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Diversidade de morcegos (Mammalia, Chiroptera) em remanescentes florestais do município de Fênix, noroeste do Paraná, Brasil

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Academic year: 2017

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estais do m

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estais do m

estais do município de Fênix,

unicípio de Fênix,

unicípio de Fênix,

unicípio de Fênix,

unicípio de Fênix, nor

nor

noroeste do Par

nor

nor

oeste do Par

oeste do Par

oeste do Par

oeste do Paraná,

aná,

aná, Br

aná,

aná,

Br

Br

Br

Brasil

asil

asil

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asil

Gledson Vigiano Bianconi

1, 2, 4

, Sandra Bos Mikich

3, 4

& Wagner André Pedro

2

1 Programa de Pós-graduação em Biologia Animal, Universidade Estadual Paulista. Rua Cristóvão Colombo 2265,

15054-000 São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil. E-mail: bianconi@terra.com.br

2 Laboratório de Chiroptera, Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal, Universidade Estadual Paulista.

Caixa Postal 341, 16050-680 Araçatuba, São Paulo, Brasil.

3 Laboratório de Ecologia, Embrapa Florestas. Caixa Postal 319, 83411-000 Colombo, Paraná, Brasil.

4 Mülleriana: Sociedade Fritz Müller de Ciências Naturais. Caixa Postal 19093, 81531-980 Curitiba, Paraná, Brasil.

ABSTRACT. BatBat (MammaliaBatBatBat(Mammalia(Mammalia(Mammalia(Mammalia, ChirChirChiropterChirChiropteropteroptera)optera)a)a) diva)diverdivdivdivererersityersitysitysity insityinin ffffforinin ororororestestest rrrrremnantsestest emnantsemnantsemnantsemnants ofofofof FênixofFênix, StateFênixFênixFênixStateStateStateState ofofofofof ParParanáParParParanáanáanáaná, southersouthersouthersouthersouthernn BrnnnBrBrBrBrazil.azil.azil.azil.azil. The richness and the relative abundance of bats were evaluated in three Semideciduous Seasonal Forest fragments located in the municipal district of Fênix, northwest of the State of Paraná, southern Brazil. Between July 2002 and June 2003 bats were sampled with mist-nets set in four 1 ha plots representing different degrees of isolation of riparian and lowland forest. A total of 752 individuals of 14 species of Phyllostomidae (n = 10) and Vespertilionidae (n = 4), were captured. Considering the limitations of mist-net sampling, the study area was satisfactorily invento-ried based on the ICE estimator. Nevertheless, if compared with similar studies conducted in other Semideciduous Seasonal Forest remnants, the obtained richness is less expressive, suggesting that local extinctions have taken place. Artibeus lituratus (Olfers, 1818) and Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) were dominant in the three studied forest fragments, followed by other three frugivores: A. fimbriatus Gray, 1838, A. jamaicensis Leach, 1821 and Sturnira lilium (E. Geoffroy, 1810). The Shannon’s index showed subtle differences among the four studied plots and the Sorensen’s index presented high similarities among most of them. However, the grouping analysis revealed higher similarities only between plots representing the same type of vegetation and exhibited two separate groups, one represented by riparian forests and the other by lowland forests, which could be related to particularities in habitat use by bat species. This study also indicated that the forest remnants sampled, in spite of being small, shelter a significant number of bat species and, for that reason, are important for biological conservation.

KEY WORDS. Bat conservation, forest fragmentation, habitat use, Phyllostomidae, Semideciduous Seasonal Forest.

(2)

Os m orcegos (Ch iroptera, Mam m alia) são recon h ecidam en te im portan tes n a regulação dos ecossistem as tropicais, represen -tan do, em algum as áreas, 40 a 50% das espécies de m am íferos (PATTERSON & PASCUAL 1972, TIMM 1994). Sua n otável diversidade

de form as, adaptações m orfológicas e h ábitos alim en tares, per-m ite a utilização dos per-m ais variados n ich os, eper-m coper-m plexa rela-ção de in terdepen dên cia com o m eio (FENTONetal. 1992, PEDROet al. 1995, KALKO 1997). À m edida que partilh am os recursos, em

especial os alim en tares, os quirópteros in fluen ciam a din âm ica dos ecossistem as n aturais, agin do com o dispersores de sem en -tes, polin izadores e reguladores de populações an im ais (RIDLEY

1930, VANDER PIJL 1957, GOODWIN & GREENHALL 1961, KUNZ & PIERSON

1994). Adem ais, este grupo é um in dicador de n íveis de altera-ção n o am bien te e bom m aterial de estudo sobre diversidade (FENTONetal. 1992). Desta form a os quirópteros podem ser utili-zados com o “ferram en tas” n a iden tificação dos processos bioló-gicos en volvidos n a perda ou tran sform ação do h ábitat n atural. Nas ú ltim as três d écad as, os avan ços n os estu d os com m orcegos, in clu in d o asp ectos biológicos, biogeográficos, taxo-n ôm icos e filogetaxo-n éticos foram cotaxo-n sid eráveis (KUNZ & RACEY

1998), con tu d o, p ara o Brasil, a base d e d ad os ain d a é in satisfa-tória (MARINHO-FILHO & SAZIMA 1998). O Estad o d o Paran á

refle-te bem essa realid ad e. Em u m estu d o recen refle-te, MIRETZKI (2003)

ressaltou q u e os trabalh os com os m orcegos efetu ad os até o m om en to n o Estad o forn eceram ap en as u m a p rim eira ap roxi-m ação d a real d iversid ad e, h aven d o exten sas áreas coroxi-m p ou ca ou n en h u m a am ostragem . Den tre essas, d estaca-se o n oroeste p aran aen se, on de estão localizados os rem an escen tes q u e com -p õem a área d e estu d o d este trabalh o. Essa região é re-p resen ta-d a em gran ta-d e p arte p ela Floresta Estacion al Sem ita-d ecita-d u al e é u m a d as m ais afetad as p elo p rocesso d e fragm en tação florestal d o Paran á (MAACK 1981, HATSCHBACK & ZILLER 1995).

Até o m om en to, cin co u n id ad es d e con servação em flo-restas estacion ais d o Paran á foram con tem p lad as com levan ta-m en tos de ta-m orcegos, a saber: Parqu e Mu n icipal Arth u r Th ota-m as (FÉLIXetal. 2001), Parq u e Estad u al Mata d os God oy (REISetal.

1993a, b), Estação Ecológica d o Caiu á (MIRETZKI & MARGARIDO

1999), Parq u e Estad u al d o Rio Gu aran i (QUADROSetal. 2000) e Parq u e Nacion al d o Igu açu (SEKIAMAetal. 2001). Esses estu d os con feriram d ad os sobre biologia, riq u eza e abu n d ân cia relati-va d os m orcegos, con tu d o, as in form ações básicas relacion a-d as à tolerân cia e resp ostas a-d as esp écies fren te à fragm en tação, ain d a n ão foram am p lam en te d iscu tid as.

Um p roblem a em estu d os d esta n atu reza é au sên cia d e in fo rm açõ es an t erio res à fragm en t ação q u e, ap esar d e n ão in viabilizarem , dificu ltam o recon h ecim en to dos im pactos cau -sad os à biota e, em esp ecial, à com u n id ad e d e m orcegos. Um a m an eira d e con torn ar o viés cau sad o p or esta d eficiên cia é in -vestir em estu d os q u e d etalh em o m aior n ú m ero d e áreas e diversifiqu em m étodos de in ven tários de fau n a. Adicion alm en -te, o d esen h o d o estu d o d eve ser p en sad o apriori, p erm itin d o q u e os resu ltad os sejam com p aráveis en tre si e com os d isp on í-veis n a literatu ra. Lam en tavelm en te, é observad a u m a

extre-m a ca r ê n cia d e st e t ip o d e in fo r extre-m a çã o e extre-m t o d a Re giã o Neotrop ical, estan d o a m aioria d os estu d os restritos à Am érica d o Norte (México, ESTRADAetal. 1993, ESTRADA & COATES-ESTRADA

2002), Am érica Cen tral (e.g. Gu atem ala, SCHULZEetal. 2000) e n orte d a Am érica d o Su l (Gu ian a Fran cesa, BROSSETetal. 1996, COSSONetal. 1999).

No Brasil extra-am azôn ico, são p ou cos os trabalh os a d iscu tir os efeitos d a fragm en tação d os h ábitats n a estru tu ra das com u n idades de m orcegos. PEDROetal. (1995) an alisaram estas q u estões p ara u m fragm en to d e Mata Atlân tica n a cid ad e d e São Pau lo. REIS & MULLER (1995) e REISet al. (2003),

traba-lh an d o em rem an escen tes florestais d e d iferen tes tam an h os e grau s d e con servação, avaliaram esses efeitos p ara o m u n icíp io d e Lon d rin a, n orte d o Estad o d o Paran á. Nesses estu d os os au tores su gerem a ocorrên cia d e alterações n a com p osição d as com u n id ad es e, em algu n s casos, até m esm o extin ções locais d e esp écies.

O estu d o aq u i ap resen tad o con sid erou a efetiva n ecessi-d aecessi-d e ecessi-d a obten ção ecessi-d e m ais in form ações sobre a estru tu ra ecessi-d as com u n id ad es d e m orcegos em áreas fragm en tad as. Para tan to, os objetivos básicos foram os d e avaliar a riq u eza esp ecífica e a abu n d ân cia relativa d a q u irop terofau n a em três rem an escen tes d a Floresta Estacion al d o n oroeste d o Parará, com d iferen -tes grau s de isolam en to. Essas in form ações poderão servir com o su bsíd ios p ara o estabelecim en to d e p arâm etros p ara fu tu ras estratégias d e con servação e recu p eração d a Floresta Estacion al Sem id ecid u al d a região n oroeste p aran aen se.

MATERIAL E MÉTO DO S Área de estudo

Os fragm en tos estu dados localizam -se n o m u n icíp io de Fên ix, Estado do Paran á, su l do Brasil (Fig. 1). O clim a da região é o su btrop ical ú m ido m esotérm ico ou Cfa de Köp p en , com as

m édias an u ais varian do en tre 16ºC e 29ºC (ITCF 1987). A p

recip itação an u al varia en tre 1.400 e 1.500 m m , arecip resen tan do ten -dên cia de con cen tração de ch u vas en tre os m eses de dezem bro e m arço, sem estação seca defin ida (MAACK 1981, ITCF 1987).

Con sideran do asp ectos fitogeográficos, a região de estu do está in serida n os dom ín ios da Floresta Estacion al Sem idecidual (sensu

VELO SO et al. 1992), sen d o reco n h ecid as p ara região , d u as su bform ações, a Floresta Estacion al Sem idecidu al Su bm on tan a (FSM) (áreas m ais altas, relativam en te distan tes dos gran des rios) e a Floresta Estacion al Sem idecidu al Alu vial (FAL) (m argen s dos rios, sofren do, em p eríodos ch u vosos, in flu ên cia de su as ch ei-as). Um a descrição detalh ada da vegetação das áreas de estu do p ode ser en con trada em MIKICH & SILVA (2001).

(3)

Parcelas amostrais

Qu atro p arcelas am ostrais d e 1 h a (100 x 100 m ) foram estabelecid as em três rem an escen tes florestais: d u as n o Parq u e Estad u al Vila Rica d o Esp írito San to (Parq u e Vila Rica) (F1 e F2), u m a n a Fazen d a Cagibi (FC) e ou tra n a Fazen d a Gu aju vira (FG) (Fig. 1).

O Parq u e Vila Rica (23º55’S-51º57’W ) p ossu i 354 h a d e área, form ato ap roxim ad am en te retan gu lar, estan d o lim itad o p or áreas d e cu ltivo e p elos rios Ivaí e Coru m bataí. Su a m aior exten são é ocu p ad a p or floresta secu n d ária, m as q u e em fu n -ção d o t em p o d e d esen vo lvim en t o (ap ro xim ad am en t e 370 an os) assem elh a-se em m u itos asp ectos às florestas p rim árias alterad as d a região (MIKICH & SILVA 2001). Em fu n ção d e su a

localização, às m argen s d e d ois gran d es rios, ap resen ta gran -d es exten sões -d e FAL, além -d e FSM. Estas -d u as su bform ações ap resen tam u m a faixa d e con tato d e ap roxim ad am en te 3 km d e exten são n o in terior d esta u n id ad e d e con servação. A FAL p ossu i u m a área ap roxim ad a d e 100 h a, esten d en d o-se p or cer-ca d e 300 m a p artir d os rios Ivaí e Coru m bataí, em cu ja m ar-gem foi in stalad a a p arcela F1.

A Fazen da Cagibi (23º55’S-51º57’W ) possu i 325 h a de flo-resta, dividida em du as porções com form atos e dim en sões dife-ren tes. É lim itada por áreas cu ltivadas e pastagen s, além do rio Ivaí, qu e acom pan h a u m a pequ en a parte da floresta. De u m a m an eira geral, exibe vários sin ais de alteração an trópica, prin ci-palm en te devido à retirada de m adeira de im portân cia econ ô-m ica (MIKICH & SILVA 2001). A parcela am ostral FC foi in stalada

n a porção represen tada exclu sivam en te pela FSM (184 h a). A Fazen d a Gu aju vira (23º53’S-51º57’W ) p ossu i 24 h a d e floresta, estan d o localizad o en tre as d u as p rim eiras áreas. É

re-p resen tad a em su a totalid ad e re-p ela FAL, d ivid id a em d u as re-p or-ções d e form ato e d im en sões d iferen tes, cu jos lim ites são d a-d os p or áreas cu ltivaa-d as, p astagen s e p elo rio Ivaí. Provavel-m en te trata-se d e u Provavel-m a floresta secu n d ária, q u e eProvavel-m algu n s lo-cais m istu ra-se a u m p om ar (MIKICH & SILVA 2001). A p orção

estu d ad a p ossu i u m a área d e 14 h a e, a exem p lo d a FAL d o Parqu e Vila Rica, tam bém se esten de por aproxim adam en te 300 m a p artir d o rio, em cu ja m argem foi in stalad a a p arcela FG. Captura e identificação dos morcegos

O estu d o foi con d u zid o com p eriod icid ad e m en sal en tre ju lh o d e 2002 e ju n h o d e 2003, d u ran te os q u ais p roced iam -se cap tu ras d u ran te d u as n oites em cad a u m a d as q u atro p arcelas am ostrais.

Para a cap tu ra d os m orcegos foram u tilizad as 10 red es-d e-n eblin a (12 x 2,5 m ), es-d isp ostas n o cen tro es-d e caes-d a p arcela em trilh as p ré-existen tes ou abertas p ara o p resen te estu d o, p aralelam en te às m argen s d os rios, in tercalan d o-se red es d e m alh a d e 38 e 60 m m . Estas foram abertas ao en tard ecer, revi-sad as em in tervalos d e 20 m in u tos, e fech ad as ap ós 6 h oras d e exp osição. Procu ran do padron izar o esforço de captu ra em cada p arcela am ostral as red es n ão foram fech ad as n a ocorrên cia d e ch u vas e trovoad as. Bu scan d o a aleatoried ad e n a am ostragem , op tou -se p or sortear a seq ü ên cia d as p arcelas a serem an alisa-d as em caalisa-d a fase alisa-d e cam p o. Os esp écim es cap tu raalisa-d os foram colocad os in d ivid u alm en te em sacos d e p an o e, u m a vez id en -tificad os, foram an ilh ad os e liberad os n o m esm o local.

A iden tificação das espécies seguiu os critérios de GOODWIN

& GREENHAL (1961), VIZOTTO & TADDEI (1973), GONZALEZ (1989),

BARQUEZetal. (1993), SIMMONS & VOSS (1998) e LIM & ENGSTROM

(2001). Em com plem en to, utilizou-se LAVAL (1973) para a iden

-tificação das espécies de Myotis Kaup, 1829 e TADDEIetal. (1998) e RUI et al. (1999) para Artibeus Leach , 1821. O orden am en to taxon ôm ico adotado foi o proposto por KOOPMAN (1993). Um a

pequ en a coleção testem u n h o foi obtida e depositada n o Mu seu de História Natural Capão da Im buia (MHNCI), Curitiba, Paran á. Análise dos dados

Para obter a relação en tre o esforço am ostral e o n ú m ero d e esp écies registrad as foi realizad a a m u ltip licação sim p les d a área d e cad a red e p elo tem p o d e exp osição, m u ltip licad o tam -bém p elo n ú m ero d e rep etições e, p or fim , p elo n ú m ero d e red es, con form e p rop osta ap resen tad a p or STRAUBE & BIANCONI

(2002).

Cu rvas d e rarefação foram u tilizad as p ara com p arar o acú m u lo d e esp écies, relacion an d oo com o n ú m ero d e exem -p lares obtid os e o esforço am ostral. Para extra-p olar os d ad os e, assim , avaliar q u ão com p leto foi o in ven tário n o q u e se refere ao m étod o d e coleta em p regad o, foi u tilizad o u m estim ad or d e esp écies basead o n a cobertu ra (“ICE”, COLW ELL 2001).

Foram u tilizad os, p ara a an álise d e d iversid ad e e u n ifor-m id ad e, os ín d ices d e d iversid ad e d e Sh an n on -W ien er (H’) e Pielou (e) (ODUM 1988), respectivam en te, con sideran do som en te

a p rim eira cap tu ra d e cad a in d ivíd u o. Para com p arar a sim

(4)

rid ad e d as p arcelas foi u tilizad o o ín d ice d e sim ilarid ad e d e Soren sen (LUDW IG & REYNOLDS 1988). Utilizou -se p ara com p

ara-ções estatísticas en tre as áreas o teste de proporção (TRIOLA 1999).

A con stân cia (C) foi calcu lad a (SILVEIRA-NETOetal. 1976), sen do as esp écies classificad as com o com u n s n a am ostragem (C $

50%), relativam en te com u n s (25 # C < 50%) e raras (C < 25%).

RESULTADO S

Capturas

Foram obtid as 752 cap tu ras d e m orcegos (in clu in d o 54 recap t u ras), rep resen t an d o 1 4 esp écies d e d u as fam ílias: Ph yllostom id ae e Vesp ertilion id ae. O m aior n ú m ero d e cap tu -ras ocorreu n a Fazen d a Cagibi (208 in d ivíd u os), segu id o p elas p arcelas F2 (197) e F1 (192) d o Parq u e Vila Rica e p or ú ltim o p ela Fazen d a Gu aju vira (155) (Tab. I). Essas diferen ças foram sign ificativas en tre as fazen d as Gu aju vira e Cagibi (Z = -3,19; p

# 0,001) e en tre a Fazen d a Gu aju vira e am bas as p arcelas (F1 e

F2) d o Parq u e Vila Rica (Z = -2,26; p = 0,01; Z = -2,56; p = 0,005, resp ectivam en te).

Foram registrad as 12 esp écies d e m orcegos p ara o Parq u e Vila Rica, n ove n a p arcela F2 e 10 n a F1, sen d o, n esta ú ltim a, d u as exclu sivas: Myotis aff. riparius Han d ely, 1960 e V am pyressa pusilla (W agn er, 1843). A Fazen da Gu aju vira ap resen tou 10

es-p écies, u m a exclu siva (Chiroderm a villosum Peters, 1860) e a

Fazen da Cagibi n ove, com um a exclusiva (Micronycterism egalotis

(Gray, 1842)) (Tab. I).

O m aior n ú m ero d e esp écies p or cap tu ras foi observad o p ara a Fazen d a Gu aju vira (0,064 esp écies/ cap tu ras), segu id o p elo Parq u e Vila Rica n a F2 (0,050) e n a F1 (0,046) e p ela Fa-zen d a Cagibi (0,043) (Tab. I).

A relação en tre o esforço am ostral total n as q u atro p ar-celas (172.800 m2.h ) e o n ú m ero d e táxon s registrad os foi d e

0,81 esp écies p ara cad a 10.000 m2.h . Verificou -se u m ráp ido

acú m u lo d e esp écies n o in ício d o estu d o, com oito n ovos re-gistros q u an d o tran scorrid os ap en as 18,7% (32.400 m2.h ) d o

esforço total d e cap tu ra. Du as n ovas esp écies foram acrescen -t a d a s q u a se a o fin a l d o -t ra b a lh o (Ch iroderm a villosu m e

V am pyressapusilla), q u an d o m ais d e 85% d o esforço d e cap tu -ra já h avia sid o cu m p rid o (Fig. 2). Esse resu ltad o, em bo-ra d e form a m en os con sp ícu a, rep ete-se n a an álise d e cad a p arcela am ostral in d ivid u alm en te.

A cu rva d o coletor basead a n o n ú m ero d e exem p lares obtid os, n ão in d icou u m a assín tota d efin id a ao fin al d as cap -tu ras (Fig. 3). Algu n s p roced im en tos estatísticos p od em ser u tilizad os p ara extrap olação d os d ad os e, assim , avaliar q u ão com p leto foi o in ven tário n o q u e se refere ao m étod o em p re-gad o. Utilizan d o u m estim ad or d e esp écies basead o n a cober-tu ra (“ICE”, COLW ELL 2001), q u e rep resen ta a som a d as p

roba-bilid ad es d e en con tro d e cad a esp écie observad a, verificou -se q u e a p artir d a am ostra n ove, a cu rva com eça a m ostrar u m com p ortam en to assin tótico, ou seja, p or volta d e 17 esp écies (Fig. 4).

ª Esforço de captura (m2. h)

Número de espécies

0 2 4 6 8 10 12 14 16

0 50 100 150 200

Figura 2. Número cumulativo de espécies registradas em função do esforço de captura em três remanescentes florestais do muni-cípio de Fênix, Estado do Paraná, Brasil amostrados entre julho de 2002 e junho de 2003.ª Valores na base 103.

Número acumulativo de indivíduos

Riqueza observada de espécies

0 2 4 6 8 10 12 14

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900

Figura 3. Riqueza observada de espécies (curva do coletor) em função do número acumulativo de exemplares em três remanes-centes florestais do município de Fênix, Estado do Paraná, Brasil, amostrados entre julho de 2002 e junho de 2003.

Número acumulativo de amostras

Riqueza de espécies (ICE)

6 12 18 24 30 36

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

(5)

Composição das espécies e padrões de abundância Os filostom íd eos, com 10 esp écies d e q u atro su bfam ílias, rep resen taram 97,6% d as cap tu ras. Os q u atro exem p lares res-t an res-t es são vesp erres-t ilio n íd eo s (Tab . II). In d ivid u alm en res-t e, o s filostom íd eos rep resen taram 98,7% d o total d e cap tu ras d e FG, 98,1% d e FC, 97,4% p ara F1 e 96,4% p ara F2.

Artibeuslituratus (Olfers, 1818) foi a esp écie m ais cap tu -rad a, rep resen tan d o 54,9% d a am ostragem total, segu id o p or

Carollia perspicillata (Lin n aeu s, 1758) (19,7%), A. fim briatus

Gray, 1842 (8,6%),Sturniralilium (E. Geoffroy, 1810) (6,6%) e A.jam aicensis Leach , 1821 (6,1%). Ju n tas, estas esp écies rep

re-sen taram 95,9% d o total d e m orcegos obtid os, caben d o ao res-tan te (oito esp écies), som en te 4,1% d o total d e cap tu ras (Tab. II). Em tod as as p arcelas ocorreu o p red om ín io d e A.lituratus

sobre C.perspicillata, sen d o q u e a m en or d iferen ça n essa p

ro-p orção foi verificad a ro-p ara a FAL (F1 e FG).

Calculado o ín dice de con stân cia (SILVEIRA-NETOetal. 1976)

foram en con trad as seis esp écies com u n s: Artibeuslituratus,A. fim briatus,A.jam aicensis,Sturniralilium ,Carolliaperspicillata e

Myotisnigricans (Sch in z, 1821), e u m a relativam en te com u m :

Desm odusrotundus (E. Geoffroy, 1810). Todas as dem ais esp

éci-es foram con sideradas raras n a am ostragem : Chrotopterusauritus

(Pet ers, 1856), Ch iroderm a villosum , Micron ycteris m egalotis, V am pyressa pusilla, Lasiurusblossevillii (Mü ller, 1776),Myotis

aff. riparius e Myotislevis (I. Geoffroy, 1824).

Diversidade de espécies e similaridade entre as parcelas A d iversid ad e d e esp écies calcu lad a p elo ín d ice d e Sh an n on -W ien er (H’) p ara os três rem an escen tes foi d e 1,38 e a u n iform id ad e (e) d e 0,52. In d ivid u alm en te, as p arcelas F1 e

F2 d o Parq u e Vila Rica ap resen taram m aior d iversid ad e e u n i-form id ad e, segu id as p elas p arcelas FC e FG (Tab. III).

A sim ilarid ad e en tre as p arcelas, calcu lad a p elo ín d ice d e Soren sen , alcan çou valores elevad os en tre F1 e FG e en tre F2 e FC. As d u as p arcelas alocad as n o in terior d o Parq u e Vila Rica tam bém ap resen taram alta sim ilarid ad e. A m en or sim ilarid ad e ocorreu en tre as p arcelas FC e FG (Tab. IV).

Em con cord ân cia, a an álise d e Clu ster basead a n a fre-q ü ên cia d e ocorrên cia d as esp écies, p rod u ziu d ois gru p os d istin tos, estan d o o p rim eiro rep resen tad o p or F1 e FG e o segu n -d o p or F2 e FC (Fig. 5).

DISCUSSÃO

Riqueza de espécies e padrões de abundância

Con sid eran d o-se os táxon s registrad os n este estu d o e aq u eles coletados an teriorm en te n a m esm a localidade ( Phyllos-tom ushastatus e Eptesicusbrasiliensis) (G.V. Bian con i, obs. pess.), som aram -se 16 esp écies. De acord o com MIRETZKI (2003), u m

in ven tário com esse n ú m ero d e esp écies d e m orcegos, d efin i-ria a localid ad e com o “razoavelm en te con h ecid a”. O valor obtid o rep resen ta 26,4% d as esp écies registrad as p ara o Paran á e 35,9% d as esp erad as p ara a Floresta Estacion al p aran aen se (MIRETZKI 2003). Ain d a segu n d o esse au tor, este tip o fitofision

ô-m ico é, até o ô-m oô-m en to, o ô-m ais rico eô-m esp écies n o Estad o, com 39 esp écies d e q u atro fam ílias: Noctilion id ae (1 esp écie), Ph yllostom id ae (20), Vesp ertilion id ae (8) e Molossid ae (10).

Os filostom íd eos p red om in aram n a área d e estu d o, com 11 esp écies. Os m orcegos d esta fam ília são en d êm icos d a re-gião Neotropical e o grupo geralm en te predom in an te e de m aior d iversid ad e n as co m u n id ad es d e m am ífero s (HU M PH REY &

BONACCORSO 1979, FENTON et al. 1992, KOOPMAN 1993). Isso foi

d em on strad o n os m u itos trabalh os realizad os em áreas d e flo-restas n eotrop icais, on d e cerca d e 40% d as esp écies d essa fam í-lia p od em ocorrer em sin top ia ou sim p atria (e.g. BRO SSET &

CHARLES-DOMINIQUE 1990, SIMMONS & VO SS 1998).

Tabela I. Relação das capturas efetuadas entre julho de 2002 e junho de 2003, em quatro parcelas amostrais de um hectare, localizadas no município de Fênix, Paraná. (a) Número de espécies dividido pelo número de capturas.

Parcelas de captura (E)Esforço de capturasNúmero Porcentagemde capturas Número deespécies exclusivasEspécies de espéciesProporção a

F1 43,2.103 m2.h 192 25,5 9 2 0,046

F2 43,2.103 m2.h 197 26,2 10 0 0,050

FC 43,2.103 m2.h 208 27,7 9 1 0,043

FG 43,2.103 m2.h 155 20,6 10 1 0,064

Total 172,8.103 m2.h 752 100 14 4 0,018

FC F2 FG F1

40 50 60 70 80 90 100 110

(6)

Levan t am en t o s d e m o rcego s realizad o s n a Flo rest a Estacion al paran aen se tam bém dem on stram predom in ân cia de filostom íd eos sobre as esp écies d as d em ais fam ílias (REISetal.

1993a, MIRETZKI & MARGARIDO 1999, FÉLIXet al. 2001, SEKIAMAet al. 2001). A au sên cia e/ ou baixa d iversid ad e d as ou tras fam ílias

p ossivelm en te se d eve à seletivid ad e d as red es-d e-n eblin a – m étod o q u e favorece a cap tu ra d e m orcegos q u e se d eslocam

p rin cip alm en te p elo su b-bosq u e, p erm itin do u m a am ostragem abu n d an te d e filostom íd eos (GREENHALL & PARADISO 1968, LAVAL

& FITCH 1977, TRAJANO 1984, PEDRO & TADDEI 1997, STRAUBE &

BIANCONI 2002).

Desse m od o, p od em os con sid erar a área d e estu d o com o bem in ven tariad a som en te n o q u e se refere a cap tu ras com red es (estim ad or ICE = 17 esp écies), p ois a u tilização d e ou tras

Tabela III. Índices de diversidade de Shannon-Wiener (H') e de uniform idade de Pielou (e) para três rem anescentes florestais localizados no município de Fênix, Estado do Paraná, Brasil.

Local Diversidade (H') Uniformidade (e)

Fazenda Cagibi (FC) 1,27 0,58

Fazenda Guajuvira (FG) 1,23 0,56

Parque Vila Rica (F1 e F2) 1,49 0,60

FAL Parque Vila Rica (F1) 1,47 0,70

FSM Parque Vila Rica (F2) 1,37 0,59

Tabela IV. Índice de sim ilaridade de Sorensen (S) obtido entre quatro parcelas amostrais de um hectare, localizadas no município de Fênix, Estado do Paraná, Brasil.

F1 F2 FC FG

F1 1,00

F2 0,86 1,00

FC 0,82 0,86 1,00

FG 0,84 0,81 0,70 1,00

Tabela II. Espécies, número e abundância relativa de morcegos capturados entre julho de 2002 e junho de 2003 em quatro parcelas amostrais de um hectare localizadas no município de Fênix, Paraná, Brasil.

Ordenamento Taxonômico Número de indivíduos capturados/ parcela Total

F1 F2 FC FG

Phyllostomidae Phyllostominae

Chrotopterus auritus (Peters, 1856) 0 1 (0,5) 1 (0,5) 1 (0,6) 3 (0,4)

M icronycteris megalotis (Gray, 1842) 0 0 1 (0,5) 0 1 (0,1)

Carollinae

Carollia perspicillata (Linnaeus, 1758) 43 (22,4) 35 (17,8) 21 (10,1) 49 (31,6) 148 (19,7)

Stenodermatinae

Artibeus fimbriatus Gray, 1838 19 (9,9) 19 (9,6) 18 (8,7) 9 (5,8) 65 (8,6)

Artibeus jamaicensis Leach, 1821 12 (6,3) 14 (7,1) 15 (7,2) 5 (3,2) 46 (6,1)

Artibeus lituratus (Olfers, 1818) 91 (47,4) 112 (56,9) 129 (62,0) 81 (52,3) 413 (54,9)

Chiroderma villosum Peters, 1860 0 0 0 1 (0,6) 1 (0,1)

Sturnira lilium (E. Geoffroy, 1810) 19 (9,9) 6 (3,0) 19 (9,1) 6 (3,9) 50 (6,6)

Vampyressa pusilla (Wagner, 1843) 2 (1,0) 0 0 0 2 (0,3)

Desmodontinae

Desmodus rotundus (E. Geoffroy, 1810) 1 (0,5) 3 (1,5) 0 1 (0,6) 5 (0,7)

Vespertilionidae Vespertilioninae

Lasiurus blossevillii (M üller, 1776) 0 1 (0,5) 1 (0,5) 0 2 (0,3)

M yotis levis (I. Geoffroy, 1824) 0 1 (0,5) 0 1 (0,6) 2 (0,3)

M yotis nigricans (Schinz, 1821) 4 (2,1) 5 (2,5) 3 (1,4) 1 (0,6) 13 (1,7)

M yotis aff. riparius Handley, 1960 1 (0,5) 0 0 0 1 (0,1)

(7)

técn icas d e am ostragem (ver KUNZ & KURTA 1990) d everá

regis-trar n ovas espécies de m orcegos para a localidade, especialm en te vesp ertilion íd eos e m olossíd eos. Não obstan te, o u so d e red es n este trabalh o, assim com o em tod os os in ven tários d isp on í-veis p ara Floresta Estacion al, p erm itiu a reu n ião d as in form a-ções p ara com p or as an álises com p arativas su bseq ü en tes.

Se an alisarm os algu n s trabalh os sim ilares em Floresta Estacion al, o n ú m ero d e esp écies observad as (n = 14) p arece, a p rin cíp io, p ou co exp ressivo (e.g. REISetal. 1993b – 27 esp écies, SEKIAMAetal. 2001 – 26, PEDROetal. 2001 – 23). Con tu d o, p ara verificar o real sign ificad o d esta riq u eza e o q u e ela rep resen ta d a com u n id ad e d e m orcegos d a área, algu m as con sid erações d evem ser feitas.

Determ in ad as áreas am ostrad as d e m esm a form ação flo-restal, m as com m aiores exten sões, têm d em on strad o u m a eviden te su perioridade n a riqu eza de qu irópteros. O m elh or exem -p lo é o d o Parq u e Nacion al d o Igu açu , n o su d oeste d o Paran á, com u m a área su p erior a 170 m il h ectares (IBDF 1981). Neste

Parq u e, SEKIAMAet al. (2001) registraram 26 esp écies em 1403 cap tu ras. Nú m eros p arecid os tam bém foram obtid os em áreas m en ores, p orém sign ificativam en te m ais exten sas q u e os re-m an escen tes estu d ad os. En tre elas tere-m os a Estação Ecológica d e Caetetu s (2.178 h ectares), cen tro-oeste d e São Pau lo, com 23 esp écies em 468 cap tu ras (PEDROetal. 2001) e o Parq u e Esta-d u al Mata Esta-d os GoEsta-d oy (680 h ectares), n orte Esta-d o Paran á, com 27 esp écies em 971 cap tu ras (REISetal. 1993b). Ain d a n esse sen

ti-d o, ch am am a aten ção os resu ltati-d os ti-d e MIRETZKI & MARGARIDO

(1999) p ara a Estação Ecológica d o Caiu á (1.427 h ectares), n o-roeste d o Paran á. Neste estu d o, os au tores registraram 14 esp é-cies em ap en as 66 cap tu ras, sen d o estas rep resen tan tes d as q u atro fam ílias d e m orcegos esp erad as p ara o biom a.

Os fragm en tos d o m u n icíp io d e Fên ix rep resen tam u m a p orção ín fim a d a Floresta Estacion al p aran aen se, a q u al ocu -p ava 46% d o território d o Estad o (MAACK 1981). Devid o à d

e-vastação d o biom a n essa localid ad e, h oje rep resen tad a ap en as p or p eq u en os rem an escen tes (MIKICH & SILVA 2001), su sp eita-se

q u e ten h am ocorrid o p erd as d e esp écies em n íveis locais. Algu n s estu dos n os tróp icos têm dem on strado redu ções n a abu n -dân cia e n a riqu eza de m orcegos qu an do da alteração an trópica d os h ábitats (e.g. REIS & MULLER 1995, PEDROetal. 1995, WILSON

etal. 1996, COSSONetal. 1999, REISetal. 2002). Para a Floresta

Estacion al d o n orte d o Paran á, p or exem p lo, REIS & MULLER

(1995) e REISetal. (2002) su gerem q u e o p eq u en o tam an h o d e algu n s fragm en tos florestais d o m u n icíp io d e Lon d rin a, acar-retou alterações n a com p osição d os con ju n tos taxon ôm icos, p od en d o estas áreas, até m esm o, n ão su sten tarem p op u lações d e algu m as esp écies d e q u iróp teros.

As com u n id ad es d e m orcegos n eotrop icais ap resen tam algu m as esp écies d om in an tes co-existin d o com várias raras (TRAJANO 1984, PEDRO & TADDEI 1997). Neste estu d o, d u as esp

éci-es d e filo st o m íd eo s, A rtibeus lituratus (St en o d erm at in ae) e

Carolliaperspicillata (Carollin ae), foram n u m ericam en te d om

i-n ai-n tes i-n os três fragm ei-n tos florestais am ostrad os. Con sid

era-d os com u n s n o n eotróp ico (FLEMING 1988, BROSSET & CHARLES

-DOMINIQUE 1990, PEDROet al. 2001), esses fru gívoros rep resen

-tam gran de parte das capturas em estudos n a Floresta Estacion al p aran aen se (MULLER & REIS 1992, REISetal. 1993a, 1999, SEKIAMA

etal. 2001, MIRETZKI 2003).

Algu n s au tores su gerem q u e A.lituratus e C.perspicillata

p ossu em u m a m aior eficiên cia em ad ap tarem -se aos p rocessos d e fragm en tação e/ ou m od ificação d o h ábitat (BROSSETet al. 1996, WILSONetal. 1996, ESTRADA & COATES-ESTRADA 2002). A p

re-sen ça dessas espécies tem se m ostrado especialm en te abun dan te em áreas alterad as (MULLER & REIS 1992, WILSO N et al. 1996,

MIRETZKI & MARGARIDO 1999, PEDROet al. 2001), in clu in d o até

p eq u en as m an ch as florestais n o in terior d e gran d es áreas u r-ban as (FÉLIX et al. 2001, REISet al. 2003). Segu n d o ESTRADA &

COATES-ESTRADA (2002), tal flexibilid ad e p od e estar relacion ad a

com su a cap acid ad e d e u tilizar vários estratos d a vegetação, ben efician d ose d as d iversas op ortu n id ad es p resen tes n os am -bien tes m od ificad os p elo h om em .

Ou tras três esp écies abu n d an tes n os fragm en tos estu d a-d os foram os Sten oa-d erm atin ae: A. fim briatus,A.jam aicensis e

Sturniralilium . Em algu m as regiões do su l do Brasil A.fim briatus

é c o n sid e r a d a a se g u n d a e sp é c ie m a is a b u n d a n t e d e Ph yllostom id ae, d ep ois d e A.lituratus (FÁBIAN etal. 1999). No Paran á, d estaca-se com o u m d os fru gívoros m ais cap tu rad os em algu n s estu d os n a Floresta Estacion al, com o a Estação Eco-lógica d e Caiu á (MIRETZKI & MARGARIDO 1999), o Parq u e Estad u

-al Mata d os God oy (REISet al. 2000) e o Parq u e Nacion al d o

Igu açu (SEKIAMAet al. 2001). Seu con gên ere A. jam aicensis, é cap tu rad o com m en or freq ü ên cia (REISetal. 2002), n ão ap are-cen d o , p o r vezes, em est u d o s n o b io m a (e.g. MIRETZKI &

MARGARIDO 1999, SEKIAMAet al. 2001). Sturniralilium é u m d os táxon s m ais cap tu rad os em fragm en tos florestais d as regiões su l e su d este d o Brasil (SIPINSKI & REIS 1995, RUI & FÁBIAN 1997,

FÁBIANetal. 1999, REISetal. 1996, TADDEI & PEDRO 1998, BIANCONI

etal. 2003), in clu in d o áreas d e Floresta Estacion al (MULLER &

REIS 1992, PEDROetal. 2001, FÉLIXetal. 2001).

Ain d a q u e os fragm en tos estu d ad os p ossu am p eq u en as d im en sões, estes ain d a m an têm u m a elevad a abu n d ân cia d e recu rsos alim en tares (cf. MIKICH & SILVA 2001) freq ü en tem en te

citados para dieta das subfam ílias Sten oderm atin ae e Carollin ae, co m o o s rep resen t an t es d o s gên ero s Ficu s L. (M o raceae), Cecropia Loefl. (Cecrop iaceae), Piper L. (Pip eraceae) e Solanum

L. (Solan aceae) (REIS & PERACHI 1987, FLEMING 1988, PALMEIRIMet al. 1989, HANDLEYetal.1991, ZORTÉA & CHIARELLO 1994, SIPINSKI &

REIS 1995, REISet al. 1996, WENDELN et al. 2000, MIKICH 2002,

NOGUEIRA & PERACCHI 2002, PASSOSetal. 2003).

Ou tra con sid eração referese à d isp osição d os fragm en -tos florestais n a m atriz cu ltivad a. A p eq u en a d istân cia en tre os rem an escen tes (Fig. 1) p oten cializa su a u tilização d e form a con ju n ta p or algu m as esp écies d e fru gívoros, con form e obser-vad o p or LAW & DICKMAN (1998) e ESTRADA & COATES-ESTRADA

(2002). Morcegos d o gên ero Artibeus, p or exem p lo, q u e se

(8)

-gas d istân cias em bu sca d e alim en to (e.g. HEITHAUSetal. 1975, BONNACORSO 1979, HANDLEY & MORRISON 1991). Dad a a red u ção

d a d isp on ibilid ad e d este recu rso em p aisagen s fragm en tad as, esse com p ortam en to p od e, em h ip ótese, ser ain d a m ais acen -tu ad o (STOCKW ELL 2001).

As espécies V am pyressapusilla e Chiroderm avillosum foram

con sideradas raras n a am ostragem . No Paran á, V.pusilla foi

re-gistrada para as regiões n orte e sudeste do Estado, sen do n orm al-m en te represen tada por poucos in divíduos (REIS & MULLER 1995,

MIRETZKI 2003). O registro de C. villosum represen ta a segun da ocorrên cia para o Estado. Tan to C.villosum quan to V.pusilla têm

o s fru t o s d e Ficus sp p . co m o it em p rin cip al em su a d iet a

(BONACCORSO 1979, REISetal. 1996, PEDROetal. 1997, WENDELNet al. 2000, NOGUEIRA & PERACCHI 2002). Essa característica, n o en

-tan to, é ain da m ais in ten sa n o que se refere a C.villosum , estan -do sua ocorrên cia em determ in adas áreas associada à dispon ibi-lidade de Ficus (NOGUEIRA & PERACHI 2002). Para os rem an escen tes

estudados, Ficus spp. é con siderado um recurso relativam en te com um (MIKICH & SILVA 2001), ressaltan do, desta form a, a im

por-tân cia dos fragm en tos para a con servação da espécie.

A cap tu ra d e Chrotopterusauritus– m orcego de gran de

p orte q u e in clu i p eq u en os vertebrad os em su a d ieta (GARDNER

1977) – foi rara n a área. Em estu d os sim ilares, a esp écie tam -bém foi cap tu rad a em baixa freq ü ên cia (e.g. REISetal. 1993a, TADDEI & PEDRO 1998, FÉLIXetal. 2001 PEDROetal. 2001). Ain d a en tre os Ph yllostom in ae ocorreu o registro d e Micronycteris m egalotis, tam bém rara em m u itos estu d os (e.g. REISetal. 2000,

FÉLIXetal. 2001). Mu itas esp écies d esta su bfam ília p arecem ser sen síveis à fragm en tação, p od en d o a su a p resen ça em d eterm i-n ad a área ser u m bom ii-n d icativo d a ii-n tegrid ad e d o am biei-n te (FENTONetal. 1992, WILSONetal. 1996).

Desm odus rotundus, con sid erad o relativam en te com u m

n a Floresta Estacion al (e.g. REIS & MULLER 1995, REISetal. 2000,

PEDROetal. 2001), é cap tu rad o com freq ü ên cia em áreas aber-tas, florestas fragm en tad as ou con tín u as (BO NACCO RSO 1979,

FENTON et al. 1992, SIMMONS & VOSS 1998). ESTRADA & COATES

-ESTRADA (2002) su gerem q u e a esp écie u tiliza áreas florestais

com o abrigo e/ ou steppingstones (tram p olin s ecológicos) q u an -d o -d a bu sca p or alim en to em áreas -d e p astagen s. Em bora a m atriz alterad a on d e os fragm en tos estão in serid os seja rep re-sen tad a em su a m aior p arte p or p lan tações, algu n s eq ü in os e bovin os p od em ser en con trad os n as p rop ried ad es, servin d o assim d e recu rso alim en tar ao vam p iro.

Vespertilion idae, com exceção de Myotisnigricans, foi rara n a am ostragem (Lasiurusblossevillii, Myotis levis e Myotis aff.

riparius). Ain da que este ten h a sido o padrão observado em vários estudos n a Floresta Estacion al (e.g. REISetal. 1993a, 2000, FÉLIXet al. 2001), qualquer an álise m ais criteriosa en volven do este táxon

fica com prom etida devido à seletividade das redes-de-n eblin a. O s fragmentos florestais e suas subformações

Florestas bem estruturadas ten dem a con cen trar um a quan -tidade su perior de recu rsos poten cialm en te ú teis e valiosos aos m orcegos (VONHOF & BARCLAY 1996 ERICKSON & WEST 2003). O

Par-que Vila Rica (354 h a) e a Fazen da Cagibi (325 h a) estão en tre os m aiores e m ais bem preservados rem an escen tes florestais do m un icípio de Fên ix. Dadas sua exten são e características vegeta-cion ais relavegeta-cion adas a florestas m ais ou m en os desen volvidas (MIKICH & SILVA 2001), essas áreas parecem forn ecer um m aior

suporte para as com un idades de m orcegos, determ in an do m ai-or com plexidade n a com posição da com un idade. De fato, as parcelas alocadas n o in terior desses fragm en tos, além de apre-sen tarem n ú m ero d e cap tu ras sign ificativam en te su p eriores àqueles obtidos n a Fazen da Guajuvira (24 h a), in dicaram um m aior valor n o ín dice de Sh an n on -W ien er e um a m aior un ifor-m idade.

Segu n d o PEDRO & TADDEI (1997), h á con stân cia n a d

iver-sid ad e d e con ju n tos taxon ôm icos d e m orcegos, m ed id as p elo ín d ice d e Sh an n on , ao red or d e 2,0 (e.g. PEDROetal. 2001 – H’

2,26, PEDRO & TADDEI 1997 – 2,11, ESTRADA & COATES-ESTRADA 2002

– en tre 2,3 e 2,5). Geralm en te, a riq u eza em esp écies d e m orce-gos é sign ificativam en te m aior em áreas con servad as d o q u e em áreas alterad as (FENTONetal. 1992). Partin d o d este p rin cí-p io e, em com cí-p aração d os valores H’ d este estu d o com os valores obtid os p ara ou tros con ju n tos taxon ôm icos, p od em os su -gerir q u e o p rocesso d e fragm en tação florestal n o m u n icíp io d e Fên ix p od e ter gerad o u m a sim p lificação n a com u n id ad e d e q u iróp teros d os rem an escen tes estu d ad os.

No q u e se refere ao n ú m ero d e esp écies registrad as p ara as áreas, o Parq u e Vila Rica, com 12 táxon s, foi a q u e m elh or rep resen tou a q u irop terofau n a d a região. Para ju stificar essa con d ição, d u as abord agen s d istin tas d evem ser feitas. A p ri-m eira relacion a-se ao fato d e h aver d u as p arcelas ari-m ostrais n o Parque, resultan do n um esforço de captura m aior do que aquele ap licad o às fazen d as Cagibi e Gu aju vira e, p or con segu in te, u m a am ostragem m ais com p leta. Ou tro asp ecto a ser con sid erad o é o Parq u e ser o m aior d en tre os três rem an escen tes estu -d a-d os, ser bem con serva-d o, e a rep resen tar ain -d a, -d e form a con tín u a, d u as su bform ações florestais (FAL e FSM).

Por ou tro lad o, q u an d o d a an álise d o n ú m ero d e esp éci-es p or p arcela am ostral, n ão foram d etectad as gran d éci-es varia-ções, in clu sive n o q u e se refere a esp écies exclu sivas, q u e, p or serem raras n a am ostragem , n ão forn eceram in d ícios su ficien -tes q u e com p rovassem p referên cia a u m d eterm in ad o h ábitat. O fato de a Fazen da Guajuvira ter apresen tado um a m aior m édia d e esp écies/ cap tu ra, p od e estar relacion ad o ao p eq u en o tam a-n h o d o rem aa-n escea-n te, p erm itia-n d o, q u aa-n d o d a ia-n stalação d as red es-d e-n eblin a, am ostrar u m a p orção exp ressiva d a área to-tal d o fragm en to.

Qu an to aos p ad rões d e cap tu ra d as esp écies n as p arcelas, d estacam -se os d ad os obtid os p ara Carollia perspicillata. Con

-form e observad o, as áreas d e FAL (F1 e FG) rep resen taram o m aior n ú m ero d e cap tu ras e tam bém a m aior abu n d ân cia rela-tiva d este fru gívoro, q u an d o com p arad as às áreas d e FSM (F2 e FC). Segu n d o FLEMING & HEITHAUS (1986), os p rin cip ais fatores a

in flu en ciar o com p ortam en to d e forrageio d e C. perspicillata

(9)

ris-co de predação e a h ierarqu ia social. A base de dados h oje dispo-n íveis para a espécie, bem com o para as su bform ações flores-tais, dificu lta a avaliação destas variáveis. Por exem plo: ain da qu e saibam os qu e os fragm en tos florestais apresen tam n ove es-pécies de Piper, fru tos p referen cialm en te con su m id os p or C. perspicillata (FLEMING 1985, PALMEIRIMetal. 1989, MIKICH 2002) e

distribu ídos abu n dan tem en te ao lon go de estradas e trilh as, borda e in terior da floresta (MIKICH & SILVA 2001), n ão podem os

afirm ar qu e as parcelas de FAL con cen tram u m a qu an tidade su perior deste recurso, com parada à FSM. Assim , um a m elh or com -preen são desses fatores só será possível com a con tin u idade dos trabalh os, qu e devem prever a realização de u m levan tam en to quali-quan titativo da dispon ibilidade de frutos quiropterocóricos em cada su bform ação florestal, bem com o o refin am en to das in form ações bion ôm icas de C.perspicillata para área.

Ao con trário d o esp erad o, o ín d ice d e Soren sen in d icou alta sim ilarid ad e en tre a m aioria d as p arcelas am ostrais, in clu -sive en tre p arcelas localizad as em d iferen tes su bform ações flo-restais, com o F1 e F2. Neste caso, n o en tan to, d evid o ao fato d a FAL e FSM, rep resen tad as p or estas p arcelas, ap resen tarem -se con tígu as d en tro d o Parq u e Vila Rica, o d eslocam en to d e m orcegos en tre elas d eve ter sid o facilitad o, con tribu in d o p ara a su a sim ilarid ad e. Esta h ip ótese p od e ser corroborad a p ela d i-feren ça observad a n o ín d ice obtid o p ara FC x FG. Neste ú ltim o caso, as su bform ações n ão são con tígu as e foram en con trad as d iferen ças relativam en te altas n a freq ü ên cia d e cap tu ra d e al-gu m as esp écies, esp ecialm en te Carolliaperspicillata, con form e

d iscu tid o acim a. De fato, a an álise d e agru p am en to tam bém su ge r e u m a m a io r a fin id a d e e n t r e p a r c e la s d a m e sm a su bform ação, exibin d o d ois gru p am en tos d istin tos, rep resen -tad os p elas su bform ações, q u e d evem ser p rovocad os p or p ar-ticu larid ad es n o u so d o h ábitat p elos m orcegos.

Vale ressaltar que, apesar da diversidade ser supostam en te in ferior a d e ou tras taxocen oses estu d ad as, h aven d o in clu sive a su sp eita d e p erd as d e esp écies em n íveis locais, os rem an es-cen tes d e Floresta Estacion al Sem id ecid u al d o m u n icíp io d e Fên ix ain d a abrigam u m a p arcela sign ificativa d as esp écies d e m orcegos esp eradas p ara o biom a, in clu in do até m esm o táxon s con sid erad os raros.

A in dicação de qu e pequ en os fragm en tos florestais, com o a Fazen d a Gu aju vira, são fu n d am en tais à m an u ten ção d e m u i-tas esp écies d a com u n id ad e, ressalta ain d a m ais a im p ortân cia d a recu p eração e restabelecim en to d a FAL ao lon go d os gran -d es rios -d a região p ara con servação -d a q u irop terofau n a.

AGRADECIMENTOS

Ao FEMA/ IAP/ SEMA (con v. 024/ 02) e ao Mater Natu ra – In stitu to d e Estu d os Am bien tais p elo au xílio fin an ceiro; ao CNPq p ela bolsa p ara W agn er An dré Pedro (300845/ 98-7) e à CAPES p ela bolsa p ara Gled son Vigian o Bian con i. Som os gra-tos à FAPESP (p rocessos 98/ 12556-1 e 98/ 08940-0) e à Em brap a Florestas p elo ap oio; aos fu n cion ários d o IAP e d o Parq u e Vila Rica p ela aju d a e u so d as d ep en d ên cias; aos p rop rietários e

ad m in istrad ores d as fazen d as Cagibi e Gu aju vira p ela au tori-zação d e trabalh o; a Fabian a Roch a Men d es, Dan iel Carvalh o Carn eiro, Carlos Ed u ard o Con te, Arth u r A. Bisp o d e Oliveira, Rod rigo P. Nap oli e Gu stavo Graciolli p elo au xílio n as ativid a-des de cam p o. A Mich el Miretzki, Marlon Zortéa, Lílian Casatti, Vin íciu s Abilh oa, Fabian a Roch a Men d es e Fern an d o Costa Strau be p elas críticas e con tribu ições à versão p relim in ar d esse texto, bem com o a Fern an do de Cam argo Passos, Nélio Roberto dos Reis e u m revisor an ôn im o pelas su gestões. A Alberto Urben Filh o e Mich el Miret zki p ela co n fecção d o m ap a; e a An a Eu gên ia C. Cam p os-Farin h a p ela revisão d o abstract.

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