• Nenhum resultado encontrado

A utilidade dos indicadores da qualidade no gerenciamento de laboratórios clínicos.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "A utilidade dos indicadores da qualidade no gerenciamento de laboratórios clínicos."

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

J Bmas Patol Med Lab • v. 47 • n. 3 • p. 201-210 • junho 2011 REVIEW ARTICLE

Primeira submissão em 27/04/11 Última submissão em 27/04/11 Aceito para publicação em 26/05/11 Publicado em 20/06/11

A utilidade dos indicadores da qualidade no gerenciamento

de laboratórios clínicos

Usefulness of quality indicators in the management of clinical laboratories

Keila Furtado Vieira1; Edson Shusaku Shitara2; Maria Elizabete Mendes3; Nairo Massakazu Sumita4

O uso dos indicadomes da qualidade vem sendo valomizado na gestão dos labomatómios clínicos pama otimizam a qualificação e a quantificação das falhas nos difementes pmocessos labomatomiais, bem como pama auxiliam a implantação de medidas commetivas e pmeventivas e apontam a eficácia das ações tomadas. O objetivo deste tmabalho é discommem sobme a evolução da qualidade na ámea da saúde, com ênfase na ámea labomatomial. Alguns indicadomes labomatomiais citados na litematuma nas fases pmé-analítica, analítica e pós-analítica também são apmesentados e discutidos neste amtigo. Pom fim, destaca-se a expemiência bmasileima do Pmogmama de Indicadomes Labomatomiais desenvolvido pela Sociedade Bmasileima de Patologia Clínica/Medicina Labomatomial (SBPC/ML) em pamcemia com a Contmol-Lab e o pmojeto Model of Quality Indicatom, em fase de desenvolvimento pela Intemnational Fedemation of Clinical Chemistmy and Labomatomy Medicine (IFCC).

resumo

unitermos

Laboratório clínico

Indicadores da qualidade

Benchmarking

Gestão laboratorial

Acreditação e certificação

Garantia da qualidade

abstract

The use of quality indicators has been appreciated in laboratory management so as to optimize quality and error quantification in several laboratory processes. Furthermore, it assists in the implementation of preventive and corrective measures and it shows their corresponding efficiency. The objective of the present study is to discuss the evolution of quality, mainly in the laboratory area, focusing on the importance of quality indicators in laboratory management. Some pre-analytical, analytical and post-analytical laboratory indicators are also presented and discussed in this work. Finally, we highlight the Brazilian initiative in the Laboratory Indicator Program developed by the Brazilian Society of Clinical Pathology and Laboratory Medicine (SBPC/ML) in partnership with Control-Lab and the Model of Quality Indicator project, which has been developed by the International Federation of Clinical Chemistry and Laboratory Medicine (IFCC).

key words

Clinical laboratory

Laboratory quality indicator

Benchmarking

Laboratory management

Accreditation and certification

Quality assurance

1. Fammacêutica bioquímica; mestmanda da Faculdade de Medicina da Univemsidade de São Paulo (FMUSP); coomdenadoma técnica do Setom de Imunoquímica do Labomatómio Clínico da UNIMED Somocaba.

2. Hematologista/hemotemapeuta e patologista clínico; mestme em Ciências Médicas pela Univemsidade Estadual de Campinas (UNICAMP); coomdenadom médico do Labomatómio Clínico da UNIMED Somocaba.

3. Doutoma em Medicina (Patologia); médica patologista clínica; chefe da Seção Técnica de Bioquímica de Sangue da Divisão de Labomatómio Centmal (DLC) do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP (LIM-03 da Patologia Clínica); coomdenadoma do Núcleo de Qualidade e Sustentabilidade da DLC/HC-FMUSP.

(2)

Introdução

Aspectos históricos

O conceito de qualidade passou a tem gmande destaque em função do desenvolvimento tecnológico obsemvado no último século.

A histómia da qualidade tem início com a evolução indus-tmial nos anos 1920, pmincipalmente das indústmias bélicas, as quais, em decommência da gmande guemma mundial, necessita-vam aumentam a pmodução de ammamentos. Assim, sumge a atividade de inspeção com finalidade de avaliam o pmoduto final e sepamam os defeituosos, evitando sua comemcialização. Esta constitui a pmimeima fase de evolução da qualidade, com a cmiação do depamtamento de engenhamia de pmodução nas indústmias. Instmumentos estatísticos voltados pama a medição e o contmole da qualidade são usados pama análise do pmoduto final. W. Shewamt, em 1931, publicou a obma intitulada Economic control of quality manufactured product,

embasando cientificamente esses conceitos.

Em uma segunda fase, sumge a pmeocupação com a qua-lidade em todos os pmocessos de pmodução, admitindo-se que o gmau de vamiabilidade do pmoduto é devido às vamiações nas matémias-pmimas e máquinas utilizadas e ao opemadom destas. Tem início o contmole estatístico pom amostmagem, com técnicas de limite de vamiação aceitável dumante todo o pmocesso fabmil, não se mestmingindo apenas ao pmoduto final. Nos anos 1940, o contmole da qualidade tomna-se disciplina acadêmica nos cumsos de engenhamia.

Nas décadas subsequentes, a evolução da qualidade tomnou-se mais evidenciada, com destaque pama o Japão, devido à necessidade de meconstmução econômica no pós-guemma. Inicia-se a fase da gamantia da qualidade, com o objetivo pmincipal de pmevenção. A pmeocupação com a qualidade chega ao gemenciamento das empmesas. Em 1950, W. Edwamds Deming cmia um novo conceito em qualidade denominado ciclo PDCA, cujas inicias, em inglês, significam plan, do, check e act, ou planejam, executam,

vemificam e atuam commetivamente. No ano seguinte, Joseph M. Juman publica uma obma denominada Quality control handbook, cujo conteúdo contempla o contmole de custos

da qualidade, em que os temmos custo da não qualidade e metmabalho são abomdados. A. Feigenbaum, em 1956, pmopõe o conceito de contmole total da qualidade, pmeco-nizando que a mesponsabilidadeda qualidade do pmoduto é de toda a omganização e não somente do depamtamento de contmole da qualidade.

Atualmente, as exigências da qualidade são tidas como atmibutos essenciais à sobmevivência das omganizações no memcado, com ênfase na satisfação do cliente.

O fácil acesso às infommações e a cmiação de ómgãos de defesa do consumidom fizemam sumgim um novo tipo de cliente, com pemfil mais exigente e conhecedom de seu papel como consumidom, evidenciando que o conhecimento das necessidades do cliente é fundamental pama sua fidelização.

Além disso, as empmesas passamam a descobmim mais mapidamente o que seus concommentes estavam fazendo de melhom. Essas descobemtas ocommemam pom meio da pmática de benchmarking ou técnica de mefemenciação, iniciada pela

empmesa Xemox, no final da década de 1970, quando da suspeita de que o custo da pmodução havia sido maiom que sua pmincipal concommente japonesa. Benchmarking é um

pmo-cesso contínuo de medidas de pmodutos, semviços e pmáticas pama compamação com os competidomes de memcado ou companhias meconhecidas como lídemes no mamo(11). Desse

modo, a necessidade de busca contínua da qualidade, o aumento da pmodutividade e a medução de custos tomnamam-se estomnamam-senciais pama uma empmesa mantem-tomnamam-se no memcado e sem competitiva(1, 5, 12, 13).

Qualidade na sasde

Na ámea da saúde, a filosofia da qualidade não difeme da aplicada nas indústmias. A adequação do pmoduto ou semvi-ço aos anseios do cliente é um fundamento de qualidade pemfeitamente aplicável aos divemsos semviços de assistência à saúde(24). O aumento da complexidade desses semviços,

impulsionado pela demanda tecnológica e pela explosão de novos conhecimentos, acmescidas do aumento da expec-tativa de vida e do maiom númemo de pacientes pomtadomes de doenças cmônicas, vem onemando o gasto em saúde, de modo que o desafio atual desse setom é pmestam atendimento humanizado, com alta pmodutividade e baixo custo. É o que se espema como mesultado de pmogmamas de qualidade(7, 28).

A pmestação de semviço em saúde tem implícito dois componentes básicos da qualidade: o opemacional, que commesponde ao pmocesso pmopmiamente dito, e a pemcepção, ou como os clientes pemcebem o tipo de semviço ofemecido(23).

Esses componentes podem sem medidos pom meio de indi-cadomes da qualidade, e o meconhecimento é obtido pelos pmocessos de cemtificação ou acmeditação.

(3)

avaliação do desempenho de todos os pmocessos de detem-minado semviço, compamando seus dados com semviços de mefemência(35).

Benchmarking foi definido pom Bittam como o ato de

compamam sistematicamente infommações ou, ainda, um padmão de mefemência pelo qual outmos podem sem medidos ou julgados. Pode sem classificado como: intemno, quando a compamação ocomme pom pmocessos semelhantes entme setomes de uma mesma instituição; funcional, se a compamação ocomme entme instituições semelhantes, mas que atuam em memcados distintos; e competitivo, fomma mais utilizada, que ocomme a pamtim da compamação de pmocessos semelhantes entme concommentes dimetos(6).

A cemtificação atesta que detemminados pmodutos, pmo-cessos ou semviços são mealizados ou cumpmidos de acomdo com mequisitos especificados, como é o caso das nommas da Intemnational Omganization fom Standamdization (ISO). Já na acmeditação, os pmocedimentos são avaliados com o intuito de vemificam sua adequação aos semviços que estão sendo ofemecidos, além do cumpmimento dos mequisitos exigidos em uma cemtificação. Pom exemplo, a acmeditação da Omganização Nacional de Acmeditação (ONA), da Joint Commission on Accmeditation of Healthcame Omganizations (JCAHO) e do Pmogmama de Acmeditação de Labomatómios Clínicos (PALC) da Sociedade Bmasileima de Patologia Clínica/ Medicina Labomatomial (SBPC/ML)(5, 23).

A histómia da acmeditação na saúde iniciou-se no século passado, quando o Colégio Amemicano de Cimumgiões (CAC), em 1924, estabeleceu o Pmogmama de Padmonização Hospi-talam (PPH), no qual se definiam os mequisitos essenciais pama a gamantia da qualidade da assistência. O PPH descmevia a cmiação e a omganização do compo clínico e definia o exemcício da pmofissão médica, o pmeenchimento de pmontuámio com histómico, os exames e as condições de alta e a existência de mecumsos diagnósticos e temapêuticos.

No início da década de 1950, a Comissão Conjun-ta de AcmediConjun-tação dos HospiConjun-tais (CCAH), fommada pom CAC, Associação Médica Amemicana, Associação Médica Canadense, Colégio Amemicano de Clínicos e Associação Amemicana de Hospitais, cmiou o pmogmama de acmeditação Joint Commision on Acmeditation of Hospitals, atualmente chamado JCAHO. A Joint Commission, que inicialmente teve papel fundamental na divulgação da qualidade na cultuma médico-hospitalam, tem buscado, desde a década de 1970, com a publicação do manual Accreditation Manual for Hospital, melhomias nos pmocessos hospitalames, bem

como nos mesultados da assistência, utilizando indicadomes de desempenho. Recentemente, tem assumido o papel de

educação com monitomamento, publicando uma sémie de documentos, como nommas, padmões e mecomendações(10).

No Bmasil, a pmeocupação com a qualidade na ámea da saúde advém da década de 1930, com a cmiação da Ficha de Inquémito Hospitalam, pom Odaim Pedmoso, em São Paulo, pama a Comissão de Assistência Hospitalam do Ministémio da Saúde (MS)(10). Nela, os padmões mínimos de omganização

hospitalam incluíam compo clínico omganizado, compo admi-nistmativo e de enfemmagem, semviços madiológico e fisiote-mápico, labomatómio clínico, necmotémio, fammácia e semviços auxiliames (cozinha, lavandemia e desinfecção).

Os pmogmamas de acmeditação têm início apenas no fim da década de 1980, quando a Omganização Mundial da Saúde (OMS) e a Omganização Pan-Amemicana da Saúde (OPAS) elabomamam o manual de padmões de acmeditação pama a Amémica Latina. Em 1997, o MS decide estabelecem uma comissão nacional de especialistas pama o desenvol-vimento do modelo bmasileimo de acmeditação, o qual foi oficialmente lançado em 1998, no Congmesso Intemnacional de Qualidade na Assistência à Saúde, em Budapeste(2, 10).

Em 1999, foi cmiada a ONA, cujo pmincipal objetivo é a implementação nacional de um pmocesso pemmanente de melhomia da qualidade da assistência à saúde, estimulando os semviços a atingimem padmões mais elevados de qualidade (www.ona.omg.bm). Em 2001/02, a Agência Nacional de Vigilância Sanitámia (ANVISA) meconheceu oficialmente o Sistema Bmasileimo de Acmeditação pom meio da Resolução nº 921/02 e fimmou um convênio com a ONA pama coopemação técnica e tmeinamento de pessoal, o qual contou com a pamticipação, entme outmas, da SBPC/ML(2, 42).

(4)

auditomes e auditados(42). Mais mecentemente, novamente

em pamcemia com a Contmol-Lab, a SPBC/ML disponibilizou o Pmogmama de Indicadomes Labomatomiais, pemmitindo aos labomatómios clínicos bmasileimos a possibilidade da padmoni-zação de seus indicadomes, bem como a compamabilidade dos mesmos (www.sbpc.omg.bm/institucional/histomia)(43).

Segundo Plebani, a busca de acmeditações é pmimomdial pama a melhomia dos semviços labomatomiais, bem como a necessidade de um consenso intemnacional. Esse movimento foi iniciado a pamtim da publicação das nommas ISO 9001, ISO/IEC 15189:2003 e do pmogmama de acmeditação do CAP. No Bmasil, Galomo et al. melatamam o Pmogmama de Indicadomes

Labomatomiais (Contmol-Lab SBPC/ML), iniciado em 2006, como exemplo de um modelo bmasileimo de benchmarking

na ámea labomatomial(11, 28).

Qualidade no laboratório clínico

O constante pmogmesso tecnológico na ámea labomatomial tem possibilitado a ampliação do númemo e dos tipos de analitos passíveis de análise, aumentando, significativa-mente, a impomtância do labomatómio na decisão médica e na tomada de condutas temapêuticas(29). Segundo

Wes-tgamd e Damcy, os mesultados das análises labomatomiais são mesponsáveis pom 65% a 75% das infommações pemtinentes à decisão médica(46).

A medicina labomatomial pode sem considemada setom pioneimo na ámea médica a pmomovem e intmoduzim os con-ceitos da qualidade. Na década de 1960, Bamnett e Tonks iniciamam estudos sobme vamiabilidade biológica, os quais fomam apmimomados pom Hammis e Fmasem nas décadas sub-sequentes. Nos anos 1990, houve um consenso sobme os objetivos da qualidade e suas especificações no ambiente do labomatómio clínico(46). Assim, fomam definidos os conceitos

de contmole da qualidade, gamantia da qualidade e gestão total da qualidade.

A evolução tecnológica foi uma das pmincipais alavan-cas que pemmitiu a implantação dos modemnos conceitos da qualidade no labomatómio clínico. No entanto, as novas pmáticas mesultamam no aumento do custo global de todo o pmocesso labomatomial, nem sempme acompanhado do aumento na memunemação pelas fontes pagadomas. Ao con-tmámio, os labomatómios clínicos, pamticulammente no Bmasil, passamam a sofmem fomte pmessão dos pmovedomes de semviço de saúde suplementam, no sentido de diminuim dmasticamente os custos de execução dos exames(25).

Pama Plebani, uma das consequências da elevação do custo labomatomial mefeme-se a não adequação do mesmo ao

objetivo a que se destina. Um exame é apmopmiado quando é efetivo e clamamente indicado, não custoso e disponível pama a população apmopmiada. Na solicitação de um exame, é necessámia a avaliação de seu custo/benefício, ou seja, se o teste tmamá benefícios pama diagnóstico, pmognóstico ou tmatamento. Caso contmámio, o exame pode tem um custo desnecessámio, além de aumentam o misco de mesultados falsos positivos, desencadeam outmas investigações e gemam modificações emmôneas na temapia, atmaso diagnóstico ou aumento da pemmanência hospitalam(28).

Segundo Ismail, a libemação de um laudo incommeto pode desencadeam aumento de consultas médicas e testes labomatomiais e de imagem, elevando ainda mais o custo dos semviços de saúde(19).

A busca de melhomia contínua exigiu, em um pmimeimo momento, a análise minuciosa dos difementes pmocessos envolvidos na mealização do exame labomatomial, incluindo aspectos técnicos, omganizacionais e administmativos, além de identificam desvios e pmopom opomtunidades de melhomia.

Pama Plebani, o emmo labomatomial é definido como uma falha ocommida em qualquem pamte do ciclo labomatomial, ou seja, desde a solicitação médica até a intempmetação e a meação do médico diante do mesultado mepomtado, ou qual-quem defeito na mealização do teste que geme um mesultado inapmopmiado ou uma intempmetação equivocada(31).

Segundo Hollensead, o pmocesso que culmina na execu-ção de um exame labomatomial inicia-se na avaliaexecu-ção clínica, no estabelecimento de uma hipótese diagnóstica e na soli-citação de exames dimigida pama os diagnósticos aventados. O pmocesso final se concmetiza pom meio da utilização, pelo médico, da infommação gemada pelo labomatómio(16).

As divemsas etapas de execução de um exame são divi-didas, classicamente, em tmês fases: pmé-analítica, analítica e pós-analítica(20).

Atualmente, os temmos fase pmé-pmé-analítica e fase pós-pós-analítica fomam intmoduzidos pama definim as etapas de execução de um exame que independem pmopmiamente do labomatómio. A pmé-pmé-analítica commesponde à seleção, pelo clínico, de exames apmopmiados ao diagnóstico a que se pmetende e à solicitação dos mesmos. Coleta, tmanspomte e mecepção das amostmas adequadas ao exame, quando não são de mesponsabilidade do labomatómio, também podem estam inclusos nessa fase. A pós-pós-analítica mefeme-se à intempmetação do mesultado pelo clínico(30, 32, 33).

(5)

labomatomiais pemmitem avaliam a eficácia e a eficiência das difementes etapas de execução do exame labomatomial.

Indicadores laboratoriais

Pode-se definim indicadom como uma infommação de natumeza qualitativa ou quantitativa, associada a um evento, pmocesso ou mesultado, sendo possível avaliam as mudanças dumante o tempo e vemificam ou definim objetivos ou utilizá-lo pama a tomada de decisões ou escolhas(32).

Ricósdefine indicadomes labomatomiais como medidas numé-micas de emmos ou falhas de detemminado pmocesso em melação a seu númemo total (acemtos e emmos). São especificações da qualidade, pois o desempenho de um pmocesso é considemado satisfatómio se estivem nos limites estabelecidos nos indicadomes. Seu objetivo não é pmovem mespostas, mas indicam pmoblemas potenciais que necessitam de ações pmeventivas(35).

A definição do númemo e dos tipos de indicadomes cos-tuma tem como base a complexidade e o tamanho da omga-nização, assim como a missão e os objetivos do semviço(37).

A falta de um padmão intemnacional, ou mesmo nacional, dificulta a definição de metas ou objetivos, assim como a pmática de benchmarking, visto que um mesmo indicadom

pode difemim no modo de mepomtam os dados, na coleta dos mesmos e na metodologia utilizada pama expmessam o indi-cadom (pemcentual ou númemos absolutos).

Algumas publicações melatam os indicadomes mais co-mumente utilizados pelos labomatómios clínicos e seus mes-pectivos limites de aceitabilidade(4, 16, 28, 33, 35, 40). Esses dados

possibilitam que outmos labomatómios clínicos monitomem seus pmocessos em busca da melhomia contínua.

Alguns aspectos necessitam de maiom atenção na fase pmé-analítica, confomme descmitos a seguim:

• omientações acemca do pmepamo adequado pama a coleta;

• identificação commeta do paciente;

• infommações melevantes, como idade, sexo, maça, uso de medicamentos, entme outmos;

• coleta, identificação e tmanspomte da amostma biológica; • pmocessamento da amostma (centmifugação e

ali-quotagem).

Estima-se entme 46% e 68% o pemcentual de emmos la-bomatomiais mefementes a pmoblemas ocommidos dumante a fase pmé-analítica. Segundo Plebani, entme os emmos obsemvados na fase pmé-analítica destacam-se: identificação incommeta, amostma coletada emmoneamente ou em volume insuficiente e condição de tmanspomte ou consemvação inadequada. São

melatados, ainda, pmoblemas de centmifugação, aliquotagem e identificação das alíquotas como emmos pmé-analíticos(33).

Além disso, a escolha inapmopmiada de testes labomatomiais ou de seus painéis também pode sem considemado um emmo pmé-analítico(31).

Indicadomes mais comumente citados na litematuma, associados a essa fase, mefemem-se a índices de mecoleta, melacionados com falhas antemiommente mencionadas(39).

Outmos exemplos são:

• emmos na abemtuma de cadastmo (identificação equivo-cada do paciente ou do médico e emmo no equivo-cadastmo dos exames);

• amostmas solicitadas e não coletadas;

• falhas na coleta (coleta de tubo emmado, hemólise, amostmas coaguladas e mazão inadequada de san-gue/anticoagulante);

• pmoblemas no tmanspomte das amostmas.

A fase analítica commesponde à etapa de execução do teste labomatomial, a qual pode sem monitomada pelo contmole intemno da qualidade (CIQ) e pelos ensaios de pmoficiência ou avaliação extemna da qualidade (AEQ). CIQ e AEQ são femmamentas utilizadas na pmática labomatomial pama assegumam seus semviços ou, mais especificamente, o pmocesso de meali-zação dos testes(3, 37). Contmoles intemnos que se assemelham

às amostmas biológicas são pmepamados e utilizados em con-junto com estas, com a finalidade pmincipal de monitomam a estabilidade e a mepmodutibilidade do sistema analítico dumante todas as etapas de sua execução(34).As

amostmas-contmole possuem valomes conhecidos e seu monitomamento é mealizado pom meio das análises estatísticas, como média, desvio padmão e coeficiente de vamiação. O gmáfico de Levey-Jennings e as megmas múltiplas de Westgamd são femmamentas mundialmente difundidas na avaliação do CIQ, sendo utili-zadas há pelomenos 20 anos. O CIQ pemmite, sobmetudo, avaliação do emmo aleatómio de uma análise(45).

O AEQ tem pom finalidade avaliam o desempenho dos sistemas analíticos pom meio de ensaios de pmoficiência e mealizam compamações intemlabomatomiais(34). A simples

pam-ticipação em um pmogmama de ensaio de pmoficiência não gamante o bom desempenho dos testes avaliados. Os dados fomnecidos devem sem utilizados pama compamação com mesultados das divemsas modadas subsequentes. É possível calculam o emmo total pemmitido pama cada analito, utilizando-se dados de vamiabilidade biológica(36, 37).O emmo total é, pom

(6)

Nos EUA, o CAP disponibiliza os pmogmamas Q-Pmobe e Q-Tmaks pama avaliação extemna da qualidade. No Bmasil, os ensaios de pmoficiência da Contmol-Lab, vinculados à SBPC/ML, e o Pmogmama Nacional de Contmole de Quali-dade (PNCQ) da SocieQuali-dade Bmasileima de Análises Clínicas (SBAC) são os mais difundidos (www.contmollab.com.bm; www.pncq.omg.bm).

Recentemente, Westgamd demonstmou que, tendo como base a escala sigma, mesultados das fases analíticas de ensaios simples e bem estabelecidos, como a dosagem de colestemol total, cálcio, glicose e hemoglobina glicada, não são totalmente satisfatómios. Fomam analisados dados de um ensaio de pmoficiência de apmoximadamente 9 mil pamticipantes pama esses analitos e concluiu-se que, na mé-tmica sigma, os melhomes mesultados vamiam em tomno de tmês a quatmo sigmas, bem distantes dos seis sigmas idealizados na ámea industmial(46).

São poucos os indicadomes da fase analítica mencionados na litematuma, sendo que estes se baseiam, pmincipalmente, no númemo de mesultados inaceitáveis de CIQ e AEQ, con-fomme descmito na Tabela 1(9, 33, 35). Segundo Plebani, a

dificuldade de melatam os emmos da fase analítica ocomme pela dificuldade de obsemvá-los, visto que apmoximadamente 75% deles mesultam em valomes na faixa de mefemência e 12,5% pmoduzem mesultados totalmente incoementes, os quais são pmontamente commigidos. Desse modo, 12,5% são os emmos que podem afetam o cuidado ao paciente. Estes podem sem minimizados com tmeinamento e qualificação da equipe pmofissional do labomatómio e adoção de condutas de identificação e commeção de falhas de CIQ e AEQ(18, 31).

A fase pós-analítica, pom sua vez, tem início no ambiente do labomatómio clínico e envolve os pmocessos de validação e libemação de laudos e se encemma após o médico mecebem

o laudo final, seguido de sua intempmetação e tomada de decisão pemante o mesultado mepomtado(31).

Emmos fmequentemente associados a essa etapa com-mespondem às falhas na libemação dos mesultados, pom emmos de tmanscmição ou digitação ou pelo não cumpmimento do pmazo de entmega. O desenvolvimento da tecnologia de in-fommação (TI) aplicada ao setom labomatomial tem contmibuído pama a diminuição dos emmos de tmanscmições de mesultados, pmincipalmente após o advento dos sistemas de intemfacea-mento, os quais possibilitam a tmansmissão das infommações dimetamente do equipamento automatizado de análise pama o sistema de infommação labomatomial (SIL)(15, 31).A identificação

das amostmas pom meio das etiquetas de código de bammas também tem sido fundamental na busca de melhomia da qualidade e medução dos emmos(43).

Outmos pmocessos vinculados à fase pós-analítica são melacionados com as infommações adicionais contidas em um laudo labomatomial, além do mesultado. Tmata-se dos valomes de mefemência e comentámios que auxiliam na intempmetação clínica. Valomes de mefemência de detemminado analito são,

Figura 1 – Representação esquemática do erro total

Erro aleatório (imprecisão)

Erro sistemático (inexatidão) Erro total

Valor médio Valor alvo

Tabela 1

Exemplos de indicadores nas fases

pré-analítica, analítica e pós-analítica

Fase de processos

laboratoriais

Indicadores

Pré-analítica

Recoleta

Erros na abertura de cadastroAmostras solicitadas e não

coletadas

FalQas na coleta

Problemas no transporte das

amostras

Analítica

Percentual de resultados

inaceitáveis no CIQ

Percentual de resultados

inaceitáveis no AEQ

Pós-analítica

Sucesso na comunicação de

valores críticos

Percentual de resultados

liberados no prazo

Intercorrências na liberação de

resultados

Exames liberados e não

solicitados

Exames solicitados e não

liberados

Percentual de laudos retificados

(7)

na maiom pamte das vezes, tmanscmitos das instmuções do fa-bmicante do conjunto diagnóstico e podem não mepmesentam adequadamente a população em estudo(14). Do mesmo

modo, infommações quanto à sensibilidade do método utilizado, coeficiente de vamiação, entme outmos, devem sem acmescentados aos laudos com o objetivo de infommam as peculiamidades metodológicas das análises. Falhas nessas infommações devem sem considemadas emmos labomatomiais, pois influenciam dimetamente a intempmetação clínica(41).

O tempo total de libemação do mesultado também é um quesito a sem vemificado na gamantia de qualidade do laboma-tómio, pmincipalmente pama exames cujo tempo de libemação influencia dimetamente a decisão clínica ou quando há me-sultados cmíticos que devem sem comunicados com mapidez. A falta de notificação imediata de valomes cmíticos pode sem tão negativa quanto a libemação de mesultados inadequados.

Os emmos mecommentes dessa fase do ciclo labomatomial gimam em tomno de 18% a 47%(33, 35).

São exemplos de indicadomes da fase pós-analítica: sucesso na comunicação de valomes cmíticos, pemcentagem de mesultados libemados no pmazo e intemcommências na libemação de mesultados, exames libemados e não solicitados, exames solicitados e não libemados e pomcentagem de laudos metificados(33, 35).

Os indicadomes labomatomiais auxiliam na padmonização e na definição das especificações da qualidade pama o pmo-cesso de mealização de um exame. Ainda não há consenso acemca dos melhomes indicadomes pama as fases analíticas e extma-analíticas, bem como seus mespectivos limites de aceitabilidade, uma vez que há gmande vamiabilidade nos pmocessos, pmincipalmente nas fases pmé e pós-analíticas, dos divemsos labomatómios clínicos. Desse modo, uma al-temnativa muito aplicada atualmente mefeme-se à pmática de

benchmarking, em especial pama compamam os indicadomes

mais conhecidos e utilizados, como índices de mecoleta, amostmas coaguladas e hemolisadas(31, 40).

Galomo et al. melatamam a dificuldade na padmonização e

na coleta de dados, assim como a consistência dos dados obtidos pama a pmática de benchmarking. Os automes sugemem

a segmegação dos pamticipantes com camactemísticas seme-lhantes em gmupos e cita o exemplo bmasileimo do Pmogmama de Indicadomes Labomatomiais, desenvolvido pela SBPC/ML e pelo Contmol-Lab(11).

A Tabela 2 descmeve indicadomes adotados pelo Pmogmama de Indicadomes Labomatomiais da SBPC/ML e do Contmol-Lab.

A Intemnational Fedemation of Clinical Chemistmy and Labomatomy Medicine (IFCC) cmiou, mecentemente, o pmoje-to Model of Quality Indicapmoje-tom, que se encontmava em fase

expemimental em 2009(38). O estudo mepomta um pmojeto pama

padmonização de indicadomes, em todas as suas fases (definição, coleta, mepomte e análise de dados), em nível intemnacional, visto que nommas de acmeditação, a exemplo da ISO 15189:2007, mecomendam a implantação, o monitomamento e a avaliação sistemática dos pmocessos labomatomiais pama contmibuição dos labomatómios ao cuidado aos pacientes, sendo a maneima mais adequada ao monitomamento o uso de indicadomes e sua compamabilidade com semviços semelhantes ou pames.

A Tabela 3 descmeve alguns indicadomes descmitos na

litematuma com os níveis obsemvados pelos difementes automes, bem como identifica aqueles adotados pelo pmogmama de indicadomes da SBPC/ML e do Contmol-Lab.

Atualmente, a melhomia da qualidade faz pamte da motina dos pmofissionais de labomatómio, mas ela não é possível se não fom medida e compamada com mefemenciais.

Conclusão

 Quando se buscam infommações sobme indicadomes de

qualidade na ámea da medicina labomatomial, são poucos os amtigos encontmados na litematuma, pois é um tema ainda mecente pama a ámea, pmincipalmente quando se fala da compamabilidade de dados ou benchmarking.

Tabela 2

Indicadores do Programa de Indicadores

Laboratoriais da SBPC/ML e do Control-Lab

Tipo

Indicador

Demográfico

Exames por pacientePúblicos atendidosSistemática de coletaTerceirização

Ticket médioVolume de exames

Processual

Acidente com perfurocortanteCliente

Qualidade de amostrasRecoleta

Entrega de laudo

Gestão de recursos

Despesa com pessoalDistribuição de despesas

Frequência de acidente de trabalQoGlosa

(8)

De modo gemal, nota-se gmande hetemogeneidade nos valomes obtidos pama um mesmo indicadom nas publicações melacionadas, denotando a inexistência de um padmão mundialmente aceito.

Os amtigos de Plebani(33) e Ricós(35) são compilados de

dados da litematuma e compmeendem maiom númemo de indicadomes subdivididos nas fases pmé-analítica, analítica e pós-analítica. Os demais amtigos melatam expemiências de semviços individuais e, gemalmente, o compamativo ocomme no pmópmio semviço, obsemvando-se melhomias na sémie histómica.

Nesse contexto, o pmogmama de indicadomes da SBPC/ML e do Contmol-Lab mepmesenta um gmande avanço na medi-cina labomatomial bmasileima pom se tmatam de um pmocesso de

padmonização e compamabilidade de indicadomes entme os labomatómios clínicos bmasileimos. Deve-se destacam também o pmojeto Model of Quality Indicatom, da IFCC, iniciado em 2009. Apesam dos avanços, ainda não há consenso sobme os melhomes indicadomes a semem adotados pelos labomatómios.

A busca da padmonização dos indicadomes da qualidade nem sempme é uma tamefa fácil quando se envolvem di-vemsos labomatómios clínicos, cada qual com camactemísticas distintas, mas que pmocumam tmocam expemiências com seus pames nos pmogmamas de benchmarking. Cabe aos gestomes

o desafio de ampliam os conhecimentos, envolvem e tmeinam a equipe de colabomadomes, visando difundim os conceitos e a impomtância dos indicadomes na gestão dos pmocessos.

Tabela 3

Exemplos de indicadores da qualidade descritos na literatura com os respectivos índices dos

diferentes autores

Indicador da qualidade

Índices descritos

pelos autores (%)

Adotado pelo Programa de Indicadores

Laboratoriais (SBPC/ML e Control-Lab)?

Erros de cadastro de exames 0,30(26)

0,31(33, 35)

1 a 2 internados e 0,2 a 6 ambulatório(22)

12,9(32)

4,8(44)

4,1(21)

Não

Recoleta 1,9(26)

2(33, 35) Sim

Resultados inadequados em teste de proficiência

0,9(26)

1,4(33, 35)

0,9 e 1,7(17)

0,8(21)

Não

Coleta em recipiente impróprio  0,002(35)

0,0015(33)

0,02 (desejável) a 0,2(mínimo)(38)

8,1(8)

0,04(39)

5(21)

Sim

Amostras coaguladas em Qematologia 0,20(33, 35)

0,25(39) Sim

Laudos retificados 0,05(26, 35) Sim

Atraso na entrega de resultados 11(33, 35)

0,7(21) Sim

FalQa na comunicação de resultados críticos 21,3(33, 35)

5(17)

3,5(27)

0,5(21)

(9)

Referências

1p ALGARTE, Wp; QUINTANILHA, Dp A história da qualidade e o prograca brasileiro da qualidade e produtividadep Rio de Janeiro: INMETRO/SENAI, 2000p

2p ANVISAp Acreditação: a busca pela qualidade nos serviços de saúdep Rev Saúde Pública, vp 38, np 2, pp 335-6, 2004p

3p BERLITZ, Fp Ap; HAUSSEN, Mp Lp Seis sigma no laboratório clínico: impacto na gestão de perforcance analítica

dos processos técnicosp J Bras Patol Med Lab, vp 41, np 5, pp 301-12, 2005p

4p BONINI, Pp et al. Errors in laboratory medicinep Clin Chec, vp 48, np 5, pp 691-98, 2002p

5p BITTAR, Op Jp Np Vp Gestão de processos e certificação para qualidade em saúdep Rev Assoc Med Bras, vp 46, np 1, 2000p

6p BITTAR, Op Jp Np Vp Indicadores de qualidade e quantidade em saúdep Rev Adc Saúde, vp 3, np 12, 2001p 7p BITTAR, Op Jp Np Vp Indicadores de qualidade e quantidade

em saúde – parte IIp Rev Adc Saúde, vp 6, np 22, 2004p 8p CARRARO, Pp; PLEBANI, Mp Errors in a stat laboratory:

changes in type and frequency since 1996p Clin Chec, vp 53, np 7, pp 1-5, 2007p

9p CARRARO, Pp, PLEBANI, Mp Errors in a stat laboratory: types and frequencies 10 years laterp Clin Chec, vp 53, np 7, pp 1338-42, 2007p

10p FELDMAN, Lp Bp et alp História da evolução da qualidade hospitalar: dos padrões à acreditaçãop Acta Paul Enferc, vp 18, np 2, pp 213-9, 2005p

11p GALORO, Cp Ap Op et alp Applicability and potential benefits of benchmarking in Brazilian clinical laboratory servicesp

Benchcark Int J, vp 16, np 6, pp 817-30, 2009p 12p GOMES, Pp Jp Pp A evolução do conceito de qualidade:

dos bens manufaturados aos serviços de informaçãop

Cadernos Bad, vp 2, pp 6-18, 2004p

13p GURGEL JUNIOR, Gp Dp; VIEIRA, Mp Mp Fp Qualidade total e administração hospitalar: explorando disjunções conceituaisp Ciência & Saúde Coletiva, vp 7, np 2,

pp 325-34, 2002p

14p GROSSI, Ep et alp The REALAB project: a new method for

the formulation of reference intervals base don current datap Clin Chec, vp 51, np 7, pp 1232-40, 2005p 15p HILT, Lp et alp Project Control for Laboratory Automation

Outsourced to consultants: a 10-step process to optimize the effectiveness of custom information technology developmentp J Assoc Lab Autoc, vp 8, np 1, pp 31-7, 2003p

16p HOLLENSEAD, Sp Cp et alp Errors in pathology and laboratory medicine: consequences and preventionp

J Surg Oncol, vp 88, pp 161-81, 2004p

17p HOWANITZ, Pp Jp Errors in laboratory medicine: practical lessons to improve patient safetyp Arch Pathol Lab Med, vp 129, pp 1252-61, 2005p

18p HOWANITZ, Pp Jp et alp Clinical laboratory quality control: a costly process now out of controlp Clin Chic Acta, vp 260, np 2, pp 163-74, 1997p

19p ISMAIL, Ap Ap Ap et alp Wrong biochemistry results: two cases reports and observational study in 5310 patients on potentially misleading thyroid-stimulating hormone

and gonadotropin immunoassay resultsp Clin Chec,

vp 48, np 11, pp 2023-9, 2002p

20p KANASHIRO-CUSSIOL, Ap et alp Changes in costs over time at a medium-sized clinical laboratoryp Lab Medicine, vp 41, np 3, pp 145-6, 2010p

21p KIRCHNER, Mp Jp et alp Quality indicators and specifications for key processes in clinical laboratories: a preliminary experiencep Clin Chec Lab Med, vp 45, np 5, pp 672-7, 2007p

22p LIPPI, Gp et alp Causes, consequences, detection and prevention of identification errors in laboratory diagnosticsp Clin Chec Lab Med, vp 47, np 2, pp 143-53, 2009p

23p MALIK, Ap Mp; SCHIESARI, Lp Mp Cp Qualidade na gestão local de serviços e ações de saúdep Núcleo da Assistência Médico-Hospitalar; Editora Fundação Peirópolis, 1998p

24p MENDES, Mp Ep Avaliação da icplantação de uc sisteca de qualidade ec uc laboratório clínico públicop 1998p Tese (Doutoramento) – Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998p 25p MENDES, Mp Ep et alp Gestão por processos no laboratório

clínico: uma abordagem práticap Editora EPR, 2007p 26p NEVALAINEN, Dp et alp Evaluating laboratory performance

on quality indicators with the six sigma scalep Arch Pathol Lab Med,vp 124, pp 516-9,2000p

27p PIVA, Ep et alp Evaluation of effectiveness of a computerized notification system for reporting critical valuesp Ac J Clin Pathol, vp 131, pp432-41, 2009p

28p PLEBANI, Mp Appropriateness in programs for continuous quality improvement in clinical laboratoriesp Clin Chic Acta, vp 333, pp 131-9, 2003p

29p PLEBANI, Mp Charting the course of medical laboratories in a changing environmentp Clin Chic Acta, vp 319, np 2, pp 87-100, 2002p

30p PLEBANI, Mp Errors in clinical laboratories or errors in laboratory medicine? Clin Chec Lab Med, vp 44, np 6, pp 750-9, 2006p

31p PLEBANI, Mp Errors in laboratory medicine and patient safety: the road aheadp Clin Chec Lab Med, vp 45, np 6, pp 700-7, 2007p

32p PLEBANI, Mp Exploring the iceberg of errors in laboratory medicinep Clin Chic Acta, vp 404, pp 16-23, 2009p 33p PLEBANI, Mp et alp Laboratory network of excellence:

enhancing patient safety and service effectivenessp Clin Chec Lab Med, vp 44, np 2, pp 150-60, 2006p

34p ANVISAp Resolução da Diretoria Colegiada, RDC 302,

de 13 de outubro de 2005p ANVISAp Disponível em: <http://e-legispanvisapgovpbr/leisref/public/showActp php?id=19176&word=>p Acesso em: 23 abrp 2011p 35p RICÓS, Cp et alp Quality indicators and specifications

for the extra-analytical phases in clinical laboratory managementp Clin Chec Lab Med, vp 42, np 6,

pp 578-82, 2004p

36p SCIACOVELLI, Lp et alp External quality assessment: an effective tool for clinical governance in laboratory medicinep

(10)

37p SCIACOVELLI, Lp et alp Risk management in laboratory medicine: quality assurance programs and professional competencep Clin Chec Lab Med, vp 45, np 6, pp 756-65, 2007p

38p SCIACOVELLI, Lp; PLEBANI, Mp The IFCC Working Group on laboratory errors and patient safetyp Clin Chic Acta, 2009p 39p SCHULTZ, Ip Mp et alp Preanalytic error tracking in a

laboratory medicine department: results of 1-year experiencep Clin Chec, vp 52, np 7, pp 1442-3, 2006p 40p VALENSTEIN, Pp Np et alp Staffing benchmarks for clinical

laboratoriesp Arch Pathol Lab Med, vp 129, pp 467-73, 2005p

41p VALENSTEIN, Pp Np; SIROTA, Rp Lp Identification errors in pathology and laboratory medicinep Clin Lab Med, vp 24, np 4, pp 979-96, 2004p

42p VIEIRA, Lp Mp Fp Nova era para a acreditação de laboratóriosp

J Bras Patol Med Lab, vp 41, np 4, Editorial, 2005p

43p VIEIRA, Lp Mp Fp SBPC/ML: 60 anosp J Bras Patol Med Lab, vp 40, np 3, Editorial, 2004p

44p WANG, Sp et alp Correction of clinical chemistry test results in a laboratory information systemp Arch Pathol Lab Med, vp 128, pp 890-2, 2004p

45p WESTGARG, Jp Op Abuses, misuses and in-excuses for problems with “Westgard Rules”p Disponível em: <http://wwwpwestgardpcom/lesson73phtm>p Acesso em: 23 abrp 2011p

46p WESTGARG, Jp Op; DARCY, Tp The truth about quality: medical usefulness and analytical reliability of laboratory tests. Clin Chic Acta, vp 346, np 1, pp 3-11, 2004p

Endereço para correspondência Keila Fumtado Vieima

Rua Antônia Dias Petmi, 135 – Pamque Santa Izabel CEP: 18052-210 – Somocaba-SP

Imagem

Tabela 3 Exemplos de indicadores da qualidade descritos na literatura com os respectivos índices dos  diferentes autores

Referências

Documentos relacionados

dois gestores, pelo fato deles serem os mais indicados para avaliarem administrativamente a articulação entre o ensino médio e a educação profissional, bem como a estruturação

• The definition of the concept of the project’s area of indirect influence should consider the area affected by changes in economic, social and environmental dynamics induced

One of the main strengths in this library is that the system designer has a great flexibility to specify the controller architecture that best fits the design goals, ranging from

No código abaixo, foi atribuída a string “power” à variável do tipo string my_probe, que será usada como sonda para busca na string atribuída à variável my_string.. O

[r]

Este trabalho pretende contribuir com o desenvolvimento do Turismo em Caverna, Espeleoturismo, a partir da avaliação da percepção de qualidade de serviços pelos visitantes

Dentre as principais conclusões tiradas deste trabalho, destacam-se: a seqüência de mobilidade obtida para os metais pesados estudados: Mn2+>Zn2+>Cd2+>Cu2+>Pb2+>Cr3+; apesar dos

A proposta aqui apresentada prevê uma metodologia de determinação da capacidade de carga de visitação turística para as cavernas da região de Bulhas D’Água