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Avaliação técnica do consórcio do milho safrinha com Brachiaria brizantha no Estado de Rondônia

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Academic year: 2017

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ROGERIO SALANI

AVALIAÇÃO TÉCNICA DO CONSÓRCIO DO MILHO SAFRINHA

COM Brachiaria brizantha NO ESTADO DE RONDÔNIA

Dissertação apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação do Mestrado Profissional em Zootecnia, para obtenção do título de Magister Scientiae.

VIÇOSA

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DEDICATÓRIA

A Deus, pela vida.

À Universidade Federal de Viçosa e ao Departamento de Zootecnia, pela oportunidade de cursar o Mestrado Profissional.

Ao professor Edenio Detemann, pela brilhante orientação e pela amizade. Ao professor Mário Fonseca Paulino, pela coorientação e pelas contribuições. À Dra Cláudia Batista Sampaio, pela contribuição.

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BIOGRAFIA

ROGERIO SALANI, filho de Dacio Salani e Leila Jousseph Salani, nasceu em Porecatu, Paraná, em 5 de novembro de 1967.

Em março de 1996, ingressou na Universidade Federal de Mato Grosso, no curso de Medicina Veterinária, graduando-se em 2003.

Em agosto de 2005, iniciou o curso de Especialização em Tecnologia de Alimentos de Origem Animal pela Universidade Federal de Lavras, concluindo-o em 2007.

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SUMÁRIO

Página

RESUMO ... v

ABSTRACT ... vii

1. INTRODUÇÃO ... 1

2. DISCUSSÃO ... 4

2.1. O Estado de Rondônia ... 4

2.2. A ação da agricultura convencional e da pecuária no meio ambiente ... 5

2.3. Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (SILP) aliado ao Sistema de Plantio Direto (SPD) ... 7

2.4. Objetivos dos Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (SILP) ... 9

2.5. Benefícios sistêmicos dos SILP... 10

2.6. Benefícios específicos da lavoura para a pecuária ... 10

2.7. Benefícios específicos da pecuária para a lavoura ... 11

2.8. Sistema “Santa Fé” (SSF) ... 11

2.9. Milho na integração lavoura-pecuária ... 12

2.10. Brachiaria brizantha na integração lavoura-pecuária ... 13

2.11. Consorciação entre milho e Brachiaria brizantha ... 14

3. CONCLUSÂO ... 18

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RESUMO

SALANI, Rogerio, M.Sc., Universidade Federal de Viçosa, fevereiro de 2011. Avaliação técnica do consórcio do milho safrinha com Brachiaria brizantha no Estado de Rondônia. Orientador: Ednio Detmann. Coorientador: Mário Fonseca Paulino.

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ABSTRACT

SALANI, Rogerio, M.Sc., Universidade Federal de Viçosa, February of 2011. Technical evaluation of late crop corn consorted with Brachiaria brizantha in Rondônia. Adviser: Edenio Detmann. Co-Adviser: Mário Fonseca Paulino.

The State of Rondônia includes physical and social characteristics which propitiate the deployment of crop-livestock integration (CLIS) and direct planting (DPS) systems, which can generate benefits for the farmer and the environment. Therefore, if those systems are properly used, they can add benefits to the production system. Using the CLIS ensures that pasture formed in the crop area ensures adequate forage availability for grazing cattle when quantitative restrictions of forage are observed. Considering that the expansion of agriculture was based on conventional planting system (which encompasses an intense utilization of harrow and propitiates great soil degradation), CLIS and DPS may be seen as tools for gradual restoration of degraded areas and to reduce the opening of new areas from deforestation as well as produce beneficial results according to an environmental standpoint. Brazilian Forest Code (Law No. 4,771, of 15 September 1995) sets out various rules for ensuring the preservation of forests, limiting new areas to be cleared, thus preventing soil degradation. Thus, in general, the CLIS as well as reducing the costs of agricultural and livestock activities generate benefits in the agronomic, economic, ecological and social areas. The main CLIS found in Rondônia involves the intercropping of maize and

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1. INTRODUÇÃO

A crescente necessidade mundial de preservação dos recursos naturais e do meio ambiente tem levado à busca de alternativas ecologicamente sustentáveis para produção de alimentos. Estes sistemas sustentáveis na atividade agrícola apontam para a ampliação da diversidade dentro da propriedade rural, sendo que o sistema de integração lavoura-pecuária pode ser considerado como opção viável.

O consórcio de culturas ou cultivos múltiplos é definido como o cultivo de duas ou mais espécies na mesma área, de forma simultânea, em todo ou em parte do ciclo de produção (PORTES et al., 2003; CECCON, 2008). Acredita-se que o consórcio de culturas seja praticado desde os primórdios da civilização, sendo provável a tradição de povos indígenas. Essa hipótese tem suporte em virtude de observações feitas, por exemplo, no México, onde a área de distribuição do milho silvestre é a mesma de variedades silvestres de feijão (Phaseolus vulgaris L.). Considerando-se que as duas espécies possuem o mesmo ciclo vegetativo, ao crescerem juntas, o milho serviria de suporte ao feijão-comum. Segundo Kluthcouski et al. (2003a), o sistema de associação de culturas foi desenvolvido com base em observações da natureza pelos povos silvícolas e, posteriormente, adotado pelos colonizadores.

Entre os possíveis consórcios de culturas, o mais comumente adotado no Brasil é o de milho (Zea mays L.) e feijão, principalmente por pequenos agricultores que buscam diminuir os riscos de insucessos na lavoura, ampliar a renda, aproveitar melhor a mão de obra e a área, além de oferecer à família fonte variada de alimento (KLUTHCOUSKI

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Na atualidade, a exploração de forma isolada de lavoura ou de pecuária, principalmente em áreas com potencial de exploração agropecuária, incorre em atividade não otimizada e com baixo nível de sustentabilidade, seja por fatores econômicos e, ou, agronômicos, em virtude da degradação das áreas produtivas, aos altos custos de produção e à não utilização das áreas agrícolas de forma intensiva.

A agricultura e a pecuária não devem ser vistas como atividades antagônicas, mas, sim, como atividades complementares que, quando integradas, funcionam em sinergismo, tendo a lavoura melhor resultado quando integrada com a pecuária e vice-versa (MORAES et al., 2002; CASSOL, 2003).

O termo integração lavoura-pecuária é utilizado para designar a alternância de cultivo de grãos e pastejo de animais em pastagens de gramíneas e, ou, leguminosas (MORAES et al., 1998). A rotação pastagens/culturas de grãos torna-se uma das estratégias mais promissoras para desenvolver sistemas de produção menos intensivos no uso de insumos e, por sua vez, mais sustentáveis (CASSOL, 2003).

O Estado de Rondônia reúne as principais características físicas e sociais da problemática da fronteira: aumento da ocupação humana e conflitos localizados, expansão da agropecuária sobre áreas de floresta e diminuição da biodiversidade local. De acordo com o Zoneamento Sócio Ecológico Econômico de 2000, 50% da área territorial de Rondônia têm condições de solo, clima e relevos favoráveis à exploração agropecuária; 35% são áreas protegidas e de uso restrito (parques nacionais, reservas extrativistas e indígenas, estações ecológicas e florestas estaduais) e 15% constituem áreas de usos especiais destinadas à exploração controlada, a partir de técnicas de manejo sustentado (CARVALHO, 2008).

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2. DISCUSSÃO

2.1 O Estado de Rondônia

O Estado de Rondônia constitui uma das frentes pioneiras do processo recente de ocupação da chamada Amazônia Legal, espaço que ainda é visto como fronteira para ampliação da produção agrícola nacional, em conflito com o acirramento de políticas preservacionistas e na busca do chamado desenvolvimento sustentável, e já apresentando áreas inseridas no mercado global de commodities (SOARES, 2009).

O Estado situa-se na parte sudoeste da Bacia Amazônica brasileira entre os paralelos 7º58’ e 13º43’ de latitude Sul e os meridianos 59º50’ e 66º48’ de longitude Oeste de Greenwich (ATLAS GEOAMBIENTAL DE RONDÔNIA, 2002). Possui área de 237.576,167 km2, onde se encontram distribuídos 52 municípios e população, estimada em 2009, de 1.503.928 (disponível em: <http://www.ibge.gov.br/estadosat/>, acesso em: 4 nov. 2010).

O revestimento florístico encontrado no Estado apresenta variações condicio-nadas aos fatores clima e relevo, resultando em diversos tipos de vegetação que podem ser agrupados em: floresta amazônica, cerrados e campos, com nítida predominância do primeiro (EMBRAPA-EMATER 1995).

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médias anuais entre 75 e 83%, ocorrendo valores mais elevados nos períodos de dezembro a maio. A precipitação pluviométrica expressa maior diversidade climática, ocorrendo valores anuais mais elevados, 2.300 mm ao norte do Estado e 1.600 mm a oeste. As chuvas ocorrem com maior intensidade durante os meses de outubro a abril (ATLAS GEOAMBIENTAL DE RONDÔNIA, 2002).

A pecuária é uma das principais atividades econômicas do Estado, reunindo um rebanho de bovinos de 11.176.201 de cabeças (disponível em: <http://www.ibge.gov. br/estadosat/pecuaria2008>, acesso em: 4 nov. 2010) e produção de milho de 155.734 toneladas de grãos, de acordo com dados do senso agropecuário de 2006 (disponível em: <http://www.ibge.gov.br/estadosat/>, acesso em: 4 nov. 2010).

De acordo com Soares (2009), ocorre tendência de especialização do Estado para pecuária, voltado ao abastecimento do mercado internacional. Em Rondônia coexistem situações de uso agrícola em consolidação e de novas frentes de expansão da atividade sobre áreas anteriormente não ocupadas. O grande aumento das áreas de pastagens no Estado se explica quase totalmente pela redução nas áreas de matas e florestas e, em menor escala, pela redução das áreas de lavouras temporárias (Tabela 1).

Tabela 1 – Evolução da utilização das áreas dos estabelecimentos agropecuários, Estado de Rondônia, 1995-96 e 2006

Utilização das Terras 1995-96 2006

ha % ha %

Lavouras temporárias 483.819 5,4 243.144 2,9

Lavouras permanentes 254.334 2,9 270.319 3

Pastagens 2.922.068 33,3 5.064.261 57,7

Matas e florestas 5.131.460 58,4 3.205.226 36,4

Total 8.791.681 100 8.782.950 100

Fonte: Soares (2009). A agropecuária e a dinâmica regional no Estado de Rondônia: análise dos dados preliminares do censo agropecuário 2006.

2.2. A ação da agricultura convencional e da pecuária no meio ambiente

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Porém, segundo Silva et al. (2009), a justificativa para arar e gradear o solo residiam sobre o fato de que nos países de clima temperado, em virtude do inverno rigoroso, o solo ficava coberto de neve e com temperaturas em seu interior muito baixas, o que dificultava a germinação das sementes. Assim, seu revolvimento e a exposição ao sol criavam condições favoráveis à germinação.

Outro fator preponderante para o revolvimento do solo, naqueles países, era a ocorrência da infestação de plantas daninhas nas culturas, já que, na época, a disponibilidade de herbicidas era escassa e pouquíssimos eram seletivos às culturas e eficazes no controle das espécies infestantes.

No caso dos países tropicais, com temperaturas mais elevadas, não havia necessidade de arar ou gradear o solo. Entretanto, como a maioria foi colonizada pelos europeus, esses trouxeram as mesmas técnicas agrícolas aplicadas na Europa, implantando o chamado sistema convencional de cultivo (aração e gradagem) para o plantio das culturas, aliado, ainda, à falta de alternativas para o controle de plantas daninhas.

No caso do Brasil, a colonização predominantemente europeia do Sul do País, com suas tradições, e a falta de pesquisa básica transformaram, em poucos anos de exploração irracional, os solos férteis em degradados, pela utilização inadequada de técnicas de preparo. Todas estas técnicas foram desenvolvidas para climas temperados, com baixas temperaturas, e adotadas indiscriminadamente nas regiões tropical e subtropical brasileiras, cujas condições edafoclimáticas são simplesmente opostas, ocorrendo, desta forma, a exposição do solo à ação de agentes climáticos de uma maneira muito mais intensa e frequente. Paralelamente às técnicas de preparo convencional, eram realizadas, anualmente, queimadas dos restos culturais, causando a perda da palhada que iria atuar como agente de proteção do solo contra a erosão (SILVA et al., 2009).

A compactação do solo é um processo de aumento de densidade, o qual pode acarretar aumento de resistência à penetração das raízes no solo e redução da porosidade total, da macroporosidade, da permeabilidade e da infiltração de água, sendo essas alterações desencadeadas pela aplicação de cargas na superfície do solo (CASSOL, 2003).

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desenvolvimento, particularmente nos trópicos nos quais a suscetibilidade à degradação da capacidade produtiva dos solos é maior (CASSOL, 2004). A compactação causada pelo excessivo tráfego de máquinas e implementos agrícolas e pelo pisoteio animal em áreas sob integração lavoura-pecuária, são algumas das principais causas da degradação da capacidade produtiva de solos agrícolas (ALBUQUERQUE et al., 2001).

Dentre os mecanismos responsáveis pela compressão do solo, o mais importante é a compressão do ar confinado no solo, uma vez que a água tem a característica de ser incompressível e a compressão das partículas sólidas minerais se dá somente sob altas pressões (HILLEL, 1980). As deformações sofridas pelo solo devem-se, então, à expulsão de água e de ar dos espaços porosos do solo (ORTIGÃO, 1995).

2.3. Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (SILP) aliado ao Sistema de Plantio

Direto (SPD)

Como apresentado anteriormente, na agropecuária brasileira observa-se quadro geral de descaso diante de aspectos de preservação dos recursos naturais. Na agricultura, este quadro incorre em má conservação do solo, acarretando perda de fertilidade natural e degradação, observando-se erosão e assoreamento de rios e lagos, pela falta de cobertura e utilização desenfreada de fertilizantes. Por sua vez, na pecuária extensiva, os produtores possuem como objetivo o máximo proveito da terra, sem adição de cuidados com o solo. Contudo, em ambos os casos, constata-se que os lucros se reduzem gradativamente, reflexo da limitação crescente dos recursos naturais, entre esses os aspectos edáficos.

Em contexto moderno de sistemas de produção agropecuária, o pasto deve ser qualificado como cultura, acarretando na adição obrigatória de aspectos de rentabilidade e sustentabilidade do sistema. Assim, a adoção de SILP, associado, quando viável, ao SPD, torna-se alternativa possível de gerar mecanismos para se contornar os inconvenientes anteriormente listados.

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O processo de integração entre lavoura e pecuária é aplicável a diferentes sistemas de produção (e.g., grãos, fibras, madeira, carne e leite), utilizando-se recursos de uma mesma área em consórcio, em rotação ou em sucessão, utilizando-se principal-mente o plantio de culturas e a implantação ou recuperação de pastagens (MAPA , 2007).

O SPD é caracterizado por não revolvimento, cobertura permanente do solo e rotação de culturas. A adoção de todas essas técnicas, em conjunto, nas lavouras brasileiras, vem garantindo a viabilidade dos cultivos, a sustentabilidade dos ecossiste-mas, pela maior infiltração de água no solo, e a redução de perdas ocasionadas pela erosão (Figura 1). Esta, além do solo, carrega para os cursos de água, adubos e outros agrotóxicos, que são fontes de poluição e de degradação de rios e outros mananciais (SALTON et al., 1998).

Fonte: MAPA, Integração lavoura-pecuária, abril 2007.

Figura 1 – Plantio de lavoura anual sobre palhada dessecada proporciona a redução das perdas do solo.

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Fonte: Zanine (2006).

Figura 2 – Esquema do impacto do plantio direto em todo o sistema produtivo e ambiental.

2.4. Objetivos dos Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (SILP)

Constitui objetivo geral dos SILP recuperar ou reformar pastos degradados com o cultivo de culturas agrícolas, utilizando sua produção para cobrir, ao menos em parte, os custos da reforma e, ou, recuperação das pastagens. Neste contexto, cultivam-se grãos por um, dois ou mais anos e, posteriormente, retorna-se com o pasto, no qual os resíduos deixados pelas lavouras serão utilizados para produção de forragem (BARBOSA et al., 2005; BORGHI et al., 2006; MAPA, 2007).

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Por intermédio da adubação para o cultivo de lavouras, propicia-se a recuperação da fertilidade do solo nas áreas de pastos degradados, ampliando-se a oferta de nutrientes para a produção de forragem no momento da reimplantação do pasto na área anteriormente degradada (BARBOSA et al., 2005; MAPA , 2007).

Indiretamente, a utilização de SILP permite reduzir os custos das atividades agrícola e da pecuária, em virtude da menor demanda por agrotóxicos e melhor aprovei-tamento da mão de obra (MARASCHIN, 1985; ALVARENGA, 2004; BARBOSA et al., 2005).

Como os sistemas de rotação de culturas tendem a ampliar a produtividade da área cultivada, propicia-se, assim, diversificação e estabilidade da renda do produtor, além de diminuir os riscos inerentes ao monocultivo (ALVARENGA, 2004; BARBOSA et al., 2005).

2.5. Benefícios sistêmicos dos SILP

Os benefícios criados pela aplicação de SILP podem ser enquadrados como (KLUTHCOUSKI et al., 2004; MAPA, 2007):

a. agronômicos: relativos à recuperação e à manutenção das características produtivas e de sustentabilidade do solo como recurso natural de produção;

b. econômicos: definidos pela diversificação da produção e pela possível obtenção de maiores rendimentos por área;

c. ecológicos: representados pela diminuição de pragas e doenças nocivas às espécies cultivadas no sistema de monocultivo, o que implica redução no uso de agrotóxicos; além de considerar-se redução dos processos de erosão dos solos, principalmente pela associação com SPD; e

d. sociais: assume-se que a ampliação da produtividade gere mais empregos e a maior sustentabilidade reduza o risco de abandono da atividade.

2.6. Benefícios específicos da lavoura para a pecuária

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(época seca) após o cultivo agrícola de verão (KLUTHCOUSKI et al., 2004). Com a adoção de SILP, aumenta-se a frequência de rotação de culturas, considerando-se culturas agrícolas anuais e de forrageiras, o que proporciona redução na ocorrência de pragas e doenças e na infestação de plantas daninhas pela quebra de seus ciclos (KLUTHCOUSKI et al., 2004).

2.7. Benefícios específicos da pecuária para a lavoura

As forrageiras tropicais possuem, em geral, sistemas radiculares abundantes e com alta capacidade de penetração no solo, o que é particularmente interessante em áreas intensamente cultivadas. Isto propicia maior atividade biológica no solo e promove a reciclagem de nutrientes na superfície e no perfil do solo de uma fração de nutrientes orgânicos facilmente mineralizáveis, ficando mais acessíveis às plantas e aos microrganismos (ARCHER et al., 1991). Em adição, favorece-se a aração biológica do solo em profundidade que dificilmente seriam alcançadas por equipamentos convencio-nais (KLUTHCOUSKI et al., 2004; SILVA et al., 2004a).

Além da produção de forragem para os animais, as culturas forrageiras também podem ser consideradas como excelente fonte de cobertura do solo para o SPD de culturas anuais, podendo ser este o grande benefício da pecuária para a lavoura (MAPA; ABEAS, 2007).

2.8. Sistema “Santa Fé” (SSF)

Mais recentemente em áreas de lavouras, com solos corrigidos, tem-se preconizado a consorciação de culturas de grãos com forrageiras em SILP, o qual é denominado sistema Santa Fé (SSF). Este sistema fundamenta-se na produção consorciada de culturas de grãos (milho, sorgo, milheto, arroz e soja), com forrageiras tropicais, principalmente as do gênero Brachiaria (syn. Uruchloa), tanto em sistemas de plantio direto (SPD) como convencional. Essa associação objetiva a produção de forragem para a entressafra e de palhada em quantidade e qualidade para o SPD.

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baixo custo e não exige equipamentos adicionais para sua implantação (KLUTHCOUSKI et al., 2004; BARBOSA et al., 2005).

2.9. Milho na integração lavoura-pecuária

Várias culturas anuais, como sorgo, milheto, arroz e soja, são utilizadas no cultivo em consórcio com outras culturas. Entretanto, ênfase tem sido direcionada à cultura do milho, pela sua tradição de cultivo, pelo grande número de cultivares comerciais adaptados às diferentes regiões e por seu desempenho quando cultivado em consorciação (FREITAS et al., 2005a). Os primeiros registros do cultivo do milho datam de 7.300 anos e foram encontrados em pequenas ilhas no Golfo do México. Seu nome, de origem indígena, significa “sustento da vida”. O milho constituiu a base da alimentação de várias civilizações ao longo dos séculos. Com as grandes navegações do século XVI e o início do processo de colonização da América, a cultura do milho se expandiu para outras partes do mundo, sendo, atualmente, cultivado e consumido em todos os continentes.

O milho é uma das principais culturas agrícolas, pois, além de fornecer produtos largamente utilizados pelo homem e pelos animais, constitui matéria-prima importante para a indústria, em razão da quantidade e da natureza das reservas acumuladas em seus grãos (BASTOS, 1987; CAVALCANTI, 1987; FANCELLI et al., 2000). O milho ocupa posição de destaque na economia brasileira em decorrência da área cultivada e da elevada produção, colocando-se em posição de relevância no que se refere a valor da produção agropecuária (AGRIANUAL, 2002).

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O milho é considerado um bom competidor com plantas de menor porte, como as braquiárias, em virtude, principalmente, de sua expressiva vantagem sobre a forrageira, evidenciada pela maior taxa de acúmulo de massa seca produzida nos estádios iniciais de desenvolvimento (SILVA et al., 2004b).

O milho safrinha é umas das opções para o produtor ampliar a produção por unidade de área, considerando-se o ciclo de um único ano agrícola. Com a crescente demanda por alimentos, abre-se excelente oportunidade para produto obtido em cultivo de safrinha. O Brasil é um dos poucos países do mundo que possui condições de ampliar o sistema produtivo, em virtude da maior amplitude do período com condições climáticas favoráveis ao cultivo agrícola (MENDONÇA et al., 2007).

A produção de milho em Rondônia caracteriza-se pela divisão em duas épocas de semeadura, primeira safra e safrinha. As semeaduras de verão, ou primeira safra, são realizadas na época tradicional, durante o período chuvoso, que varia entre o final de setembro, predominantemente na região Centro Norte, até os meses de outubro/ novembro. Na região do Cone Sul, normalmente o plantio ocorre no início do ano (safrinha). A safrinha refere-se ao milho de sequeiro, semeado extemporaneamente, de meados de janeiro a março, quase sempre depois da soja precoce, principalmente nos municípios de Vilhena, Cerejeiras e Corumbiara (GODINHO, 2009).

A estimativa de área semeada de milho em Rondônia passou a discriminar a época de semeadura, primeira safra e segunda safra, a partir de 2003/2004, quando foram utilizados 15,5 mil hectares e a produção foi de 43,4 mil toneladas em safrinha, o que equivaleu a 12 % da área e 16 % da produção de milho estadual. Embora realizados em condição não totalmente favorável de clima, os sistemas de produção da safrinha têm sido aprimorados e adaptados a essas condições, o que tem contribuído para elevar os rendimentos das lavouras dessa época. O ajuste tecnológico pode ser observado nas produtividades maiores na safrinha, que variam entre 25 a 49%, do que as obtidas nas lavouras de época normal nos últimos cinco anos de safras (CONAB, 2009).

2.10. Brachiaria brizantha na integração lavoura-pecuária

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Os consórcios de forrageiras tropicais são possíveis por causa da diferença de tempo e espaço no acúmulo de biomassa ao longo do ciclo das espécies (KLUTHCOUSKI et al., 2004).

As gramíneas, especialmente as brachiárias, são conhecidas pelo seu lento acúmulo de matéria seca na parte aérea até aproximadamente 50 dias após a emergência, no caso de solos pouco férteis (KLUTHCOUSKI et al., 2004).

As vantagens das espécies deste gênero, segundo Tirintan (2001), são: grande produção de matéria seca, tanto da parte aérea, quanto radicular; boa cobertura do solo; rapidez no estabelecimento da cultura; custo relativamente baixo de sementes; melhoria nas propriedades físicas do solo; e alta competitividade com as plantas daninhas.

2.11. Consorciação ente milho e Brachiaria brizantha

Nesse sistema, as lavouras são utilizadas a fim de que a produção de grãos pague, pelo menos em parte, os custos da recuperação ou da reforma das pastagens, Na área da pastagem degradada, cultiva-se grãos por um, dois ou mais anos e, depois volta-se com a pastagem, que vai aproveitar os nutrientes residuais das lavouras na produção de forragem.

Para evitar outro ciclo de degradação, é necessário elaborar um cronograma de adubação de manutenção da pastagem. Após esse período, a pastagem sofre no ciclo de degradação.

Em virtude do rápido crescimento inicial do milho, esse foi mais competitivo que a forrageira, quando comparado com o monocultivo da brachiária (FREITAS et al., 2005b). A Brachiaria brizantha sombreada tem sua capacidade fotossintética reduzida, porém, em função da plasticidade fenotípica e tolerância ao sombreamento, seu crescimento mantém-se contínuo (Figura 3), viabilizando, assim, tecnicamente o consórcio (DIAS FILHO, 2002).

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Fonte: MAPA, Integração lavoura-pecuária, abril 2007.

Figura 3 – Pastagem recuperada por meio da integração lavoura-pecuária. Observa-se a gramínea dominando o campo de pastejo após a colheita do milho.

brachiária e, simultaneamente, propiciando-se o crescimento adequado da forrageira somente após a colheita dos grãos. Assim, faz-se necessário o ajuste da população de

Brachiaria brizantha à população do milho. Caso contrário, o uso de herbicidas pode ser importante para evitar o crescimento excessivo da forrageira durante o desenvolvi-mento do milho em cultivo de safrinha. O segundo desafio é mais complexo, pois envolve condições climáticas da região e operacionais da propriedade; resultados constatados também por Freitas et al. (2005a), os quais observaram que a produção do milho em grãos não é afetada no consórcio com a Brachiaria. brizantha cv. Marandu. Kluthcouski et al. (2000) constataram não haver redução da produtividade do milho consorciado com a Brachiaria brizantha em comparação ao cultivo isolado de milho.

Alvim et al. (1989), Duarte et al. (1995) e Klutchcouski et al. (2003b) compro-varam a viabilidade do consórcio entre plantas forrageiras e o milho na melhoria das propriedades físico-químicas dos solos na otimização da agricultura e o seu dinamismo. Aspectos similares foram verificados em experimentos conduzidos em Rondônia (BADARÓ et al., 2009; SARAIVA et al., 2009; SALMAN et al., 2010), visto que, o antigo sistema em que o agricultor após colher sua cultura deixava o solo descoberto e alguns meses depois já estava preparando aquele solo com gradagens para a próxima safra.

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Na integração, promovem-se uma utilização mais adequada do solo por um período maior do ano, permitindo, assim, conservar suas características e até melhorar algumas, com maiores ganhos dos produtores.

A brachiária, em geral, apresenta redução de produção. Segundo Portes et al. (2000), isso pode ocorrer pelo enfraquecimento e sombreamento provocado pelas plantas de milho, o que acarreta menor crescimento, pela reduzida disponibilidade de luz.

Freitas et al. (2005c) e Jakelaitis et al. (2005a) afirmaram que na semeadura da forrageira a lanço verifica-se menor rendimento forrageiro da brachiária como consequência da não incorporação das sementes ao solo. Assim, Silva et al. (2004a) e Jakelaitis et al. (2005a), relataram que as sementes, quando incorporadas ao solo, são beneficiadas na germinação e na sobrevivência das plântulas, em razão da proteção das mesmas, de melhor aproveitamento da umidade e melhor facilidade de fixação das plântulas ao solo.

Avaliando a competição entre Brachiaria brizantha com milho, Zambolim et al. (2004), observaram que essa competição resultou em menor ganho de massa seca total da braquiária consorciada em relação à não consorciada, porém, seu crescimento após a colheita do cereal foi rápida, permitindo que a forrageira fosse utilizada 70 dias após a colheita do milho.

Ramos et al. (1994) relataram que o período mais crítico de interferência, ou seja, período que as plantas daninhas afetam a produtividade da cultura do milho é de 16 a 42 dias após a emergência. Portanto, nesta fase, Freitas et al. (2008) constataram que as plantas de braquiária apresentaram taxa de crescimento reduzido em virtude do pouco acúmulo de massa seca, não afetando, assim, a cultura do milho. Isto evidencia ser o milho competidor eficiente com a Brachiaria brizantha, por se desenvolver rapidamente, diminuindo a interceptação por parte da forrageira (FREITAS et al., 2008), evidenciando a viabilidade do consórcio.

Quando no consórcio adotado tem a mesma produção que no monocultivo, a inclusão da Brachiaria brizantha representa adicional de colheita, servindo para o produtor como fonte de renda extra e trazendo benefícios para os futuros cultivos. Como já foi citado anteriormente, permitindo que o solo seja usado de forma mais intensiva, viabilizando e intensificando ainda mais o trabalho do agropecuarista.

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monocultivo que é necessária para igualar a produção alcançada no consórcio entre as mesmas espécies (GLIESSMAN, 2001).

O IEA apenas mostra que o consórcio, quando somado às culturas de interesse, pode agregar valor na produtividade das culturas, ao passo que quando for comparado, por exemplo, à brachiária solteira com a braquiária consorciada, o milho entra como um adicional ao plantio, valendo daí os 54% a mais em área, já citado anteriormente.

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3.CONCLUSÃO

No consórcio da braquiária com o milho safrinha, a forrageira pode ter dupla finalidade, servindo como insumo para a exploração pecuária e para a formação de palhada para o sistema de plantio.

O cultivo consorciado da braquiária com o milho safrinha reflete diretamente na fertilidade do solo. Esses resultados são decorrentes do grande aporte de palhada somado ao grande volume de raízes em profundidades, proporcionado pelas plantas forrageiras.

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Figura 1 – Plantio de lavoura anual sobre palhada dessecada proporciona a redução das  perdas do solo
Figura  2  –  Esquema  do  impacto  do  plantio  direto  em  todo  o  sistema  produtivo  e  ambiental
Figura 3 – Pastagem recuperada por meio da integração lavoura-pecuária. Observa-se a  gramínea dominando o campo de pastejo após a colheita do milho

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