•
' .
PUND AÇAO ( Er e lIO VARGAS
INSTI TUTO DE ESTUDOS AVANÇ AD OS EM EDUCAÇÃ O
DEPARTAME NTO DE ADMINISTRA ÇÃO DE SISTEMAS EDUCAC IONAIS
O PRIMEIRO CICLO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO:
UMA ANALISE
CRITICA
Lida Maria Chave. Taj1"Q
'!/'
•
Dissertação apresentada
ã
PUDdaçÃo Getúlio Vargas. para
obtenção parcial do título de
"Ides t l"C".
•
Rio de Janeiro RJ.
1 9 8 2
"
•
A meus pais pela orientação, dedi caça0 e apoio.
• A Aziz pela compreensão disp".ens,! da nos momentos dificeis.
A Markus Prederico, amor da minha vida. por tudo aquilo que lhe foi negado durante esse periodo de lu
ta para ser mais eu •
A G R A D E C I M E N TOS
Expresso meus sio'ceros agradecimentos a todas
as pessoas ou instituições que, de uma forma ou de outra, contribuíram na realização deste trabalho~
te:
especialme!!.
A Prôfessora Orientadora, Dra. Circe Navarro Rivas,pela segura e valiosa cooperação.
A amiga Solange Buzar, pelo apoio e Va, elementos essenciais para a elaboração deste lho.
•
S U M
Ã
R I O1- INTRODUÇÃO •••••• . •••••••
0,0... . ... ...
012- O ENSINO SUPERIOR NO MARANHÃO
..
. . . .
.
. . .
092.1-
Escolas Superiores Isoladas
10. .
h-
'
2.2- Un1vers1dade no Mar.o ao . • • . . . • • . . . • . . • . . . • . . • . . . 36
2.2.1- Universidade Cat61ica . . • • • • • • • . . . • . . • . . . 43 2.2.2- Universidade Federal . . . • . . . • . . . • . . . • . . 47
2.2.2.1- A Implantação da Reforma Universitária da UFMA 49
3-
REFORMA UNIVERSITIRIA . . . • . . . • . . . . • . . . . .. . . _ _ . 71
3.1- O Ensino Superior na Primeira República . . • . . • . . . • . . 71 4- O PRIMEIRO CICLO NO CONTEXTO DA REFORMA UNIVERSITÃRIA 88
•
4.1-
Proposição Inicial . . .
0 . 0 • • • • • • • • • • • • • • • • • • o • • : • • •88
4.2- Implantação do Primeiro Ciclo .•. . .•. . . • • . 100 4.3- O Primeiro Ciclo da Universidade Federal do Maranhão:
sua concepção inicial . • . . . .. . • • • . • • . . . • • . • . . . 104
4.4- O Primeiro Ciclo da Universidade Federal do Maranhão:
algumas modificações introduzidas . • . . . • . • • • • . • • . 109 4.5- O Primeiro Ciclo da Universidade Federal do Maranhão:
uma análise critica
...
134 5- CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . 1536- BI BLIOGRAF IA •••••••••••••••••••••••••••.•••••••.••••.
o presenee trabalho objetivou analisar criti camente o 19 ~iclo d. Universidade Federal do Maranhão, UlHA, dentro do contexto no qual ele se encontra
do.
inseri
Para efetivação dessa proposta, fez-se uma abordagem histórica sobre a Universidade no Maranhão, pa~
tindo-se da criação das primeiras escolas de ensi~Q sup~
rior no Estado ate a implantação e funcionamento das
atuais universidades, uma vez que o aprofundamento em um elemento particular, no ca s o o 19 ciclo.
somente, uma visão parcial do todo.
oportunizaria.
Como conseqHência dessa analise, constatou-se que a Universidade Federal do Maranhão não estã comprom~
tida com a realidade marao'hense, uma vez que uso fixou seus objetivos c partir do contexto social, em que
lSêre.
se en •
Partindo-se desse pressuposto, verificou-se que o 19 ciclo da UFMA, como parte desse todo, apresenta,
também, problemas de indefinição de objetivos, ambigUid~ de de funções e descomprometimento com os cursos de duação.
Diante dessas constatações, concluiu-se , o 19 ciclo da
UFKA
precisa ser redimensionado, a fim•
cumprir as funções
que
lhe sao atribuídas, de modo a ponder as necessidades da-
sociedade maranbense.gr.,!
qu.e de res
Nesse sentido, sugeriu-se, como proposta. as seguintes medidas: reavaliação das funções da coordena do ria do 19 ciclo, inclusão DO currículo de disciplinas
qu e promovem questionamento contextualizados e uma gração disciplinar, a fim de que est a nova postura
•
bilite aos educandos n8 0 so uma ref l exão critica dos pr~ blemas fundamentais da soc iedade brasileira e, especifi camente, da maranhense. mas também, torne-os capazes de entender os diferentes a s pec to s da situação do homem en qua nto ser historicament e si tuad o .
•
This paper aims at a criticaI anal y sis of the 1st cycle st the Federal UDiversity of Maranhão
UFMA, within the context in whicb i t is inserted.
State,
TI? acbieve tbis purpose, a historieal approach about the University
from the creation of
in Maranhão State was made, leaving st
the 1 Colleges in the State of Maranhão until the foundation and functioning of
present Universities. Tbis was made in order to just a partial view of the 1st cycle.
the avoid
Tbrougb that analysis, i t was found Qut that the Federal University of Maranhão is Dot enga g ed in the reality of the State, since i t didn't fix its aims taking ioto cODsideration tbe social context in which i t is.
It was confirmea tbãt the 1st cycle
Df
the UFMA a1so has no defined aims, has ambiguity of functions and is not engaged in the graduation courses.After those confirmations i t was conc1ueed that the 1st cyc1e of the UFMA needs to be evaluated again in arder to fu1fi1 its ascribed functions and to
tbe necessities of the society of Maranhão.
answer
The fo11owing steps were suggested:eva1uation Df the functions of the 1st cyc1e's
co-ordination~inclusion
in the curriculum of subjects that promote contextua1 discurssions and a disciplinary inte~ration in order to make possib1e to the students n~t only a criti.cal r.eflection •
Df
the main problems of the Brazilian Society and mainly of Maranhão Society, but also the understangind of different &spects of man's situation wh11e historicallybeing.
•
1 - 1NTR ODUÇÃO
A ideia de faz e r uma análise d o 19 Ci c lo da -Universidade Federal do Maranhão. originou- s e de observa ções assistemãticasdesde o ll?c iclo geral. de se nvolvido na Universidade. especificamente no que se refer e a c urrl-cu
lo. progrmas, postura do s professores e clien te l a.
Na leitura de programas, em conversa s infor mais com fundadores e professores desse curso. verifica-se a predominâ.ncia de uma consciência acritica, tanto no que se refere . ao conhecimento do momento histórico e politi co da sociedade brasileira atual, quanto
ã
prática por eles desenvolvida. uma vez que os problemas apontados p~los professores como obstãculos ao desenvolvimento de suas atividades podem ser resumidos sob a ética de .escas sez de - recursos - materiais e financeiros, necessidade - ·· de treinamento e esp.ecialização.
Nota-se . que tais problemas,quand o postos em questão.refletem apenas uma parte do contexto no ~ual eles vivem. Nota-se, também ,que as alternativa s propos ta s por eles para solução dos problemas visam somente corri gir os desvios que dificultam a eficiência e a eficácia do processo ensino-aprendizagem, dentro do sistema de 39 grau do qual fazem parte.
Constatou-se, assim, nessas conversas que a maioria dos professores não estã devidamente intere ssada
em entender a sociedade brasileira como uma forma ção so cial que se encontra dividida,
•
fundamentalmente,classes e não hã absolutamente uma preocupaçao no
em duas desen vol v imento de sua
"praxis"
em identificar as contradições sócio-econômicas desta formação social em que vivem e abuscar possibilidades de superação dessas mesmas co ntra dições.
.,
gun s pro g ramas que vem sendo desenvolv idos a existência de uma defasagem entre o que está sendo oferecido pelos professores nas suas aulas e o real, isto
ê,
o queê
vivi do pelos alunos, o que no s leva a pensar que, ou a univer sidade n~o ionsidera o con texto hist~rico de onde emerge , ou existe uma defasagem entre o ensino universitário e a realidade.Entende-se, a ss1m, que para estudar " o 19 Ci elo da UFMA, em um determinado periodo, e necessário com preender a proposta daqueles que o implantaram e O dirigi ram, procurando compreender o - ?or-rquê desses fatos, a" es trutura da realidade em q ue se manifestou e o que - ele pr~
cura ocultar. Assim,constata-se que para entender toda e~
sa problemática do 1 9 Ciclo. dentro da história de uma r ea lidade,
ê
preciso conhecer as propostas teóric&da Uni versidade, as açoes dos grupos ou pessoas de onde emanam as leis, portarias, normas, etc, os int.resses - que - os " ~o veram a tomar tais medidas, os fins que tinham em mente, a significação que para eles tinha tal event o emnado momento . E preciso tomar consciência das
determi contradi çoes que essas instituições apresentam em relação
à
su a própria natureza, como parte de um todo social histórico, onde não há unidade, identidade e homogeneidade.E, portanto, a partir da compreensão lógica oferecida pela catego ria de totalidade que poderemos ex plicar certos fenômenos, na medida em que o todo se
titui de partes qu e só existem e se explicam pela dade. Sendo ass1m, nBO
e
possivel explicar nenhum•
cimento social, sem detectar as relações que ele com os outros fatos e o todo social.
Diante das coiocações acima, foi-nos
cons totali aconte mantêm
possI vel definir o objetivo de s te estudo que determinamos: O
IQ
Ciclo da UFMA - uma análise critica. Ao efetuarmos es ta análise, tentaremos situar o contexto global dadade brasilei ra e especifi c amente a maranhense, nas d imensões politica, econômica e social.
3
~a~ . ~ anilise d ~ ~hj etP des t e es tu d o sera fe ita i lu: O~ u~ t efe r e ncial t e~rico que concebe a rea lida educação como p olitica soc ial comprom e tida com 8
d e do país on de se desenvo lve , dai part ir - se da preml ssa bá s ica de qu e a educação sempre se refere a uma sociedade concreta, histori camen t e situada .
Assi m. diz Demerval Savianni
"a .fi-; 6- .:"..-;-d .. -:inar o tipo âc açao e x e r ~::ãa
pc:"; e':u::::)::.~ SODY'2 diferentes sctoro;;s da s e
ci e â::..i L~ ~ 002-· :: 0.-:0 o tipo àe açao que so.f r <~
das ai'''.~-:e .: ~ : ~ças sociais e p!"'eciso ~ peia ~::.
da soc-:'c6àe .. examinar as m:lr:-:.fcstações .f'ur:
PaJ" .::
.::"::....:.;:ç':::o
para a "L ém de S~<:! j'!' :>~::;-:'J·.::.e ..te r. x·:i ~ e :·-=:...3- :::: no seio àa !"'!'á t:i~::. s o ::'c:. ~
glob::.: c ;t2·ac~ ~:..:io compreendF- la a:: '~ cr,,:... •
...,."I'>_A
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... - .... ...~-,.,ao~
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mea"··ar ... -"
j.... :-...
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... ....
~ ~... ......
-
.
Essas considerações nos levam a situar a edu caça 0 brasi leira dentr o do contexto histórico atual . onde
,
no modo àc produção ti.:: e::i:;;tê"C"~Q humana assunc a
.
--C P ''O c:::-:' ; aLista ;''''" e,por is so mesmO , 8 educação,
função de legitimad ora das
necessariamente. cumpre a sua desigualdades sociais, ou seja. reprodutora das rela ções sociais de produçã o .
coisa s
Essas relaçõe s de produção (homem e homem entre si) são concebida $ Como o
com a s fundamento da es trut4ra, constituin do - se se mpre relaçõ~s soc iais,que na socied ade c a pitalista são relações de c la sse, pois se fun damentam nas r ela ç ões de propriedade in stituída atra vês de um sis tema de leis que . neces sar iamente, geram a divisio da sociedade e~ cla ss e s .
Portant ~ . ~ r ep r od uçio dess a s rela ç~e$ de prE
dU Ç 30 está sendo ;;>f;;>:i\".ld.:t na soc ie da de br 3s il e ira atraves dos
mec.snismos de r ecupcrsc-io hc~e~ônica . con!>t3nlement e na educ 3 çio pel 0 r~ ~\: . par3 manter $U3 domin3ç;
terl ali,_ câ" da edUC:l ç 3 0 ~ t : d ã atr a ves de instirui ç oes Vl.n cula d~~ 3 0 sis te ma i deo l õ~ico qu e l eg i t i mam e jus ti f i c a m a
socie d a de c omo um todo or g ânic o e / ou arti c u lado ,
De ntr e essa s in s titui ç õe s de sta cam - se as Uni vers i dades b r as ileira s , e , em parti c ul ar, a UFNA ,
P artindo do a s pe c t~ históric o - socia l , da forma ç ã o d a s p rim e ira s univ e rsidade s obser v a- se ness a s ins titui ções desd e as primeira s ate a s atuai s - uma depe nd ê ~ cia e s tr u t u ra l qu e delimita uma rígida estrut ura de elas ses e d ã l u g ar a uma política cultural, ond e o p a pel que exerc em tem sido d e reforçar os la ç os da dependência atra ves da manutenção das camadas dirigentes.
E nt e ndend o a so ciedade c o mo u m todo interli g ad o 3t ri b uj - se
ã
so cied 3 d e bra s i l eira a situ a ç ã o d e f iciente da s es c ola s superl. o re s , tend o em vis t a que desde a criaçã o das p r i me ira s e scol a s houve utiliza ç ã o de mode lo s impor t a dos , t ra nsplant e de v a! c re s . e l i tiza çio da ofe rta
e , cons~quente me nt e , o ns o en v olviment o da c omunidade no
processo decisório de uma implantação e das Univ e rsidade s.
desenvolvimento
S ob e sse pont o de vi s t a
Uni
versidadi" d< ~ õJe ser € 1;te1::ii6 cC " :~~ u-n- feto hi~:-.3~~:'c ... ~ .: ~ COto;: :"::3 deve estar hi:r;to!"'~'::aff,eJ;t.: 1::01;::;';'_':' ::- __ :':':: ;: er. :'ntin:..: ~ '.:: .::::~ .. ':.:- cor: c s valores
e demais
ú:st-
~ tuiç
ões
c ,~ (";~ : ,-
c - ,,- !"Çe7l " S, Isto q u er d izer que cada fato social que compõe a Hi s tória da Univer s idade pode ser consid e rad o u m fat o h i s r ~ r ic o , n a medida em que se ndo exa-" midad o como momento dl ~ ut: ci~ te r mina d o t odo, " ':" ~ s <- "::, <-·;jla wna dupia
ftmç,7 o ~ :: ú1:i~ .;: :!=;'::: .. :, :::::.. ~ :. ci~;.,- efet :'; ' .~-:~-,;-:- .· : ~-: f.::.-:-~ histórico : d C W1: Ic:::::.:> ar.": · · ~' ':-:"' , .1":~' :: .!'I-: , -: ~- ~-: :J e co . OU~',- -<. , ,.;_. ~ ; " .. :";,,., - ... ... .... . .... ... _~ ro U ~ ,
!
oeces ~3rio~ no en~ant o . ana l isar B Universidade p e n e tran do d~ c an e ir a pr o funda n es sa t o tali d ad e na qual e l ü ~e a p r esenta . t enta n do es ta b ~ lec er um a re l a ç ão di nâmic a . f'otre ela. c ('I l1H' ~ujei t o. e o s C'ler.:le n tC"s q u e a consti
pe r ceber .
A t otalida oe , po rt anta , que se dese ja truir nao impli ca , ne cessa riamente, na apreensao de
s
can s t od a s as r elaç~es r ea1S. d e t odo s o s fa t os que co mpoe m a vida e a
hist~ria da UFMA . mas aqueles fenô me nos que sao rel evantes
e que permitem com preen der o tod o como dialetico e na o e s tanque, como aq'u ele t odo que se c ria com te nsão dinâmica de suas partes .
Des sa maneira . o conhecime nto que se prete~
de alcançar sera efetiva d o at r aves da comp re ensio da ess en c1a, uma vez qu e a realidade nã o se apresenta aos homen s a primeira vista. sob o aspecto de um o bjeto que cumpre 1n tuir, analisar e compreende r t eoricamente, ao contrári o , ap resenta-se como o campo em qu e se exercita a "sua
auvidadf.
pI'ático- s ensivcl." sobre cu,":c
iUJ:..:::::.-z ,"1 : ~sUI'girá a imedic.;;.; :":::uição p1'i
tica da 'I"eal.idade "" 5 ist o
é .
l.i zar-st:
C C ' "; C:~ c::;:,sase rrunejá- Zas "
rTrJf!r.ao
pl'op o ~i C' , :.:
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~::-:: ! -..:e nsa odas coisas
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c.:r ea l.ida:k
ti .Na ve rda de , so
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possível compreende r a es tr utu ra da"coiso "
pel a aná li se d a atividade so h a qual elaê
comp r ee ndida, incluin do - se . tambem, a orige m da da at ividade que estabele ce o acesso alIc:oisa err.
s ~ · ".criaçao
Assim . t ~éo ~~forço deve s e r tra d u=ido n a t ent a tiva de passar dd llu~~~
.
-
-
~ r e alidade na sua:co n c reti ci dade - totalida de, eli~i ~3 n d~ - se ~ por c on se s uinte os esqu~mas abstratos da rea lida d~ . q u ~ e a pseudo concre cicidade. ~ necessário, portanc o , ul t~ s r3ssa r a s uperfí cie dos fe nôm e nos sem n egar a s ua exi s t~ ncis o u objet ividad e, mas
tr ando "o se' · cc ... r: ... , .... , __.
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-ta1::: C ~ c Ot: 7:!'a a sua
pI'e • .-' .. ·
d.,J ".
demon s apl'escr:.
a essênci a , da essência pa r a o s fenômenos, da totalidade p! ra as contr adições e das cont rad ições para a t o tali dad e .
Bu sc ar a t o talid ade , portanto, é bus car a coerencia in ter n a e o ca rát e r especifico da "coisa que s e p r ~
tende
conheCíJ2'
3 r;e,idoer;
V::S~ que a realidadeé
cons"tituiã.a
pela uniàaf
de do f enômeno e da e ss5'Y'.ci:::. " .
Kosik, analisando a c at ego ria de tota lidade nos leva a seguinte re fle x ão:
- primeiro, essa categoria , a partir do se cu lo XX, atin g iu ampla ressonância e se viu exposta a o p er~
go de ser enten dida unilateral me nt e, ou de ser compreen dida no seu sentido opo s t o , isto e, nã o d ialeticament e ,
- segundo, as principais modificaçôes intro duzidas nas últimas décadas reduzi r am o conceito de totali
me t odo l ógi ca na invest~gaçã o àa r ealidad;: ". Isso, diz o aut or, resulta em duas
bana l idades : "-tudo
está c-: c:n:eeção com tudo c
C't oào
é
maio:!' que
as opartes ". ' As sim , numa pe r spec tiva dialética a "cc: teaor>1'a ' de
totalidade
é
concl'eta "3 mas é necessário observar que a dialética da totalidad e co n c reta nã o é um metod o que tenha como fi nalidade a r ep rodu ção de t odos os fatores. mecan ismos e efeitos sociais que interferem na produção de um processo social, ao contrári o , sob esse aspect o o c onceito de totali dade e utilizad o como re cu rs o in t erp ret3t ivo que vis a com preen der na o a identid30e. C 3 ~ as diferen ç as e~ u ma unidade tal coroo se apr ese nta m en dete r mi na da tot3 1 i da de .
Di3n t e d ess as re flexôes ... erif ica - se que I n8
anális e a ser feita $obre o 19 Cicl o da rF~A , te m- se que r e lacionã-Io primeiram e nt e com o conjunto d a vida históri c a e social da Univer$ids d e do ~ a ranhi o , p3 ra eo segu ida situi lo dentr o da fil ~$ ofi ~ ~ l a ~a1 da ~ ra du3çio . uma v e z que nao se pod e es tu dar o lÇ ricl ~ Jesvincu 1 ad~ d~sse contexto,
7
f un çoe~ ri o IÇ ciclo p r oc1amad~ Pl ~, o, 'ie to - lei n'.' L'.4/6B nu ma
t e nt atlva de veri . icar at~ qu~ pont~ ~~sas fun ç~ es estao sen d o c umprida s na prática. ou seja. 8l ê q u e p onto a função de re c up e ra r as i n s u f i c iência s evidenc i adas n o vestibula r e
" a
orientaç~o ~a escol~cda carreira
ra r eali za çio de estu
dos
b~sicoepara ciclos
u Zteri~rcF" e stion o 1Q Cicl o da . UFMA .
sendo efetivadas
Este propósit o de ana l i s ar criticamente es ta s fun ç ~e s ,fundamenta-se n a s inúmera s contrové rsia s eviden ciada s nos documen to s estudados que persistem em refutar a própria identidade do 19 Cicl o . co nsiderada ambivalente e contraditória, pois se oa o se lhe pode negar u ma configur~
ção pel o menos teórica definid a , e mbora nem sempre consen s ualiz ada, evidencia-se u ma níti da se paração ent r e o seu discur so e a prática desenv olvida na Un i v e r s ida d e
do Maranhão.
' .
•
NOTA
1 - SAVIANNl , Deme rval . Edu c ação ; do senso comum a consciên
cia filos ~fica. são Paulo, Co rtez. 19 80 . p . 15 0 .
2 Id . Ibid ., p. 151
3 - KOSIK. Ka re l . Dialética do co n c ret o . Rio de J aneiro, Paz e Ter ra, 1969. p. 23
4 - Id. lbid., p . 2 4
5 - Id. Ibid. , p. 25
6
-
Id . Ib i d . • p. 27 7-
Id. Ibid . . p. 29 S-
Id. I b i d .• p. 31 9-
Id . I b i d. , p. 32>,
_ - (1 EN SINO SUP ER I OR N0 MAK A ~ HÃO
No ini cio da Repúbli c a t anto o s i s tema poli tico , quanto o sistema eco n ômico bra s ileir o enfren tava m pr2 blemas estruturais e conjunturai s típicos de uma economia de penden t e , prim~ria exp ~ rtad o ra, onde a supervalo rização do café nas ex porta ções bra sil eira s che gava a gera r c ri ses in ternas que demonstravam a vulnerab ilidade do setor export ~
d or e , consequentemente, de outros setores da soc iedade.
"
o
Maranhão, que n o final d o século passad o hav i a vivido um período áure o de sua história, começa a de cl inar economicamente e m virtude da Abolição da Escravat u ra , fato qu e empobreceu terri ve lm ente os fazende iro s uma vez que acostumadosã
mão de obra esc ra va nao c riaram infra- estrutura te c nol ogi ca par a vencer essa c ri se. Desse modo, o parque t êx t i l maranhense apresentava uma capac i dade prov :t,!!. cia n a de funcionament o , aliado a uma debilidade
dos empresários e estreit eza do mercado loc al.
financeira
Nessa é poca , o Maranhão sofreu a s incoeren cias camb iai s e finan ceiras d o pa 1 s que se preoc upava
-
~omente em in cre mentar a e xportação do caf é, o que ,naturalmente , render-lh e -i a um aument o de divis a s int ernaciona i s , que P2 der iam assegura r
ã
diver s i f i ca çã ona o so as pesadas impo rta ções necessária s
tar as o n er osa s
da pro à u ção naciona l, como tambêu exigências da -sua dívida externa .
Segu n d~ Band e ira Tribuzi,
fia Agr-: c: •. :-:..1'"": ,·· •. ·..,r.tr ava- s e em cris ~ p:r>aVe
- c w:':':::
...
....
-
--
~~
.-."
!'càu :;i da a rigiàez monocul.pi'Zo fracass o
ia
"te1:tativaApro-I1::i: ..
! :-!>;·..: .i.
a ç~tca:r'... âc roa cw'ta âu
1'Qçâo - ..: ':1::i:l~ :- !' ~ a 1~ e p}"e8entava e sf a !~ço su
pe J':-C!' .::: .il" :.': !' ~'.. .Ja"?.Jl.!idaàe fúzanc: e ú>a... a
e : tc ):s ~ · : ·: .i.. _ ":: :·!'·· · ·~ "ti :.· c de S:~ ?~c: ~!.: a. ;t a
.,'
economia ~...:2C io 1:a : .. o qUE poder'ia perfeitame!!..
"te te?" oe''''l ·F~ ... · .7!:ravét' ~- su;wimcnw de Ca1'
ne e cereais
w: 0142aaue la ou.e esr;eve
f OT'u-mente ca:ren'tC ... pcrioàc de
19;.,::a
1975 ". ~E, assim, e sse quadr o continuou ate o
tê
rmi no da Primeira Guerra, epoca em que a come rcialização da s amêndoas de babaçu contribuiu para uma reativaça o economi ca ponderável desse períod o . Embora esse fa t o tenha oport~oizado um sa ldo econômico positivo para o Estado, oaa eoo tribuiu para a mudança de sua estrutura produtiva.
Esse context o , marcado por c ontra dições ine rente s a própria sociedade de onde emeT ~e . caracteriza o a s pecto de total depencência do Maranhão ao mercado externo
Mas~essa dependência também ocorreu n o setor edu c acional,
uma vez que os e s tudante s maranhenses, pe rten c ent es às famí lias mai s abastadas e que àesejavam freqUentar cursos
riores tinham que estudar ora na Metrôpole, ora em depois da Independên c ia do Brasi l .
Olinda,
Como v~mos, tanto o asp ec t o econômico como o cultu r al dependiam de fatore s e xtern os pa ra se desenvo lve rem. A sociedade lud ov i c ens e vivi a , nes sa epoca , uma fase de implantação de modelos transplantado s de out ra s re alida des.
t
válido ressaltar, no entanto, a existência de uma con tradi ção nessa sociedade : enq uant o o asp ec t o econômico na o evol u ír a , o erudi t o , at,ra ve s d os jovens dou t oresem Coimbra e Olinda, lutava co nt~ a a esta s naçao
g raduados cultural aqui exi s tente e se e mpe nhava para qu e o n osso Estado oao perdesse a tradição de Atenas Brasileir a . Foi, portanto, es sa tradi ção cul tur al de são Luís que opo rt u nizou a criaçao das p ri meiras esco la s supe riore s do Maranhã o .
2 . 1 - Escolas Superiore s Is ~ladas
em 191E. foi a r ri melT3 ~~ c~la
JL
~ns in o supe r i o r ó este Est ad o .iso l ada
Desde ]906 , o ma ranhense Fran cisco de Cas tro Pe rdigão iniciar a sua lut a pela abertura de um a esc o l a superio r, cuja escolh a reca iu sob r e o curs o de Direi t o,pois,
t ratando -s e de
primeiro . up.:!'
i ' : ~:.·::iil'o
esr:udo do Dir>eiw,para
que
í O ~ . ~ ~~~ c ~s cm conhece~quais as
gE
1'Cmtias
c ~... .:::._. ;-_=:'a:-: conwl" .. para a
sua
coope:raçã,'"
:..:-:· : i7=.!~~a equais
aspenalida des
que lhes
f:C!'.=-
':'r:::oos
taspe
lainfroção
das•
le is".
Para efetiv ar esse intent o , buscou apoio d o Deputado Federal Dr . José Eusébio de Carvalho Oliveira que muit o o ince ntivou, acons e lhan do -o, inclusive, a
esse seu empree ndiment o.
prossegu1.r
Ocorre, porem, que nessa epoca governava o Maranhão Dr. Benedito Leite, estadista de larga visão que teve de enfren tar,pri meiramente , a grave c ri se f inan cei raem que se debatia o Estad o . cUJa d i vi da flutuante j i ascendera a Rs. 1.500 . 000$000, en q us n t o a fundada crescera para Rs. 2.500.000$000 , ou seja.o ur t o t a l pouco mai o r do dobr o em que as encont r ara a Repúbl ica . Para l. SS0 , tra çou - se planos
para o fomento da agricult u r a e da pecuária, r eduzindo e elim inando impostos, in ~ tit uinco pre mios , importando gado de ra ça e, convicto d o ~ )'l t ~ ... u~$sa~ suas provi dên cias , , .deu
início a seu plan o de ad~inis~r3~3o . c riando novo s s erv i ços ou aperfeiçoando os j i c).i ~ t~nt~$ . ou seja: biblioteca p~ bIica, esta tística, re fi~ tr o civi l, instru ç ao. obras p~bl!
cas o
Ma s , o I·t , (~ ~~~ ge n e r oso n o mercado , en trou em decli ni o. a arr '·,· .; ... , ...
-.,
.
;.
...
-
.
:lsc al dimin uiu quand o os o óesc ontrole ge ral da admi encar gos hav ia m aument 3J~.
/
"
tudo concor r endo, sem duvida, para o abal o de sua saúde que, debilitada, obrigou - o a entr eg ar o pos to e viajar para a Eu r opa .
Daquele modo. n o din 25 / 5 / 1908 , ass umiu a chef ia d o exec~ tiv o
o
2 9 Vice -Gov e rn ador , Artur Moreira e Be nedito Leite viajando n ão mai s volt a r iaã
terra, vindo a falec er n o dia 6/3/1909. em Hyeres, na F rança .Com sua morte, sobreveio para o Es tad o um a das mais graves crises p'o li ticas , conseq'uente da luta di s farçada e muda pela chefia do partido en tr e Urbano Santos e Jose E uz ebio .
E o começo da chamada Dualidad e3 movimen to onde predominava as dissen sões e intransigencias de uma
PE
lítica partidária estadual qu e concorreram para arrefecer o entusiasmo empreendedor de Dom in gos de Castro Perd i gão na abert ura de um a escola superior em no sso Es tad o o que
suas pr~pria s palavra s :"As
pod e alte ser comprov ado atraves de
ra ções políticas d o Estad o interromperam- me a acçao e ,somen te em 1916, fui de n ovo d espe rtad o p e l o r eceb imento, na Bi blioteca Pública, d e exem p13 res dos regu laoe ntos das
dades do Pari. Ceará e Unive r si dade de Hanius.
F acu 1
Bra si l ei ra
fund a r em S.
Recon venci - oe de que o Maranhão - a Athena s se deixava ficar em pla no inferior.
Voltei Luiz, U C3
a oc~~p ar - me dp levanta r
•
Fa culdade de Di reit o ~
•
a i dei a
"ft.':lr.i:'"<: s;.c:· _·· • . ..:s :-.: senr:ido C l~ !h'. An'tÔnio
Lo pcs.:.:
'c:
.~' ;" .. :. ::;: . ~- C?p la" -:.=:u a"'.osr:::~.::';':;:>-~ .' :.: .... -:;-;,- a c o~::.:.:.:'!'.:::' ':c szc e xe cu~a c . l~;;L:-: ::''' :.·, ' -":$--:= a à:"s :;::>"'::-:.;:: ~ . as cadei
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viá-.Je l .. s em C '; I,~ud.; a ho s:: i:'-:: ~r . Opinou que
a. ~ a asco t a a~c
.
-
oZa.
Fui e n~ enQ C ! ""''' (' COr": o l'!' . V.::: ~e n 'W de Fi
gueiredo .. proesiã.ent:r - ncss e tempo .. do SUP!
ri or
Tribu~A i cie Juat i ç~ ,he ceôeu- mc
affaveimente .. porém /ulgou o emprahendimento supe
riOI'
às
mi nhas forças .. nâo pl'Omet;eu
aju daY ~me neste sen t:iào .. 11f2S ~wr.bC .71 rÃo me desenco
-rajou. . PalZei UllTIbém ao
ar.
Al fre do ae AssisCas'tro .. que 1.0:.;;01.1 a teni;Ctiva .. erriiJoro a re
putasse inpI'a ~c.5v.: ~ no
nosso
meio .Encor:w'av.: .::sein o àesw;{r;o paI' t oam: os
lados . A e8pe:rcmça de me lhores dias canseI'
vou no meu espiri to essa iàéa fixa, que 80
se 'tOrr..?u r>eaE!::ável com o }" Cf1r>eSS O, em 1917,
ào iZlust"1\? consul de PortU{!ai., s r. Manoel
Fran Pazeco , Ao
despedir-se,
um annoantes ..
perf'ur:"'Ca!""a - me c",,; que'
para .. ·,::
coppojecto
daFacu Zàaâe , Espirito iZZwrrinatb e Zdborios o ..
ãecidià:J se1'l1'~ a se1'ViI' a~ C':::dSas úteis ..
Conhecfi!doI'
do meu pZa>Jo .. :',:t:eressou- sc pc ... rr.csr:o e
••
... ,-
.. ...
c -~ ' ,.. 'Co r' .... - - - ,:". • .., .. ,. .•. -, '"... ...
_
~_ . '_ .~ '..
",," .... ::_ ".
E.
I j
que mtrr.·= .. é..esae ':7U':-::0 .. Q Ve l1lc. iàéa àe se
e s tabe ~í? ce !' a::ui ler. insri'tuw ã.. ~ ensino s IlP!
nor .
Chn sti no
Cruz .. ao Ce 1l t. Y'", Cai xeira i.. .. ao Centro Al"t i s t i
co .. e conclu-:::. ass i m: Quando 'tOMS os outros
Estados àa !">€?:JhZi ca levan t avam e s co las S11p!;.
n or es que o pove rno f e deral vai equiparandb
of fiair.as ..
a
A:izenas BroasiLciro'lao
póde, nemcievc ?e ~ ,anec .: !" ir.c-:ffel'e nu Q C' pr.:Jp!'e8s0 i r.
r:e lieC1:L.!lL ào Eros': 1" . 6
Em se g uida, discutiram e a p rovaram os est~
tut os d a Ass o c iaçã o Or g an izado r a da Facul d a de , c on s t i t u í d o s de dez arti g o s e,d e a co r d o com ele s. f o i el e ita a dir e t o ria da referida associação, f i c ando assim con s tituida: Presiden t e , o d es e mb arga do r Art h u r Beze rr a d e Menezes : v ic e - p r es i dent e . co ronel Cândid o Jose Rib e ir o ; Secr e tários: Fran P axe c o e Domi ngo s P e rdi g ão; Te s o ur e ir o , J oaq u i m Alves J úni o r.
u-.as P;: I';SCE" .i,~ Prc::>. Paxec,,,:.. C ~:...:;: Z pr ocurou
ci.?nor..s n'.:l!' .. :-'::3t:a>1,io-se r.a ilis tór ia s o cia l e
e 1'T'O
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qW?al.ias nur.a.1 passot.. aw z..~.!~-;.. . ·-~~ro;:.nin" , ap~
nas se i r>.sta Zz.ou em 18.9C . V .. ,'.:'l'r;c
que ,
Q ULê,
O~ m:l!"Qr'J h ~t'.ses Ou ap~". .: '..;.-
~..
:',:l~rue eegero
Custódi o Al ves Se 17'ã.o, os LcaiF , os
Silva
Maia, etc; ir.st:ruiram-se em
P o r:;uga~ou
na
França . Déve - se- Ihes o renor;,:
,.~ Athe t'.Qs ..;.-.. é-.
o J:':?<Z .. i,: esC!c;:as p Y' :: l':: i~.-:.[' 02,( r:.echnc-:':::gicas , T.a.rc:::.:imne r.te àc af1'!'c':o~a c
o ffi c--i
) :.2,S .. assir.. corro.; ae roo::c roi; ... :;::!.; ~ _ es ..::iZc. ck
e.-,
te"i? o~ 1"eTr..::J';OS , 1:..:20e menos ceY'to que os
faatares se a Z z::eJ"al"am.. caminhando- se ho;'e ..
da
i ffl?r ~BCinàiv.:Ztneor ia para
~necessaria
app licaç50 .
Ju~a.. por ias o,
q~~este Estado
se des .:/= d,:::;:':.:::.::r os s .::us . .rÇ],_._ "-:';1::;aes, Q,!2
d.:::....-.ã CO' "; t..-: 6:-':0 ac.,rto, (' :~ . - '",.-~\·a(! ' 1do as sure
sa ao ~ ·' ·';·.. . ·~P·"-
..
,~-,_ ~..,. t:: ..:0_ .... c;c abs :- ~~u:.s".
1 5
No dia 20 de maio . foi ap r C"\lad o . pela Congr!
gaçaC' . o Regimento Interno da Fa~uldade e,n o dia 1 9 de
lh o . realizo u-se a sessão in augu ral da s aul as d o c urso dic o e soci al. ato que Íoi solenemente fes t ej ado na
do di a l i de agos t o no Teatr o de são Lu i s .
j
urI
noite
fo ram eleit os como proies$ores honorário s
dest a raculdade .
rico s .(' D r. José
median t e propos ta s de p rofe sso res
E
viann a Vaz e Manoel Fran Paxeco .
catedrã
Barbosa de Godois, em 2 5 de ievereiro de 192 0 e o Dr . Mano el Alvaro de Souza
si
fiano a , em14
d e agosto d~ 192 0 . Nes se mesmo dia, foram matriculados, no primeir o a no do curso de ciências sociais e j urídicas, o s sr s . José d e Almeida Nu nes, medico, Ismael Ho11anda e Jose Braz Coqueirobacharei s em ciências e letra s e, n o segundo ano , o sor Jose de Arimathea Cysne.
Aranha, profe.!
Essa nova instituição rece beu o apoio da 1n telectualidade maranhense, fato que pod e ser demo nstrado p~
l o c re sce nte aume nto de matriculas no referido c ur so.
meil'o aPlr.o .. .;
ntJ sef1U1"'.do.. 1r_ .... rel'.'Oci r o e
1euldaê..-
c,;.
pri mei 1'~ '" ço: .. ..." 6 a llC'7:os ; no sCÇ1unà:- lê.. r.o
terceil\;
;~~..
'l"
ÇU.2!>t:o
2e
tiOquú:w
2 . Noanno
C 0 1' 1"":::r.:U , 1 r:; j ..a
m::nricuZai
a
Seguinte : r.o
pl"':"-.eir o anno
17 ..no s egundo
16 ..no
t,- l' .. '': :'1':?
to 6".
1-:.0 quarto 15 C ' ••
Em 21 de março de 1919, Dr . Raul da Cunha Ma chado, presidente do Estado do Maranhão, sanC10nou as Leis
nQ 83 4 que considerou de utili dade pública a faculdade de
Direit o do Maranhão; n ~ 963, de ~ de abril de 1921, que con sider a v~] i dos , ~m L ~ ~ ~ ~ t erri tEri o na ciona l , os diplomas de bacharéis expedido !' por esta F z'culdade e cCln signando ,ta!!!.
•
bem, para a F aculdade. uca su bvenção nas l eis do Es tado .
orçam entá rias
Em
19 :: .
funda - se em são Luí s a Escola d e Farmicia do Maranhio.n se~unda ins~ituiçi o de ensin orl-o r quP ~cve como pnn~ de fundo. para sua criaç a o .u o
su p~
movi ment a de conte staçao r i cp~siçio dos midi cos . ch efi ados pe
1 ;
zar a situaça o do~ farmaciuti ~,'~ r:,.t. aq ui estabeleci
d os dp
hi
muit o t e~pa . devidament e aut oT lzados pe l o Es tad opar a ab rire m e di ri gi r em a s fa r máci a s da cap ital e d o i nt e ri or . Oco rr e , porem, q u e , devid o a um acordo fe i t o entr e o
Govern o Federal e o Go v ern o d o Es t ado . aq u el e s farmacêutic os
ni o po d eria m mais e x e r ce r s ua s ativ i dades po is o
t o do De p a rt ame nt o Nac iona l de Sa ú de Pú b l ica so
aos f a r mac êuti cos dip lom ado s o desempenho d e tai s
Re g ulame~
per mitia
f un ções .
O j o rnal Pacotilh a ,l O re lata com propried~
d e e s t a s itua ç a o :
"VáPi08 tei.e~am:28 ào R~o l'c ia ;;ararrr-nos 08
passos que âaàos pei.o C!' . CaJ"los Costa Rodri
f7Ues para r.a.rmoni za.r CP c::::ipências do ReguZa
menta do lkpar tamcnr:o t:a.:::iona ! de SaúàE PÚ
bZica. ~ er; v:.po!' r.csu es-;ai,D P~!' via ãu..,.. aeor do er.tn::: o Governo Pede!"::.: e o
cr>
Maranhã o ~com a atUG~ s i tuação dos .far:"1Qr:êut;icos
proti
C08 qut: hé r..Jitos anos s~ a char.. esu2heleai
dos
nesu ca;?iw:l . Ta i s pl'OlJidê,z.c:ias
conco1'dam cor; a a .. :""tude conc:"~liar.te Qsswrrúia no ca
Pl'OfilE.
xi a ~ 60 . C:u-sio
Mi r:.:ncia .
Ac o nt~ ~c;:: uque a ne
cess:'ê:::.':c / ' :;' cas oa
fa :
~àe . .ra.!."acêuticos
hoje
ces sã: àc
:-::[!er.ças a Pl'=ticos c=::r:ú:ados
,,;..
...
--
...
_
... :-~...
....ãesp;;ci:os c~.., Gove!'I:c Es-: ....::.::~: ~ cct"~ciW!.:"nte ~
to r:::;':;'=':"Jl~ !
-:c
C01: .. ';! 'l:8::~ :: !"\ ~ : :~:-:':"''''':; r.igi~a.. -. ;.:..!.: ::'.'; . " :-- '
...
...
sá ri o Ve ra s
[;.: ""- . :;;.=OS !lstes pJÚr;icoe 'têm diI"eito
aàau{.!';'.i. , ~::' !\: o c:r2relcio da pI"ofissão QE
farrna.::,-:r ;:c.. .
CC!'aeCll"'- lnes o eX2rcício àE.r;a:
pl',~ : ~~r.sc.: f;, ro::.~ SOOI"e peI"t:u1'õQJ" c vidade Y..lr.U'. ' L' V ."; .. d taÍJe Lecimenr;os há mui 'tOEI
anos r>; ~ ' :; -;,:.;.::: c jimeionanào a contento,
sem fOI") ;' '~ " L' !~
o
m.í!r.oI" motivo de quei.m dopú
blico .' ti.: ;n oS;n"ia autoM.da de ~ desconheceI"
aqu.e le C:·]\.-:·::;; ~ pOI" 'tOdos os titu las I"espe i
'táve : ,
Ac!n:'t .... cL' q: .i' o Estad o ~ qu.e o conferiu~
ti
rJi.<l '::'~ 01 ::- .: s::..::ve:" ",: entc ~ o diroeito de legis
ltr' s c:-r.- ~ .::SE;... · r.,';C ~ ec-: e:::c lusão da Ur.1·ãc ,
ao
um;'c .-- ::;:.",csc
f i zel'CD11 a s concess oes ~ e senaC'pOI"qUL' êl": -·:::..:r.c=-:cr:t.::" sc
colocou no
I"egimeda
lei
f.::i c ! ·::.: ~ 7:0 aSSU71to~a aua l.
sovigE..
ra
no se u
r..;:!"~wrioporque
assimo
tiu .
consen
Assir: ~ .~ .:.::::' ~ p::.l'eca que ~
por
maisque
s equei ra C:!',
~:r: :c S é:ver;
ãan ào ~ U'1Uc.::;ensao
._. . . - ·dada
quase,: ,': -: :
:-==-=
c r.ccasst. superi o !~ q uedita ao
po,; ~ -!' ;;::';":'i.co neàidas âc oI"derr sanitária
~ FC ;"" " "' ''--<: . . . : _ . . . La ·.-:tas ganznrias
... inàiCaP i.c~ , .. , ... ,: .. ~ .. .:;~sio lo.'ü--anda ( Assis te~l't
ao
Inst.i 't"~:. -
.:' .
.\!. :':;:-:r~ 7:h OS) ~ dascorulições
dEi~::,::- .~ . .:· ; .... ... .. . , b,m.~
serviç.?s
FI.Ma.:r~nhão ,
11
Daí , (' ~n ".', ,!.'.--:-.. '\do p e lo s Drs. Lui s Viana , Ce
e pe l~~ t,: r =5c~ u ti cos Bernardo Ped rosa Cal
'.
ra lunrio namento rla ~ova instiruiça o . tais como :
"só
pi.. .::.c!';2 r.:.:tl>icu Zaro-s e '1:"';- ;'!' .;>:.J:;U> que posui o~ C:::::arJC:: ck! pOl'WlglAês .. ~tri5t:ica ..
ál.
gebra .. frul'~:c .. geografic. ..
história nap.L"Cl.
Os pl>eteruientes pagQI'(1.0
~ 4 • . .
~ <'_.:~ .. ~J.:.nr~ ca ..
. ..::.:ricula,
20$00; à~
i'fl3crição para
os exarr ,."~ ve.'HióulaI>es .. 20$QO; ãe fl'equênci .. c~ i.; mes ,.
30$00 .
Rece~e~s("
as
petições .. " 0 càifÍ.cio ondefW1...~or:a a Pacu l..àa.à.e d2 Dil .. ~ito das 15 as 17 horos .
No dia 2i de abril d e 1922,a banca nadora . comp osta dos Drs . Tarquinio Lopes e Cesario
19
exami Veras e dos farmacêuticos Bernardo Caldas e Luis Conzaga dos Reis ,procedeu
à
realiz ação d e I/pl' ovc.~ P!\ ~? ::..r:;: ..."r:a:; "
para se lecionar os candidatos que deveriam realmente prestar osl '
"exames
vestibuZares " . •
-No dia 3 de maio de 1 922 ,realizou-se uma sessao solene par a in a u&uraç ã~ da Faculdade d~ Farmácia do Maranhão. Dr. Aquilles Lisboa, p rimeiro diretor da Fa
cu ldad ~ , assim s e cx? r~ssou, em seu di s~u rso , nessa sole
-
.
.
-
-(" r.:.:.:_,' .:'._ .' . _ ' ~·' . :'':,~:';:'L-.
nida de: ir:p .. ZBO que ..
neste
,
Em 9 de m3io de 1923 ,0 Presidente do Estado do Mara nhão . Dr. Godoiredo !'I e nde~ Viana, reconheceu a Faculdade de Farmá
cia com~ se nd o de utilidade públ i ca e concede u-lhe
v es d,) l.:-i n e:' 1111 ur: tluxíli~ de 6 : 000$000 .
~ o J . .l 1\' Ü? 31'ori1 de 1 9: .. , ~ Diário
atra
-•
"0 Congresso do Estado do Mara"!;:c ~
cêuticos3 e:pedidos pe Za Escu .... , ..:.
deste eswào:
decroeta:
f~
Art . 2 - O Governo terá jUrJ 7C a esse esta
beZeci.'7',ep:to
wn
[isca"., àe sua i..iV1'e escoZha3cujos vep:c-r.enros serão rn::Z.1'cadQs r:.: .:; :;0 da.
" omeaçao .
Consiâe!'ando qUE., aprovado esse projeto .,
f!2.
zr.en:ar.ao .:; ins"t"rução supcY"õ.·01"',
'i":U
q ue c.mocià.:liU
m.::!~:mnens e pl"OCu.."'eou rr.,s es
rodos papoveJ'
nos àcmoc~=-:"c "s compete proteger' e (Ffundi1"'
a
i 7'.st1"'..lç5c., n~C' sóprimária
e secw.à..i.-roiamas Sft;J.'f":· :'1'3 sêo de parecer a;-
1:: ,-
:a . comssoes ql.': o p2' 0 ~ieto n9 29 está ,:(1 c::.so de
se}'
c:nv
..
·:;i= .... c op:vertido em 'Lei , r.5:, só peencher' tn.: :.a~ur...:: de que há rmr:.to se l'essen
tia csu Es;;.::.:io .
,
.
':;';: .• - ;::-~- P
•
.:. ~-::=::ci.::u~ Si lva
... ! .. :.- k";~!"'in - 4a . Co.-:-:·P !"3.c ':'::..i..o Q2 AraÚjo.,
H
.';';:00' ~ . ~ o Lw =.osa " .
Ainu:l .. ne:c:sa .:Ir ea de saúd e . Crl.:1 - se. em 192 5 , ;) Fa c uldade de Odoll t olo~ia do Ma ranh io. inicia tiva d o Dr.
cirurti pes denti s t a~ d . p. :a~ •. espec i a l id ade ainda po~
co desen\olv ida ~quela ep oc ti , e que começa a fu ncionar n o mesmo prédio da Escola de Fa r mác ia.
o
pri me ir o ves ti b ular realizado, em de u inicio ao funcion ament0 dessa ins titui ção . Os192 6 , a I un os recem- aprovados re cebiam a ula~ teõrica~ n a próp ria Facul dade e tinham obriga ção de pratic ar o que aprendfam, aten dend o a s pessbas mai s p obres da periferia ur b an~ de são Lui s . Esse trabalho contribuiu para que fosse efetivado. em são Luis, um servi ço a ssis tencial a essa população ca rent e da nossa socied ade . Sob r e o assunto vejamos o que diz o matutino local da época :
"0
i'!.u~ ~! Y.:"Y'ofes8 or conteI7'âneo ..
dr .Luiz
Vianna ..
âic ::1 oi:'::. .. peafinnanào a ~ius tocon
cei "CO q ue f/:Jsc... eom wr.a pel"fei ta O}'Fmi zaçãe; de aCrrir.:.. ... ~'!' a:i::>"!' c
e6cador
emé'!'itc ,Esu:
rio!"' .. o n à~ l ~i~
a di s ciplina
eeficiência
no ensino .. àeve- lhe imenso o seu ft'anco
p~gI'esso .. Er: noss o
meio
pODre ..é
por todosos
titu las
benemérita a ação àa assistênciad~ntária ':;:.4..- c Esco"La mantém ..
sob
a chefiado proof. E ~-:leTa Godois .. que um como moni
tOI' o
há.::i :
od.:J,:"toZando Anto,.io Maria Filho .. ::':85':; Di::-: rr.::n:rodo dcpQ'r;:;;ur..:;;r:-;o que
fun::i07".a
-wCos OS dias úteis das '1às
9 ho2"G~ ...: .::...: .. o;: : ~ '~':;~;;:Js ti(' c~ir:ic.:~
>.
ç~j C p }·C't:.::se . J.~~-:
c-
:I',.n.:r"":".~'.: ~dos Ci"':::cs .. a .:ssis-;;;;I.e'Ía ãcr.uZric:.em fei
rc Ú?O }· r:.c:-";~S C?e raç oi'~ e ou tros "tl"abalhas .. "ta l co-:c c P i"S :;=:c .. ~ç==, ã:: O';!.i tJQ laáino de wr.
CZi~l;U q: .. ~ ,:.E ~~ ::".:Jd:"c .faiar .. r-o-: õ"t:imo
r e
suZ::a6 t1 . • • ~
Em 1929. 3 i~p r ensa local. atraves da publi
Ol i veil-.J. 1311
di cina.
, .
~ J~ ~1a da c ri a çio de uma Faculdade de He
":.rn
pUr'.naao de moços e spcl'ançosos ~fechal o
.L
':::ii'i:i~ aoe ma làizent .:e ~ :..<v.:u;'tou c pa7"2' o . ~'tia.::: idéia àa fundaçâo
nes=a Capitc.! de
W'7QAca:k~-~a di: Medici na .
Os
;~~~~~ospassos para
ess~empr.:endimer.
t e a.: ta"
sa l utares efciros ,
já fororr; dadDecor 2::::i ro e, meree âe Deus , hão de ene o ,.rt~ a!"
se'":pl"e o C?oio OOS que se intcI'essarr. pe lo
pl""gresso :ie
nossa
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Asinvestidas groouscas dos
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Esco"ia de Ag1"Onomia ~ OU"t!'O ideal detoâos os
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1 .0A Acade ~ ia nao chegou a funcionar,
dos esforços dos professores e médicos.
Em 1927. as s u me o Governo do Maranhão Maria Magalhães de Alme ida que ass i m se e.xpressa sobre a ç a o s uperL o r .em su a p r I me Ir a Me nsagem ao Con g ress o :
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Em 193 0 . o Gover n o Prov is~rio cria o
27
Mini s terio da Educação e Sa úd e Pública ,n ome ando Francisco
pos como Ministro de Estad o .
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Ao aSSU Clr o ~inis t ir i o . ~m 1 8 de n o vemhrode 193 0. Fran cisco Campo s afirma : "~aneaJ' ~
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Ziberr:.cr
Logo apo s . t e ntan c ~ or~an izar a estruturado ensino existente.a ba se de u m si~ t em3 nac i o nal.elabora os
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decr et os sobre 3S r eforcas do ensin~ ' su perior
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,H que se r e f e reco mo a o
e n s ino superior . o projet o se divide ~= tr es de cre tos, t o do s assinados em 11. 0 _. 193 1 e pu~licad os n o Di ário
cial de 1 5 . 04 .1931.
Em 193 3 , inicia- se um r ~vi me nt o para çao da F~ ~ uldade de A~ r onQci3 GU~ cul~ ; ;na com o estaóU3. 1 . .".
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