• Nenhum resultado encontrado

Aspectos da influência do líder na aprendizagem dos liderados em ambiente altamente estruturado: um estudo em agências de bancos.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Aspectos da influência do líder na aprendizagem dos liderados em ambiente altamente estruturado: um estudo em agências de bancos."

Copied!
17
0
0

Texto

(1)

* Pr of. da Univer sidade Pr esbit er iana Mackenzie

* * Pr of. do PPGAE da Univer sidade Pr esbit er iana Mackenzie.

T

E

A

SPECTOS

DA

I

NFLUÊNCIA

DO

L

ÍDER

NA

A

PRENDIZAGEM

DOS

L

IDERADOS

EM

A

MBIENTE

A

LTAMENTE

E

STRUTURADO

:

UM

E

STUDO

EM

A

GÊNCIAS

DE

B

ANCOS

W i l so n Ar o m a *

R e y n a l d o Ca v a l h e i r o M a r co n d e s* *

R

ESUMO

st e ar t igo t r at a da in flu ên cia dos líder es n a facilit ação do pr ocesso de apr en dizagem do gr u po de at en dim en t o aos clien t es, em agên cias ban cár ias, qu e é u m am bien t e a l t a m e n t e p a d r o n i za d o e p o u co f l e x ív e l . Est á f u n d a m e n t a d o e m u m a p e sq u i sa ex plor at ór ia qu e u t ilizou a en t r ev ist a em pr ofu n didade r ealizada com 1 2 fu n cion ár ios de at en dim en t o de agên cias ban cár ias, de t r ês dif er en t es gr an des ban cos pr iv ados n acio-n ais. Foi aplicada a Aacio-n álise de Coacio-n t eú do par a iacio-n t er pr et ar os dados obt idos. Os r esu lt ados da análise m ost r ar am que os líder es são t idos, de m aneir a ger al, com o capazes, apoiador es, in cen t iv ador es de u m am bien t e par t icipat iv o, desde qu e ist o lev e ao cu m pr im en t o à r isca das n or m as ban cár ias. A r igidez e h om ogen eização dos pr ocedim en t os en gessam a au t o-ex pr essão e pr ov oca u m a elev ada r ot at iv idade de pessoal. Por t an t o, dado qu e o at en di-m en t o de clien t es t edi-m qu e ocor r er den t r o das n or di-m as, ao líder cabe u di-m papel de co-adj u v an t e n o pr ocesso de apr en dizagem .

A

BSTRACT

(2)

o & s - v . 1 1 - n . 2 9 - Ja n e i r o / A b r i l - 2 0 0 4

A

I

NTRODUÇÃO

p esq u isa q u e f u n d am en t ou est e ar t ig o t ev e com o ob j et iv o p r in cip al id en t if i-car at é q u e p on t o o g er en t e in f lu en cia o p r ocesso d e ap r en d izag em d e seu g r u p o f o r m a l d e t r a b a l h o , q u e a t u a n o co n t a t o d i r e t o co m o s cl i e n t e s e m ag ên cias b an cár ias. O p r essu p ost o in icial f oi d e q u e a ap r en d izag em t er ia n o líder im ediat o u m im por t an t e in f lu en ciador , especialm en t e per an t e pequ en os g r u p os d e t r ab alh o. A escolh a d o set or b an cár io d ev eu se ao f at o d e h av er g r an -d e con cor r ên cia en t r e as or g an izações q u e at u am n esse seg m en t o, e q u em -d isp u ser d e colab or ad or es m ais caisp acit ad os isp od er á f or n ecer u m m elh or at en d im en -t o aos clien -t es.

A n ecessid ad e d os b an cos t or n ar em - se cad a v ez m ais com p et it iv os t r az a n ecessid ad e d e d isp or em d e líd er es com h ab ilid ad es p ar a d esen v olv er o p essoal d a lin h a d e f r en t e d o at en d im en t o, p r om ov er a v isão or g an izacion al d a q u alid ad e f ocad a n o clien t e, ag in d o n a f acilit ação d a com u n icação en t r e os p ar t icip an t es d a em p r esa e os clien t es, p ar a in cen t iv ar o com p ar t ilh am en t o d e con h ecim en t os ( WHI TELEY, 1997; BETHEL, 1997,p. 203) .

Por t an t o, q u an d o se f ala em em p r esas q u e alm ej am ob t er m elh or es con d i-ções d e com p et it iv id ad e, est á sem p r e p r esen t e a n ecessid ad e d a ap r en d izag em or g an izacion al v olt ad a p ar a o d esen v olv im en t o d a q u alid ad e d e ser v iços p r est a-dos aos clien t es ( DAVENPORT e PRUSAK, 1 9 9 9 , p. 1 6 ) , e de líder es cr ian do con di-ções qu e f acilit em o pr ocesso de apr en dizagem de seu s f u n cion ár ios ( NANUS, 1 9 8 9 , p. 8 1 - 9 7 apud BOYETT e BOYETT, 1999, p. 20) .

A b u sca p or u m a m elh or cap acit ação p r of ission al d os f u n cion ár ios p ar a o b om at en d im en t o d e su a clien t ela t em sid o in t en sa em in st it u ições f in an ceir as, m ais pr ecisam ent e em bancos com er ciais, t ais com o o Br adesco, Unibanco, Cit ibank , Bank Bost on ( BERNARDI , et al. : 2000, p. 77, 80 e 92; GI ANESI e CORRÊA, 1994, p. 148) .

Ain d a q u an t o aos ser v iços p r est ad os aos clien t es, o at en d im en t o em ag ên -cias b an cár ias é u m ex em p lo t íp ico d e loj a d e ser v iços, em q u e os clien t es b u scam n ão só b oas ap licações p ar a seu s r ecu r sos f in an ceir os, m as t am b ém u m t r ab alh o r áp id o, cor d ial e p er son alizad o. Qu an t o à op er acion alid ad e d as r elações ela est á b asead a, en t r e ou t r os, n as p essoas, sej am elas g er en t es, caix as, p essoal d e at endim ent o de balcão ( GI ANESI e CORRÊA, 1994, p. 46; McTAVI SH e PERRI EN, 1991, p. 7) .

Há q u e se d est acar , n o en t an t o, q u e n o Br asil at é a d écad a d e 6 0 , o m od elo d e ag ên cia b an cár ia t r ad icion al er a car act er izad o p or m en os ên f ase n a b u sca p or clien t es. A p ar t ir d a m et ad e d os an os 6 0 , os b an cos p assar am p or u m p er íod o d e r eest r u t u r ação, t r azen d o com o con seq ü ên cia a n ecessid ad e d e m elh or ar a q u ali-f icação d os ali-f u n cion ár ios n as ali-f u n ções d e at en d im en t o, p ois est e g r u p o t or n ou - se elem en t o f u n d am en t al n as est r at ég ias m er cad ológ icas b an cár ias ( PASTOR, 1 9 9 5 , p. 23; SEGNI NI , 1998, p. 98- 99) .

I sso p od e ser v er if icad o p elo f at o d e q u e m esm o com o en x u g am en t o d e su a est r u t u r a e a im p lan t ação d os ser v iços elet r ôn icos e d e au t o- at en d im en t o, os b an cos con t in u am alocan d o d ois em cad a t r ês f u n cion ár ios em ag ên cias e p ost os d e ser v iços p ar a at en d im en t o aos clien t es e à p op u lação em g er al ( Balan ço Social da FEBRABAN, 1999) .

Por isso, h á a n ecessid ad e d e se p r om ov er o p r ocesso d e ap r en d izag em , d e f or m a a d ar aos ap r en d izes u m a com p r een são m ais am p la sob r e o b an co e n ão sim plesm ent e um conhecim ent o de suas funções específicas ( McTAVI SH e PERRI EN, 1991, p. 351) .

(3)

R

EFERENCIAL

T

EÓRICO

O P

ROCESSO DE

A

PRENDIZAGEM

Pa r a o s a u t o r e s Ab r e u e Ma e st r o ( 1 9 8 7 , p . 6 ) , o t e r m o “ a p r e n d e r ” , cor r esp on d e a “ [ ...] buscar inform ações, rever a própria experiência, adquirir habilida-des, adapt ar- se às m udanças, [ ...] , m odificar at it udes e com port am ent os...” , acr es-cen t an d o q u e est as at iv id ad es est ão es-cen t r ad as n o ap r en d iz, em su as cap acid ad es, p ossib iliad aad es, op or t u n iad aad es e con ad ições p ar a ap r en ad er . Con siad er am , t am -b ém , q u e p ar a esse p r ocesso r ealm en t e acon t ecer a ap r en d izag em p r ecisa ser sign if icat iv a par a o apr en diz, r elacion an do- se com seu s con h ecim en t os e ex per i-ên cias, d e m od o a f acilit ar a id en t if icação e a solu ção d e p r ob lem as q u e o in t er es-sem , in clu siv e os de or dem pr of ission al, em cu j o desen v olv im en t o ele pr ópr io t e-n h a p ar t icip ação.

A ap r en d izag em , além d isso, p r ecisa ser acom p an h ad a d e feedback, e par a q u e p ossam ser r esolv id as as d ú v id as d a p essoa. Af ir m am ain d a os au t or es cit a-d os acim a, q u e o p r ocesso a-d e ap r en a-d izag em a-d ev e ser f u n a-d am en t aa-d o em u m b om r elacion am en t o in t er p essoal en t r e os elem en t os q u e d ele p ar t icip am , em am b ien t es em qu e ex ist am diálogo, colabor ação, t r abalh o em con j u n t o e clim a de con f ian -ça, a f im d e g ar an t ir q u e sej am at in g id os os ob j et iv os p r op ost os.

A

PRENDIZAGEM

O

RGANIZACIONAL

Com p lem en t an d o o q u e f oi m en cion ad o an t er ior m en t e, p od e- se t am b ém con ceit u ar com o apr en dizagem “ um processo de m udança, result ant e de prát ica ou experiência ant erior, que pode vir, ou não, a m anifest ar- se em um a m udança percep-t ível do com porpercep-t am enpercep-t o” ( FLEURY e FLEURI , 1 9 9 7 : 1 9 ) , sen do n ecessár io ex ispercep-t ir u m ob j et iv o e ser b asead o n a con st r u ção d o sig n if icad o e n ão ap en as n a b u sca d e u m acúm ulo de infor m ações ( MARSHALL, 1997, p. 201; SENGE, 1998) .

Por ou t r o lad o, som en t e a ex p er iên cia n ão b ast a p ar a g ar an t ir o d esen v ol-v im en t o; h á t am b ém a n ecessid ad e d e os in d iol-v íd u os se sen t ir em d esaf iad os com n ov os ob j et iv os p ar a p r osseg u ir em n o d esen v olv im en t o d o p r ocesso d e ap r en d izag em , t en d o em v ist a q u e at iv id ad es m açan t es e r ot in eir as n ão aj u d am a d esen -v ol-v er as apt idões e h abilidades ( KOUZ ES e POSNER, 1 9 9 7 , p. 3 5 2 ) .

Os au t or es Mcg ee e Pr u sak ( 1 9 9 8 , p . 2 1 0 ) en t en d em q u e a ap r en d izag em or g an izacion al acon t ece d e d u as m an eir as:

• p o r m ei o d e f o r m as q u e p r o m o v am a ap r en d i zag em i n d i v i d u al d o s m em b r o s d a o r g a n i za çã o , a u m e n t a n d o , a ssi m , su a ca p a ci d a d e d e co o p e r a r p ar a o p r og r esso d a or g an i zação;

• p or m eio d e f or m as g er ad or as d e sist em as e r elacion am en t os q u e est im u -lam a apr endizagem individual,visando à realização dobj et ivos organizacionais m ais am plos.

Dest aq u e- se, t am b ém , q u e, ap esar d o ap oio or g an izacion al n a cr iação d e con d ições p ar a a f acilit ação d o p r ocesso f or m al d e ap r en d izag em , r ealizad o p or m eio de t r ein am en t os, sem in ár ios, sessões edu cacion ais, qu e v isam t or n ar ef ici-en t e a d ist r ib u ição d o con h ecim ici-en t o d ici-en t r o d a em p r esa, o ap oio in f or m al ao p r o-cesso d e ap r en d izag em d iár ia ou a cr iação d e u m a at m osf er a q u e as p r op or cion e é t ão im por t an t e qu an t o o for m al ( McGEE e PRUSAK, 1 9 9 8 , p. 2 1 0 ) .

(4)

ob-o & s - v . 1 1 - n . 2 9 - Ja n e i r ob-o / A b r i l - 2 0 0 4

ser v ar com o os m em br os apr en dem , com o com bin am os con h ecim en t os e as cr en -ças in d iv id u ais, in t er p r et an d o- as e in t eg r an d o- as em esq u em as p ar t ilh ad os; além d isso, o d esej o d e p er t en cer ao g r u p o p od e con st it u ir u m elem en t o m ot iv ad or p ar a o d esen v olv im en t o d o p r ocesso.

Os au t or es Non ak a e Tak eu ch i ( 1 9 9 7 , p . 8 2 ) em seu s est u d os sob r e con h e-cim en t o or gan izacion al, afir m am qu e “ [ ...] a criação do conhee-cim ent o organizacional é um processo em espiral, que com eça no nível individual e vai subindo, am pliando com unidades de int eração que cruzam front eiras ent re seções, depart am ent os, divi-sões e organizações.”

Assim , obser v a- se com o car act er íst ica con cept u al qu ase qu e com u m aos est u d iosos d a ap r en d izag em or g an izacion al, q u e est e p r ocesso p r op icia aos in d i-v íd u os a p ossib ilid ad e d e ex p an d ir em seu s con h ecim en t os e ap r im or ar em os m o-d elos m en t ais p elas at iv io-d ao-d es o-d e o-d esen v olv im en t o e r ef lex ão colet iv a, em q u e seu s in t eg r an t es se sen t em ef et iv am en t e en v olv id os e com p r om et id os com su as ações ( ARGYRI S, 1991; NONAKA e TAKEUCHI , 1997; GARVI N et al., 1998; McGEE e PRUSAK, 1998, p. 208; SENGE, 1999) .

Sen d o im p or t an t e n ão ap en as o q u e e q u an t o os in d iv íd u os n a or g an ização ap r en d em , m as com o e com q u e q u alid ad e t r an sf er em o q u e sab em p ar a a or g a-nização com o um t odo ( BOYETT e BOYETT, 1999, p. 96; HAMEL e PRAHALAD, 1997, p . 1 8 9 ) , a t r an sf er ên cia d o con h ecim en t o n as or g an izações acon t ece d iar iam en t e, sej a de m an eir a ger en ciada ou n ão ( DAVENPORT e PRUSAK, 1 9 9 9 , p. 1 0 7 ) .

Há que se considerar, t am bém , que a aut onom ia auxilia a agilização do processo dent r o das or ganizações, um a v ez que ela aum ent a a possibilidade de os indiv íduos se aut o m ot ivarem para criarem novos conhecim ent os ( KOUZES e POSNER, 1997, p. 38) . Assim , est á sen d o cad a v ez m ais im p or t an t e p ar a as or g an izações q u e os f u n cion ár ios t r ab alh em em g r u p os, q u e an alisem seu s p r óp r ios t r ab alh os ao in v és de sim plesm en t e r eceber em or den s ( STEI N e PI NCHOT, 1 9 9 5 ) . Con sider an do- se q u e os in t eg r an t es d esses g r u p os p r ecisam t er alg u ém a q u em p r est ar con t as sob r e a q u alid ad e d e seu t r ab alh o, é n ecessár io q u e os líd er es at u em m ais com o coor d en ad or es, assu m in d o a r esp on sab ilid ad e p elo d esen v olv im en t o d os seu s colabor ador es ( MUSSNUG e HUGHEY, 1998) .

Par a Bast os et al. ( 2 0 0 2 ) h á v ast a lit er at u r a sob r e a ap r en d izag em n o p lan o in d iv id u al, m ost r an d o a ex ist ên cia d e alg u n s f at or es r elev an t es, en t r e os q u ais o p ap el d o con t ex t o social n est e p r ocesso. Seg u n d o eles, a ap r en d izag em n a or g a-n ização sof r e d as lim it ações d as f or ças a-n ela op er aa-n t es, d e a-n at u r eza colet iv a e social. Ain d a sob r e isso, esses au t or es ar g u m en t am “ [ ...] que o processo de apren-dizagem dá condições às pessoas de desenvolverem esquem as int erpret at ivos da rea-lidade, a par t ir de pr em issas e ax iom as qu e or ien t am as pr escr ições e r ot in as organizacionais [ ...] ” , in d ican d o q u e o con t ex t o d o t r ab alh o t em u m a in f lu ên cia ef e-t iv a sob r e o ap r en d izad o d as p essoas. Base-t os ee-t al. ( 2 0 0 2 ) cie-t am Sch aw ( 1 9 9 4 ) q u e en u m er ou t r ês at iv id ad es as q u ais as or g an izações d ev em p r ov er p ar a f acili-t ar o apr en dizado: a) o agir , b) o r efleacili-t ir e c) o dissem in ar . Tais aacili-t iv idades, con acili-t u do, p od em ser d if icu lt ad as p or ex cesso d e p r ior id ad es, r ed u zid a au t on om ia d ecisór ia, p r essão p or r esu lt ad os d e cu r t o p r azo, r ecom p en sas em in en t em en t e f in an ceir as, p u n ição p or er r os e ou t r as d em an d as.

L

IDERANÇA

A lider ança t em sido t r adicionalm ent e consider ada com o a ação de pessoas t alent osas, influenciando seguidores a fazerem volunt ariam ent e o que é necessário para a realização de m et as em presariais e sociais ( HERSEY e BLANCHARD, 1986, p. 105) .

(5)

Conce it os de lide r a nça

Con ceit u ar lid er an ça en v olv e o en t en d im en t o sob r e r elacion am en t os, u m a v ez q u e, sem seg u id or es p ar a os ar r eg im en t ar , o líd er f ica só, n ão con seg u in d o p ôr em p r át ica su as f u n ções, en q u an t o os seg u id or es, sem líd er es, f icam sem ex em plo a segu ir , car ecen do de en er gia par a o au t o- desen v olv im en t o ( KOUZ ES e POSNER, 1997, p. 17) .

Assim , a lid er an ça p od e ser assu m id a com o sen d o “ [ ...] a art e de m obilizar os out ros para que est es queiram lut ar por aspirações com part ilhadas” ( KOUZES e POSNER, 1997, p. 33) .

Vist o q u e ela en v olv e a r ealização d e ob j et iv os p or m eio d e p essoas, id en -t if ica- se u m a r elação em qu e u m in div ídu o pr ocu r a in f lu en ciar o com por -t am en -t o do ou t r o, sen d o q u e o p r im eir o é o líd er p ot en cial e o seg u n d o, o lid er ad o p ot en cial, n a v isão de KOTTER ( 2 0 0 0 , p. 1 8 ) . No dia- a- dia das or gan izações obser v a- se cer t a con f u são q u an t o ao t er m o lid er an ça q u e é u t ilizad o, m u it as v ezes, p ar a ex p r essar ger en ciam en t o ( Kot t er , 2 0 0 0 , p. 2 2 ) . Segu n do esse au t or ( op. cit . ; 2 0 0 0 , p. 5 0 - 5 2 ) , lid er an ça é d if er en t e d e g er en ciam en t o, p ois cor r esp on d em a d ois sist em as d e ação dist in t os e com plem en t ar es, im plican do em u m desaf io em f azer com qu e u m com p lem en t e o ou t r o, j á q u e n em t od as as p essoas con seg u em t er b om d esem p en h o, sim u lt an eam en t e, em am b os os sist em as. Sim p lif ican d o essa v isão, en t en -d e ele q u e os g er en t es v olt am - se à elab or ação -d e p lan os e or çam en t os, f or n ecem p essoal, con t r olam d esem p en h os e r esolv em p r ob lem as, ao p asso q u e os líd er es cr iam a v isão d o f u t u r o, alin h am as p essoas aos ob j et iv os, m ot iv an d o e in sp ir an -d o - as p ar a a o b t en ção -d e r esu l t a-d o s.

Par a Kou zes e Posn er ( 1 9 9 7 , p . 3 4 5 ) , isso acon t ece p or q u e n ão se lev am em con t a os d i f er en t es t i p os d e l íd er es q u e n el as at u am ; en t r e as i n ú m er as cat eg or izações ex ist e aq u ela q u e os id en t if icam com o t r an sacion ais ou com o t r an sf or m acion ais. Os líd er es t r an sacion ais ser iam aq u eles q u e b asicam en t e ad -m in ist r a-m e -m an t ê-m o bo-m f u n cion a-m en t o de u -m sist e-m a ou de u -m a or gan ização, f or n ecen d o u m p r od u t o ou ser v iço com a q u alid ad e n ecessár ia, d en t r o d o p r azo cer t o e d o or çam en t o f ix ad o. Com o p r ocesso, a lid er an ça t r an sacion al g er alm en t e é associad a a t ar ef as com o p lan ej ar , elab or ar or çam en t os, or g an izar , con t r at ar f u n cion ár ios, con t r olar e r esolv er pr oblem as, est an do pr óx im a da def in ição m ais t r adicional de lider ança ( KOUZES e POSNER, 1997, p. 345; KOTTER, 2000: 52- 53) . Os líd er es d essa cat eg or ia t en d em a m an t er o am b ien t e n a or g an ização d e f or m a est áv el, em v ez de bu scar em “ t r an sfor m á- la” ( WRI GHT, KROLL e PARNELL, 2 0 0 0 , p . 3 0 5 - 6 ) , ob t en d o o d esem p en h o d as p essoas p or m eio d o of er ecim en t o d e r e-com p en sas. Já os líd er es t r an sf or m acion ais são os q u e at u am n a cr iação d e n ov os sist em as ou or g an izações, ou en t ão n o p r ocesso d e m u d an ça d e alg u n s asp ect os f u n dam en t ais. Eles in spir am seu s lider ados a se com pr om et er em com u m a m is-são, of er ecem aos seg u id or es u m “ son h o” ou “ v isão” d e u m a or d em m ais alt a q u e a r ealid ad e p r esen t e d esses seg u id or es, in cen t iv an d o- os a ob t er em m ais d o q u e eles esp er av am f azer in icialm en t e, p or m eio d as su as p r óp r ias h ab ilid ad es.

Os au t or es Kou zes & Posn er ( 1 9 9 7 , p . 1 6 - 1 7 ) con sid er am q u e os líd er es t r an sf or m acion ais at r aem seg u id or es p or q u e est es cr êem n a cap acid ad e h u m an a d e cr escim en t o e ap r en d izag em , en v olv en d o- se com seu s lid er ad os; en f im , p r eo-cu p am - se com as p essoas com q u em t r ab alh am .

(6)

o & s - v . 1 1 - n . 2 9 - Ja n e i r o / A b r i l - 2 0 0 4

p ar a a p r od u ção. Esse au t or eleg e o am b ien t e ( ex t er n o e in t er n o) e a t ecn olog ia pr ópr ios do n egócio, com o os f at or es m ais r elev an t es qu e in f lu en ciam o ex er cício d a lid er an ça n a or g an ização.

Ch eg a- se, assim , à id éia d e q u e a lid er an ça é u m p r ocesso q u e en v olv e h ab ilid ad es e cap acid ad es ú t eis p ar a q u em a ex er ce, est ej a ela n a d ir eção d e u m a or g an ização ou m esm o at u an d o j u n t o a u m b alcão d e at en d im en t o. Qu alq u er q u e sej a su a p osição, seu t r ab alh o é u m a f or m a d e p r est ar ser v iço aos seu s f u n cion á-r ios, clien t es, acion ist as, o q u e á-r eq u eá-r h ab ilid ad es d e ou v iá-r , d aá-r sen t id o d e d iá-r e-ção, est ab elecer a p ossib ilid ad e d e p ar t icip ae-ção, d e ap r en d er , est ab elecer a v isão, elab or ar est r at ég ias, en v olv en d o p essoas em d ecisões q u e af et ar ão o at en -d im en t o -d as n ecessi-d a-d es -d est es g r u p os ( STEI N e PI NCHOT, 1 9 9 5 ) .

Os líde r e s influe ncia ndo o pr oce sso de a pr e ndiza ge m na s or ga niza çõe s

Dep r een d e- se p elos con ceit os d os au t or es an t er ior m en t e cit ad os q u e a ap r en d izag em é u m a q u est ão im p or t an t e p ar a o líd er , v ist o q u e a p r óp r ia p alav r a “ ed u cação” sig n if ica lit er alm en t e “ con d u zir p ar a f or a d a ig n or ân cia” ; con seq ü en -t em en -t e, con d u zir os ou -t r os p or n ov os cam in h os é u m a a-t r ib u ição d e q u em d e-t ém a lider ança ( KOUZES e POSNER, 1 9 9 7 , p. 6 4 ) .

Cor r ob or an d o est e p en sam en t o, Rob er t s et al. ( 1 9 9 9 , p . 6 2 ) r essalt am q u e f acilit ar o p r ocesso d e ap r en d izag em é u m a t ar ef a b ásica d o líd er , sen d o est a, t alv ez, a m elh or m an eir a d ele p od er in f lu en ciar ou in sp ir ar os ou t r os. Ou sej a, são os líd er es q u e d ev em in st r u ir seu s su b or d in ad os im ed iat os, p ois a lid er an ça é q u e r ep r esen t a u m m od elo ad eq u ad o p ela au t or id ad e p r át ica d aq u ilo q u e se en sin a, f acilit an d o às p essoas o ap r im or am en t o d as h ab ilid ad es n ecessár ias p ar a a r eali-zação d as t ar ef as q u e lh es são con f iad as. Por isso, as con d ições f acilit ad or as d o p r o cesso d e ap r en d i zag em n ão p o d em ser d el eg ad as a o u t r o s r ep r esen t an t es d a or g an ização, p or m ais q u e est es con h eçam as t écn icas q u e p r om ov em o d esen -v ol-v im ent o hum ano ( GROVE, 1997, p. 241- 42) .

Um d os p ap éis d o líd er é cr iar u m a or g an ização em q u e as p essoas p ossam p en sar p ela su as p r óp r ias cab eças, id en t if icar e solu cion ar p r ob lem as, d et ect an d o e ap r ov eit an d o as op or t u n id ad es, p ois sab em q u e o local d e t r ab alh o p od e ser u m am b ien t e f ér t il p ar a o cr escim en t o e o d esen v olv im en t o p essoal( WI CK e LEÓN, 1996, p. 29- 30, 32; REI CHHELD, 1996, p. 140- 41) .

Pet er Sen g e ( 1 9 9 9 , p . 3 6 7 - 8 7 ) , op in an d o a r esp eit o d a at u ação d os líd er es n a cr iação de con dições f acilit ador as do pr ocesso de apr en dizagem or gan izacion al, d iz q u e eles d ev em p ossu ir u m a n ov a f or m a d e ação, at u an d o com o:

p r of essor es: n est e p ap el eles são r esp on sáv eis p or p r om ov er o su r g im en t o de idéias qu e or ien t em os in div ídu os e gr u pos ( SENGE, 1 9 9 9 , p. 3 8 0 , 3 8 3 ) ;

r eg en t es: com p r om et em - se com o p r op ósit o d a em p r esa, or ien t an d o aq u e-les q u e t r ab alh am p ar a alcan çar su a v isão, d et er m in an d o os ob j et iv os d a or g an ização;

p r oj et ist as: seg u n d o Sen g e, n est a f or m a d e at u ação é q u e est á a m aior r espon sabilidade do líder , pois dit a a m an eir a com o se cr iam as con dições p ar a o d esen v olv im en t o d as p essoas e d a em p r esa com o u m t od o ( SENGE, 1999: 368- 69) .

Os au t or es Non ak a e Tak eu ch i ( 1 9 9 7 , p. 1 6 - 1 7 ) con sider am com o sign ificat i-v a a at u ação d os líd er es ao af ir m ar em q u e a su a p r in cip al f u n ção, sej am eles sên ior es ou d e n ív el m éd io, é d ir ecion ar os d iv er sos p r ocessos p ar a a cr iação d o con h ecim en t o d en t r o d as em p r esas, p r ov en d o os f u n cion ár ios d e u m a est r u t u r a con cep t u al q u e os aj u d e a d ar sen t id o à su a p r óp r ia ex p er iên cia.

(7)

e ser v iços ( NONAKA e TAKEUSHI , 1997, p. 16- 17, 76; NORMANN, 1993, p. 95) . Tan t o Non ak a e Tak eu ch i ( 1 9 9 7 , p. 1 7 6 ) com o Helgesen ( 1 9 9 8 , p. 4 7 ) def en -d em q u e os lí-d er es -d ev em est im u lar seu s li-d er a-d os -d an -d o- lh es t ar ef as q u e sej am t ão d esaf iad or as e ex p lor at ór ias q u an t o p ossív el, p ar a g er ar em , at u alizar em e acu m u lar em con h ecim en t os. I sso d iz r esp eit o d ir et am en t e aos líd er es q u e t r ab a-lh am n a lin h a d e f r en t e d o at en d im en t o, p ois est es p od em ob t er in f or m ações at u al i zad as sob r e as n ecessi d ad es d os cl i en t es d a em p r esa.

Con sid er an d o o q u e f oi ab or d ad o at é o m om en t o, elab or ou - se u m m od elo con ceit u al p ar a f acilit ar o seu en t en d im en t o, q u e v ai ap r esen t ad o n a Fig u r a 1 , a seguir.

ATENDENTE melhor atendimento GRUPO DE ATENDENTES

front office

individual para o coletivo

aprendizagem formal

aprendizagem informal

atuam transferência de conhecimentos

CLIENTES vantagem competitiva

processo de aprendizagem

CONDIÇÕES

FACILITADORAS LÍDERES

MODELO CONCEITUAL

O desenvolvimento dos funcionários das organizações, pelo processo de aprendizagem que é praticado no dia -a- dia das empresas , de forma sistemática ou não, que resulta em um aumento da qualidade dos serviços, torna-as superiores aos concorrentes, ou seja, possuidoras de uma vantagem competitiva (Fitzsimmons e Fitzsimmons, 2000, p. 68; Certo,

Certo, 1990, p. 3).

Portanto, quando se fala em empresas que almejam melhores condições de

competitividade, indica-se a necessidade da aprendizagem organizacional voltada para a qualidade de serviços prestados aos clientes (Davenport e Prusak, 1999, p. 16), e de líderes criando condições que facilitem o processo de aprendizagem de seus funcionários (Nanus, 1989, p. 81-97 apud Boyett e Boyett, 1999, p. 20).

Elaborado pelos autores a partir do referencial teórico

(8)

o & s - v . 1 1 - n . 2 9 - Ja n e i r o / A b r i l - 2 0 0 4

O A

MBIENTE

B

ANCÁRIO

F

UNCIONAMENTO E

P

ROCEDIMENTOS DE

A

TENDIMENTO

EM

A

GÊNCIAS

B

ANCÁRIAS

Tod a at iv id ad e b an cár ia se f u n d am en t a n a in t er ação h u m an a com o p ú b lico ( McTAVI SH e PERRI EN, 1 9 9 1 , p. 1 0 - 1 1 ) , ou sej a, em fu n ção das especificidades das r elações d e p r od u ção d esen v olv id as n o in t er ior d e u m a or g an ização b an cár ia, a ên f ase em t er m os com p or t am en t ais r ecai sob r e a r elação d o f u n cion ár io com o clien t e ( SEGNI NI , 1 9 8 8 , p. 8 1 ) . Por isso, v ist o qu e a at iv idade ban cár ia é, em es-sên cia, u m a p r est ação d e ser v iços, im p or t a con sid er ar a r elev ân cia est r at ég ica d o fat or hum ano ( XAVI ER, 1990, p. 57; CARCI ONE, 1990, p. 2) .

Den t r e as est r u t u r as v ig en t es d e at en d im en t os a clien t es em ag ên cias b an -cár ias, Or t iz et al. ( 1 9 9 3 , p. 1 5 - 2 1 ) u t ilizam u m a t er m in ologia qu e den om in am “ pla-t af or m as d e apla-t en d im en pla-t o” . No pla-t r ab alh o d e cam p o d a p esq u isa, ob j epla-t o d espla-t e ar pla-t ig o, f oi ob ser v ad a a op er ação d a p lat af or m a p ar a at en d im en t o p essoal q u e com -p r een d e u m am b ien t e d est in ad o ú n ica e ex clu siv am en t e -p ar a of er ecer ser v iços aos clien t es p r ef er en ciais e esp eciais, ou m esm o aos n ão- clien t es, sej am eles p essoas f ísicas ou j u r íd icas.

Essa p lat af or m a é com p ost a p or g er en t es/ ch ef es d e ser v iço e p or f u n cion á-r ios v olt ad os ao p á-r im eiá-r o at en d im en t o, oá-r ien t an d o esses clien t es d e m an eiá-r a a g ar an t ir a q u alid ad e d os ser v iços p or m eio d a t r iag em d as su as n ecessid ad es, in clu siv e en cam in h an d o- os p ar a ou t r as p lat af or m as q u an d o f or o caso.

Ou t r o asp ect o r elev an t e, a ser d est acad o q u an t o ao f u n cion am en t o b an cá-r io, são as ex ig ên cias ocá-r g an izacion ais cacá-r act ecá-r izad as p ela cen t cá-r alização d o p od ecá-r n as m at r izes e p ela d escen t r alização d os ser v iços p r est ad os n as ag ên cias q u e se r ealizam den t r o de u m alt o gr au de n or m at ização e r ot in ização adm in ist r at iv a ( SEGNI NI , 1998, p. 82) .

Tal r ot in ização p er m it e u m m aior con t r ole d a q u alid ad e d o d esem p en h o d as p essoas, m u it o em b or a a b aix a m ot iv ação d ad a p ela m on ot on ia e a in f lex ib ilid ad e sej am alg u m as d as d esv an t ag en s d a p ad r on ização ( XAVI ER, 1 9 9 0 , p . 2 1 - 2 3 ) .

A av aliação da pr odut iv idade no at endim ent o aos client es nos bancos é feit a com base nos r esult ados obt idos; por ex em plo, a capt ação de r ecur sos, em pr ést im os e a v enda de “ pr odut os” são confr ont ad o s com as m et as de pr odução pr eviam ent e est abelecidas, individual ou colet ivam ent e, que são um dos principais parâm et ros para a ascensão na carreira bancária ( ORTI Z et al., 1993, p. 81; SEGNI NI , 1998, p. 92, 94) .

O

S

F

UNCIONÁRIOS DE

A

TENDIMENTO NAS

A

GÊNCIAS

B

ANCÁRIAS

A n e ce ssi d a d e d e h a v e r f l e x i b i l i d a d e f u n ci o n a l n o t r a b a l h o b a n cá r i o a l -t e r o u a s e x i g ê n ci a s q u a n -t o à q u a l i f i ca çã o d o s f u n ci o n á r i o s ( PASTORE, 1 9 9 5 : 2 3 ; SEGNI NI , 1 9 9 8 : 9 8 - 9 9 ) .

N e s s e s e n t i d o , o p e r f i l d o s t r a b a l h a d o r e s b a n c á r i o s q u e a t u a m n o s e t o r d e a t e n d i m e n t o a o cl i e n t e , m o d i f i co u se g r a d a t i v a m e n t e n a ú l t i m a d é ca d a , v i st o q u e h o u v e u m a d e m a n d a p o r p r o f i ssi o n a i s m a i s q u a l i f i ca d o s, ca p a -z e s d e a t u a r t a m b é m n a v e n d a d o s d i v e r so s se r v i ço s b a n cá r i o s ( SEGN I N I , 1 9 9 8 , p . 1 6 2 - 6 3 ; CARCI ONE, 1 9 9 0 , p . 3 8 , 5 1 , 5 3 ) .

(9)

Tr at a- se, por t ant o, de um a cat egor ia pr ofissional alt am ent e escolar izada no con-t excon-t o de um país que apresencon-t a elevado déficicon-t educacional ( SEGNI NI , 1998, p. 21) .

É con sid er ad o q u alif icad o aq u ele f u n cion ár io q u e d et ém u m con j u n t o d e h ab ilid ad es d e r elacion am en t o in t er p essoal, ad q u ir id as f or a d o am b ien t e d e t r a-b alh o, e q u e r ealiza u m g r an d e n ú m er o d e op er ações, in clu siv e a v en d a d e “ p r o-d u t os” e ser v iços, ou sej a, q u e ocu p a p ost os o-d e t r ab alh o f u n cion alm en t e f lex ív eis, com d est aq u e àq u eles r elacion ad os com o at en d im en t o aos clien t es ( SEGNI NI , 1 9 9 8 , p . 1 6 2 ) . No Br ad esco, p or ex em p lo, t od os os f u n cion ár ios são t r ein ad os p ar a con h ecer e sab er at en d er aos d if er en t es t ip os d e clien t es, com g r an d e ên f a-se n a v en da dos pr odu t os ban cár ios ( SEGNI NI , 1 9 8 8 , p. 8 6 ) .

Segn in i ( 1 9 9 8 , p. 1 6 3 - 6 4 ) em est u do r ealizado em 1 9 9 2 sobr e u m ban co est at al, ob ser v ou q u e o p lan o d e t r ein am en t o d os f u n cion ár ios j á v isav a ao d e-sen v olv im en t o d e com p et ên cias p ar a o t r ab alh o d e v en d as, t an t o q u an t o p ar a o r elacion am en t o com clien t es; d ev er iam con h ecer t od os os p r od u t os e ser v iços of er ecid os p ar a p r ov er em u m at en d im en t o d e m elh or q u alid ad e.

O L

ÍDER

D

ENTRO DO

C

ONTEXTO DE

UMA

A

GÊNCIA

B

ANCÁRIA

Em u m q u ad r o f u n cion al t íp ico d e u m a ag ên cia b an cár ia, p od em ser d est a-cados dois n ív eis básicos de ger en t es ( OLI VEI RA et al. , 2 0 0 0 ) :

• o g e r e n t e g e r a l , co m r e sp o n sa b i l i d a d e a m p l a d e n t r o d e u m a a g ê n ci a ;

• os ch am ad os g er en t es m éd ios, m ais esp ecializad os, r essalt an d o- se n est e g r u p o o s g er en t es d e “ co n t as” ( o u d e cl i en t es, r el aci o n am en t o et c. ) r es-p on sáv eis es-p elo at en d im en t o aos clien t es ( at iv id ad es f im ) e aq u eles es-p elo su por t e adm in ist r at iv o( at iv idades m eio) .

O ger ent e de ser viços m ant ém pouca int er ação com os client es, m as exer cit a a sua capacidade de relacionam ent o int erpessoal, t ransm it indo confiança aos at endent es. É dele a lider ança da equipe de at endim ent o, dando or ient ações sobr e a m aneir a eficient e de at ender aos client es nas agências bancár ias, int er pr et ando e r efor çando a polít ica organizacional sobre a qualidade dos serviços ( XAVI ER, 1990, p. 53- 55) .

Sobre isso, há o exem plo do Código de Ét ica do Banco I t aú ( 2000, p. 11) que r ecom enda:

“ Qu an d o n o p ap el d o g est o r d e p esso as, t en h a em m en t e q u e seu s f u n -cion ár ios o t om ar ão com o ex em plo. Su as ações, assim , dev em con st it u ir m od elo d e con d u t a p ar a su a eq u ip e” .

I sso m ost r a q u e a m elh or ia n a q u alid ad e d o at en d im en t o est á in t im am en t e r elacion ad a com a cap acid ad e d os f u n cion ár ios em p r op or cion ar solu ções p ar a a am p la g am a d e d em an d as r eq u er id as p elos clien t es, in f lu en ciad a p elo ap oio q u e o p essoal d e at en d im en t o r eceb e d e seu s líd er es ( ORTI Z et al. , 1 9 9 3 , p . 8 0 , 9 1 ; McTAVI SH e PERRI EN, 1991, p. 9) .

Qua dr o1 - N íve l de Escola r id a d e d os Fu n cion á r ios de Ba n cos

FAI X AS D E ESCOLARI D AD E EM 3 1 .1 2 .9 9 %

1º gr au com plet o 35. 609 8%

2º gr au com plet o 222.558 54%

Superior com plet o 152.188 37%

Mest r ado/ dout or ado 4.448 1%

TOTAL 4 1 4 .8 0 3 1 0 0 %

(10)

o & s - v . 1 1 - n . 2 9 - Ja n e i r o / A b r i l - 2 0 0 4

M

ÉTODO DA

P

ESQUISA

Op t ou - se p ela r ealização d e u m a p esq u isa ex p lor at ór ia p or se t r at ar d e u m est u d o em p ír ico e o seu f oco t er sid o o d e con h ecer o “ com o” e o “ p or q u e” d a r elação en t r e o líd er e os seu s lid er ad os em u m am b ien t e d et er m in ad o, o q u e n ão com por t ar ia aplicar um m ét odo quant it at iv o ( PATTON, 1 9 9 0 , p. 9 4 ) .

Lev ou se t am b ém em con t a a su g est ão d e Bast os et al. ( 2 0 0 2 ) d e se con -cen t r ar os “ [ ...] esforços de pesquisa na análise de m icro prát icas ou m icro processos dent ro do am bient e organizacional” , com o “ [ ...] uso de est rat égias m ais qualit at ivas de pesquisa” .

Nesse sen t id o, f or am ad ot ad os p r oced im en t os sist em át icos d e n at u r eza q u alit at iv a em q u e se b u scou u m a r ep r esen t at iv id ad e m ín im a d o g r u p o d os su j ei-t os p ar a p ar ei-t icip ar d a p esq u isa, d en ei-t r e os b an cos p ar ei-t icip an ei-t es d o esei-t u d o.

Com o est r at ég ia d e p esq u isa, b u scou - se con cen t r ar m ais n a an álise d os sig n if icad os q u e os en t r ev ist ad os im p r im em às su as ações d o q u e à v er if icação d e su as r eg u lar id ad es. For am ap licad as as t écn icas d a An álise d e Con t eú d o p ar a in t er p r et ar os d ad os ob t id os q u e, seg u n d o Ch izzot t i ( 1 9 9 8 , p . 9 8 ) e Bar d in ( 1 9 7 7 , p . 4 2 ) , é u m m ét od o d e t r at am en t o e an álise d e d ad os colet ad os e r eg ist r ad os em t ex t os escr it os, ou ain d a d e in f or m ações or ais, v isu ais, g est u ais, r elat ad as em u m t ex t o ou docu m en t o, t en do com o obj et iv o com pr een der , cr it icam en t e, o sen t ido d as com u n icações, seu con t eú d o m an if est o ou lat en t e e as sig n if icações ex p lícit as ou ocu lt as.

A

MBIENTE DA

P

ESQUISA E

E

NTREVISTADOS

For am selecion ad os t r ês d os m aior es b an cos n acion ais, p or n ú m er o d e ag ên -cias e d e f u n cion ár ios, q u ais sej am , Br ad esco, I t aú e Un ib an co, sen d o q u e est as t r ês or g an izações j u n t as são r esp on sáv eis p or m ais d e 1 8 , 3 % d o at iv o t ot al d o set or , com 5 . 3 2 6 agên cias n o país e 1 3 7 . 0 9 5 f u n cion ár ios ( BCB, 2 0 0 0 ) . A in t en ção f oi de se est u dar u m am bien t e com u m a cu lt u r a m ais con solidada e est áv el, com o é o ca so d esses b a n co s.

Qu an t o aos en t r ev ist ad os, f or am escolh id os f u n cion ár ios d e ag ên cias b an -cá r i a s, p esso a s q u e a t u a v a m p r est a n d o ser v i ço s n o b a l cã o d e a t en d i m en t o in t er agin do dir et am en t e com os clien t es, ou , con f or m e Or t iz et al. ( 1 9 9 3 , p. 1 5 -2 1 ) , f u n cion ár ios q u e t r ab alh av am n a p lat af or m a d e at en d im en t o p essoal.

Em r azão d as in st it u ições b an cár ias d en om in ar em d e d iv er sas m an eir as o car g o d os f u n cion ár ios q u e p r est am at en d im en t o ao p ú b lico, op t ou - se p or ch am á-los g en er icam en t e p or “ at en d en t es” . O m esm o acon t eceu com os “ g er en t es d e ser v iços” .

Ob ser v ou - se n as d if er en t es ag ên cias b an cár ias q u e os at en d en t es t r ab alh av am em g r u p os com p ost os p or t r ês a q u at r o p essoas, su b or d in ad os ao g er en -t e d e ser v iços; es-t e, p or seu lad o, r ep or -t an d o- se ao g er en -t e g er al d a ag ên cia.

(11)

C

OLETA DOS

D

ADOS

An t es d a colet a d os d ad os d e cam p o f or am lev an t ad as in f or m ações esp ecí-f icas sob r e o sist em a b an cár io j u n t o às or g an izações r ep r esen t at iv as d essas in s-t is-t u ições, s-t ais com o a FEBRABAN – Feder ação das Associações de Ban cos, a ABBC - Associação Br asileir a de Ban cos Com er ciais e Mú lt iplos, o I BCB - I n st it u t o Br asi-leir o de Ciên cia Ban cár ia, a ANDI MA – Associação Nacion al das I n st it u ições do Mer cado Aber t o, o BCB – Ban co Cen t r al do Br asil, o pr in cipal ór gão r egu lador e f iscalizad or d o set or f in an ceir o, b em com o j u n t o ao Sin d icad o d os Em p r eg ad os em Est ab elecim en t os Ban cár ios.

Tais in f or m ações, qu e ser v ir am com o f on t e secu n dár ia de dados, per m it ir am o con h ecim en t o e o en t en d im en t o sob r e alg u n s d os p r ocessos d e f u n cion am en t o d os b an cos, p ar t icu lar m en t e aq u eles q u e se r ef er iam à p ar t icip ação d os f u n cion á-r ios d e lin h a d e f á-r en t e, b em com o sob á-r e ou t á-r os asp ect os q u e f oá-r am á-r elev an t es p ar a o p l an ej am en t o e a i n t er p r et ação d os d ad os d a p esq u i sa.

A colet a d e d ad os n o cam p o f oi r ealizad a em d u as et ap as: n a p r im eir a d elas f or am con d u zid as t r ês en t r ev ist as sem i- est r u t u r ad as, b asead as em u m r ot eir o pr ev iam en t e elabor ado, com o obj et iv o de con st r u ir u m r ot eir o def in it iv o das en -t r ev is-t as p ar a a e-t ap a seg u in -t e q u e -t r ou x esse in f or m ações m ais ef icazes.

Na seg u n d a et ap a, as en t r ev ist as f or am r ealizad as com n ov e f u n cion ár ios d o at en d im en t o, t r ês d e cad a b an co selecion ad o p er t en cen t es a ag ên cias b an cá-r ias d if ecá-r en t es, t od os escolh id os p elo ccá-r it écá-r io d e con v en iên cia.

Ut ilizou - se a en t r ev ist a em p r of u n d id ad e q u e, con f or m e Ram p azzo ( 2 0 0 1 , p . 1 1 9 ) , con sist e em “ [ ...] um a conversação face a face, de m aneira m et ódica, proporci-onando, verbalm ent e, a inform ação necessária” , p en sam en t o t am b ém cor r ob or ad o por Ver gar a ( 1 9 9 8 : 5 3 ) .

É im por t an t e r essalt ar qu e, con f or m e Oliv eir a ( 1 9 9 5 , p. 1 3 9 ) , a en t r ev ist a em p r of u n d id ad e é u m a t écn ica q u alit at iv a d e p esq u isa, sen d o q u e com d ez ou d o ze en t r ev i st as, p o d e- se o b t er u m a b o a v i são so b r e o p en sam en t o d as p esso as q u e com p õem a p op u l ação q u e se est ej a p esq u i san d o.

As en t r ev ist as f or am g r av ad as em f it a casset e, com a au t or ização p r év ia d o g er en t e g er al d e cad a ag ên cia b an cár ia e d os p r óp r ios en t r ev ist ad os.

Tan t o n a p r im eir a com o n a seg u n d a f ase d a colet a d e d ad os, f or am t r an scr i-t as in i-t eg r alm en i-t e i-t od as as f alas g r av ad as p ar a asseg u r ar a con f iab ilid ad e d as an ál i ses.

A

PLICAÇÃO DA

A

NÁLISE DE

C

ONTEÚDO

A an álise d e con t eú d o ex ig iu v ár ias leit u r as d o m at er ial d as en t r ev ist as p ar a p r oced er - se à sep ar ação d os d ad os em d iv er sas cat eg or ias d e m an eir a a m an t er su a con ex ão com os obj et iv os da pesqu isa ( LÜDKE e ANDRÉ, 1 9 8 6 , p. 4 8 ) .

Os cr it ér ios ad ot ad os n as cat eg or izações d as in f or m ações lev an t ad as, b em com o ou t r os p r oced im en t os d e an álise u t ilizad os, f or am b asicam en t e os m esm os r ecom en dados por Bar din ( 1 9 7 7 ) .

A

NÁLISE DOS

D

ADOS

C

ONSIDER AÇÕES

S

OBRE A

E

TAPA

P

RELIMINAR

Essa et ap a d a p esq u isa ap on t ou alg u m as car act er íst icas b ásicas d as in st it u i-ções ban cár ias qu e ser v ir am de or ien t ação par a os en cam in h am en t os segu in t es.

(12)

o & s - v . 1 1 - n . 2 9 - Ja n e i r o / A b r i l - 2 0 0 4

Con st at ou se, t am b ém , q u e as at iv id ad es d os at en d en t es car act er izav am -se p or p r oced im en t os p ad r on izad os e r ot in as in f lex ív eis, cor r ob or an d o a op in ião d e Xav ier ( 1 9 9 0 : 2 1 ) , d e q u e as n ov as or ien t ações são con h ecid as p or m eio d e b olet in s in f or m at iv os d iv u lg ad os p er iod icam en t e n as ag ên cias. Assim q u e essas or ien t ações são r eceb id as, p assa- se d ir et am en t e à su a p r át ica.

Ain d a q u an t o a isso, v er if icou se q u e p ar a g ar an t ir q u e t od os os in t eg r an -t es d o g r u p o d e a-t en d en -t es en -t en d am com clar eza as n or m as d e p r oced im en -t os, os líd er es p r ocu r am con f er ir se o seu p essoal lê os in f or m at iv os r eceb id os.

Con st at ou se q u e as d ú v id as são t am b ém com p ar t ilh ad as e r esolv id as en -t r e os p r óp r ios in -t eg r an -t es d o g r u p o, q u e cos-t u m am -t r ocar ex p er iên cias acer ca d e su as at r ibu ições, en t r e si e com o pr ópr io líder , de m an eir a in f or m al. Dessa m an ei-r a, m u it o em b oei-r a os líd eei-r es est ej am p ei-r esen t es n o cot id ian o d as ag ên cias b an cá-r ias, essa com u n icação acon t ece m u it as v ezes sem su a in t ecá-r f ecá-r ên cia d icá-r et a, d ev i-d o à p r óp r i a n at u r eza i-d o t r ab al h o i-d o g r u p o i-d e at en i-d en t es.

A

NÁLISE DOS

D

ADOS E SEUS

R

ESULTADOS

O Qu ad r o 2 , à seg u ir , sin t et iza as cat eg or ias ob t id as n a an álise d as en t r e-v ist as ligadas ao obj et ie-v o específ ico de e-v er if icar a ex ist ên cia de car act er íst icas com u n s en t r e os líd er es d e g r u p os d e at en d im en t o sob o p on t o d e v ist a d os f u n -cion ár ios d os d if er en t es b an cos p ar t icip an t es d esse est u d o.

Qu a dr o 2 – Ca t e gor ia s Obt ida s Aná lise dos D a dos

Os com en t ár ios d os p r óx im os p ar ág r af os ap r esen t am u m a sín t ese d as d es-cob er t as r ef er en t es a est as cat eg or ias.

Por m eio d as f alas d os en t r ev ist ad os, ob ser v ou - se q u e o líd er en cam in h a os at en d en t es p ar a a ex ecu ção d e su as t ar ef as d e m od o a alcan çar em , em con j u n t o, as m et as p r op ost as p elo b an co, sem , con t u d o, im p r im ir à r elação est ab elecid a u m car át er au t or it ár io, car act er íst ica qu e dem on st r a o r espeit o com qu e o líder t r at a as p essoas d e seu g r u p o d e t r ab alh o. I sso f oi ap on t ad o n ão ap en as com o u m a f or m a do líder ev it ar con st r an ger pu blicam en t e qu alqu er u m dos at en den t es, com o t am b ém d e com p ar t ilh ar id éias e op in iões com o seu p essoal.

Par a o g r u p o alcan çar as m et as p r op ost as p elo b an co, o in cen t iv o d o líd er é u m im por t an t e f at or de im pu lso ao t r abalh o, im pr im in do ao cot idian o a v alor ização d e ex p er iên cias e con h ecim en t os d os at en d en t es. Desd e q u e in cen t iv ad os a en -con t r ar em seu d ia- a- d ia solu ções p ar a d if icu ld ad es, p or m eio d e ex p er iên cias ad q u ir id as an t er ior m en t e, eles sen t em - se con f ian t es em ap licá- las ou em su g er ir solu ções p ar a os n ov os p r ob lem as.

Acr edit am qu e por est ar em em con t at o dir et o com o clien t e, v iv en ciam sit u -ações q u e lh es p er m it em ob ser v ar n u an ças en cob er t as p ela r ig id ez car act er íst ica d e seu t r ab al h o .

A at uação dos líder es com o facilit ador es no pr ocesso de apr endizagem dos m em br os do gr upo foi lem br ada com o fat or r elev ant e em algum as ent r ev ist as. Sua int er fer ência, nesse aspect o, foi consider ada pelos ent r ev ist ados com o fat or decisiv o par a facilit ar o andam ent o dos t r abalhos. O papel do líder é v ist o com o o de apr esent ar os pr ocedim enesent os definidos pela hier ar quia super ior , de solucionar dúv idas, acom -panhar o cot idiano do t r abalho e de com par t ilhar as ex per iências de t odos.

I nfluenciador I ncent iv ador

Respeit ador do gr upo Conhecedor do assunt o Pr ofessor

(13)

Por ou t r o lad o, alg u n s en t r ev ist ad os r ev elar am q u e a at u ação d o líd er em su a ap r en d i zag em é d e p ou ca ou n en h u m a ex p r essão.

Cab e lem b r ar q u e, n esses m om en t os, os líd er es f or am d escr it os com o p es-soas d ist an t es, p ou co en v olv id as com o g r u p o ou m esm o cen t r alizad or as. Os at en d en t es r ev elar am sen t ir - se m u it as v ezes sozin h os, con t an d o p ou co com a aj u d a d o líd er p ar a a solu ção d e p r ob lem as.

Os en t r ev ist ados t am bém dem on st r ar am v alor izar o con h ecim en t o t écn ico d e seu s líd er es ao r econ h ecer em su a lar g a ex p er iên cia n o cot id ian o d a ag ên cia. Por ou t r o lad o, u m g r u p o d e at en d en t es d e u m m esm o b an co, ao ar r olar car act e-r íst icas d e seu líd ee-r , n ão lem b e-r ou est e asp ect o, d em on st e-r an d o n ão con sid ee-r á- lo com o r elev an t e.

Acom p an h ar o d esen v olv im en t o d os t r ab alh os d e u m líd er ex p er ien t e e ap r en d er com ele f oi ex p r esso p elos at en d en t es com o m ot iv ad or . Dian t e d a h ip ó-t ese d e ó-t er em q u e ó-t r ab alh ar j u n ó-t o a u m líd er q u e n ão d em on só-t r asse ex p er iên cia, os en t r ev ist ad os m an if est ar am u m sen t im en t o d e in seg u r an ça.

A sig n if icat iv a con v er g ên cia d e op in iões d os en t r ev ist ad os ev id en ciou q u e os am b ien t es em q u e ocor r e a su a ap r en d izag em ap óiam - se em p r ocessos d e at en d im en t o e est r u t u r a or g an izacion al m u it o sem elh an t es. Con seq ü en t em en t e, é p ossív el aceit ar q u e esse p er f il d e lid er an ça sej a m u it o sem elh an t e, n esses b a n co s est u d a d o s.

Ou t r o o b j et i v o esp ecíf i co d a p esq u i sa f o i o d e i d en t i f i car o s est ím u l o s f a c i l i t a d o r e s d o p r o c e s s o d e a p r e n d i z a g e m p r o p o r c i o n a d o s p e l o l íd e r a o s at en d en t es d essas ag ên cias. O Qu ad r o 3 , a seg u ir , sin t et iza as cat eg or ias ob t i-d as com r elação a esse ob j et iv o.

Qua dr o 3 – Est ím ulos Fa cilit a dor e s do Pr oce sso de Apr e ndiza ge m

For am con sid er ad as com o est im u lan t es ao p r ocesso d e ap r en d izag em alg u -m as car act er íst icas e in iciat iv as d os líd er es, co-m d est aq u e à lib er d ad e p ar a at u a-ção con ced id a p or eles.

Com o o at en d im en t o p ossib ilit a u m con t at o com as p essoas q u e u t ilizam os ser v iços d o b an co, e u m a v ez q u e o at en d en t e in t er ag e com o clien t e, p r op icia- se o d esen v olv im en t o d e u m con h ecim en t o d if er en ciad o com b ase n est a r elação.

Qu an d o os líd er es p er m it em m aior lib er d ad e d e at u ação, sem f er ir as n or -m as b ásicas d o b an co, os at en d en t es r ev elar a-m q u e au -m en t a-m o seu co-m p r o-m e-t im en e-t o e p r ocu r am f azer o m elh or em b u sca d a q u alid ad e d o ae-t en d im en e-t o.

A au t on om ia p r op or cion ad a p elo líd er ao g r u p o d e t r ab alh o t r az op or t u n id a-d es p ar a q u e os in a-d iv ía-d u os a-d escu b r am solu ções a-d e p r ob lem as, p oa-d en a-d o ap r en a-d er com as ex p er iên cias cot id ian as. Pr om ov en d o o p on t o d e v ist a d essas p essoas, os líd er es p od em cap t ar esses ap r en d izad os, colocan d o- os a ser v iço d a in st it u ição ( MORGAN, 1996, p. 92) .

Vár ios en t r ev ist ad os ex p r essar am - se est ar com p r om et id os com o p r og r es-so d a ag ên cia e d isp ost os a coop er ar , com p ar t ilh an d o su as ex p er iên cias ( SENGE, 2 0 0 0 b ) . Per ceb eu - se q u e est as m an if est ações p osit iv as est ão lig ad as ao f at o d e q u e in t er ag em e ap r en d em n a r elação d ir et a com os clien t es, o q u e p r om ov e a su a au t o- est im a.

Os at en d en t es q u e t r ab alh am com líd er es q u e of er ecem lib er d ad e d e at u a-ção, r ev elar am q u e con t am sem p r e com a aj u d a d eles p ar a solu cion ar em p r ob le-m as n o t r ab alh o.

Liber dade par a at uação Apoio à solução de pr oblem as Valor ização da iniciat iv a

(14)

o & s - v . 1 1 - n . 2 9 - Ja n e i r o / A b r i l - 2 0 0 4

Com r elação à v alor ização d a in iciat iv a, os at en d en t es r ev elar am h av er u m r ef or ço p osit iv o d os líd er es p ar a q u e aj u d em a m elh or ar o ser v iço aos clien t es, o q u e lh es con f er e u m a cer t a lib er d ad e d e at u ação m esm o q u e lim it ad a.

A in t er ação con st an t e com os clien t es p ossib ilit a u m ap r en d izad o f or a d o alcan ce e d a or ien t ação r est r it iv a e est r u t u r ad a d as in st it u ições b an cár ias. Essa cir cu n st ân cia f acilit a aos at en d en t es d isp or em d e u m con h ecim en t o ad q u ir id o d e f on t e ex t er n a, alt er n at iv a, q u e p er m it e v er em acat ad as as su as op in iões, in f or -m açõ es e su g est õ es.

Est ar d isp on ív el p ar a or ien t ar os at en d en t es f oi ou t r o est ím u lo ev id en ciad o n a an álise sob r e os est ím u los d os líd er es. A su a p osição é v ist a com o cr u cial p ar a f azer v aler n o n ív el op er acion al os ob j et iv os d a d ir eção d a or g an ização com r ela-ção à q u alid ad e d o at en d im en t o aos clien t es.

Con st at ou - se q u e eles p r om ov em u m a v isão d o at en d im en t o ao clien t e q u e é com p ar t ilh ad a p elo seu g r u p o im ed iat o, b em com o d ef in em os ob j et iv os d o at en -d im en t o, g er alm en t e p lan ej an -d o em con j u n t o os m eios p ar a q u e est es sej am al-can çad os.

Fin alm en t e, ob ser v ou - se q u e, ao ap oiar - se n as h ab ilid ad es in d iv id u ais e d if er en ciad as d as p essoas, o líd er con seg u e ap r ov eit ar o p ot en cial d e cad a u m n aq u ilo q u e m elh or at en d e às n ecessid ad es d a ag ên cia, com o t am b ém t or n ar os at en d en t es m ais sat isf eit os, n a m ed id a em q u e são r esp on sab ilizad os p or t ar ef as q u e v ão ao en co n t r o d o s i n t er esses d est es.

C

ONCLUSÕES

Na b u sca d e u m a sín t ese p ar a o q u e f oi r ev elad o n a p esq u isa, n ão ob st an t e as su as lim it ações t íp icas d e u m est u d o ex p lor at ór io, h á q u at r o asp ect os q u e m er ecem ser d est acad os.

O p r im eir o d eles d iz r esp eit o à p er cep ção d os f u n cion ár ios d e at en d im en t o q u an t o ao s seu s l íd er es.

Os en t r ev ist ad os id en t if icar am e r econ h ecer am alg u m as car act er íst icas q u e p od em ser con sid er ad as com u n s en t r e os seu s líd er es, in d ep en d en t em en t e d o b an co em q u e t r ab alh am . Ad m it ir am t r at ar - se d e p essoas p r eocu p ad as com seu g r u p o d e t r ab alh o, p od en d o at é m esm o ser v ir com o m od elo d e com p or t am en t o e com o r ef er ên cia p ar a a su a p r óp r ia ascen são n a car r eir a b an cár ia. Con sid er an d o-se a p er cep ção d o s at en d en t es e as co n d i çõ es d o am b i en t e d e t r ab al h o n essas ag ên cias, p od e- se assu m ir q u e o est ilo d om in an t e d os g er en t es d e ser v iços é o de líder es t r an sacion ais ( KOUZ ES e POSNER, 1 9 9 7 , p. 3 4 5 ) . Já pela t ipologia de Kot t er ( 2 0 0 0 , p. 5 0 - 5 2 ) , eles ser iam m ais pr opr iam en t e ger en t es do qu e líder es, p elo f at o d e ser em r esp on sáv eis, essen cialm en t e, p or p lan ej am en t o, ap licação d e n or m as e con t r ole d e d esem p en h o. Ou t r a con st at ação con f ir m a o q u e f oi colocad o por Hall ( 2 0 0 2 , p. 1 4 3 ) , de qu e h á dif er en ças en t r e as f or m as do ex er cício da lide-r an ça q u e acon t ece n o t op o d a olide-r g an ização e aq u ela n o n ív el op elide-r acion al. Assim , m u it o d aq u ilo q u e t em sid o colocad o p or d iv er sos au t or es com o p ap éis d o líd er n ão se v er if icou n est e est u d o, en t r e os q u ais:

• cr iar con d ições p ar a as p essoas p en sar em p or si p r óp r ias ( WI CK e LEON, 1996, p. 29- 30; REI CHHELD, 1996, p. 140- 141) ;

• pr om ov er o su r gim en t o de n ov as idéias ( SENGE, 1 9 9 9 , p. 3 8 0 - 3 8 3 ) ;

• p r o v er est r u t u r a co n cep t u al p ar a cr i ação d o co n h eci m en t o ( NONAKA e TAKEUCHI , 1997, p.16- 17) ;

• at u ar com o u m elo en t r e a cú p u la e a b ase p ar a f acilit ar o t r ân sit o d e id éias e v isões, t or n an d o o con h ecim en t o t ácit o em ex p lícit o p ar a m elh or ia d os pr odut os ( NONAKA e TAKEUCHI , 1997; NORMANN, 1993, p. 95) .

(15)

Sob r e isso, v er if icou se q u e a m aior ia d os líd er es p r ocu r a d ar àq u eles alg u -m a liber dade de ação, v alor izar a su a in iciat iv a, in dicar as -m et as e par t ilh ar os seu s con h ecim en t os e ex p er iên cias. O seu ob j et iv o é cr iar e f azer p r osp er ar u m am bien t e par t icipat iv o, m as v olt ado a “ [ ...] fazer com que as rot inas sej am cum pri-das à risca” , seg u n d o o d ep oim en t o en f át ico d e u m d os en t r ev ist ad os. Os líd er es t êm pr ocu r ado of er ecer desaf ios, m esm o qu e t im idam en t e, par a r edu zir as lim it a-ções à au t o- ex p r essão im p ost as p elo am b ien t e d e t r ab alh o ( KOUZ ES e POSNER, 1 9 9 7 , p. 3 5 2 ) . Com isso, bu scam pr opiciar u m a at m osf er a em qu e possa ex ist ir u m m ín im o d e au t on om ia p ar a r ed u zir a f r u st r ação cau sad a p ela su p er v isão ex er cid a pr edom in an t em en t e de cim a par a baix o ( McGEE e PRUZAK, 1 9 9 8 , p. 2 1 0 ; KOUZES e POSNER, 1997, p. 38; STEI N e PI NCHOT, 1995) .

O t er ceir o asp ect o a d est acar , q u e d iz r esp eit o d ir et am en t e ao am b ien t e d e t r ab alh o, f oi a h om og en eização con st at ad a n a t ecn olog ia e n os p r oced im en t os n as ag ên cias b an cár ias, in d ep en d en t em en t e d o b an co est u d ad o, q u e en g essa a at u ação d os at en d en t es e d os g er en t es d e ser v iços, cor r ob or an d o as con sid er a-ções de Hall ( 2 0 0 2 , p. 1 4 1 ) . Ver if icou - se u m a padr on ização de t ar ef as m u it o r ígida n o d ia- a- d ia d eles, q u e acar r et a u m a g r an d e p r essão p ar a o cu m p r im en t o d as n or m as e r ot in as ad m in ist r at iv as em an ad as t an t o d o Ban co Cen t r al, q u an t o d as m at r izes dos ban cos. Apesar de t er sido ev iden ciada u m a clar a pr eocu pação qu an t o à q u alid ad e d o at en d im en t o aos clien t es em t od as as ag ên cias d os d if er en t es b an cos, est a t em q u e ocor r er d en t r o d est e con t ex t o d e m u it o p ou ca f lex ib ilid ad e p ar a o ex er cício d a cr iat iv id ad e e d e in iciat iv as p essoais.

O q u ar t o asp ect o d iz r esp eit o ao f at o d e q u e ap esar d os at en d en t es m an if est ar em se p osit iv am en t e em r elação aos seu s líd er es, est es g r u p os ap r esen -t am elev ad a r o-t a-t iv id ad e, esp ecialm en -t e en -t r e aq u eles q u e j á d e-t êm ou es-t ão p r est es a ob t er u m t ít u lo u n iv er sit ár io.

Com b ase n as con sid er ações acim a é p ossív el con clu ir q u e n est e p ar t icu lar est u d o ex p lor at ór io, os líd er es d os ser v iços d e at en d im en t o aos clien t es m ost r a-r am of ea-r ecea-r con t a-r ib u ição ef et iv a n a f acilit ação d o ap a-r en d izad o d os lid ea-r ad os ap e-n as p ar a g ar ae-n t ir o cu m p r im ee-n t o d as e-n or m as op er acioe-n ais em ae-n ad as d a m at r iz d o b an co e d o Ban co Cen t r al. Nesse p ar t icu lar eles são o p r in cip al r esp on sáv el p or essa t ar ef a n o p lan o op er acion al.

Assim , at en d er aos clien t es d en t r o d as n or m as b an cár ias p ar ece ser a f on t e p r in cip al d o ap r en d izad o d os at en d en t es q u e t êm o g er en t e d e ser v iços com o u m co- ad j u v an t e.

R

EFERÊNCIAS

ARGYRI S, Chr is, SCHÖN, Donald A. Organizat ion learning I I : t heory, m et hod and pract ice. New Yor k : Adison - Wesley Pu blish in g Com pan y , 1 9 9 6 .

BARDI N, Laur ence. Análise de cont eúdo. Lisb oa: Ed ições 7 0 , 1 9 7 7 .

BASTOS, Ant onio Vir gílio, GONDI M, Sônia M.G., LOI OLA, Elizabet h, MENEZES, I gor G., NAVI O, Vict or Luis R. Aprendizagem organizacional versus organizações que aprendem : car act er íst icas e d esaf ios q u e cer cam essas d u as ab or d ag en s d e pesquisa. I n: ENCONTRO DE ESTUDOS ORGANI ZACI ONAI S, 2, 2002, Recife. An ais. . . Recife: Obser v at ór io da Realidade Or gan izacion al: PROPAD/ UFPE: ANPAD, 2 0 0 2 . 1 CD.

BCB – Ban co Cen t r al do Br asil. [ on lin e] Dispon ív el em : < ht t p: / / BCB. or g. br> Acesso em 0 4 n ov . 2 0 0 0 .

BERNARDI , Mar ia Am ália, et al. As 1 0 0 m elhor es em pr esas par a v ocê t r abalhar . Ex am e, São Pau lo, en car t e d a r ev ist a n º 7 2 1 , ag os 2 0 0 0 .

BETHEL, Sheila Mur r ay . Qualidades que fazem de você um líder. São Pau lo: Mak r on Book s, 1 9 9 7 .

(16)

o & s - v . 1 1 - n . 2 9 - Ja n e i r o / A b r i l - 2 0 0 4

CARCI ONE, Sandra Grant . Serviços bancários personalizados. São Paulo: I BCB, 1990. CHI ZZOTTI , Ant onio. Pesquisa em ciências hum anas e sociais . São Pau lo: Cor t ez, 1 9 9 8 .

DAVENPORT, Thom as, PRUSAK, Laur ence. Conhecim ent o em presarial. Rio de Jan eir o: Cam pu s, 1 9 9 9 .

DE GEUS, Arie. A em presa viva. Rio de Jan eir o: Cam pu s, 1 9 9 9 .

FEBRABAN. Balanço social dos bancos, 1 9 9 9 [ on line] . Disponív el em < ht t p: / / w w w . f eb r ab an . or g . b r / d ad osg er ais > Acesso em 0 4 n ov . 2 0 0 0 .

FLEURY, Afonso Carlos, FLEURY, Maria Teresa L. Aprendizagem e inovação

organizacional - as ex per iên cias de Japão, Cor éia e Br asil. São Pau lo: At las, 1 9 9 7 .

GALBRAI TH, Jay R., LAWLER I I I , Edw ar d E., et . al. Organizando para com pet ir no fut ur o - est r at ég ia p ar a g er en ciar o f u t u r o d as or g an izações. São Pau lo: Mak r on Book s, 1 9 9 5 .

GARVI N, Dav id A. Building a lear ning or ganizat ion I n Har var d Business Review , July / August , 1 9 9 3 .

GI ANESI , I r ineu G. N., CORRÊA, Henr ique Luiz. Adm inist ração est rat égica de servi-ços – op er ações p ar a a sat isf ação d o clien t e. São Pau lo: At las, 1 9 9 4 .

GROVE, Andr ew . Adm inist ração de alt a perform ance – t r an sf or m an do su bor din ados e colabor ador es em u m a equ ipe alt am en t e pr odu t iv a. São Pau lo: Fu t u r a, 1 9 9 7 . HALL, Richar d. Organizat ions: st r u ct u r es, p r ocesses, an d ou t com es. 8 ed . New Jer sey : Pr en t ice Hall, 2 0 0 2 .

HAMEL, Gary, PRAHALAD, C. K. Com pet indo pelo fut uro – est r at ég ias in ov ad or as p ar a ob t er o con t r ole d o seu set or e cr iar os m er cad os d e am an h ã. Rio d e Jan eir o: Cam pu s, 1 9 9 7 .

HELGESEN, Sally . Lider ando pela base I n HESSELBEI N, Fr ances, GOLDSMI TH, Mar shall, BECKHARD, Richar d. O líder do fut uro - v isões, est r at ég ias e p r át icas p ar a u m a n ov a er a. São Pau lo: Fu t u r a, 1 9 9 8 .

HERSEY, P., BLANCHARD, K. H. Psicologia para adm inist radores : a t eor ia e as t écn i-cas d a lid er an ça sit u acion al. São Pau lo: EPU, 1 9 8 6

KOTTER, John P. Afinal, o que fazem os líderes - a n ov a f ace d o p od er e d a est r a-t égia. Rio de Jan eir o: Cam pu s, 2 0 0 0 .

KOUZES, Jam es M., POSNER, Bar r y Z. O desafio da liderança. Rio de Jan eir o: Cam p u s, 1 9 9 7 .

MARSHALL, St ep h an ie Pace. Cr ian d o com u n id ad es v ig or osas cen t r ad as n o apr en dizado par a o sécu lo XXI I n HESSELBEI N, Fr an ces, GOLDSMI TH, Mar sh all, BECKHARD, Richard. A organização do fut uro – com o p r ep ar ar h oj e as em p r esas d e am an h ã. São Pau lo: Fu t u r a, 1 9 9 7 .

McGEE, Jam es, PRUSAK, Laur ence . Gerenciam ent o est rat égico da inform ação. Rio d e Jan eir o: Cam p u s, 1 9 9 8 .

McTAVI SH, Ronald & PERRI EN, Jean. Market ing nos bancos com erciais . I BCB, 1991. MORGAN, Gar et h . I m agen s da Or gan ização. São Pau lo: At las, 1 9 9 6 .

MUSSNUG, Kennet h J. , HUGHEY, Aar on W. A v er dade sobr e as equipes. HSM Managem ent , São Paulo, m ai/ j un 1 9 9 8 , n ° 8 , p. 1 4 0 - 4 6 .

(17)

NORMANN, Richar d. Adm inist ração de serviços – est r at ég ia e lid er an ça n a em p r e-sa d e ser v iços. São Pau lo: At las, 1 9 9 3 .

OLI VEI RA, Nelio, et . al. Gênero e novas perspect ivas de t rabalho: u m est u do j u n t o a m ulher es ger ent es de at endim ent o no Banco do Br asil. I n: ENCONTRO DA ANPAD, XXI V, set 2000, Flor ianópolis – Br asil. Resum o dos t r abalhos - ENAMPAD 00 – r esum os ( im pr essos) e t ex t os int egr ais ( CD- ROM) . Rio de Janeir o: ANPAD, 2000. PASTORE, José. Recur sos hum anos e r elações do t r abalho com especial ênfase no caso de bancos. São Pau lo: I BCB, 1 9 9 5 .

PATTON, Michael Q. Qualit at ive evaluat ion and research m et hods . 2nd. New bu r y

Par k : Sage, 1 9 9 0 .

RAMPAZZO, Lino. Met odologia cient ífica – p ar a alu n os d os cu r sos d e g r ad u ação e p ós- g r ad u ação. São Pau lo: St ilian o, 2 0 0 1 .

REI CHHELD, Frederick F. A estratégia da lealdade – a for ça que m ant ém client es e funcionár ios e sust ent e cr escim ent o, lucr os e v alor . Rio de Janeir o: Cam pus, 1 9 9 6 . ROBERTS, Char lot t e, ROSS, Rick , SMI TH, Br y an. Cam pos de lider ança I n SENGE, Pet er , et al. A quint a disciplina cad er n o d e cam p o: est r at ég ias e f er r am en t as par a con st r u ir u m a or gan ização qu e apr en de. Rio de Jan eir o: Qu alit y m ar k , 1 9 9 9 . SEGNI NI , Liliana. A liturgia do poder: t r abalho e disciplina. São Paulo: EDUC, 1988. , Mulheres no t rabalho bancário. São Paulo: EDUSP, 1 9 9 8 .

SENGE, Pet er . Ret h in k in g leader sh ip in t h e lear n in g or gan izat ion . Th e Sy st em s Think er . Pegasus Com m unicat ions, Febr uar y 1 9 9 6 , [ on line] . Disponív el em : < h t t p: / / w w w . pr oqu est . u m i. com / pqdw eb> Acesso em 0 3 j u l. 2 0 0 0 .

_ _ _ _ _ _ _ , I n t er v iew w it h Pet er Sen g e: Ret h in k in g Lead er sh ip Ex ecu t iv e Ex cellence. Pr ov o, May 1 9 9 8 , [ on line] . Disponív el em : < ht t p: / /

w w w . p r oq u est . u m i. com / p q d w eb > Acesso em 0 3 j u l. 2 0 0 0 .

_ _ _ _ _ _ _ , As cin co disciplin as. HSM Man agem en t , São Pau lo, j u l/ agos 1 9 9 8 b, n ° 9 , p. 1 8 2 - 8 8 .

_ _ _ _ _ _ _ , A q u in t a d iscip lin a: ar t e e p r át ica d a or g an ização q u e ap r en d e. São Pau lo: Best Seller , 1 9 9 9 .

_______, Cr eat iv e t ension I n Ex ecut iv e Ex cellence. Pr ov o, Jan 1999b, [ on line] . Disponível em : < ht t p: / / w w w . pr oquest . um i. com / pqdw eb> Acesso em 0 3 j ul. 2 0 0 0 . _ _ _ _ _ _ _ , Além da qu in t a disciplin a. HSM Man agem en t , São Pau lo, m ar / abr 2 0 0 0 , n ° 1 9 , p. 1 8 - 2 2 .

STEI N, Rober t G. , PI NCHOT, Giffor d. Building an int elligent or ganizat ion I n Associat ion Man agem en t . Wash in gt on , Nov 1 9 9 5 , [ on lin e] . Dispon ív el em : < h t t p: / / w w w . pr oqu est . u m i. com / pqdw eb> Acesso em 0 3 j u l. 2 0 0 0 .

VERGARA, Sy lv ia Const ant . Proj et os e relat órios de pesquisa em adm inist ração. São Pau lo: At las, 1 9 9 8 .

WHI TELEY, Richar d. Foco no client e. HSM Managem ent , São Pau lo, set e/ ou t 1 9 9 7 , n ° 4 , p. 6 2 - 6 8 .

_ _ _ _ _ _ _ , A em presa t ot alm ent e volt ada para o client e. Rio de Jan eir o: Cam pu s, 1 9 9 9 .

WI CK, Calh ou n W. , LEÓN, Lu St an t on . O desafio do aprendizado – com o f azer su a em p r esa est ar sem p r e à f r en t e d o m er cad o. São Pau lo: Nob el, 1 9 9 6 .

WRI GHT, Pet er, KROLL, Mark J., PARNELL, John. Adm inist ração est rat égica – concei-t os. São Pau lo: Aconcei-t las, 2 0 0 0 .

Imagem

Figur a  1  –  A I nfluê ncia  da  Lide r a nça  na  Apr e ndiza ge m

Referências

Documentos relacionados

Basicamente, pelo estudo da casuística, destacam-se os seguintes principais pontos: 1 a condenação dos Estados Unidos à revisão e reconsideração das sentenças de morte; haja vista

Assim sendo, o espaço da estrada é determinante como facilitador de um exercício de uma sexualidade mais plena, aberta e satisfatória, pelo menos para Thelma, e ao

Por outro lado, os dados também apontaram relação entre o fato das professoras A e B acreditarem que seus respectivos alunos não vão terminar bem em produção de textos,

dois gestores, pelo fato deles serem os mais indicados para avaliarem administrativamente a articulação entre o ensino médio e a educação profissional, bem como a estruturação

• The definition of the concept of the project’s area of indirect influence should consider the area affected by changes in economic, social and environmental dynamics induced

ITIL, biblioteca de infraestrutura de tecnologia da informação, é um framework que surgiu na década de mil novecentos e oitenta pela necessidade do governo

Os melhores projetos de componentes e processos de fundição são obtidos com interações entre engenheiros de fundição e projetistas, e o uso de novas

Analisando a metodologia de produção de materiais da FIAP, é possível verificar que existem processos mais complexos se comparados à proposta de Kilpatrick (1918), pois as