- - .1 '1 • •fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA 1198103415
1111'11'''11'1'1''1'''1''1'1'11'1''1''1'
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zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO DA nITlÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA EM MINAS GERAIS
- mIA AVALIAÇÃO -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Por
ORIENTADO?: PRO? ORLANDO FIGUEIREro
~"
aoG e t u lô ozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAVarg~s .~~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.~ Fundaç Admini'iitraçaO:~ ."
Escola ::.s de5.0Pau lo ....\. ./,.ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA F G V deE m P B ib lio t e " " ~ • ...• '
DISSERTAÇÃO
\\\\\""\\\\\\\\\\\1\1\'
1198103415 Submetida a
ESCOLA DE ADIHNISTRAÇlo DE El'l1PRESAS DE SÃO PAULO
DA FUNDAÇÃO GETÚLIO V.WGASUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Como requisito parcial para a concessão do Grau de Mestre
OS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
EM MINAS GERAIS
moiA AVALIAÇÃO
CONTEÚDO
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAPágina
DEDICAT6RIA
••••••••••••••••••••
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA...
IIr
III
V
IX
X
AGRADEC n~ENTOS
...
,.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBASUMÁRIO ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
LISTA DE TABELAS
...
ONMLKJIHGFEDCBA. .
".
LISTA DE FIGURAS
..
'" -.
LISTA DE QUADROS
••••• "••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• oCAPfTULO·l
INTRODUçl0
...
' ".
11.1
1.2
origem e- Objetivo s .•'•.••...••...•. ,I' ••••••••• " •••••••
Análise do Problema e Estrutura Conceitual
...
1
3
7
9
14
18
1.3A Formulação do Problema e suas Hipóteses Básicas ••••••
1.4 A Metod.ologia .da Pesquisa ••.••••••••••••••••••••••••••••
1.5 - A Estrutura de' Análi se ...•••...•.•.• Cf ••••••••••
CAPíTULO
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA2 -A ANÁLISE DO MICR0-SISTEMA
DE DISTRIBUIQlo
DE
VEfZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAt U
lD~
NA REGIÃO METROPOLITANA
DE BELO HORIZONTE
•••••••
2.1 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBACaracterização. tl •••••••••••••••••••••••••••••• '._1" ."
2.1.1 - Estrutura Conceitual:
O sistema de Marketing
Teoria da Estrutura
do Canal
•••••••••••••••••••
2.1.1.1
2.1.1.2
2.1.1.3
Preliminares
•••••••'••••••••
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA0, ••••• •• '••O Sistema de Marketing
••••••••••••••• '
A Teoria da Estrutura
do Canal
••••••
2.1.2 - O Papel da Instituiçã.o Revendedora
de Veiculosno
Canal de Distribuiçã.o ••••••••••••••••••••••••••
2.1.2.1
2.1.2.2
Preliminares
•••••••••••••••••••••••••
2.1.2.3
-O Sistema de Marketing
da Indústria
Au
tomobilistica
•••••••••••••••••••••••
7
A Estrutura
de Distribuição
de Vaiou
-los Automotores
••'
••••••••••••••••••••
2.1.3 - O Número eaIdentificação
dos Revendedores
Autor1
Zad06 de Veicules
em Belo Horizonte
••••••••••••
Pre
1iminare s •••••••••••••
t' •• ••• ••••••Os Revendedores
Autorizados
••••••••••
2.2 - A Formação
Funcional
e Organizacional
do Sistema
•••••••
2.2.1 - Estrutura
Conceitual:
Teoria
d.a Estrutura
EC'on§.
mica do Canal de Distribuição
••••••••••••••••••
2.2.2 - O Perfil Funcional
••••• ~••••••••'•••
i •••••••••••2.2.2.1
2.2.2.2 •..
2.2.2.3
Preliminares
•••••••••••••••••••••••••
A Import~~cia
das Atividades
•••••••••
Considerações
Conclusivas
••••••••••••
2.2.3 - O Perfil Organizacional
••••••••••••••••••••••••
•
Pre
1iminere s •••••••••••••••••••••••••
A P~áli6e da Complexidade
da
Organiza-...
9ao ••••••• t••••• •• •••• •• •••• •••••••• •
2.2.3.3 - Considerações
Conclusivas
...
,.
2.3 - A Dinâmica
do Sistema. ••••••••••••••••••••••••••••••••••
2.3.1 - Estrutura
Conoei tual:
A Distribuição
e seus Co:::,
flitoB Econômicos
••••••••••••••••••••••••••••••
ONMLKJIHGFEDCBA2.3.2.1 -
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAPreliminares •••••••••••••••••••••••••2.3.2.2 -
A Análise da Competição Horizontal •••2.3.2.3 -
Análise da Competição Inter-Tipos ••••2.3.2·4 -
Análise da Competição Vertical •••••••2.3.3 -
Configuração de Tendências na Dinâmica doSiste-ma: Síntese Normativa •••••••••••••••••••••••••
Página
124
125
135
137
2.3.3.1 -
Preliminares •••.••••.••••••••••••••••••2.303.2 - A Reinterpretação das Hipóteses e Rec2, mendações Normativas •••••••••••••••••
144
144
NotaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
...
~145
151
CAPÍTULO ~ - ANÁLISE SITUACIONAL00 SISTETl1A.DE DISTRlBUIÇlo DE
VEÍCULOSNA REGIÃO METROPOLITANA
.
DE BELO HORIZON-TE..
·
..
··
.
·
·
··
·
··
.
··
"
···
".
165
3.1 - A ECologia
do Sistema. ••••••••••••••••••••••••••••••••••
166
166
3.1.1 - Estrutura Conceitua.l:. O AmOlente de Marketing •
3.1.2 - Um Modelo para a Percepção das Oportunidades e das Ameaças Ambien.taisaoSistema de Distri buã
ção de Ve{culosAutbmoto;res ••••••••••••••••••••
3.1.2.2
-Um Modelo de Interpretação e Ajustamea,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAto Cont'e·xt.ua.l •••••••••• ' ••••••••••••••
-Introduçao ••• o .••••••.•••••••••••••••••
177
177
,3.1.2.1
-3·1.3 - .Algumas Práticas de Ajustamento Contextual dos Re vendedores Autorizados de Veículos na Região
Me--tropo1itana de Belo Horizonte - RMBH•••••••••••
179
3.1.3.1 . 3.1.3.2 Introdução...
'.
187
181188
o Composto de Marketing. ••••••••••••••
3.2 ~
Condicionantes Ambientais de Relevância - Padrões Atuaise T·endências ••••••••••••••••••.•••••••••••.•••.•••••••••••
3.2.1 - Estrutura ConceitUal: A ConstituiçM do Revende dor - Objetivos, Organização de Compras, Opera: ções· e Localização •••••••••••••••••••••••••••••
.
-
,
3.2.2 - A Implantaçao do Revendedor Autorizado de
Vel.cu-196
los •••UTSRQPONMLKJIHGFEDCBAA ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••baZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2 1 0
3.2.3 -
O Sentido das Alterações na Oferta e na Detnanda .de Automóveis~ Sua Influência no Sistema de Dia
..
-tri buição ••••••.••••• 0 •.0•.• o ••••••••••• o •••••.•.•••
hezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBALâmi nar-e s o.• o •••••••••.•
3.2.3.2 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAAs Alterações Esperadas na. Oferta •••• 3.2.3.3 - As Alterações Esperadas na Demanda ••• 3.2.3.4 - As Tendências do Mercado e o Seu Signi
ficado para 08 Revendedores Autoriza _
dos ••••••••••••••••••••••••••••••••••zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.
.
3-3 - A Dinâmica do Ambiente e 06 Padrões do Sistema •....•.•• 3.3.1 - Estrutura Conceitual: A Teoria do Canal e o
De-lineamento de Tendências
..•.•...
~...••
3·3.2 - O Equil{brio Funcional na Estrutura de Distribui-
,.-çao de Ve~culos Automotores •••••••••••••••••••• 3-3.3 - Configuração de Tendências na Dinâmica do
Siste-ma: S{ntese Normativa ••••••••••••••••••••••••• 3.3-3.1
3-3-3.2
-Preliminares .•...•..••...•••••• '.•••••
A Reinterpretaçã.o das Hipóteses e Reco
-mendações Normativas ••••••••••••••••• Notas ••••••••••••••• o ••••••••••
Q •• o ••••••••••••
CAPiTULO
4 -
CONCLUSÕES4.1 -
Integração das Conclusões Parciais e Sintese Prescritiva:Análise do Micro Sistema de Distribuição de Veiculas e
!
nálise Situacional •••••••••••••••••••••••••••••••••••••4.1.1
4.1.2
4.1.3
4.1.4
Introdução
•••• • •••• • ••••••••• • •••••••••••••• o ••
Procedimentos para a Consolidação das Conciusões Consolidação das Recomendações Normativas •••••• S{nteses Conclusivas e RecomendaÇão Presc:ri.tiva. Indicação de Temas para Novas Pesquisas •••••••••••••••• 4-3 Avaliação da Estrutura de. Análise ••••••••••••••••••••••
IzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
DEDICATÓRIA
Aos
meus mestres, colegas e amigos que, direta ouindiretame:1-te,tornaram poss{vel a realização desta aspiração. Em especia~ à minha esp~
Ir
AGRADZClMENTOS
Esta di ssertação t.orr.ou=se possível pelo apoio e colaboração
de pessoas e instituições. O autor agradece ao corpo docente da Escola de
Administração de Empresas de são Paulo, da Fundação Getúlio Vargas, pelo
e-xemplo e permanente apoio às aspirações nutridas pelo mestrado e pelos
es-tudos avançados em ·adrninistração, notadamente ao professor Orlando Figueir~
do que orientou o pressnte trabalho.
À Faculà.ade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de
Minas Gerais, ao Curso de Mestrado em Administração da UFMGe ao Instituto
de Pesquisas Econômicas e Administrativas - IPEAD-MG,através dos
profeSso-res Tarcisic Soares Ferreira :Moreira, João BaD_tista Vieira Péret, lr.a·j', ur1~C·". 1oZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Roberto Vieira e Lacyr r:Iaffia de Oliveira, agradecemos o apozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAic moral e mate rial recebido. Às Srtas.Ivone e Iara, que atenciosamente datilografaram os
manuscri tos, a nossa sincera gratidão.
A todas as pessoas ~~igas que, em qualquer momento, puderam
expressar simpatia pelo esforço dedicado à elaboração deste trabalho, nosso
reconhecimento.
Especiais agradecimentos nao registrados aos executivos de
nar-ketí.ng das empresas revendedoras autorizadas de veículos na Região Met:-"2. po Litana de 13el0 Horizonte, que dispensaram o seu escasso tempo em atender,
~I
SUMÁRIO
OS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
DA INDÚSTRIA
AUTOMOBILíSTICA
EM MINAS GERAIS
- UMA AVALIAÇlO
-Por
RICARDO JOSÉ FONSECA
FERREIRA
o
estudo sistemático da estrutura e das funções do sistema de distribuição de ve{culos automotores na Região Metropolitana de Belo Horizon .te (RMBH) constitui o conteúdo da presente di ssertação. O.desenv:olvimento desse tema considerou as alterações no ambiente da indÚstria e suas conse-quências no balanço de poder entre as instituições componentes do canal de distribuição bem como as repercussões poss{veis no perfil operacional e nadi nâmica do· sistema'de
distribuição de veiculas automotores da RMBH.Esse tema foi examinado, nesta dissertaçã~ a partir das consi derações da moderna teoria de marketing e das contribuições teórica$ de dis-ciplinas correlata,s,através da estrutura conceitual sistêmica, da apropria-ção de infor·mações e dados por pesquisa direta e pelo desenvolvimento de
mo-delos., zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA A análise foi estruturada de f'orma a oferecer uma
IV
Para cada ângu lo da análise foi pr-eví.amenzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAte discutida uma. ade quada estrutura conceitual, seguida dos dados coletadosempiricamente, que
permitiram a proposição de modelos e de conclusões em uma superposição das di mensoes pretendidas, descritiva, normativa e prescritiva..
Assim, a análise do micro sistema de distribuição de veículo~ permitiu formular uma caracterização do sistema e~análise, pela identifica-ção e interpretaidentifica-ção do papel da instituição revendedora de veículos no canal de distribuição, seguida de um estudo da formação funcional e organizaciona desse sistema, culminando na avaliação da sua dinâmica, considerando ore~ me de mercado e as facetas concorrenciais, al~ da proposiç'ã9_conclusiva;-a;ce!.
ca da configuração de tendências nessa dinâmica por uma sintese normativa_zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
-
---Por outro lado, através da análise situacional do sistema de distribuição de veiculos, foi possível considerar os aspectos ecológicos do sistema que incluiu o desenvolvimento de um modelo para a percepção das opo!. tunidades e das ameaças ambientais além de analisar algumas práticas de aju! tamento contextual dos revendedores autorizados de veiculas na P~. Segui~ -se o estudo dos condicionantes arnbientais de relevância reunindo, após a i!:. terpretação teórica, a consideração do processo de implantação do revendedor autorizado e os sentidos perceptiveis das alterações na oferta e na demanda de veículos em seus efeitos sobre o canal de dí str-i.buíçâo , A dinâmicado aí s tema foi avaliada pela detecção de um equilíbrio funcional na e-rtr-utur-a de distribuição que permitiu a síntese normativa derivada da.proposição
conclu-siva acerca da configuração de tendências percebidas.
Por fim, a interpretação das conclusões parciais a cada ângu-lo de análise
é
sintetizada e desse esforço de integração de todo o estudo e fetuado, emerge a síntese conclusiva em uma proposição prescritiva que abr~v
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBALISTA
DETABELAS
TABELA
TÍTULO
PÁGINA1.1 Superfície e População da Região Metropolitana de ~
lo Horizonte •••••••••••••••.•••••••••••.••••••••••••• 12
2.2
Identificação dos Revendedores
los na Região 1>letropolitana deZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
iV \ A ( l. c A i!OLRS W F \c " E r J
'Identificação dos Revendedores los na Região'Metropolitana de
Autoriza~os de
Veicu-Belo Horizonte ••••••
51
2.1Autorizados de Veícu-Belo Horizonte
-Mar-caGeneral Motora •••• ~.••••.•••••••• o •••••••••••••••• 52
Identificação dos Revendedores Autorizados de Veicu-los na Região Metropolitana de Belo Horizonte -
Mar-. ca Ford ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
53
IdeI1tificação dos Revendedores Autorizados de Veícu-los na Região Metropolitana de Belo Horizonte -
Mar-ca C11.r'ysler ••••••••••••••••.••••••.•••••••••••••••••• 54 Identificação dos Revendedores Autorizados de
Veícu-los na Região Metropolitana de Belo Horizonte
-Mar-ca· ·Alfa·Romeo •••••••.••••••••,••••••••••••••••••••••
55
2.6
Classificação ao Revendedor Atividade Dl: ClaSsific~ão ao Revendedor Atividade 02:da Importância da Atividade Atribuída Autorizado de Veículos Automotores
Produç.ão de Bertse/ou Serviços ••••••• da Importância da Atividade Atribuída Autorizado de Veículos Automotores
Estocagem de Bens (Produtos e/ou Pe
-69
. ças) •••••••• ,. • • •• • • • ••• • ••• • •'. • ••••• • •••• • • • •• • ••• • 70
2.8
Classificação .ao RevendedorAtividade 03:
da Importância da Atividade AtribuÍda Autorizado de Veículos Automotores
Transporte de Bens (Produtos e/ou
Pe-çaa) .-•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••.•••••.••
72
2.·9 Classificação da Importânci a da. Atividade AtribuídazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ao Revendedor Autorizado de Veiculos Automotores
Atividade 04: Per suas são (Comunicação) e Vendas •• e 73
2.10 .Classificação da Importância da Atividade Atribuida .ao Revendedor Autorizado de Veículos Automotores
TABELA
2.11 2.12 2.13 2.14 2.15 2.16 2.17 2.15 2.19 2.20 2.2::' 2.22TÍTULO
Classificação da Import~~cia da Atividade Atribuída ao Revendedor Autorizado de Veiculos Automotores Atividade 06: Outras •••••••••••••••••••••••••••••• Classificação da Importância da Atividade Atribuída
aO Revendedor Autorizado de Veiculos Aut~otoreBzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Resumo Geral •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Classificeção da Importância das' Atividades Atribuí-das ao Revendedor Autorizado de Veiculos Automotores Marca VolksW'agen •••••••••••••••.••••••••••.••••••••••
Classificação da Importância das Atividades AtribuÍ-das ao Revendedor Autorizado de Veículos Automotores
VI
'PÁGINA
75
77
78
Marca Ford •••••••••••••••••••••••••••••• ,••• •••••• •• ' 81 Classificação da Importância das Atividades
Atribuí-das ao Revendedor Autorizado de Veículos Automotores
Marca General l~otors ••••••••••••••••••••••••••••••• '82 . Classificação da Importância das Atividades
Atribuí-das ao Revendedor Autorizado de Veículos Automotores Marca Chrysler ••••••••••••••••••••••••••••••••••••• Classificação da Importância das Atividades Atribui-das ao Revendedor Autorizado de Veículos Automotores
Iv1arca Alf 2. Romeo •••••••••••••••••••••••••••••••zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAo' • • •
Atribuição de Importância às Atividades de Marketing dos Revendedores de Veiculos Automotores na RMBH Resumo e Confronto entre as Marcas ••••••••••••••••• L~álise da Complexidade da Organização dos Revendedo res Autorizados de Veículos - RMBH
Área Comercial ••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ~~álise da Complexidade da Organização dos Revendedo resAutorizados de Veículos - RMBH
, ,
.li.rea Tecnica •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Análise Qa Complexidade da organização dos Revendedo res Autorizados de Veículos - RMEH
_Ãrea Administrativa ••••••••••••••••fedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA0 •••••• •••••••••
Análise da Complexida~e da Organização dos Revendedo res Autorizados de Veículos - RMBH
Área de Peças e Estocagem ••••••••••••••••••••••••••
TABELAzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2.23
2.24
2.25
VII
TÍTULO
PÁGINA
Análise da Complexidade da Organização dos Revendedo res Autorizados de Veiculos - RMBH
Outras heas ••..••.•.. ~.•..•.•••...
Análise da ComplexidaQe da Organização dos Revendedo res Autorizados de Veículos - IDiBH
-Resumo Geral ...•..•...••...•...••101 Análise da Complexidade da Organização dos Revendedo
res Autorizados de Veículos - R.IVIBH
-.Maxca VO'lkswagen •.•.•.•.•..•...••...•.•.•.•.••.•.•.•.•.•.•.•••.•.•.•.•.•. ~•..• 102
2.26 Análise da Complexidade da Organização dos Revended~ res Autorizados de Veiculos - RMBH
Marca Ford .•••••••••••••••••••••••••• o a • • • • • • • • • • •. • .• 1.05
2.27 Análise da Complexidade da Organização dos Revended~ res Autorizados de Veiculos - RMBH
Marca General !vl:btors•••••.•.••••• •••••••••••••••••••• 106
2.28 Ariálise da Complexidacie da Orgaiüzação dos Revendedo res Autorizados de Veículos - RMBH
-. Ma;rca Chrys:ler "•••.••.•...•...• ' ..••...•.•.. -...•...•...•...•. 107
2.29 Arlá.liseda Complexidade da Organização doa Revendedo
.res àut.crí.sados de ·Veícul.os.- RMBHzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Ma.:rca· Al~a Romeo .•.•.•"•.•.•.•.•.•.•.••.•.•.•.•.•.•.•. e·e •• •• •• •• •• •• •• • •• •• •• •• •• • 108
2.30 Percepção do Regime de Concorrência pelos Revendedo-resAutorizados de VeícUlos daRMBH
. 2.31
2.32
2033
.Ma.:rca ·Volkswagen ..•"....•..•...•"••"...• 126 Percepção'do Regime de Concorrência pelos
Revendedo-resAutorizado~ de Veículos da RMBH .
Ma.rqa (}eneral Mo'tors· ••. ~•••••••• ~• • • • • • • • • • • • • • • • • • • 128
'Percepção do Regime de Concorrência pelos Revendedo-res Autoriz;ados de Veiculos da RMl3H
M~ca.· For-d ••••.•.••••••.•••.••••.••••••••••••••••••••••• 12~
Percepção do Regime de Concorrência pelos Revendedo-res A~torizados deVe{culos da RMBH
M.a:Pca. Chrysler ••••••••• -•••• ". • • • • • • • . • • • • • • • • • • • • • • • 130
2.34 . Percepção do Regime de Concorrência pelos Revendero-res Autorizados de Veículos da fu~BH
f 1 'iM T M E " S 7
s =
· " - 1 1 .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAVIII
TABELA TÍTULO
·PÃGINAzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2035 Percepção do Regime de Concorrência pelos
Revendedo-res Autorizados de Veíc~los da R~
RezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAS1l1TlO Geral ••••...• >•••••••• " ••••••••••••••••
133
Expectativas Quanto a Evolução da Linha de Produtos Representados pelos Revendedores Autorizados de Veí-culos
Quanto ao Interesse do Revendedor - Prioridade 1 ••• 189
zados de VeiculoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA•• • ••••••••••••••••••• 'li •••••• o •••• 191
3d Meios de Promoção e Propaganda Usados pelos Revende-dores Autorizados de Veicu.Lo s na RMBH
Principal Variação de Procedimentos Quanto a Preços e Condições de Vendas Usados pelos Revendedores Autori
-Feita Somente pelo Reve:::.dedor••••••••••••••••••••••
193
Principais Atividades de Pesquisa e Informação Usa _ das pelos Revendedores Autorizados de Veículos na
RM
m ...•...
195
3·5 Pesquisa de Orçamentos ?ami1iares e Distribuição Pe~ centual de Renda Familiar - Algumas Cidades da
Regi-ão 1Y1etropoli tana •••••••••• ~••••••• ••••••••••••••••• 213
3.6
Pesquisa de Orçamentos Familiares - Percentuais de Famílias Segundo a Renda e a r·~arcado Carro BeloHor.izonte - 1974 " .
214
3.7
Pesquisa de Orçamentos ?amiliares - Percentuais de Famílias Segundo a Renda e a Marca do Carro -Saba-ra -
1974 •••••••••••.•..•••.•••.•••••••••••••••••••
216
Pesquisa de Orçamentos Familiares - Percentuais de
Famílias Segundo a Renda e a Marca do Carro ~ SantafedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA Luzia - 1974 ...••... 217
3·9
Pesqui sa de Orçamentos Farnd Lâ ar-es - Percentuais de Famílias Segundo a Renda e a Marca do Carro -FIGURA l.l
l.2zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
2.1
2.2
3·5
IX
LISTA DE FIGURAS
TÍTULO PÁGINA
Área Metropolitana de Belo Horizonte - Cidades Indus
triais e Principais Vias de Acesso .0 ••••••••••••••• 11
O Sistema de Distribuiçã.o da Indústria Automobilíst,i ca em ~unas Gerais - RMBH - Uma Avaliação - Fluxo de Composição da Estrutura de Análise ••••••••••••••••• A Reação em Cadeia - Efeito Duplo e Raio Indetermin~
17
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAdo ••...•...•••...•••.•..•...•..•.•.... 34
36
42 Teoria dos Sistemas Paralelos ••••••••••••••••••••••
'0 Sistema de Marketing da Indústria Automobili stica. Sistema de Planejamento de Narketing - Referência OJ!:
textual fiONMLKJIHGFEDCBAt i • • • • • • • o o •••••••••••••• 181 Fluxo do Processo Administrativo - Referência
Ecoló-gica ...•...•.... 184
Esquema Simplificado do F'Luxo de Considerações ao Pro blema de Determinação do ~Úmero e Localização de
Re--.vendedores Autorizados de Veiculos ••••••••••••••••• 221 Evolução da Variável. ''Perda de Valor" de um Veículo
Automotor'"- Modelo Explicativo •••••••••••••••••••••
234
Curva de Custo Médio Funcional em Forma de U para
u-ma dada Função Coberta por mil Produtor ou IntermediázyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
. ,
"rio· Mercadol,?"gico ••••••••••...••.••••••••••••••••••••
240
Curva de Custo Médio Funci.ona.L em Forma de L para u-ma dada função Coberta por ProdutoresIndividuais ou I!:
termediáriosMercadológicos na Venda para Mercado de
QUADRO
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA4·1
4.2
LISTA DE QUADROS
TÍTULO
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAConsolidação das Recomendações Normativas ••••••••••• Síntese Conclusiva e Recomendação?~e.s(k")tiva •••••••••
x
PÁGINA
CAPíTULe 1
INTROillÇÃOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1.1. ORIGEME OBJETIVOS
O tema objeto desta dissertação
é
o estudo sistemático dosZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI.canais de distribuição de Veículos au~omotores em Minas Gerais, Região M~ \zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
tr-opo'l í ta~a de Be10 Horizonte (RMBH), sob a ótica da Moderna Teoria de
Marketing.
As premissas que nortearam a escolha desse tema partiram
da consideração defedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBArelevância atribuídaONMLKJIHGFEDCBAà indústria automobilística no {
\
c orrte xt o econômico brasileiro, bem C0;110 na importância do sistema de
dis-tribuição de veículos automotores para o mar'ketí.ng dessa indústria e para
a economia da região sob sua influência.
Em decorrência, ganhvu especial atenção a possibilidade de
se desenvolver uma avaliação conseqUente das características e ter:dências
re Ie varrte s no processo mercadológico, concernentes a um dos ramos í.ndus-,
triais de maior capacidade de integração e geração de atividade econômica
do nosso 'tempo (1). Conside randc ainda que tal estudo está centrado no
canal de distribuição que
é,
sem dúví da , o maior conceito em Marke'tingnao cr-í.gânado de outras disciplinas (2), inferiu-se que estava de lineada
urna opor~unidade objetiv~ de aplicação da Teoria Mercadológica ao
ambien-te brasileiro.
As aspiraçoes inicia:s deste estudo ganharam novo porte ao
vw •zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
•2.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
Torino - no parque produtor de vefculos automotores no Brasil, instalada precisamente no munãc'i pí.o de Betim, na RMBH,com a denominação de FIAT AU'roM6VEISS.A. - FIASA.
Esse fato altera a quase total concentração das fábricas de Velculos automotores em torno da região da Grande são Paulo, converten-do-se, por suas conseqüéncãas e spez-adas, em uma significativa alteração ambiental capaz de conferir interesse ao tema objeto deste trabalho.
1. 2. ANÁLISE
ro
ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAP R O B L E M A E ESGlID'IURA CONCEI'IUALzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAlística brasileira, foi sempre desenvolvida tendo por base a
A decisão de canais de distribuição, na indústria automobi_.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.
.
exper~enc~a internacional que as grandes companhias fabricantes de veículos automoto-res trouxeram consigo qu~Ddo implantaram unidades produtoras no Brasil.
Essa experiência internacional foi acumulada ao longo anos, evidenciando que uma eficiente e estável organização do. mercado
dos
,
e
uma necessidade vi tal para a sobrevivência e crescimento de qualquer .dos fabricantes de veículos automotores
(4).
Durante a década de 1920, principalmente nos Estados Uni-dos da América do Norte, delineou-se o perfil do atual sistema de distri
buí çâo de veículos automotores, utilizado pelas empresas fabricanteszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
in-clusive no Brasil (5).
A estrutura atual dos canais de distribuição da ..indústria automobilística, decorre da solução dada ao problema de prover o consumi_ dor não só do produto, em si tangível, como também da manutenção do
mes-,
mo em condições de utilização e operação satisfatória, circunstância cessária para se dar sentido
à
posse de veículos automotores • Istone- ) por-que o automóvel é um produto complexo, de grande valor para o consumidor médiO, o qual muito pouco, ou quase nada, entende de mecânica. E mesmo, se fosse possível uma difUsão muito arr.plado conhecimento técnico, perma-neceriam necessários os serviços pÓs-venda, por razões econômicas e so-ciais decorrentes da especialização típica da vida moderna.
um eficiente sistema de apoio técnico e logístico, capaz de manter os ve{c~ los vendidos em condições de pronta e adequada utilização.
Tal constelação de exigências levou a ind,tlstria automobi_ llstica ao desenvolvimento de um sistema de Vendas Autorizadas (6)! Por este sistema, o fabricante de automóveis e um negociante de uma certa ár-ea
ou região, assinam um acorde comercialzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI através do qual a empresa
fabri-cante estrutura pontos de vendas que se responsabilizarão, também, pelos' serviços pós-venda, pelo desenvolvimento e pela fixação da marca repre-sentada por eles .•
Em geral, o negociante ou vendedor autorizado, compromete_ se a promover e efetuar as vendas dos produtos do fabricante, cuja marca lhe foi franqueada, em regime de exclusividade dentro de uma área sob sua inf'luência. Em decorrência, prontifica-se a investir recursos euf'Lc í.en-,
tes em instalaçÕeS apropriadas, treinamento e operação da força de ven-das, áreas mlnimas de exposição de produtos, além dos estoques de peças e
mão-de-obra/capazes de. assegurarem a manutenção de que carecem osZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBArzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
ve2CU-los·vendidos.
o
conjUnto de empresas detentoras da franquia de um fabri-cante, compóea sua .organização de dist,ribuição básica. E foi através des se tipo de organização que se estruturaram os canais de distribuição da indústria áutomobilística, inclusive no Brasil, tal comoela se nos ap~ . senta na atualidade •-O revendedor, em regime de franquia, opoe-se, em diversos graus,ao varejista independente que comercializa produtos diversos, mui-tas vezes concorrentes entre si. Ilustrando, tomemoso caso em pauta do Revendedor Auto:r-izado.de Veículos Automotores.. Juridicamente, mesmo seU do a empresa detentora da. franquia uma instituição diferente do fabricante, .elao representa na área de sua influência. D31aé exigida ded.í.caçâo ao
esforço de vendas, investimentos e exclusividade de marcas. Emc
ontz-apaj--
-tidaofab:r-iéante distribui seus prodntós; quase que exclusi vamerrte, atr,!! vés dos varejistas que o representam, :sústentando os esforços de venda ~ . gic:nais .com ati vidadesde .caráter mais amplo, compreendendotodo o compo~
.e
5.
Essa evolução, interpretada pezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBALa moderna teoria de Marketing, confi:r-d2. o fenômeno da integração de funções, formalmente executadasZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAp o r
ernpr-eses distintas, como traço fundamental do processo mercadológico típi
co de :clOSSosdias, e-que tem sido executad.a de ambos os extremos do canal
de dist:::'ibuição. Ass ím , o re'Vendedor e o fabricante de veículos automot,2
res, embor-a insti iuições distintas, e'videnciam tal fenômeno ,expresaando-o
em uma política geral que tem por objetivo minimizar os efeitos das condi
ções de i..'1.certezas e mutações no ambiente, além de equaCionarem, aSSim, pr.,e
blemas econômicos aparentemente insolúveis de outra formazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
(7).
-Portanto, criou-se para o fabricante Qma preocupaçao signi_
ficat Iva com a estabilidade organizacional, financeira e técnica dos reve!!
dedores autorizados, expressos por orientação de desempenho interno e
pa-droosd6 comportamento no relacionamento destes como mercado. Tal preoc~
paçao ccert ras ta Com o distanciaIrento peculiar
à
distribuição nãointegra-da, onde prevalecem limites muito mais nítidos entre as instituições no
canal. 1.. integração nasce emum ambiente diferente e condiciona um novo
relacion~Jento mercadológico onde coexiste ao lado dos conflitos,
ineren-tes à naiureza das relações econômicas,um alto nível de cooperação (8).
A compreensão desse fato coloca a necessidade de considerar
a a~álise da estrutura e da dLnâmica funcional dos canais de distribuição
da indústria automobilística, como pontos de partida e parâmetros no deli
neamento d o sistema de comportamento organizado (9), objeto á;qui
análise. desta
A dinâmica desse sistema apresenta-se como um desafio de
compreensê.o sistemati'zada, exigindo a elaboração de uma análise abrangente,
contudo objetiva e efici-ente com relação aos seus propÓsitos.
Comoextensão necess2ria dessa formulação percebe-se que a
estrutura conceitual requerida deriva da abordagem sistêmica. O canal de,
distribuiç~o, visto como um sistema, não permite a análise isolada de cada
um dos seus componentes, desconhecendo_se a interdependência entre eles, /
bem como ~ sua interação com o ambiente. Tal abordagem compreende a
me-lhor extensâo conceí, tua:!. para o referente empírico do conceito, aqui em
.6.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAlho, configura
:à
análise um caráter mais amplo do que aqueleDe outro lado,aformulação de propósitos do presente
traba-econômico, semperder de vista que as relações no canal são, predominantemen
-PUramente te, econômicas. Ressalta-se, contudo, que se os canais de distribu.içãosã
o siste mas econômicos, são antes sistemas sociais onde as variáveis econôm!
cas são insuficientes para evidenciarem a sua total :L1'lteraçãoeefezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAí tos. A
inclusão de variáveis sociais (10) Possibilita a consecução dos objetivos de avaliação propostos, incorporando de forma consistent.e uma análise do "balanço de poder" no canal, das repercussões passiveis no perfil operac;" na.I e na dinâmica do sistema de distribuição de veiculas automotores a pa!: til' das alterações no ambiente.
Nesse quadro, pre liminarmente traçado, emergenitidamente a completida.d.ed.e uma análise interdisciplinar, típicas dos V.í'oblernas de Marketing~ Em conseqt!ência, impÕe-sea necessidade de uma estrutura oon-ceitual capaz de conferir coerência à análise pre.tendida. Reafir"o'la-Beaqui a abordagem dari vada da Teor-í.a Geral dos Sistemas c ornoaquela indicada
p;:
ra fornecer uma. estrutura prnpria de' suporte conceitual, adequada a tal Í!1tento. Na
verdade,
esteé
o
grande propÓsito da Teoria Geral dos Siste_ mas (lI).I
,I
.,
I.
1. 3. A FORMULAÇÃO DO PROBLEKIi E SJAS HIPÓ1EzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBASES BÁSICASzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
O problema básico do presente estudo, refere-ee, portanto, ao desenvolvimento de uma análise descritiva e comparativa da estrutura e das funções exercidas pelos canais da indústria automobilística na Região Metropolotana de Be Lo Horizonte - RMBH -, fornecendo uma estru.tura. concei tual capaz de proporcionar recomendações normativas e prescritivas.
O
desenvolvimento dos canais de distribuição da indústria. automobilística ocorreram como conseqüência necessária, no Brasil, da.im-plantação dessa indústria, assentados sobre os antigos revendedores de mar
-cas e peças ·de veículos automotores, até então importados.
A implantação das fábricas de veículos em nosso país verifi
cou-ce em um contexto de mudança econômica significativa, envolvendoZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi uma
visão·agregada da economia e da sociedade, ou seja, em um nível macro, e continua se desenvolvendo em correlação com tais variáveis. Este
ponto de vista macro está L~cluído no corpo de uma análise situacional,onde se ressaltam as interrelaçoos relevantes do sistema de distribuição em análi se, com o seu ambiente.
As decisões de c~~ais, no entanto, ganham importância em uma visão mais restrita, em um nível micro. Cumpre, pois ,comporum perfil sistemático do desenvolvimento dos canais de distribuição da indústria au tomotora, inferindo tendências e ajustamentos frente às mudanças ambien_ tais POS8~~ve a s ,.
.8.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa) .As funções exercidas atualmente pe los canazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAís de
distri-buição da indústria de veículos automotores, na região
metropoli +ana de Belo Hor-i z onte , não tenderão a sofrer
al-teraçÕes significativas com a implantação da FIAT AUTOMÓ
VEIS S.A., em Betim, Minas Gerais.
b) As .relações de poder e os conflitos econômicos, contudo,
tenderão a sofrer alterações entre as instituiçÕes no
ca-nal a partir de mutações no ambiente.
c) As estruturas e a eficiência operac í.ona.l das Lnst i
tui-çõesparticipantes do canal poderão refletir as
altera-çoes nas relações de poder e na dinâmica do conflito eco
...
nomi.co,A primeira hipótese, tal como formulada, impÕe a
necessida-de' de verificaçâ!oe prospecção do perfil de funções exercidas pe lo
siste-made dl.stribllição de Veículos automotores na RMBH,classificadas de forma a
fornecerem uma visão rica de conteúdo analítico. Necessariamente, tal
de-senvolvimentoresulta emlli~ataxonomia descritiva. A segunda hipótese exi
ge a consideração de variáveis sociais (12), comprofundas repercussoes ~
r-a o objetivo e a "própria estrutura deste trabalho. Isto porque ela colo cac seu escopo; além da abordagem da análise tradicional demar-ke ting , quer de mercadorias, insti;t;ucional ou func i.ona.Lí.sta , O ponto de vista imposto
para a análise , leva ao estudo do canal .de distribuição como um sistema de
cuja interação
é
focalizado o efeito das ;relações de poder e dos conflitoseconômicos, em sua evolução a partir de mutações ambientais (13).
A terceira hi.pótese foi formul.ada em decorrência do corrtex-.
to até então de senvo.Iví.do , .visando compor a influência das variáveis reI!:,.
vantes, no quadro "básico de análise. O impacto na estrutura, ana l í.aado em
sua dinâmica de .interação com a eficiência operacional (funções) ,enfeixam
a
perspectiva para a abordagem conceitual ado'tada , superando a c ompreeneâo. parcial das abordagensinsti tuciona 1 e i'uncionalista, e confirmando a
ne-cessidade de uma estrutura ccnceítual fundamerrtada na abordagem sistêmica.
'.,'~ ~ •• \, • ~ jZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI - " . " : ', ' . " , • . • • •
1.4. AzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAMErODOLOGIA DA PESQUISA
Sendo este estudo, em gr-ande parte de caráter comparativo e descritivo, as informações aqui reQ'Ilidastêm por objetivo identific~cla~
sificar, comparar e analisar a red.e de distribuição de veiculos. nazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAare a, pesquisada, evidenciando Ruas funções mercadológicas básicas e sua
estru-tura organizacional, nos aspectos diretamente vinculados às funções exer-cidas. Possibilitam, ainda, a obtenção e caracterização de relações en-tre os membros do canal ·de distribuição, tornando possível inferir confli tos de natureza econômica e relações de poder.
Em
sua dimensão normativa, a metodologia orienta-se no sen-tido de prover princípios cognitivos acerca de como o sistema de distri _ buição deveria operar e se expandir, a fim de atender aos seus objetivos pelo aumento da eficiência mercadológica, servindo melhor ao consumidor.Em
sua dimensão prescritiva, a metodologia orienta o desen-volvimento de critérios para a implementação de políticas a fim de desen-volver e aprimorar°
sistema de distribuição de veículos automotores.Os dados relevantes, para nossa análise foram coletados em dois grandes níveis, a saber, micro e macro. No nível micro, foram reuni
das informações acerca do número e localização de revendedores debaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAt '
ve~cu-los automotores na área pesquisada õem como sua organização, linha de pr~ dutos e serviços , atividades e procedimentos mercadológicos, além de inter relações dentro e fora do canal, bem C8mo considerações e indicadores de poder. No nível macro, foram leva..'Iltad.osmodelos e indicações acerca dadi nâmica do sistema, do seu ajustameni;o ecológico, padrões de constituição,
.10.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAobjetivos, operaçoes e localização do revendedor autorizado, além do
pro-cesso de determinação das forças que regem o equilíbrio funcional no ca
-nal de distribuição.
o
universo de pesquisa foi definido corno circunscritoà
Re-gião 1~etropoli tana de Belo Horizonte - RMBH- conforme definida por legiE.,
lação federal referente às Regiões :r.1etropolitanas.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAA figura 1.1 ilustra o universo aqui definido.
A RMBHé composta por
14
municípios ocupando uma área de3.669
1an2.ou, aprOXlm. adaamen et2
rais,que sorna
582.586
km aA população desta área em
1970,
atingiu cerca de1.606.000
0,6%
da área total do Estado de MinasGe-hab.(um m:Uhão,seiscentos e seis mil habitantes), ou, aproximadamente,
14%
da população do Estado de J<!inasGera~s,. a qual chegou ao montante dE1em grandes números,
11.498.000
hab. (onze milhões quatrocentos e noventae oito mil habi t~tes).
. ~ . '
A Tabela Ls I discrimina" por munaca.pao , a area e r-e spectiva população em
1960
e1970
na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Apr~senta, ainda, as previsões para -.,
1980
efetuadas pelo Instituto dePesquísae
Econômicas e. Administrativas de Minas Gerais(14).
A cidade de Belo Horizonte destaca-se d.entre aquelas da
Re-gião Metropolitana, por- sua.. condição de capital do Estado, reunindo
domi-nâncianas ativida4es políticas, como também por abrigar o maior contin
-gente populacional da área. Consequentemente, a cid.ade de Belo Horizonte
passa a exercer um efei toní tido·' de polarização em relação a area
circun-vizinha, assumindo um papel predominante e oerrtr-a'l í eador , enquarrt o conve!:,
gente, das ativi.dadespolíticas, industriais, comerciais e financeiras de
toda aregiã.o.
Dessa forma, o municípiO
de
Belo Horizonte vem agregando aregião circunvizinha, podendo-se pr-ever a sua integração em um bloco urba
no único, dotado das interligações necessárias ao fluxo dos bens,
comuni-caçoes e pessoas entre suas sub-regiões, fluxo este originado das ativida
des variadas e do alto grau de especialização setorial, típicos das
.11.
FIGURA 1.1zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
,
cidades industriais
baZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe
principais
vias de acesso
(1973)
LEGENDA
ESTRADAS EX!STENTES ESTRADt.S PLM~EJADAS
=I'l
=
VIIlS EXPRESSAS E'~ES7VDO~ FUTURt.S VIAS EXPRESSAS ("TU~ME·""'TE ESTRl<DA.S)
I<i 1:1 ~ VIAS EXPRESSAS PLMiE·JADAS(t.PROVADAS) ESTRADAS DE F ERRO
CIDADES RIOS
~ CIDADES INDUSTRIAIS PLAtiEJAOt.S
~ CIDADES INDUSTRIAIS EX!STEI,ES E :tiDUSTRIAS /
(ONMLKJIHGFEDCBA
1 - ; .iiN t .ih Á V
2-CIDADE UNIVERsm!RIA 3 - AERO?ORTO PAMPULH ••.• 4 - t.EROPORTO ClIRL05 PRATES 5 - P/,ROUO: INDUS·rRIAL DA RESSACA 6- ESTt.Çl.O DE CAP.GA
7 - ESCOLA t.MERICANA
,TABELA
LI
SUPERFíCIE'E POPULAçÃODAREGll0 METROPOLITANAIE lELO HORIZOWIE
, ÁREA POPULAÇl0
MUNICíPIOS 1960
1910 1980zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
km
2
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA%
ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAH A B'%
HAB
%
HAB%
1 - Belo Horizonte 332 9;0
693.328
7
8,0
l.235.00l
7
6J9 " .
2.308.844
73,3
2 - Betirn 316 10;2
19.243 2,2
37.
88~ 2,4 66.0252,,1
3- Caeté 528
14,4 19.727 , 2,3 25.176 1,6
32·422 1,1
4 - Contagem 167 4,6
28.065 3 2' 111.338
6â
440
.5
25
14,0'
"5 - Ibírité 145 4,0
7.117 0,9 19·523 1,2 39.012
1,2
6 - Lagoa Santa 280 1,6
11. 559 1,,3 14.050
, 0.19 19.003 DJ.6
,
7 .; Nova Liírç.• 410
11,2
28.223 3,334.001 2,1 42.234 1,3
8 - Pedro Leopoldo 305 ' 8,3
...:c 16.382 1,8 20.700
1.13 27.822 °..19
9 - Raposos
77
2,17.402 0,8 10.137 0,6
12.793 0.14 10 - Ribeirão das Neves 151
4,3 6.391 0,1 9.134 0.,6
14.688 0,5
11 ,;..Rio Aoima ' 228
6,2 5·099 0,6
5~118 0...13 5.150 0.
.12
12 ... Sabará 205
5,6 23.098 2
16 A2.260 2,8
76.393 2.4
13 - Santa Luzia 341 9,3
12.753 1,4 25.301 1,6
43.754 1,4
14 - Vespaziano 118 3,2
8.335 0,9 12.441 0,8 18.714 0,6
15 - ÁREAMETROPOLITANA 3.•669 100,0 888.322
100,0 1.605.663 100,0 3.150.489
100,0 Fonte: IBGE (nados traba1h~dos)
ProjeçÕes do IPEAD- Instituto de Pesquisas Econ5micas e Administrativas de Minas Gerais
.
f--'
lo Horizonte como o sub grupo representativo da Região Metropolitana,
pa-ra os fi..l1S da pesquisa. Alicerçados nessas conSiderações, encontra.-se or-í
entado o trabalho de campo para a observação na cidade de Belo Horizonte. recorrentes dessa constatação, definiu-se o município
deBe-SUscitar inconveniências superáveiS em outros processos, notadamente prob~
bilísticos. Contudo, considerações acerca das limitações de recursos e.de
tempo, bem como a visível representatividade do sub grupo escolhido dentro
da ffi1BH,para os fins da peSquisa, solidificaram a escolha de tal curso de Uma avaliação desse procedimento de amostragem (16),
P04ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
~
açao ,
decorrentes da generalização das conclusões obtidas, da amostra para a
Re-gião Metropolitana de Belo Horizonte. Em vista disso, foi decidido
in-cluir nas observaçÕes de campo todos os concessionários da cidade de Belo Permaneceu, ainda, a necessidade de se minimizar os
desvios
Horizonte, representantes dos fabricantes cujo ambiente tem sido alterado,
diretamente, pela instalação da FIAT Automóveis S.A. _ FIASA.
Referimo-nos, assim, aos concessionários dos automóveis de
passageiros e caminhonetas de uso misto, notadamente. A atenção dapesqui
sa concentra-se, pois, no segmento do mercado de veículos automotores elei
to pela FIAT Automóveis S.A.
Tal segmento compreende as marcas Volkswageril, Pord , General
1.fotors e Alfa-Romeo, como significativas nesta análise. Assim, restríngi_
ram-se as observações a esse conjunto.
Consoante com os propósitos da pesquisa, todos esses conces_
sionários foram vi sí tadose estudados, consólidanda-se tais observações por
meio de um questionário previamente preparado, cuja tabulação orientou as
análises e conclusões discutidas ao longo deste trabalho. Os dados rest~
tes aqui utilizados, foram obtidos por pesquisa direta ou estimativas do
.14.
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI
.5.
A E STRU'lURA IE AN!LlfilA tarefad.e desenvolver uma estrutura de análise, impÕe a necessidade de serem delineados previamente os aspectos relevantes dos
ca-naã s de distribuição da indústria automobilística· emMinas Gerais, na
gião Hetropoli tana de BelO Ho!izonte, a serem indicados e categbrizadoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
I .Iuzda teoria
(17) •
. Os limites dessacategorização, bem comoa sua dimensão, en-contrarão os seus parâmetros nos objetivos doestud.o aqui desenvolvido. O
Re-..•
a
problema central desta dissertação, por suas características, impÕe uma
. analise abrangentet desenvolvida por uma abordagem interdisciplinar.
Emdecorrência, encontramos a Teoria de MarkBt:Lngcomocorpo. central, gerador e padrão da observação das variáveis 'empíricas, quer no nfvel do micr~l:stema;, atinente ao âmbito das instituições dos canais, que r- no nível da ,análise situacional, atinente ao ambiente relevante des-sas instituições.
A éstrutura de analise adeqUadaaos propÓsitos aqUi defini _ dos, permite eng'lobar ; inicialmente, uma dimensão descritiva das funçÕeS . atualmente exercidas pelos distribuidores de veículos em Minas
GeMis-Região Metropolitana de Belo Horizonte ~ bem como, uma comparação entre as estruturas de organização dos difeNrites distribuidores, em seus aspec-tos relevantes, e suas implicações nas funçÕeS identificadas, no exeroí-cio ou desempenhoda cooperação e na eficiEÚlcia do canal de distribuição.
sistema de distribuição frente as alterações no ambiente da indústria. Tais alterações ambientais deverão ser consideradas em uma análise situacional, onde se destacam os efeitos do início de operações da FIAT Automóveis ins-talada em Betim, na Pu~H.
Por 'fim, a estrutura de análise permite a consecuçao de uma dimensão prescritiva, através de recomendações capazes de incorporarem to-do o estuto-do então desenvolvido.
A estrutura de ~álise se desenvolve a partir do estudo do roi cro-sistema de distribuição de veículos na
RMBH,
como detalhado no capítu-lo 2~ Ali parte-se da caracterização desse sistema, ressaltando-se Opa-pel dainsti tuição revendedora de veículos no canal de distribuição, bem cE-mo a identificação dos revendedores de veículos na região pesquisada. A es trutura conceitual é provida pela discussão dos conceitos e da Teoria doSistema de Marketing e da Estrutura do Canal de Distribuição.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA O perfil operacional desse sistema, detalhado nos aspectos f~
cionàis e organizacionais;' constituein frutos analiticos da integração de observação de campo orientada.spelascontribuições teóricas e conceituais,
na área de 'avalíaç~o-da eficiência mer-cadológí ca,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
J~
Em seu terceiro segmento" o capitulo 2 reúne a avaliaçã;V-Di_ nâmicado Sistema, sob o suporte conceitual da teoria da cooperação e con-flitos econômicos na distribuição, caracterizando o regime de mercado e con
.soLí.dando um quadro de Conclusões e recomendações normativas o
O capitulo 3 reúne ,a an~1ise situacional do Sistema de Dis-tribuição de Veículos na
RMBH.
Para tal, parte-se da análise da ecologia do sistema, ressaltando-se um quadro de oportunidades e restrições ambien-tais.A análise situacional progride buscando interpretar os condi cionantes ambientais 'de relevância para o conjunto em análise. Para tal, estUda os requisitos exigidos na implantação de um revendedor autorizado, tal como definidos pelo sistema, bem como o sentido das alterações na ofer ta e na demanda de veículos, automotores.baZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.16.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA da dinâmica do ambiente frente aos padrões do sistema. A partir da
estru-tura conceitual fornecida pela teoria da constituição do canal e delinea _ menta de tendências, interpreta-se o equ.ilíbrio funcional na estrutura de distribuição de veículos automotores e sintetizando a análise, conclusiVai-mente, em um quadro de tendências na dinâmica do sistema.
O capítulo
4
é
consagrado à apresentação dos resumos e con-clusões da análise feita, no nível do micro-sistema e da análise situacio-na l , propiciando uma avaliação da estrutura de análise frente aos seus ob jetivos. A integração de todo o estudo efetuado fornece 'uma síntese pres-cr-Itiva e permite, finalmente, a sugestão de novos temas para estudo.o
Sistema de Distribuição da Indústria Automobilística em Minas Gerais _ RMBH - Uma Avaliação _FLUXOIE COMPOSIÇÃODAESTRU'lURA]E ANÁLISEzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
'mbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAO RIA
. Concei tos de Marketing das O Sistema de Distribuição da
O Ambiente do Sistema de •.. Indústria Automobilística
•..
Distribuição de Veículos ,..
I
Vias de DistribuiçãoZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
, . . R M B H , . .
Caracterização
- R M
BH-r--- ..
Ati \ridades, Funções e An~
Funções e Organização
Condicionantes Ambientais lise do Sistema de Distri
..
ao.
R e1e van te s-PadrÕe s Atuais
..
.,
buição - Perfil
Operaci ona I _
Tendências. e
A Dinâmica do Sistema de
A Dinâmica do Ambiente e os A Dinâmica das Estruturas
"- Distribuição de Veículos
•• PadrÕes Operacionais do Si,!!
--,
- RMB R - ro--
•.
tema. IndicaçÕes Normativas do Mercado
.Ind , Norm. e Prescri ti vas
e Pre scri ti vas
..
Estrutura de Análise I..oi
~
Pesquisa de lados Pri
•..
Indicação de TópizyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA.b> -..a. ConclusÕeS e
.[3>
mários e Secundários ".
cos para Análise
--.
Avaliação ANÁLISEM I C R O
ANÁLISE SI'IUACIONAL
Fonte: Oliveira Lima Filho. Albert ode - An Analysis of Ievelopment of ConiroUed Ret~iling Systems in the Greate r S.
.18.
CAPíTULO 1
NOTAS
zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(1)zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAll3.umgarte Jr., Alfredo Luiz - lilrnanda de Automóveis nobaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAB r a s i l R e _
vista Brasileira de Economia - Vol.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
26 _
n>2 _
Abr/Jun1972
pp.203 - 97.
ccenciente "baclG1ard linkagé" (Rasmussen _ "Studies Ln : Ine t e
rsect o
rial
R e l a t i o n s " ) d a indústria automobillstica, em qualquer economia. Os re Ia _
eionamentos interindustriais, decorrentes da .operação de um parque produ_ONMLKJIHGFEDCBA o autor inicia o trabalho em referência, citando o
alto
tor de veículos automotores, evidenciam os impactos na geração de
ocasionada pela complexo exigência de insumoo,caracter{stica dessa atiVi
dade .industrial.
Para os nossos propóSitos en:fati2amos, também, os e:feitos na geração de renda em n{ve.I "'gi onaL, do inte~ lacionamento de a ti vida.. des ";"""ladas ao processo de distribuição da veiculas,
renda.
I
(2) Bruce E. Mallen_The Marketing ChanneI
John. Wiley& Sons, Inc. New York ~ 1967 A Conceptual Pre:face •
Viewpoint
. O autor apresenta o concei.to. do canal de distribuição, re!! saltando a sua característica de relativamente puro Marketing, ao contrá-rio da ""'ioria das áreas no campo, desenvolvidas a partir de conceitos t" mados na PSicologia, sOCiologia, eCOliomiae matemática, entre outr-os ,
(3) A e"Pressão "balanço del>oder" deri lia do cones it o de "c onf'li to verti_ cal", COmotratado por JOSéph ComwalI .Palamountain Jr" em "The Politics <>:fDistribution" - GreenwoodPre sa, Publishers _ N Y_ 1968 _ Capo lI_.pág. 48.
Umamelhor ilustração da" t ili .ação des se
"Oh".
it o Poderã ser obtida a t"!
• IZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
.19.
vés da referência a uma preocupaçao do Prof. stanleyzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
C.
Hollander 1I1ichigan State Uni versi ty - que, citando Palamountain Jr., pondera queas discussões sobre os canais de Marketing não podem desconhecer a
impor-tância do "balanço de poder" ao lado de outros fatores sociais e e ccnómí-;
cos, nem sempre suficientemente considerados (Harvard Business .:Review _
Sep - Oct 1957 - pp. 151-58).
(4) Sloan Jr., Alfred P. - Minha Vida na General Motors. Distrib. Recorà-R.J. - 1965 - Capo XVI.
o
autor, principal diretor da General Matare duranteVin-te e três anos, e ligado à companhia por quarenta e cinco anos depõe,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA·1'10
seu trabalho acima citado, o ponto de vista desenvolvido por euaadminis_
tre.ção, segundo o qual, a organização do mercado, assegurando uma
dis-tribuição eficaz, compunha um dos pilares básicos do desenvolvimento da
indústria automobilística. Tal ponto de vista foi reaf'Lrmad o ao· longo.
do tempo e hoje se impõe como uma das áreas de maior atenção dos f'abr-í _
cantes de veículos automotores em sua política de Marketing.
(5) Sloan Jr., Alfrei P. - (op cit - nota 4)
Sloan relata as posições divergentes dos fabricantes de
veículos quanto à ênfase nos elementos do composto mercadológico, da
en-tão nascente indústria de veículos automotores. O autor observa que, des
de cedo, a administração da General Motors percebeu a relevância da organ,i
zaçao do mercado, dedicando ênfase
à
distribuição através de uma rede es-táve 1 de empresas especializadas.(6) The Encyclopedia of Management - 2nd Edi tion _ Edi ted by Carl Heyel _ Van Nostrand Reinhold CO.-lIY - 1973 - (PP. 269-72).
"Pranchí.s.íng" corno sistema de distribuição em larga escala
.20.
a década dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA
1950,
tal modelo vem tendo uma aplicação mais ampla no mundo dos negócios, desenvolvendo peculiaridades conforme sua aplicação.Desde os primórdios da Indústria Automobilística, tal
sis-tema tem-se apre'sentado como indicado para distribuição de veículos
auto--motores. Os fabricantes desses produtos, frente às suas complexas
e
xi-gências de comercialização, desenvclveram uma modalidade específica de
"franchising". Foram criadoszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAt portanto, os Revendedores Autorizados de
veículos, ostentando a marca do fabricanterespecti VOe
°
concessor da franquia passa assim a enfrentar uma série de problemas impostos pelo sistema •. Cumpre a ele selecionar e preparar osconcessionários, acompanhando-os e aU4iliando-os, a fim de manter
ativa \ e eficiente a distribuição dos seus produtos e serviços, dentro dos
pa-drões desejados de organização e qualidade. ImpÕe-se desta forma, um vas
to conjunto de fatores a serem equacionados como vitais para o sucesso do
sistema tais como seleção, localização e área de influência,
controle,
abastecimento, .motivação e lucratividade dos concessionários. Para obaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAc o l2
cessor da franquia, cumpre estabelecer um modelo geral de atuação comer _
c í.aL, aplicável lucrativamente em muitas situações diferentes por empres~
r-íos independentes, muitas vezes com nível baixo de qualificação e e xpe _ riência naquela atividade específica.
O sistema desenvolvido 'pela indústria automobilística
en-quadra-se na categoria de distribuição direta de prod.utos fabricados pe lo
ccncessor , Isto especializa o concessionário na comercialização do prod:!:!.
to ena ,prestação dos ser-víços , inclusive fornecimento de peças, dentro de uma área ou território, reserv-ando-lhe quase nenhum controle sobre o
composto de caracterfsticas dos produtos que distribui •.
Em conseqüência, a admissão de algum concessionário no si!
. tema, implica na prestação de Uma Série de serviços e treinamento, com o
objetivo de preparar o novo Concessionário para comercializar o produto
e os serviços que lhe cabem, bem Como para torná-lo capaz de gerir seu
próprio negócio nos padrões . estabelecic.Js pelo concessor.
Naindustriaautomobi1ística, os serviços e
treinamen_
· .21.
cio, mas estendem-se em serviços e treinamento de continuidade. Tais se,! viços vão desde a seleção e loce.lização de concessionários, man.uaisde operaçao, treinamento de pessoal e projetos de instalação, até assesSoria jurídica e financeira, continue.ndo nas supervisões de campo, ajuda prom~
czyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAí onaI e merchandising, propaganda nacional, lançamento de novos produtos
e sustentação da marca.
Este relacionamento evidencia um grau alto de
integração casso do sistema.
no canal de distribuição, cuja profundidade pode marcar o sucesso ou
fra-(7)
Palamountain Jr. (op. cito nota3)
analisa a tese da integração ~ funções de marketing como derivada de razÕes diversas. !entre. elas, destaca a eficiência obtida na distribuição em massa, necessidade de-corrente dos processos de produção em larga escaãa , e a evolução das instituiçÕes varejistas que passaram a operar em graus crescentes de economicidade com orientação administrativa uniforrr~ e centralizada.Contudo, um dos aSJ:ectos fundamentais e de relevância para nossos propósitos,
é
esclarecido pelo autor quando vincula o fenÔmeno.. da. integração ao desenvolvimento de novos produtos. D:mtre esses cita-se o automóvel, engenho mecânico complexo, que exige elevado investimento de capital para sua produção, comercializaçãc e manutenção, características destacadas pelo autor como condicionantes da integração de funções como um processo capaz de facilitar, se não Possibilitar, a sua. comercializa-ção em larga escala.(8) O binômio "cooperação e conflito"