
ao trigo, pois 、セウ」オエ」Mウ・ se os fatores ambientais prejuJicam
(SII1\ZKIN li KIIV1\N, 19(il) ou não prcjutlicam (SCilI'\EITER & FRE:\CII,
1969; セQ」 NE1\L et 。zゥゥセ 1973).
1\ an51isc de resíduo do. des5ecante químico a
plicado deve ser realizada principalmente quando o produto
final coll1ioo se destina a alimentação ou ent50, quando se
trllta de w)lccula COIII capacidade de translocaç5o nas plantas
tratadas. Plantas de algodão tratadas com uma mistura 0'3 2,4D +
PCP apresentaram resíduos nas sementes, que foram detectados セ
tr<1v(;5 de UIII extrato obtido destes orr;ilos e aplicados
poste-riormcnt(' 8111 pJillltlll::Js da mesma espécie (CORBETT& セAillerLQYVVIN
Isto pode ser altamcnte prejudicial, pois os produtos hormo
n:lis podem levar ao aparecimento de ーャセョエオャ。ウ anormais, ーイセ
verdentes c1::ls sementes de plantas anteriormente dessecadas.
Análises feitas em sementes de beterraba mostraram
que as parcelas colhidas sete dias após a aplicação 。ーイ・ウ・ョエセ
r,illl 2 a t1 ppm ele resíduo do ion diquat. Quando colhidas 14
di:ls após, as mesmas aniílises indicaram que estes valores j5
bllh;1J1l cardo pela ュ・エセ」ャ・ (AUSTlN & LO:\'GDEN, ·1968). Uma das ex
p1icaçõcs para este fato foi apresentada por SLl\DE セ sセiith
(1967), que etfirmaram ser principalmente a decomposiç:io fotoqui
mica e outros fatores climáticos (chuvas, vento, temperatura
c umidade relativa do ar) os responsiíveis por este desgaste em
tal concentl'açilo.
Os testes tamb6m j5 mostraram que dois dias apos
o tratamento com o cliquat (4,2 l/ha) em pastagens (ROBERTS &
GHJFFITIIS, 1973), havia grlllHJc quantidade de resíduo do ーイセ
duto (200 ug/g semente), que foi diminuindo com o passar dos
-. .
- - セ - - セNLLM - - , " .
-17.
V5rios produtos dessecnntcs foram testados por
BASTIDJ\S et aZli "(1971) na cultura da soja c entre eles desta
c o u- s e o P:l r a q uat nas dos e s de O, 36 e O, 48 kg
I
ha, p r opo r cioョゥャNセ
do lima antecipação nil colheita de la a 15 dias. As análises
revelaram a üllsência tot.l1 de resíduos químicos nas sementes.
Soluções ele n.itrogênio a
SRセ
também já foram testéldos comadesseC:llltes ell1 sorgo ())ONNELLY et
。zゥゥセ
1977), pois nãoapresen-tnll1 problemas de resíduo e ainda pode 'Jcorrcr um
。ーイッカ・ゥエ。ヲャャ」セ
to posterior cJeste fertilizante, tanto no solo como na mat6
ria orgânica vegetal incorporada posteriormente.
O efeito do dessecamento sobre a
ゥョ」ゥ、セョ」ゥ。
depatógenos nos graos a serem colhidos, também deve ser
estuda-do, po':s muiL1S vezes tal tratamento pode eliminar as condi
çoes favoráveis ao desenvolvimento de determinadas dO<2nças.Na
cultura ela m:JIIJolleira, a dessecaçEio pode ser cogitada como uma
das ferrall1entas para a diminuição ua incidência do "mofo cin
zento" (H0t1'Y/;1:S c'Ínel'ca) ,que
é
aItamente prejudicialà
ーイッ、セ
çao (KITTOCK (j lIrJLLJM1S, 1967).
Na cul tura da bata tinha, aplicações de dcssecantcs
COJIIO o cliqll<lt, ácido sulfúrico c clorato ele sódio,
proporcio-n<l r,11Il IIIe n ar po t e n c i <lJ cl c i nó c uI o p a r a o s t ub
ê
r c uI os , co ns ta _LlJ1do-se menor podric1ilo de Phoma exigua vaI'. foveata em
ーャ。セ
エ[ャセ[
tr,) ta dos ,Intcs ela colhei t'l (LOGAN et:。ャGゥゥセ
1976). Menorinc:iclênci,) cle virus L1JIlbém já foi constotada em plantas cujas
batatas Cl",llll pro\'cnientes ele clones dessecados anteriormente
Hセャtti}Ihャョ ct.. 。ャゥQNセB 1974).
Pelos trabnJhos revisados pode-se observar,
ーイゥセ
cjp,lll1lentc para as condições brasileiras, que as informações
18.
efeitos que esta prática traria em rclaçiJo à quo.ntidadc c
qualidade do pl'Od.llto colhido, ainda sao escassas.
];xistc,portilIlto, grande urgência da realização ele
pesqIIiセ[ as que j n te gr cJll a;, di vers a s
il
r e as e nvo1vido.S 11D. So luセッ do problcl:l:t, paru que a aplicação pré-colheita de des
SCCllltcs se torne uma prática viúvel economicamente e com 。セョ
'1. - MAlUU AI, E i·IGTODOS
'1.1.- í,oc,tJ dos ens:lios
Os ensaios fOl':1J1I insta1lldos em area experimental pe!:'.
tcncente
7i
Faculdade de Ciências Agr6rias e Veterin5rias "Campus" de Jaboticllbal - UNESP, durante o ano agrícola de 19771
Segundo AL0151 & DHIATTE (1974), o solo do local
dos cns:Jios pertence ao grande grupo Latossol Vermelho Escuro
-LISO arenosa, série Santa Tereza. A análise química do solo,
ele (llilostrns n.:tirn<.!as a uma profundidade de 2ücm, foi realiza
d:) pc1:) Scç:io de Fcrtilidauc do solo da Faculdade de Ciências
}\[1r;íri:1S c Vcterin::irias ele JabotiC<lhal e os resultados" . encon
QUADRO 1 - Aniílisc químicD do solo. (Scçiio de rcrtilidadc uo
Solo (kJ Facul dD de de Ciências i\gr5rias c Ve te
rina-rias de JaboticabalJ.
pll K+ Ca 2+
e. mg/lOO ml de solo
6,2 0,06 0,78 4,9 1,8 0,0
4.2.- Cultival"OS c scmCadUl"a
As cultivares utilizadas nos ensaios foram a San
ta jセos[i (crescilllento determinado) e a IAC-2 (crescimento in
dctcJ'lninado), cujas sementes foram obtidas da firma Sementes
Jaboticlb:ll S/A do município ele mesmo nome, c da ]I] iセ| de Ri
bcjúío Preto (C\Tl), respectivamente.
A semeéldura foi realizada no dia 23/11/1977 e ーセ
ra tal usou-se de um trator Agrale, com plalitio de duas li
iiャャ[iセ[ por \"l'Z. i\ profundidade que foram colocadas as sementes
cstc\'e CUI torllO de dois a três centímetros.
As SCIllentcs foram previamente tratadas como fWlgi
cid;l tlürélJll, lIs;lJldo-5C 2()(J gramas do produto comercia] é1 7590 para cada
10(l kg de セ[ciiiャGャQエ」sN 1\ jllGclllaçilo foi fcita, colocando-se 200 gramas
de inocuLlIltc para cada 60 kg de sementes e nesta mesma ッーセ
r;lçi"ío foi adiciolwdo, na dose de 105 gramas por hectare, uma
mistura de Cobalto, )-lolilHlênjo e outros elementos de bastante
21.
A contagem do " s tand" inicial foi realizada qua!:.
do as plantas j;i ·tinham emergido totalmente e procedeu-se o
desbaste em algumas parcelas para que se obtivesse um セ
numero
uniforme cle plantas dentro da sua respectiva área.
A adub:lção foi realizada em função da análise do
.solo, usando-se cerca de 400 kg/ha da f6rmula 4-37-11. Não
houve necessidade de se fazer pulverizações para controle das
pragas e doenças que normalJilente atacam a cul tura da soja. Pa
ra o controle das plantas daninhas realizou-se um cultivo no
.F.I ZZGセOjROQYWW utilizando-se um cultivador
à
tração aniJll:l] eno dia 20/12/1977 efetuou-se uma capina manual para
complemen-tação do traba1ho anterior, principalmente nas linhas da cu1
t ura .
4.3.-
Delineamento experimentalo
elelineamento exper imental ado tado para os experimentos, foi o de blocos ao acaso, com 9 tratamentos e 4 repE.
tições. Cnda parecIa constou de 5 linhas de 5,0 metros ele com
primcnto cada e espaçamento de 0,6 metro entre elas. A area
[Itil ficou constituída das 3 linhas centrais com 4,0 metros de
comprimcnto, ele tal forma que formTI eliminadas as duas linhas
J<ltur:1is (horJadur:ls), além dc 0,5 metro em cada extremidade
(1:1:j pd ncjpai 5 •
Os t1',1ta mcn tos cons taram de aplicações do produ to
elcssccante, SeTIJ.:::n:l]mcnte, a partir elos primeiros 72 e 75
dias após iniciJdo o florescimento para as cultivares IAC-2 e
Sallt;l Rosa, respectivamente. Tais épocas foram esta.belecidas
dor de 56,8% para Santa Rosa c 57,51 para II\C-2. Cada trata
mento semanal teve sua respectiva comparaç?io (nZío tratado), c
além disso houve a testemunha geral', ou seja, aquele tratamen
to no qunl as plantlls foram colhidas obedecendo-se o cri tério
usual dos agricul tores.
O início do florescimento para a cu1 tivar Santa
Rosa se deu no dia 2]/01/1978 (59 dias após a semeadura) e ーセ
ré! a II\C-2 isto ocorreu três dins depois.
4.4.- I\plicação do produto
O produto usado foi o paraquat (1,1' àimctil-4,4'
bipiridi]illm-ion) RPセL Gramoxone, na dose de 2,0 litros dOI
produto cOlllercial por hectare. Para as ap1icaç0es utilizou-se
um p uI ver i za el o r c o s tal c olJl Cnpa c i da de p a r a 2O 1i t r o s e o b i co
foi elo tipo "'!cejct" ])225, com uma vazão de 180 1:ltros por
hccLarc,apJ iCldo elIl duas passadas. Para favorecer a absorção
de jQQセャゥッイ qllantid<ldc elo herbicida pelos tecidos das plantéls,
foi <lcLicion;ldo UIIl cspalhante adesivo adequéldo (Agral 90), na-'
proJlorç.:io de 10 lIll elo produto pélra cada 20 litros ele caleIa.
f)ur,lnte a aplicação cio produto (principalmente em
di;ls de ventos lIl<lis fortes) os parcelas foram cercadas com um
protetor de ーャセZM[ャェ」ッ ele 1,5 metros ele altura, evitando-se as
sim, que por deriva, as parcelas vizinhos fossem atingidas.
-23.
As ap]icnç6es, tanto para a cultivar Santa Rosa co
mo para a I1\C-2, foram realizadas nos dias 7, 14, 21 e 28/0.1/
セ
197R. As parcelas tratadas [orarn fotografadas, 3 dias apos o
tra talllcn to com des s e can te.
4.5.-
Avaliaç6es realizadas4.5.1." Produção de grãos
1\ colheita dos grãos d;:ls parcelas tratadas e das
respectivas cOll1par:lções cra feita uma scmana após a aplicação.
Para isso, 。イイセャョ」。カ。ュMウ・ todas élS plantas das três linhas u
エ」ゥセ ele cada parcela, contava-se o numero elelas c tomavam-se,
ao acaso, t rin ta plan tas de cada linha, o que totalizél va no
venta planUls por parcela. Essas plantas eram colocadas dentro
de sacos ele estopa e levadas parél um depósito onde se ーイッ」セ
diil rapidamente a retirada elas vagens, as quais eram colo
cadils sobre bandejas e postas ao sol para secarem. Ã noite,ou
cm djas chuvosos, as vagens eram colocadas em uma estufa \Ten
Ulada a lima temperatura de 509C. Essa secagem duravél de dois a
tn'"-;5 dias sendo encerrada quando se percebiam estarem as se
111811エHGセ belll duras. Depois disso determinava-se o teor de umida
de dos gr60s através elo processo de estufa a 1059C por 24 ho
ras. 1\0 mesmo tempo determinavam-se as produções de grãos por
parcela e, conscqucntcmcnte. por unidade de área (ha), fazcn
elo-se o Jjuste dos pesos encontrados para
12%
de umidade. AproJuçiío por parcela foi calculJc1a a partir da produção das
noventa pl<lllt;IS e do número total ele plantas na ilrea útil de
Gld;l urna.
A colheita do tratamento denominado testemunha ァセ
1'a] foi realizada uma semana após o último tratamento com des
セ
seC<lnte, ou seja, aos ]03 c 100 dias apos o florescimcnto,rc:?
pcctiv,llllentc p;tra· as culUvares Santa Rosa c IAC-2. ^セ」ウエ。 」ーセ
ca as plantas j:í estavam totalmente secas, num ponto em que
norm:t1l1lcnte nüo criariam problema algum para uma colhedeira me
c.fJnica.
A produção de graos foi obtida debulhando-se 10%
do ー」セ[ッ das V;1gens das novcn ta pl an tas colhidns an ter ia rmen te
na
parcela.4.5.2.- Teor de umidade dos gTaos
o
teor de umidade das sementes,em
todos os tratamcntos, foi determinado em três ocasiões: a primeira, no mo
mento d:t aplic;lC,::io do produto, a segunda no momento da colhei
Ui C :t teTeeir:l, quando se considerava
das v;q',cns, 30 sol e/ou na estufa.
encerrada a secagem
Em todas estas ocasiões, o processo ele::
dcterlllina
-çao 」oャャセ[ゥウエゥャャ CIIl se tomar quatro amostras de aproximadamente
15 gr,lJll;lS cad:l c submetê-l:ls a uma temperatura de QPsYcL、オイ■ャセ
t c 2'I ho r as, eJl1 e st uf a de ve nti 1a çi:io não f orセZ a<1a (BR:\SI L, 1967).
o
teor de Ulllidade foi calculado com base no pesoúmido, como jャャoセ[エイ[ャ a ヲイャQャオャセQ abaixo:
Tc o r IIe tiIIIj tblic (°0 ) = セウッ úmido - peso seco
pcs o llln ido
x
100. ' . .
25.
4.5.3.-
Conteúdo de matéria seca dos graosA primeira determinação do teor de umidade das se
mentes, ou seja, aquelíl fei ta no momen to da aplicação do ーイセ
duto, serviu também ao propôsi to de se determinar o conteúdo de
matéria seca elas mesmas. O peso encontrado para as scmcn tes,
depois de terelil permanecido na estufa, foi considerado como a
quantidade de matéria seca acumulada até aquele momento.
4 • 5 •セ • - TC'stes de germina ç
ã
oOs testes de germinação foram feitos apos as se
mentes terem secado e consistiu em se tomar, ao acaso, de ca
ela traLlmento, quatro amostras de cincocnta sementes e, sem
se f;r:::cr tratamento químico algum, submete-las ao teste em
substrato de areia. Caixas de pl5stico de aproximadamente 30
x ]5 x 8 centímetros foram enchidas até 5 centÍmetTos com
areja grossa, lavada e esterilizada, e sobre a 5up e
r
fí
ci e;)s sementes foram distribuídas. A s8guir colocou-se uma cama
da de ;Ireia de 2 centímetros, e a umidade do substrato foi ーセ
droni zada para todos os tratamentos 3través da adição, em ca
da recipiente, da mesllIa quantidade ele água. Essas caixas fo
ram por sua \'C:é, P05t;ls em um germinador mantido a uma エ・ューセ
ratur<! const<mte de :;09C (BRJ\SIL, 1967). A avaliação elo nume
1'0 final c total de pLintulas cmergidas foi feita seis dias
apos ;\ instalaç;io do teste.
Os testes ele germinação serviram também para se
determinar o yigor das sementes, através do cálculo do valor
germi nativo segundo CZi\BJ\TTOR (1962). As avaliações do nllme
ro de plântuLis de soja emcrgidas, iniciavam-se muitas vezes,
- .
26.
logo no segundo dia ap05 a instalação do teste e estendiam-se
norm:l1mente :lté Q sexto dia. A fórmula utilizada foi a ウ・ァオゥセ
ond8:
V.G. = V• P. x セQ . ]) •G•
V.G. - valor germj)1lltivo; tal parâmetro, em um lote de se
mentes varia direta e proporcionalmente com a velocida
de de germinação, total de germinaçií0 ou ambos.
V.I'. - vaJor pico; número máximo obtido da divisão do número
de plillltllJas emergidas pelo número de dias após a ins
talaçZío do teste. Representa a média diária de
germi:-nação do componente mais vigoroso do lote de sementes
tes t:\clas.
11.11.(;. - média diiíria de germlnaçao, obtida da divisão do mllne
1'0 de pl?tntulas germinadas pelo número total de dias
gastos para o teste.
4.5.5.- Peso de 1.000 sementes
l\csta avaliação efetuou-se, para cada tratamento,
a ー」ウZiセ[」ュ de l()O sementes, repetida oito vezes, extraindo-se
posterjormente :1 média d_ valores obtidos, a qual teve seu
valor Jllultiplicl<1o por dez, proporcionando, portanto, o valor
final esperado. I:ssa determinação seguiu a metodologia
27.
4.5.6.- Composiç50 química
Do tot:l1 de grãos obtido em cada repetição, セ
apos
a debulha de }oセ do pes.o elas vagens das noventa plantas co
lhidas anteriormente na parcela, tomou-se uma amostra イ」ーイセ
scnlativa que foi enviada para 。ョセャゥウ・ウ no laboratório ele
Tecnologia dos Produtos Agropecuários da Faculdade de Ciências
Agriírias e Veterinárias de Jaboticabal.
Cada uma dessas amostras foi moída elll moinho ele
laboratório, até a finura de 80 mesh, e com o material assim
prcpar;lCJo, foram determinados os teores ele proteína, extrato
etéreo c cinzas.
o
teor p1'ot6ico (\) foi calculado atrav€s da muIt ipl:i caçiío elo teor O) de ni trogênio total pelo fator 6,25
(A.O.1\.C., 1970). O teor de nitrogênio total foi determinado
pelo método mjcrokjclclahl e para tal baseou-se nos métodos
propostos pela /\.O.A.C. (1970) e por SARRUGE & HAAG (974).
Para a Jcterminação do extrato etéreo,
utilizoll-se ;1 cxtraç:1o direta com éter de petróleo num extrator
SoxllJct, conforme mctodolop,ia proposta pela A.O.A.C:. (1970).
o
teor (n de cinzas também foi determinado .conforme metodologLl proposta por essa mesma associação.
4.5.7.- Fungos nas sementes
Em cada placa ele Petri, cujo fundo havia sido an
tcrjormcnt'2 forr::tdo com três unidade., de papel de filtro do
mC'smo tamanho, foram colocadas vinte e cinco sementes
bem
distrjbllídas.
< •
Par,1 cada tratamento [oram feitas quatro
çoes com cincocllt,a sementes cada uma. ou seja. foram
repeti
neces
s5rias duas placas por repetição.
Tanto as placas quanto a agua usadli para umidecer
os papel:; de filtro, foram previamente esterilizadas. As se
mentes [or:lJll dCjl(Jsitauas dentro das placas usando-se da me
l}lor téclli ca de 。ウセ[」ZーZャゥ。 possível, além de todo processo ter
ocordelo ('111 condj<;0C5 de c;imara asséptica.
O t cセ[ t c t e ve d ur aç
ã
o de 5ete di a s e du r a nt c e s s etelllpo 。ャエ」イョ[ャイ。ャャャMセ[」 doze' horas de escuro e doze horas de luz
(a U111:1 aI tura de 50 centÍmctros), fazendo-se as identi {icaçõcs
dos fungos c:dstentcs,no llltimo dia. Todas as sementes de ca
d;l plaC:l fOj:am observadas c, quando nilo foi possível a identi
ricaçi10 \,jSU,tJ do genero do fungo através da sua frutifica
ç:w, jHOLCdia-sc a preparação de lâminas e observação em mi
C1'OSCOpJo.
tl.5.R.- Resíduo nos graos
Par;l セャ realização das análiscs foram tamaclas
;:JilOst1':ls COlllpOSt:IS de cad;j época que recebeu aplicação, assim
como d:lS tcstcJ1\lInll;ls.
O l1l:ltel'Íal foi cnviado para o laboratório
respon-s:ín:] PCl:l:> 。ョセャェセ[」ウ de rcsfduo do paraquat, pertencente a
eia. JJlipcrial de Jnd\Ístrias Químicas (leI) e sediado na Jeallat's
Ilj]] ャセ」ウャG。イ」ィ SLltjOIl, cidade de Bracknell, Ing1aterra .
.As ;llJ:lliscs foram realizadas cinco meses após a co
Jl1cita, considcr:IIldo-sc este tempo como um período de
arma-zcnalllcn to narlnal de' griios ou sementes comerciais .
29.
o
aparelho utilizauo para estüs análises 。ーイ」ウ・セt:l\'a lima sensibil i0adc par;} uC'tccção de até O
,os
ppm do parE.qU:Jt. A taxa ele recuperação ohtilla para o método empregado,
foi de 5100 para Ulll paur?io uc 0,5 ppm c de 54 a Vャセ ーセh。 o de
5.1.- Produc.)lo de graos e peso de 1.000 sementes
Os イ」セLャャャ tados obtidos em relação
à
produção degl'セ ()セ[ c pcセ[ o dc 1. () OO s cIne n te s, pa r a a s du a s cu 1 t i vaI' e s e s t u
Pode-se verificar que as produções nao diferiram
セ
si:',niiセZ」ャエ i \';11:I('nt(' CIIl nenhuma das opocas, tanto para os trata
lllcntos qllC receber;llll;1 ap1icaçiio do dessccante como para 。アオセ
]cs que ョセ■ッ o rCl-cllcram, nas duas cultivares.
Através do Quadro 3 pode-se observar que nao ocor
rcr:llll difcrcn<,;a:i ウゥセセャャェヲゥ」。エゥカ。ウ no numero de plantas da
;lre;1 útil cl:1 p;lrccl:l,cntrc os diferentes tratamentos, para as
Os tco rC's de umidade na cpoca da primeira apl ゥ」セ
<,:;10 eram lk 5(),8 c 57,S';" respectivamente para a Santa Rosa e
a IAC-2. Pro\',lvcllllcntc, nessa ocasião as sementes Ja tinham
:!tingido :1 1Il:1Lurid:tdc fisiológica, com produção de matéria se
Cl tilo grande quan to ;15 outros épocas e a testemunha.
Estes rcsulLlclos mostram-se bastante coerentes com
.
.
.-. - - - ,
-.
.
-
--31.
Q!l:\!lJI.O ? - ProduçZio de gr:lOS (kg/ha) e peso de 1.000 se/ilentes
(g), em plantas de soja uas cultivares Santa Rosa
c 1/\C-2, dcssecadas nrtificia]TilCnte ou Ilno com ーセ
-
- .
.,- .raquat, em di [crentes epocas apos o InICIO do f]o
rcscjmcnto.
'j'r at ;1111<;ntos (di:ls ;lpÓS é' ヲャッイ」セ
cjlilcnto)
-
---75 72
10:'; (leq) 100
. ProcJuç.ão Peso tlc ].000
(kg/ha) (1) sementes (g) (1)
Sta.Rosa J1\C-2 Sta.Rosíl 1AC-2
T 2.983,2 3.467,1 17] ,2 174,2
セャGAG 2.961,4 3.]63,7 169,5 163,5
T 2.987,4 2.752,2 179,6 174,1
NT 2.772,3 3.185,1 187,2 175,5
T 3.155,6 2.:)]2,8 182,6 171,I
NT 2.869,t1 Z.703,6 184,6 174,6
T 2.851\, 7 2.574,4 183,íí 168,4
NT 2. f,0 7,3 2.877,0 173,1 16R,0
2.788,2 2.736,0 173,5 171,5
C.\'. ("o) 17,79 12,94 7,29 ú,09
(1)- com b:15C elll QRGセ de lIJ1lilbdc nos grãos.
JI S - n;1 o s j glJi
r
j Glt j \'0T -
TratadoQlJ.i\IJIW 3 - Médias do ntÍmcro de plantas na área útil da ーSイ」セ
la c 1)'01' metro linear p:lra as cultivares SantG Ro
sa c lAC-Z, セカ。ャゥ。、。ウ na 6poca da colheita.
'1')':1tamcn tos
(di::s apos o f]2.
r c s cj 1IIC !1'co)
Cultivares
Santa Rosa
IAC-2
I,\C- 2
イセ。 útil j'lctro li
da near de
parce1a(1) sulco
Árca útil セᄋャ」エイッ li
da near de
parce1a(l) sulco
o')
o.,
セI II
7Z
WセI
T NT T NT T NT T NT 197,5 195,5 196,7 192,2 194,7 181,2 191,5 198,7 16,5 16,3 16,.1 1.6,0 16,2 15,1 16,0 16,6 167,1 153,5 155,7 172,2 156,7 160,5 165,7 171 ,0 14,0 12,8 13,0 14,4 13,0 1.:) ,4 13,8 14,2
1.89,7 1.5,8 169,0 14,1
---_._---J:
c: •
V. HセLIo
,
86ns10,70
0,33115
13,12
(1) C01TCSpondl'
c()!Jlpr iIllClllO
T - Tratado NT - l\:io tr:lt:ldo
-
as .')-
linhas centrais da parcela, com 4m dens - N:lo significatiYo
Z ⦅ セ M N ⦅ M M M M M M -.- MMMMMMMMMMGMMセ j.,- ._--- - '
-33.
a cultivar vゥャセNゥ。 e ved ficaram que a I1wtuddaclc [jsiológica
lbs selllcntes roj atj;lgid;J ao n:Jor ele 72 dias após o infcio do fJorcscimcn
to. com 1I1il tl'or de: umiJadc de SH')" tendo encontrado [linda um
cucficielJte de cHャイイclャセッ negativo, altamente significativo
(r == O,S]), entre os c01lteúdos de lIf1lid,lde (; de matéria seca das
sementes.
Pa ra a c uI ti va r Vj.;oj a, ele acordo com CARVALIlO et
ali'i: (Pl7P>h), li セャーjェ」。セッ oo.püraquat, se feita a partir dos
75 di,ls ;Jpó:; o inJcio do florescimento, ou quando os graos se
encontram com um teor de umid;de aproximado de 50"0, não afeta
a clpac.id;l(lc de produçZio de grilos das plantas.
PoJe-se concluir então, pelos resultados de ーyッ、セ
ÇilO, que a primei ra 'lJ">1icação foi fei ta após a maturidade fi
siológicil p;I1'a ;15 clllilS 」オセエゥカッイ」ウ e os dados sobre o peso de
l.(lllO sementes vc:m ratificar tal 」ッョ」ャオウセッL pois não JnOstT2
r;11I1 c1iferc:nC<ls..:. sil'nificltivas l)a1'(l nenhuma das él1ocas,.... ., ..I.
nlls parcc];I:; trataJas como llJ5 lúio tratad;1s.
tanto
vii
r jc\S QイセI balhos na e uI t u1'a da 50ja, têm most radopCJd:1S em peso ョセャs セGL・ュ」ョエ」ウ de p1;111ta5 dessecadas 。ョエ・セェ da llIa
エuェBェ」ャセャ」ャ」 fjsiológicl (IlfI010IERTON, 1972; FElIn.et aZii, 1977),
sendo que o ゥQャcセiAQP niío tem ocorrido quando estas aplicações se
jャhIセcss[ャャiQ na éPOCll CC1·til (B1\ST1]);\S et 。zNゥャセ 1971). O problema
sャjアセ」 ele [onlil iLlZ'ntica para outras culturas já estueblbs, tais
como セQ lJIillllGllCira HQセiL}Ltocャ|セ[ |ャjャlli[|セャsL QセIcjWI ou o trigo (Me
l\Lt\l. ct al'i?:, EJ7:i; gjcA|xセ[ buョセsideL 1976).
Para li priÍ ti ca ela dcsfolha ou elo desseeamento da
cultura 、セャ セ[PNャ。L a identificaçiio c:;) maturidade fisiológica c
prC'-rcqujsito funcl:llllcntal par,} que nao se incorra em perdas
al'I:':,
F)77). Em trigo, o de:ssecal1lento fei to 4, 5 c 6 semanas←Qーᅮセ[ i1 emiss:to da espi g:1, levou a pcrdus na produção de 25, 3 e
oセL respectivamente Ulc NEAL et al,ii, 1973). Ainda, de acordo
com BOVEY <, セャ」 Ci\RTY (1965) I ocorreram perdas tLlnto no peso
hccto11trieo quanto na produção de grãos, quando o 、・ウウ・」。ュ」セ
to foi fcito em plantas de trigo, cujos grãos estavam com セッ
a SUoó de te',)]" de L1JlIidade, e o mesmo nao ocorreu quando estes
se cncont]"::v;;m com 30%.
As cultivares eTll estudo, nao obstante terem hábi
tos de 」イ・セセ」ェャQャ」ョエッ diferentes, pTaticamente atingiram juntas
o Illií:ximo de m:1Ú:ria seca (maturidade fisiológica) e isto faei
lita as recoJllendações para as aplicações de dessecantes em
Llj:; cultirarc.'s, princip.:l1mente quando p]Llntadas juntas em
um:1 jiicZセjiャZQ arca e época. Pocle-s'c entender ainda melhor tal si
tLl<lçZio se o agricultor possuir uma grande área de plantio e
tiver interesse na apUc:lção de dessecLlntes por via 3erea.
ECL] [I LEGCETT (1973) cstudaram,c1urnnte dois anos,
as cul ti |Gセャイ」ウ !)C)(i--S5()(i (crescimento determinado) e Kent H」イZZGセ
ciJiICllto indeterminado) c カ」イゥヲゥャNNセ。イNGャュ que, no início do flores
cllllcnlo (I j)(í6-S:1C>6 tinha produzido maior porcentagelJ\ ,de ャj|。エセ
Ti;\ s e c a (78,·H ) do que él
セcIi|Gッャ|GゥjャャcGョエッ das V:lgcns,
Kent (57,SOo) .porém.no final
,
,
elo deas duas já エゥャQィセャャj| quase se ゥァオ。ャセャM
do com 1-)7,'! c 91,()o" respectivamente.
Entretanto, diferenças nas respostas
?i
dessccaç:ioclI1 rc cu] ti \'aros de crescimento determinado e inc1etcTminLlc1o fo
1"<1JII obtidas por
rum
ct Qtii (1977), que consideraram cornoéPOC:l de QQャセiQNオイゥ、[、・ fisiológicLl アャャセャャQ、ッ UPセ das folhas estavam
。ャャャセャイ」lャウ[ estes lIlCSlllOS 。オエッイ」セL contudo, concordaram que a