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Síndrome de Turner e polimorfismo genético: uma revisão sistemática.

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REVISTA

PAULISTA

DE

PEDIATRIA

ARTIGO

DE

REVISÃO

Síndrome

de

Turner

e

polimorfismo

genético:

uma

revisão

sistemática

Alessandra

Bernadete

Trovó

de

Marqui

UniversidadeFederaldoTriânguloMineiro(UFTM),Uberaba,MG,Brasil

Recebidoem18desetembrode2014;aceitoem29denovembrode2014 DisponívelnaInternetem18defevereirode2015

PALAVRAS-CHAVE

SíndromedeTurner; Polimorfismo genético; Hormôniodo crescimento; Aneuploidia

Resumo

Objetivo: Apresentarosprincipaisresultadosdosestudosqueinvestigarampolimorfismos gené-ticosemsíndromedeTurner,bemcomosuaassociac¸ãocomalgunssinaisclínicoseetiologia dessedistúrbiocromossômico.

Fontesdedados: RevisãobibliográficafeitanoPubMed,semlimitedeperíodo,comos seguin-testermos:Turnersyndromeandgeneticpolymorphism.Foramidentificados116artigose,de acordocomoscritériosdeinclusãoeexclusão,17foramselecionadosparaleitura.

Síntesedosdados: OspolimorfismosinvestigadosempacientescomsíndromedeTurner esta-vam relacionadoscomdéficitdecrescimento,quecausoubaixaestatura,densidademineral ósseabaixa,autoimunidadeeanomaliascardíacas,quepodemestarpresentescom frequên-cias significativasnaspacientes. Tambémfoi verificadoo papel dospolimorfismosde único nucleotídeo(SNPs)naetiologiadasíndromedeTurner,ouseja,nanãodisjunc¸ãocromossômica. Conclusões: OspolimorfismosgenéticosparecemestarassociadosàsíndromedeTurner. Entre-tanto, porcontadospoucos estudospublicados edosachadoscontraditórios, pesquisasem diferentespopulac¸õessãonecessáriasparaesclareceropapeldessasvariantesgenéticaspara ossinaisclínicoseaetiologiadodistúrbiocromossômico.

© 2015Associac¸ãodePediatria deSãoPaulo. PublicadoporElsevier EditoraLtda.Todosos direitosreservados.

KEYWORDS

Turnersyndrome; Genetic

polymorphism; Growthhormone; Aneuploidy

Turnersyndromeandgeneticpolymorphism:asystematicreview

Abstract

Objective: TopresentthemainresultsoftheliteratureongeneticpolymorphismsinTurner Syndromeandtheirassociationwith theclinicalsignsandtheetiologyofthischromosomal disorder.

Autorparacorrespondência.

E-mail:alessandratrovo@hotmail.com http://dx.doi.org/10.1016/j.rpped.2014.11.014

(2)

DataSource: ThereviewwasconductedinthePubMeddatabasewithoutanytimelimit,using thetermsTurnersyndromeandgeneticpolymorphism.Atotalof116articleswerefound,and basedontheestablishedinclusionandexclusioncriteria17wereselectedforthereview. Datasynthesis: ThepolymorphismsinvestigatedinpatientswithTurnerSyndromewere asso-ciatedwithgrowthdeficit,causingshortstature,lowbonemineraldensity,autoimmunityand cardiacabnormalities,whicharefrequentlyfoundinpatientswithTurnerSyndrome.Theroleof singlenucleotidepolymorphisms(SNPs)intheetiologyofTurnersyndrome,i.e.,inchromosomal nondisjunction,wasalsoconfirmed.

Conclusions: GeneticpolymorphismsappeartobeassociatedwithTurnerSyndrome.However, inviewofthesmallnumberofpublishedstudiesandtheircontradictoryfindings,furtherstudies indifferentpopulationsareneededinordertoclarifytheroleofgeneticvariantsintheclinical signsandetiologyoftheTurnerSyndrome.

© 2015Associac¸ãode Pediatriade SãoPaulo. Publishedby Elsevier EditoraLtda.All rights reserved.

Introduc

¸ão

Adescric¸ãodepacientesdosexofemininocomsíndromede Turner(ST)foipublicadaem1938porHenryTurner,1porém

em1930opediatraalemãoOttoUllrichjáhaviarelatadoum

casodeumameninadeoitoanoscomsinaissugestivosde

ST.2Poressemotivo,essasíndrometambémédenominada

Ullrich-Turner.

Odistúrbiotemincidênciade1/2.500meninaseossinais

clínicosincluem linfedema demãos e pés, pescoc¸o curto

e alado, baixa implantac¸ão de cabelos na nuca, cubitus

valgus, unhas hipoplásicas e hiperconvexas, micrognatia,

palato alto e arcado, baixa estatura, disgenesia

gona-dal,amenorreiaprimária,infantilismosexual,infertilidade,

tóraxemescudo, hipertelorismo mamário,anomalias

car-díacas(coartac¸ãodaaortaedefeitosnoseptoventricular)

erenais (rinsem ferradura,duplicac¸ão uretral eagenesia

unilateral dorim), múltiplosnevi pigmentados, escoliose,

hipoplasia do quarto e quinto metacarpos ou metatarsos

ou ambos. Também podem estar presentes os seguintes

problemas:deficiênciaauditiva,hipertensãoarterial,

osteo-porose,obesidade,distúrbiosvisuais,intolerânciaàglicose,

dificuldades de aprendizagem, problemas psicossociais e

doenc¸as tireoidianas, entre outras doenc¸as autoimunes.3

AST é caracterizada por grande variabilidade fenotípica,

podese manifestar desde a forma clássica (meninas com

atraso nodesenvolvimentopuberale docrescimento) até

aquelascompoucossinaisdismórficosequesãoquase

indis-tinguíveisdapopulac¸ão geral.4O diagnósticodefinitivoda

ST é feito por exame do cariótipo, que permite

identifi-cara constituic¸ão cromossômica doindivíduo. A etiologia

cromossômicadaSTsófoielucidadaem1959,quandoa

pri-meirapaciente foiinvestigada porcitogenéticaemostrou

constituic¸ão cromossômica 45,X.5 Estudos brasileiros em

pacientescomSTmostraramqueocariótipo45,X,ouseja,

monossomia do cromossomo sexual X, foi encontrado em

40%-60%daspacientescomST,mastambémsãoencontrados

mosaicos e cariótipos com alterac¸ões estruturais,

princi-palmenteisocromossomo.4,6-8 Estudoretrospectivo indicou

queoaprimoramentodiagnósticopermitiumelhorara

qua-lidadedoresultadocitogenéticodaST,commodificac¸ãoda

proporc¸ãoentreostiposdecariótiposobservadose

desta-queparaareduc¸ãoprogressivanaidentificac¸ãodepacientes

45,Xeaumentonadetecc¸ãodecariótiposcomaberrac¸ões

estruturais.6

No Brasil, a idade média de diagnóstico da ST é por

voltados12anos4,7,9,10e25,3%e51,1%daspacientesforam

diagnosticadas respectivamente na infância (1-11 anos) e

adolescência (12-18 anos), por conta de baixa estatura.7

Nessesentido,éimportanteavaliarmeninascombaixa

esta-tura,independentementedapresenc¸adequadrodismórfico

típicoeatrasopuberal,comsolicitac¸ãodoexamedo

carió-tipoparaconfirmac¸ãoouexclusãodaST.Ainda,osautores

chamam a atenc¸ão para que neonatologistas e pediatras

permanec¸am atentosquanto àpossibilidade daexistência

desíndromesgenéticas comoa ST,tendoem vista queos

principais sinaisestão presentesdesde onascimento,mas

nãosãovalorizadosnessaépoca.7 Dessemodo,é

necessá-riooaprimoramentodaformac¸ãomédicaparareconhecer

o espectro de manifestac¸ões clínicas dessa síndrome

cro-mossômica.Alémdadificuldadedosmédicosnodiagnóstico

precocedessacondic¸ãogenética,outrosfatoresassociados

aatrasonodiagnósticodaSTincluemdéficitdecrescimento

menosacentuado,presenc¸adesinaispuberaisespontâneos,

determinantes socioeconômicos e ausência de dismorfias

evidentes.4,10

O diagnóstico precoce da ST é imprescindível porque

também permite a identificac¸ão de anomalias congênitas

e adquiridas e possibilita detectar casos com sequências

do cromossomo Y no cariótipo, o qual está associado

ao gonadoblastoma, um tumor com alto potencial de

transformac¸ãomalignaquepodeserevitadocom

gonadec-tomiaprofilática,11alémdepermitirtratamentoshormonais

com hormônio de crescimento (GH) e oxandrolona12 e

estrógeno/progestágeno12,13para,respectivamente,elevar

aestatura finale acentuaroscaracteres sexuais

secundá-riosemidadecronológicaadequada.Assimevitam-sedanos

adicionaisàsaúdedaspacientes.Portanto,umdiagnóstico

precoceeprecisoéimportanteparasucessodaabordagem

terapêutica.Valeressaltarquenãoháumcariótipoenem

fenótipoclássicosassociadosàSTeodiagnósticonem

sem-presaltaaosolhos,masdeveserbuscadoativamente,tanto

dopontodevistaclínicoquantocitogenético.6

Além disso, a ST é um distúrbio genético e os

poli-morfismos de único nucleotídeo (SNPs: single nucleotide

(3)

SNPs,definidoscomoumavariac¸ãoquepodeocorreremum

acada1.000paresdebase,sãocomunsnogenomahumano

eestãoenvolvidosemdiversasdoenc¸ashumanas.Eles

cor-respondemaalterac¸õesgenéticaspresentesemmaisde1%

da populac¸ão e podem se localizar em várias regiões do

gene:promotora,codificadoraenãocodificadora.OsSNPs

naregiãopromotoraecodificadoratêmmaiorprobabilidade

de modificar o funcionamento do gene e,

consequente-mente,aproteínaformada.14

Nessecontexto,estetrabalhotemporobjetivorevisaros

principaisresultadosdosestudosqueinvestigaram

polimor-fismosgenéticosemST,bemcomosuaassociac¸ãocomalguns

sinaisclínicoseetiologiadessedistúrbiocromossômico.

Método

Trata-se de um estudo do tipo revisão bibliográfica, com abordagemdescritiva.Foi feitaumapesquisa noPubMed, em julhode 2014,sem limite deperíodo, comos seguin-tes termos: Turner syndrome and genetic polymorphism. APubMedfoia basede dadosescolhidaparaessa revisão sistemática porsermaisabrangentee internacionalmente usadaempesquisasnaáreadasaúde.

Os critérios de inclusão foram: artigos intimamente relacionados ao tema. A selec¸ão foi baseada nos títulos e/ouresumos,na disponibilidadedoartigo completo ena publicac¸ãonosidiomasinglêse/ouportuguês.Foram excluí-dosaquelesquenãocumpriramoscritériosanteriormente estabelecidos.

Foramencontrados116artigos.Desses,14foram seleci-onadose102excluídos.Dosexcluídos,em21delesotermo Turnerconstavanalistadeautores.Asreferências bibliográ-ficasdosartigosincluídostambémforamconsultadas para identificarestudosrelevantesnãodetectadosnabusca ele-trônica.Combase noscritérios deinclusãoestabelecidos, foramselecionadosmaistrêsestudos,totalizando17.

Resultados

Osprincipaisresultadosdos17estudos15-31 incluídosnesta

revisãosistemáticaestãoapresentadosnatabela1.

Discussão

Apresente pesquisa éumartigo de revisãosobreestudos dacontribuic¸ãodospolimorfismosnasmanifestac¸õesdaST, naetiologiaenarespostaaotratamento.OsSNPs apresen-tadosnatabela1serelacionamaodéficitdecrescimento,

queocasionabaixaestatura,densidademineralósseabaixa,

autoimunidadeeanomaliascardíacas,característicasessas

presentescomfrequênciassignificativasnaspacientescom

ST.Tambémfoiverificadoopapeldospolimorfismosna

eti-ologiadaST,ouseja,nanãodisjunc¸ãocromossômica.

Baixaestatura

A ST tem como um dos principais sinais clínicos a baixa estatura,queestevepresenteem97%e100%daspacientes comSTinvestigadas.7,8Dessemodo,aterapiacom

hormô-niodecrescimento(GH)éaplicadaaessaspacientespara

aumentar sua estatura adulta final. O GH exerce suas

func¸õesbiológicasporligac¸ãodiretacomoGHR(growth

hor-monereceptor)ouindireta, viaIGF-1 (insulin-likegrowth

factor) em sinergia.32 Portanto, polimorfismos em GHR

podemafetar a resposta à terapia GH em pacientes com

ST.OgeneGHRestálocalizadoem5p13.1-p12etemduas

isoformas diferentes: a completa ou full-lenght (GHRfl)

e aquela com delec¸ão do exon 3 (GHRd3). Três

genóti-pos possíveis podem ser observados: fl/fl, fl/d3 e d3/d3,

esseúltimoaquelecommenorfrequência.Opolimorfismo

GHRd3foiavaliado em seteestudosquantoà sua

influên-cia na resposta à terapia com hormônio de crescimento

recombinante humano (rhGH) em pacientes com ST.

Qua-troestudosinvestigaramesseSNPisoladamente15,17,19e,em

três, seu papel isolado e em combinac¸ão com

polimorfis-mosnosgenesVDR(vitaminDreceptor),IGFBP3(insulin-like

growthfactorbindingprotein)eSOCS2(suppressorof

cyto-kinesinaling)viainterac¸ãogene-gene.18,20,21Osresultados

obtidospelosgrupos alemão15,16 ebrasileiro20,21 relataram

associac¸ãopositivadosSNPsinvestigadoscomcrescimento

erespostaàterapiarhGH.OgeneVDRéimportanteparaa

estatura porque interferena homeostasede cálcio e

fos-fato, com influência no crescimento esquelético.18 Além

disso, polimorfismos herdadosno gene VDR podemafetar

a sinalizac¸ão IGF e, por sua vez, a resposta a rhGH em

pacientes com deficiência de GH e ST. Os polimorfismos

-202A/CIGFBP3eSOCS-2estãoenvolvidosna

farmacoge-néticaderhGHenaregulac¸ãonegativadasinalizac¸ãoGHR,

respectivamente.20,21 Em um desses estudos, os autores

sugeremousodessesmarcadoresgenéticosparaidentificar,

entreos pacientes tratados com rhGH, aqueles

genetica-mente predispostos a ter resultados menos favoráveis.21

A homozigose para o alelo d3-GHR foi relacionada com

regulac¸ão de peso e com o índice de massa córporea

(IMC) em ST por um estudo,16 mas não por outro.17 Em

relac¸ão ao crescimento, polimorfismos nogene GHR

con-tribuírampara arespostaà terapia isoladamente15 ouem

combinac¸ão.20,21 Um dos estudos20 comentou que os

pos-síveis motivos para uma ausência de correlac¸ão em dois

estudosprévios incluíam o número pequeno depacientes

avaliadas18 eofatodepoucosindivíduosseremportadores

doalelod3.17 Esseúltimoestudorelatou queosgenótipos

dogeneGHRnãopuderamserdivididosemtrêsgruposem

consequênciadabaixafrequênciadoalelod3,oque

pode-ria ter induzido a resultados negativos.17 Os três estudos

querevelaramassociac¸ãonegativadopolimorfismod3-GHR

foramconduzidosna Coreia,Venezuela e Turquia.17-19 Um

deles18 relatou que seu estudo foi limitado pelo

tama-nhodaamostra. Entretanto,osachadosforamprodutode

um estudo prospectivo,18 mas as pesquisas prévias eram

retrospectivas.15-17 Anecessidade deestudos prospectivos

foireferidaporduaspesquisas.17,20Umadasformasde

ele-varacasuísticaéfazerestudosmulticêntricos,como

aque-lesconduzidosporKoetal.17 eBasetal.,19 ambos

retros-pectivos.Noprimeiroestudo,as175pacientescomSTforam

provenientesde20hospitaisdaCoreia.17 Apesquisa

publi-cadaem2012referiuincluir omaiornúmerodepacientes

entreosestudosfeitosatéomomento,masavaliouapenas

43pacientescomST,19 númeroessesemelhantea estudos

nãomulticêntricos.15,16Porcontadadificuldadedese

obte-remamostrasgrandesehomogêneasdepacientescomSTe

(4)

Tabela1 Síntesedosprincipaisresultadosdos17estudosqueavaliarampolimorfismosgenéticosemsíndromedeTurner

Gene/Referência Tamanhoamostral Origem Principaisachadosouconclusão

GHR

Binderetal.15

53meninascombaixa estaturaporST

Alemanha MeninascomSTtratadascomterapiarhGHeportadorasde umoudoisalelosd3mostraramaumentonavelocidadede crescimento,excederamaprevisãodecrescimentoe exibiramumganhode1,5cmdealtura.

60crianc¸asnascidas pequenasparaIG 62controles

GHR

Binderetal.16

48mulherescomST Alemanha Ahomozigoseparad3-GHRfoiassociadaaganhode estaturaeamédiadepesoeIMCforammenoresnogrupo d3/d3empacientessobterapiacomGH.

GHR Koetal.17

175pacientescomST Coreia Ogenótipod3-GHRnãofoiassociadoacrescimentoepeso (IMC)empacientescomSTsobterapiaGH.

100controles

GHReVDR Alvarez-Nava etal.18

28crianc¸ascomGHD Venezuela Ospolimorfismos,tantoindividualmenteoucombinados, nãocontribuíramparaarespostaàterapiaGH.

25pacientescomST 100adultossaudáveis

GHR

Basetal.19

218pacientescomGHD Turquia ArespostaàterapiaGHnãodependedosgenótiposd3-GHR.

43pacientescomST 477adultoscontroles

GHReIGFBP3 Brazetal.20

112pacientescomST Brasil PacientesportadorasdepelomenosumaleloGHR-d3ou -202AIGFBP3apresentaramvelocidadedecrescimento maiselevadaetornaram-seadultasmaisaltasqueaquelas homozigotasparaGHR-flou-202CIGFBP3,sendoesses últimosassociadoscomresultadosdecrescimentomenos favoráveisapóstratamentocomrhGH.

GHR,IGFBP3eSOCS2 Brazetal.21

65pacientescomST 47pacientescomGHD

Brasil OpolimorfismoSOCS2isolado(aleloC)teveinfluênciana estaturaadulta.AshomozigosesSOCS2---T,GHR-fle-202C IGFBP3constituíramgenótiposdesfavoráveisparaestatura adulta.

VDR

Peralta-López etal.22

65mulherescomST 110mulheressaudáveis

Argentina OspolimorfismosBsmIeFokI,genótiposbbeff respectivamente,foramassociadosaDMOmaisbaixa, enquantoosítiopolimórficoApaInão.Aosteocalcinae

␤-CrossLaps,marcadoresdeformac¸ãoereabsorc¸ãoóssea, respectivamente,foramsimilaresnaspacientescomST, independentementedogenótipo.

VDR

Peralta-López etal.23

55pacientescomST 59mulherescontroles

Argentina PacientesportadorasdogenótipoGGdopolimorfismoCdx2 exibiramníveismaiselevadosdeosteocalcinae

␤-CrossLaps,ouseja,demarcadoresdeformac¸ãoe reabsorc¸ãoóssea,respectivamente.

ER-␣

Sowinska-Przepiera etal.24

32pacientescomST 82mulherescontroles saudáveis

Polônia Osgenótiposhomozigotosrecessivos(xxepp)dos polimorfismosXbaIePvuIIforamconsideradoscomobons marcadoresdemineralizac¸ãoósseaempacientessob terapiacomestroprogestágeno.

VDR

Biancoetal.25

101mulherescomST 133mulheresférteis saudáveissemhistória dedoenc¸aautoimune

(5)

Tabela1 (Continuação)

Gene/Referência Tamanhoamostral Origem Principaisachadosouconclusão

PTPN22

Biancoetal.26

142mulherescomST 180mulheressaudáveis eférteissemhistória dedoenc¸aautoimune

Brasil AsfrequênciasgenotípicasdopolimorfismoC1858Tforam estatisticamentediferentesemST,oquesugerequeesse SNPpodeserumfatorgenéticoimportantequepredispõea riscoparadoenc¸aautoimuneempacientesbrasileirascom ST.

AT2R

Struweetal.27

97pacientescomCoA 28pacientescomST 10pacientescomCoA eST

96crianc¸assaudáveis

Alemanha Atransic¸ãoA→Gnaposic¸ão1675nointron1dogeneAT2R

nãoestáassociadaapatogênesedaCoAe/ouST.

MTHFR

Santosetal.28

49pacientescomST 200indivíduos aparentemente saudáveis

Brasil IndivíduoscomSTapresentaramumaumentonafrequência dogenótipohomozigotoC677T,oqueindicaserumfator deriscoparanãodisjunc¸ãocromossômicapordiminuira atividadedaenzimaMTHFR.

MTHFR

Oliveiraetal.29

140pacientescomST 209mulheresférteis, saudáveisesemprole comaneuploidia cromossômica

Brasil NaspacientescomST,ogenótipo1298CCfoimais frequenteeassociadoariscoelevadodeaneuploidia.

MTHFR

Oliveiraetal.30

78mulherescomST 372indivíduos saudáveissemhistória pessoaloufamiliarde doenc¸acardiovascular ecâncer

Brasil OpolimorfismoMTHFRA1298C(aleloC)eosdoishaplótipos CCeTCdosSNPsMTHFR,C677TeA1298Ctambémforam associadosaST.

EFHC2 Zinnetal.31

97pacientesbrancas comST

Estados Unidos

Opolimorfismors7055196nãofoiassociadoamedo.

ST,síndromedeTurner;rhGH,hormôniodecrescimentorecombinantehumano;GH,hormôniodecrescimento;IMC,índicedemassa corpórea;GHD,deficiênciadeGH;DMO,densidademineralóssea;CoA,coartac¸ãodaaorta;SNPs,singlenucleotidepolymorphisms;IG, idadegestacional.

sãonecessáriosparaconfirmaro papeldessepolimorfismo na farmacogenética rhGH.21 Vale ainda destacar que, em

relac¸ão ao tratamento com GHem crianc¸as com ST, dois

estudosrecentesqueempregarammétodos

farmacogenômi-cosforampublicadospelomesmogrupodepesquisadores,

comvistasainstituirumaterapiaindividualizada.33,34

Associac¸ões positivas foram relatadas apenas para

populac¸ões de mesma origem étnica.15,16,20,21 Apesar dos

resultados contraditórios em relac¸ão ao polimorfismo

GHRd3, uma revisão recente apresentou as implicac¸ões

na prática clínica desse SNP e concluiu que se constitui

em fator preditivo de melhor resposta ao tratamento de

reposic¸ão hormonal em pacientes com baixa estatura.32

Outrosdoisestudosdotipometanálise,35,36 feitospor

gru-posindependentes,tambémconfirmaramainfluênciadesse

polimorfismonarespostaaocrescimentoemcrianc¸as com

baixaestaturatratadascomrhGH.Noentanto,nessasduas

metanálises foram incluídos no máximo três estudos do

efeitoda terapia rhGH e sua relac¸ão com o genótipo

d3-GHRem ST,o queressaltaanecessidadedeinvestigac¸ões

adicionais.35,36

Densidademineralóssea

Pacientes com ST exibem densidade mineral óssea(DMO) baixa, mas que pode ser mantida em níveis normais se aspacientes seguirem umestilo de vida saudável, com a práticaregularde exercíciofísico, introduc¸ão precocede uma dose adequada de estrógenos (terapia de reposic¸ão hormonal) e ingestão de cálcio e vitamina D.3,37 O gene

VDR se liga à forma ativa da vitamina D para modular a

transcric¸ãogênica.AvitaminaD,porsuavez,éum

(6)

imune,aproliferac¸ãoeadiferenciac¸ãocelular.38 A

defici-ênciadevitaminaD estáassociadaaaumentonoriscode

fraturas,doenc¸asautoimunes,diabetetipo1e2,

hiperten-sãoedoenc¸acardíaca,38 característicasclínicaspresentes

em pacientes com ST.3 Diante do exposto, o gene VDR

foi investigado em quatro estudos, umdeles associado a

crescimento,18 dois comDMO22,23 e umcom anomalias da

tireoide.25OspolimorfismosBsmI,FokIeCdx2foram

associ-adospositivamenteàdensidadeósseaeadetecc¸ãoprecoce

dessespolimorfismospoderiaserútilparapredizer

osteope-niagraveempacientescomST.22,23Outrapesquisamostrou

associac¸ãopositivaentrepolimorfismosnogeneER-␣

(estro-genreceptor-alpha)eDMOempacientescomSTsubmetidas

atratamentocomestroprogestágeno.24AspacientescomST

exibemdeficiênciaestrogênicacomoconsequênciada

falên-ciaovariana e o hipoestrogenismo desempenha um papel

vitalnosdistúrbiosdemineralizac¸ão óssea.Assim,a

tera-piadereposic¸ãohormonalcomestrógenocontribuiparao

desenvolvimentodos caracteres sexuaissecundários,

apri-moraopicodemassaósseaeprevineaosteoporose.39

Autoimunidade

Pacientes com ST exibem um risco elevado para doenc¸as autoimunes. As mais comuns são aquelas relacionadas à tireoide.Estudodescritivo mostrouque anomalias cardio-vasculares(45%),otites (43%),disfunc¸ão datireoide(33%) e hipertensão arterial (26,6%) foram as alterac¸ões clíni-casmaisfrequentesnas42pacientescomSTinvestigadas.8

Polimorfismos nos genes VDR e PTPN22 (protein tyrosine

phosphatase,non-receptortype22)foraminvestigadospelo

mesmogrupodepesquisadoresparaverificarsuaassociac¸ão

com doenc¸as autoimunes da tireoide em pacientes com

ST.25,26Avariac¸ãoalélicadogenePTPN22,C1858T,se

rela-cionoucom o risco dedoenc¸as autoimunes em pacientes

brasileirascom ST.26 O estudo publicadoem 2012 relatou

queumadesuasprincipaislimitac¸õesfoionúmeroreduzido

depacientescomSTedisfunc¸õesdatireoide---apenas22---,

oquereduziuopoderestatísticoparadetectarassociac¸ões

entreospolimorfismosdogeneVDRedoenc¸asautoimunes

em ST.25 Entretanto,ambas aspesquisassugerem estudos

adicionaisqueenvolvamumnúmeromaiordepacientespara

avaliarseessaassociac¸ãoéounãoreal.

Malformac¸õescardiovasculares

Asmalformac¸ões cardiovascularessãoasque mais contri-buemparaamorbidade ea mortalidadeem meninascom ST,especialmenteem consequênciade risco dedissecc¸ão aórtica. Podem, portanto, alterar a expectativa de vida dessas pacientes.40 As mais frequentes são coartac¸ão da

aorta(CoA),válvulaaórtica bicúspidee corac¸ãoesquerdo

hipoplásico.3 A CoA e a válvula aórtica bicúspide

esti-veram presentes em 6,9% e 21%, respectivamente, das

233pacientes francesas com ST avaliadas para achados

cardiovasculares.41Suasfrequênciasforamde19%cadaem

outroestudo.9Um geneassociado a doenc¸as

cardiovascu-laresé oAT2R (angiotensintype2 receptor);noentanto,

opolimorfismo A→G nãoparece envolvidona patogênese

daCoA emindivíduos come semST.27 Umestudo recente

mostrouque5,3%dasmeninascomCoAforam

diagnostica-dascomSTquandofoifeitoocariótipo.Osautoresconcluem

quetodasasmeninascomCoAdevemfazerocariótipo,com

contagemmínimade50células,nomomentododiagnóstico

dacardiopatia.42

Estudospréviostêmdemonstradoque:1)oácidofólico

previne defeitos cardíacoscongênitos; 2)níveis de

homo-cisteína têm forte correlac¸ão com a gênese da doenc¸a

cardiovascular e 3) a deficiência de hormônios

sexu-ais femininos é um fator importante para aumento de

homocisteína.30,43 No entanto, os polimorfismos C677T e

A1298C do gene MTHFR (5,10-methylenetetrahydrofolate

reductase)nãoforamrelacionadoscomníveisde

homocis-teína em pacientes brasileiras com ST e esses não foram

maisaltosempacientescomohaplótipoderisco.30 Ainda

emrelac¸ãoaoriscodedefeitoscardíacoscongênitos,o

rom-pimento da via do folato contribuiupara a incidência de

defeito do septo atrioventricular em indivíduos com

sín-drome deDown.44 Seriainteressante umestudo comesse

enfoque em STpor contadaalta incidênciade anomalias

cardíacasnessegrupodepacientes.

Nãodisjunc¸ãocromossômica

A ST é uma aneuploidia causada por não disjunc¸ão cro-mossômica,queocorrequandooscromossomoshomólogos ou as cromátides irmãs falham em se separar. A idade maternaavanc¸adaéumfatorderisco.Polimorfismos gené-ticos que alteram enzimas envolvidas no metabolismo do folato, como a enzima metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR),podemlevaràhipometilac¸ãodoDNAeaumentaro riscodenãodisjunc¸ãocromossômicae,consequentemente, de ST. O gene MTHFR está localizado em 1p36.3 e inclui dois polimorfismos: a substituic¸ão de citosina por timina no nucleotídeo 677 (C677T) e de adenina por citosinano nucleotídeo1298(A1298C),oqueresultaemdiminuic¸ãoda atividadedaenzimaMTHFReinterferenometabolismodo folato.Trêsestudosanalisarampolimorfismosnessegeneem pacientesbrasileirascomST.28-30Osresultadosemrelac¸ãoà

contribuic¸ãodessespolimorfismosparaaetiologiadaSTsão

conflitantes,umavezqueoSNPC677TfoiassociadoàSTem

umestudo28 enosoutrosoA1298C.29,30 Trêsestudos

inde-pendentesdotipometanálise45-47associarampositivamente

oMTHFRC677TeasíndromedeDown:umdelesincluiu28

estudos caso-controle45 e o outro 22 estudospara MTHFR

C677Te15paraoMTHFRA1298C.47

Ospolimorfismosgenéticos aquiapresentados parecem

influenciar a gravidade de manifestac¸ões clínicas da ST,

assimcomoarespostaaotratamento.Nessesentido,

estu-dos futuros poderiam indicar seu uso na prática clínica

comomarcadoresmolecularesdediagnósticoeprognóstico.

Outroachadointeressanteéqueumaanálisedetalhadada

tabela1mostraque41%(7/17)dosestudossobre

polimor-fismosgenéticosemSTforamconduzidosporpesquisadores

brasileiros. No Brasil há uma grande miscigenac¸ão e os

polimorfismos genéticos estão relacionados com a origem

étnica.Noentanto,apenasumdosestudoscomentou

bre-vemente que o país é uma nac¸ão heterogênea,composta

dediversaspopulac¸ões.30Éconsensonaliteraturaa

neces-sidadedeavaliac¸ãodomesmopolimorfismoemdiferentes

populac¸ões,pois umaassociac¸ão genética,embora válida

(7)

indivíduosdeoutraetnia.Aestratificac¸ãodosgruposquanto

à etnianãoé tão simples,poisnem acor dapele nem a

região de origempodem adequadamente diferenciar uma

populac¸ãomiscigenada.48

Outraquestãoimportante,abordadaem apenaspoucos

estudos,18,25serefereàlimitac¸ãodosestudosemrelac¸ãoao

tamanhoamostral. Atotalidade dosartigosinclusos nesta

revisão referiu, no capítulo de Discussão, a necessidade

de trabalhos futuros, mas nãoapresentou a descric¸ão de

possíveis fontes de erro e seu efeito sobre osdados. Em

relac¸ãoàcasuística,pesquisascompolimorfismosgenéticos

emdoenc¸ashumanasdevemapresentaropoderestatístico

definidocomo a probabilidade doestudo dedetectar um

efeitoquandoesseexiste.Umacríticaaos17artigos

cientí-ficosaquiapresentadoséqueapenasumdelesestabeleceu

opoderestatístico.25

Conclusão

Ospolimorfismosgenéticos parecemestarassociadosàST, uma vez que a maioria dos estudos revelou associac¸ão positiva(11/17).Entretanto,porcontadepoucos estudos publicadosedosachadoscontraditórios,provavelmenteem virtude de diferenc¸as na etnia das casuísticas analisadas, pesquisasemdiferentespopulac¸õessãonecessárias coma finalidadedeesclareceropapeldessesSNPsparaossinais clínicoseetiologiadessedistúrbiocromossômico.Ainda,são necessáriosestudosmulticêntricoscomumnúmerogrande depacientescomSTparaqueosresultadostenhampoder estatístico,oqueéimportanteempesquisascom polimor-fismosgenéticosemdoenc¸ashumanas.

Financiamento

Oestudonãorecebeufinanciamento.

Conflitos

de

interesse

Aautoradeclaranãohaverconflitosdeinteresse.

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