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Produção científica de enfermeiros assistenciais com apoio de assessoria em pesquisa.

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Academic year: 2017

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PRODUÇÃO CI ENTÍ FI CA DE ENFERMEI ROS ASSI STENCI AI S

COM APOI O DE ASSESSORI A EM PESQUI SA

Mar ia Helena Dant as de Menezes Guar ient e1 Mar cia Mar ia Font ão Zago2

O t ext o descreve o cont ext o, a colet a de inform ações e análise de at ividades desenvolvidas no Núcleo de Pesquisa em Enfer m agem ( NUPE) de um hospit al escola- público, no nor t e do Par aná, r efer ent e ao per íodo de 1999 a 2002. A produção cient ífica de enferm eiros assist enciais, m ediada por esse núcleo const it uiu o foco dessa análise, por ser consider ada de im por t ância fundam ent al par a a for m ação pr ofissional per m anent e. A colet a de in f or m ações se deu em f on t es docu m en t ais pr im ár ias do NUPE. Ver if icou - se qu e os en f er m eir os elaboraram , isoladam ent e ou em conj unt o com alunos e professores de Enferm agem , 129 proj et os de pesquisa. Foram apresent ados 151 t rabalhos cient íficos em diversos event os, com seis prem iações. Foram encam inhados p ar a p u b licação 6 3 t r ab alh os cien t íf icos, sen d o 3 6 p u b licad os. No p er íod o in v est ig ad o, t od os en f er m eir os con clu ír am Cu r so de Especialização, est an do algu n s r ealizan do m est r ado ou dou t or ado. Con clu iu - se qu e o NUPE con t r ibu iu par a alav an car a pr odu ção cien t íf ica n a in st it u ição, com r eper cu ssões n o desen v olv im en t o pessoal e pr ofission al dos en fer m eir os.

DESCRI TORES: pesqu isa em en fer m agem ; en fer m eir as clín icas; pu blicações per iódicas; en fer m agem

SCI ENTI FI C PRODUCTI ON OF NURSE CLI NI CI ANS

MEDI ATED BY A RESEARCH ADVI SORY BODY

The pr esent st udy r epor t s t he act ivit ies developed w it hin t he Nucleus of Nur sing Resear ch ( Núcleo de Pesquisa em Enferm agem = NUPE) of a public school hospit al and t he scient ific product ion of nurses during t he per iod f r om 1 9 9 9 t o 2 0 0 2 . For t h is pu r pose, dat a r egar din g t h e pr epar at ion of pr of ession als an d scien t if ic product ion during t his period were obt ained from t he prim ary docum ent source of NUPE and t he Hum an Resources Advisory Body. Nurses elaborat ed, alone or in collaborat ion wit h t he nursing st udent s and t eachers, 129 research proj ect s and 151 scient ific st udies were present ed on t he occasion of different event s, 6 of t hem being awarded a prize. Sixt y- t hree scient ific st udies were subm it t ed for publicat ion and 36 were published. During t his period, all n u r ses con clu ded t h e specializat ion cou r se, w it h som e of t h em bein g en r olled in a m ast er ’s or doct or al pr ogr am . I n conclusion, NUPE boost ed t he scient ific pr oduct ion of t he inst it ut ion, w it h r eper cussions on t he per sonal and pr ofessional dev elopm ent of nur ses.

DESCRI PTORS: nur sing r esear ch; nur se clinicians; per iodicals; nur sing

PRODUCCI ÓN CI ENTÍ FI CA DE ENFERMEROS CON

EL APOYO DE LA ASESORI A EN PESQUI SA

El t ext o describre el cont ext o, la recopilación de inform aciones, y el análisis de act ividades desarrolladas en el Nú cleo d e Pesq u isa en En f er m er ía ( NUPE) d e u n h osp it al- escu ela- p ú b lico, en el Nor t e d el Par an á, r ef er en t e al p er íod o d e 1 9 9 9 a 2 0 0 2 . La p r od u cción cien t íf ica d e en f er m er os asist en t es, m ed iad a p or ese n ú cleo, con st it u y ó el f oco d e an álisis, p or ser con sid er ad a d e im p or t an cia f u n d am en t al p ar a la f or m ación pr ofesional per m anent e. La r ecopilación de infor m aciones fue r ealizada en fuent es docum ent ales pr im ar ias del NUPE. Se v er ificó que los enfer m er os elabor ar on, aisladam ent e o en conj unt o con alum nos y pr ofesor es de enfer m er ía, 129 pr ey ect os de pesquisa. Fuer on pr esent ados 151 t r abaj os cient íficos en div er sos ev ent os, con 6 pr em ios obt enidos. Fuer on encam inados par a ser publicados 63 t r abaj os cient íficos, de los cuales 36 fuer on escogidos. En el per íodo in v est igado, t odos los en fer m er os con clu y er on Cu r sos de Especialización , est an do algunos realizando Maest ría o Doct orado. Se concluyó que el NUPE ayudó a elevar la producción cient ífica en la inst it ución, con r eper cusiones en el desar r ollo per sonal y pr ofesional de los enfer m er os.

DESCRI PTORES: in v est igación en en fer m er ía; en fer m er as clín icas; pu blicacion es per iódicas; en fer m er ía

1 Enferm eira- Professora do Curso de Enferm agem da Universidade Estadual de Londrina, Doutoranda, e- m ail: nupe@uel.br;2 Professor Tit ular da Escola de

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I NTRODUÇÃO

N

um cont ext o em que ocorrem const ant es inov ações t écnico- cient íficas nas div er sas ár eas de conhecim ento em saúde, a pesquisa em Enferm agem é u m i m p o r t a n t e e sp a ço p a r a a r e f l e x ã o e t ransform ação da prát ica profissional.

At é bem pouco t em po at rás a pesquisa era u m a a t i v i d a d e d e se n v o l v i d a p r i n ci p a l m e n t e p o r enferm eiros- professores de cursos de Graduação em En f e r m a g e m , v i n cu l a d o s à s u n i v e r si d a d e s brasileiras( 1). A part ir dos anos 1990, observa- se nos

cursos de pós- graduação st rict o sensu o ingresso de e n f e r m e i r o s a ssi st e n ci a i s q u e , a o b u sca r e m con h ecim en t os d a ár ea são t am b ém in ser id os n a pr át ica in v est igat iv a. Esses pr of ission ais in v est em n e sse s cu r so s p o r r e p r e se n t a r e m r e cu r so s q u e p o d er ã o p r o p o r ci o n a r q u a l i d a d e, cr ed i b i l i d a d e e eficácia no desem penho da sua prát ica( 2).

Par a enfr ent ar em deficiências da for m ação a ca d ê m i ca e o b st á cu l o s d e o r d e m p e sso a l e i n st i t u ci o n a l , o s e n f e r m e i r o s d e se n v o l v e m i n v e st i g a çõ e s, i n d i v i d u a l e / o u co l e t i v a m e n t e , buscando conhecer e aplicar o m ét odo cient ífico( 3- 4).

D e st a ca - se a p a r t i ci p a çã o d o s e n f e r m e i r o s assi st en ci ai s em ev en t o s ci en t íf i co s, d i v u l g an d o pesquisas e exper iências pr ofissionais. Essa at it ude está diretam ente relacionada à crença na im portância da prática investigativa para o aprim oram ento pessoal e profissional( 1,5- 6).

Contudo, ainda se faz necessário em preender grandes esforços no enfrent am ent o do hiat o ent re a produção do conhecim ent o pelos pesquisadores das u n iv er sid ad es e a su a u t ilização n as in st it u ições a ssi st e n ci a i s e m En f e r m a g e m( 7 ). En f e r m e i r o s

p e sq u i sa d o r e s e v i d e n ci a m a i m p o r t â n ci a d a desm ist ificação e dest r on ização da pesqu isa com o prát ica essencialm ent e do m eio acadêm ico( 7- 8).

É prim ordial, port ant o, que, cada vez m ais, os en f er m eir os assist en ciais sej am in cen t iv ados e envolvidos em atividades que possibilitem o consum o, m as t am bém o desenvolvim ent o de novas pesquisas para o avanço da profissão.

Um aspecto recente é o interesse de serviços de saúde, hospitais e unidades básicas de saúde, no a p r i m o r a m e n t o d o se u p e sso a l , a p o i a n d o o s enferm eiros na efet ivação de pesquisas por m eio de for m ação de gr upos de est udo, cr iação de núcleos d e p esq u i sa, r eal i zação d e cu r so s d e ex t en são u n i v e r si t á r i a , i m p l e m e n t a çã o d e co m i ssã o d e

pesquisa e cent ro de est udos e pesquisas, ent re outras iniciativas( 3- 4,9- 12).

Ex p e r i ê n ci a s co m a f i n a l i d a d e d e inst rum ent alizar os enferm eiros assist enciais para o desenvolvim ento de atividades concernentes à prática invest igat iva vêm acont ecendo em serviços públicos e pr iv ados no país, denom inados de assessor ia em pesquisa( 12- 14).

No Ho sp i t a l Un i v e r si t á r i o ( HU) , ó r g ã o suplem ent ar da Univ er sidade Est adual de Londr ina ( UEL) , a Diretoria de Enferm agem , em j aneiro de 1999, im plant ou o Núcleo de Pesquisa em Enfer m agem – NUPE, co m o o b j e t i v o d e i n ce n t i v a r e a p o i a r a r ealização de pesquisas pelos enfer m eir os at uant es na inst it uição. Após quat ro anos de funcionam ent o, per íodo m ar cado por m uit as at iv idades, desafios e conquist as, o NUPE, com o serviço inovador na área, a sso ci a d o a o s e sf o r ço s d o s e n f e r m e i r o s e d a i n st i t u i ção , t em u m a h i st ó r i a a ser r eg i st r ad a e result ados a serem avaliados.

Su r g i u , e n t ã o , a n e ce ssi d a d e d e u m a invest igação sobre os result ados alcançados a part ir da im plant ação do NUPE, que focalizasse a produção cient ífica dos enferm eiros. Part e dessa pesquisa será aqui sint et izada, consist indo na descrição sucint a das car act er íst icas de f u n cion am en t o e das at iv idades r ealizad as p elo NUPE, assim com o d a an álise d a produção científica dos enferm eiros do HU, no período d e 1 9 9 9 a 2 0 0 2 , cl a ssi f i ca d a s co m o t r a b a l h o s cien t íf icos elabor ados, apr esen t ados, pu blicados e pr em iados.

Foi considerada t am bém na invest igação, a i n se r çã o d o s e n f e r m e i r o s e m cu r so s d e p ó s-graduação, com o um a atividade que inclui a pesquisa co m o i m p o r t a n t e co m p o n e n t e d a f o r m a çã o pr ofissional.

O CONTEXTO E A METODOLOGI A

O Hospit al Universit ário é um hospit al- escola público da UEL, com 289 leit os, que at ende a t odas as especialidades m édicas, com m édia m en sal de 9 . 1 0 0 a t e n d i m e n t o s a m b u l a t o r i a i s, 7 . 9 0 0 at endim ent os no pr ont o- socor r o, m il int er nações e 6 0 0 ci r u r g i a s. Te m u m a co m u n i d a d e h o sp i t a l a r const it uída por 1.650 funcionár ios, 350 docent es e 1.500 alunos.

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hum anos da UEL e 44% do HU, tendo nesse contigente 8 7 e n f e r m e i r o s e 4 3 6 t é cn i co s e a u x i l i a r e s d e en f er m agem .

Pa r a d e se n v o l v e r a i n v e st i g a çã o a q u i relatada, optou- se por um estudo descritivo, incidindo na análise de dados obt idos em font e docum ent al pr im ár ia, sej a no pr ópr io NUPE, sej a na Assessor ia Técnica e de Planej am ent o de Recursos Hum anos da Dir et or ia de Enfer m agem , cuj as infor m ações for am confront adas com relat os de out ros est udos, obt idos na literatura da área. Salienta- se que o proj eto desta pesqu isa f oi en cam in h ado ao Com it ê de Ét ica em Pesquisa da UEL, recebendo parecer favorável à sua r ealização.

Os dados for am t abulados em fr eqüência e percent ual sim ples e são apresent ados em form a de figur as.

A CRI AÇÃO DO N ÚCLEO DE PESQUI SA EM

ENFERMAGEM DO HURNP

Sendo a pesquisa um a ferram enta propulsora de transform ações na enferm agem com o tam bém um fat or incent ivador dos profissionais para a am pliação d o se u co n h e ci m e n t o e p o d e n d o p r o p o r ci o n a r sat isfação no t rabalho( 11), a Diret oria de Enferm agem

do HU criou, em j aneiro de 1999, o Núcleo de Pesquisa em Enferm agem ( NUPE) .

O NUPE const it uiu- se com o um ser v iço de Assessoria da Diret oria de Enferm agem , t endo com o coor d en ad or a u m a d ocen t e d o Dep ar t am en t o d e Enferm agem do Centro de Ciências da Saúde da UEL, com t em po int egral dedicado a essa at ividade.

Est e Núcleo de Pesquisa foi im plant ado com os obj et ivos de:

- I nserir, no processo de trabalho dos enferm eiros do HU, o exercício da ação- reflexão- t ransform ação, por m eio da ut ilização do m ét odo cient ífico.

- Ofer ecer apoio cient ífico e adm inist r at iv o par a a ex ecução, apr esent ação e publicação dos t r abalhos cient íficos desses profissionais.

Pa r a r e sp o n d e r co m r e so l u t i v i d a d e à s ex p ect at iv as d os en f er m eir os, a coor d en ação e a secretaria do NUPE, que contava com um funcionário t écn ico ad m in ist r at iv o, d esen v olv eu as seg u in t es at iv id ad es: p r om oção d e en con t r os in d iv id u ais e co l e t i v o s, p a l e st r a s, o f i ci n a s e cu r so s so b r e m etodologia científica; apoio técnico na busca on- line

de referencial bibliográfico; digit ação e diagram ação d e t r ab al h o s; f o r m at ação e en cam i n h am en t o d e a r t i g o s/ r e su m o s p a r a e v e n t o s ci e n t íf i co s e publicações; div ulgação e apoio par a apr esent ação d os t r ab alh os cien t íf icos n os ev en t os n acion ais e in t er n acion ais; or ien t ação e en cam in h am en t o d e t r a b a l h o s ci e n t íf i co s p a r a co r r e çã o g r a m a t i ca l , bibliográfica e est at íst ica; orient ação e elaboração de r ecu r so s a u d i o v i su a i s ( sl i d es e p a i n el p l o t a d o ) ; a co m p a n h a m e n t o d a t r a m i t a çã o d o p r o j e t o d e p e sq u i sa n o s d i v e r so s n ív e i s ( D i r e t o r i a d e En f er m ag em , Coor d en ad or ia d e Pós- Gr ad u ação e Com it ê de Ét ica) ; pr om oção de Encont r o Cient ífico Anual para divulgação das pesquisas realizadas pelos e n f e r m e i r o s; d i v u l g a çã o i n t e r n a d o s t r a b a l h o s cien t íficos n o pain el da Dir et or ia de En fer m agem ; organização e m onit oram ent o das linhas de pesquisa da DE; levantam ento e atualização do banco de dados sobr e a pr odução cient ífica dos enfer m eir os; apoio na elaboração de proj etos de pesquisa e na realização da pesquisa.

As atividades aconteceram m ediante parceria entre o NUPE e os enferm eiros, cabendo ao Núcleo a r esp o n sa b i l i d a d e d e a ssesso r á - l o s e, a est es, o co m p r o m i sso e m r e a l i za r, a p l i ca r e d i v u l g a r a s pesquisas desenv olv idas.

A Diret oria de Enferm agem do HU, nos anos de 1999 a 2002, t eve, no quadro de t rabalhadores, um a m édia de 88 enferm eiros ao ano, at uando nos div er sos set or es da inst it uição. Esses pr ofissionais a p r e se n t a v a m a s se g u i n t e s ca r a ct e r íst i ca s: p r e d o m ín i o d o se x o f e m i n i n o ( 9 2 % ) ; t e m p o d e atuação na instituição variando entre m enos de 1 ano e a t é m a i s d e 3 0 a n o s, se n d o q u e 4 2 ( 4 3 % ) enferm eiros passaram a atuar no HU a partir dos anos de 1991 a 1995. Recorreram às at ividades do NUPE, durant e os quat ro anos focalizados nest e est udo, 75 ( 82% ) enferm eiros. Esses profissionais se ut ilizaram da assessoria do NUPE em m ais de um a vez, ao longo desse per íodo.

Há que se reconhecerem os lim ites presentes ao se apresentarem e discutir as produções científicas r ealizad as p or en f er m eir as assist en ciais d ev id o à escassa pu blicação a esse r espeit o e à in cipien t e r e p r e se n t a t i v i d a d e d e sse s p r o f i ssi o n a i s n a com unidade científica de Enferm agem( 12). Para avaliar

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processo vivenciado pelos suj eitos da ação, procurou-se ev idenciar os r esult ados encont r ados par a além da com paração quant it at iva, discut indo a im port ância d e ssa s a t i v i d a d e s, a ssi m co m o a s r e g r a s est ab el eci d as p el a co m u n i d ad e ci en t íf i ca p ar a o d e se n v o l v i m e n t o d e e sf o r ço s, n a a m p l i a çã o d o conhecim ent o em enfer m agem .

Entre as inform ações recolhidas para análise, d est acou - se com o d e f u n d am en t al im p or t ân cia a elabor ação de pr oj et os de pesqu isa apoiados pelo NUPE, conform e apresent ado na Figura 1.

Fi g u r a 1 – Pr o j et o s d e Pesq u i sa el ab o r ad o s p o r enferm eiras assist enciais do HURNP nos anos 1999 a 2002, Londrina, 2003

Na Figura 1, observou- se que a elaboração de proj et os de pesquisa acont eceu na freqüência de 27 ( 21% ) , em 1999, 41 ( 32% ) , em 2000, 30 ( 23% ) , em 2 0 0 1 e 3 1 ( 2 4 % ) , em 2 0 0 2 , t ot alizan d o 1 2 9 pr oj et os. Vale r essalt ar que, no segundo sem est r e de 2001 e prim eiro sem estre de 2002, a Universidade Est adual de Londr ina ( UEL) passou por um per íodo de 6 m eses de greve, com repercussão nas atividades assist enciais e cient íficas dos profissionais. O m aior n ú m er o d e p r oj et os n o an o 2 0 0 0 p r ov av elm en t e e st e j a a sso ci a d o a o g r a n d e i n t e r e sse , n a q u e l e m o m e n t o , p o r v á r i o s e n f e r m e i r o s, n o desenv olv im ent o de pesquisas na inst it uição, com o t am bém pela m ot ivação em ingressar em cursos de pós–gr aduação st r ict o- sensu.

É d i scu t i d o p o r p e sq u i sa d o r e s d e enferm agem que o conhecim ent o necessário para a con d u ção d a p esq u isa e as d if er en t es f or m as d e ut ilização não podem ser r esum idas em disciplinas de m et odologia cient ífica para alunos e enferm eiros, t ornando- se necessárias, t am bém , a adoção e noção de qu e, em ciên cia, n ada é def in it iv o e im u t áv el, se n d o i m p r e sci n d ív e l , p a r a o d e se n v o l v i m e n t o profissional, o dom ínio dos m ét odos de pesquisa que são fer r am ent as de busca, análise cr ít ica e sínt ese

d o s n o v o s co n h e ci m e n t o s( 1 2 ). Se n d o a ssi m , a

elaboração de proj et os de pesquisa é um a at ividade que possibilita ao enferm eiro um m om ento de reflexão d i a n t e d e su a s i n q u i et a çõ es e q u est i o n a m en t o s ad v i n d o s d o co t i d i an o p r o f i ssi o n al , d em an d an d o apr ender e/ ou apr im or ar os conhecim ent os sobr e o m ét odo cient ífico, suas m odalidades e aplicações.

Fi g u r a 2 - Tr a b a l h o s ci e n t íf i co s e l a b o r a d o s p o r enferm eiras assistenciais do HURNP nos anos de 1999 a 2002, Londrina, 2003

Em conform idade com os obj etivos do NUPE, de apoiar a execução de trabalhos científicos, a Figura 2 m ostra que há um aum ento gradativo na realização de t rabalhos cient íficos de 1999 a 2001. O aum ent o de t rabalhos cient íficos nesse período ocorreu t ant o nas pesquisas, de 28 ( 18,54% ) par a 35 ( 23,17% ) , com o form a de relat os de experiência, de 12 ( 7,9% ) par a 17 ( 11,5% ) . Já em 2002, a pr odução cai, de form a acentuada, para 6 ( 3,97% ) relatos e 10 ( 6,62% ) pesquisas. A explicação para tal fato está diretam ente associada ao aum ent o vicenciado na I nst it uição, com as eleições e posse das Diret orias do HU, sit uação que suscit ou, ent r e as enfer m eir as, ex pect at iv as e desaceleração nas at ividades, enquant o aguardavam as novas diret rizes polít icas no serviço.

Estudo realizado com o obj etivo de fom entar e estim ular a participação de enferm eiras assistenciais de um hospit al universit ário em prát icas educat ivas em Met odologia de Pesquisa, por m eio de at ividades individuais e em grupo, para o desenvolvim ent o de com petências em investigação científica, m ostra com o result ado desse processo de ensino e aprendizagem , 28 produções científicas nas m odalidades de pesquisa e r elat o de ex per iência. Foi obser v ado que, apesar de a pr odu ção cien t íf ica das en f er m eir as t er sido m enor que as ex pect at iv as, a ex per iência foi um a o p o r t u n i d ad e d e co m p ar t i l h ar o en t u si asm o d as p a r t i ci p a n t e s co m o g r u p o e m f o r m a çã o , co m discussões e debates que m otivaram o envolvim ento,

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a criat ividade, o desej o de aprender e com part ilhar conhecim ent os( 12).

Re ssa l t a - se q u e t a m b é m o e n f e r m e i r o assist encial pr ecisa t er o dom ínio do conhecim ent o dos m ét odos de pesqu isa, con dição qu e dev e ser oportunizada a todos os profissionais, não se lim itando som ent e àqueles que podem fazer pós- graduação( 7).

A produção cient ífica dos enferm eiros dest e est u do r ev elou m aior fr eqü ên cia de pesqu isas em relação aos relatos de experiência. Vale ressaltar que, m uit as vezes, a prim eira aproxim ação do enferm eiro j unto ao NUPE se deu no intuito de realizar um trabalho que descr evesse a exper iência de vida pr ofissional. Trabalhos apresent ados e publicados por enferm eiros assist enciais, na form a de relat o de experiência, não invalidam , m as cont r ibuem par a a com pr eensão da pr át ica pr ofission al( 1 0). Com par t ilh a- se com ou t r os

en f er m ei r o s- p esq u i sa d o r es a o p i n i ã o d e q u e o s r elat os m ost r am - se com o a ex pr essão do cot idiano n a e n f e r m a g e m e p o ssi b i l i t a m a co n st r u çã o d e conhecim ent os, alicer çados em bibliogr afia que os referenda e o registro de situações, saberes e fazeres do enferm eiro assist encial( 12).

Os enfer m eir os apr esent ar am os t r abalhos r ealizad os em d iv er sos ev en t os cien t íf icos. Est es ev ent os er am , em gr ande par t e, da ár ea da saúde ou na ár ea da educação, r ealizados em nív el local, est adual e nacional. O ano de 1999 foi o que t eve m aior n ú m er o de t r abalh os apr esen t ados ( 1 0 9 ou 31,41% ) . Nos casos seguint es, há um a oscilação de 75 a 87 trabalhos ao ano, alcançando o total de 347 t rabalhos apresent ados em 72 event os cient íficos no quadr iênio.

É r e co n h e ci d o q u e o s e n f e r m e i r o s assist enciais t êm divulgado seus t rabalhos m ais em ev ent os cient íficos do que em publicações( 5 ). Essa

si t u a çã o t a m b é m f o i o b se r v a d a n o e st u d o , e a explicação est á no fat o de que a divulgação de um t rabalho na m odalidade oral ou pôst er, em event os, ainda se faz m ais acessível aos profissionais, frent e à s d i f i cu l d a d e s n a r e d a çã o d e u m a r t i g o , en cam in h am en t o e, pr in cipalm en t e, n a apr ov ação para publicação nos períódicos de enferm agem e da saú de.

Ver ificou - se qu e t am bém for am m u it as as iniciativas de envio de trabalhos para publicação pelas e n f e r m e i r a s a p o i a d a s p e l o NUPE, co n f o r m e observam os pela Figura 3.

Figu r a 3 – Ar t igos En v iados par a Pu blicação e os Pu b l i ca d o s r ef er en t es a t r a b a l h o s ci en t íf i co s d e enferm eiras assistenciais do HURNP nos anos de 1999 a 2002, Londrina, 2003

Not a- se que o ano de im plant ação do NUPE, a co n t e ce u o e n v i o d e 1 3 ( 2 0 , 7 % ) a r t i g o s p a r a p u b l i ca çã o e a p u b l i ca çã o d e 3 ( 8 , 3 3 % ) , encam inhados ant eriorm ent e pelas enferm eiras. Em 2 0 0 0 , o b se r v o u - se o m a i o r n ú m e r o d e en cam in h am en t os de ar t igos par a pu blicação ( 2 2 , co r r esp o n d en d o a 3 4 , 9 % d o p er ío d o ) sen d o 1 0 ( 2 7 , 8 % ) pu blicados n esse m esm o an o. Em 2 0 0 1 , acont ece o m aior núm ero de publicações, t ot alizando 15 ( 41,6% ) . Já no ano de 2002, foram encam inhados par a publicação 13 ( 20,6% ) ar t igos e publicados 8 ( 24,4% ) .

O apar en t e descom passo en t r e os ar t igos encam inhados e os efet ivam ent e publicados pode ser j ust ificado pelo núm er o lim it ado de per iódicos em Enfer m agem no país, alguns com edição r egular e grande part e desses com periodicidade bim est ral ou sem estral, devido, entre outros determ inantes, ao alto custo, situação que im plica núm ero elevado de artigos r ecebidos, m uit as v ezes r est r ingindo a par t icipação e r eper cut indo na m or osidade da publicação. I sso t em o casi o n ad o , em m u i t o s caso s, u m a d em o r a considerável ent re o período do encam inham ent o, o aceite final pela revista e a publicação do artigo. Há, t a m b é m , q u e se co n si d e r a r a s d i f i cu l d a d e s apresent adas pelas enferm eiras- aut oras de t rabalhos cien t íf icos sob r e o cu m p r im en t o d as n or m as d as r ev ist as, a clar eza e ob j et iv id ad e d a r ed ação e, p r i n ci p a l m e n t e , q u a n t o à q u a l i d a d e t e ó r i co -m et odológica dos art igos. Cont udo, considera- se que essa inform ação é um alerta no sentido da im portância da cont inuidade do apoio às enfer m eir as par a que não desanim em e busquem sem pre alcançar os níveis de qualidade exigidos, conquist ando, assim , espaços nas revist as e em out ros m eios de divulgação.

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Par t ilha- se da opinião de que a div ulgação dos r esu lt ados da pesqu isa em en f er m agem , pela publicação em periódicos, facilit a o acesso dos pares para avaliar as cont ribuições feit as pelos indivíduos e instituições acadêm icas na área de conhecim ento( 7).

Ne sse se n t i d o , o NUPE a p o i o u e i n ce n t i v o u o s enferm eiros na perspect iva de difundir am plam ent e os conhecim ent os e experiências, publicando- os em periódicos, j ornais e inform at ivos e on- line, na área da saúde.

Pesqu isador es dessa t em át ica, em est u do r ealizado ent r e enfer m eir os de inst it uições públicas e p r iv ad as, con st at ar am q u e os p r of ission ais d e hospitais privados publicam m ais, possivelm ente pelas m e l h o r e s co n d i çõ e s d e t r a b a l h o e x i st e n t e s n a in st it u ição e ocor r ên cia d e m en or p er cen t u al d e pr ofission ais com du plo v ín cu lo em pr egat ício, qu e ce r t a m e n t e r e p r e se n t a f a t o r e st i m u l a d o r d o increm ent o da produção, j unt o com out ras m edidas de incent ivo( 15).

Ve r i f i co u - se , t a m b é m , q u e t o d o s o s enfer m eir os que ainda não hav iam r ealizado cur so d e e sp e ci a l i za çã o , f i ze r a m - n o , e st a n d o 1 1 profissionais, nest e m om ent o, cursando m est rado e dois, dout or ado. Ficou ev ident e o gr ande int er esse dos enferm eiros na sua capacitação técnico- científica, cont ando com o apoio e incent ivo da inst it uição.

Quant o às linhas de pesquisa, em processo de or ganização, const at ou- se que há, nesse gr upo de enfer m eir os assist enciais, um a nít ida t endência par a as t em át icas assist en ciais, segu idas da ár ea gerencial e educacional. Cont udo, faz- se necessária um a análise m ais aprofundada quanto a esse aspecto frent e ao m om ent o inicial da produção cient ífica por e sse s p r o f i ssi o n a i s, d e f o r m a a a r t i cu l a r o s con h ecim en t os a g r u p os e lin h as d e p esq u isa n a inst it uição.

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

Obser v ou- se que os enfer m eir os do HU de Londrina, nos anos de 1999 a 2002, isoladam ente ou e m p a r ce r i a co m o s p r o f e sso r e s e a l u n o s d e enfer m agem , elabor ar am 129 pr oj et os de pesquisa

e 1 5 1 t r a b a l h o s ci e n t íf i co s, o s q u a i s f o r a m apresent ados em event os nacionais e int ernacionais. Ainda, dos 63 trabalhos científicos encam inhados para publicação, 36 foram publicados e 06 prem iados. Foi ainda possível observar que é crescent e o int eresse d esses en f er m eir os p or cu r sos d e p ós- g r ad u ação st r ict o- sensu.

Em bora esse quadro sej a anim ador, acredita-se que haj a, ainda, um longo cam inho pela fr ent e para um a m elhora efet iva da prát ica da invest igação científica por enferm eiros assistenciais, sob diferentes aspectos, desde a qualidade e rigor m etodológico até a percepção da necessária const rução e ut ilização de novos conhecim ent os na própria at uação profissional. A lit er at u r a acer ca da t em át ica “ pesqu isa entre enferm eiras assistenciais” cita o grande em bate enfrentado por esses profissionais entre o querer e o p od er, p essoal e in st it u cion al, p ar a r ealizar essa prática, sentida com o necessária ao desenvolvim ento do profissional e da profissão( 6- 7,16). Exist em , ainda,

m uitos lim ites para a realização de pesquisas, e estes são advindos da form ação universit ária, do acesso à p ó s- g r a d u a çã o , d o a p o i o d a s i n st i t u i çõ e s e m p r e g a d o r a s e d o i n t e r e sse e i n i ci a t i v a d o s profissionais( 4,7,10,12).

Con t u do, v iv en cia- se m om en t o pr of ícu o e oport uno para a efet ivação de propost as inovadoras que dinam izem o processo de educação perm anent e d o s e n f e r m e i r o s, e st i m u l a n d o e p r o m o v e n d o o desenvolvim ento da com petência em pesquisa a partir das necessidades da prát ica assist encial. A pesquisa d e v e se r co n si d e r a d a co m o h a b i l i d a d e a se r incentivada para ser desenvolvida e não apenas com o atividade inerente e natural aos enferm eiros. A atitude de incent iv o e m ediação por assessor ia ou por um set or equ iv alen t e poder á con t r ibu ir par a u m salt o q u alit at iv o n ecessár io n a p r od u ção, d iv u lg ação e aplicação de conhecim ent os na área( 12- 13 ).

Faz- se necessário, port ant o, am pliar est udos que avaliem as propostas em andam ento, envolvendo aspect os quant it at ivos e qualit at ivos, verificando as possibilidades e lim it es e, pr incipalm ent e, ger ando con h ecim en t os q u e m ob ilizem , cad a v ez m ais, o alcance de um a assist ência em saúde com m elhor qualidade em nossa sociedade.

REFERÊNCI AS BI BLI OGRÁFI CAS

1 . Ol i v ei r a FB, Pai v a MS, Kak eh ash i TYA. Pesq u i sa em Enfer m agem no 3 o Milênio. Act a Paul Enfer m agem 1 9 9 7 ; 1 0 ( 1 ) : 1 9 - 2 5 .

(7)

4 . Haddad MCL, Gu ar ien t e MHDM. A in ser ção do m ét odo cient ífico na prát ica e na reflexão dos enferm eiros de cam po. Nu r sin g 2 0 0 0 ; 3 ( 2 7 ) : 1 6 - 8 .

5 . Ad a m i NP, Sa l za n o SDT, Ca st r o RAP, St ef a n el l i MC. Si t u ação d a p esq u i sa em en f er m ag em em h o sp i t ai s d o m unicípio de São Paulo. Rev Lat ino- am Enfer m agem 1996 j aneir o- fev er eir o; 4( 1) : 5- 20.

6 . Ca st i l h o V, Ku r cg a n t P. O v i v e n ci a l d e e n f e r m e i r a s a ssi st e n ci a i s n o d e se n v o l v i m e n t o d e p e sq u i sa s n a s o r g a n i za çõ e s h o sp i t a l a r e s. O Mu n d o d a Sa ú d e 1 9 9 9 ; 2 3 ( 3 ) : 1 5 9 - 6 5 .

7. Caliri MHL. A ut ilização da pesquisa na prát ica clínica de en f er m ag em : l i m i t es e p o ssi b i l i d ad es. [ Li v r e Do cên ci a] Ribeirão Pret o ( SP) : Escola de Enferm agem de Ribeirão Pret o/ USP; 2 0 0 2 .

8. Cianciarullo TI , Salzano SDT. A enferm agem e a pesquisa no Brasil. Rev Esc Enferm agem USP 1991; 25( 2) : 195- 215. 9. Boem er MR, Sant os BMO, Aguillar OM, St opa MJR. Propost a a l t e r n a t i v a p a r a a p r o d u çã o ci e n t íf i ca d e e n f e r m e i r o s a ssi st e n ci a i s. Re v Esc En f e r m a g e m USP 1 9 9 0 a g o st o ; 2 4 ( 2 ) : 2 1 1 - 2 3 .

10. Lopes CM. Aplicação de result ados de pesquisa na prát ica da enferm agem . São Paulo ( SP) : Sarvier; 1993.

1 1 . Fer n an d es RAQ, Silv a SH. Mod alid ad e d e f om en t o à pesquisa na área assist encial. Rev Bras Enferm agem 2000; 5 3 ( 1 ) : 1 5 - 2 2 .

12. Dyniewicz AM, Gut iérrez MGR. Met odologia da Pesquisa para enferm eiras de um hospit al universit ário. Rev Lat ino- am Enfer m agem 2005 m aio- j unho; 13( 3) : 354- 63.

1 3 . Leão ER. Assessor ia de pesqu isa cien t ífica: Pr odu ção científica dos enfermeiros de uma instituição privada. Cad Centro Universitário S. Cam ilo 2005 abril-j unho; 11(2): 82-7. 1 4 . Gu a r i e n t e MH D M. Asse sso r i a e m Pe sq u i sa n a Enfer m agem . Nur sing 2003; 67( 6) : 14- 5.

15. Salzano SDT, St efanelli MC, Adam i NP, Jorge ALS, Cast ro RAP, Silva I A. Produção cient ífica publicada pelas enferm eiras assist enciais de hospit ais públicos e pr iv ados do m unicípio de São Paulo. Rev Esc Enferm agem USP 1998; 32( 1) : 2- 8. 16. Cassiani SHB, Passarelli LR. Pesquisar em enferm agem : um processo de ação da enferm eira. Rev Gaúch Enferm agem 1 9 9 9 ; 2 0 ( 1 ) : 9 1 - 1 1 0 .

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