Ìt
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
INSTITUTO DE FfSICA
DETERMINAÇÃO DE PARAMETROS DE DENSIDADE DE NÍVEIS PARA NÚCLEOS NA CAMADA S.d
SBI-IFUSP
.]l
.11 -r.I ililt iltil ililt
llilÍ|lllflilJl[il[ü
ililt llilt iltÍ ilil ililNELSON CARLIN FILHO
Tese submetida
ao
Instituto
de Fís ica
da
Uni versi dade de SãoPaul
o
para
obtenção
do
títul
ode Mestre em Ciências.
0ri entador:
Prof.
Dr.
ALEJANDR0 SZANT0 DE T0LED0.tt
lo oÉ
'l
\
I v
SÃO PAULO
1983
FICHA CATALOGRAFiCA i-Feparôdô
I '::itutc Ce Física
peì.a Biblioteca
rJ¿ .lniversiLJade
do
de São Paulo
Carlin Filho,
Nelson Determinaçãode
pde
de
níveis-para
núSão
Paulo,
lgB3.arametros de
densida-cleos
na
camada s-d^
Iese_(Mestrado)-
Universjdadede
SãoPaulo. Instjtuto
áe
Fîsjca.
Depa"tareñiãde
Fisica
Nuclear.Area
de
concentração: Física
Nucl ear.-
Unitermos:
l.
Reaçoesnucleares
com Iions
pesados.frì
;¿', l: F i.a î:, :r{r I '.'a .-l irl --.tr Ëtf
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I
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AGRADEC II4ENTOS
Ao Prçf.Dz'. ALejøndto Szanto de ToLedo, deçejo eßp?essar minLn sin
cera gratídã,o peLa ontentação segura e øniga, bem eomo peLo apoio e estí-rm,tlo constantes dtu,ante todo o deeon'y,en deste trabaLho.
Ao Pz'of.Dr'. )scan saLa, peLo esfoz,ço reaLizado no apenfeiçoønento do Laboz'atõrio e por ter coloeadp'à minha disposição todos os equipamen
-tos necessã.r,ios.
Ao Pz'of.Dn. Juan CanLos Acquadz,o, pela eætrema dedicação no
traba-Lho de manutenção do aceLez,adov, e tanbám pela anizad,e e uaLiosa ajuda na
tomadn dos da.dos.
Ã, MeLagne, deüo muito deste trabalrto, peLa inestimãueL aju¿a, in-eentiuo e pacíância demostnada,s dtu,ante todas as fases.
Ao RapLneL Liguori, EdiLson e Messias, desejo agradecer peLa øniza de, incentiuo e oaLiosa coLaboração rn tomada dos dad.os.
Deseio agradeeen ao llâLío Takai, pelas diseussões, incentitso cons-tante e peLa amizade.
Agradeço ao AdiLson Teles, Mãrio Fez,raretto, Paulo Cásat, e llagner,,
peLa dedicação no desentsoLuímento ão" poogoanaa e peLa eoLaboração,paciân
cia e ønizade demonstradas.
A todos os operadores do computador, minha sincera gtatid.ão peLa boa uontade sempz,e demonstz,ada e pela amizad.e.
Ao GeLson, peLa ínestimãuel aiudn na impLantação dos programas no
LPEN' peLa inesgotãueL boa uontade demonstz,ada, e peLa anizad.e e apoio que sernpre necebi,
Ao HáLí.o Dias, peLa inplantaçã.o d.o progtøna LrLrrA no crA e peLa co
Laboração na eæecução dos cãLcuLos.
Ao pessoaL táenieo døs ofieinas necâniea, eletrõníca e Van d,e Gnaaff
e ao pessoaL ?esponsãueL peLa manutenção do aceLenadoz, e fontes d.e íons,
meus sineero s q.g?adecímentos.
RESUMO
Atraoãs do
estudodo contínuo
d,eespeetros
d,e partíeuLas
Leoes euaponadas po? um nú.cLeo composto, d,eternínamospaxã,metz,os
de
densí.dade deníueis para núeLeos
perteneentes a eamada s-d.Foram medídas
distríbuições
anguLanes pa?aos
siz
temas 160+ rzc
(48. S e 54,2 trLev), t4N+
L2c(46.0
I,leV)
et,o + tzc (41.s
Mev),
com so:
enna1
B0o, obtend,o-se espeetz'os z'ef
erentes
a,os eanaísde saída
p, d, t e cr.
TeLeseõpiosdo
tipo
baz.reira
desuperfíeíe
fonam utíLízad,osna
d.eteção das pantícuLas eanz,egadas.A anã,Lise
foi
efetuada
em base ao mod.eLoestatís-tico
de Hausen-Eeshbaeh ondeo
conhecimento d.a d.ensid.ad.e det.
nioeis
dos nucLeosresíduaís erparticuTarmente
do parãmetnode densidade de
nítseis,
á
fundamentaL.A
restr'íção
do estudoa regiões
d,e energia deeæ-eitação
onde predominaa contríbuíção
doprímeíro d.eeaímento
do núeleo composto,
permítiu
eLiminar
a
ambíg|líd,ad,e dos resuL tado sAs oantagens
são
diseutidos.
ABSTRACT
'
LeoeLdensity
panametersfo, s-d
nueLei uereobtained through
the study of the
continuun
of Light
paz,ticles eoaporatíonspeetna,
f?om heaoyion
compoundreaetions,
Angular
distnibutions uere
measuredfor
the L6o+ t2c (48.8 and,
s4,2
Mev),
14ü* t2c
(46.0
Mev)
and,
180
+ t2C
( 41.s
Mev) systemsin the
.nguLay intez,uaL5o
. erm 7 B0o.
Enengy speetnaof the p,
d.,
t
and.c
eæít ehanneLs ù)eveobtained. soLíd state
teLeseopes üe?e used.fot
the
chargedpantieLes
identificatíon.
rhe
anaLyeisof the data
has been penfonmeduíthín
the
fnameuorkof the
Hauser-Feshbaehtheory. rhe
importaneeof the
LeueLdensity
panameter has beenínoestigated.
The eomparíson
of the
eæpenimentaL d.atato
thetheoretícal prediction
has been donein
an
eæcitation
ene?garegion in uhich
sequentiaL decayís
negLigibLe.INDICE
II,1,
Arronjo
ExperimentolII.].I.
O ACELERADOR PELLETRON E O TRANSPORTEDE FEIXE
...
...
cÃI'IRRR DE ES PALHAMENTOI
6
6
II.l.2
II.l.3
IL2,
Aquisiçõo
dos DodosELETn0¡llcR PARA AQUrs rçÃo
6 l0 t5
17 17
l8
l9
t9 25
27
3l
35
35
35
40 5l
53
53
55
71
II.
II.
2.1. 2.2.
uÉrooo DE AQUrsrçÃo
MEDI DAS REALI ZADAS a.aa.aa.aa.ta
I I I
,
IL3,
Reduçõo dos DodosPROGRAMAS DE REDUçÃO
cALTBRAçÃ0 DoS ESPECTRoS
cÃlcuto
DA sEcçÃ0 DE cH0QUE ABS0LUTA.DISTRI BUI ÇOES ANGULARES E ESPECTROS
INTEGRADOS EM A¡¡euIo
I I I
.
FUNDAMENTOS TEÓRI COSIII,1,
Reoçõesvio
Nricleo CompostorII.l.l.
HtpOr¡sE DE BzHRI I I . I .
2.
MODELO rsTRrTsTI cO DE HAaSER-EESHBACH
...
III.I.3.
LINHA DEYRAST
...
...
III.2,
Densidode de NfveisI I
I.2.
I.
cARAcTERfSTI cAS EXPERIMENTAI sTTT.2,2.
TRATAMENTO re õRIcO.
MODELOSII.3.
II.3.
II.3.
II.3.
ì.
2.
3. 4.
Decoimento
Seqtlenciol
...
...
..
. FlutuoçõesEstotfsticos
...
....
..
....
Efeitos
do
PorOmetro de Densidode de NÍveise
do Momento Angulor no Secçõo de Choque...
IV.
ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOSIV,I,
0
PrOgfomosrArrs
...
...
IV;2, Determinoçõo dos Porûmetros
deDensidode
deNÍveis
...
v,
C0NSIDERAÇÓESFINAIS
...
REFERÊNCIAS
...
ITT ,3.
III.4.
III.5.
77
8l
83
B8 88
97
lt7
I INTRODUçAO
com
o
crescente
desenvol vimentode
acel eradores ,as
reaçõesinduzidas
por íons
pesados vêm despertando um gralde
interesse
nosúltimos
anos,
pois
a
grande quantidade dee-nergia e momento
angular
envolvidos, permite a
formação
de sistemasnucleares
ìongeda
linha
deestabiridade,
aìtamente excitados
e
com elevado momentoanguìar. As
característi
casci nemãti
cas
das col i sõesentre ions
pesados,
possi bi I i tam tam bãma
ocorrência
de
vãrios
processos cl aramente disti
ntost
,2) , Em termos semi-cl
ãssi cos,
dependendodo
parâmetrode
impactono
canal de
entrada,
ã
possível favorecer por
exemp'lorho
ca-so
deste
ser
grande,
colisões
rasantes
(usualmente denominadas de reações
dínetas).
Neste caso, onde somente a superfîc'ie nuclear tem papeì importante,
ocorre
a
transferência
de
poucosnu-cleons
com poucadissipação
deenergia
cinãtica.
0s
proces sos muito
inelãsti
cos,
nosquais
grande quantidadede
energiaã
dissipada
e
que
apresentamcaracterístjcas
de
p16-equilí
brio,
assìm comQ os processos com as caracteristt,cas ma'is inèlãsticas possíveis
(fusão
completa),
ondeocorre
a
formaçãode
um núcleocomposto em equi
líbri
o
tõrmico,
ocorrem quando temos parãmetros
de
impactointermediãrios
e
pequenos.No caso
de
colisões entre íons
pesados-leves(A
õ
30),
a
fusão
completadã conta de
praticamentetoda
sec-ção de choque
de reaçã0,
atã
energias de
bombardeioda
ordem de duas vezesa
da
barreira
coulombianas).
Este
tipo
de rea
ção const'itui
-se,
então,
num dospri
nci pais
processosque
podem
ser investigados
no
laborat6rio
peLLetrondo
Instituto
deFísi
ca da
Uni versi dade de São paulo,
em virtude
das características
do
acelerador.0
interesse
atual
no
estudoda fusão
concentra-se-do de entender
a
limitação
do
canal
de entrada
e
núcleo
composto¡
na
tentativa
deidentificação
dosestãgios
intermediãrios
que
o
sistema composto experÍmentaat6
a
formaçãodo
núcleocomposto ou decaimento em
pr6'equil
ibrio
e
no estudoda estrg
tura
dosnicleos
atravãs da
espectroscopia de estadosde
ele-vado momento angul ara-s) .A
secçãode
choquede
fusã0, por ser
uma grandezade
naturezaincLusíua,
representandoportanto o
efeito
i ntegrado de
todos os canais
finais, vai auxiliar
de formalimita
da ess'es estudos.Sob
o
ponto devista
experimental,
tornam-se então
fundamentais, 'investigaçõessistemãticas
das distribui-ções de massa
e
cargados resíduos
de evaporação(que
refle
temas
etapasdo
decaimentoseqtlencial do núcleo
composto), e dascaracterísticas
dasparticulas
leves emjtidas,
que atravãs dasdistribuições
angularesr
correlações
angularese
funções de excitação,
permi tema
obtenção de maiores
detalhes
s obreos diversos
canais
finais
envolvidos
no processo.Na
fusão de
íons
pesados,pelo
fato
dos núcleos compostos serem, geralmente, popul ados em altas
energias
de excitaçã0,
ondea superpos i
çãode
níveì s é consi derãvel,
tor-na-Se necessãri
o
descreVero
decai mento dos
meSmoS em base
a modelos estatísticos. Atualmente,a
teori a
mais elaboradaneste
sentido,
e
a
desenvol vida
po Y Hauser-Feshbaeht g'r
I ) ,qu€serã
ut'i I i zadaneste
trabalho.
Entretanto, a
confi abi I i dadeda
anãlise
dos dados nesse caSo, dependefortemente do
conhe-ci mentoexato
de
a'l guns parãmetros fundamentai s,
tai
s
como
o momentoanguìar
crítico (J.oil,
queõ o mãximo momento
angu-lar
queo
núcleo
composto podesuportar
antes
dafissão, e
o parâmetrode
densi dadede
níveìs.
0utros
parâmetros tamb6mimportantes na
descri çãodo
processo sãoo
momentode
i nérci ae
deformação dosnúcleos,
que afetama
forma dasdistribuições
angulares
e
dos espectros,
e
a
penetrabi I i dade dasbarrei
rasque
atua
tamb6msobre
os vaìores
das secções de choque.0 momento
angular crítico
6
determinado atravãsda secção
de
choque defusão
(orl,
que usualmenteã
medidaa-trav6s
da
deteçãode resíduos
pesadosde
evaporaçãot2).
Entretanto,
para
sistemas nãomuito
pesados,a
contribuição
de reaçõesdiretas,
emborareduzida na
região
deenergia de
nos-so
interesse,
podeacarretar
i ncertezas .uma manei
ra
arternativa
para
a
determinação deJenit,
atravãs
da
teoria
de Hausey-Eeshboohr3), utiliza
comparações
entre
distribuições
angularesde
estados debaixo
e elevado momento angular,
no caso populadosseleti
vamente, des tacando-se sobre
o
contínuo.
contudo, no
estudo de
reaçõesque não apresen tam seì
eti
vidade,
este mõtodo
se
mostra
i nviã-vel.
Deste modo, umaoutra
arternativa
õ
o
usoda
região
docontínuo, atrav6s
do estudo da magnitude
e
forma dosespec
-trosl+).
A probabi I i dade de produção
sociada
ã
competiçãoentre a evaporação
partícu I as
,
depende, essenci al mente, dotos,
ou emoutras palavras,
da
densidaderesiduais.
de
certos
res ídu os , as dosdiversos
tipos
denúmero
de
canais
aber deníveis
dos núcteosSendo assi
m,
neste
trabalho,
nos. propomosa
deter minar parãmetros de densidadede
níveis
para
vãrios
núcleoss
-d
atrav6s
do
estudo dos espectros
de evaporaçãode
partícu-las leves
,
poF umnúcleo
composto altamente excitado. Essa determi naçãoã
fundamentalpara
se
poderuti
I izar
commaior
confiabiìidade,
os modeìosestatísticos
na
interpreta
ção dosresultados
experimentais.Em
parti
cular,
para
a
região
de massa deteresse,
existe
pouca i nformação sobre
parâmetros dede de
níveis, sendo
os
poucos conhecidos determinados pal hamentode nâutrons
Ientos
e
reações i nduzi das pqrnosso
in
densida-por
es-prõtonsde
baixa
energ'ials)'
Al6mdisto'.hêSt1=ttgião'
POr serem p09
cos os nÚcleons'
os
efeìtos
deestrutura
são marcantes
na
densi-dade de
níveis'
Devidoãscaracterísticasdasreaçõesvianúc]eo
composto,utilizamosasregiõesdeenergiasdeexcitaçãomais
elevadas,
quepor
suavêZ¡
são maisapropriadas para
o
usodosvãrìosmode]osquedescrevemadensidadedeníveìsnuc]ea
res.
Por
outro
lado'
Pâfa obtençãode
resultados
com men0rgraudeambìgtlidade,limitamosoestudoaregiõescorresp0n
dentes ao primei
ro
decaimento do núcl eo composto'Foram medidas,
então' distribuições
angu'lares
de
talhadas
daspartículas
leves
carregadas(p' d' t'
o)
'
paraos
s.i stemas 160+
t2c,
14N+
tzc
e
180+
12c em energ'ias
debombardei
o
acima da barrei ra 'No
capítulo
II,
sãodescritos
o
aparato
experimental,areduçãodosdadoseXperimentaisejustificadososméto
dos
uti
l i zados 'No
capítu1o
III '
ã feita
uma bt'evediscussão
dos mode]osestatísticosderleisskopfeHauser-Feshbaeh,gUgdes-crevemo
decai mentode
um núcìeo
compos to'
Di s cuti mos
breve-mentealgunsmodelosparadescriçãodadensidadedeníveis
(baseadosessenc.ialmentenacaracterizaçãodonúc]eocomoum
sistemadef6rmionsindependentes),observandoaregiãodeVa
lidade
dos mesmos' Acontribuição
do decaimento seqllencialnosespectroseosurgimentodasflutuaçõesestatísticas,bem
comoamaneiradeeliminã.]assãotambémbrevementediscuti
das.
Mostramos'
também'o
efeito
do parâmetrode densidade
deníveis(a)edomomentoangular,naformaemagnitudedas
distri
bui ções anguìares
e
espectros '0 capítulo IV
trata
da
anãlise
dos dadose
apresentaçãodosresuìtados.ParaoajustedosparãmetrosdedeI
si dade de nívei s'
uti
I i zamos regi ões dos espectros'
onde exi s
te
somentecontribuição
do pri.rneiro decairnentodo núcleo
com-posto
e
I evarnos emconta
a
formae
¡nagnitude dos espectros.Finalmente,
nocapitulo
V,
apresentanos
uma dis-cussão dosresultados obtidos,da contribuíção
do
trabalho
eaìgumas sugestões
para
a
continuidade
do mesmo.II.
A EXPERIENCIAII,1,
Arronjo
ExPerimentolII.].I.
O ACELERADOR PELLETRON E O TRANSPORTE DE FEIXE
.
para
a
realização
das medidas, foi
uti
lì
zadoo
acelerador
Pel Ietron
8UD da Uni versi dade de São Paul or 6). A
fonte deíons
u t'il'i
zada foi
umado
ti
po duopl asmatronl T ),
prõpria
para
a
extração
defeixes
de H-,0-,NH-, etc.
A fonte duoplasmatron
(fig. II.l ) consiste
de umfi
I amento de níque1recoberto por
uma camadade
õxi dode
bãrj o(catodo)
,
que quando aquecidoemite
elãtrons.
Este
fi
lamentose
encontra
a
um potencial
negativo
emrel
açãoao
anodo.Quando se
introduz
o
gãsna regjão
do
filamento,
o
-corre a
formaçãode
íons
pos jti vos.
fons
negativos
tambãm po demser
formadosatrav6s
da captura de
umelãtron
por
um ãtomoneutro
do
gãs,
dando ori gema
um p'l asma quevai
se
concentrarna região
do anodo,devido
ã
pnesençade
umforte
campomagn6-tì
co,
de
ondese
extrai
os íons
negativos.
Aparti
r daí,
ofe'ixe
6
previamente aceìeradopor
um potencialV.
= -80
KV.Fi nalmente um quadrupo'l
o
eletrostãti
co garante ao
f.i
xe as
cond'i çõesõti
cas
i deais
para
a
inieção no
acel erador.Antes de serinjetado
no
acelerador (f
ig. II.2) '
ofeixe ã
inicialmente
defletjdo
de 900por
umeletroímã,
cujo mãximovalor
del4E/72 6
ZO(ME-20).
Ao at'ingir
o
terminalde
cargas doacelerador, as partícul
as do fei
xe
atravessam umafolha
fina
de
carbono (stz,ipper),
perdendo vãrios
elãtrons
e'
portanto,
adQuiri
ndocarga
pos iti
va com
uma distri
bu'i ção percentual
que depende da naturezae
energia
dosíons
(fig.II.3).
ELETROOO
INTERMEOIÁRIO
2o v
GATO00
ANOOO
€XTRAÎOR
-TU8O
ACELERAOOR
T
n. l+ o.
-80 KV
I
=fl
ul Xl ti, t!l ,t
a
o clTooo E CONSî¡TUIoO oE u¡ta ¡^LHA oE ¡rloueu REVEST¡oÅ coN
a' t a
ox¡oo 0E t¡ARtO E CALC¡O.
t
Eígura
II.J -
Esquema dafonte
deíons
duopTasmatron,FONTE
DE
4-V
oa ca Y3!ocr9¡ola
ME.ZO
RIPPER.
B-UD
O .euç&.o
B a¡ aYl^6
¡!.a.t.. a. a...t.la
lY
\ì
¡ I
I {
RO
ET
ME-200
P B
ore0
e x Perimenl ol
CHING
F
F
A
DE SA CONTROLE}
- --_L J J -l
F.ígura
IL2 -
Sistema do aeeLerq,do? PeLLetron.I
@ -v
D
TR RON
FEN DAS
DE-ENTRADA
PONT¡ DE
MeV/A
Éi
VELOCITY (lOscm/sec)
MeV/A
+
VELOCITY (lOscm/sec)
Eí,guz,a
II.3 -
Eração dos íons do feiæe eom posa
passa,gempor
um mateyia ção daenergía,
pa,Ta nitz,ogânnío (estas dístrib'uições são
mente independentes do matey,í
eaTga 'L, a
L,
emfun-'t o e oæLge es s
çr¿piaL-aL)to'.
0s íons
pos.itivos são
entã0,
em um segundoestãgio,
novamenteacelerados pe'l
o potencia'l
(Vf)
do terminal,
possuindona
saída dotubo acelerador, a energia
f = lV.l+
(Z+1)Vt
em MeV'Na
saída do
acelerador, o
feixe
ã
novamentedefletj-do
de 900 pe'la
ação de umoutro eìetroímã
(ME-200)'
cuia
f ina-I ì dadee
separar
as particul as
componentesdo fei
xe
em funçãoda reìação
entre
massa(M),
carga
(Z)
e energìa
(E)
previamen-te
determinada. 0 controle
de energia
6 feito
automaticamentepor
um s'i stema compostopor
duas f endas s ìtuadas no ponto
ima-gem ilo ímã ME-200e um
tri
odo, cuio
catodoestã
emterra'
A p'l aca do mesmoestã
Iigada
a
uma agulha de
corona col ocada iunto
ao
terminal.
Seocorre
umavariação no
potencial
do termi'nal
(vr ),
va'i
haver uma vari ação na energ ia
do f ei xee
tambémno
raio
de
curvatura
da
traietõria
no
interior
do
ímã'
fazendo com queo
fe'ixe
passea
incidi
r
em uma das fendasde
controle'
0
sjnal
das fendasã
transformado numacorreção na
tensão
dagrade
do
t¡i
odo,
ocaSionando u'm aumentoou dimjnuição
da corrente
de coronapara
restabelecer o
potenc'ial
correto'
Finalmente,
o
feixe
é
novamentedefletido
por
outroel etroímã (suitching magnet)
,
queo
di ri ge a uma das se'is
cana I i zações exi stentes.I I . I
.2.
CAMARA DE ESPALHAMENTOA
cãmara ut'ilizada
Paradiâmetro
e
estã situada
no
extremoII.4).
No
centro estã
montado um si stema deporta-alvos
'queperm.ite
a
troca
dos mesmÖs, sema
quebrado
vãcuo.No
porta-alvos,
foram colocadosalvos
de carbonona-tural ,
preparados pelo
mãtodo de bombardeamento el etrôni tott
) 'as medi
das,
tem da canaìização100 cm de
30oB
(fig.
NN
@
Figura II.4 Conte oertieal da eã.may,a de espaLhamento
1e2)
3)
4)
5 e 6)
7)
8) e)
10)
11)
12)
7E e 28, 75 e 25 = fendas de entrada e saídn pana
defíní-ção do feiæe
suporte dos detetoyes
,ponta-aLuos
eoLínadores dns detetores
eseaLa graduada. para Leitura do ãngulo de obsensação (unor)
'eonetores BNC pa?a. coneæão eom
os detetoyes
Leítura do ttguLo defínido peLa direção do feíæe e do aloo
eoletor de feiæe supressão eLetrõníea
montagem dos detetores de barreíra de supenfíeie
com espessuna aproximada
de
30 vg/cn2'Acâmarapossu.itambãmumpratogiratõriocomranhu
ras
espaçadasde
l5'o que podese
mover l'ivre
e
conti nuamente 'em
torno
do
alvoA]eituradosãngulos6efetuadaatrav6sdelunetas
.instaladasnatampadacâmaraepermiteaprecisãodeumminu
to
de grau.AntesdeatingiroalVo,ofeixetemSuageometria
definidapordoisconjuntosdecolimadoreSconstituídoscada
umpor
duas fendas circularesde
tântalo (definição
e
anti'
scattexing)eSpaçadosdelm.Asfendasdedefinìção,de0'5
mmdeespessura'têmumdiãmetroofu].5mmeasdeantiscat-tening,
þ
tu2,0
mm'Foram montados
na
cãmara' do'is telescõpìos
t-¡E20)cadaumcompostopordo.isdetetoresdotipobarreiradeSuper
;;.;.til,
,.nao
queo
primeiro
tempor
finaìidade'
medir
a
perda
deenergìa
¡E
daparticu]a
que o atraVessôêl
o
segundo, deVe
absorver tota]mente
a
partícu1a,
medindoassim, a
energiarestante
E,
sendoa energia
total
dadapor
ET=
f
+
Àt'
Para obtermos uma
maior
regiãô
deenergia
onde
a i dent.ifi
cação daspartícul
as
ã
possîvel ,uti
l i zamos detetores^E
finos,
deespessura20
e
40 ume detetores
E de 2000e
1000yrnemãngulostraseiros'NatabeìaII'l'mostramosvaloresde
perdadeenergiaparapr6tonsealfasatravessandodetetores
de20e40pmdeespessura.Apresentamos'tamb6m,parapró
tons,dêuterons,tr.itonsealfasosvaloresmãximosdeenergia
(E'u")paraosquaisessaSpartícuìasaindasãotota]mentefre
aa'äl'-nosdetetores
de
.l000e
2000 um'24.0
29 .0 d
t
.l8.0
70 .0 p d 16.0 19.0 d
t
12.0 48.0 p CI Er u* (Me\l )Pa
rtí-cul a
E
max (Mev )
Partí
cul a Er u*
(Mev) P a
rtí-cu I a
E
max (Mev )
Partí
cula
2000 ¡.rlll
1000 prt 5.0 4.361 2.361 1.710 1.367
l.l5l
5,0 10.0 20.0 30.040 .0 50.0
.l.0
0.582 0.339
0.208
0 .166 0.130
I
.05.0
10.0 20.0 30.0
40 .0 3.754
1.982
1.154
0 .845
0.679 0.573 5.0 10.0 20.0 30.0
40 .0 50.0 I .0 0.204 0.158 0.102 0.078 0.065 1.0 5.0 10.0 20.0 30.0
40 .0
AE
(Mev ) EAI
f u (Mev) AE
(Mev )
E
Proton
(Mev)
^E
(Mev) EAI f
u (Mev) AE
(Mev) E
P roton
(Mev )
40 uil 20 ¡rrIì
TabeLa If, L22)
Entre
o
alvo e
detetores'
foram colocadasfolhas
absorvedoras de
níque'l
(t
13.8
mg/cm2), com afinalidade
de evitar
quepartícul
as
pesadas,
proVenientes
do eSpalhamento
eì ã:tico
e
os
residuos de fusão
que não são deinteresse
atiniamo
detetor,
ocaSi onando uma alta
taxa
de
contageme
conseqtlente mente um tempomorto
apreci ãvel . Na tabel alI.2 '
mostramos aperda
de energìa
(¡E)
de
P,
or
160e
14N nessas folhas. Utilizou-se,
tambõm, em umãngulo
fixo
de
150,
umdetetor
barreira
desuperfície
com afjnalidade
deverificar eventuais
variações
na
espessurado
alvo
nas vãrias
irradiações
(monitor).
4 .931
4.935 4.562 4.286
3 .969
3.570 8.0
l6 .0
26.0 32.0
40 .0
52.0 4.104 4.023 3.704 3.468 3.194 2.s33 7.0
14 .0
22.0
28.0
35.0
56 .0
0.436 0.294 0.187 0.164 0.134 0.114 5.0 10.0 20.0 24.0 32.0
40 .0
0.124
0 .084 0 .054 0 .041
0.034 0.029 1.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 ( E (Mev) ( ) E
(Mev )
E (Mev) ( ) E (Mev) ( ) t6o I,*N o p
TabeLa
ïr.
223)Em
frente
a
cadatel
escópio
foram colocadas
fendasretangulares
verticais
de djmensões2
x
8
mm coma finalidade
de definir
o
ãngulo
sólido
e
m'inimizaro
alargamento cinemãtico.
Valores
tîpicos
de aìargamentocinemãtico estão
na
tabelaII.3.
0s
telescõp'ios
forammontados
a
l0
cmdo
alvo, o
queacarreta
um ãnguìosõli¿o
^n
t
1.6
msr.A
fjm de
determinar os
valores
da secção de choqueabsoluta,
existe
na saída da
câmara um copo deFaraduy,
ondeo
feixe õ
coletado.
Umamaior precisão na
leitura
de
correntedo f e'i
xe
é
garant'i dapor
uma supressão geom6tri ca.ì0
20 40 60
BO
(r4.5)
(?e)
(57)
(83) (r06)
.l50
240 390
430
360
uLRs('cu)
¡E/^o
( keV/grau ) orAB(ecu) ¡E/Le
( keV/grau a2- ( E*4.12
MeV )oo / \Ltr*
(
l4)
(28) (55)
( 8l )
(r04)
0.
0
MeV )l0
20
40
60
80
160
240
400
450
390
TabeLa
Iï.3,
VaLov'es de aLatgamento e,inemã'tíeo pa,Ta a'saLfas
eorresp-ondentes aoestad.o fundamZntaL
e
segundo estado eæeitado"¿"o-îî"ug'
poàõ
un+uitn,
d.a- neação t 2 q ( :-' 0' u ) za MØ na, nnu-og7ode
bombardeíode 54'2
ltleV'rr.l.3.
ELETRoNICA DE AQUISIçÃ00 dispositivo eletrõnico
utilizado
consiste
essen
-cialmente
dedois
circuitos
de co'incidência
(fig' II'5)
sendoque
os
pu'lsos Ee
^E apõs serem pré-ampìif icados
e
amplifjca
dos são envi ados
a
anal i sadores monocanal (TSCA)'
0s
si na'isdos
TSCA emcojncidêncìa,
sãoutirizados
para
garantir
o
sin-cronismoentre
os
s'inais
AEe
E'foram
uti
I i zados dois
tel
esco dos te I es cóPios
( routing)
fo ram p't os ,também
Neste
trabalho'
ondepu'lsos
de
identificação
necessãri os.
0ssinaisEeAEjuntamentecomossjnaisde
dênci
a,
são envi adosa
conversores ana'l õgico-digi
tai
sc0l ncl
l5
ôEi E
ôE2 E2
OISPLAY
wON|ToR
Pná-amp L¿fi e adoz,
AmpLi,fíeador
AnaLísador monoeanaL
Coíneídâ
AmpLific Geradoz, AmpLífíe
ROUT 1
RC[tr 2
de atz,aso ov,ta
e
aty,asode s omq,
TAPE
3
Fígura
IL 5
Díspositítso eLetrôníco
utilízado
PRE AMP
TTMING SCA COlN C
DELAY AMP
GATE DG
t.E e tLE
neia
ador
dep
adorROUr TIM¡Î'lG
SCA
o.G GATE
coNc.
scÂ
TMING PRINT
A¡íP DELAY
IBM
I¡t
D'ELAY ÂMP
MON. AE
t\¡ATRIZ
LOGICA D€LAY
AI\¡P
fe
DELAYAMP
scA
TIMING
OG GATE corÌ.rc.
TIMING sca
RqÍ CIATE
Aquisicoo
dos Dodosrr.2.l.
r'lÉrooo DE AQUTSIÇÃoAs i nformações de energi
a
contidas
nos si nais
Ee
AEdepoi
s
de di gi tar i zadas, são envi adasevento
por
evento
a
deter minadas posições na memõria de um mini-computa dorDDp-516 HonevueLL,
atravõs
de uma
matriz lõgica
de
fiaçã0.
0
ganho de conversãoutilizado foi
de
1024 cana.is.
Estem6todo
de
aquisi çãoõ
denominado modofiLa,
Da memõria do DDp_5J.6,
os
dados sãodi s
co
de trabal
ho de
um computador
rBIut s60/44dos em
fi
tas
magn6ticas queserão
uti
I i zadasdos,
queã
feita
fora
de
linha.
Antes do i
níci
o
da experi ância,
pode_Sê,atravãs
de uma matriz
de exi biçã0,
observaros
espectros
bi paramõtricos
para
efetuar os ajustes
necessãrios.
Durantea
exper.i ância
amoni
toração
ã fei
ta
por
i ntermãdio
das projeçõesdos espectros
biparamõtricos
noseixos
x
e
y,
que sãoexibidas
na
tela
emli
nha.0s espectros
das projeçõese
do monitor são montados memõria do DDp-516e'
posteriormente,
são transfer.i dos paradisco
no rBM s60e
daí
parafita
magn6tica,
podendo-se, tam'
obter
uma r istagem.
Estesespectros
são adqu.iri
dos emmo
multicanal.
0
programade aquisição
ã
denominado
,ADE
utru) .
p.,mite,
tamb6m,atrav6s
de um
painel
de funções,
quese
efetue vãri
as
operações em I i nhasobre os espectros
multi
canais
exi bidos,
comopor
exempro, expansãode
certas
regiões,
determina-ção
de
coordenadase
contagensde
picos,
integração de
regiões,cal i bração de espectros
, etc.
podemos tambãmgraficar
os
espes
tros
emescara
linear
ou ìogarÍtmica,
usando um graficadorII
,2,en vi ados
a
ume
dai
armazena-na
redução dos dana
um
bãm
do
CALCOMP.
I eveS (o,
180
+
t2Cdescritos
TI
.2.2.
MEDI DAS REAL I ZADASForam medidas
distribuições
angulares
departículas
P,
d
e
t)
para
os
sistemas
14N+ l2C,
160+ r2C
enas energi
as de
bombardeio
e
interval
os
angul aresna
tabela
II.4.
IabeLa ff, 4
p + 2sAl
d
+
zBAlt +
27Ai*d
+
zsMg5o'e¡qg.55o
50
^e
4l .3
I eo + r2c
*
p + t/A1
d
+
26Alt
+
2sAlq
*
z+þ1g#5o.e <800 LAB
Ae ^J 5o
48.8
54.2
l6o + 12c
p
+
zsMgd
+
z'*Mg#t
+
z3Mg cr + 22Na 50<e .75oLAB
Ae ^J 50
46
'o
14N + 12C
Canais de da
5a1
Int.Angular
EBoro. (Mev)
Sistema
0s
núcleos
residuais
assinalados
com*
e
#
natabe-la II.4,
foram populadospor
canais
desaída
diferentes,
sendopossível,
dessaforma,
verificar
a consistência
dos resultados.Medidas de espalhamento
elãstico
para o
sjstema160
+
12c tambãm foramrealizadas
na energia
debombardeio
del8
MeVe intervalo
angular
50.01A8.300
para
efeito de
normal i zaçã0.
I,t3,
Reduçõo dos Dodosr r .3. I
.
PR0cRAMAS DE REDUçÃ0Vãr'i
os
programas foramutilizados
para
se
obter,
aparti
r
dos dadosbrutos
bi paramõtri cos armazenados emfi
ta
magnãt'i
ca,
os espectros
deenergia referentes
aos vãrios canaìsde
interesse.
um diagrama de blocos é apresentado na figuraII.6.
uma pequena des
cri ção,
bem como resultados
obti dos com os mesmos,será
apresentada.II.3.l.l.
Programa CoMpACz0s
dados adquiri
dos em modofi
Ia,
poF serem armazenados evento
por evento, ocupam uma
grande quanti dade defi
tas.
Para
se
diminuir
o
número de fitasutilizadas e
ao mesmo tempodispor
de uma maneiramais
convenienteos
dados nas mesmas,u-ti
lizou-se o
programa coMpAC22s), gueatua sobre
os
dadosbru-tos
atravãs
de
programas des7Rr
e MERGE efetuando umaordena-ção ao
colocar o
eventoe a
respectiva freqllência,
juntos
e
ordenados
por
linha
e coluna.
0s
dadosjã
compactados, estãodìspostos
emfita,
oFganizados emblocos de
3200bytes
(fig.
II. 7),
cadabloco consistindo
de
400conjuntos de
B buúes,senDADOS
BRUTOS
VERSATEC
PI.OTFÍ T POLIGOM
PLOTA
SIMLVERS
MONTAD 3 ROUT
co[/PAC
2ESPECTRO
D-iagrama de bLocos mostrando
o
eonjuntod-e _programa,s
utilizados
na
redução d,os dados.Figura II.6
t
E
r
A
Dc
X
t
E
r
A
D
c
Y
N
o
-DE
OCORRÊNCAS
N) J
2
BYTES
2
BYTES
4
BYTES
Figura rr.7
Disposição
4o"
dados biparamátnieos apósdo guê, 2 bytes são reservados
para
cada parãmetroe 4 bytes,
para
o
nÚmero deocorrências.
Nos2 bgtes
reservadospara
ca-daparãmetro,
4
bits
contêma
i nf ormaçãodo
número do .4Dc,queprocessa a informação
e
os restantes
contêmo
canal
referente
a0 mesmo.I I .3 .1
.2.
0btenção de Espectros
Bi paramãtri -c0sParti ndo dos dados
tros
bi param6tri cospor
doiscompactados, podemos
obter
espec-procedimentos:
a)
saída
em ìmpressoraatravãs
do
programa srMLvERS2s),que perm'ite
selecionar
o
intervalo
de
interesse
em ambos os ei xos ib)
uso dos programas MLNTADs"), que montaos espectros
emdisco
e
PLorA")
,
que armazenaos
espectros
em f i ta,
am bosno formato
conveni enteti
co
vERSATEI (fi g.
I I. 8) .pana um
graficador eletrostã
A característi ca
típi
ca dos
espectros
AEx
E,
deve-seao
fato
de quea
perdade
energia de
umapartícula
carregada comenergia E,
massa M e carga 76
proporcional
u{,
o,
seja,AE
t4Z2 26)Ax
tr=F
II.3. 1.3.
Programa R)UTPode-se
notar
na
def i ni ção dos p'icos
i sol ados i dentifi
cadospor
i I has nafigura
I I.8a,uma pequena i nclinaçã0.
Quan doé
efetuada
a
projeção
noeixo
de energia,a
reso'lução (EWHM)do espectro,
fi
ca prejudi
cada. Isto
se
deve aofato
deque
oespectro
bì paramãtrico corresponde
ãs
variãveis
(AE,E)
e
não-.:.{1,1¡r 1 ^t li. I ^f
¡l"',
-l l ( I I il c-!n -t i: ìE¡¡6=48€MeV
0r*=!1O"
l"G
o+
l ¡r' L .1 { ¡atr=46:QM+
.t .+
AE
Ar
a) b) +r
L-c) d)
-
Espeetros bipayamátyíeospara
os
sistemas76b
+ t2C, l̡y +
JzCe
78b+ IzC.
7bset,b),
notamosa
elímínação daíncLinação
na.síndioiduais,
quando, a,oinuás
deE,
temosfaíæas,
de
eima pa?a baiæo, eorrespondem ãsaLfa,3Hn, trítio,
dâuterone
pz,óton, Tespee0s
coytes
abrupto's obseroados,por
eûempLor-pr,6tons,
tãm orígem nofato
de- queestes
a-detetoz, Ea partín
da enengiade
corte
(oerJ).
Figura fI. I
uando
a)
etnansições
E
+
kLE. AspartíeuLas tíoamente.
no
eanaL detrauessam o
ta.þe La
lJ.
{fr H
F
É* li\(aE'E1),
onde El=
aE+ E,
representa
a energia
total
da
partÍ-cula
detetada.
comoa
perdade energia
¡E
õ atribuída
a
um processoestatístico
cujo
valor
podeflutuar
em torno de um val
or
m6dio
e
ã
i nversamente proporcional ã
energia,
umapartícu
la
com AEmaior,
vai
depositar
no segundodetetor
uma energia menore vice-versa,
ocasionandoentã0, a inclinação
observada.Podemos
eliminar
esta inclinação
ê,
por
conseguinte, melhorara
resoluçã0,
se no
eixo
deenergia,
passarmosa
ter
aenergi a
.total
Er
dasparticulas
ao
invãs
da
residual
E.Para
este
fim, foi
uti
I i zadoo
programa Ro(JT2s),
que atuasobre
os
dados compactados modificandoa disposição
ini
-cial
quecontinha
(E,
aE, ng de
ocorrências), para
(E
+
kAE,AE,nQ de
ocorrências).
Deve-seincluir
o
fator
k
para
levar
emconta
a
di f erença de ganho nos amp'l i f i cadorespara
os
parâmetros
Ee aE,
pois
os
puì sos^E
são bem menores queos
pu'lsos
Ee'
por
isso,
o
ganho em aEã
maionpara
que possamos separaros
diferentes
tipos
departiculas.
Este
fator
6 determinado
aparti
r
de espectros
prel imi nares,
uti
I i zandotransi
çõesconhe-ci das.
0
programa tambãmleva
emconta
o
fato
de
os
espec-tros
teremsido
adquiridos
em modorouting, e retira
o
bít
de endereçamento djnãmicoadicional,
de modo que ambosos
espec-tros
adquiridos
simultaneamente, passama
ter
os
canais
numera dosde
I
a 1024.
Nafi
gura
I I.8h,
apresenta-seo
mesmoespec-tro
dafigura II.8a,
ondejã foi
efetuada a
modificação,
podendo-se
notar
a
ausôncia deinclinação
nastransições discretas,
acarretando uma melhora
na
resolução.I{.3.
I.4.
Programa poUcouzs)A
corri
gi dos ,parti
r
dosõ
possível
espectros
bi paramãtri cos j ãobter-se
projeções eril ambosdevi damente
os
eixos,deregjões
definidas
por
umapoligonal.
Este
procedimento perm'ite
conseguir espectros
emenergia
para
umtipo
úniparticula
(fig.
II.9
).
A
resoìução nosespectros
jã
corrigi
dos,
6
da
ordemde
100 keV.r r . 3.
2.
cAL r BRAÇÃ0 D0S ES PECTR0S.
Na ca'l i bração dos espectros,
f oramuti
I i zadastransi
ções bem conhecidaspara
estadosdiscretos
donÍcleo
residual,
a
partir
dasquais
foi
possível
determinar
as
retas
de
calibra
çã0,
isto 6,
a
reìação
entre
a energia cin6tica.das partículas
e
o canal correspondente. 0s valores
dasenergias
cin6ticas
consideradas,para
a
construção dasretas,
foram devidamentecorri
gi dos,
descontando-sea
perda de energia
daspartícul
as nas f ol hasde
níque'l
que foram col ocadasentre o
a'lvoe
os
detetores.
A energia
jã
corri
gida
correspondeã
energia
real de
tetada
pelos
telescópi os.Para
o
sistema
160+
12C,a
calibração
foi feita
u_ sando-seos
estados discretos
do zaMg atrav'6sda
reação12c(160,o)24Mg, que apresenta eìevado
grau
deselet.ividuo"zz,za)
Em
particu'l
ar,
as transições
para os
estadosE* =
0.0,
.|.36,4.123,
8.12, 9.28,
.l3.21,
.l4..l4,
15,15e 16.g5 MeV, que
se
destacam
sobre
o
contínuo,
foramutilizadas
na
calibração
(fig.
II.9).
Parà
t4N+
t2C,
usamos tambãmos
estadosdo
z+Mg,
poFintermõdio da
reação t2C(l4N,d)2aMge
para
rB0+
t2C,
os
esta-dos do z6M9r pFOvenientesda
reação r2C(re0,a)z6Mg.0
espalhamentoelãstico
deH
(contaminantedo
a.l vo)com
o
projãtil,
apresenta umpico discreto
e
intenso
em ãngulos
dianteiros.
Este
ponto tambãmfoi utilizado
na
calibraçã0.Para cada um dos
sistemas, as retas
de
calibraçãosão j dênti
cas para todos
os
canais
observados
,
pois
estes
foramadqui
ri
dos simul taneamente.co
n0s
de
f-n
*
!o
l\)
è
N)
O
O) 1\)
s
9¿
.=-,
.oyunt
o
p,zpd Tþ?aou?Tod aqs_nfo tan D apuodsa,z,zoc þppt47?ïuo.d Dqu?1
v
. ooÖo,r.qtToc p^¿pd sDp?z?1?+n wo,roJ onua+uoco
_ a.Ì,gos aocþ+sap
as
anb saoÕasuþú+ sv?,r.þa sV.6ht¡¿(n,0gt)Cz,
ooôoaa D p¿bd-ooVd|+o,zlbadsg 6.II
oanbt¿d"
o
/dQ.
dE
x
(or
b
/sr
.MeV
)I
lo
1ó.85
15.15
1111
11 3
9.28
rnË
1q
\-/
o
ï-a
ße.
ryi
&
æ
Ln
o
13.21 il
812
VA
r
r.3.3.
CÃLCUL0 DA SECçÃ0 DE CH0QUE ABS0LUTAA secção
de
choque diferenci
al
experimental,
relati
-a
umsistema de
referôncia
fixo
no
ìaboratõrio
ã
dada por:do
onde: Ao
^0
(
(II.
I
)
a
espessurado
alLAB
Y
NF
=
númerode
eventos observados.=
nÍmerode particu'l as no
f ei xeincj dente
durante
aexposi ção,que pode
ser escri to
comoNr =
=Q=, ZPe' sendo
Q
a
carga
totaì
integrada
(vide
figura II. 4)
durante
a
exposiçãoe 70,
o
estadode
carga m6diodo
fei
Xê,
que podeser determinado (vide
fig. II. 3)
por7
=
T
,r
t¡
para
cada energia
de bombardeio,
s endoZi
cada estadode carga
possível
e
pi
a
probabi I i dade para
cada estado.=
númerode
partículas presentes
no
alvo
por
unidade dNde
ãrea
dadopor NÀ
=-
j,
sendo dA
vo
em g/cm2, Noo
número de Avogadroe
A
a
massa moI
ar
expressa em gramas.ângulo
sõli¿o subentendido
peìo
detetor.
NR
Uma vez que
os
cãlculos
teõricos
das secçõesde
choquesã0,
geralmente, rel ati
vosa um
referencial
fixo
no
centro
demassa, devemos
introduzir
umfator
de
conversão(G),
que podeser
determ'i nado levando-se emconta
queo
númerode partículas
por
unidadede
tempoincidindo
em um elementode
ângu1o s6l'idodn =
senode
do,
deveser
o
mesmo em ambosos
sistemas.Desta
forma,
sendof
o
fluxo
de
partícuìas,
ouseja,
o
númerode
partículas
incidentes por
unidadede ãrea
e
porunidade
de
tempo, temos:t(åå)
lo,
seneLAB d6rRs=
r(åå)cpr senecMou se
ja:
de
(rI.
2)(rr.
3)CM
G
sene de
LAB LAB sen0
cM decM
'
ïendo
emvista
a possibilidade
devariações na
espessura
do
alvo
durante
as
vãrias
irradiações
tomou-seo
cuidadode
medir para
cada uma,a
razão YM/Q sendo yMo
númerode
par-tículas
detetadas nomonitor
fixo
em eLRg=
150.
Esta
razãodeve permanecer
constante
no casode
nãoexistir
variações
naespessura do
alvo
nemna
posiçãodo
centro
da reação.
caso ocorram
vari ações s i gn ifi
cativas
na
razão YM/Q,
podemosefetuar
a
correçãonecessãria
para cadairradiaçã0,
determinandocons-tantes
KM(e) dadaspor
KM(o) =#+l
sendoS@)
o
varor
mãdi
o
desta razão
calcu'ladoa parti
r
de todas
as
irradi
ações.A
fim
deminimizar
as incertezas
na determinação dosãngu'l
os
sõlidos
e
da
espessurado
alvo,
decidiu-sê,
alternati-vamente,
determinar
o
valor
do produto
NOanatravãs
de medidasde es
pal h amento
e'l ãsti
co .se o
espaìhamentoõ
puramente coulombiano(denomina-do
espalhamentoRutherford), a
secção de choquediferencial
noreferencial
do
centro
demassa
podeser
calculada
exatamente, sendo dada por:(do
Ruth
(7p 7n
e2)2I 6EôM sen4
(err/2)
&'
CM
28
onde 7p
,
7Apecti vamente '
sa
dada PorCM M
s ao os
eE
CME
M LAB
números atômicos do
proi6tiI
e
do
alvo'lê9
a
energia
no referenci
al
do
centro
demas-(rr.s)
M
A E
p
sendo M
do
+
A p
.
MA as massas doProi6tll
e
do alvo'
Assim
'
para
um dado ânguìo,
pod.emos escrever:Ru th
drì'
-I-ToÀn
Yrt.
n
lp-'
( ) CM
(rr.
6)(rr.
7)ou seJa,
N Aç¿ =
Y GZ e
EL. I
A (doldCI)äüth
uti
I i zamos,
para
a
determi nação de NA^no
espal hamento
elãstico
de
160 emtzc
naenergia
de bombardeiode
l8
MeVno
laboratório (7.7
MeVno
centro
de massa), queestã
abaixoda
barreira
Coulombiana, queã
da
ordemde
t0
MeVno centro
demassa.
Garantimos,assim,
queo
espalhamentoseia
Coulombiano;;; ;
too
cM2s),
que corresponde aproximadamentea
33ono
laboratõrio (fig. II.l0).
Foram f ei
tas
medi das em vãri os ãngu'los
obedecendo aorequisi
to
eLAB. 33o.
0btivemos,então,
umvalor
de
NAAo paracada ânguto medido
e
em seguida uma m6¿ia dosvalores
encontrados,resultandonumvalorfina]<NA^n,.Duranteasmedidas
não houve vari ação s'ignif
icativa
na
espessurado alvo'
Em sua forma
fjnaì,
a
secçãode
choquediferenci
al
e¡'t0
l0-7.0
80
ro.o
t?o
129
6o.12c ¿uas]rc scarrtRtNG t40
McV CM
a 9C
-lro
¡
I
l
-lro 2 ,
-1 l
E
b
J
b' o-2
¡9-2
3
o-o-4
t
I1
I
..i
I
I
o
60
r20
r800
60
t20 t80160 cM ANGLE (deg)
Fígura
fI.L0 - Distribui3ões
anguLayes (donr/doRuth),paya o
sístema
L6o+ l2c
em oã,yías energias
d.e bombard.eíono
centno d,e^o""otî)
perimental
absoluta
fica
assini escrita:YGZ
eA
kM(e)
(II.
8)
Devemos lembrar
que, como
foram usadosdo'is
telescõ-p.ios para
as medi das de i nteresse'
temos um valor
de NA^o paracada
telescõpio.
0s
valores
relativos
de <NAAo>' podemser
obtidos
se fizermos
medjdas em um mesmo ãngulopara ambos os
te-I es cõpi os .
Comafina]jdadedenãorepetiraSmedidasde
lhamentoelãstico
para
cadaperíodo de
tomadade
dados'du zi
a-se
em cada novo período,
al guns pontos iã
exi s tenperíodo anteri
or
para
efeito
de
normali zação'AincertezadosvaloreseXperimentaisdeSecç
doserr
kM(o)
espa
repro-tes
noão
deos
devie
ao er choque podeser
calculada
atravãs
da
propagaçaodos
ã
determinação dovalor
de Noao'ã
constantero
estatísti
co.I
I.3.4.
DISTRIBUIçOES ANGULARES E ESPECTROSINTEGRA-DOS EM ANEUUO
Sendoquenossointeresseresidenadeterminaçãoda
densi dade de nívei s e, conseqüentemente,na
região
do
contÍnuo doespectro,
podemos,a
partir
da equação das retasde
calibra
ção
e
como
auxí1io
de um programa queefetua cãlculos
de
cinemãti
ca de
reação
(Hee-Wee),
di vi dir
os espectros
em faixas
de'largura
^E*
bem definidas em energiade excitação' Em noss0