• Nenhum resultado encontrado

Evolução temporal e espacial das taxas de mortalidade materna e neonatal no Brasil, 1997-2012.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Evolução temporal e espacial das taxas de mortalidade materna e neonatal no Brasil, 1997-2012."

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

www.jped.com.br

ARTIGO

ORIGINAL

Temporal

and

spatial

evolution

of

maternal

and

neonatal

mortality

rates

in

Brazil,

1997---2012

Nádia

Cristina

Pinheiro

Rodrigues

a,b,∗

,

Denise

Leite

Maia

Monteiro

b

,

Andréa

Sobral

de

Almeida

a

,

Mônica

Barros

de

Lima

Barros

a

,

André

Pereira

Neto

a

,

Gisele

O’Dwyer

a

,

Mônica

Kramer

de

Noronha

Andrade

a,c

,

Matthew

Brian

Flynn

d

e

Valéria

Teresa

Saraiva

Lino

a

aFundac¸ãoOswaldoCruz(Fiocruz),EscolaNacionaldeSaúdePúblicaSergioArouca(ENSP),RiodeJaneiro,RJ,Brasil bUniversidadedoEstadodoRiodeJaneiro(UERJ),FaculdadedeCiênciasMédicas,RiodeJaneiro,RJ,Brasil

cInstitutoVitalBrazil,CentrodeEstudoePesquisadoEnvelhecimento,Niterói,RJ,Brasil

dGeorgiaSouthernUniversity,DepartmentofSociology&Anthropology,Statesboro,EstadosUnidos

Recebidoem30dejulhode2015;aceitoem23demarçode2016

KEYWORDS

Maternalmortality;

Infantmortality;

Trends;

Maternalhealth;

Ecologicalstudies;

Mortality

Abstract

Objective: Maternalandneonatalmortalityareimportantpublichealthissuesinlow-income countries.Thisstudyevaluatedspatialandtemporalmaternalandneonatalmortalitytrends inBrazilbetween1997and2012.

Methods: Thisstudyemployedspatialanalysistechniquesusingdeathrecordsfromthe mor-talityinformationsystem.Maternalmortalityratesper100,000andneonatalmortalityrates (earlyandlate)per1000livebirthswerecalculatedbystate,region,andperiod(1997---2000, 2001---2004,2005---2008,and2009---2012).Multivariatenegativebinomialmodelswereusedto explaintheriskofdeath.

Results: The mean Brazilian maternal mortality rate was 55.63/100,000 for the entire 1997---2012 period. The rate fell 10% from 1997---2000 (58.92/100,000) to 2001---2004 (52.77/100,000),but later increased11%during 2009---2012(58.69/100,000).Early andlate neonatalmortalityratesfell33%(to7.36/1000)and21%(to2.29/1000),respectively,during the 1997---2012period. EveryBrazilian regionwitnessed adrop inneonatalmortalityrates. However,maternalmortalityincreasedintheNortheast,North,andSoutheastregions.

Conclusion: Brazil’sneonatalmortalityratehasimprovedinrecenttimes,butmaternal mor-talityrateshavestagnated,failingtomeettheMillenniumDevelopmentGoals.Publicpolicies andintersectoraleffortsmaycontributetoimprovementsinthesehealthindicators.

©2016PublishedbyElsevierEditoraLtda.onbehalfofSociedadeBrasileiradePediatria.Thisis anopenaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense(http://creativecommons.org/licenses/

by-nc-nd/4.0/).

DOIserefereaoartigo:

http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2016.03.004

Comocitaresteartigo:Rodrigues NC,MonteiroDL,AlmeidaAS,BarrosMB,PereiraNetoA,O’DwyerG,etal.Temporalandspatial evolutionofmaternalandneonatalmortalityratesinBrazil,1997---2012.JPediatr(RioJ).2016;92:567---73.

Autorparacorrespondência.

E-mail:nadia@lampada.uerj.br(N.C.Rodrigues).

(2)

PALAVRAS-CHAVE

Mortalidadematerna;

Mortalidadeinfantil;

Tendências;

Saúdematernal;

Estudosecológicos;

Mortalidade

Evoluc¸ãotemporaleespacialdastaxasdemortalidadematernaeneonatalnoBrasil,

1997-2012

Resumo

Objetivo: Amortalidadematernaeneonataléumimportanteproblemadesaúdepúblicaem paísesdebaixarenda.Esteestudoavaliouastendênciasdemortalidadematernaeneonatal espacialetemporalnoBrasilentre1997e2012.

Métodos: EsteestudousoutécnicasdeanáliseespacialcomregistrosdeóbitodoSistemade Informac¸õessobreMortalidade. Astaxasdemortalidadematernaacada100.000eastaxas demortalidadeneonatal(precoceetardia)acada1.000nascidosvivosforamcalculadaspor estado,regiãoeperíodo(1997-2000,2001-2004,2005-2008e2009-2012).Osmodelosbinomiais negativosmultivariadosforamusadosparaexplicaroriscodemorte.

Resultados: A taxa demortalidade maternanoBrasil foi 55,63/100.000em todoo período entre1997e2012.Ataxacaiu10%de1997-2000(58,92/100.000)a2001-2004(52,77/100.000), porém,maistarde,aumentou11%até2009-2012(58,69/100.000).Astaxasdemortalidade neo-natalprecoceetardiacaíram33%(para7,36/1.000)e21%(para2.29/1.000),respectivamente, 1997-2012.Todaregiãobrasileiratestemunhouumaquedanastaxasdemortalidadeneonatal. Contudo,amortalidadematernaaumentounasregiõesNordeste,NorteeSudeste.

Conclusão: AtaxademortalidadeneonataldoBrasilmelhorounosúltimosanos,porémastaxas demortalidadematernaestagnaram,deixaramdeatingirosObjetivosdeDesenvolvimentodo Milênio.Aspolíticaspúblicaseosesforc¸osintersetoriaispoderãocontribuirparaasmelhorias nessesindicadoresdesaúde.

©2016PublicadoporElsevierEditoraLtda.emnomedeSociedadeBrasileiradePediatria.Este ´

eumartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/

by-nc-nd/4.0/).

Introduc

¸ão

A mortalidade materna e neonatal é um importante

pro-blema de saúde pública em países de baixa renda: 99%

dos óbitos maternos em todo o mundo ocorrem em

paí-ses em desenvolvimento1 e os óbitosgerais de neonatais

ocorremapenasemcincopaísesdomundo: Índia(27,8%), Nigéria(7,2%),Paquistão(6,9%), China(6,4%)e República DemocráticadoCongo(4,6%).2Fatorescomopoucoacessoà educac¸ão,baixarenda,baixaassistênciaobstetríciaealtas taxasdegravidezcontribuemparaapersistênciadesses ele-vadosindicadoresdemortalidade.3

Apesar de a taxa de mortalidade materna em países desenvolvidostersidodeaproximadamente16/100.000em 2010, em países em desenvolvimentofoi de aproximada-mente240/100.000(quinzevezesmaiselevada)nomesmo ano.NoBrasil,estudosanterioresmostraramqueataxade mortalidadematernaem2000foide54,3/100.000nascidos vivos(73,2/100.000naregiãoNortee42/100.000naregião Sul),4,5porém,em2009,aumentoupara65,1/100.000.6

Opercentualmundialdeóbitosneonataisem2009(com relac¸ãoatodososóbitosdecrianc¸as commenosdecinco anos)foide41%,correspondeua3,3milhõesdeóbitosem crianc¸ascommenosde28dias.Entre1990e2009,astaxas globaisdemortalidadeneonatalcaíram28%oupassaramde 33,2/1.000para23,9/1.000duranteoperíodo.NoBrasil,a taxademortalidade neonatalfoide 11,1/1.000em 2011-2012e 38,3%e 30,5%desses óbitosocorreram nasregiões NordesteeSudeste,respectivamente.7

O Brasil é o maior país da América do Sul e tem muitas diferenc¸as socioeconômicas regionais. O Índice de

DesenvolvimentoHumanonasregiõesSudeste,Sule Centro--Oeste dopaísvariaem cercade0,75-0,76,enquanto nas regiões Norte e Nordeste variam entre 0,66-0,67.8 Esses contrastestornamosindicadoresdemortalidadebem hete-rogêneosemtodoopaís.

Oslíderesmundiaisestabeleceramobjetivospara redu-zirastaxasdemortalidadedecrianc¸asemulheresgrávidas (ObjetivosdeDesenvolvimentodoMilênion◦

4eObjetivos deDesenvolvimentodoMilênion◦5,respectivamente).Para mortalidadeinfantil,oobjetivofoireduzirastaxasde refe-rência de1990 para um terc¸o de seus valores até2015.2 Comooperíodoneonataléafasemaisvulneráveldavida de umacrianc¸ae o componente neonatalde mortalidade infantilé o maisdifícil deser reduzido, reduzirosóbitos neonataisfoiumapartesignificativanoatingimentodesse objetivo.3,9Contudo,apesardeastaxasgeraisterem mos-trado umasituac¸ãorazoáveldesse indicador,é necessário consideraraheterogeneidadedastaxasemtodoopaís.As regiões Norte e Nordeste testemunham taxas quase 100% maiselevadasdoquenasregiõesSuleSudeste.7

(3)

Osindicadoresmaternoseneonataisrefletemos contras-tessociaiseabaixacapacidadedosistemadesaúdedoBrasil defornecer assistência médicaadequada paratoda a sua populac¸ão.ConsiderandoasdificuldadesdoBrasildeatingir osObjetivosdeDesenvolvimento doMilênio,6,12 apesarde terhavidocerta melhorianesses indicadores,este estudo avaliouastendênciasespaciaisetemporaisnamortalidade maternaeneonatalde1997a2012paraajudarosgestores desaúdeaimplantarac¸õese recursosparamelhoraressa situac¸ão.

Métodos

Esteéumestudoecológicoqueusatécnicasdeanálise

espa-cial.Aunidadedeanáliseespecialusadaparaprepararos

mapastemáticosfoioestado.

Coletamosregistrosdeinformac¸õessobreóbitos

mater-nose neonatais doSistemadeInformac¸õessobre

Mortali-dade(SIM).Nesteestudo,consideramososóbitosmaternos,

aqueles classificados na décima revisão da Classificac¸ão

InternacionaldeDoenc¸as(CIC-10),como:1)gravidez,parto

e puerpério (códigos O00-O99), excluindo óbitos fora do

períododepuerpériode42dias(códigosO96eO97);2)HIV

(B20-B24),molahidatiforme,invasivaoumaligna(D39.2)ou

hipopituitarismo(E23.0),desdequeocorraemumamulher

grávida ou durante o período de puerpério (de 1997 a

1999,apenasconsideradonosóbitosdemulheresgrávidas);

3)osteomaláciapuerperal(M83.0),tétanoobstétrico(A34)

ou doenc¸as mentais e comportamentais relacionadas ao

puerpério,nãoclassificadodeoutraforma(F53),paraóbitos

queocorrematé42diasapóso nascimentoouóbitossem

informac¸õessobreotempoentreonascimentoeoóbito.12

Consideramos óbitos neonatais precoces aqueles que ocorrem em nascidos vivos entre 0 e 6 dias e classifica-mosóbitosneonataistardiosaquelescomacontecemapós osnascidosvivosentre7e27dias.

Astaxasdemortalidadematernapor100.000mulherese astaxasdemortalidadeneonatalprecoceetardiapor1.000 nascidosvivosforamcalculadasporestado,regiãoeperíodo e por um período dequatro anos (1997-2000, 2001-2004, 2005-2008 e2009-2012). Nonumerador dastaxas,usamos osóbitosmaternos,neonataisprecoceseneonataistardios parainterpretarosíndicesdemortalidadeneonatalprecoce e tardia, respectivamente. Usamos o númerode nascidos vivosnodenominadorparatodasastaxas.13

Modelosestatísticos

Aplicamos as técnicas de análise especial para preparar

mapas temáticos e usamos a malha georreferenciada de

estados brasileiros(arquivoshapefile),disponívelno

web-sitedoInstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatística.

Apesar de aregressão dePoisson sera estratégiamais

comum de modelar a contagem de dados, essa técnica

nãoproduzestimativasconfiáveisdosmodeloseapresenta

superdispersão.14 Nesteestudo,o modelodePoisson

mos-trouumadispersãosignificativa,entãoelenãofoiusadona análise.Paraevitaresseproblema,foramusadososmodelos negativosbinomiais multivariadosparaexplicar orisco de óbitosmaternoseneonatais(tardioseprecoces).As variá-veis de respostados três modelosforam ascontagens de

óbitosmaternos,óbitosneonataisprecoceseóbitos neona-taistardios.As variáveisindependentes incluídas nosdois modelos foram: período (quatro anos), cuidado pré-natal (médiado númerode consultaspré-natais), local de nas-cimento(partodomiciliaroupartohospitalar)earegiãode residência(Norte,Nordeste,Sul,SudesteeCentro-Oeste). Onúmerodenascidosvivosfoiincluídonosmodeloscomo umavariáveldecompensac¸ão.

Especificac¸õesdosmodelos:

Y∼BN (,)

log(␮ó bitos)=␣+␤1∗região+␤2∗período

+␤3∗pré-natal+␤3∗parto domicilar

+log(nascidos vivos)

onde é o número médio de óbitosesperados, ˛ é a interceptac¸ãodomodeloe ˇcorrespondeaoscoeficientes deregressão.Operíodoeaáreaforamincluídoscomo variá-veis mudas; os que seguem foram usados como categoria dereferência:períodode1997-2000eregiãoCentro-Oeste. Em ambos os modelos, a func¸ão de ligac¸ão logarítmica (logaritmodos nascidosvivos)foiacrescentadacomo uma variáveldecompensac¸ão.

Tabelas, modelos gráficos e mapas foram usados para apresentar os resultados. Todas as análises foram feitas como aplicativoTerraView(TerraView4.1.0,SãoJosédos Campos,SP:INPE,2010)esoftwareR-Projectversão3.1.3 (RCoreTeam.R:Alanguageandenvironmentforstatistical computing.RFoundationforStatisticalComputing,Vienna, Austria,2014).12

Esteestudosegueosprincípioséticosdalegislac¸ão brasi-leira(onúmerododocumentodoComitêdeÉticaé02/2016 ---ComitêdeÉticadaEscolaNacionaldeSaúdePúblicaSérgio Arouca).

Resultados

A média da taxa de mortalidade materno brasileira de

1997-2012 foi de 55,63/100.000, atingiu o mínimo de

52,77e omáximo de58,92/100.000. Ataxamostrou uma

reduc¸ãopreliminar de 10%de 2001-2004,em comparac¸ão

com 1997-2000. Após isso, a taxa aumentou 11%, atingiu

58,69/100.000em2009-2012.Osresultadosporregião

mos-tramumaumentonastaxasdemortalidade de2009-2012

emcomparac¸ãocom1997-2000,excetonasregiõesSudeste

eSul(tabela1).

As taxas de mortalidade neonatal precoce caíram 33% de1997a2012,passaramde10,89/1.000(1997-2000)para 7,36/1.000(2008-2012).Emgeral,astaxasdemortalidade neonatalprecocecaíramemtodasasregiõesbrasileiras.Na regiãoSudeste,detectamosamaiorqueda(42%)enaregião Nordeste,amenor(23%)(tabela1).

Astaxasdemortalidadeneonataltardiacaíram21%, pas-saramde2,92/1.000para2,29/1.000entre1997e2012,e aregiãoSudestemostraamaiorqueda,de26%(tabela1).

(4)

Tabela1 Tendênciasdemortalidadematernaeneonatalporregiãobrasileira,1997-2012 Índicedemortalidade

materna/100.000nascidosvivos

Taxademortalidadeneonatal (0-6dias)/1.000nascidosvivos

Taxademortalidadeneonatal (7-28dias)/1.000nascidosvivos

1997-2000

2001-2004

2005-2008

2009-2012

1997-2000

2001-2004

2005-2008

2009-2012

1997-2000

2001-2004

2005-2008

2009-2012

Norte 58,86 53,24 59,95 63,88 12,66 11,06 9,69 8,87 3,17 2,94 2,57 2,48 Nordeste 56,27 61,36 65,93 69,63 11,50 11,51 10,14 8,85 2,98 2,87 2,53 2,27 Sudeste 59,59 44,24 45,5 52,22 11,09 8,53 7,16 6,38 3,06 2,80 2,54 2,28 Sul 65,79 55,17 54,78 49,86 8,69 7,80 6,73 5,85 2,32 2,52 2,29 2,12 Centro-Oeste 51,06 57,46 55,45 57,83 9,79 8,95 7,66 7,14 2,78 2,93 2,59 2,44 Total 58,92 52,77 55,19 58,69 10,89 9,62 8,32 7,36 2,92 2,81 2,51 2,29

Com relac¸ão às taxas de mortalidade neonatal

pre-coce,osestadoscomasmaiorestaxasnoprimeiroperíodo

do estudo apresentaram quedas significativas durante o

período deestudo (por exemplo, Minas Gerais, na região

Sudeste;Mato Grosso do Sul,na Centro-Oeste; e

Amazo-nas, Acre e Rondônia, na Norte). O Estado da Bahia, no

Nordeste, mostrou a maiortaxa de mortalidade neonatal

precoce no término do período de estudo (10-11/1.000)

(figura1).

Comrelac¸ãoàstaxasdemortalidadeneonataltardia,Rio deJaneiro(Sudeste),CearáePernambuco(Nordeste), Ama-zonas (Norte)e Mato Grosso do Sul(Centro-Oeste) foram algunsdosestadosqueapresentaramasmaiorestaxasnos primeirosperíodos.OAmapá,noNorte,apresentouas maio-restaxasemtodososperíodosdoestudo(maisde12/1.000) (figura1).

Osachadosnatabela2efigura2revelamumareduc¸ão significativade20%namortalidadematernade1997-2000a

1997-2000 2001-2004 2005-2008 2008-2012

Taxa/100.000 0~50 50~60 60~70 70~80 ≥ 80

Taxa/1.000 0~8 8~9 9~10 10~11 11~12 ≥ 12

Taxa/1.000 0~8 8~9 9~10 10~11 11~12 ≥ 12

N

S E W 3.000.000

2.000.000

Metros

Taxa de mortalidade neonatal

Taxa de mortalidade neonatal precoce

Taxa de mortalidade neonatal

tardia

1.000.000 0

Figura1 Adistribuic¸ãodamortalidadematernaeneonatal1emestadosbrasileirosporperíodo,1997-2012.

(5)

Tabela2 FatoresrelacionadosàmortalidadematernaeneonatalprecoceetardianoBrasil Taxademortalidade

materna

Taxademortalidade neonatalprecoce

Taxademortalidade neonataltardia

RR p-v RR p-v RR p-v

Período

1997-2000a 1,00 1,00 1,00

2001-2004 0,80 0,0001 0,83 0,0001 1,01 0,56

2005-2008 0,79 0,0001 0,70 0,0001 0,91 0,002

2009-2012 0,82 0,0002 0,62 0,0001 0,84 0,0001

Área

Centro-Oestea 1,00 1,00 1,00

Norte 1,25 0,13 1,45 0,0001 1,10 0,27

Nordeste 1,31 0,0002 1,38 0,0001 0,99 0,86

Sul 0,88 0,001 0,96 0,07 1,00 0,94

Sudeste 1,00 0,98 0,86 0,0001 0,86 0,0001

RR,riscorelativoajustado(modelosderegressãonegativabinomial);p-v,valordep.

Osfatoresincluídosnosmodelosforam:período,região,acompanhamentopré-natalepartodomiciliar.Onúmerodenascidosvivosfoi

incluídonosmodeloscomoumavariáveldecompensac¸ão.

a Categoriadereferência.

2001-2004 (ajustada por região, parto domiciliar e

acom-panhamento pré-natal). Após esse período, as taxas de

mortalidadematernacontinuaramquaseestáveis.

Consta-tamostambémumaumentode31%noriscodemortalidade

maternanoNordeste,emcomparac¸ãocomaregião

Centro--Oeste(resultadosajustadosporperíodo,partodomiciliare

acompanhamentopré-natal)(tabela2).

Comrelac¸ãoàstaxasdemortalidadeneonatalprecoce, os resultados da tabela 2 e da figura 2 mostraram uma quedanoriscodemortalidadeneonatalprecoceemtodos osperíodos (ajustadoporregião,partodomiciliare acom-panhamentopré-natal).Essareduc¸ãofoide17%,30%e38% em 2001-2004, 2005-2008 e 2009-2012, respectivamente, emcomparac¸ãocomoperíododereferênciade1997-2000. O risco de mortalidade neonatal precoce nas regiões Norte e Nordeste foi de 45% e 38% acima da região Centro-Oeste,respectivamente(ajustadoporperíodo,parto domiciliareacompanhamentopré-natal)(tabela2).

A tabela 2 e a figura 2 também revelam uma queda no risco de mortalidade neonatal tardia em 2005-2008 e 2009-2012 em comparac¸ão com 1997-2000 (ajustado por região,partodomiciliareacompanhamentopré-natal).Essa reduc¸ão foide 9%e 16%, respectivamente,em 2005-2008 e2009-2012,emcomparac¸ãocom1997-2000(ajustadapor região,partodomiciliar eacompanhamentopré-natal).Os riscosdemortalidadeneonatalprecoceetardiaforam14% menoresna região Sudestedoque na Centro-Oeste (ajus-tados por período, parto domiciliar e acompanhamento pré-natal)(tabela2).

Discussão

De1997a2012,amédiadataxademortalidadematernano

Brasil foide56/100.000. Detalharesses dadosem termos

deperíodoelocalajudaaesclareceralgumas

inconsistên-ciasemachadosanteriores. De1990a2010,oMinistroda

Saúde do Brasil relatou uma queda de 62% (variac¸ão de

141/100.000a54/100.000).10Ferraz&Bordignon,contudo,

testemunharamumsaltode20% nastaxasdemortalidade maternadoBrasilde54/100.000em2000para65/100.000 em 2009.6 Em contrapartida, nosso estudo detectou uma quedade20%noriscodemortalidadematernade1997-2000 parade2001-2004.Apósesseperíodo,o riscode mortali-dadematernacontinuouaproximadamenteconstante.

Nosso estudo confirma osachados anteriores que mos-tram discrepâncias regionais no risco de mortalidade materna. Em 2009-2012, o Sul e o Sudeste mostraram as menores taxas de mortalidade materna, ao passo que o Norteo Nordeste mostraramas maiores. Estudos anterio-resdestacaramqueoNortedoBrasiltemasmaiorestaxas demortalidade materna dopaís, ao passo que o Sultem asmenores.4,5,15 NoNordeste,nossoestudomostraque as taxasdemortalidadematernaaumentaramdurantetodoo período,aopassoquenoSulfoiooposto.

A maior disponibilidade de servic¸os de saúde pública noSule noSudeste, em comparac¸ãocom o Nortee Nor-deste,podeexplicarasdiferenc¸asregionais.Em1999,havia 5.709servic¸osdesaúdenoBrasilqueofereciamassistência ao parto (73% detodos oshospitais brasileiros); contudo, apenas5% dessesservic¸osdesaúdesãoespecializadosem obstetrícia.Nomesmoano,Norte,Nordeste,Sudeste,Sul e Centro-Oeste tinham 65%, 53%, 78%, 71% e 91% dos servic¸os de saúde brasileiros com servic¸o de obstetrícia, respectivamente.16,17

(6)

1,05

A

B

C

1

0,95

0,9

0,85

0,8

0,75

0,7

0,65

0,6

1997-2000 2001-2004 2005-2008

Período

2009-2012

1997-2000 2001-2004 2005-2008

Período

Risco relativo

Risco relativo

Risco relativo

2009-2012

1997-2000 2001-2004 2005-2008

Período

2009-2012 1,05

1

0,95

0,9

0,85

0,8

0,75

0,7

0,65

0,6

1,05 1,1

1

0,95

0,9

0,85

0,8

0,75

0,7

0,65

0,6

Figura2 Tendênciasnastaxasdemortalidadede1997a2012. A, mortalidade materna; B, mortalidade neonatal precoce; C, mortalidade neonataltardia. Cada número corresponde a ummodelonegativobinomial.Variáveisdependentesdecada modelo:óbitosmaternos(A),óbitosneonataisprecoces (B)e óbitosneonatais tardios (C).Os fatores incluídos nos mode-losforam:período,região,acompanhamentopré-nataleparto domiciliarOnúmerodenascidosvivosfoiincluídonosmodelos comoumavariáveldecompensac¸ão.

As reduc¸ões no risco de mortalidade neonatal são

favoravelmente comparáveis aos padrões internacionais.

Em 2004, a taxa de mortalidade neonatal em países em

desenvolvimentofoide 31/1.000 e76% dos óbitos

neona-tais ocorreram na primeira semana de vida.20 Em países

desenvolvidos, há pouco óbitos neonatais, com taxas de aproximadamente4/1.000em2004.20 Empaíses subdesen-volvidosepaísesemdesenvolvimento(2010-2012),34%dos

óbitos neonatais ocorrem nomesmo dia do nascimentoe 14%nodiaseguinte.21 Empaísesdebaixarenda,ataxade mortalidade neonatal tardia em 2004 foi de aproximada-mente7/1.000,aopassoqueempaísesdesenvolvidosessa taxafoidequase1/1.000.20

Amortalidadeneonatalapresentaquedagradualmente em várias partes do mundo. De1990 a 2010, houve uma reduc¸ão nas taxas de mortalidade neonatal de aproxi-madamente 50% nas regiões europeias e 19% nas regiões africanas.22 Em nosso estudo, de 1997-2000 a 2009-2012, detectamosumaquedade38%noriscodemortalidade neo-natalprecocee16%noriscodemortalidadeneonataltardia. A disponibilidade de leitos hospitalares para recém--nascidos, bem como o fornecimento de equipamentos especializadosparaassistêncianeonatal,nãoéuniformeem todoopaís.16Essasituac¸ãopoderáexplicarasdiferenc¸asnas taxasdemortalidadeneonatalemtodasasregiões brasilei-ras.EnquantonoSuldoBrasil,em1999,40%dasinstituic¸ões desaúdetinhampelomenos10leitosna unidadede tera-pia intensiva (UTI), no Norte e Nordeste apenas 10% das instituic¸õesdesaúdetinham10leitosnaUTIneonatal.16 A prevenc¸ãodeóbitosneonataiscontribuisignificativamente para reduzira mortalidade infantil.23 O componente neo-natal está associado ao acesso a servic¸os de saúde que fornecemassistênciaaoparto,assistênciaarecém-nascidos eacompanhamentoparamulheresgrávidas.23Porexemplo, oProgramadeSaúdedaFamíliadoBrasildesempenhouum papelsignificativonareduc¸ãodamortalidadeperinatal.24

Abaixo, destacaremos as principais limitac¸ões deste estudo. A qualidade dos dados de saúde dos sistemas de informac¸õesdoBrasiléaprimoradagradualmente.Comoa qualidadedasinformac¸õesdemortalidademelhorouapenas recentementenasregiõesNorteeNordeste,emcomparac¸ão com as outras regiões, o evidente aumento no risco de mortalidade maternanas regiõesNorte e Nordeste obser-vado neste estudo deve ser interpretado com cautela. Nossos resultados poderão então refletir asmelhorias nos sistemas de coleta de dados de saúde do Brasil nessas regiões.25,26 Além disso, adifusãodos comitêsde mortali-dade maternaem todo o paísmelhorou aquantidade e a qualidade das informac¸ões relacionadas àscausas de óbi-tosmaternos.Em2005, havia748comitêse 206delesem nívelmunicipalehospitalar,respectivamente.27 Apesarde nossosachadosrepresentaremdadosoficiais,osistemade informac¸õesde saúde doBrasil ainda enfrentaproblemas comosubnotificac¸ão,fracoprocessamentodedadosealto númerodecausasdemortemaldefinidas.28

OBrasilpareceatingirasmetasinternacionaisdereduc¸ão damortalidadeinfantil,porémnãodemortalidadematerna. A mortalidade infantil caiu de 48/100.000 em 1990 para 13,46/100.000em2012.10,23Casoessatendêncianãotenha mudadoaté2015,asmetasdaOMSdevemseratingidas.Os avanc¸ostecnológicos,incluindomelhorusoderecursosem UTIsneonataisquesalvamouprolongam avidade recém--nascidos, provavelmente contribuem para a reduc¸ão nas taxasdemortalidadeneonatalduranteesseperíodo.

(7)

naqualidadedaassistênciaàsaúde,oBrasilprecisa melho-rara assistênciaà saúde durante a gravidez e os partos. Defato,osproblemasdepartoeobstetríciaforamas prin-cipaiscausasdeinternac¸ãoem2001emhospitaispúblicos doBrasil.29

Aspolíticasdesaúdepúblicapodemcontribuirpara mini-mizar os riscos de saúde em grávidas e recém-nascidos, bem como melhorar o acesso a assistência à saúde. O Ministério da Saúde fez esforc¸os para reduzir esses indi-cadores, estabeleceu pactos nacionais em 2006 e iniciou novosprogramas,comoaRedeCegonha,em2011.As auto-ridadesdesaúdeestabeleceramessa redeparagarantiro direito ao nascimento seguro. Ac¸ões intersetoriais adicio-naistambémpodemcontribuirparaapromoc¸ãodasaúde e propiciar resultados positivos na saúde das crianc¸as e mulheres.1

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

1.WorldHealthOrganization(WHO).Womenandhealth:today’s

evidence.Em:Tomorrow’sagenda.Geneva:WHOPress;2009.

Disponível em: http://www.who.int/gender-equity-rights/

knowledge/9789241563857/en/[citado18.04.16].

2.OestergaardMZ,InoueM,YoshidaS,MahananiWR,GoreFM, CousensS,etal.Neonatalmortalitylevelsfor193countriesin 2009withtrendssince1990:asystematicanalysisofprogress, projections,andpriorities.PLoSMed.2011;8:e1001080. 3.HoganMC,ForemanKJ,NaghaviM,AhnSY,WangM,MakelaSM,

etal.Maternalmortalityfor181countries,1980-2008:a sys-tematicanalysisofprogresstowardsMillenniumDevelopment Goal5.Lancet.2010;375:1609---23.

4.LaurentiR,JorgeMH,GotliebSL.Maternalmortalityin Brazi-lianstatecapitals:somecharacteristicsandestimatesfor an adjustmentfactor.RevBrasEpidemiol.2004;7:449---60. 5.MorseML,FonsecaSC,BarbosaMD,CalilMB,EyerFP.Maternal

mortalityinBrazil:whathasthescientificliteratureshownin thelast30years?CadSaúdePública.2011;27:623---38. 6.Ferraz L, Bordignon M.Mortalidade materna no Brasil: uma

realidade que precisa melhorar. Rev Baiana Saúde Pública. 2012;36:527---38.

7.LanskyS,LimaFricheAA,SilvaAA,CamposD,Azevedo Bitten-courtSD,CarvalhoML,etal.BirthinBrazilsurvey:neonatal mortality,pregnancy,andchildbirthqualityofcare.CadSaúde Pública.2014;30:S1---15.

8.ProgramadasNac¸õesUnidasparaoDesenvolvimento(PNUD). RelatóriodoDesenvolvimentoHumano Brasil2009/2010. Bra-sília:UltraDigitalGráficaEditoraLtda;2010.Disponível em: http://www.pnud.org.br/HDR/Relatorios-Desenvolvimento-Humano-Brasil.aspx?indiceAccordion=2&li=liRDHBrasil [citado 16.04.16].

9.United Nations (UN). The Millennium Development Goals Report 2008. New York: United Nations; 2008. Dispo-nível em: http://www.un.org/millenniumgoals/reports.shtml [citado17.04.16].

10.Brasil. Ministério da Saúde. Saúde Brasil 2011: Uma aná-lise da situac¸ão de saúde e vigilânciada saúde da mulher. Brasília: Ministério da Saúde; 2012. Disponível em: http:// artemis.org.br/wp-content/uploads/2013/11/saudebrasil 20111.pdf[citado17.04.16].

11.SouzaJP.MaternalmortalityinBrazil:theneedfor strengthe-ninghealthsystems.RevBrasGinecolObstet.2011;33:273---9. 12.Brasil.MinistériodaSaúde.DATASUS.[Informac¸õesdeSaúde]

Brazil 2015. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/ DATASUS/index.php[citado16.02.14].

13.RedeInteragencialdeInformac¸õesparaaSaúde(RIPSA). Indi-cadoresedadosbásicos-Brasil-2012.Brasília,2012. Disponí-velem:http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2012/matriz.htm [citado26.10.15].

14.Ismail N, Jemain AA. Handling overdispersion withnegative binomialandgeneralizedPoissonregressionmodels.Casualty ActuarialSocietyForum,Winter.2007:103---58.Disponívelem: http://www.casact.org/pubs/forum/07wforum/07w109.pdf [citado29.01.16].

15.Carreno I, Bonilha AL, Costa JS. Temporal evolution and spatial distribution of maternal death. Rev Saúde Pública. 2014;48:662---70.Discussion670.

16.LealMdC,ViacavaF.MaternitiesinBrazil.Radis:Comunicac¸ão emSaúde;2002.p.8---22.

17.Viacava F, Bahia L. Health services offering: an analysis of medicaland healthcareresearch(AMS)1999.Textopara Dis-cussãon.915.Disponívelem:http://www.ipea.gov.br/portal/ index.php?option=com content&view=article&id=4146%3Atd- 0915-oferta-de-servicos-de-saude-uma-analise-da-pesquisa-assistencia-medico-sanitaria-ams-de-1999&catid=312%3A2002 &directory=1&Itemid=1[citado29.01.16].

18.São Paulo. Portal de Estatísticas do Estado de São Paulo. Fundac¸ão Sistema Estadual de Análise de Dados. Anuá-rio estatístico do Estado de São Paulo. 2003. Disponível em: http://produtos.seade.gov.br/produtos/anuario/ [citado 25.05.15].

19.AlmeidaMC,GomesCM,NascimentoLF.Spatialanalysisof neo-natalmortalityinthestateofSãoPaulo,2006-2010.RevPaul Pediatr.2014;32:374---80.

20.World Health Organization (WHO). Neonatal and perina-tal mortality: country, regional, and global estimates 2004. Geneva:WHO;2004.Disponívelem:http://whqlibdoc.who.int/ publications/2007/9789241596145eng.pdf[citado25.05.15]. 21.SaleemS,McClureEM,GoudarSS,PatelA, EsamaiF,Garces

A,etal.Aprospectivestudyofmaternal,fetal,andneonatal deathsinlow-andmiddle-incomecountries.BullWorldHealth Organ.2014;92:605---12.

22.WorldHealthOrganization(WHO).Neonatalmortality:trends 1990-2010.Geneva:WHO;2011. Disponívelem:http://www. who.int/maternalchildadolescent/topics/newborn/neonatal mortality/en/[citado14.12.11].

23.UnitedNationsChildren’sFund(Unicef).TheStateofWorld’s Children2008.NewYork:Unicef;2007.

24.PaimJ,TravassosC,AlmeidaC,BahiaL,MacinkoJ.The Brazi-lianhealthsystem:history,advances,andchallenges.Lancet. 2011;377:1778---97.

25.Victora CG. Potential interventions to improve the health of mothers and children in Brazil. Rev Bras Epidemiol. 2001;4:3---69.

26.VictoraCG,AquinoEM,doCarmoLealM,MonteiroCA,Barros FC,SzwarcwaldCL.MaternalandchildhealthinBrazil:progress andchallenges.Lancet.2011;377:1863---76.

27.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenc¸ão à Saúde. DepartamentodeAc¸õesProgramáticasEstratégicas.Manualdos comitêsdemortalidadematerna.3ed.Brasília:Ministérioda Saúde;2007.SérieA.NormaseManuaisTécnicos.

28.BessaFerreiraVM,PortelaMC.Evaluationofunder-reportingof AIDScasesinthecityofRiodeJaneirobasedondatafromthe hospitalinformationsystemoftheUnifiedHealthSystem.Cad SaúdePública.1999;15:317---24.

Imagem

Figura 1 A distribuic ¸ão da mortalidade materna e neonatal 1 em estados brasileiros por período, 1997-2012.
Tabela 2 Fatores relacionados à mortalidade materna e neonatal precoce e tardia no Brasil Taxa de mortalidade materna Taxa de mortalidadeneonatalprecoce Taxa de mortalidadeneonataltardia RR p-v RR p-v RR p-v Período 1997-2000 a 1,00 1,00 1,00 2001-2004 0,8
Figura 2 Tendências nas taxas de mortalidade de 1997 a 2012.

Referências

Documentos relacionados

 Além dos livros exigidos pela legislação fiscal e outros, cada cemitério terá, obrigatoriamente:

Considerando a importância dos tratores agrícolas e características dos seus rodados pneumáticos em desenvolver força de tração e flutuação no solo, o presente trabalho

A simple experimental arrangement consisting of a mechanical system of colliding balls and an electrical circuit containing a crystal oscillator and an electronic counter is used

Dentro da proposta geral da atividade, as paráfrases que se utilizaram de um comentário explicativo, ao reescrever trechos específicos que melhoram a compreensão, e as

Considering that bacteria, as have already been described, can have a key role in CWs and that the bacterial community can be affected by a diversity of contaminants, the present

A USP se destaca por possuir produção significativamente maior que as dos demais programas (quase 70 artigos). O segundo grupo, composto por Unicamp, UnB, UFRGS

MELO NETO e FROES (1999, p.81) transcreveram a opinião de um empresário sobre responsabilidade social: “Há algumas décadas, na Europa, expandiu-se seu uso para fins.. sociais,

Utilizando os dados contidos no Balanço Social de 16 empresas, este trabalho testou quatro hipóteses sobre o sentido causal entre lucros e salários visando clarificar a relação