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Crenças atitudinais e normativas dos enfermeiros sobre o estudo hemodinâmico por meio do cateter de artéria pulmonar.

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Academic year: 2017

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1 Trabalho extraído da Dissertação de Mestrado; 2 Enferm eiro da Unidade de Terapia I ntensiva do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Cam pinas, Mestre em Enferm agem , e-m ail: crim endes2005@yahoo.com .br; 3 Enferm eira, Professor Doutor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Cam pinas

CRENÇAS ATI TUDI NAI S E NORMATI VAS DOS ENFERMEI ROS SOBRE O ESTUDO

HEMODI NÂMI CO POR MEI O DO CATETER DE ARTÉRI A PULMONAR

1

Crist iano José Mendes Pint o2 Robert a Cunha Rodrigues Colom bo3 Maria Cecília Bueno Jaym e Gallani3

O obj etivo deste estudo foi identificar, por m eio da Teoria da Ação Racional/ Teoria do Com portam ento Planej ado, as crenças de at it ude e norm at ivas que cont ribuem para a form ação da int enção com port am ent al do enfer m eir o em r ealizar o est udo hem odinâm ico ( EH) por m eio do cat et er de ar t ér ia pulm onar ( CAP) . A colet a de dados foi realizada por m eio de ent revist a sem i- est rut urada j unt o a 23 enferm eiros de unidades de terapia intensiva de três hospitais do m unicípio de Cam pinas, SP. Os dados foram analisados segundo m etodologia qualit at iva. Dent re as crenças de at it ude dest acaram - se as crenças afet ivas e aquelas relat ivas às vant agens e desvant agens da realização do com port am ent o. Nas crenças norm at ivas foram evidenciados os referent es sociais para a execução do com port am ent o, bem com o fat ores est im uladores e desest im uladores da realização do EH.

DESCRI TORES: cuidados de enferm agem ; cuidados int ensivos; cat et erism o de Swan- Ganz; com port am ent o

NURSES’ ATTI TUDI NAL AND NORMATI VE BELI EFS CONCERNI NG HEMODYNAMI C

ASSESSEMENT BY PULMONARY ARTERY CATHETERI ZATI ON

The obj ective of this study was to identify, by using the Theory of Reasoned Action/ Theory of Planned Behavior, t he at t it ude and norm at ive beliefs t hat influence t he behavioral int ent ion of t he nurse t o perform a hem ody nam ic assessm ent using t he pulm onar y ar t er y cat het er izat ion. Dat a w er e collect ed t hr ough sem i-st ruct ured int erviews involving 23 nurses from t hree hospit als in t he cit y of Cam pinas, São Paulo. The dat a were analyzed according t o a qualit at ive m et hodology. Am ong t he At t it ude Beliefs, affect ive beliefs and t hose r elat ed t o t he adv ant ages and disadv ant ages of per for m ing t he behav ior st and out . Am ong t he Nor m at iv e Beliefs social referent s were ident ified for t he behavior, as well as t he behavior- st im ulat ing fact ors and t he fact ors t hat discourage t he perform ance of t he behavior.

DESCRI PTORS: nursing care; int ensive care; cat het erizat ion, Swan- Ganz; behavior

CREENCI AS NORMATI VAS Y DE ACTI TUD DE LOS ENFERMEROS SOBRE EL ESTUDI O

HEMODI NÁMI CO POR MEDI O DEL CATÉTER DE ARTERI A PULMONAR

El obj et ivo de est e est udio fue ident ificar, por m edio de la Teoría del Com port am ient o Planificado, las creencias norm at ivas y de act it ud que cont ribuyen para la form ación de la int ención de com port am ient o del enferm ero en realizar el est udio hem odinám ico ( EH) por m edio del cat ét er de la art eria pulm onar. Los dat os fueron obt enidos at raves de ent revist a sem i est ruct urada de 23 enferm eros de unidades de t erapia int ensiva de t res hospit ales del m unicipio de Cam pinas- São Paulo. Los dat os fueron analizados según la m et odología cualit at iv a. Ent r e las Cr eencias de Act it ud se dest acar on las cr eencias afect iv as y aquellas r elat iv as a las vent aj as y desvent aj as de la realización del com port am ient o. En las Creencias Norm at ivas se evidenciaron los referent es sociales para la ej ecución del com port am ient o, así com o fact ores est im ulant es y que no est im ulan la realización del EH.

(2)

I NTRODUÇÃO

A

m onit orização de parâm et ros fisiológicos à b ei r a d o l ei t o p o r m ei o d o ca t et er d e a r t ér i a p u l m o n a r ( CAP) , d e m a n e i r a se g u r a , r á p i d a e confiáv el, t or nou- se indispensáv el no m anuseio de pacient es crít icos nos últ im os 30 anos. No ent ant o, n o f in al d a d écad a d e 8 0 su r g ir am os p r im eir os quest ionam ent os sobre sua ut ilização, um a vez que est udos( 1 - 2 ) r elat ar am m aior índice de m or t alidade ent re pacient es m onit orizados com o cat et er, o que levou à recom endação da m oratória ao uso do CAP( 3). Porém , a falta de pesquisas random izadas nessa área l e v o u so ci e d a d e s ci e n t íf i ca s e e sp e ci a l i st a s a r ecom endar a r ealização de est udos r andom izados para com provar a eficácia do CAP( 4). Estudos recentes, em nível de evidência I , não for am conclusivos em relação à eficácia do CAP( 5- 6).

No ent ant o, há r elat os na lit er at ur a de que o lim it ado conhecim ent o dos pr ofissionais de saúde no m anuseio do CAP( 7- 9) t em dificult ado a av aliação d a e f i c á c i a d o c a t e t e r. A s s i m , t e m s i d o r e c o m e n d a d a a i m p l e m e n t a ç ã o d e p r o g r a m a s educacionais par a capacit ação desses pr ofissionais p ar a i n t er p r et ação d as v ar i áv ei s h em od i n âm i cas for n ecidas pelo CAP( 9 - 1 0 ).

En t r e o s e n f e r m e i r o s q u e a t u a m n a assist ência ao pacient e crít ico, é freqüent e o relat o d e d i f i cu l d a d e s p a r a a r e a l i za çã o d o e st u d o hem odinâm ico ( EH) por m eio do CAP, bem com o a subut ilização dos dados obt idos no planej am ent o da assist ência de enfer m agem .

Est udos t êm sido realizados para ident ificar o q u e o e n f e r m e i r o sa b e so b r e a t é cn i ca e conceit ualm ent e sobre o CAP( 7- 8), m as não há relat o de quais condições ele avalia com o necessárias, além d o con h ecim en t o, p ar a q u e p ossa r ealizar o EH. Considerando- se que os com port am ent os em saúde não dependem ex clusiv am ent e do conhecim ent o, é im portante saber quais os fatores que contribuem para a f o r m a çã o d a i n t e n çã o co m p o r t a m e n t a l d o enferm eiro, no que se refere à realização do EH.

Den t r e as t eor i as v ol t ad as ao est u d o d o co m p o r t a m e n t o , d e st a ca - se a Te o r i a d o Co m p o r t a m en t o Pl a n ej a d o ( TPB)( 1 1 ), q u e é u m a ext ensão da Teoria da Ação Racional ( TRA) . Segundo e sse s r e f e r e n ci a i s, a i n t e n çã o p a r a r e a l i za r det er m inado com por t am ent o é função dos fat or es: 1. atitude - form ado pelas crenças de atitude, que se

r ef er em à av al i ação p o si t i v a o u n eg at i v a q u e o indivíduo faz sobre o com portam ento; e das 2. norm as subj et iv as - const it uídas pelas cr enças nor m at iv as, que dizem respeit o à influência das pressões sociais p a r a a r e a l i za çã o d o co m p o r t a m e n t o . À TPB a cr e sce n t a a i n d a u m t e r ce i r o f a t o r : o co n t r o l e com port am ent al percebido - com post o pelas crenças de con t r ole, qu e dizem r espeit o à f acilidade e/ ou dificuldade percebida pelo indivíduo para executar um com por t am ent o.

Pr essu p õe- se q u e o com p or t am en t o sej a função de inform ações ou crenças salient es que são r e l e v a n t e s p a r a su a o co r r ê n ci a . Assi m , a co m p r e e n sã o a p r o f u n d a d a d a s cr e n ça s q u e a s p esso a s d esen v o l v em a o l o n g o d e su a s v i d a s é subsídio fundam ental para se obter inform ações sobre os det er m inant es do com por t am ent o, um a v ez que são elas que possibilit am reconhecer os fat ores que i n d u zem u m a p esso a a se en g aj ar ( o u n ão ) em det er m inado com por t am ent o.

A ident ificação dos fat or es que cont r ibuem p ar a a f or m ação d a in t en ção com p or t am en t al d o en f er m eir o, n o qu e se r ef er e à r ealização do EH, p od er á su b sid iar o d elin eam en t o d e in t er v en ções ed u cacion ais ef et iv as, o q u e, con seq ü en t em en t e, result ará na ot im ização da qualidade do cuidado de enferm agem ao pacient e crít ico m onit orizado com o CAP. Est e est udo t em com o obj et ivo apr esent ar os elem ent os da TRA, ou sej a, as crenças de at it ude e a s cr e n ça s n o r m a t i v a s q u e co n t r i b u e m p a r a a form ação da int enção com port am ent al do enferm eiro em realizar o EH por m eio do CAP.

CASUÍ STI CA E MÉTODO

Cam po de pesquisa

Os dados for am colet ados em Unidades de Terapia I ntensiva ( UTI s) de adultos, de dois hospitais p ú b l i co s e u m h o sp i t al p r i v ad o d o m u n i cíp i o d e Cam pinas, int erior do Est ado de São Paulo.

Suj eit os

(3)

a ssi n a t u r a d o t e r m o d e co n se n t i m e n t o l i v r e e e scl a r e ci d o . Fo r a m e x cl u íd o s a q u e l e s q u e se en con t r av am em licen ça saú d e ou ou t r o t ip o d e afast am ent o. O processo de am ost ragem ut ilizado foi d o t ip o in t en cion al, com em p r eg o d o cr it ér io d e sa t u r a çã o p a r a d e t e r m i n a çã o d o t a m a n h o d a am ost ra( 12).

Colet a de dados

Os d a d o s f o r a m o b t i d o s p o r m e i o d e entrevista sem i- estruturada norteada por instrum ento const ruído com base nos pressupost os da TRA/ TPB e subm et ido à validação de cont eúdo( 12), por m eio da avaliação de set e j uízes, com reconhecido saber na assistência ao paciente crítico. Foi realizado pré- teste j unt o a t rês enferm eiros assist enciais de UTI adult o, sendo avaliada a com preensão do inst rum ent o pelos en t r ev ist ados. As en t r ev ist as f or am r ealizadas de f or m a in div idu al, r esgu ar dan do a pr iv acidade dos suj eitos, gravadas em fita m agnética e posteriorm ente t ranscrit as. Dest aca- se que est e est udo foi aprovado pelo Com it ê de Ét ica em Pesquisa da FCM- Unicam p ( Par ecer n° 014/ 2003) .

Análise dos Dados

Foi em pregada análise qualitativa( 13) de acordo

com as seguint es et apas:

1 . t r a n scr i çã o , l e i t u r a e r e - l e i t u r a d a s entrevistas destacando os sentidos ou significados que r e sp o n d i a m a o s q u e st i o n a m e n t o s p r o p o st o s; 2 . com par ação dos discu r sos bu scan do iden t if icar os significados com uns e m ais fr eqüent es, com a sua co d i f i ca çã o e m u n i d a d e s d e si g n i f i ca d o ; 3 . a g r u p a m e n t o d a s u n i d a d e s d e si g n i f i ca d o e m su b ca t e g o r i a s t e m á t i ca s; 4 . a g r u p a m e n t o d a s su b cat eg or ias t em át icas em cat eg or ias t em át icas cen t r ais est abelecidas a pr ior i, de acor do com os pressupost os da TPB, dent ro das unidades t em át icas que correspondem aos const ruct os da TPB.

RESULTADOS

Os 2 3 su j ei t o s car act er i zar am - se p el o predom ínio do sexo fem inino, idade m édia de 32,2(± 6,6) anos, com tem po m édio de graduação de 8(± 5,6) anos, e 5,1(± 4,8) anos de atuação em UTI . Relataram pós-graduação lato sensu 65,2% dos entrevistados.

As cr enças r elat iv as ao com por t am ent o de r ealizar o EH são apr esent adas de acor do com as duas Unidades Tem át icas Cent rais, est abelecidas a priori, de acordo com os elem entos que constituem a TRA e suas respectivas Categorias Tem áticas Centrais ( Tabela 1) .

s i a r t n e c s a c i t á m e t s e d a d i n

U Crençasdeatitude Crençasnormativas

s i a r t n e c s a c it á m e t s a ir o g e t a C H E o r a z il a e r m e s n e g a t n a

V ReferentessociaisqueesitmulamareailzaçãodoEH

H E o r a z il a e r m e s n e g a t n a v s e

D ReferentessociaisquedesesitmulamareailzaçãodoEH

H E o d o ã ç a z il a e r à o ã ç a l e r m e s a v it e f a s a ç n e r

C FatoresqueesitmulamareailzaçãodoEH

H E o d o ã ç a z il a e r a m a l u m it s e s e d e u q s e r o t a F

Tabela 1 - Quadro sinópt ico das unidades t em át icas cent rais: crenças de at it ude e crenças norm at ivas e de suas respect ivas cat egorias t em át icas cent rais

Unidade Tem át ica: crenças de at it ude

Vant agens em realizar o EH

A an álise das r espost as r ef er en t es a est a cat eg o r i a t em át i ca ev i d en ci o u as su b cat eg o r i as: vant agens para o pacient e, vant agens para o m édico e vant agens para o enferm eiro.

Na subcategoria vantagens para o paciente a an álise d os en u n ciad os ev id en ciou q u e u m a d as vant agens do CAP para o pacient e é a possibilidade de um direcionam ento preciso do tratam ento, um a vez

que, com o em prego do CAP, é possível a obtenção de dados hem odinâm icos acurados, o que cont ribui para a definição do diagnóstico, direcionam ento no uso de drogas e para conduta terapêutica. No que se refere à subcat egoria vant agens para o m édico, const at ou- se a r epr odução das m esm as unidades de significado observadas na subcategoria vantagens para o paciente. Den t r e as p o u cas v an t ag en s p ar a o en f er m ei r o , d est acou - se a con t r ib u ição p ar a a assist ên cia d e enferm agem e para o aprendizado profissional.

(4)

Figura 1 - Cat egoria t em át ica cent ral: Desvant agens do com port am ent o

A s s u b c a t e g o r i a s a g r u p a d a s n e s t a cat eg or ia t em át ica est ão ap r esen t ad as n a Fig u r a 1 . O r i sco d e i n f e cçã o f o i a su b ca t e g o r i a m a i s pr ev alen t e n a fala dos su j eit os, sen do for t em en t e a sso ci a d a à p e r m a n ê n ci a d o ca t e t e r p o r t e m p o prolongado e à m anipulação inadequada do cat et er. A p er m an ên cia d o cat et er p or t em p o p r olon g ad o f oi con sid er ad a com o r esp on sab ilid ad e d a eq u ip e m édica, podendo lev ar à possibilidade de obt enção d e d a d o s h e m o d i n â m i c o s n ã o c o n f i á v e i s e , c o n s e q ü e n t e m e n t e , à s c o n d u t a s t e r a p ê u t i c a s in ad eq u ad as.

...m uita gente não sabe fazer uso,... tem um tem po

determ inado que deveria m anter o cateter, aí o pessoal quer deixar

5- 6 dias... aí o valor j á não é fidedigno e... fica aquele cateter na

verdade só com o um m eio de infecção, m ais para prej uízo do

paciente... porque aí ele pode dar valor alterado, o m édico leva a

conduta com aquele valor ( E1) .

As d esv an t ag en s em r ealizar o EH f or am f r e q ü e n t e m e n t e a s s o c i a d a s a o a u m e n t o d a d em a n d a d e t r a b a l h o d o en f er m ei r o . Rea l i za r o

Desvantagens do Comportamento

Risco de

infecção dos dadosInutilidade do EH Probabilidade de

uso inadequado do CAP

Custo elevado

Aumenta a demanda de trabalho

do enfermeiro

Não há desvantagem

Permanência do cateter por tempo prolongado

Responsabilidade da equipe médica

O CAP é uma porta de entrada para infecções Manipulação

inadequada do cateter

Possibilidade de obtenção de

dados hemodinâmicos

não confiáveis

Conduta terapêutica inadequada

Conhecimento insuficiente do enfermeiro

Imperícia na realização

do EH Morte latrogenias

Desconhecimento da equipe médica para a interpretação

do EH

Hemorragias e lesões na punção

Imperícia na instalação do cateter

Déficit na qualidade do

cuidado de enfermagem Número insuficiente

de enfermeiros

Sobrecarga de atividades

Falta de habilidade

Manipulação de equipamento

novo

Retardo na execução das

demais atividades

O EH não é prioridade no cuidado do paciente crítico

Aumenta a demanda de trabalho da equipe

de técnicos de enfermagem

Medo de cuidar do paciente

com CAP Risco de tracionar o CAP

Falta de treinamento

Perda de tempo

e st u d o h e m o d i n â m i co t r a r i a so b r e ca r g a p a r a o e n f e r m e i r o , p o i s i m p l i c a n a m a n i p u l a ç ã o d e equipam ent o nov o, ex igindo t écnica e t r einam ent o. A falt a de habilidade no m anuseio dos equipam ent os e a i n e x i st ê n ci a d e p r o g r a m a s d e t r e i n a m e n t o lev ar iam à per da de t em po, pois cont r ibuem par a o r et ar do na ex ecução das dem ais at iv idades. Tais sig n if icad os con t r ib u em p ar a q u e a r ealização d o EH não sej a consider ada pr ior idade no cuidado de en fer m agem ao pacien t e cr ít ico. De for m a ocu lt a, a p e q u e n a h a b i l i d a d e n o m a n u se i o d o CAP f o i a s s o c i a d a a o m e d o d e c u i d a r d e p a c i e n t e s m onit or izados com o CAP.

...todo mundo tem medo de pegar, de assumir o paciente,

por quê? Porque daí na hora do estudo vai ter que m exer na

m áquina, e o povo tem um m edo,... um m edo da m áquina, / .../ se

você tom ar os cuidados com o qualquer outro cateter, a m áquina

em si, o m áxim o que vai acontecer é você ter que fazer várias

vezes... (E3).

(5)

Figura 2 - Cat egoria t em át ica cent ral: crenças afet ivas

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(CNVCFG2TQITCOCUFG 6TGKPCOGPVQ

4GEKENCIGO

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(CNVCFG KPVGTGUUGFQU

OÃFKEQUGO WVKNK\CTQ'*

hem odinâm icas para elaborar seu plano de cuidados. Os profissionais que utilizam os dados do EH tam bém sã o r e f e r e n t e s p o si t i v o s, p o i s e st i m u l a m a apr endizagem dos dem ais pr ofissionais.

O m édico estim ula a realização do EH porque é responsável pela sua solicit ação, por proporcionar oport unidade de aprendizagem ao enferm eiro e por d em on st r ar cr éd it o n o t r ab alh o d o en f er m eir o; o pacient e, por sua vez, est im ula a realização do EH, q u a n d o l e v a o e n f e r m e i r o a r e co n h e ce r su a r esponsabilidade na inst it uição de um a t er apêut ica apropriada. Para alguns dos suj eitos não há ninguém q u e e st i m u l e o co m p o r t a m e n t o , p e l o f a t o d o procedim ent o ser considerado rot ina ou obrigação do en f er m eir o.

...Ninguém pede, ninguém estim ula, a gente tem nossa

função, de estar fazendo esse estudo para... para estar assim

m elhorando o quadro clínico... (E2).

Re f e r e n t e s so ci a i s q u e d e se st i m u l a m o com por t am en t o

A eq u ip e m éd ica, ou t r os p r of ission ais d e saúde que não t r abalham em equipe, o ser v iço de educação continuada e a chefia de enferm agem foram apont ados com o r efer ent es sociais negat iv os. Par a alguns dos suj eit os não há ninguém que desest im ule As subcat egorias associadas a est a cat egoria

t e m á t i ca e st ã o a p r e se n t a d a s n a Fi g u r a 2 . Os depoim ent os evidenciam a exist ência de afet ividade negativa em relação à realização do EH, sendo citados sent im ent os com o m edo, insegur ança, pr eocupação e d e ce p çã o . A i n se g u r a n ça f o i a sso ci a d a à i n ca p a ci d a d e d e r e a l i za r o EH e m si t u a çõ e s d e ur gência, lev ando ao aum ent o da pr obabilidade de erros. O m edo foi associado à falt a de habilidade no m anej o do CAP. Tais sent im ent os foram associados, d e f or m a v elad a, ao d éf icit d e con h ecim en t o d os enferm eiros sobre o CAP. O sent im ent o de decepção foi associado à não ut ilização dos dados do EH pelo m édico no dir ecionam ent o da condut a t er apêut ica. D e n t r e cr e n ça s a f e t i v a s p o si t i v a s d e st a ca - se a sat isfação em realizar o com port am ent o, relacionada à credibilidade no t rabalho do enferm eiro.

Unidade t em át ica: crenças norm at ivas

Referent es sociais que est im ulam o com port am ent o

(6)

a realização do EH. A equipe m édica desest im ula o com por t am ent o quando não ut iliza os dados do EH no direcionam ent o da t erapêut ica, quando apresent a déficit de conhecim ent o, quando dem onst ra que não gost a de ensinar e quando não confia no t r abalho ex ecut ado pelo enfer m eir o.

...Área m édica, às vezes você fala ‘você quer que faça

um débito cardíaco?’ eles falam ‘ah... não precisa’... se não há

interesse por parte dele... desestim ula... e m uito ( E13) . A f a l t a d e c r e d i b i l i d a d e d o m é d i c o n o t rabalho do enferm eiro foi im plicit am ent e associada a o d é f i ci t d e co n h e ci m e n t o d o s e n f e r m e i r o s n o

m anej o do CAP. Out ros referent es sociais negat ivos foram , o serviço de educação cont inuada e a chefia d e e n f e r m a g e m , c o n s i d e r a d o s i n e f i c i e n t e s n a capacit ação t écn ico- cien t íf ica do en f er m eir o. Par a a l g u n s d o s e n t r e v i s t a d o s n ã o h á n i g u é m q u e desest im ule a realização do EH.

O desestím ulo vem ... da supervisão, porque... eu não

tive um treinamento / .../ Tem muito pouco da parte da enfermagem,

então se a gente quiser algum a coisa a gente tem que ir atrás,

perguntar e geralm ente é para o m édico ( E5) .

Fat ores que est im ulam o com port am ent o

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CUUKUVÄPEKC

0ºQJ¶PCFCSWG GUVKOWNGCTGCNK\CÁºQ

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Figura 3 - Cat egoria t em át ica cent ral: fat ores que est im ulam o com port am ent o

As subcat egorias associadas a est a cat egoria t e m á t i ca e st ã o e sq u e m a t i za d a s n a Fi g u r a 3 . A r e sp o n sa b i l i d a d e d o e n f e r m e i r o n o cu i d a d o d o p a ci e n t e é u m d o s f a t o r e s q u e e st i m u l a o com por t am ent o, pois aux ilia no dir ecionam ent o da terapêutica, especialm ente no que se refere ao m elhor controle dos fárm acos vasoativos, o que foi associado à ot im ização da qualidade do cuidado.

...est im ula... é a m inha necessidade de est ar int erada

com o que est á acont ecendo com o pacient e, ... at é por causa

da m anipulação das drogas... não é só saber quant o é que est á

a pr essão de ar t ér ia pulm onar ou capilar pulm onar , eu t enho

que ent ender o que est á acont ecendo, saber um pouco da

p a t o l o g i a d o p a ci en t e, p o r q u e i sso v a i i n f l u en ci a r n o s

r esult ados ( E23) .

A co n f i a n ça d o m é d i co n o t r a b a l h o d o

en f er m ei r o f o i co n si d er ad a f at o r est i m u l ad o r d o com portam ento por levar ao sentim ento de satisfação. A a m p l i a çã o d o co n h e ci m e n t o so b r e o EH, p r o p o r ci o n a d o p e l a p r á t i ca p e r i ó d i ca d o com portam ento tam bém se revelou com o estim ulador do com port am ent o. Essas duas subcat egorias foram associadas à ot im ização da qualidade da assist ência de enfer m agem .

Par a alguns dos suj eit os, não há nada que est im ule a r ealização do com por t am ent o, j á que o enferm eiro realiza o EH m ediante a solicitação m édica, o q u e con t r ib u i p ar a q u e at r ib u a a q u alid ad e d e “ o b r i g a t o r i e d a d e ” p a r a a e x e cu çã o d o com por t am ent o.

(7)

Figura 4 - Cat egoria t em át ica cent ral: fat ores que desest im ulam o com port am ent o

As subcat egor ias e unidades de significado d est acad os n est a cat eg or ia são ap r esen t ad as n a Fi g u r a 4 . Um d o s f a t o r e s r e co n h e ci d o s co m o desest im uladores do com port am ent o é a dificuldade p ar a r ealização d o p r oced im en t o f r eq ü en t em en t e associad a à p eq u en a h ab ilid ad e e ex p er iên cia n o m anuseio dos m at eriais e equipam ent os, envolvidos n a m o n i t o r i za çã o h e m o d i n â m i ca , o q u e p a r e ce con t r ib u ir p ar a q u e a r ealização d o EH n ão sej a co n si d e r a d a p r i o r i d a d e d a s i n t e r v e n çõ e s d e enferm agem j unt o ao pacient e crít ico.

...a gente anda perdendo tempo... atrasa todo o trabalho.

Então quando tem paciente com Swan-Ganz a gente acaba deixando para fazer o estudo assim, quase na margem de passar o plantão

porque se você perder tempo... passa o seu plantão e vai embora (E3). Foram citados ainda a sobrecarga de trabalho do enferm eiro e o déficit de conhecim ento em relação ao CAP, esse últ im o decor r ent e da ineficiência dos Serviços de Educação Continuada no desenvolvim ento de pr ogr am as de capacit ação e at ualização, o que leva à at ribuição do com port am ent o de realizar o EH ao m édico, cabendo ao enferm eiro apenas auxiliá- lo na execução do procedim ent o

...não é assim bicho de sete cabeças, m as desde que

tenha... um treinam ento antes... (E22).

DI SCUSSÃO

Est e est udo perm it iu ident ificar a exist ência d e cr en ça s q u e p er m ei a m o co m p o r t a m en t o d e

0ºQGZKUVGPCFC SWGFGUGUVKOWNG

(CNVCFGKPVGTGUUG FCGSWKRGOÃFKEC

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#VKXKFCFG OGE¸PKEC

realização do EH, t ant o as que se referem à at it ude d o su j ei t o em r el a çã o a o co m p o r t a m en t o co m o aq u elas q u e r em et em aos r ef er en t es sociais q u e est im ulam ou não a sua realização.

D e n t r e a s cr e n ça s d e a t i t u d e p o si t i v a s dest acaram - se as vant agens do em prego do CAP em pacient es crít icos, especialm ent e no que se refere à con t r ib u ição n o d elin eam en t o d e in t er v en ções ao p a ci e n t e . A co n t r i b u i çã o p o si t i v a d o EH p a r a o t rat am ent o do pacient e, por sua vez, foi associada à ger ação de um a afet ividade posit iva em r elação ao com port am ent o, gerando t ranqüilidade no cuidado do p a ci e n t e . Esse s a ch a d o s a p o n t a m p a r a o r econhecim ent o da im por t ância do uso do CAP no t rat am ent o do pacient e.

Esse reconhecim ent o, ent ret ant o, ocorre em m eio a m u it as d esv an t ag en s q u e os en f er m eir os a sso ci a m a o EH. Ta i s co n st a t a çõ es r ef o r ça m o s p r essu p o st o s d o r ef er en ci al t eó r i co u t i l i zad o( 1 1 ), segundo o qual as crenças de atitude são constituídas pelos significados positivos e negativos que as pessoas t êm sobre a execução de um com port am ent o.

(8)

o enfer m eir o a não ex ecut ar o com por t am ent o. As desv an t agen s em r ealizar o EH for am associadas, principalm ent e, aos riscos da ut ilização do cat et er e ao aum ent o da dem anda de t rabalho do enferm eiro. A norm a subj etiva sugere que a possibilidade de o suj eit o ex ecut ar um com por t am ent o é m aior quando ele acredita que pessoas im portantes em seu am bien t e de t r abalh o esper am qu e ele ex ecu t e o com port am ent o( 15). Nest e est udo, o m édico em ergiu com o im p or t an t e r ef er en t e social p osit iv o, sen d o r econhecido com o o pr ofissional que ensina e que confia no t rabalho do enferm eiro, cont ribuindo para o seu aprendizado.

A u n id ad e d e sig n if icad o - solicit ação d o m é d i co - f o i a m a i s sa l i e n t e n o s d i scu r so s d o s en t r ev ist ados, n o qu e se r ef er e ao est ím u lo par a realização do EH. Tal dado evidencia que o enferm eiro r ealiza o EH a par t ir da av aliação e do pedido do m édico, sendo, par a alguns, um dos únicos fat or es e st i m u l a d o r e s d o co m p o r t a m e n t o . Pa r e ce incongruent e os enferm eiros apont arem a solicit ação do m édico com o estím ulo para realização do EH, um a vez que, o enferm eiro tem autonom ia para realizar o EH e que dele se espera a int erpret ação dos dados obt idos para subsidiar int ervenções de enferm agem . Por out r o lado, o m édico t am bém foi v ist o com o r efer en t e social n egat iv o qu e desest im u la a r e a l i za çã o d o EH, p r i n ci p a l m e n t e q u a n d o n ã o est abelece v ínculo com o t r abalho m ult ipr ofissional e/ ou q u an d o d escon h ece ou n ão u t iliza os d ad os o b t i d o s p o r m ei o d o CAP n o d i r eci o n a m en t o d o t r at am en t o d o p acien t e cr ít ico. Em b or a d ev a ser considerada a im port ância do referent e social para a r e a l i za çã o d e d e t e r m i n a d o s co m p o r t a m e n t o s, o r em et im en t o f r eq ü en t e à f ig u r a d o m éd ico com o est ím ulo/ desest ím ulo ou m esm o m ediando cr enças a f et i v a s em r el a çã o à r ea l i za çã o d o EH, p a r ece co n t r i b u i r p a r a d e sf o ca r d o e n f e r m e i r o su a r esponsabilidade sobr e a r ealização e int er pr et ação do EH.

O déficit de conhecim ent o e habilidade na assist ência ao pacient e com CAP foram crenças que perm earam as desvantagens do com portam ento, bem com o a afetividade negativa em relação ao EH, o que apont a para a relevância da at ualização cient ífica do enferm eiro, se não com o um fat or det erm inant e do com p or t am en t o, com o f at or q u e con t r ib u i p ar a a capacit ação para o com port am ent o, bem com o para a m o t i v a çã o p a r a su a r e a l i za çã o p o r m e i o d o desenvolvim ent o de um a afet ividade posit iva. Nesse

co n t e x t o d e st a ca - se a f u n çã o d o s se r v i ço s d e ed u cação con t in u ad a, q u e d ev em t er im p or t ân cia ím par na atualização do enferm eiro, contudo, os dados d est e est u do m ost r ar am qu e os p r of ission ais dos se r v i ço s d e e d u ca çã o co n t i n u a d a e a ch e f i a d e en fer m agem t êm sido v ist os com o r efer en t es qu e desestim ulam a realização do EH, com destaque para sua ineficiência em auxiliar o enferm eiro na aquisição e apr im or am ent o de conhecim ent o e habilidade no m anuseio do CAP.

A u t i l i za çã o i n a d e q u a d a d o s d a d o s hem odinâm icos pela equipe de saúde tem despertado o int er esse de sociedades cient íficas int er nacionais, um a vez que o déficit de conhecim ent o relacionado ao m anej o do CAP é um dos principais dificult adores da avaliação da eficácia do cateter, o que tem levado a r ecom en dações de ot im ização do con h ecim en t o desses pr ofissionais e, pr incipalm ent e, à r ev isão e m odificação dos m ét odos de t reinam ent o e educação cont inuada( 10).

A m odificação dos m ét odos de t r einam ent o e educação cont inuada é necessár ia, consider ando q u e p r o g r a m a s d e e d u ca çã o v o l t a d o s p a r a a otim ização do conhecim ento técnico- científico não têm si d o sa t i sf a t ó r i o s e m r e t e r e / o u a m p l i a r o conhecim ent o dos profissionais( 16). A ident ificação de cr e n ça s e f a t o r e s q u e i n f l u e n ci a m a a d e sã o a o co m p o r t a m e n t o é f u n d a m e n t a l n a o b t e n çã o d e diret rizes para o desenvolvim ent o de program as de intervenção que sej am eficazes em otim izar e garantir a e x e cu çã o d e a l g u m p r o ce d i m e n t o o u t é cn i ca im port ant e na prát ica profissional( 15- 17).

(9)

Os dados dest e est udo cont r ibuir ão par a a const rução de um a escala psicom ét rica que perm it irá avaliar a m agnit ude de cada conj unt o de crenças na d et er m i n ação d esse co m p o r t am en t o , em est u d o

post erior. A ident ificação das crenças m ais int ensas p er m i t i r á o d esen h o d e i n t er v en çõ es ed u cat i v as voltadas a reforçar as crenças positivas e transform ar as crenças em sent ido posit ivo ao com port am ent o.

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Referências

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