Borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea)
da porção norte da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil
Thamara Zacca1,3 & Freddy Bravo2
1Laboratório de Estudos de Lepidoptera Neotropical, Departamento de Zoologia,
Universidade Federal do Paraná – UFPR, CEP 81531-980, Curitiba, PR, Brasil
2Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS,
Av. Transnordestina, s/n, CEP 44036-900, Feira de Santana, BA, Brasil
3Autor para correspondência: Thamara Zacca, e-mail: zacca_butterfly@ymail.com
ZACCA, T. & BRAVO, F. Butterflies (Lepidoptera: Papilionoidea and Hesperioidea) of the northern portion of the Chapada Diamantina, Bahia, Brazil. Biota Neotrop. 12(2): http://www.biotaneotropica.org.br/v12n2/ en/abstract?inventory+bn00212022012
Abstract: The knowledge of butterflies (Lepidoptera: Papilionoidea and Hesperioidea) diversity in Caatinga
biome is incipient when compared to the others Brazilian’s biomes. Areas considered as priorities for biodiversity conservation in the Caatinga still remain with poor knowledge about their lepidopteran fauna diversity such as the
Chapada Diamantina. A study of the diversity of butterflies supported by Programa de Pesquisa em Biodiversidade to the Semiarid region (PPBio) was carried out in two areas considered as priorities for biodiversity conservation in the Caatinga from Bahia State, Morro do Chapéu and Senhor do Bonfim located in the northern portion of the Chapada Diamantina. The samples were realized in dry seasons. A total of 169 species was identified and two of them are new species. Nymphalidae was richest among others butterflies families with 82 species. Two species
were registered as endemic to Caatinga.
Keywords: biodiversity, inventory, Caatinga, Semi-arid.
ZACCA, T. & BRAVO, F. Borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea) da porção norte da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Biota Neotrop. 12(2): http://www.biotaneotropica.org.br/v12n2/pt/abstr act?inventory+bn00212022012
Resumo: O conhecimento sobre a diversidade de borboletas (Lepidoptera: Papilionoidea e Hesperioidea)
no bioma Caatinga é incipiente quando comparado aos demais biomas brasileiros. Áreas consideradas como
prioritárias para a conservação da biodiversidade da Caatinga, ainda permanecem com conhecimento escasso acerca da diversidade da fauna de lepidópteros, como é o caso da região da Chapada Diamantina. Um estudo
sobre a diversidade borboletas, financiado pelo Programa de Pesquisa em Biodiversidade do Semiárido (PPBio),
foi realizado em duas áreas consideradas como prioritárias para a conservação da biodiversidade da Caatinga no
estado da Bahia, Morro do Chapéu e Senhor do Bonfim, localizadas na porção norte da Chapada Diamantina. Foram registradas 169 espécies, das quais duas são espécies novas. Nymphalidae foi a família de maior riqueza, com 82 espécies. Duas espécies endêmicas para a Caatinga foram registradas.
listas de espécies de borboletas no Semiárido baiano, nas quais foram incluídas áreas de Caatinga (Zacca 2009) e um ecótono entre Mata
Atlântica e Caatinga (Zacca et al. 2011). Nenhum inventário deste cunho foi publicado para a Chapada Diamantina, área considerada de maior prioridade para produção de inventários de borboletas
(Santos et al. 2008). Para esta área são conhecidos apenas dois trabalhos, um sobre novas ocorrências de espécies de Nymphalidae
na Serra do Sincorá (Cardoso 2005) e o outro com o registro de uma
nova subespécie de Papilionidae no Pico das Almas (Casagrande &
Mielke 2007).
Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo elaborar a primeira lista de espécies de borboletas para a Chapada Diamantina, visto a total escassez de dados para a região.
Material e Métodos
1. Áreas de estudo
O presente estudo foi desenvolvido em áreas de Caatinga
selecionadas pelo Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), nos municípios de Morro do Chapéu e Senhor do Bonfim, situados
na porção norte da Chapada Diamantina.
Morro do Chapéu, localizado a 388 km de distância de
Salvador, situa-se na ecorregião do Complexo Chapada Diamantina
(Velloso et al. 2002). Possui altitudes que variam de 480 m a 1290 m e uma precipitação média anual de 726 mm, com períodos chuvosos
de outubro a abril (Velloso et al. 2002). A cobertura vegetal é
diversificada, variando entre florestas secas ou formações de caatinga
arbórea nas encostas e vegetação de cerrado no topo dos tabuleiros
(Prado 2003). Foram amostradas quatro localidades pertencentes a este município: Cachoeira do Ferro Doido, Fazenda Capão do Pinho, Lagoa Preta e Morrão (Tabela 1).
A Serra de Jacobina, situada na ecorregião da Depressão Sertaneja Meridional (Velloso et al. 2002), é formada por um complexo
montanhoso que se estende por 200 km no sentido norte-sul, um
prolongamento mais ao nordeste da Chapada Diamantina. De acordo
com a classificação de Thronthwaite & Mater (1995), apresenta clima úmido a sub-úmido, com temperatura média anual de 24 °C e índices pluviométricos acima de 477,6 mm/ano, com dois períodos chuvosos
distintos de outubro a abril (Velloso et al. 2002). Tal como indica Velloso et al. (2002), a presença de vários rios e lagoas nessa região propicia uma maior diversidade de plantas e animais. Neste complexo,
Introdução
A Cadeia do Espinhaço é um conjunto montanhoso disjunto
que se estende desde a porção norte do estado de Minas Gerais até a
calha do Rio São Francisco, Bahia (Rocha et al. 2005). Neste último estado, a Cadeia do Espinhaço recebe a denominação de Chapada
Diamantina, composta pela Serra do Rio de Contas (Pico das Almas),
Serra do Sincorá, Serra do Tombador e Serra da Jacobina (Davis et al. 1997), todas inseridas no Semiárido baiano.
O bioma Caatinga é predominante no Semiárido brasileiro, sendo caracterizado por uma grande variedade de tipos vegetacionais, desde
arbustos espinhosos até florestas sazonalmente secas (Eiten 1992, Giulietti et al. 2004) que se distribuem em oito estados do nordeste: Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Ceará Rio Grande do Norte e Piauí. Está inserido entre as isoetas de 280-1000 mm/ano e as chuvas são distribuídas praticamente pelo período de três a seis meses (Eiten 1992, Instituto... 1992, Velloso et al. 2002, Leal et al. 2005).
Apesar de ser um bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga é um dos mais ameaçados e menos protegidos, com menos de 1% destinado a unidades de conservação de proteção integral
(Leal et al. 2005). Na Bahia, destacam-se o Parque Nacional da Chapada Diamantina, o Parque Estadual de Morro do Chapéu e a Área de Proteção Ambiental da Gruta dos Brejões/Vereda do Romão Gramacho (Bahia 2007). Entretanto, outras áreas ainda não
preservadas da Chapada Diamantina são consideradas de extrema prioridade para a conservação da biodiversidade da Caatinga pelo Ministério do Meio Ambiente (Brasil 2002).
Ao contrário do que se acreditava (Mares et al. 1985, Willig &Mares 1989), estudos recentes com fungos e anuros tem demonstrado
a importância da Caatinga para manutenção da biodiversidade (e.g.
Almeida et al. 2011, São-Pedro & Feio 2011), assim como, foram
reconhecidos endemismos para abelhas, plantas e aves (Martins
2002, Giulietti et al. 2004, Roos et al. 2006). Entretanto, poucos trabalhos vêm sendo realizados neste bioma quando comparado
a Mata Atlântica, Cerrado e Floresta Amazônica, principalmente
no que diz respeito aos lepidópteros (Brandão & Yamamoto 2003, Santos et al. 2008).
São conhecidos três trabalhos sobre a diversidade de Lepidoptera na Caatinga sobre Sphingidae nos estados da Paraíba (Gusmão & Creão-Duarte 2004), Pernambuco (Duarte Junior & Schlindwein 2005) e Rio Grande do Norte (Duarte Junior 2001), além de inventários de Papilionoidea e Hesperioidea em Pernambuco (Nobre et al. 2008, Paluch et al. 2011). Também foram publicadas
Tabela 1. Informações sobre as localidades amostradas.
Table 1. Informations about the sampled locations.
Localidades Coordenadas geográficas Altitude (m) Formação vegetacional Morro do Chapéu
Cachoeira do
Ferro Doido 11° 37’ 40” S and 41° 00’ 02” W 900
Campo rupestre com afloramentos rochosos
associados a uma fisionomia herbáceo-arbustiva e
mata ciliar Fazenda Capão
do Pinho 11° 36’ 30” S and 41° 01’ 06” W 850
Campo aberto com plantação de maracujá
(Passiflora, Passifloraceae)
Lagoa Preta 11° 36’ 84” S and 41° 09’ 52” W 1099 Caatinga-Cerrado associada a solos arenosos
Morrão 11° 35’ 31” S and 41° 12’ 57” W 1288 Campo rupestre com afloramentos rochosos associados a uma fisionomia herbáceo-arbustiva
Senhor do Bonfim
Serra da Maravilha 10° 23,95’ S and 40° 12,49’ W 700-1000 Caatinga arbustiva a arbórea de porte alto Serra Santana 10° 21’ 53,7” S and 40° 11’ 45,3” W 739 Caatinga arbustiva a arbórea de porte alto
destacam-se as localidades amostradas no presente estudo: Serra da Fumaça, Serra da Maravilha e Serra Santana (Tabela 1).
A Serra da Maravilha e a Serra Santana pertencem ao município de Senhor do Bonfim, a 390 km de distância de Salvador. Possuem entre 700m e 1000 m de altitude, e a vegetação típica de caatinga é menos expressiva, tendo associações com a Floresta Estacional
Semidecidual (Castelletti et al. 2003). A Serra da Fumaça abrange
os municípios de Antônio Gonçalves, Campo Formoso, Pindobaçu e Senhor do Bonfim, sendo este último a área amostrada no presente estudo. Possui altitudes que variam entre 400m e 1100 m e vegetação predominante heterogênea, com contatos entre cerrado-Floresta
Estacional Semidecidual, Cerrado-Caatinga e Campo rupestre (Castelletti et al. 2003, Brasil 2005).
2. Amostragem
Foram realizadas coletas não sistematizadas em todas as
localidades, sendo em Morro do Chapéu nos períodos de 30.IX.2008
a 02.X.2008 e 22-25.VI.2009, e em Senhor do Bonfim nos períodos de 24-27.XI.2006, 19-22.VII.2009, 23-26.IX.2009 e 14-17.XII.2009, em áreas situadas fora de unidades de conservação.
A coleta dos indivíduos foi realizada com rede entomológica por
um único coletor, seguindo trilhas pré-existentes ao longo de cada localidade, das 9 horas às 17 horas, totalizando 392 horas de esforço amostral. Também foram utilizadas armadilhas com isca de banana fermentada em caldo-de-cana, dispostas aleatoriamente na borda e no interior da vegetação, a uma altura de aproximadamente 2 m.
Os exemplares foram depositados na Coleção Entomológica
Prof. Johann Becker do Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Feira de Santana (MZUEFS), Bahia, Brasil. A classificação taxonômica segue a proposta de Lamas (2004).
Resultados e Discussão
Foram identificadas 169 espécies de borboletas (Tabela 2). Nymphalidae foi a família mais representativa, com 82 espécies (50%), seguida de Hesperiidae com 40 espécies (23%), Riodinidae com 16 espécies (10%), Lycaenidae com 14 espécies (8%), Pieridae com 13 espécies (7%) e Papilionidae com 4 espécies (2%).
A proporção da riqueza das famílias de borboletas observadas nas
duas áreas manteve-se para cada uma das áreas amostradas, sendo
Nymphalidae aquela com maior número de espécies registradas (Figura 1). Entretanto, a composição faunística de Morro do Chapéu e Senhor do Bonfim mostrou-se diferente, com a co-ocorrência de
apenas 27 espécies e similaridade de 16% delas (Tabela 2). Tal resultado pode ser explicado pelo menor esforço amostral empregado
em Morro do Chapéu (com apenas duas excursões), bem como as coletas terem sido realizadas apenas em período seco nesta localidade. Como demonstrado também no estudo de Nobre et al. (2008), a diversidade de borboletas na Caatinga parece ser maior em período
chuvoso.
Algumas espécies registradas apenas em período chuvoso por Nobre et al. (2008) foram encontradas, nesse estudo, no período seco (representadas por * na Tabela 2). Os riodinídeos Leucochimona icare mathata, Isapis sp., Barbicornis acroleuca bahiana, Melanis xenia, Melanis xenia, Juditha azan azan e Dynamine tithia tithia foram encontradas exclusivamente às margens de rios na Serra Santana e Serra da Fumaça.
Do total de espécies listadas, 68% (115 espécies) da fauna
de borboletas é composta por espécies com registros em áreas de Cerrado (Brown Junior & Mielke 1967a, b, Emery et al. 2006) e 56% (95 espécies) de Mata Atlântica (Brown Junior & Freitas 2000).
Esse número significativo de espécies compartilhado entre os biomas
pode ser explicado pelo mosaico vegetacional encontrado nas áreas
amostradas, principalmente em Senhor do Bonfim (Tabela 1). É importante ressaltar que muitas espécies podem ocorrer em hábitats específicos (Tabela 3), gerando subsídios para a utilização
de borboletas como bioindicadores de hábitat. Isto pode ser
exemplificado com o registro das espécies Fountainea halice moretta e Hypna clymnestra forbesi apenas para a Caatinga (Tabela 2). Por
outro lado, apesar de Adelpha iphicleola leucates e Pyrgus veturius
terem sido registradas apenas para a Caatinga, quando comparado com demais inventários (Tabela 2), não devem ser consideradas endêmicas devido a existência de exemplares dessas espécies, depositados na coleção entomológica Pe. Jesus Santiago Moure do Departamento de Zoologia da Universidade do Paraná (DZUP), com registros para
a Mata Atlântica e Cerrado.
Quando os resultados do presente estudo são comparados com
dois inventários realizados na Caatinga em Pernambuco, Parque Nacional do Catimbau (Nobre et al. 2008) e Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho (Paluch et al. 2011), apenas 50% (86 espécies) das borboletas são compartilhadas entre as três áreas. O número de
espécies para as áreas da Chapada Diamantina (169 espécies) é maior
que o registrado para o Parque Nacional do Catimbau (121 espécies), porém menor que no Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho (191 espécies). A similaridade e diferente riqueza de espécies nas
distintas áreas de Caatinga devem, no futuro, ser estudadas desde um
enfoque mais holístico onde sejam considerados aspectos bióticos
e abióticos.
A maioria das espécies registradas na Chapada Diamantina possui
ampla distribuição geográfica no Brasil, fato também corroborado em
estudos realizados no Cerrado e na Caatinga (Brown Junior & Mielke
1967a, b, Nobre et al. 2008, Paluch et al. 2011). Entretanto, duas
espécies novas foram encontradas, uma de Lucida (Hesperiidae) e
outra de Isapis (Riodinidae), sendo a primeira amplamente distribuída
até o sul do Brasil (O. Mielke com. pess.).
A porcentagem de 23% para Hesperiidae, coletadas na Chapada
Diamantina, não estão de acordo com resultados de outros inventários
realizados na Mata Atlântica (Mielke 1994, Carneiro et al. 2008, Dolibaina et al. 2011), nos quais os hesperídeos tem sido apontados com a maior riqueza. A sub-amostragem de Hesperiidae é comum
em inventários de borboletas (Bonfantti et al. 2009, Vasconcelos et al.
Figura 1. Riqueza de espécies de borboletas da Chapada Diamantina, Bahia,
Brasil.
Tabela 2. Borboletas da porção norte da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Legendas: M = Morrão, F = Cachoeira do Ferro Doido, L = Lagoa Preta, C = Fazenda Capão do Pinho, SM = Serra da Maravilha, SS = Serra Santana e SF = Serra da Fumaça; 1 = espécies registradas para a Caatinga (Nobre et al. 2008, Paluch et al. 2011); 2 = espécies registradas para a Mata Atlântica (Brown Junior & Freitas 2000); 3 = espécies registradas para o Cerrado (Brown Junior & Mielke 1967a, b, Emery et al. 2006); * espécies registradas em períodos chuvosos na Caatinga (Nobre et al. 2008).
Table 2. Butterflies of the northern portion of the Chapada Diamantina, Bahia, Brazil. Legends: M = Morrão, F = Cachoeira do Ferro Doido, L = Lagoa Preta, C = Fazenda Capão do Pinho, SM = Serra da Maravilha, SS = Serra Santana e SF = Serra da Fumaça; 1 = species of Caatinga biome (Nobre et al. 2008, Paluch et al. 2011); 2 = species of Atlantic Rainforest (Brown Junior & Freitas 2000); 3 = species of Cerrado biome (Brown Junior & Mielke 1967a, b, Emery et al. 2006; * species presents in rain seasons in the Caatinga biome (Nobre et al. 2008).
Taxon M F L C SM SS SF 1 2 3
Papilionidae (N = 4)
Papilioninae
Battus polydamas polydamas (Linnaeus, 1758) X X ● ● ●
Heraclides anchisiades capys (Hübner, [1809]) X ●* ● ●
Heraclides thoas brasiliensis Rothschild & Jordan, 1906 X ● ● ●
Protesilaus helios (Rothschild & Jordan, 1906) X ●
PIERIDAE (N = 13)
Coliadinae
Anteos clorinde (Godart, [1824]) X X X ● ● ●
Anteos menippe (Hübner, [1818]) X ● ● ●
Eurema albula albula (Cramer, 1775) X X X X ● ● ●
Eurema arbela gracilis (Avinoff, 1926) X X
Eurema elathea flavescens (Chavannes, 1850) X X X ● ●
Phoebis sennae marcellina (Cramer, 1777) X X ● ● ●
Pyrisitia leuce leuce (Boisduval, 1836) X X ● ●
Pyrisitia nise tenella (Boisduval, 1836) X X X ● ● ●
Pierinae
Ascia monuste orseis (Godart, 1819) X X X ● ● ●
Aphrissa statira statira (Cramer, [1777]) X ● ● ●
Ganyra phaloe endeis (Godart, 1819) X
Glutophrissa drusilla (Cramer, 1777) X ●* ●
Itaballia demophile nimietes (Fruhstorfer, 1907) X
NYMPHALIDAE (N = 82)
Biblidinae
Hamadryas amphinome amphinome (Linnaeus, 1767) X ● ● ●
Hamadryas arete (Doubleday, 1847) X ● ●
Hamadryas epinome (C.Felder & R. Felder, 1867) X ● ● ●
Hamadryas februa februa (Hübner, [1823]) X X ● ● ●
Hamadryas feronia feronia (Linnaeus, 1758) X X ● ● ●
Hamadryas iphthime iphthime (Bates, 1864) X ● ● ●
Hamadryas laodamia laodamia (Cramer, 1777) X X ● ●
Biblis hyperia nectanabis (Fruhstorfer, 1909) X X X X ●* ●
Temenis laothoe bahiana Fruhstorfer, 1907 X ●
Callicore sorana sorana (Godart, [1824]) X X ● ● ●
Callicore pygas pygas (Godart, 1824]) X
Eunica macris (Godart, [1824]) X X ●
Eunica maja maja (Fabricius, 1775) X ●
Taxon M F L C SM SS SF 1 2 3
Eunica bechina magnipunctata Talbot, 1928 X
Myscelia orsis (Drury, 1782) X X ● ●
Pyrrhogyra neaerea susarion Fruhstorfer, 1909 X X ●
Dynamine agacles agacles (Dalman, 1823) X ●* ●
Dynamine artemisia (Fabricius, 1793) X X ● ●
Dynamine coenius albidula A.G. Weeks, 1901 X X ●
Dynamine postverta postverta (Cramer, 1779) X ● ●
Dynamine tithia tithia (Hübner, 1823) X ● ● ●
Mestra dorcas hypermestra Hübner, 1825 X X X ●* ● ●
Charaxinae
Fountainea glycerium cratais (Hewitson, 1874) X X X ●
Fountainea halice moretta (H.Druce, 1877) X X X ●
Hypna clymnestra forbesi Goldman & Salvin, 1884 X X ●
Memphis acidalia victoria (Druce, 1877) X X ●
Zaretis itys (Cramer, 1777) X X ●
Archaeoprepona demophon demophon (Linnaeus, 1758) X ● ●
Prepona laertes demodice (Godart, [1824]) X ● ●
Danainae
Danaus eresimus plexaure (Cramer, [1777]) X ●* ● ●
Danaus gilippus gilippus (Cramer, 1775) X X ●* ● ●
Lycoria halia discreta Haensch, 1909 X ● ●
Heliconiinae
Euptoieta hegesia hegesia (Cramer, 1779) X X X X ● ●
Agraulis vanillae maculosa (Stichel, [1908]) X X X ● ● ●
Dryas iulia iulia (Fabricius, 1775) X X ●
Eueides aliphera (Godart, 1819) X ● ●
Eueides isabella dianasa (Hübner, [1806]) X ● ● ●
Melinaea ethra (Godart, 1819) X
Heliconius erato phyllis (Fabricius, 1775) X X X X ● ● ●
Heliconius ethilla narcaea (Godart, 1819) X X X ● ● ●
Heliconius sara apseudes (Hübner, [1813]) X X X ● ●
Ithomiinae
Aeria olena olena Weymer, 1875 X ● ●
Dircenna dero rhoeo C. Felder & R. Felder, 1860 X ● ●
Episcada carcinia Schaus, 1902 X
Episcada hymenaea hymenaea (Prittwitz, 1865) X X X ● ●
Episcada sp.
Ithomia drymo Hübner, 1816 X ● ●
Ithomia sp. X
Mechanitis lysimna nesaea Hübner, [1820] X X ● ●
Methona themisto (Hübner, 1818) X ● ●
Scada reckia reckia (Hübner, [1808]) X X ●
Hypothyris ninonia daeta (Boisduval, 1836) X ● ● ●
Taxon M F L C SM SS SF 1 2 3
Hypothyris euclea laphria (Doubleday, 1847) X X ● ●
Limenitidinae
Adelpha cytherea aea (C. Felder & R. Felder, 1867) X X ● ●
Adelpha iphicleola leucates Fruhstorfer, 1915 X ●*
Adelpha plesaure plesaure Hübner, 1823 X X
Nymphalinae
Colobura dirce dirce (Linnaeus, 1758) X ● ●
Anartia jatrophae jatrophae (Linnaeus, 1763) X X ● ● ●
Junonia evarete evarete (Cramer, [1779]) X X X X ● ● ●
Historis odius dious Lamas, 1995 X ● ● ●
Smyrna blomfildia blomfildia (Fabricius, 1781) X ● ●
Siproeta stelenes meridionalis (Fruhstorfer, 1909) X ● ●
Chlosyne lacinia saundersi (Doubleday, [1847]) X ● ●
Eresia lansdorfi (Godart, 1819) X X ● ●
Ortilia ithra (Kirby, 1900) X X ●* ● ●
Tegosa claudina (Eschscholtz, 1821) X X ● ● ●
Morphinae
Eryphanis reevesii reevesii (Doubleday, [1849]) X ● ● ●
Satyrinae
Hermeuptychia hermes (Fabricius, 1775) X X X X X ● ●
Pareuptychia ocirrhoe interjecta (d’Almeida, 1952) X ● ●
Paryphthimoides eous (Butler, 1867) X ●
Pharneuptychia innocentia (C. Felder & R. Felder, 1867) X X X ●* ●
Pharneuptychia phares (Godart, [1824) X X X ● ●
Cissia sp. X
Taygetis laches laches (Fabricius, 1793) X X ● ● ●
Taygetis tripunctata Weymer, 1907 X ●
Yphthimoides affinis (Butler, 1867) X X ● ●
Yphthimoides angularis (Butler, 1867) X ●
Yphthimoides manasses (C. Felder & R. Felder, 1867) X ●
Yphthimoides renata (Stoll, 1780) X X X ● ●
Yphthimoides straminea (Butler, 1867) X ●
Yphthimoides sp. X
RIODINIDAE (N = 16)
Euselasiinae
Euselasia thucydides thucydides (Fabricius, 1793) X ● ●
Riodininae
Aricoris campestris Bates 1868 X ● ●
Aricoris middletoni (Sharpe, 1890) X ●
Aricoris sp. X
Echydna chaseba (Hewitson, 1854) X ●
Leucochimona icare mathata (Hewitson, 1873) X X ● ●
Barbicornis basilis bahiana Azzará, [1979] X X
Taxon M F L C SM SS SF 1 2 3
Isapis sp. X X
Juditha azan azan (Westwood, [1851]) X ● ●
Melanis xenia xenia (Hewitson, [1853]) X
Nymphidium azanoides azanoides Butler, 1867 X ●
Calydna hiria (Godart, [1824]) X
Calydna sturnula (Geyer, 1837) X
Calephelis sp. X
Panara jarbas (Drury, 1782) X
Thisbe irenea (Stoll, [1780]) X
LYCAENIDAE (N = 14)
Polyommatinae
Hemiargus hanno (Stoll, 1790) X X ● ● ●
Celmia celmus (Cramer, [1775]) X ● ●
Evenus regalis (Cramer, [1775]) X ●
Leptotes cassius (Cramer, 1775) X X X ● ● ●
Zizula cyna (Edwards, 1881) X ● ● ●
Theclinae
Pseudolycaena marsyas (Linnaeus, 1758) X X ●* ● ●
Rekoa palegon (Cramer, 1780) X ● ● ●
Strymon astiocha (Prittwitz, 1865) X X ● ● ●
Strymon bazochii (Godart, [1824]) X ●* ● ●
Strymon bubastus (Stoll, 1780) X ● ●
Strymon mulucha (Hewitson, 1867) X X ●* ● ●
Strymon rufofusca (Hewitson, 1877) X X X ● ●
Theritas hemon (Cramer, [1775]) X ● ●
Tmolus echion (Linnaeus, 1767) X ● ●
HESPERIIDAE (N = 40)
Hesperiinae
Arita arita (Schaus, 1902) X X ●
Artines aquiline (Plötz, 1882) X ●
Callimormus saturnus (Herrich-Schäffer, 1869) X ● ●
Cobalopsis miaba (Schaus, 1902) X X ●
Cumbre belli eberti Evans 1955 X ●
Hylephila phyleus phyleus (Drury, [1773]) X ●* ● ●
Lento pyra Evans, 1955 X
Lucida sp. X
Methionopsis ina (Plötz, 1882) X ●* ● ●
Niconiades xanthaphes Hübner, [1821] X X ● ●
Nyctelius nyctelius nyctelius (Latreille, [1824]) X ● ● ●
Onophas columbaria distigma Bell, 1930 X ●
Panoquina lucas (Fabricius, 1793) X ●* ●
Paracarystys menestries (Latreille, [1824]) X ●
Pellicia sp. X
Taxon M F L C SM SS SF 1 2 3
Pompeius pompeius (Latreille, [1824]) X ● ● ●
Sodalia coler (Schaus, 1902) X ●
Synapte malitiosa equa Evans, 1955 X X ●* ●
Vettius lafrenaye lafrenaye (Latreille, [1824]) X ●
Pyrginae
Autochton zarex (Hübner, 1818) X X ● ● ●
Phocides polybius phanias (Burmeister, 1880) X ●
Polythrix octomaculata (Sepp, [1844]) X ● ●
Typhedanus undulatus (Hewitson, 1867) X ●* ● ●
Urbanus chalco (Hübner, 1823) X
Urbanus dorantes dorantes (Stoll, 1790) X X ● ● ●
Urbanus procne (Plötz, 1880) X ●* ● ●
Urbanus proteus proteus (Linnaeus, 1758) X ● ● ●
Achlyodes mithridates thraso (Hübner, [1807]) X ●
Cogia grandis Riley, 1921 X ●
Cogia sp. X
Gorgythion plautia (Möschler, 1877) X X
Gorgythion sp X
Heliopetes arsalte (Linnaeus, 1758) X ● ● ●
Heliopetes macaira (Reakirt, [1867]) X ●
Polyctor polyctor polyctor (Prittwitz, 1868) X ● ●
Pyrgus orcus (Stoll, [1780]) X X X ● ● ●
Pyrgus veturius Plötz, 1884 X X X X ●*
Telemiades amphion marpesus (Hewitson, 1876) X ● ●
Trina geometrina geometrina (C.Felder & R.Felder, 1867) X ●
Por ser um estudo preliminar, há necessidade de mais coletas para
melhorar o conhecimento sobre a diversidade da fauna de borboletas nesse bioma. Contudo, os dados obtidos neste estudo representam as
únicas informações sobre a composição das espécies de borboletas
da Chapada Diamantina, em áreas consideradas de extrema prioridade para conservação da biodiversidade, sendo primordial a sua disponibilização.
Agradecimentos
Ao Dr. Olaf H. H. Mielke (UFPR) pelas sugestões e revisão do manuscrito, bem como no auxílio com as identificações dos hesperídeos. Aos especialistas Dr. André V. L. Freitas (Unicamp), Dr. Robert K. Robbins (Smithsonian Institution), Dr. Jason Hall (Smithsonian Institution), Dr. Marcelo Duarte (MZUSP), MSc. Carlos Eduardo Nobre (UFPE), MSc. Luis Anderson R. Leite (UFPR), MSc. Diego R. Dolibaina (UFPR), MSc. Fernando Dias (UFPR), MSc. Dayana Bonffanti (UFPR) e Jacques Jauffret pela ajuda nas identificações e/ou revisões das espécies. Aos dois referis anônimos por suas críticas e sugestões para o melhoramento da qualidade do manuscrito. Ao MSc. Eduardo Carneiro (UFPR) pelas sugestões e comentários ao manuscrito. Ao Projeto PPBio/Semiárido (503285/2009-9) e CNPq pelo suporte financeiro para as coletas.
Tabela 2. Continuação...
Tabela 3. Comparação da composição da fauna de borboletas do presente estudo com a Mata Atlântica (Brown Junior & Freitas 2000), Cerrado (Brown Junior & Mielke 1967a, b, Emery et al. 2006) e Caatinga (Nobre et al.
2008, Paluch et al. 2011).
Table 3. Butterflies fauna composition on present study in comparision with
Atlantic Rainforest (Brown Junior & Freitas 2000), Cerrado (Brown Junior
& Mielke 1967a, b, Emery et al. 2006) and Caatinga (Nobre et al. 2008, Paluch et al. 2011)
Bioma Nº de espécies Nº de espécies exclusivas
Mata Atlântica 95 11
Cerrado 115 19
Caatinga 86 6
2009, Ritter et al. 2011), principalmente pelos indivíduos dessa família apresentarem tamanho relativamente pequeno, padrões de coloração pouco chamativos e não serem atraídos por iscas de fruto fermentado, assim dificultando a sua coleta (Brown Junior & Freitas
1999, Caldas & Robbins 2003). Futuros estudos nas áreas de Caatinga
devem por mais esforço de coleta em Hesperiidae para poder discutir
Aos colegas do Laboratório de Sistemática de Insetos (UEFS) e do Laboratório de Entomologia (UEFS) pela assistência em campo.
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