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Prevalência e fatores associados a baixos níveis de aptidão aeróbia em adolescentes.

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REVISTA

PAULISTA

DE

PEDIATRIA

www.rpped.com.br

ARTIGO

ORIGINAL

Prevalência

e

fatores

associados

a

baixos

níveis

de

aptidão

aeróbia

em

adolescentes

Eliane

Cristina

de

Andrade

Gonc

¸alves

e

Diego

Augusto

Santos

Silva

ProgramadePós-Graduac¸ãoemEducac¸ãoFísica,UniversidadeFederaldeSantaCatarina(UFSC),Florianópolis,SC,Brasil

Recebidoem24demarçode2015;aceitoem22dejunhode2015 DisponívelnaInternetem28denovembrode2015

PALAVRAS-CHAVE

Associac¸ão;

Consumodeoxigênio; Estilodevida; Exercício;

Saúdedoadolescente

Resumo

Objetivo: Avaliaraprevalênciadebaixosníveisdeaptidãoaeróbiaeanalisarsuaassociac¸ão comfatoressociodemográficos,estilodevidaeexcessodeadiposidadecorporalem adolescen-tesdeumacidadedosuldoBrasil.

Métodos: Estudocom879adolescentes de14 a19 anosdeSãoJosé,SC, Brasil.A aptidão aeróbiafoiavaliadapelotestecanadensemodificadodeaptidãoaeróbia.Variáveis sociodemo-gráficas(cordapele,idade,sexo,turnodeestudo,níveleconômico),maturac¸ãosexualeestilo devida(hábitosalimentares,tempodetela,níveldeatividadefísica,consumodeálcoolede tabaco)foramavaliadosporquestionárioautoadministrado.Oexcessodeadiposidade corpo-ralfoiavaliadopelosomatóriodasdobrascutâneasdotrícepsesubescapular.Empregou-sea regressãologísticaparaaestimativadeoddsratioeintervalosdeconfianc¸ade95%.

Resultados: Aprevalênciadebaixoníveldeaptidãoaeróbiafoide87,5%.Asgarotasque gas-tavam duashorasoumaisem frenteàtela,queconsumiam menos deumcopodeleite ao dia,asnãofumantesecomexcessodeadiposidadecorporalapresentarammaischancesdeter baixosníveisdeaptidãoaeróbia.Osgarotosdecordepelebrancaequeerampoucoativos fisicamenteapresentarammaischancesdeterbaixoníveldeaptidãoaeróbia.

Conclusões: Oito em cadadezadolescentesestavam combaixosníveis de aptidãoaeróbia. Fatoresmodificáveisdoestilodevidaforamassociadoscombaixosníveisdeaptidãoaeróbia. Intervenc¸õesqueenfatizemamudanc¸adecomportamentosãonecessárias.

©2015SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Esteéumartigo OpenAccesssobalicençadeCCBY(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt).

DOIserefereaoartigo:http://dx.doi.org/10.1016/j.rppede.2015.06.025 ∗Autorparacorrespondência.

E-mail:diegoaugustoss@yahoo.com.br(D.A.S.Silva).

(2)

KEYWORDS

Association;

Oxygenconsumption; Lifestyle;

Exercise;

Adolescenthealth

Factorsassociatedwithlowlevelsofaerobicfitnessamongadolescents

Abstract

Objective: Toevaluatetheprevalenceoflowaerobicfitnesslevelsandtoanalyzethe associ-ationwithsociodemographicfactors,lifestyleandexcessbodyfatnessamongadolescentsof southernBrazil.

Methods: Thestudy included879adolescents aged14 to19 yearsthecity ofSãoJosé/SC, Brazil.TheaerobicfitnesswasassessedbyCanadianmodifiedtestofaerobicfitness. Sociode-mographicvariables(skincolor,age,sex,studyturn,economiclevel),sexualmaturationand lifestyle(eating habits,screen time,physicalactivity,consumptionofalcoholandtobacco) wereassessedbyaself-administeredquestionnaire.Excessbodyfatnesswasevaluatedbysum ofskinfoldstricepsandsubscapular.Weusedlogisticregressiontoestimateoddsratiosand95% confidenceintervals.

Results: Prevalenceoflowaerobicfitnesslevelwas87.5%.Thegirlswhospenttwohoursor moreinfrontscreen,consumedlessthanoneglassofmilkbyday,didnotsmokeandhadan excessofbodyfatnesshadahigherchanceofhavinglowerlevelsofaerobicfitness.Whiteboys withlowphysicalactivityhadhadahigherchanceofhavinglowerlevelsofaerobicfitness. Conclusions: Eight out of ten adolescents were with low fitness levelsaerobic. Modifiable lifestylefactorswereassociatedwithlowlevelsofaerobicfitness.Interventionsthatemphasize behaviorchangeareneeded.

©2015SociedadedePediatriadeSãoPaulo.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisanopen accessarticleundertheCCBYlicense(https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).

Introduc

¸ão

Estudosdetendênciaseculardemonstraramqueo desem-penhoaeróbio de jovens está diminuindo.1 O decréscimo

atingiu0,36%aoano,1chegouaumaprevalênciadebaixo

desempenhoaeróbiode,aproximadamente,80%em

adoles-centesdoBrasil.2

A alta prevalência de níveis inadequados de aptidão

aeróbia em adolescentes aumentaa morbimortalidade na

vida adulta, em decorrência do sobrepeso,3 fatores de

risco metabólicos3 e agravos cognitivos,4 além de

cau-sar dificuldades para fazer atividades do cotidiano.5 Em

contrapartida, a manutenc¸ão de índices

cardiorrespirató-rios adequados, por si só, é capaz de reduzir os danos

à saúde e auxilia na recuperac¸ão após esforc¸os físicos

intensos.3

Odeclíniodaaptidãoaeróbiaestáassociadocomalgumas

característicasindividuais,comoosfatores

sociodemográfi-cosedeestilodevida.6 Revisãosistemática identificouos

seguintesfatoresassociadosabaixosníveisdeaptidão

aeró-bia:sexofeminino,níveleconômicobaixo,menorconsumo

deprodutoslácteos e cereais,maior consumo debebidas

adoc¸adas, prática insuficiente de atividade física, tempo

excessivodetelaeexcessodeadiposidadecorporal.6

Entre-tanto, é controversa a associac¸ão entre baixos níveis de

aptidão aeróbiae outros fatoressociodemográficos,como

a cor da pele e a idade. Ademais, é pouco estudada a

associac¸ãoentreníveisdeaptidãoaeróbiaeconsumo

exces-sivodeálcoolecigarro.6

Analisaraprevalênciadebaixosníveisdeaptidãoaeróbia

epossíveisfatorescorrelatos,comoindicadores

sociodemo-gráficosedeestilodevida,justifica-se,pois:(a)contribuirá

para o conhecimento epidemiológico do tema; (b)

via-bilizará identificar se a proporc¸ão de adolescentes com

níveis insuficientesde aptidãoaeróbia é amesma

consta-tadaem diferenteslocalidades; (c)possibilitarápromover

intervenc¸õesefetivasemnívelcomunitárioeescolarsobre

o desfecho. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a

prevalênciadebaixonível deaptidão aeróbiae analisara

associac¸ãocomfatoressociodemográficos,estilodevidae

excessodeadiposidadecorporalemadolescentesdoensino

médiodeumacidadedosuldoBrasil.

Método

Esteestudoanalíticotransversaldebaseescolarfazpartedo macroprojetoGuiaBrasileirodeAvaliac¸ãodaAptidãoFísica RelacionadaàSaúdeeHábitosdeVida---EtapaI.Foi apro-vadopeloComitêdeÉticaemPesquisacomSeresHumanos da Universidade Federal de Santa Catarina sob Protocolo CAAE:33210414.3.0000.0121edesenvolvidoentreagostoe novembrode2014.

Apopulac¸ão(n=5182)foicompostaporescolaresde14a 19 anosmatriculadosemescolaspúblicasestaduaisdeSão José, SC, Brasil, que tem 209.804 habitantese Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de 0,809.7 São José

faz limite territorial com Florianópolise, juntas, formam

a mais populosa região metropolitana de SC. Além de o

espac¸o escolar ser ambiente propício para incentivar a

adoc¸ãode estilodevida saudávele ativo, porsero local

onde osjovens passamgrande parte dotempo, a escolha

porestudantes deinstituic¸õespúblicas sejustifica porque

asescolase osbairrosonde estão localizadasapresentam

discrepâncias sociais, culturais e econômicas e permitem

identificar adolescentes de diferentes culturas, etnias e

costumes.

Oprocessoamostral foi determinadoem doisestágios:

(3)

médio (n=11); 2 --- conglomeradode turmas considerando

turno de estudo e série de ensino (n=170 turmas). No

estágio2,foramconvidadosaparticipardoestudotodosos

estudantesdoensinomédioqueestavampresentesemsala

deaulanosdiasdacoletadedados.

Paraocálculoamostral,adotou-seprevalência

desconhe-cidaparaodesfecho(50%),errotoleráveldecincopontos

percentuais,níveldeconfianc¸ade95%,efeitode

delinea-mentode1,5;acrescentaram-se20%paraperdaserecusase

mais20%paraestudodeassociac¸ão.Estimou-seamostrade

751adolescentes.Porém,devidoàamostragempor

conglo-merado,todososestudantesdasturmasforamconvidadosa

participardapesquisa,oqueresultouem1.148 alunoscom

dadoscoletados.Porém,16foramexcluídosdasanálisespor

teremacimade19 anoseototalfoide1.132.

Definiu-secomoalunoelegívelparaoestudo:estar

matri-culadonaredeestadualdeensino,encontrar-seemsalade

aula no dia dacoletae ter de 14 a19 anos.

Considerou--secomo recusa o adolescenteque nãoquis participare,

comoperdaamostral,oalunoquedevolveuoquestionário

incompletoouquenãofezumoumaistestesfísicos.

A aptidão aeróbia foi mensurada com o teste

cana-dense modificado de aptidão aeróbia---mCAFT,8 validado

em comparac¸ão comacalorimetria indiretaem homense

mulherescanadensesde15a69anos.9Osadolescentes

tive-ramdecompletarumoumaisestágiosdetrêsminutoscada

(subir e descer dois degraus de 20,3cm cada) em

cadên-ciaspré-determinadas deacordocomosexoe aidade. O

testefoifinalizadosomentequandooavaliadoalcanc¸ou85%

dafrequênciacardíacamáxima (preconizadapelafórmula

220---idade),8aqualfoiaferidapormeiodofrequencímetro

modelo H7Bluetoothdamarca Polar®. Paraos

adolescen-tesquecompletarampelomenosumestágio,maspararam

nametadedooutro,foicontabilizadocomoestágiofinala

etapaanterior.

O gastodeoxigênio eosvaloresdereferênciada

apti-dãoaeróbiaforamdeterminadospelabateriacanadense.8A

equac¸ãodoescoredaaptidãoaeróbiaé:

Escores=10[17,2+(1,29×gastodeoxigênio)

−(0,09×pesoemkg)−(0,18×idadeemanos)]

A partir dessa pontuac¸ão, cada participante foi

clas-sificado em uma das cinco categorias: (a) ‘‘Precisa

melhorar’’;(b)‘‘Regular’’;(c)‘‘Bom’’;(d)‘‘Muitobom’’;

(e)‘‘Excelente’’.Nesteestudoaaptidãoaeróbiafoi

consi-derada‘‘normal/alta’’paraosadolescentesnascategorias

(c),(d),(e)e‘‘baixa’’nascategorias(a)e(b),poiso

obje-tivo deste estudo foi identificarquais subgrupos estariam

mais propícios a ter baixos níveis de aptidão aeróbia, os

quaiscausamdiversosdanosàsaúdedosadolescentese

pos-sibilitamodesenvolvimentodediferentesdoenc¸asna vida

adulta.1,3,4

Asvariáveissociodemográficasedeestilodevidaforam

coletadas por meio de questionário autoadministrado. As

questões sobreos hábitosalimentares, nível de atividade

física,consumoexcessivodebebidaalcoólicaedecigarro

foramretiradosdoquestionárioYouthRiskBehaviorSurvey

traduzidoevalidadoparaoBrasil.10

A cor da pele foi autorreferida conforme o Instituto

Brasileiro de Geografiae Estatística11 e dicotomizada em

‘‘Branca’’e‘‘Parda/Preta/Amarela/Indígena’’.Aidadefoi

categorizada em ‘‘14-16 anos’’ e ‘‘17-19 anos’’. O nível

econômicofoiidentificadopelaAbep12 edicotomizadoem

‘‘Alto’’ (‘‘A1’’; ‘‘A2’’; ‘‘B1’’; ‘‘B2’’) e ‘‘Baixo’’ (‘‘C1’’;

‘‘C2’’;‘‘D’’;‘‘E’’).Oturnodeestudofoicategorizadoem

‘‘diurno’’(manhã,tardeouintegral)e‘‘noturno’’(noite).

A análise do tempo de telafoi feitapor meio de seis

perguntasdistintas,queverificavamaquantidadedehoras

gastas em frente à televisão, ao computador e ao

video-game,semanalmenteenosfinsdesemana.Otempodetela

foicalculadopelo somatóriodashorasgastas emfrenteà

telanos diasdasemana (calculadopelamultiplicac¸ãodas

horasedosminutosporcinco)enofimdesemana

(calcu-ladopelamultiplicac¸ãodashorasedosminutospordois),o

queresultounotempodetelatotal.Amédiadiáriadehoras

foiverificadapelasomadashorasnossetediasdasemana,

divididapelo total dedias da semana (sete dias) paraos

três tipos de eletrônicos (televisão, computador e

video-game).As categoriasforam‘‘adequado’’(<2horasdiárias)

e‘‘inadequado’’(≥2horasdiárias).13

Oshábitos alimentares foramanalisados por duas

per-guntas distintas sobre a quantidade de vezes que o

adolescenteconsumiu refrigerantee leiteduranteos

últi-mossete diasanteriores à pesquisa. As categorias foram:

‘‘Adequado’’ (adolescente que não bebeu refrigerante);

‘‘Inadequado’’ (adolescente que bebeu)14 e ‘‘Adequado’’

(consumiu≥1 copo de leite/dia); ‘‘Inadequado’’

(Con-sumiu<1copo/dia).15 Optou-se por analisar esses dois

indicadoresporquefoiidentificadareduc¸ãonoconsumode

leitee aumentodoconsumo derefrigerantesem pesquisa

noBrasil.15Essasituac¸ãorepercutenegativamentenasaúde

dos jovens, ocasiona,por exemplo, comprometimento da

densidadeósseaemdecorrênciadobaixoconsumodeleite,

oquepodediminuirodesempenhoem atividadesfísicase

oaumentodosobrepeso/obesidadedevidoaoconsumode

refrigerante.15

A pergunta sobre a prática de atividade física foi:

‘‘Durante osúltimos sete dias, em quantos dias você foi

ativofisicamente porpelomenos60minutospordia?’’ Os

adolescentes que praticavam atividade física cinco dias

ou mais/semana foram classificados como ‘‘ativos

fisica-mente(≥300minutosporsemana)’’emenosdoquecinco

dias/semanacomo‘‘poucoativosfisicamente(<300minutos

porsemana)’’.16,17

As perguntas sobre o consumo de cigarro e consumo

excessivodebebidaalcoólicaeramsobreaquantidadede

dias(30diasanterioresapesquisa)queoadolescentefumou

econsumiucincooumaisdosesdebebidaalcoólicaemuma

mesmaocasião.Ascategoriasforam:‘‘Não’’(nãofumaram);

‘‘Sim’’(fumaramumdiaoumais);18‘‘Não’’(nãoconsumiu

cincodosesoumaisdebebidas alcoólicasemumamesma

ocasião);‘‘Sim’’(consumiucincodosesoumaisdebebidas

alcoólicasemumamesmaocasião).19

Oexcessodeadiposidadecorporalfoimedidoporduas

dobrascutâneas(trícepsesubescapular)comoadipômetro

damarca Cescorf®, pormeio daspadronizac¸ões da

Inter-nationalSocietyfortheAdvancementofKinanthropometry

(ISAK). As medidas antropométricas foram tomadas por

um único avaliador com certificac¸ão nível 1 da ISAK.

Os resultados das dobras foram somados e analisados

conformeLohman,20 segundoosexo.Osadolescentescom

(4)

Tabela1 Valorestotaleestratificadoporsexodamédiaedesviopadrãodaidade,variáveisantropométricas,tempodetela eescoreaeróbio

Amostratotal Masculino Feminino p-valor

Idade 16,2±1,1 16,2±1,1 16,1±1,1 0,15

Massacorporal(kg) 61,7±12,2 65,4±12,0 58,3±11,3 0,25

Estatura(cm) 166,6±8,8 172,5±7,3 161,1±6,0 <0,01a

Tempodetela(horas) 6,5±4,9 7,0±4,9 5,9±4,8 <0,01a

Tríceps 14,9±7,3 10,7±5,1 18,7±6,9 <0,01a

Subescapular 13,3±6,7 10,7±4,8 15,6±7,3 <0,01a

Somatóriodasdobras(mm) 28,2±13,4 21,5±9,5 34,3±13,6 <0,01a

Escoreaeróbio 388,1±58,3 426,8±53,4 353,3±36,6 <0,01a

M,média;DP,desviopadrão.Somatóriodasdobrascutâneasdotrícepsesubescapular.

ap0,05(TesteUdeMannWhitney).

respectivamente, foram considerados com excesso de adiposidadecorporal.

A maturac¸ão sexual foi avaliada segundo os crité-rios propostos por Tanner,21 validados e reprodutíveis na

populac¸ãobrasileira.22Aindicac¸ãodosestágiosfoifeitapor

autoavaliac¸ão(figuras)dodesenvolvimentomamário(sexo

feminino)edosgenitais(sexomasculino).Essavariávelfoi

dicotomizadaem ‘‘Pré-púbere/Púbere’’ e ‘‘Pós-púbere’’,

poistevebaixafrequênciadeadolescentespré-púberes.

Naanálisedescritivadasvariáveisforamusadasmédias,

desvios padrão e distribuic¸ão de frequências. Foi

verifi-cadaanormalidadedosdadospormeiodehistogramasde

distribuic¸ãoamostral,porémnenhumavariávelapresentou

distribuic¸ão normal. Para identificar diferenc¸as na

preva-lênciade baixosníveis deaptidão aeróbia deacordocom

asvariáveisindependentes,aplicou-seotestequi-quadrado

deheterogeneidade.

Empregou-searegressãologísticabináriaeestimou-sea

oddsratio(OR)eointervalodeconfianc¸ade95%.Todasas

variáveisforamcontroladaspelamaturac¸ãosexuale

intro-duzidas no modelo ajustado independente do p-valor na

análisebruta.Aanálisefoifeitadeformahierarquizada,23

divididaemtrêsblocos:1---fatoresdemográgicos(Distal);2

--- Níveleconômicoeturnodeestudo(Intermediário1);3

---estilodevida(Intermediário2)e4---excessodeadiposidade

corporal(Proximal).Permaneceramnomodeloajustadoas

variáveis comp-valor<0,2024 quando feitaaanálise

ajus-tada backward. O nível de significância foi estabelecido

em5%.AsanálisesforamfeitascomoprogramaStatistical

PackagefortheSocialSciences(SPSS)versão22.0,

conside-randooefeitodedelineamentoeopesoamostral,eforam

apresentadasnatotalidadedaamostraeestratificadaspor

sexo.

Resultados

Dos1.132 alunosanalisados,253foramexcluídosdas aná-lisespornãoteremfeitootestedeaptidãoaeróbia,oque resultou em 879 alunos. As tabelas 1 e 2 apresentam as

característicasdaamostra.

Aprevalênciade baixo nívelde aptidão aeróbiafoi de

87,5% (85,3% dos meninos e 89,4% das meninas). Os

ado-lescentes que eram pouco ativos gastavam duas horas ou

maisem frenteà tela, apresentavam excesso de

adiposi-dadecorporaletiverammaiorprevalênciadebaixosníveis

deaptidãoaeróbia(p<0,05)(tabela3).Osmeninosdecor

depelebranca,poucoativosecomexcessodeadiposidade

corporal apresentaram maiorprevalênciade baixosníveis

deaptidãoaeróbia.Asmeninasquegastavamduashorasou

Tabela2 Distribuic¸ãodaamostratotaleestratificadaporsexoemrelac¸ãoafatoressociodemográficos,estilodevida,excesso deadiposidadecorporal,maturac¸ãosexualeníveldeaptidãoaeróbia

Variáveis Amostratotal Masculino Feminino

n(%) n(%) n(%)

Cordapelebranca 541(62,4) 253(62,2) 288(62,6)

14-16anos 506(57,6) 232(55,9) 274(59,1)

Níveleconômicoalto 503(67,8) 255(73,9) 248(62,5)

Turnodeestudodiurno 623(71,5) 287(70,0) 336(72,9)

Tempodetelainadequado 710(85,4) 352(90,3) 358(81,2)

Consumoderefrigerante 731(84,2) 355(87,0) 376(81,7)

Consumodeleiteinadequado 616(70,6) 283(68,7) 333(72,2)

Poucoativofisicamente 653(76,4) 285(70,7) 368(81,4)

Consumodecigarro 65(7,5) 28(6,8) 37(8,1)

Consumodebebidaalcoólica 285(32,6) 129(31,3) 156(33,8)

Excessodeadiposidadecorporal 231(26,3) 50(12,1) 181(39,1)

Pré-púbere/Púbere 627(71,8) 308(74,9) 319(69,0)

(5)

Tabela3 Distribuic¸ãodaamostraemrelac¸ãoafatoressignificantessociodemográficos,estilo devida,maturac¸ãosexuale excessodeadiposidadecorporalassociadaaoníveldeaptidãoaeróbia

Aptidãoaeróbia---total Aptidãoaeróbia---sexomasculino Aptidãoaeróbia---sexofeminino

Normal/alta Baixa Normal/alta Baixa Normal/alta Baixa

n(%) n(%) p-valor n(%) n(%) p-valor n(%) n(%) p-valor

Cordapele 0,58 0,04a 0,64

Branca 59(10,9) 482(89,1) 30(11,9) 223(88,1) 29(10,1) 259(89,9) Parda/Preta/

Amarela/ Indígena

50(15,3) 276(84,7) 30(19,5) 124(80,5) 20(11,6) 152(88,4)

Nívelde atividade física

0,01a 0,04a 0,32

Ativo fisicamente

36(17,8) 166(82,2) 24(20,3) 94(79,7) 12(14,3) 37(10,1)

Poucoativo fisicamente

72(11,0) 581(89,0) 35(12,3) 250(87,7) 37(10,1) 331(89,9)

Tempodetela 0,02a 0,34 0,01a

Adequado 23(19,0) 98(81,0) 08(21,1) 30(78,9) 15(18,1) 68(81,9) Inadequado 82(11,5) 628(88,5) 52(14,8) 300(85,2) 30(8,4) 328(91,6)

Excessode adiposidade

<0,01a <0,01a <0,01a

Não 104(16,1) 542(83,9) 61(16,8) 303(83,2) 43(15,2) 239(84,8) Sim 06(2,6) 225(97,4) 00(0,0) 50(100,0) 06(3,3) 175(96,7)

Excessodeadiposidade=excessodeadiposidadecorporal.Ativosfisicamente≥300minutos/semana.

a p<0,05(Testequi-quadrado).

maisemfrenteàtela,quenãofumavametinhamexcesso deadiposidadecorporalapresentarammaiorprevalênciade baixosníveisdeaptidãoaeróbia(p<0,05)(tabela3).

Aanálisebruta demonstrouqueosadolescentesdecor

depelebranca,quegastavamduashorasoumaisemfrente

à tela, que consumiam bebidas alcoólicas em excesso e

comexcessodeadiposidadecorporalapresentarammaiores

chancesde ter baixo nívelde aptidão aeróbia (tabela 4).

Na análise ajustada, os adolescentes que gastavam duas

horasoumaisem frenteà tela,queconsumiamleite

ina-dequadamente,poucoativosecomexcessodeadiposidade

corporalapresentarammaiores chancesdeterbaixo nível

deaptidãoaeróbia(tabela4).

Tanto na análise bruta quantona ajustada, osgarotos

de cor depele branca e que erampouco ativos

apresen-taram maiores chances de ter baixos níveis de aptidão

aeróbia. Na análise bruta, as garotas que não fumavam

e que tinham excessode adiposidadecorporal

apresenta-ram maiores chancesde baixos níveis de aptidão aeróbia

(tabela4).Naanáliseajustada,aquelasquegastavamduas

horasoumaisemfrenteàtelaequeconsumiamleite

ina-dequadamenteapresentarammaioreschancesdeterbaixo

níveldeaptidãoaeróbia(tabela4).

Discussão

A prevalência de baixo nível de aptidão aeróbia encon-tradanesteestudofoisemelhanteàencontradaempesquisa feita em cinco regiões brasileiras com 7.057 crianc¸as e adolescentes.2 As meninas dopresente estudo

apresenta-rammaiorprevalênciadebaixosníveis deaptidãoaeróbia

doqueosmeninos.Essefatosejustificaporqueasmeninas

praticammenosatividadefísicanafasedaadolescência e

têmmassaventricularesquerdamenor,quandocomparadas

comosmeninos,oquedeterminamenorvolumesistólicoao

repousoeacarretamenordesempenhoaeróbio.25

Para a amostra total e para o sexo feminino, os

ado-lescentes que gastavam duas horas ou mais em frente à

telaapresentarambaixosníveisdeaptidão aeróbia.Dados

semelhantesforamencontradosempesquisafeitanos

Esta-dosUnidos.3Issoocorreporque,duranteotempogastoem

frente aos eletrônicos, os adolescentes deixam de fazer

atividades mais intensas, o que propicia baixos níveis de

atividadefísicaedeaptidãofísicaemgeral.5

Baixosníveisdeaptidãoaeróbiaestiveramassociadosao

consumoinadequadodeleitenaamostratotaleparaosexo

feminino,similarao estudofeitoem sete paíseseuropeus

comadolescentesde12a17anos.26Esseachadoé

preocu-pante, porque o leite é fonte de proteínas, aminoácidos,

vitaminase carboidratos (lactose),é usadocomo energia

pelomúsculo.15,26Alémdisso,osnutrientesdoleitesão

res-ponsáveispeloreestabelecimentodobalanc¸ohídricoapós

desidratac¸ãoinduzidapeloexercícioeauxiliamnoganhode

massamuscular.15,26Assim,oconsumoinadequadodeleite

influenciaodesempenhofísiconainfânciaeadolescência.26

Naamostratotaleparaosexofeminino,osadolescentes

com excesso de adiposidade corporal tinham quase oito

vezes maischances de apresentar baixo nível de aptidão

aeróbia. Outros estudos também encontram associac¸ão

entreessas variáveis.3,25 Possível justificativa é que

indi-víduoscomquantidadedegordura corporal elevadaestão

mais propícios a apresentar dificuldades de locomoc¸ão,

(6)

Tabela4 Análisederegressãologísticabrutaeajustadaentrebaixoníveldeaptidãoaeróbiaefatores sociodemográficos, estilodevidaeexcessodeadiposidadecorporalemadolescentes

Amostratotal Masculino Feminino

Análisebruta Análiseajustadaa Análisebruta Análiseajustadaa Análisebruta Análiseajustadaa

Variáveis OR(IC95%) OR(IC95%) OR(IC95%)

Cordapelenão branca

0,7(0,5-0,9)a 0,7(0,5-1,0) 0,6(0,3-0,9)a 0,6(0,3-0,9)a 0,9(0,5-1,6) 0,8(0,5-1,5)

Tempodetela inadequado

1,8(1,1-3,0)a 1,7(1,1-3,0)a 1,5(0,7-2,0) 1,3(0,5-3,3) 2,2(1,1-4,3)a 2,3(1,1-4,5)a

Consumodeleite inadequado

1,7(1,1-2,6)a 1,7(1,1-2,6)a 1,2(0,7-2,1) 1,1(0,6-2,1) 1,6(0,8-2,9) 2,0(1,1-3,9)a

Poucoativo fisicamente

1,6(1,1-2,5)a 1,6(1,1-2,4)a 1,8(1,1-3,2)a 2,0(1,1-3,7)a 1,5(0,7-3,0) 1,5(0,7-3,2)

Consumodebebida alcoólica

0,8(0,5-1,2) 0,8(0,5-1,3) 0,6(0,3-1,1) 0,7(0,4-1,2) 0,7(0,4-1,3) 1,1(0,5-2,1)

Consumodecigarro 0,6(0,3-1,1) 0,5(0,2-1,1) 1,1(0,3-3,1) 1,2(0,4-4,0) 0,4(0,2-0,9)a 0,4(0,1-0,8)a

Excessode adiposidade corporal

7,9(3,1-20,2)a 7,9(3,19-20,1)a 32,5(27,6-40,0)a 35,5(26,0-45,0)a 5,2(2,1-12,6)a 6,1(2,3-16,2)a

Pós-púbere 1,1(0,6-1,7) 1,1(0,6-1,8) 1,4(0,7-2,8) 1,6(0,8-3,2) 1,1(0,5-2,1) 0,9(0,4-1,9)

OR,oddsratio;IC,intervalodeconfianc¸a.

Análiseajustadaportodasasvariáveis,comcontrolepelamaturac¸ãosexual,independentementedop-valornaanálisebruta.

ap<0,05.

dispêndioenergéticoenafadigaprecipitadaematividades aeróbias,oquediminuiodesempenhoemtestesfísicos.6

As garotas que não fumavam tiveram baixos níveis de

aptidão aeróbia. Esse achado pode ser uma associac¸ão

conhecidacomoespúriaoufalsa, decorrente deerros

sis-temáticos oude natureza aleatória, inerente aos estudos

epidemiológicosbaseadosemobservac¸õesempíricasa

par-tirdeamostras.27Oserrossistemáticospodemfazerparecer

realuma associac¸ão que, na verdade, não existe.27 Além

disso,revisãosistemáticaidentificounãoexistirem

pesqui-sassobrebaixa aptidão aeróbia e consumo decigarro em

adolescentes,oqueenfatizaanecessidadedeestudospara

verificara associac¸ãoentreessasduasvariáveis.6 Oquea

literaturaafirma équeindependentementedeoindivíduo

terbomníveldeatividadefísicaouaptidãofísica,oatode

fumar,porsisó,jáprejudica odesempenhoeasaúdeem

geral.28

Paraaamostratotaleparaosexomasculino,os

adoles-centes que erampouco ativos apresentarambaixos níveis

de aptidão aeróbia, similar aos resultados da pesquisa

feitana Espanha com adolescentes de 12 a 18 anos.25 A

associac¸ãoentreessasvariáveisaconteceporqueaprática

insuficientedeatividadefísicaouatividadesdebaixa

inten-sidadesãoinsuficientesparaatingir limiarnecessáriopara

asadaptac¸õescardiovascularesqueaumentamosníveisde

aptidãoaeróbia.3,25

Osgarotosdecor depelebrancativerambaixosníveis

deaptidãoaeróbia.Essefatosejustificativaporqueos

ado-lescentes decor de pele branca geralmente compõem as

classes econômicas mais favorecidas.29 Assim, têm maior

acessoalojasdeconveniênciaefastfoods,televisão,

com-putadoresevideogame,oquepodeaumentarotempogasto

ematividadessedentárias.29

Aslimitac¸õesdapesquisaforam:1---ofatodeos

adoles-centessaberemqueestavamparticipandodepesquisasobre

oestilodevidapode,porsisó,terinfluenciadoosresultados

dasbaixasprevalências,principalmentedeconsumo

exces-sivode bebidasalcoólicase decigarro;2--- comonãoera

possível controlaramovimentac¸ãodosadolescentesantes

dotestedeaptidãoaeróbia,algunsjovenspodemter

inici-adootestecomafrequênciacardíacaacimadafrequência

cardíacaderepouso.

Esteestudo contribuipara aárea,poisapresenta

dife-rentes variáveis sociodemográficas e de estilo de vida,

escolhidascomointuitodetrazermaiorpanoramados

pos-síveisfatorescorrelatosaosbaixosníveisdeaptidãoaeróbia

emadolescentesecontribuirparaaanáliseediscussãode

aspectossocioculturaisecomportamentosmodificáveisque

influenciamnobaixodesempenhoaeróbio.Alémdisso,

apre-sentadadosdoníveldeaptidãoaeróbiadeadolescentesde

umacidadedosuldoBrasil,servedeparâmetro

compara-tivoparainvestigac¸õescomjovens.Ademais,aassociac¸ão

entrebaixosníveisdeaptidãoaeróbiaefatores

sociodemo-gráficos, estilo de vida e excesso de adiposidade corpora

intensifica a necessidade de planejamento de programas

paramelhoriasdodesempenho aeróbiodeescolares,para

diminuirosriscosàsaúdegeradosporesseagravo.

Conclui-sequeoitoem cadadezadolescentes

apresen-taramníveisinadequadosdeaptidãoaeróbiaparaasaúde.

Osmeninosdecordepelebrancaequeerampoucoativos

easgarotasnãofumantes,quetinhamexcessode

adiposi-dadecorporal,quegastavamduashorasoumaisemfrenteà

telaequeconsumiamleiteinadequadamenteestavammais

propíciosaterembaixosníveisdeaptidãoaeróbia.

Financiamento

(7)

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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